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Patricia Popak
Doenças da Gestação
Hidroâmnio
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Hidropisia das membranas fetais
Hidroalantóide
Hidroâmnio
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Hidropisia das membranas fetais
Hidropisia das
membranas fetais
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Pós parto e
tratamento
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Hidropisia das membranas fetais
Complicações
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MOLAS
Sintomas: inexistentes
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MOLAS
Tipos de molas:
Vilosa – bov.
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MOLAS
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PLACENTITE
Processo inflamatório da placenta por via
descendente ou ascendente normalmente
associada a pneumovagina.
PLACENTITE
Parto
prematuro
Comprometimento
STRESS
da nutrição fetal
Septicemia
Morte fetal
Placentite
micótica
bovina
Placentite
micótica
eqüina
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PLACENTITE
Placentite geralmente associada à aceleração da
maturação fetal e parto prematuro (principal causa
de morte neonatal nas primeiras 24 horas)
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ALTERAÇÕES DE ORIGEM FETAL
− Ovelha g 1 a 2 cordeiros
− Cabra g 1 a 3 cabritos
− Porca g 10 a 13 leitões
− Gata g 2 a 5 gatinhos
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GESTAÇÃO MÚLTIPLA ANORMAL
Gêmeos: ovulação sincrônica e assincrônica
(superfetação)
Diagnóstico:
grandes: US início ou palpação (distenção ↑↑)
pequenos: US aos 25 dias ou RX aos 45 dias
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GESTAÇÃO MÚLTIPLA ANORMAL
Tratamento:
parto assistido
induzir abortamento
cesariana (pequenos)
retirar da produção
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Gestação gemelar em égua
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GESTAÇÃO ECTÓPICA
Gestação primária ou secundária extra-uterina
MORTE EMBRIONÁRIA
MORTE EMBRIONÁRIA
Ovelha 15 e 16 --- 5 a 10
Porca 14 10 a 40 5 a 10
Égua 36 a 40 15 a 60 5 a 10
Cabra 18 a 20 --- 5 a 10
Vaca 21 a 22 20 a 40 5 a 10
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MORTE EMBRIONÁRIA
MORTE EMBRIONÁRIA
Causas infecciosas:
Toxoplasma gondii
Campilobacter fetus
Tritricomonas fetus
Vírus da diarréia bovina
Herpesvirus bovino 1
Leptospirose
Neosporose
Parvovírus canino tipo 4
Vírus da leucemia felina
Herpesvírus felino 1
MORTE EMBRIONÁRIA
1. FATORES GENÉTICOS:
genes letais, mutantes
anormalidades numéricas e estruturais
falhas pareamento de cromátides
erros de ligação segmentos cromossômicos
Cariotipagem!!!
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MORTE EMBRIONÁRIA
B. Deficiência nutricionais
vit A, íons Cu, Zn, Fe, I
má nutrição
C. Tratamentos hormonais
↓ tx fertilização na superovulação em bov.
MORTE EMBRIONÁRIA
2. FATORES MATERNOS:
A. espaço uterino insuficiente
competição embrionária
Endométrio Luteólise
produz PGF2α
Mobilidade do
embrião
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MORTE FETAL
Mumificação
Putrefação
Maceração
Abortamento
MUMIFICAÇÃO
Morte fetal no segundo ou último terço da
gestação que não é expulso e nem contaminado. É
um processo de desidratação do feto e anexos
seguido a involução uterina.
Tipos: hemática e papirácea
Etiologia:
Torção uterina ou do cordão
Alterações placentárias
Trauma
Hormônios em pequenos (P4)
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Vírus da síndrome respiratória Parvovírus
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herpesvírus
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MUMIFICAÇÃO
Sintomas:
Sintomas leves, indigestão e cólicas
Ausência de sinais do estro (feto no útero)
Gestação longa
Ausência do frêmito
Diagnóstico:
Grandes: palpação / US
Pequenos: Palpação abdominal / RX
MUMIFICAÇÃO
Tratamento:
BOV: abortamento terapêutico (retirar restos)
ATB no útero
pouca abertura cervical (ECP)
cesariana (feto muito grande)
ÉGUA: expulsão espontânea
auxílio manual
ATB
PEQUENOS: cesariana
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MACERAÇÃO
Processo séptico de morte fetal por aeróbicos,
quando o feto está morto e retido caracterizado
por amolecimento e liquefação dos tecidos moles,
permanecendo somente o esqueleto.
Etiologia:
Similares à mumificação +
Abertura cervical e contaminação
Trichomonas foetus
Prolapso vaginal e abortamento
MACERAÇÃO
Sintomas:
desconforto abdominal
corrimento vaginal fétido
anorexia e emagrecimento
septicemia, toxemia, peritonite, aderências
↓ produção leiteira
Diagnóstico:
Sinais, palpação retal, US, RX, inspeção vaginal
Prognóstico: ruim
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MACERAÇÃO
Tratamento:
BOV: indução de abortamento
2 a 3 dias retirar restos fetais e ossos da vagina
↑ valor: tratar metrite
↓ valor: abate!!
ÉGUA: dilatar manualmente a cérvix
PEQ: OSH
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Maceração fetal de 90 dias - cadela
PUTREFAÇÃO
Feto enfisematoso – ocorre morte fetal por
processo séptico envolvendo bactérias anaeróbicas.
Etiologia:
Morte fetal no final da gestação ou no parto +
penetração de bactérias
Sintomas:
Corrimento vaginal
Cérvix parcialmente dilatada
Feto ↑ tamanho / queda pêlos / cascos
Fêmeas pluríparas: morte nos mais próximos
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DISTOCIA - BOVINO
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PUTREFAÇÃO
Tratamento:
Retirada do feto + rápido o possível: fetotomia
Lubrificação uterina, lavagem e infusão ATB
Cesariana
OSH cadelas
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ABORTAMENTO
Morte e expulsão fetal por agentes infecciosos ou
não infecciosos
Agentes infecciosos: brucelose, leptospirose,
toxoplasmose, salmonelose, campilobacteriose
Agentes não infecciosos:
Intoxicação (plantas fito-estrogênicas)
Anomalias cromossômicas / Calor / Agrotóxico
Desequilíbrios endócrinos / Vermifugação
Induzidos: AIE, E2, PGF2α
ABORTAMENTO
• Brucella spp. • Herpesvírus caprino
• Campylobacter fetus • Herpesvírus eqüino 1
• Leptospira spp. • Vírus da arterite eqüina
• Listeria monocytogenes • Parvovírus suíno
• Arcanobacter pyogenes • Vírus da síndrome
• Salmonella spp. reprodutiva e
• Bacillus spp. respiratória suína
• Chlamydia • Tritrichomonas foetus
• Micoplasmose • Toxoplasma gondii
• Herpesvírus bovinos 1 • Neospora caninum
• Vírus da diarréia bovina • Fungos (Aspergillus)
aspergilus
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brucelose
campilobacter
leptospirose
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herpesvírus
Herpesvírus – aborto
e lesões placentárias
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ABORTAMENTO – Brulella canis
Cão doméstico, selvagem e no homem
Sintomas: febre inconstante, discoespondilite, uveíte
machos: 5 sem – anomalias spz, epididimite, edema
escrotal, ↑ próstata, orquite
fêmeas: morte e reabsorção embrionária (10-20 dias),
aborto (6 e 8 sem), fetos mortos autolisados ou vivos
e fracos com morte neonatal
Tratamento: enrofloxacina ou cefalexina (30 dias)
Profilaxia: sorologia cada 6 meses, teste – fêmeas
OSH e orquiectomia (ou eutanásia)
30 dias
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Fraco e autolisado
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RUPTURA DO TENDÃO PRÉ-PUBICO
Ruptura do tendão do músculo reto abdominal
em sua inserção. Comum em éguas e vacas.
Fatores predisponentes:
Final gestação / hidropsias
Traumatismos (quedas)
Gestação gemelar, gigantismo, múltipla
Processo degenerativo do tendão
Senilidade com muito trabalho
Sintomas:
flanco afundado
dificuldade em caminhar
perda contorno dos membros pélvicos
desconforto abdominal
Tratamento: não há (paliativo – pensos e cintas)
Prognóstico: mau para mãe e feto
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HISTEROCELE GRAVÍDICA
Presença parcial ou total do útero gravídico em
hérnias. Comum em cadelas (anatomia) e rum
(trauma – chifradas)
Sintomas clínicos:
↑ de volume localizado
Contrações improdutivas no parto
Tratamento:
Observação e cesariana
Herniorrafia
OSH / descarte
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Feto macerado!!
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PSEUDOGESTAÇÃO
Condição clínica com mudanças comportamentais
de ordem fisiológica e psicológica. Cadelas, gatas,
éguas
Etiologia:
Mecanismo ainda não totalmente esclarecido
↑ secreção de prolactina
Sintomas:
Apetite caprichoso / produção de leite
Relutância em deixar a casa / ninho
Cuidados maternais com objetos
PSEUDOGESTAÇÃO
Tratamento:
modificar o comportamento
permitir a gestação
Prognóstico: bom
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RUPTURA UTERINA
Ocorrência esporádica em todas as fêmeas
Etiologia:
Traumas / hidropsias / distocias / torção uterina
Aderências / manobras obstétricas erradas
Sintomas:
Anorexia / inapetência / tipanismo
Parada da ruminação / desconforto abdominal
Hemorragia / choque / gestação abdominal
Peritonite / MORTE
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RUPTURA UTERINA
Diagnóstico:
Palpação retal / vaginal
Contração improdutiva
Prognóstico: desfavorável
Tratamento:
Extração forçada
Cesariana com OSH
Descarte
TORÇÃO UTERINA
Movimento rotacional do útero em seu próprio eixo.
Comum em vaca no final da gestação
Etiologia:
Assimetria / idade / comportamento da vaca
Sintomas: baseado no grau de torção
* 45 e 90º - sinais leves de cólica s/ comprometer a
gestação, resolução espontânea
* 90 a 180º - inquietação, cólica, evolução p/ distocia
* + 180º - sintomas sérios, cólica, distensão
abdominal, timpanismo, dificuldade locomoção,
ruptura
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TORÇÃO UTERINA
Diagnóstico:
Palpação retal e vaginal (ligamentos uterinos)
Tratamento:
Manobras corretivas (pré parto)
Laparotomia com reposicionamento manual
Cesariana
Fetotomia
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INVERSÃO E PROLAPSO VAGINAL
Conseqüências de relaxamento da fixação da vagina
na cavidade pélvica com exteriorização da mucosa
pela rima (parcial/total, temporária/permanente).
Inversão vaginal
parte da parede, só com a fêmea deitada
Prolapso parcial
porção da parede pelo ↑ pressão (decúbito, bov/suí)
Prolapso total
Visualização da cérvix, mesmo em estação (ovinos)
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INVERSÃO E PROLAPSO VAGINAL
Etiologia:
Hereditária (bov/ovino)
Agentes mecânicos (piso inclinado)
↑ pressão intra-abdominal
Relaxamento da fixação
Separação forçada da cópula / cio
Sintomas:
Exposição da mucosa vaginal com lesões variadas
Retenção urinária (compressão uretra)
Tratamento:
Evitar a progressão até o parto
Redução do prolapso
Suturas vulvares
Buhner
Flessa
Caslick modificado
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