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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

Conteúdo

1. CONCEITO ........................................................................................................... 46

2. SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO............................................................... 47

3. INCONSTITUCIONAL X INCONSTITUCIONALIDADE ............................ 47

4. ESPÉCIES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE ...................... 47

5. AFRONTA/INCONSTITUCIONALIDADE ...................................................... 48

6. SISTEMA DE CONTROLE (QUEM CONTROLA? QUE ÓRGÃO?) .......... 49

7. TIPOS DE CONTROLE (MOMENTO) ............................................................. 49

8. MÉTODOS DE CONTROLE (CRITÉRIO) ...................................................... 50

9. EXCEÇÕES ........................................................................................................... 50

10. MEIOS DE CONTROLE ................................................................................. 51

11. POSSÍVEIS EFEITOS DA DECISÃO ............................................................ 51

12. CLASSIFICAÇÃO DA DECISÃO .................................................................. 51

13. HISTÓRICO DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO


BRASIL ......................................................................................................................... 52

14. INOVAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 ................................................ 52

15. LEGITIMADOS PARA A PROPOSITURA DO CONTROLE DE


CONSTITUCIONALIDADE ...................................................................................... 53

16. MODALIDADES DE CONTROLE CONCENTRADO OU ABSTRATO . 53

17. COMPETÊNCIA PARA O PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DAS


AÇÕES DIRETAS DE INCONSTITUCIONALIDADE .......................................... 54
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1. CONCEITO

Constituição Federal
(supraconstitucional)

Emendas Constitucionais
Leis Complmementares
Leis Ordinárias
Leis Delegadas
Medidas Provisórias
Decretos Legislativos
Medidas Provisórias

No controle de constitucionalidade, há a verificação da adequação das normas


infraconstitucionais com a norma supraconstitucional. É uma forma de garantir a
supremacia constitucional. Verificada uma incompatibilidade/vício, a norma
infraconstitucional será declarada inconstitucional e retirada do ordenamento jurídico.
Exemplos de modalidades de controle:
 ADIN/ADI  Ação Declaratória de Inconstitucionalidade.
 ADC  Ação Declaratória de Constitucionalidade

O controle de constitucionalidade apenas será realizado em constituições


rígidas, uma vez que nas constituições flexíveis não há uma imposição formal de
observância da Constituição perante o resto do ordenamento. É a sua rigidez que
posiciona a Constituição brasileira no topo da pirâmide hierárquica. A rigidez da
Constituição tem como consequência o Princípio da Supremacia da Constituição.

A própria Constituição determina o órgão regulador, sendo que a nossa


Constituição deu essa competência ao Supremo Tribunal Federal (Art. 102 da CF/88).
Ele é o guardião da Constituição e é ele, portanto, o responsável em fazer o controle de
constitucionalidade das normas.
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Observação: Kildare diz que, na realidade, todos os cidadãos fazem o controle


de constitucionalidade, mesmo que de maneira indireta.
Atenção!!! A competência constitucional para realizar o controle de
constitucionalidade é do STF, todavia todo cidadão, no dia-a-dia, faz direta ou
indiretamente o controle de constitucionalidade.

2. SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO

O controle de constitucionalidade se fundamenta em um princípio, que dá


sustentação a ele. Trata-se do Princípio da Supremacia da Constituição. É nesse
princípio que se fundamenta o controle, ou seja, na ideia de supremacia da Constituição
escrita.
A norma constitucional é supra, suprema, uma vez que está acima de qualquer
outra norma. Ela é a norma em que se manifesta a vontade popular.
Se a norma infra é constitucional, ela se adequa à Constituição. Se ela não se
adequa, ela será inconstitucional. Aquelas que não estiverem de acordo com a
Constituição serão invalidadas e devem ser retiradas do ordenamento jurídico.

3. INCONSTITUCIONAL X INCONSTITUCIONALIDADE

Inconstitucional  trata do objeto propriamente dito; é a ação ou omissão que


fere no todo ou em parte que fere a Constituição.

Inconstitucionalidade  incompatibilidade; qualquer manifestação do Poder


Público de maneira comissiva ou omissiva, que desrespeite à Constituição; afronta ao
texto constitucional.
A ação inconstitucional pode gerar duas espécies de controle de
constitucionalidade.

4. ESPÉCIES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

 Controle de Constitucionalidade por Ação  Controle Comissivo; controle


positivo ou por atuação  Controle em ação feita, no agir. Exemplo: O Legislativo tem
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a função de fazer leis (função de agir). Se houve incompatibilidade com a Constituição,


haverá, assim, um controle no agir do Legislativo.

 Controle de Constitucionalidade por Omissão  Controle Omissivo; inércia


legislativa. Exemplo: O Legislativo tem a função de legislar sobre a regulamentação da
greve dos servidores públicos, porém ele nada fez. Aqui, tem-se uma
inconstitucionalidade por omissão, uma vez que a função dele era agir e ele não agiu. O
controle de constitucionalidade por omissão surge na Constituição de 1988.

5. AFRONTA/INCONSTITUCIONALIDADE

A afronta ao texto formal (no todo ou em parte) pode ser:


 Formal  nomodinâmica/monodinâmica
É aquela inconstitucionalidade que vai surgir no desrespeito às formalidades que
a Constituição determina para a elaboração das normas. Exemplos: se o nosso
legislador estiver ali regulando uma lei complementar e na hora da aprovação ele vai
contra o que a constituição regula; PEC votada com quórum diferente do previsto
constitucionalmente (art. 60, §2º, CF/88)

 Material  nomoestática/monoestática
É aquela incompatibilidade material (do conteúdo) com a Constituição.
Exemplo: uma lei que proíba a participação de candidatos em concurso público por
causa de sexo.

 Vício de decoro parlamentar (Art. 55, II, CF/88)


Essa modalidade ainda está no STF (2012), que analisa a proposta de considerar
também inconstitucional o vício de decoro parlamentar. Toda falta de decoro do
parlamentar declarada inconstitucional será anulada (se aprovada pelo STF).
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6. SISTEMA DE CONTROLE (QUEM CONTROLA? QUE


ÓRGÃO?)

 Jurisdicional  controle feito por meio do Judiciário (qualquer órgão do Poder


Judiciário). É este o controle exercido pelo nosso sistema brasileiro; adotado pela
Constituição Federal.

 Político  realizado fora dos três poderes. Um órgão específico é criado para se
fazer esse controle. Exemplo: Alemanha com o Tribunal Constitucional.

 Misto  é o controle feito tanto pelo jurisdicional como pelo político. Exemplo: Na
Suíça, as leis federais são feitas pelo controle político e o restante das leis será realizado
pelo jurisdicional.

7. TIPOS DE CONTROLE (MOMENTO)

 Preventivo  controle prévio; antes de a lei entrar em vigor. Ele é feito em cima de
um projeto de lei. Não há, portanto, declaração de inconstitucionalidade, pois aqui não
há controle de lei, mas sim de projeto de lei. Ele não é feito pelo Judiciário, mas sim
pelo Legislativo e Executivo. No Legislativo, o controle é realizado pela Comissão de
Constituição, Justiça e Redação. Essa comissão vai analisar todos os projetos de lei que
chegarem ao Congresso Nacional.
Ele é feito por meio do veto jurídico ou político. Jurídico é quando o projeto de
lei fere a própria constituição (inadequação formal ou material); político é quando
aquela lei estiver ferindo algum interesse da União

 Repressivo  controle jurisdicional; realizado pelo Judiciário (qualquer órgão tem


essa função). Trata-se de um controle posterior realizado em cima de leis. Tem como
finalidade, portanto, declarar a inconstitucionalidade de norma existente, para que esta
seja retirada do ordenamento jurídico.
O STF constitucionalmente tem a função do controle de constitucionalidade
(concentrado), pois o difuso é realizado por qualquer órgão do Judiciário.
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8. MÉTODOS DE CONTROLE (CRITÉRIO)

Os métodos são os critérios utilizados para se fazer o controle de


constitucionalidade.

 Difuso/aberto  controle aberto/difuso/concreto/indireto/posterior/via de exceção.


Ele é aberto a todo e qualquer órgão do Poder Judiciário. Esse controle vai ser realizado
inter partes (dentro daquela parte que acionou o Judiciário); realizado em casos
particulares, concretos. Exemplo: quando o cidadão impetra o mandado de segurança
pedindo a garantia de um determinado direito, ele acionará o Judiciário, que fará o
controle daquele caso específico. Trata-se, portanto, de uma via de exceção, uma via de
defesa. Não mexe na lei, pois a lei cabe apenas ao STF.

 Concentrado/reservado  Concentrado/reservado/direto/abstrato/via de ação.


Exercido por um único órgão do Poder Judiciário. Reservado ao STF, no âmbito
federal, e ao TJ, no âmbito estadual. A ação é diretamente na lei. O difuso é concreto,
enquanto o concentrado é abstrato, pois controla casos gerais. Existem, evidentemente,
exceções em que o Poder Legislativo e o Poder Executivo serão responsáveis por esse
controle.

O Brasil adotou o controle judiciário misto, sendo o poder exercido pelo controle
difuso como também pelo concentrado.

9. EXCEÇÕES

 Poder Legislativo  Atr. 49, V da CF/88 (Lei delegada)  cabe ao Congresso


sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou
os limites da delegação legislativa.
 Art. 62, §5º, CF/88 (medida provisória)  Se o Congresso
considerar inconstitucional determinada medida provisória submetida a sua apreciação,
exercerá o controle de constitucionalidade.
São exceções, pois atipicamente o Legislativo faz o controle. A função típica do
Legislativo é legislar.
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 Poder Executivo  Art. 23, I, CF/88. Em algumas situações, o Executivo fará o


controle de constitucionalidade das leis. É competência comum zelar pela guarda da
Constituição. O Chefe do Executivo pode descumprir ato normativo que lhe pareça
inconstitucional, inclusive quando a questão for de apreciação do Judiciário.

10.MEIOS DE CONTROLE

Os meios de controle têm relação com o critério formal.


 Incidental  Via de defesa  controle difuso; satisfação de um direito individual
ou coletivo.
 Principal  Via de ação  controle realizado pelo STF ou pelo TJ (controle
concentrado). Tem ação direta na lei. A via principal dele é o controle da lei; declaração
de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo.

11.POSSÍVEIS EFEITOS DA DECISÃO

No final do controle, tem-se uma decisão e esta causa algum efeito.


 “Inter partes”  é o resultado da decisão do controle difuso, pois somente naquelas
partes dos casos concretos, haverá efeitos. A decisão terá efeito apenas naqueles casos
concretos. O efeito sempre será “ex tunc”. É uma consequência da via de defesa.
 “Erga Omnes”  o efeito é estendido a todos. Exemplo: Se uma lei for retirada do
ordenamento jurídico, essa decisão alcançará todos. É o resultado da decisão do controle
concentrado; é uma consequência da via de ação.

12.CLASSIFICAÇÃO DA DECISÃO

Além da decisão causar um efeito, este pode retroagir ou não. O próprio STF
decide se o efeito será ex tunc ou ex nunc (ato discricionário).
 “Ex tunc”  quando o efeito retroage no tempo. Todos os efeitos anteriores serão
anulados. A decisão retroage, alcançando a lei e todas as suas consequências jurídicas
desde que ela se originou.
 “Ex nunc”  quando o efeito retroage. A decisão não retroage e os efeitos começam
a partir da publicação dessa decisão.
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13. HISTÓRICO DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO


BRASIL

 Constituição de 1824  controle político: cabia ao próprio Legislativo


interpretar, suspender e revogar leis. Função inviável devido ao Poder Moderador
(Imperador) e, por isso, inexistia fiscalização jurisdicional das leis nesse período.
 Constituição de 1891  instituição do Controle judicial difuso, na via
concreta.
Observação: Graças a Rui Barbosa temos o controle difuso no Brasil.
 Constituição de 1934  instituição da reserva de plenário (retirado do
monopólio de um determinado órgão para decidir se uma lei é inconstitucional ou não),
da atuação do Senado Federal, da representação interventiva (possibilidade de se fazer
uma representação para qualquer representante público que descumprir algum ato
constitucional, inclusive por parte dos entes federados) e do mandado de segurança. Há,
aqui, um aprimoramento, porém ainda não se tem o controle concentrado.
 Constituição de 1937  retrocesso no controle de constitucionalidade:
possibilidade de o Presidente da República submeter lei já declarada inconstitucional ao
Poder Legislativo e fim da atuação do Senado Federal.
 Constituição de 1946  restauração das regras da Constituição de 1934 e
modificação na representação interventiva: legitimação ao Procurador-Geral da
República e apreciação do STF.
 EC. No 16 de 1965  instituição do controle abstrato: ação direta e indireta
de inconstitucionalidade (ADIN), ao lado do controle difuso.
 Constituição de 1967  não trouxe inovações: manteve os controles difuso e
abstrato.

14.INOVAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988

 Constituição de 1988: manteve os controles incidentais e abstratos, porém, trouxe as


seguintes inovações:
 Ampla legitimidade para a propositura do controle abstrato, colocando
fim ao monopólio do Procurador-Geral da República (Art. 103, CF)
 Criação da ADIN por omissão
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 Criação da ADC e ADPF. Ver art. 34 da CF/88 (preceitos sensíveis da


Constituição, se violados atingirão os nossos princípios republicanos).
 Criação do mandado de injunção  criado para garantir ao cidadão que,
na ausência de lei, haja um mecanismo que garanta um direito lesado.
 Controle abstrato nos Estados, por meio da representação de
inconstitucionalidade.
 Criação da súmula vinculante (EC 45/04, art. 103-A da CF/88)  muitos
dizem que, de certa maneira, a súmula vinculante tira a liberdade do
Judiciário. Há um grande risco nesse sentido.

15.LEGITIMADOS PARA A PROPOSITURA DO CONTROLE


DE CONSTITUCIONALIDADE

Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação


declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito
Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

16.MODALIDADES DE CONTROLE CONCENTRADO OU


ABSTRATO

 ADIN/ADI – Ação direta de inconstitucionalidade (art. 102 “i” a)


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 ADIO – Ação direta de inconstitucionalidade por omissão (art 102 ‘I’ “a” e 103
§ 2º)
 ADC - Ação declaratória de constitucionalidade (art 103 § 4º c/c art 102 § 2º)
 ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (art. 103, I a IX)
 RI - Ação direta de inconstitucionalidade interventiva (art. 36. III)

17. COMPETÊNCIA PARA O PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DAS AÇÕES


DIRETAS DE INCONSTITUCIONALIDADE

A competência depende da natureza do objeto da ação:


 a) lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF: STF (art. 102, I, “a”
da CF);
 b) lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da Constituição Estadual:
TJ local (art. 125, § 2º da CF);
 c) lei ou ato normativo municipal em face da CF: não existe controle
concentrado (há a possibilidade de ajuizamento de argüição de descumprimento
de preceito fundamental);
 d) lei ou ato normativo distrital em face da CF: a competência dependerá da
natureza da norma elaborada pelo Distrito; se a lei ou ato normativo distrital
tiver natureza estadual, a competência será do STF; se tiver natureza municipal,
não haverá controle concentrado através de ADin, mas somente o difuso,
ressalvando a possibilidade de ajuizamento de argüição de descumprimento de
preceito fundamental;
 e) lei ou ato normativo distrital em face da Lei Orgânica Distrital: TJ local (art.
8º, I, “n” da Lei nº 8.185/91, acrescentado pela Lei nº 9.868/00);
 f) lei municipal em face da Lei Orgânica do Município: em tal hipótese não se
está diante de controle de constitucionalidade, mas de mero controle de
legalidade.

Exercícios de Fixação

1- Existe norma constitucional inconstitucional?


2- O que se entende por Controle de Constitucionalidade?
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3- Qual o fundamento do Controle de Constitucionalidade?


4- Quais os requisitos fundamentais para que o Controle de Constitucionalidade possa
ser exercido?
5- Explique o princípio da Presunção de Constitucionalidade.
6- De que forma pode se dar a afronta ao texto constitucional?
7- Quais as inovações trazidas pela Constituição de 1988 no que se refere ao sistema de
controle de constitucionalidade?
8- Quais as formas de controle no que tange ao momento de sua realização?
9- Conceitue inconstitucionalidade, cite e explique suas espécies.
10- O que é e quem pode realizar o Controle Preventivo?
11- O que é o Controle Repressivo e quais as espécies de controle de
constitucionalidade quanto ao órgão que irá exercê-lo?
12- Quais as modalidade de controle judicial em relação ao órgão do Judiciário que irá
exercê-lo?
13- Diferencie Controle Difuso e Controle Concentrado.
14- Qual o tipo de controle utilizado no Brasil?
15- Existem exceções à regra geral do controle jurisdicional?
16- Quanto ao critério formal, quais os meios de controle de constitucionalidade?
17- Quais os possíveis efeitos da decisão proveniente do controle de constitucionalidade
e, como são classificadas estas decisões no que se refere à sua natureza?
18- Quem realiza o controle difuso?
19- Quais as modalidades de controle abstrato ou concentrado, existentes em nosso
ordenamento?
20- Quem são os legitimados para a propositura do Controle de Constitucionalidade?
21- A quem compete o processamento e o julgamento das ações diretas de
inconstitucionalidade?

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