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Material Teórico
Sociedade, Política e Ideologia
Revisão Textual:
Profa. Ms. Natalia Conti
Sociedade, Política e Ideologia
• Introdução
• Política, Poder e Ideologia
• O Estado Moderno e o Governo
• Resumo da Trajetória das Formas de Política no Brasil
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Analisar alguns conceitos e estudos sobre Sociologia e Política. Dis-
cutir algumas formas de poder e ideologia. Evidenciar a trajetória
política do Brasil.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Sociedade, Política e Ideologia
Introdução
Nesta unidade vamos abordar o ramo da Sociologia Política, que trata da questão
da política e de suas formas de poder.
Para isso, abordaremos alguns estudos e conceitos sobre o tema, bem como
trataremos brevemente de alguns eventos e processos da história política no Brasil.
Logo, tal atividade pública é uma forma de política. A política ocorre de diferentes
maneiras, por meio de um partido político, mediante políticas públicas, a partir das
relações internacionais, através dos movimentos sociais e políticos, entre outros.
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O poder jamais é propriedade de um indivíduo, pertence ele a um grupo
e existe apenas enquanto o grupo se mantiver unido. Quando dizemos
alguém está ‘no poder’ estamos na realidade nos referindo ao fato de
encontrar-se esta pessoa investida de poder, por um certo número de
pessoas para atuar em seu nome. No momento em que o grupo - de onde
se originara o poder - desaparece, desaparece também o seu poder [... ]
(ARENDT, 1985, p. 24)
Para que o poder seja legítimo deve ser fundado na liberdade de escolha daqueles
que serão investidos de poder no Estado, tendo consentimento da população.
Cabe lembrar que não é só o Estado que tem poder, mas também diversos
grupos, instituições, organizações tanto formais e criadas legalmente, quanto as
existentes de maneira ilegal ou informal. Assim como tais grupos e instituições,
também podem usar de violência e força física, moral ou de infraestrutura para
produzir coerção e violência, ultrapassando o consenso.
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UNIDADE Sociedade, Política e Ideologia
Num mundo atual, cada vez mais global, há uma ideologia dominante e um
discurso de que se todos se esforçarem o mundo fica melhor, que basta trabalhar
que as situações serão melhores. Isso é um discurso, tornado verdade, mas ao
mesmo tempo, sabemos por meio de dados que oito pessoas do mundo detêm a
mesma renda de quase 50% da população mundial. Então basta nos esforçarmos
ou o mundo precisa ser menos desigual? Todos têm as mesmas condições de
poder? Todos os agentes? Todas as instituições? Sabemos que não.
Leia o texto Uma Economia para os 99% a respeito da desigualdade global, disponível
em: https://goo.gl/CqVN8i
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Em nosso cotidiano estamos impregnados de ideologias de variados tipos. Há
uma ideologia dominante capitalista, global, conservadora, neoliberal, que cada
vez mais adentra as nossas vidas, em todo o mundo. Estes discursos aparecem no
nosso cotidiano mediante as mídias em geral, na escola, no mundo acadêmico, nas
ruas, na propaganda, entre outros meios.
O que é ideologia?
Trata-se de uma categoria que tem vários significados e começou a ser usado a partir do
século XIX. Aqui trazemos uma dessas concepções: É o conjunto de ideias e formas de
pensamento de um grupo de pessoas, organizações e/ou instituições que se manifestam
e legitimam por meio de formas de poder, por condutas de grupos ou organizações.
É um sistema ordenado de pensamento e ideias, mas é comum, num mundo cheio
de contradições, que exista uma diferença entre o que é posto por uma determinada
ideologia e o que ocorre na prática. Existem ideologias de diferentes tipos, de esquerda e
de direita, neoliberal, socialista, capitalista etc. Na ideologia capitalista, por exemplo, a
classe social dominante, tanto política quanto econômica, torna suas ideias dominantes
para toda a sociedade, como dizia Marx e Engels:
Os indivíduos que constituem a classe dominante possuem, entre outras coisas,
também consciência e, por isso, pensam. Na medida em que dominam como
classe e determinam todo o âmbito de uma época histórica, é evidente que o fa-
çam em toda a sua extensão e, conseqüentemente, entre outras coisas, dominem
também como pensadores, como produtores de idéias; que regulem a produção e
distribuição das idéias de seu tempo e que suas idéias sejam, por isso mesmo, as
idéias dominantes da época (MARX;ENGELS, 2002, p. 37).
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Não é, assim, por exemplo, que os estudantes negros ficam sabendo que
a Abolição foi um feito da Princesa Isabel? As lutas dos escravos estão sem
registro e tudo que delas sabemos está registrado pelos senhores brancos.
Não há direito à memória para o negro. Nem para o índio. Nem para os
camponeses. Nem para os operários. História dos “grandes homens”, dos
“grandes feitos”, das “grandes descobertas”, dos “grandes progressos”,
a ideologia nunca nos diz o que são esses “grandes”. Grandes em quê?
Grandes por quê? Grandes em relação a quê? No entanto, o saber histórico
nos dirá que esses “grandes”, agentes da história e do progresso, são os
“grandes e poderosos”, isto é, os dominantes, cuja “grandeza” depende
sempre da exploração e dominação dos “pequenos”, aliás, a própria idéia
de que os outros são os “pequenos” já é um pacto que fazemos com a
ideologia dominante (CHAUÍ, 2004, p. 47).
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Muitas leis trabalhistas surgiram a partir daí, como forma do Estado procurar conter
os interesses da classe dominante (neste caso, a burguesia industrial), pois seu avanço
ocorria de maneira desenfreada e sem regulamentações nas formas de trabalho.
Após a crise mundial de 1929, na qual a Bolsa de Valores de Nova York quebrou,
alguns Estados procuraram desenvolver políticas de bem-estar social que ficaram
conhecidas como “Estado do Bem-Estar Social” (Welfare State). Tais políticas já
existiam em países como Finlândia e Suécia, no norte da Europa, e após a crise
influenciaram as políticas de proteção social em outros países do mundo
A ideia por trás destas políticas era criar condições mínimas de apoio à
população, com programas sociais, legislações que beneficiassem os trabalhadores,
serviços públicos gratuitos etc. A crítica que muitos fazem a estas políticas é que
o estabelecimento dessa proteção social serve de apoio ao surgimento de ideias
populistas por parte de grupos oportunistas que queiram se perpetuar no poder.
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Tais condições ficaram restritas mais aos países desenvolvidos, mas no Brasil, a
partir de 1930, algumas destas benesses, caso das legislações trabalhistas, foram
incorporadas à política brasileira.
Para alguns autores, como Marx, no século XIX e ao longo do século XX, dois
agentes, o Estado - que para Marx era a classe dominante no poder - coaduna-se
em muitos casos com os interesses da burguesia, produzindo uma política para
poucos, uma oligarquia de poder.
hereditariedade a um monarca, podendo ser rei ou rainha, ficando no poder em geral até
sua morte ou abdicação.
Parlamentarismo: Regime político no qual o parlamento (poder legislativo) apoia
diretamente o governo, o primeiro ministro é responsável por governar. Pode ser usado em
monarquias e em regime presidencialista. Nele o rei ou o presidente é somente chefe de
Estado, mas quem governa é o Primeiro Ministro. Isto ocorre, por exemplo, no Reino Unido,
que é uma monarquia parlamentarista.
Ditadura: Forma de governo no qual o poder está nas mãos de uma só pessoa ou de um
grupo, que não foi eleito pelo povo.
República: Forma de governo na qual, em geral o eleito governará por um tempo
determinado como presidente, tornando-se chefe de Estado.
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Portanto, na visão do autor, nem as ditas democracias são de fato democracias,
nem o socialismo implantado em países como a antiga União Soviética levou a
uma maior equidade social e política.
De outro lado, não é possível separarmos a política da economia, na sociedade
contemporânea. Quando observamos as relações internacionais, por exemplo: se
um presidente viaja para estabelecer melhores relações com outros países está
fazendo diplomacia, política, de outro leva junto inúmeros empresários interessados
em relações econômicas.
A ideologia do liberalismo econômica é antiga. A concepção de que o Estado em
suas diferentes formas de governo deveria dar liberdade ao mercado na velha máxi-
ma “o mercado se autorregula” ou ainda “o mercado não precisa de normas e leis”.
Mais recentemente, principalmente após anos 1980-90 temos a doutrina do
neoliberalismo, que se coaduna com o interesse de um Estado mínimo, com poucas
regulamentações e que sirvam para a expansão do capitalismo, representados
principalmente pelas megacorporações.
A política neoliberal prega abertura das fronteiras do ponto de vista do mercado,
da diminuição das leis e normas que regulam o mercado econômico, com vistas a
ampliar as fronteiras do capitalismo.
Em 1989, um grupo de organizações multilaterais, como o Banco Mundial e o
Fundo Monetário Internacional, criam uma recomendação internacional principal-
mente aos países subdesenvolvidos latino-americanos chamada de “Consenso de
Washington”, no qual definia algumas medidas a serem tomadas, a saber:
• Reforma fiscal - buscando diminuir impostos para as grandes empresas;
• Redução fiscal e do aparelho estatal, cortando gastos e funcionários do
governo, terceirizando parte da mão de obra;
• Política de privatização de órgãos, empresas e instituições públicas;
Tal política seria um parâmetro mundial para os países que necessitassem de
empréstimos mundiais, caso do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco
Mundial entre outros.
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Tais medidas vêm sendo criticadas por entidades sociais e políticas de esquerda,
pois afirmam ser uma política de arrocho salarial, de interesse das grandes
corporações econômicas.
Por outro lado, existem os movimentos sociais, que são agentes sociais de
diferentes tipos, que buscam se contrapor ao atual processo de globalização,
buscando maior equidade social e também reduzir desigualdades de natureza
política, racial, sexual, entre outras dimensões.
Figura 6 – Fórum Social Mundial 2009, painel América Latina e o Desafio da Crise Internacional
Fonte: ebc.com.br
Este é o caso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST), do Mo-
vimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do Fórum Social Mundial (que engloba
inúmeros movimentos contra o atual processo de globalização), dos movimentos
estudantis de diferentes países, dos movimentos negros, entre tantos outros.
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Resumo da Trajetória das
Formas de Política no Brasil
O Brasil constitui-se como Estado com a independência formal de Portugal, em
1822, e com a Constituição de 1824 delineia sua forma de governo, que naquela
época era o Império, uma forma de monarquia.
1. O movimento ocorrido em Pernambuco entre 1842 a 1849 pode ser caracterizado como o mais “politizado” de
todas as revoltas do período (alguns historiadores consideram-na uma revolução).
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[...] 1850 não assinalou no Brasil apenas a metade do século. Foi o ano de
várias medidas que tentavam mudar a fisionomia do país, encaminhando-o
para o que então se considerava modernidade. Extinguiu-se o tráfico de
escravos, promulgou-se a Lei de Terras, centralizou-se a Guarda Nacional
e foi aprovado o primeiro Código Comercial. Este trazia inovações e
ao mesmo tempo integrava os textos dispersos que vinham do período
colonial. Entre outros pontos, definiu os tipos de companhias que
poderiam ser organizadas no país e regulou suas operações. Assim como
ocorreu com a Lei de Terras, tinha como ponto de referência a extinção
do tráfico (FAUSTO, 1994, p. 197).
Se antes o trabalho era visto como algo que escravo deveria fazer, no final do
século XIX, funda-se a ideologia de que o trabalho dignifica o homem e os imigran-
tes vão ser trazidos para trabalharem principalmente nas lavouras do Sul-Sudeste.
A Questão da Escravidão:
Explor
As leis que promoveram a abolição, começando pela Lei de Proibição do Tráfico, de 1850; a
Lei do Ventre Livre, de 1871; a Lei do Sexagenário, de 1886; e, finalmente, a Lei Áurea, de
1888; levaram a imensa mão de obra representada pelos escravos a uma situação precária,
visto que não foram seguidas por leis que promovessem o acesso à terra por parte desta
população.
Grandes nomes dentre os abolicionistas, destacando-se Joaquim Nabuco, André Rebouças
e João Alfredo, lutavam para aprovar leis que dessem terras e garantissem crédito agrícola,
para fazer dos ex-escravos pequenos produtores rurais, dando-lhes garantia de segurança
alimentar e evitando desordens sociais.
No começo do século XX, o poder central passou a ter uma influência maior dos
poderes regionais, dentro de uma composição hierárquica, ligada principalmente
ao poder econômico das elites locais, que num primeiro momento ficou conhecida
como café com leite, pois parte de tal elite era produtora de café e de gado leiteiro,
em Minas e em São Paulo.
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Já com o final da ditadura de Getúlio Vargas (1930-1945), alguns partidos
ressurgiram e outros novos foram criados. No final da década de 1950 a ideologia
por trás do governo JK (1956-1961) consistia num programa de desenvolvimento
rápido, cujo lema era “50 anos em 5”. Juscelino havia sido governador de Minas
Gerais, tendo promovido amplas reformas, especialmente no que se refere à
infraestrutura. Construiu estradas, usinas hidrelétricas, além de ter trazido uma
indústria siderúrgica para seu Estado.
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[...] Art. 4º - No interesse de preservar a Revolução, o Presidente da República, ouvido o
Conselho de Segurança Nacional, e sem as limitações previstas na Constituição, poderá
suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 anos e cassar
mandatos eletivos federais, estaduais e municipais.
Parágrafo único - Aos membros dos Legislativos federal, estaduais e municipais,
que tiverem seus mandatos cassados, não serão dados substitutos, determinando-se o
quorum parlamentar em função dos lugares efetivamente preenchidos.
Art. 5º - A suspensão dos direitos políticos, com base neste Ato, importa,
simultaneamente, em:
I - cessação de privilégio de foro por prerrogativa de função;
II - suspensão do direito de votar e de ser votado nas eleições sindicais;
III - proibição de atividades ou manifestação sobre assunto de natureza política;
IV - aplicação, quando necessária, das seguintes medidas de segurança:
a) liberdade vigiada;
b) proibição de freqüentar determinados lugares;
c) domicílio determinado [...]
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Figura 8 – Diretas Já
Fonte: ebc.com.br
Para se ter uma ideia, em 1988 a inflação anual chega ao patamar de 1.037,53%
em um ano (só para comparação, a inflação de 2016 foi 6,2%). Tal condição fez
com que a década de 1980 e começo de 1990 como período de aumento da
pobreza, do desemprego, das desigualdades sociais ampliadas no Brasil.
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Ao mesmo tempo nos anos 2000 voltam a ser de crescimento econômico no
Brasil, com novas políticas sociais em voga.
Para alguns era o “fim do Brasil”; para outros um momento histórico importante,
no qual alguns políticos que estavam envolvidos em irregularidades e fraudes
econômicas foram presos ou denunciados, situação incomum em nossa história.
É essencial lembrar que não se faz política sem poder, sem ideologias, sem
relação entre a dimensão econômica e política e tudo isso afeta o Brasil, o mundo
e a sociedade.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
História do Brasil: Política e Economia
OLIVEIRA, Dennison de. História do Brasil: política e economia. Curitiba:
Intersaberes, 2012. (e-book).
Políticas Públicas: Definições, Interlocuções e Experiências
OLIVEIRA, Mara de; BERGUE, Sandro Trescastro (orgs.). Políticas públicas:
definições, interlocuções e experiências. Caxias do Sul: Educs, 2012 (e-book).
Relações Internacionais
SEITENFUS, Ricardo. Relações internacionais. Barueri: Manole, 2013 (e-book).
Vídeos
Palestra Antonio Carlos Robert Moraes. 5º Parte
Palestra do prof. Antonio Carlos Robert de Moraes (FFLCH/USP) – 5ª parte, no
Fórum “Rumos da Cidadania”, em 2009, no Instituto Prometheus
https://youtu.be/fqTBx6v7uFY
Engenheiros do Hawaii - Toda Forma de Poder
https://youtu.be/_Aj8oWL_uNQ
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Referências
ANDRADE, Manuel Correia de. A questão do território no Brasil. São Paulo:
HUCITEC, 2004.
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