Possui Graduação em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas - SP (1993), Graduação em Ciências Sociais pela
Universidade de São Paulo (1996), Mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1999) e Doutorado em Sociologia
pela Universidade de São Paulo (2005). Atualmente é professor doutor, ms-3, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da
Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Teoria Sociológica, bem como em Ação
Coletiva e em Análise de Políticas Públicas em Perspectiva Comparativa entre Brasil e outros países da América Latina.
Monitora: Anastácia
25/02/2019
Início: 10h18.
Reflexões:
-setores menos afetados pela abertura a estrangeiros.
-segundo a CF/88, apenas 30% do setor de comunicações é aberto à participação estrangeira.
-política externa é algo de longo prazo; ela depende de variáveis que não estão sob o controle do país
(ONU, outros países, etc).
-“numa guerra, a primeira vítima é a verdade”.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Objetivo: Disciplina destinada à discussão sobre alguns aspectos da inserção do Brasil no contexto
internacional nos anos, tendo como foco os aspectos político, econômico e geopolítico.
Critérios de avaliação: Realização de trabalho de conclusão da disciplina, versando sobre algum ou alguns dos
temas durante o semestre. É facultada aos alunos e apresentação de seminários, valendo até 1,0 ponto a mais
na média final.
Fim: 12h00.
11/03/2019
Início: 10h25.
-Apresentação da monitora Anastácia; doutoranda do professor Iglecias; fez mestrado no Programa “Santiago
Dantas” da PUC-UNICAMP-UNESP (https://www.santiagodantas-ppgri.org/) – Pós-graduação em Relações
Internacionais.
11h29
-Tema da aula de hoje: Os primórdios da política externa do Brasil República e a figura do Barão do Rio
Branco.
-Anastácia fez as considerações iniciais sobre o Barão de Rio Branco demonstrando que ele é respeitado
em seu país; que ele conseguiu pacificar conflitos em questões com Paraguai e Bolívia; que ele foi um grande
apaziguador/consolidador das fronteiras brasileiras; e que há tanto um busto quanto um quadro do Barão na
chancelaria do Uruguai.
-Iglecias: o Barão era monarquista; consolidou fronteira envolvendo o Acre (ferrovia Madeira-Mamoré);
o Barão herdou um passivo grave da Guerra do Paraguai (atualmente conhecida como Guerra da Tríplice
Aliança); o passivo de uma imagem muito ruim no exterior; o Barão mudou a imagem do Brasil (para um país
pacífico, negociável, apaziguador); política externa é política de larga duração: se planeja hoje para as
próximas gerações.
-Iglecias pergunta: porque ele era monarquista? O pai do Barão era o cônsul do Brasil em Liverpool;
quando ocorreu a proclamação da República e D. Pedro II foi expulso com sua família, o Barão se solidarizou
com o monarca e sua família. O Barão associava a possibilidade de um Estado unitário à estabilidade
econômica do país, donde combateu levantes (Balaiada, Sabinada, Farroupilha); a separação de poderes
(legislativo, executivo e judiciário) da República x os federalistas (cada estado com autonomia política
própria);
-Colocação da colega: o texto deixa de lado a preocupação com os outros países; Iglecias pontua que
o Barão tinha uma posição de “desprezo” pelo sistema; ele se nega a participar da união junto à Argentina
(fala da aluna); ele tinha uma preocupação pragmática em relação aos EUA; José Martia+- trabalhou dentro
do New York Times (“Eu conheci o monstro por dentro”); “Doutrina Monroe” – “América para os americanos”;
José Martia falava da independência em relação aos EUA; donde devemos nos unir.
-Questão do Kevin: “A UNASUL morreu?” (motivado pela fala do Iglecias de que “vem aí o PróSul”,
conforme consta em https://br.sputniknews.com/americas/2019011413109385-unasul-prosul-colombia-
duque-venezuela/); Iglecias pontua que o palácio que era da UNASUL atualmente é usado para festas de
formatura.
- Fala do Iglecias: “Conquistar a Eurásia é conquistar o mundo”. Em plena Praça Vermelha, houve
recentemente um desfile militar conjunto envolvendo as topas russas e chinesas.
-O Barão sempre esperou mais dos EUA do que recebeu. “Sou o melhor aluno da turma e vocês não
reconhecem isso?”; os EUA mal respondiam ao Barão.
-Reflexão sobre elementos dissuasórios (armamentos, relembrando o falecido político Dr. Enéas
Carneiro): a água do mundo está acabando; logo, logo, vai ter só aqui; quem são os donos desse recurso?
Fim: 12h20.
18/03/2019
Início: 10h24
-Iglesias: reportou sobre a turma da noite que ficou atrasada em razão do problema com as chuvas em São
Paulo; reafirmou que a avaliação da disciplina será por meio de trabalho em grupo.
-Tema da aula de hoje: A política externa do Brasil e suas fases – texto de Paulo Vizentini
Período Vargas – 1930 – 1945 (dois governos: 1930 a 1937 - 1937 a 1945)
o Revolução de 1930; crise nos EUA de 1929 impactando em corte de aquisição do café do Brasil;
a República Velha ruiu; ascende o Getúlio Vargas; implanta a industrialização por substituição
de importações; monta a indústria de base (substituindo a de bens e consumo leves).
o Período da estratégia da barganha
o Vargas “colocou o pé em várias canoas” (no sentido pragmático – se dar bem com todo mundo):
flerta com os EUA, dialoga com várias partes do mundo.
Fim: 12h01
25/03/2019
Início: 10h30
-Iglesias: reportou que Anastácia está doente, donde não veio hoje; fez várias reflexões sobre assuntos
diversos - de sexualidade, passando pela bomba atômica brasileira que dificilmente poderá existir (graças a
Fernando Henrique Cardoso), igrejas evangélicas até previsões sobre a fragmentação do território brasileiro.
11h37
-Tema da aula de hoje: (CONTINUAÇÃO) A política externa do Brasil e suas fases – texto de Paulo Vizentini
Período Vargas – 1930 – 1945 (dois governos: 1930 a 1937 - 1937 a 1945)
o Estratégia da barganha
Uso de política externa para melhorar o bem-estar médio da população
O Brasil deixar de ser uma “grande fazenda de café”; o país precisa criar um mercado
interno, donde se cria uma classe operária, criando uma indústria de base
Dutra – 1945 – 1950
o Total alinhamento com os EUA
Jânio/Jango
o Política externa independente: Jânio já começa o governo condecorando Che Guevara.
o Países não alinhados: o Brasil vai buscar ter boas relações com o restante do mundo (vide o
vice de Jânio - Jango - que estava na China estreitando relações entre os países).
o Jango comungava da visão política de Jânio: política externa bem eficiente pressupõe boas
relações com todo mundo.
Mundo dividido economicamente entre norte (colonizadores, Europa e EUA) e sul (colonizados);
depois entre leste (capitalismo) e oeste (socialismo; Josip Broz Tito - Marechal Tito – todo mundo
foi prestigiar o funeral dele).
Fim: 12h00.
01/04/2019
Início: 10h32
10h32
-Iglesias solicitou que os alunos interessados em apresentar seminários montassem grupos de até 5
integrantes
Tema: “O olho do dragão: relações Brasil - China” para 03/06/2019
-Tema da aula de hoje: (CONTINUAÇÃO) A política externa do Brasil e suas fases – texto de Paulo Vizentini
10h53
Considerações sobre grupos com mesmo tema:
Brasil x África
Países lusófonos
China
Comércio exterior
Investimentos e infraestrutura
Restabelecimento das relações diplomáticas (reabertura do mercado)
Nosso grupo:
o Imigração
Biodiversidade
Amazônia como a maior fronteira agrícola
Relações internacionais x geopolítica
Anos 80 – Sarney
Redemocratização – como mostrar isso para o mundo
11h10
Sobre o trabalho
Não necessariamente o tema do seminário
Vale de zero a dez
11h14
Período militar (1964 – 1985)
o Castelo Branco
o Costa e Silva
o Médici
o Geisel
Pragmatismo econômico responsável
o Figueiredo
Governo Lula
o Governo mais Keynesiano
o Muito parecido com governo Jango (segundo Anastácia)
Camilo Castelo Branco Costa e Silva Médici Geisel Figueiredo Sarney Collor Itamar FHC
POLÍTICA ETERNA Desmonte da PEI; Relativa independência e Alinhamento Diversificação
priorização dos EUA relação aos EUA aos EUA das parcerias
RFA, Japão e
China
Retoma
relações com
Venezuela
“Pragmatismo
ecumênico”
(*)
POLÍTICA INTERNA Relativa coexistência Forte endurecimento do Fortíssima Abertura: Continua a
com a oposição regime AI-5 repressão à lenta, gradual política de
oposição. e segura Geisel
ECONOMIA Medidas econômicas Medidas econômicas Milagre “Exportar é o Desastre
ortodoxas ortodoxas brasileiro que importa” econômico
II PND
(estatização)
*Tratado da proteção da Amazônia.
Fim: 12h06
08/04/2019
Início: 10h21
10h25
Vídeo “O dia que durou 21 anos” (16 minutos sobre o governo Castelo Branco)
Fim: 1_h__
Apresentação da Vitória
Globalização
Economia
Influência na política interna
Surgimento pós-Guerra Fria
Liberalização Econômica
GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio)
...
Exemplo consequências internas
Padrão Ouro e Sistema de Bretton Woods. Fala do Iglesias: contextualizando historicamente a
cidade de Bretton Woods; o padrão ouro e consequências; contexto do governo Nixon; impeachment; Jimmy
Carter e Reagan.
Dólar equivale ao ouro
Política monetária expansionista e arbitrária
Aumento de quantidade de dólares no mundo
Governos estrangeiros exigem restituição
Estoque de outro dos EUA cai
1971 – Dólar sem padrão ouro
Moedas sem definição para seu valor real
Inflação em escala global
Gráfico com a evolução do preço do barril de petróleo x evolução da taxa de câmbio (R$ por US$).
10h47 – aviso do Patrick para contestar a instalação da base da PM no campus. Convocação de plenária
extraordinária; 5ª feira; em frente ao bandejão.
Fim: 11h55
13/04/2019
Início: 10h33
Anastácia – Dimensão sul-americana: MERCOSUL-UNASUL-CELAC
3 dimensões:
a) diplomacia econômica (realista)
b) diplomacia política (propositiva – propor novas iniciativas; novos temas; diferentes fóruns)
c) programa social (interno – externo: ampliação da cidadania, da rota do consumo) -> abertura
embaixadas (África-Ásia)
10h45
Wagner Iglecias - Sobre a pauta do governo Lula de abordar a questão da fome: erradicar a fome no planeta.
Fala do Iglesias - Qualquer país sério é pragmático; os líderes mundiais continuam se relacionando com o
ditador saudita, mesmo sabendo que ele é o mandatário do assassinato do jornalista na embaixada saudita.
Se o Brasil partir para uma relação internacional baseada em ideologia correrá o risco de suspender comércio
com parceiros importantes e comprometer a economia brasileira. Haja vista que a China é um importante
parceiro comercial do Brasil. “Não podemos brincar de ideologia”.
11h17
Sandra de Gerontologia + Anderson de GPP + Lisandra representante discente: vieram trazer informes sobre
a plenária dos três setores (alunos, professores e servidores administrativos) às 13h-Anfiteatro verde. Às
17h30-Anfiteatro 2: discussão dos rumos da mobilização eachiana para a paralisação na quarta-feira. Também
na 4ª feira acontecerá reunião da congregação para discussão da PM no campus. 4ª feira – 09h00 no queijo:
concentração.
11h32
Retomando a aula – Anastácia:
-MERCOSUL
–UNASUL (2004 – Reunião de Lima): todos os países exceto Suriname e Guiana; hoje todos os países latino-
americanos.
Pilares: defesa – predominavam os blocos de dominação; criou-se o conselho sulamericano de defesa.
Transparência dos atos de defesa: haveria uma ação de cada país de mostrar para outros o que estava sendo
tratado belicamente. O país que mais participava era a Venezuela. Funcionava a partir de conselhos
intersetoriais: de saúde, de luta contra o narcotráfico, de observação eleitoral (para averiguar tentativas de
golpes de Estado), eram uns 12 conselhos. As decisões são tomadas por CONSENSO na UNASUL.
(Presidentes da Argentina: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lista_de_presidentes_da_Argentina)
11h57
Iglecias – Estados desenvolvimentistas (investem muito na economia) – anos 30/40 a 70/80; faliu; depois vem o ciclo
neoliberal; depois o ciclo de esquerda; agora, vemos outro ciclo neoliberal de novo. Sobre Trump, não é certo que se
reelegerá. Ao que parece este novo ciclo da direita irá durar menos; há hipótese de que o governo de esquerda irá voltar
brevemente. Por outro lado, ter muita mudança nas políticas do Estado não é muito bom, pois desestabiliza o que já está
em andamento.
12h00
Anastácia retoma sobre as “missões de paz” na política externa (de Lula). Eram para ajudar a reconstruir o Haiti ou para
tratar de direitos humanos?
12h04 – dúvidas com relação à apresentação dos seminários (o grupo de hoje já foi embora); Iglesias pontua
que teremos que acelerar as próximas apresentações (comparação com o avião que sai atrasado: o piloto
acelera durante a viagem e acaba chegando no horário ao destino ).
13/04/2019
10h24
Iglesias reportou que hoje trataremos o período da política externa do governo Lula.
10h48
...Anastácia expunha:
-Ministro da Fazenda em 2008 – Guido Mantega;
-Segundo mandato Lula (01/01/2007 – 31/12/2010):
--Estratégia: Autonomia pela diversificação -> postura do Brasil
--Contexto:
---Crise de 2008 (EUA-Europa)
---G20 substituindo o G7?
...
11h07
-BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China (e South Africa ainda por ser incorporada)
--Seria um espaço de economia internacional; um dos requisitos seria ter uma economia emergente.
--Organizações criadas a partir de Bretton Woods.
--Bloco com pouca densidade institucional.
Definindo um sistema de regras, instituições e procedimentos para regular a política econômica internacional,
os planificadores de Bretton Woods estabeleceram o Banco Internacional para a Reconstrução e
Desenvolvimento (International Bank for Reconstruction and Development, ou BIRD) (mais tarde dividido entre
o Banco Mundial e o "Banco para investimentos internacionais") e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Essas
organizações tornaram-se operacionais em 1946, depois que um número suficiente de países ratificou o
acordo.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordos_de_Bretton_Woods
...
11h32
Anastácia apresentou vídeo “El renascimento de la paria grande – 10 años de No al ALCA – 05-11-15 (3 de 4)”
(https://www.youtube.com/watch?v=iJdcYr1Dugk)
12h00
Final da exposição do documentário. Panamá e México defendiam os EUA.
Bush desejava uma nova data para continuar negociando, mas isto também não foi aceito. Também foram
importantes as manifestações populares contra a ALCA.
12h02 fim
ANEXOS
Comunicado do professor.
Prezadxs estudantes,
envio esta mensagem para informar que o início das aulas da disciplina ACH 0051 - Estudos Diversificados I será no dia 25/02,
após a Semana de Recepção dos Calouros. A temática da disciplina será História da Política Externa Brasileira.
Abraços e até lá
Prof. Wagner Iglecias
Durante o 2° Reinado, as relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra ficaram bastante comprometidas, em razão dos
episódios conhecidos como Questão Christie. William Dougall Christie era embaixador britânico no Brasil havia dois anos
quando um incidente envolvendo um navio inglês, sucedido por outras contendas entre os dois países, levou o imperador
D. Pedro 2° a romper formalmente as relações diplomáticas com a Inglaterra.
A Questão Christie entrou para a história brasileira como um dos episódios mais marcantes no campo das relações
internacionais. Ao lado das divergências com os ingleses, a Guerra do Paraguai seria outro acontecimento que pautaria
nossa política externa na segunda metade do século 19, com reflexos, inclusive, sobre os destinos do Império.
O naufrágio do Prince of Wales Em abril de 1861, o navio Prince of Wales, que partira de Glasgow, na Escócia, rumo a
Buenos Aires, encalhou próximo à costa do Rio Grande do Sul, já em águas brasileiras. No naufrágio, 12 marinheiros
acabaram morrendo. Os sobreviventes abandonaram o navio e seguiram em direção à cidade de Rio Grande para
comunicar o fato às autoridades brasileiras. O Prince of Wales, contudo, ficou abandonado, encalhado em alto-mar.
Enquanto a tripulação do navio estava em terra, populares que tinham ouvido falar do naufrágio e da carga que a
embarcação transportava, saquearam o navio, roubando louças, lenços, azeites e vinhos.
Quando os marinheiros voltaram ao Príncipe of Wales, viram que a carga tinha sido furtada. A tripulação contatou o
embaixador Christie, que, por sua vez, solicitou a d. Pedro 2° um pedido formal de desculpas e a indenização pelos danos.
O imperador, contudo, negou-se a atender os pedidos do embaixador inglês. Começava, assim, a contenda entre os dois
países.
No ano seguinte, alguns marinheiros ingleses - vestidos em trajes civis - foram detidos no Rio de Janeiro. A acusação que
pesava sobre eles era a de que, bêbados, teriam se envolvido numa briga com oficiais da marinha brasileira, provocando
tumulto na então capital do Império. Assim que a polícia identificou os marinheiros, estes foram soltos. Na época, o
ministro dos Negócios Estrangeiros do Brasil, Antônio Coelho de Sá e Albuquerque, escreveu ao embaixador inglês
solicitando que os marinheiros fossem colocados à disposição das autoridades brasileiras.
William Christie, porém, aproveitou-se da nova controvérsia para retomar o episódio anterior. Em reunião com d. Pedro
2°, Christie exigiu o pagamento de uma indenização referente ao saque do Prince of Wales e à prisão dos marinheiros
brasileiros envolvidos na briga no porto do Rio de Janeiro, ameaçando fechar a Baía de Guanabara com navios da marinha
britânica, caso não fosse atendido - o que nunca chegou a se concretizar.
Em 1863, um novo episódio estremeceria as relações entre Brasil e Inglaterra. Uma esquadra inglesa que zarpara do Rio
de Janeiro aprisionou navios mercantes brasileiros que estavam em alto-mar. D. Pedro encaminhou ao governo inglês um
pedido formal de desculpas e indenização. Diante da resposta negativa, o imperador decidiu romper as relações
diplomáticas com a Inglaterra. Aquele era o ponto alto de um processo de desgaste entre os dois países que se arrastava
desde a década de 1850 - entre outras coisas, por conta das pressões inglesas pela abolição do tráfico negreiro. Como não
existia, na época, um organismo internacional para intermediar os conflitos entre países, Brasil e Inglaterra, contudo,
continuaria rompida por mais dois anos, sendo restabelecida apenas em 1865, já no contexto da Guerra do Paraguai.
Vitor Amorim de Ângelo é historiador, mestre e doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos.
Atualmente, é professor de história da Universidade Federal de Uberlândia.
Fonte:https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/questao-christie-brasil-rompe-relacoes-com-a-
inglaterra.htm
Consideração do Iglesias: “a Guerra do Paraguai produziu o Barão do Rio Branco”; sobre a estátua do barão
no bairro de Campos Elíseos, centro de São Paulo:
As estátuas equestres são usadas para homenagear pessoas usando a simbologia do posicionamento das
patas do cavalo. Quando as quatro patas do cavalo estão no solo, significa que o homenageado morreu
de causa natural. Se uma das patas estiver no ar, quer dizer que ele morreu de ferimentos resultantes
de uma batalha. Se duas patas estiverem levantadas, significa que ele morreu em batalha.
Fonte: http://o-cavalo.blogspot.com/2015/07/estatuas-equestres-simbologia.html