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Chamam-se saúvas as formigas-cortadeiras no Brasil, especialmente aquelas maiores do

gênero Atta, insetos da família dos formicídeos. Conta atualmente com cerca de duzentas
espécies, todas nativas do Novo Mundo e mais abundantes na Região Neotropical. São
chamadas ainda, entre outros nomes, de saúba, formiga-cortadeira, formiga-carregadeira,
formiga-de-mandioca, formiga-cabeçuda, formiga-de-roça, roceira, cabeçuda, caçapó,
maniuara,[2] caiapó, carregadeira, cortadeira, formiga-caiapó, formiga-da-roça, formiga-de-
nós, formiga-saúva, lavradeira, manhuara, Tanajura, picadeira e formiga-de-taboca. No Brasil,
as saúvas constam como uma das mais importantes pragas agrícolas, sendo tão abundantes e
ativas nas lavouras que os primeiros colonizadores as denominavam de "o verdadeiro Rei do
Brasi[3]l".

Estas formigas-cortadeiras cortam pedaços de folhas, que carregam para seus formigueiros a
fim de criarem um fungo que constitui o seu alimento exclusivo. As folhas e outras partes de
plantas (tanto mono como dicotiledôneas) cortadas pelas saúvas, depois de levadas para o
interior do formigueiro servem de substrato para o cultivo de um fungo mutualista do qual as
formigas se alimentam. A exata identidade deste fungo varia de acordo com as espécies
envolvidas, havendo as seguintes espécies listadas: Leucoagaricus gongylophorus, Attamyces
bromatificus, Pholota gongylophora (Moeller).

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