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A Valorização Do Princípio Da Fraternidade No Direito PDF
A Valorização Do Princípio Da Fraternidade No Direito PDF
Macapá
2008
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Macapá
2008
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................... 7
CAPITULO I............................................................................................................. 10
CAPITULO II............................................................................................................ 17
FRATERNIDADE E O CARATER INTERSUBJETIVO DOS DIREITOS................ 17
17
2.1 A FRATERNIDADE E DIREITOS HUMANOS.................................................
2.2 A FRATERNIDADE E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: O CARÁTER
INTERSUBJETIVO DOS DIREITOS........................................................................19
CAPITULO III........................................................................................................... 26
O PRINCIPIO DA FRATERNIDADE E O CONSTITUCIONALISMO...................... 26
CONSIDERAÇÔES FINAIS..................................................................................... 35
REFERÊNCIAS........................................................................................................37
ANEXOS.................................................................................................................. 40
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INTRODUÇÃO
encontra raízes na doutrina cristã dos padres da igreja, razão pela qual o seu
reconhecimento e atuação no continente europeu são atribuídos aos autores
católicos do século XVII.
Referido ideário, deu ensejo ao constitucionalismo moderno, isto é, a
compilação de um ordenamento jurídico, que possuía no topo de sua pirâmide
normativa, a constituição.
Ressalte-se que esse movimento não se restringiu apenas ao âmbito
jurídico, tendo também alcance sociológico.
Do ponto de vista jurídico o constitucionalismo refere-se a um sistema
normativo, encabeçado pela constituição, que se coloca acima dos detentores de
poder, como meio legítimo de organização e limitação. Por sua vez,
sociologicamente simboliza um movimento social que dá suporte à limitação do
poder, impossibilitando que os governantes façam prevalecer seus interesses na
condução do Estado.
Vale registrar, pois, que o estabelecimento de constituições escritas está
diretamente ligado à edição das declarações de direitos do homem Moraes (2002, p.
58) e a normatização dos direitos fundamentais.
Nas palavras de Bonavides (2007, p. 562):
1
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2). No entanto, como demonstramos acima, tal postura não é o bastante, na medida
em que não assegura a plena efetivação dos direitos que garantem não só as
relações intrapessoais, como as interestatais. Constata-se, pois, a importância e
necessidade de aplicação do princípio fundamental da fraternidade.
Nesse sentido, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de
1789, já indicava que os limites dos direitos individuais, encontravam-se nos direitos
de cada cidadão em relação com o outro:
2
Pensamento expresso no voto do Ministro Carlos Ayres Britto, na ADI nº. 3.768-4/DF, julgada
pelo Supremo Tribunal Federal e publicada no DJ. 26/10/2007.
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(...) entendamos por Constitucionalismo Fraternal esta fase em
que as Constituições incorporam às franquias liberais e sociais
de cada povo soberano a dimensão da Fraternidade, isto é, a
dimensão das ações estatais afirmativas, que são atividades
assecuratórias da abertura de oportunidades para os
segmentos sociais historicamente desfavorecidos, como, por
exemplo, os negros, os deficientes físicos e as mulheres (para
além, portanto, da mera proibição de preconceitos). De par com
isso, o constitucionalismo fraternal alcança a dimensão da luta
pela afirmação do valor do Desenvolvimento, do Meio Ambiente
ecologicamente equilibrado, da Democracia e até de certos
aspectos do urbanismo como direitos fundamentais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
_________. (2007), Teoria do Estado. São Paulo, 6ª. ed., São Paulo, Malheiros
Editores.
_________. (2007), Curso de Direito Constitucional. 21ª ed., São Paulo, Malheiros
Editores.
__________, CURY, Munir, CURY, Afife, Souza, Carlos Aurélio Mota de (Coords.).
(2008), Direito e Fraternidade: Ensaios/ Prática Forense. São Paulo, Ltr e Cidade
Nova.
KELSEN, Hasn. (1995), Teoria Geral do Direito e do Estado. São Paulo, Martins
Fontes.
MARQUES, Luis Henrique, Nao basta punir e preciso restaurar, Revista Cidade
Nova, Sao Paulo, v. 8, p.16 -18,agosto. 2005.
MORAES, Alexandre de. (2002), Direito Constitucional. 10ª ed., São Paulo, Atlas.
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SILVA, José Afonso da. (2007), Curso de Direito Constitucional Positivo. 29. ed.
São Paulo: Malheiros Editores.
VOCE, Maria. O congresso Comunhão e Direito. In. CASO, Giovani, CURY, Munir,
CURY, Afife, Souza, Carlos Aurélio Mota de (Coords.). (2008) Direito e
Fraternidade: Ensaios/ Prática Forense. São Paulo, Ltr e Cidade Nova.
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ANEXOS
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