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AULA Argamassas PDF
AULA Argamassas PDF
1- Definição
2- Composição
3- Denominação
4- Finalidades
• A destinação das argamassas determina o tipo de aglomerante ou a mistura
de tipos diferentes de aglomerantes.
5- Traço
• Uma argamassa de cimento e areia 1:3 significa que no seu preparo entra
um volume de cimento para cada três volumes de areia.
• Cimento:
• Cal hidratada:
o O aglomerante influi na argamassa pela sua natureza, qualidade,
resistência, idade e pureza.
o Em FIORITO (2005): adota-se o valor de 1,80 kg/dm³ para a massa
específica absoluta ou real da cal hidratada.
o No preparo das argamassas pesquisadas encontra-se 0,58 Kg/dm³
para a massa específica aparente.
o
• Areia:
A massa específica real adotada por Fiorito (2005) foi 2,65 Kg/dm³. A massa
específica aparente para a areia é cerca de 1,45 Kg/m³
• Em média, a areia com 3% de umidade, apresenta coeficiente de
inchamento igual a 1,30. Ou seja, o volume de areia com 3% de umidade é
30% maior do que o volume seco.
• É necessário corrigir o volume correspondente ao traço da areia úmida para
manter a proporção, bem como reduzir a água de amassamento.
• •Função da areia na argamassa:
• esqueleto inerte”;
• redução de custo;
• controle de contração/ retração: também resiste às tensões
decorrentes da retração do aglomerante.
• propriedades resistentes: se a areia empregada é de composição
granulométrica variada a resistência será maior do que se for
uniforme.
• Uma areia só de grãos graúdos fica com muitos espaços vazios;
precisa de muito aglomerante para preenchê-los;
• uma areia só de grãos miúdos tem maior superfície específica;
precisa de muito aglomerante para envolvê-los.
• Em ambos os casos se precisa mais aglomerante do que numa
dosagem variada.
• A resistência do cimento puro à compressão é da ordem de 40Kgf/cm² aos
28 dias; a resistência do agregado pode ir a 1.500Kgf/cm². Quando
misturadas na argamassa de cimento e areia ao traço 1:3, a resistência aos
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• Água de amassamento:
• A água a ser usada deve ser limpa, doce, isenta de sais ferrosos e de
matérias orgânicas. Isso tudo para não alterar as propriedades químicas
dos aglomerantes.
• Entre os elementos nocivos citam-se os óleos (isolam os componentes),
ácidos, álcalis" (reagem com os aglomerantes) e matérias orgânicas (isolam
os componentes e alteram o tempo de pega).
Fonte: ABCP
Fonte: ABCP
C-Argamassas Prontas:
• Propriedades essenciais:
o Trabalhabilidade (argamassa fresca);
o Resistência mecânica (argamassa endurecida);
o Aderência
o “Durabilidade”
19.1- Trabalhabilidade
• Nesses casos elas têm resistência suficiente para os seus usos comuns.
Sua resistência à tração, cisalhamento ou flexão é muito menor.
• Para que a argamassa adquira este baixo módulo, a cura deve ser lenta e
constante, desenvolvendo progressivamente a resistência aos esforços. Se
as condições forem adversas, de maneira a acelerar a perda de água da
argamassa, esta irá perder flexibilidade e se tornar rígida (com alto módulo
de elasticidade).
19.3- Aderência
19.4- Retração
19.5- “Durabilidade”
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MODO DE USO: Dosagem padrão: usar 200 a 250 gramas de CALLIT por saco de cimento pré-diluído na água
amassamento.
1) Diluir o produto CALLIT na produção de 1 litro em 100 litros de água. Usar esta solução para amolentar as
argamassa de cimento e areia. Preparar volumes de argamassas para que serem usadas dentro de 2 horas.
2) Base ou traço usual, relação cimento - areia 1:8.
DOSAGEM: A dosagem de CALLIT ideal poderá variar para maior ou menor em função da granulometria da areia,
sendo mais fina usar menos e mais grossa, um pouco mais.
EMBALAGEM:
FRASCO PLÁSTICO 01/05 LITROS * LATA 18 LITROS * BALDE 20 LITROS * TAMBOR 200 LITROS
Cimento 3,05
Cal aérea 2,20
Gesso 2,50
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a) Para o cimento: CR= (d/D) + a => (1,42/ 3,05) + 0,43 => CR=0,89
b) Para a cal : CR= d/D) + a => (1,00/ 2,20) + 1,20 => CR=1,65
c) Para o gesso : CR= d/D) + a => (0,85/ 2,50) + 0,52 => CR=0,86
=>AREIA:
Volume aparente
• FIG.A: grãos cheios + grãos vazios.
• Uma argamassa com pouco aglomerante não terá todos os grãos de areia
colados. Ficará como uma esponja, com grãos que não participam da massa
resistente.
Adota-se:
Traço final---------------------- 1:n0
Mesmo aglomerante “A”
Mesma areia, porém seca e sem inchamento
• Como encontrar n0 ?
Cv areia Vs (aglomerante)
1 + (I/100) I: inchamento
1: n (1 + (I/100)
3.°) Determinar o traço para argamassa de cal com areia fina seca e úmida;
4.°) Determinar o traço de argamassa de cimento com areia regular seca e
úmida
5.°) Determinar o traço de argamassa de cimento com areia fina seca e
úmida
APLICAÇÕES TRAÇOS
APLICAÇÕES TRAÇOS
Importante:
*Volume aparente: P
massa esp.aparente
*Volume real: P
massa esp. real
Exemplos práticos:
1.º) Calcular a quantidade dos materiais integrantes de 1m³ de argamassa de
cal:
Traço=> 1:3 (1 Cal em pasta x 3 em areia fina seca)
22-Argamassa colante
• Considerações:
23-Argamassas projetadas
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24-Argamassa armada
• Argamassa armada pode ser definida como um micro concreto armado, resultante
da associação de argamassa (cimento/areia/água), com uma armadura de aço
constituída por fios de pequeno diâmetro e pouco espaçados entre si (telas
soldada).
• No Brasil, é regida pela norma NBR-11173/89 da ABNT.
Características:
• Possui pequena espessura (20mm em média), o que lhe permite possuir baixo
peso unitário, tornando-se adequado a construções leves;
• Fácil modelagem;
• Fácil manuseio pois a construção com a argamassa armada é semelhante a um
"brinquedo de encaixe";
• Necessita de equipamentos leves;
• Apresenta ausência de fissuras macroscópicas quando sob impacto;
• Possui adequada resistência mecânica;
• Unidade de compra: m2
Emprego:
• Escadarias drenantes (escada cuja parte inferior passa a rede de esgoto) sendo,
por isso, utilizadas em caminhos de acessos a habitações localizadas nas
encostas;
• Muros de arrimo;
• Cobertura de grandes e pequenos vãos;
• Módulos sanitários;
• Piso e cobertura de passarelas;
• Sistema construtivo para escola de dois pavimentos;
• Revestimento de canais;
• Silos agrícolas.
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Constituição:
• A constituição da argamassa armada pode ser alterada de acordo com seu uso,
como por exemplo:
• Fonte: FAU/UFSC.
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Figura - Reforço do revestimento com tela metálica: (a) argamassa armada e (b) ponte
de transmissão (MACIEL; BARROS e SABBATINI, 1998
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