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RESUMÃO MPU

A Constituição atribui capacidade postulatória (capacidade de demandar na


Justiça) às seguintes instituições: Ministério Público, a Advocacia Pública, a
Advocacia Privada e a Defensoria Pública.

O Ministério Público, em particular, ressalta como uma das principais


instituições estatais da sociedade brasileira. Por expressa definição da CF-88,
é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbida da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis.

O Ministério Público brasileiro foi organizado do seguinte modo:

a) O Ministério Público da UNIÃO (MPU), que por sua vez


compreende os seguintes ramos:

1. Ministério Público Federal (MPF);

2. Ministério Público do Trabalho (MPT);

3. Ministério Público Militar (MPM);

4. Ministério Público do Distrito Federal e Territórios


(MPDFT).

b) Os Ministérios Públicos dos ESTADOS (MPE).

O MP Genérico é dividido em 2 (duas) grandes vertentes, de acordo com o


Ente Federado envolvido: Ministério Público da UNIÃO e Ministério Público dos
ESTADOS. O MP da União é subdivido em MPF, MPT, MPM e MPDFT. Estes são
os MPs com atribuições da União.

Cuidado! O MPDFT é da UNIÃO e não dos ESTADOS! Apesar do DF ter status


de um Estado/Município, o MP do DF não é Estadual, posto a CF-88 prevê
expressamente sua composição dentro do MPU. Juntamente com o TJDFT, o
MPDFT é mantido com recursos da União.

Observem que NÃO EXISTE MP MUNICIPAL!

O Ministério Público ELEITORAL, onde fica? Veremos com detalhes que o MP


ELEITORAL faz parte das funções do Ministério Público FEDERAL.
O Ministério Público ELEITORAL, onde fica? Veremos com detalhes que o MP
ELEITORAL faz parte das funções do Ministério Público FEDERAL. Por isso que
não se encontra entre as classificações do Ministério Público citadas acima.

É possível esquematizar a estrutura do MP nos seguintes termos mais


didáticos:

MINISTÉRIO PÚBLICO

O Ministério Público da União (MPU) é Chefiado pelo Procurador-Geral da


República (PGR).

O PGR será nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes da


carreira do MPU (poderá ser membro do Ministério Público Federal - MPF,
Ministério Público do Trabalho - MPT, Ministério Público Militar - MPM ou
Ministério Público do DF e Territórios - MPDFT).

O que a CF-88 preleciona: que o PGR será nomeado dentre os integrantes da


Carreira do MPU, que, em tese abarcaria todos os ramos do MPU. Muitos
doutrinadores entendem dessa forma abrangedora (Alexandre de Moraes, por
exemplo). Essa posição decorre do MS 21.239 do STF que definiu o MPU
como unitário. A maioria dos doutrinadores não entram nesse mérito.

Contudo, A despeito de a CF não prever, entende-se apenas na prática que


os membros do Ministério Público FEDERAL é que podem ser PGR.

Isso se justifica pelo fato de os outros ramos do MPU ser muito específicos, e
no STF o PGR atuará em assuntos diversos. Há, inclusive, Projeto de Emenda
Constitucional nesse sentido (PEC nº 358/05).

Nessa PEC, além de alterar diversas outras previsões do Poder Judiciário (Ex:
vitaliciedade com 3 anos), visa indicar isso expressamente, de que o PGR
será indicado entre apenas os membros do MPF e não dos outros ramos do
MPU. Com essa PEC, a celeuma sobre o tema será finalizada.

De todo modo, vale gravar para fins de prova do MPU que o PGR é indicado
entre os Membros da CARREIRA do MPU, ok? Pois esse é o texto da
Constituição, a despeito das interpretações variáveis.

O PGR deverá possuir + 35 ANOS de idade e sua nomeação deverá ser


aprovada pela maioria absoluta do SENADO FEDERAL ("sabatina" do Senado).
É possível a destituição/exoneração do cargo de PGR antes do término do
mandato de 2 ANOS, que deverá ser iniciada também pelo Presidente da
República e aprovada pelo Senado Federal.

Destituição do PGR:

Presidente da República + SENADO

Cuidado! O Procurador-Geral do Estado é o Chefe da Procuradoria do Estado


(que são os Advogados do Estado). Não confundir com o Procurador-Geral de
Justiça, que é o Chefe do MP Estadual.

A nomeação do Procurador-Geral de Justiça (PGJ) será com base em Lista


Tríplice (Lista de 3 Nomes) dentre os integrantes da carreira. A nomeação
será realizada tão somente pelo Chefe do Executivo:

 Governador - nos ESTADOS, ou pelo

 Presidente da República - para o Distrito Federal (DF).

Importante!

Como visto, há uma diferença clara na nomeação do PGR e PGJ: enquanto


que para a nomeação do PGR é necessária a aprovação do Senado, para a
nomeação dos Procuradores-Gerais de Justiça (PGJ), basta a nomeação do
Chefe do Executivo (Governador ou Presidente da República), não
necessitando da interferência das Assembléias Legislativas Estaduais ou da
Câmara Legislativa do DF nas respectivas nomeações.

Mandatos do PGR e do PGJ:

o PGR - 2 ANOS e indefinidas reconduções (2 ANOS + 2 +2


+2 +2.....)

o PGJ - 2 ANOS + 1 RECONDUÇÃO (2 ANOS + 2 ANOS)

o Nomeação e Destituição do PGJ:

Nomeação do PGJ Governador ou

Presidente da República (MPDFT)


Destituição do PGJ Assembleia Legislativa ou SENADO
(MPDFT)

o Destituição do PGR - Procurador-Geral da República:

o Presidente da República + SENADO

O Chefe do Ministério Público Estadual e do DF é o Procurador-Geral de Justiça


(PGJ).

Cuidado! O Procurador-Geral do Estado é o Chefe da Procuradoria do Estado


(que são os Advogados do Estado). Não confundir com o Procurador-Geral de
Justiça, que é o Chefe do MP Estadual.

A nomeação do Procurador-Geral de Justiça (PGJ) será com base em Lista


Tríplice (Lista de 3 Nomes) dentre os integrantes da carreira. A nomeação
será realizada tão somente pelo Chefe do Executivo:

 Governador - nos ESTADOS, ou pelo

 Presidente da República - para o Distrito Federal (DF).

No caso do PGJ do Rio de Janeiro, a nomeação será realizada pelo Governador


do Estado dentre os 3 integrantes da lista tríplice.

A CF-88, no art. 127, §1º, estabelece três princípios institucionais básicos do


Ministério Público: Unidade, Indivisibilidade e Independência Funcional.

1º - UNIDADE - segundo este princípio, os Membros do Ministério


Público integram um único órgão, abaixo da direção de um respectivo
Procurador-Geral (Procurador-Geral da República, para o MPU; Procurador-
Geral de Justiça, para os MPs Estaduais e do DF).

2º - INDIVISIBILIDADE - Os Membros do Ministério Público exercem


suas funções em nome de toda a Instituição, o que autoriza a substituição
dos Promotores ou Procuradores, por outros pares respectivos, sem
desnaturar o exercício funcional.

3º - INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - Os Membros do Ministério Públicos


não estão vinculados a nenhum dos Poderes da República (Executivo,
Legislativo e Judiciário), devendo respeito tão somente à Constituição, às Leis
e a sua própria consciência.
O Promotor Natural é aquele investido regularmente no Cargo (investidura)
e com atribuição constitucional o exercício das funções institucionais do
Ministério Público. A CF-88 garante que ninguém será processado nem
sentenciado senão pela autoridade competente. O processamento somente
poderá ser deflagrado pela autoridade competente, o Promotor Natural.

VEDAÇÕES aos Membros do MP:

1. Receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários,


percentagens ou custas processuais;

2. Exercer a Advocacia;

3. Participar de Sociedade Comercial, na forma da lei.

4. Exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função


pública, salvo uma de Magistério;

5. Exercer Atividade Político-partidária;

6. Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições


de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as
exceções previstas em lei;

7. Quarentena de 3 ANOS

8. Exercer a representação judicial ou consultoria jurídica de


entidades públicas.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) foi instituído pela EC nº


45/04 com objetivo de fundar um órgão de Controle Externo do Ministério
Público, com funções de natureza Administrativa e Financeira e de controle
do cumprimento dos deveres funcionais de seus Membros.

O CNMP é composto de 14 MEMBROS, todos nomeados pelo Presidente da


Republica, após a "sabatina" (aprovação) do SENADO. Não confundir com o
CNJ, que é composto de 15 Membros!

Os Membros do CNMP exercem mandato de 2 ANOS, sendo admitida uma


única recondução (2 ANOS + 2 ANOS).

O Presidente do CNMP é o Procurador-Geral da República (PGR). O órgão é


composto com a seguinte distribuição dos cargos:
a) Procurador-Geral da República (Presidente);

b) 4 Membros do MPU, assegurada a representação de cada


uma de suas carreiras (MPF, MPT, MPM e MPDFT);

c) 3 Membros do MP dos Estados;

d) 2 Juízes, indicados um pelo STF e outro pelo STJ;

e) 2 Advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB;

f) 2 Cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada,


indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo
Senado Federal.

Será eleito um Corregedor Nacional do CNMP entre seus Membros oriundos


do Ministério Público (4 Membros do MPU e 3 Membros dos MPs Estaduais).
O Corregedor Nacional será eleito, em votação secreta, para mandato de 2
ANOS, sendo VEDADA a recondução, com as seguintes atribuições:

 receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado,


relativas aos Membros do Ministério Público e dos seus
serviços auxiliares (servidores);

 exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e


correição geral;

 requisitar e designar membros do Ministério Público,


delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de
órgãos do Ministério Público.

Considerações Finais acerca do Ministério Público:

 As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes


da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação,
salvo autorização do chefe da instituição.

 O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso


público de provas e títulos, assegurada a participação da OAB em sua
realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, 3 ANOS de
atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de
classificação.

 A distribuição de processos no Ministério Público será IMEDIATA.


São as seguintes as Funções Institucionais:

a) promover, privativamente, a Ação Penal Pública, na forma da lei - o


Ministério Público é o dominus littis da Ação Penal;

b) zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de


relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,
promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

c) promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do


patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses
difusos e coletivos;

d) promover a Ação de Inconstitucionalidade ou Representação para


fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos
nesta Constituição;

e) defender judicialmente os direitos e interesses das populações


indígenas;

f) expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua


competência, requisitando informações e documentos para instruí-
los, na forma da lei complementar respectiva;

g) exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei


complementar mencionada no artigo 128;

A Lei Complementar nº 75/93, que estabelece a organização, as atribuições


e o estatuto do MP da UNIÃO (MPU). De outro lado, a Lei nº 8.625/1993 que
estabelece normas GERAIS da organização do Ministério Público ESTADUAL,
prevendo a instituição de Leis Orgânicas Estaduais (na forma de Leis
Complementares), que estabelecerão normas ESPECÍFICAS de cada MP de
cada Estado.

Cuidado! Ressalte-se que a organização, atribuições e estatuto do MPDFT


serão definidos pela Lei Orgânica do MP da UNIÃO (LC 75/93) e não por Lei
Complementar do DF. Isto porque o MPDFT é um dos ramos do MPU, faz parte
do MP da União.
Consoante já estudado, por expressa definição da CF-88 e também na Lei
Complementar nº 75/93, o MPU é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbida da defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Compete ao MPU exercer o controle EXTERNO da Atividade Policial - o


Ministério Público é o órgão fiscalizador e controlador de toda a atividade
policial, conforme previsto na CF-88 e na Lei Complementar nº 75/93.
Ressalte-se que o controle interno é realizado pelos próprios órgãos das
Polícias (ex: Corregedorias de Polícia, etc).

O Controle EXTERNO da atividade policial é exercido pelo MPU com os


seguintes objetivos/finalidades legais e constitucionais:

1. respeito aos fundamentos do Estado Democrático de Direito, aos


objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, aos
princípios informadores das relações internacionais, bem como aos
direitos assegurados na CF-88 e na LEI;

2. a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e


do patrimônio público;

3. a prevenção e a correção de ilegalidade ou de abuso de poder;

4. a indisponibilidade da persecução penal - as investigações


criminais devem ser necessariamente realizadas, por força de lei;

5. a competência dos órgãos incumbidos da segurança pública.

As Funções Institucionais são as atribuições do Ministério Público elencadas


no texto constitucional e pela Lei Complementar, de acordo com o norte
definido pela CF-88. Portanto, o rol de funções institucionais previsto na
Constituição NÃO é exaustivo (apenas exemplificativo) pois se abriu a
possibilidade de lei infraconstitucional também dispor acerca novas hipóteses
(art. 129, IX, da CF-88).
Competências instrumentais do MPU:

a) propor Ação de Inconstitucionalidade de leis ou atos normativos


FEDERAIS, em face à Constituição Federal - ADIN de Lei ou Ato
Normativo Federal em face da Constituição Federal - executada
pelo PGR;

O Procurador-Geral da República (PGR) é competente no âmbito da


União para interpor Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e
Representação para Intervenção da União nos Estados.

O MPU, por meio do PGR, também promove eventual Medida


Cautelar em ADIN.

CF-88

Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação


para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos
previstos nesta Constituição;

b) promover a Ação Direta de Inconstitucionalidade por OMISSÃO -


inconstitucionalidade por ausência de norma regulamentadora de
regra já prevista em sede constitucional. É o PGR quem promove
perante o STF.

c) promover a representação para intervenção federal nos Estados e


no Distrito Federal;

O Procurador-Geral da República (PGR) é competente no âmbito


da União para interpor Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)
e Representação para Intervenção da União nos Estados, no DF e
apenas nos Municípios localizados nos Territórios (caso voltem a
existir).

Atenção!

No âmbito Estadual, cabe a Procurador-Geral de Justiça (PGJ)


interpor a ADI e a Representação de Intervenção do Estado no
Município.

Intervenção:
 UNIÃO  Estados, DF e apenas nos Municípios
localizados nos Territórios.

 ESTADOS  em seus Municípios.

d) promover a ADPF (argüição de descumprimento de preceito


fundamental) decorrente da CF-88;

e) promover, privativamente, a Ação Penal Pública, na forma da lei -


dominus littis (dono) da Ação Penal. O MPU é o principal legitimado a
interpor a Ação Penal Pública. O ofendido, em alguns crimes previstos
no Código Penal (ex: difamação), poderá interpor Ação Penal Privada.
Contudo, a regra é que a Ação seja PÚBLICA (interposta pelo MP).

f) impetrar habeas corpus e mandado de segurança;

g) promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, na forma da lei:

h) defender judicialmente os direitos e interesses das populações


indígenas, incluídos os relativos às terras por elas tradicionalmente
habitadas, propondo as ações cabíveis;

Atenção!

O MPU NÃO defende o direito do indígena individualmente considerado!


Não caiam nessa pegadinha! Ex: o MPU não interpõe ação para defender
um Índio em um caso de acidente de veículo por ele dirigido. Nesse
caso, o Índio poderá procurar a Defensoria Pública.

O MPU defende apenas os direitos das populações indígenas,


coletivamente consideradas. Ex: costumes, terras por eles ocupadas,
direitos humanos atingidos, etc.

O MPU poderá realizar os seguintes atos nos procedimentos de sua


competência:

1) notificar testemunhas e requisitar sua condução coercitiva, no


caso de ausência injustificada;
2) requisitar informações, exames, perícias e documentos de
autoridades da Administração Pública direta ou indireta;

3) requisitar da Administração Pública serviços temporários de


seus servidores e meios materiais necessários para a realização
de atividades específicas;

4) requisitar informações e documentos a entidades PRIVADAS;

5) realizar inspeções e diligências investigatórias;

6) ter livre acesso a qualquer local público ou privado, respeitadas


as normas constitucionais pertinentes à inviolabilidade do
domicílio (Ex: o Membro do MPU pode fazer visita ou inspeção
em Hospitais Públicos Federais; órgãos de Autarquias Federais
ou de Ministérios, etc);

7) expedir notificações e intimações necessárias aos


procedimentos e inquéritos que instaurar;

8) ter acesso incondicional a qualquer banco de dados de caráter


público ou relativo a serviço de relevância pública;

9) requisitar o auxílio de força policial.

Como já vimos, o MPU exerce o controle EXTERNO da atividade policial. Para


tanto, poderá adotar medidas judiciais e extrajudiciais concernentes em:

a) ter livre ingresso em estabelecimentos policiais ou prisionais;

b) ter acesso a quaisquer documentos relativos à atividade-FIM


policial;

c) representar à autoridade competente pela adoção de


providências para sanar a omissão indevida, ou para prevenir ou
corrigir ilegalidade ou abuso de poder (Ex: ao Chefe da Polícia
Federal);

d) requisitar à autoridade competente para instauração de inquérito


policial sobre a omissão ou fato ilícito ocorrido no exercício da
atividade policial;

e) promover a ação penal por abuso de poder de Policial.


O MPU é o fiscal da lei (custus legis), bem como o protetor dos cidadãos e o
fiscalizador do efetivo cumprimento dos direitos constitucionais. O MPU tem
por função garantir o efetivo respeito dos direitos fundamentais previstos da
CF-88 pelos Poderes Públicos e pelos prestadores de serviços de relevância
pública. Ex: entes estatais e privados que prestam serviços públicos
(hospitais públicos, INSS, transporte público interestadual, polícia federal,
universidades federais, etc).

No âmbito do MPF existe a função ocupada por um Procurador da República


(Procurador dos Direitos do Cidadão), que tem exatamente esta atribuição:
proteção dos direitos constitucionais do cidadão.

1. NÃO se admite que os órgãos de defesa dos direitos


constitucionais do cidadão (Procurador dos Direitos do Cidadão
e qualquer membro do MPU) promova em juízo (perante o
Judiciário) a defesa de direitos individuais lesados.

Tais órgãos só podem defender em juízo os direitos coletivos e


abstratos, nunca direitos individuais de lesados. É o mesmo
caso dos índios! Não se admite que o MPU defenda o direito de
1 índio em juízo, mas apenas acerca dos direitos indígenas,
coletivamente considerados. Ok?

2. No entanto, se a parte titular do direito lesado não puder


constituir advogado e a ação cabível não incumbir ao
Ministério Público, o Procurador poderá defender em juízo
referida parte?

Não!! Se a parte não tem Advogado, deverá ser assistida pela


Defensoria Pública!

Lógico, se for o caso do MP intervir, ele poderá sim entrar com


a ação, não na defesa do direito individual, mas sim na defesa
da ordem jurídica e abstrata, de direito coletivo, ok?

3. Se a Procuradoria respectiva verificar que o caso se trate


de legitimidade de outro órgão do MP (Ex: competência do
MP do Trabalho, do MP Estadual, etc), deverá remeter-lhes
os elementos de informação.

GARANTIAS dos Membros do MP:

1. VITALICIEDADE - após o cumprimento de 2 ANOS de estágio


probatório, os Membros do MP somente poderão perder o cargo por
Sentença Judicial transitada em julgada (da qual não caiba mais
recursos), proferida em AÇÃO CIVIL própria.

A Vitaliciedade, portanto, é adquirida após 2 ANOS de efetivo


exercício na função (período/estágio probatório), após a aprovação
no respectivo concurso de provas e títulos.

2. INAMOVIBILIDADE - em regra, os Membros do MP NÃO poderão


ser transferidos compulsoriamente de seus cargos, de uma
lotação para outra (na prática, de um Município ou local de lotação
para outro) ou mesmo promovido unilateralmente, ressalvada a
hipótese excepcional de interesse público, com decisão de 2/3 de
votos do Conselho Superior.

Para que ocorra essa remoção excepcional, devem-se respeitar os


seguintes requisitos:

o ser assegurada a AMPLA DEFESA ao Membro do MP;

o comprovado interesse público;

o deliberação por 2/3 de VOTOS do Conselho


Superior.

3. IRREDUTIBILIDADE DO SUBSÍDIO - o subsídio (remuneração


total) dos Membros do MP é irredutível, isto é, não pode ser
reduzida por lei ou ato do Chefe do MP. Essa irredutibilidade de
subsídio é apenas nominal (valor de face). Segundo o STF, não
são garantidas eventuais perdas do poder aquisitivo decorrente
da inflação (corrosão inflacionária) e nem possíveis aumentos de
tributos que diminuam seu valor final.

 Prerrogativas INSTITUCIONAIS:
a) sentar-se no mesmo plano e imediatamente à DIREITA
dos Juízes singulares ou dos Presidentes dos órgãos
judiciários ou dos demais órgãos perante os quais oficiem;

b) usar vestes talares (formais - beca);

c) ter ingresso e trânsito livres, em razão de serviço, em


qualquer recinto público ou privado, respeitada a garantia
constitucional da inviolabilidade do domicílio;

d) a prioridade em qualquer serviço de transporte ou


comunicação, público ou privado, no território nacional,
quando em serviço de caráter urgente;

e) o porte de arma, independentemente de autorização (o


membro do MPU tem porte de arma autorizado legalmente,
desde sua investidura no cargo, não propriamente de um
processo administrativo autorizativo);

f) carteira de identidade especial, de acordo com modelo


aprovado pelo PGR e por ele expedida, nela se consignando
algumas prerrogativas.

 Prerrogativas PROCESSUAIS:

a) do PGR - ser processado e julgado pelo:

1. STF - nos crimes comuns;

2. Senado Federal - nos crimes de


responsabilidade;

b) do membro do Ministério Público da União que oficie perante


Tribunais (TRFs, TRTs, TREs), ser processado e julgado, nos crimes
comuns e de responsabilidade, pelo STJ (não pelo TJ e nem pelo
STF!);

c) do membro do Ministério Público da União que oficie perante juízos


de 1ª Instância, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de
responsabilidade, pelos TRFs, ressalvada a competência da Justiça
Eleitoral;
d) ser preso ou detido somente por ordem escrita do Tribunal
competente ou em razão de flagrante de crime inafiançável, caso
em que a autoridade fará imediata comunicação àquele tribunal e
ao PGR, sob pena de responsabilidade;

O Membro do MPU só pode ser preso ou detido nas seguintes


hipóteses:

 Ordem ESCRITA do Tribunal competente (Ex:


STJ, TRF);

 Flagrante de Crime INAFIANÇÁVEL - se for


crime afiançável, não poderá ficar preso.

e) ser recolhido à prisão especial ou à sala especial de Estado-


Maior, com direito a privacidade e à disposição do tribunal
competente para o julgamento, quando sujeito a prisão antes
da decisão final (ainda prisão provisória).

Caso já tenha sido julgado, o Membro do MPU terá direito a


dependência separada no estabelecimento em que tiver de ser
cumprida a pena;

f) NÃO ser indiciado em inquérito policial (IP). Nesse caso, a fase


de indicação do Inquérito não se aplica ao Membro do MPU.

Se no curso de investigação policial (IP), houver indício da prática


de infração penal por membro do MPU, a autoridade policial, civil
(Delegado) ou militar, remeterá imediatamente os autos do IP ao
Procurador-Geral da República (PGR), que designará membro do
Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato.

Assim, não será mais a Polícia que continuará com a apuração,


mas um Membro do MP.

1. Os membros do MPU não são indicados em Inquéritos


Policiais. Verdadeiro ou Falso?
2. Os membros do MPU nunca são indiciados em investigações
criminais. Verdadeiro ou Falso?

A 1ª é Verdadeira e a 2ª é Falsa porque os membros só não


são indiciados em Inquéritos Policiais, realizados pela Polícia,
mas o são nas investigações ofertadas pelo próprio Ministério
Público.

g) ser ouvido, como testemunhas, em dia, hora e local


previamente ajustados com o magistrado ou a autoridade
competente;

h) receber intimação pessoalmente nos autos em qualquer


processo e grau de jurisdição nos feitos em que tiver que
oficiar.

A intimação do Parquet é sempre PESSOAL. Em regra, com


vistas dos autos.

Peculiaridades acerca das Garantias e Prerrogativas do MPU:

 PGR terá as mesmas honras e tratamento dos Ministros do STF;

Por sua vez, os Procuradores que oficiem perante Tribunais


(Subprocuradores), terão as mesmas honras e tratamento dos
respectivos Desembargadores ou Ministros (Ex: o Subprocurador que
oficie perante o TRF, terá o mesmo tratamento dos Desembargadores
Federais; os Subprocuradores que oficiem perante o STJ, terão o
mesmo tratamento dos Ministros do STJ).

Da mesma forma, o Procurador da República que oficie perante o Juiz


Federal de 1º Grau terá o mesmo tratamento deste.

 Os órgãos do MPU terão presença e palavra asseguradas em todas as


sessões dos colegiados em que oficiem.

 As garantias e prerrogativas dos membros do MPU são inerentes ao


exercício de suas funções e irrenunciáveis.

 Outras leis e normas podem prever outras garantias e prerrogativas


em acréscimo às previstas na LC nº 75/93.

AUTONOMIAS do MP:
1. Autonomia FUNCIONAL - é o mesmo Princípio da
Independência Funcional: os Membros do Ministério
Públicos não estão vinculados a nenhum dos Poderes da
República (Executivo, Legislativo e Judiciário), devendo
respeito tão somente à Constituição, às Leis e a sua
própria consciência. Assim, no exercício funcional não
estão sujeitos às convicções dos órgãos superiores do
próprio Ministério Público (não havendo hierarquia entre
o Chefe do MP (PGR ou PGJ) e o Procurador da República
de 1ª Instância ou o Promotor de 1º Grau). O Procurador
ou Promotor têm Independência Funcional!

2. Autonomia ADMINISTRATIVA - consiste na capacidade de


autogestão ou autoadministração. O Ministério Público
poderá propor ao Poder Legislativo a criação e extinção
de seus cargos e serviços auxiliares (servidores do MP),
provendo-os por concurso público; poderá definir a
política remuneratória e os planos de carreira; engloba
nesta autonomia a possibilidade de adquirir bens,
contratar serviços; gerir os seus recursos humanos
(contratação, aposentadoria, pensões, etc).

3. Autonomia FINANCEIRA - é a capacidade de elaborar sua


proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), bem como de
gerir os recursos que lhe forem destinados. A iniciativa da
Lei Orçamentária não é de competência do próprio
Ministério Público, pois sua proposta deve integrar o
Orçamento Geral, submetido pelo Chefe do Poder
Executivo (Presidente).

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) será a norma orçamentária


balizadora da proposta orçamentária do Ministério Público. Por isso, tanto a
CF-88 quanto a Lei nº 75/93 prevêem que o MP deverá elaborar sua proposta
orçamentária dentro dos limites da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
No caso do MPU, será a LDO da UNIÃO.
O MP encaminhará a proposta orçamentária, de acordo com a LDO, ao
Presidente da República, que consolidará junto ao Orçamento Geral da União
e submeterá ao Poder Legislativo.

Mas, se o MPU não encaminhar a proposta orçamentária sua no prazo definido


na LDO, como fica? O Poder Executivo considerará, para fins de consolidação
da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária
vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na própria LDO.

Ademais, se a proposta orçamentária do MPU for encaminhada em desacordo


com os limites estipulados, o Poder Executivo procederá aos ajustes
necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

Os recursos orçamentários (inclusive os créditos suplementares e especiais)


serão entregues ao MP sempre até o dia 20 de cada mês, não se vinculado
especificamente a determinada despesa (recursos entregues em sua
totalidade ao MP para todas as despesas).

A Fiscalização da aplicação dos recursos financeiros do MP (fiscalização


contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do MPU) será
realizada pelo Congresso Nacional, que exerce o Controle Externo, com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, bem como pelo Controle Interno do
MPU.

As contas do MPU referentes ao exercício anterior devem ser prestadas todo


ano, no prazo de 60 DIAS da abertura da sessão legislativa do Congresso
Nacional (60 dias depois de 2 de Fevereiro).

A CF-88 determina que durante a execução orçamentária do exercício, não


poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que
extrapolem os limites estabelecidos na LDO, SALVO se previamente
autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

Cuidado, mas muito cuidado mesmo!

 O Advogado-Geral da União é o Chefe da AGU lato sensu,


englobando a AGU stricto sensu, a Procuradoria da
Fazenda Nacional e a Procuradoria-Geral Federal.
 O Procurador-Geral da UNIÃO é o Chefe da Procuradoria-
Geral da União, órgão interno da Advocacia-Geral da
União.

 O Procurador-Geral Federal é o Chefe da Procuradoria-


Geral Federal (órgão da Advocacia Federal responsável
pela representação da Administração Federal Indireta. Ex:
Autarquias, fundações públicas, etc). A Procuradoria-
Geral Federal atua na defesa de 154 autarquias e
fundações públicas federais pelos seus órgãos de
execução.

 O Procurador-Geral de Justiça (PGJ) é o Chefe do MP


ESTADUAL.

 Procurador-Geral do Estado é o Chefe da Procuradoria


do Estado (que são os Advogados do Estado). Não
confundir com o Procurador-Geral de Justiça, que é o
Chefe do MP Estadual.

Cuidado!!

Em caso de VACÂNCIA do cargo de PGR (cargo declarado vago. Ex: morte do


PGR), assumirá o cargo o VICE-Presidente do Conselho Superior do MPF (MP
FEDERAL), até o provimento definitivo do cargo, e não o VICE-PGR!

O Conselho de Assessoramento Superior do MPU tem essa natureza, sendo


presidido pelo PGR e integrado pelos:

 VICE-PGR;

 Procurador-Geral do Trabalho;

 Procurador-Geral da Justiça Militar;

 Procurador-Geral de Justiça do DFT.

Compete ao Conselho de Assessoramento Superior do MPU deverá opinar


sobre:
1. as matérias de interesse geral da Instituição;

2. Projetos de Lei de interesse comum do MPU, neles


incluídos:

a) os que visem a alterar normas gerais da Lei


Orgânica do MPU;

b) a proposta de orçamento do MPU;

c) os que proponham a fixação dos vencimentos nas


carreiras e nos serviços auxiliares;

3. a organização e o funcionamento da Diretoria-Geral e dos


Serviços da Secretaria do MPU.

As funções do MPU só podem ser exercidas por integrantes da respectiva


carreira (Ex: um Procurador do Trabalho não pode imiscuir-se nas funções do
Procurador Militar).

Os Membros do MPU devem residir onde estiverem lotados. Consoante a CF-


88, pode o Chefe do MPU autorizar que o Membro resida em outra localidade.

O Diretor-Geral do MPU é de livre escolha do PGR e demissível ad nutum (a


qualquer tempo), incumbindo-lhe os serviços auxiliares de apoio técnico e
administrativo ao MPU. Os Analistas e Técnicos, em regra, trabalham e são
dirigidos pela Secretaria do MPU.

A atuação do MPF será adstrita às seguintes causas:

 causas de competência do STF, do STJ, dos TRFs e dos


Juízes Federais, e dos TREs e Juízes Eleitorais;

 causas de competência de quaisquer Juízes e Tribunais,


para defesa de direitos e interesses dos índios e das
populações indígenas, do meio ambiente, de bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico, integrantes do patrimônio nacional;

Observem que, em regra, o MPF atua na Justiça COMUM Federal + Justiça


Eleitoral. Ou seja, a única Justiça Especializada que o MPF tem atuação é a
Eleitoral, sendo o seu principal domínio a Justiça Federal, incluindo o STF,
STJ, TRFs e Juízes Federais.
O MPF é parte legítima para interpor Recurso Extraordinário perante o STF
das decisões da Justiça dos ESTADOS (não é Justiça Federal!) nas
representações de inconstitucionalidade (arguições de inconstitucionalidade
no caso concreto).

No âmbito do MPF existe a função ocupada por um Procurador da República


(Procurador dos Direitos do Cidadão), que tem exatamente esta atribuição:
proteção dos direitos constitucionais do cidadão.

Com isso, cabe ao MPF exercer a defesa dos direitos constitucionais do


cidadão, para garantir-lhes o respeito:

 pelos Poderes Públicos Federais;

 pelos órgãos da administração pública federal direta ou


indireta;

 pelos concessionários e permissionários de serviço público


federal;

 por entidades que exerçam outra função delegada da União


(entes privados, mas com função pública delegada).

Para a Chefia de tantas Procuradorias Regionais, foi criado o cargo de


Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, que será designado pelo PGR
entre os Subprocuradores-Gerais da República (fins de carreira do MPF), após
aprovação do nome pelo Conselho Superior.

O Procurador Federal dos Direitos do Cidadão exercerá as funções do ofício


pelo prazo de 2 ANOS, sendo permitida 1 única recondução (2 ANOS + 2
ANOS), desde que precedida de nova decisão do Conselho Superior.

Composição do MPF

1. Procurador-Geral da República - Chefe do MPF;

2. Colégio de Procuradores da República;

3. Conselho Superior do MPF;

4. Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF;

5. Corregedoria do MPF;

6. Subprocuradores-Gerais da República;
7. Procuradores Regionais da República;

8. Procuradores da República.

O Membro do MPF toma posse no cargo de Procurador da República e poderá


chegar ao cargo máximo de Subprocurador-Geral da República, nos seguintes
termos:

 Subprocurador-Geral da República - último nível;

 Procurador Regional da República - nível intermediário;

 Procurador da República - cargo inicial.

O Chefe do MPF será o próprio PGR.

Em regra, o PGR atua perante o STF. O PGR manifeste-se formalmente em


TODOS os processos de competência do STF.

Cabe ao PGR propor perante o STF:

 ADIN de lei ou ato normativo federal ou estadual e o


respectivo pedido de medida cautelar;

 representação para intervenção federal nos Estados e no


Distrito Federal;

 ações cíveis e penais cabíveis.

 representação para intervenção federal nos Estados e no


Distrito Federal, no caso de recusa à execução de lei
federal - esse ponto, antes da Reforma do Judiciário, era
de competência do STJ! Muito cuidado, pois a Lei ainda
prevê que é competência do PGR propor perante o STJ,
mas agora é perante o STF!

Atenção! No caso de recusa à execução de lei federal por parte do Estado ou


do Distrito Federal, a intervenção federal dependerá de representação do
Procurador-Geral da República perante o STF (CF-88, art. 36, III). Se for
dado provimento à representação do Procurador-Geral da República, o STF
comunicará a sua decisão ao Presidente da República, requisitando deste a
decretação da intervenção federal.
Como já falado, a competência era do STJ e passou para o STF com a Reforma
do Judiciário!

Nos órgãos fracionários do STF (Ex: Turmas) atuam Subprocuradores-Gerais


da República designados pelo PGR para exercerem, por delegação, suas
funções.

Nos outros Tribunais Superiores (Ex: STJ), só atuam titulares do cargo de


Subprocurador-Geral da República. Na hipótese de vaga ou afastamento
temporário de + de 30 DIAS, poderá ser convocado Procurador Regional da
República para substituição, pelo voto da maioria do Conselho Superior. O
Procurador Regional convocado receberá a diferença de vencimento
correspondente ao cargo de Subprocurador-Geral da República, inclusive
diárias e transporte.

Legitimidade para Ação Penal contra o PGR  cabe ao Subprocurador-Geral


da República que designado pelo Conselho Superior do MPF interpor AÇÃO
PENAL contra o PGR, nos casos previstos na Lei e na CF-88.

O Colégio de Procuradores da República é um Órgão Colegiado do Ministério


Público Federal com as seguintes peculiaridades:

 é composto por TODOS os Membros do MPF ativos (todos


os Procuradores da República e Subprocuradores-Gerais
da República em atividade);

 é presidido pelo PGR.

Competências do Colégio de Procuradores da República:

1. elaborar, mediante voto plurinominal (com vários


nomes), facultativo e secreto, a lista sêxtupla (lista de 6
NOMES) para a composição do STJ, sendo elegíveis os
membros do MPF, com + de 10 ANOS de carreira e + de
35 ANOS e menos de 65 ANOS de idade (35-65 anos).

2. elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e


secreto, a lista sêxtupla para a composição dos TRFs,
sendo elegíveis os membros do MPF, com + de 10 ANOS
de carreira e + de 35 ANOS e menos de 65 ANOS de idade
(35-65 anos), sempre que possível lotados na respectiva
região (Ex: 1ª Região do TRF; 2ª Região do TRF, etc).

3. eleger, dentre os Subprocuradores-Gerais da República


(fim de carreira do MPF) e mediante voto plurinominal,
facultativo e secreto, 4 MEMBROS do Conselho Superior
do MPF;

4. opinar sobre assuntos gerais de interesse da instituição.

Cabe ao PGR encaminhar aos respectivos Presidentes as listas sêxtuplas (de


6 NOMES) para composição dos TRFs, do TJDFT, do STJ, do TST e dos TRTs.
A elaboração das listas para o STJ e TRFs fica a cargo do Colégio de
Procuradores da República e não do PGR! Cuidado!

A Lei Orgânica do MPU preleciona acerca de sua composição, reuniões, votos


e competência. O Conselho Superior do MPF é composto por 10 Membros 
2 NATOS e 8 ELEITOS da seguinte forma:

 o Conselho Superior terá como Membros Natos (fixos) apenas


o PGR e o VICE-PGR;

 4 Subprocuradores-Gerais da República eleitos para mandato


de 2 ANOS (+ 2 ANOS em caso de única reeleição) pelo
Colégio de Procuradores da República;

 4 Subprocuradores-Gerais da República eleitos por seus


próprios pares (eleitos pelos Subprocuradores-Gerais da
República), mediante voto plurinominal, facultativo e secreto,
para mandato de 2 ANOS (+ 2 ANOS em caso de única
reeleição).

Reuniões do Conselho Superior do MPF:

o Ordinárias - 1 VEZ por Mês - dia previamente fixado;

o Extraordinárias - quando convocado pelo PGR, ou por


proposta da maioria dos Membros do Conselho Superior.

Quorum e votação:
 Quorum mínimo - maioria absoluta de Membros  6
Membros de 10;

 Votação  maioria de votos dos presentes.

 Empate - voto de desempate do Presidente (voto de


minerva ou de qualidade), salvo em caso de sanção
disciplinar. Neste caso, em que prevalecerá a solução
mais favorável ao acusado.

As CCRs são compostas por 3 MEMBROS do MPF e suplentes:

 1 indicado pelo PGR;

 2 indicados pelo Conselho Superior do MPF.

Em regra, as indicações são feitas entre integrantes do último grau da


carreira (Subprocuradores). De todo modo, um deles será designado pelo
PGR para a função executiva de Coordenador.

O Mandato dos Membros das CCRs é de 2 ANOS.

O Corregedor-Geral do MPF será um Subprocuradores-Gerais da República


(final de carreira de Procurador da República), nomeado pelo PGR dentre os
constantes de lista tríplice (de 3 nomes) elaborada pelo Conselho Superior.
Dessa lista tríplice não poderão integrar os membros do próprio Conselho
Superior.

Os outros 2 Subprocuradores-Gerais da República integrantes da lista tríplice


são considerados suplentes do Corregedor-Geral, na ordem em que os
designar o PGR.

O Corregedor-Geral poderá ser destituído por iniciativa do PGR, antes do


término do mandato, pelo Conselho Superior, por voto de 2/3 de seus
membros.

MANDATO do Corregedor-Geral: 2 ANOS, sendo permitida 1 RECONDUÇÃO


= 2 ANOS + 2 ANOS.

Os Subprocuradores-Gerais da República serão designados para oficiar junto


ao STF, ao STJ, ao TSE e nas Câmaras de Coordenação e Revisão. No STF e
no TSE, os Subprocuradores-Gerais da República atuarão por delegação do
PGR.
A Lei permite que um Subprocurador-Geral da República seja designado para
oficiar em órgãos jurisdicionais diferentes dos previstos para a categoria.
Contudo, esta designação excepcional depende de autorização do Conselho
Superior.

Os Subprocuradores-Gerais da República detém as seguintes funções, em


caráter privativo:

 VICE-Procurador-Geral da República;

 VICE-Procurador-Geral Eleitoral;

 Corregedor-Geral do MPF;

 Procurador Federal dos Direitos do Cidadão;

 Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.

Resumo do Funcionamento dos Membros do MPF:

 STF, STJ, TSE e CCRs - Subprocuradores-Gerais da


República

 TRFs - Procuradores Regionais da República

 Juízes Federais de 1º GRAU e TREs (neste caso, apenas


quando não houver sede de PRR) - Procuradores da
República

 O mandato do PRE é de 2 ANOS, com + 2 ANOS de possível


recondução. Cabe a destituição do PRE antes do término
do mandato, por iniciativa do PGE, anuindo a maioria
absoluta do Conselho Superior do MPF.

Procuradores Eleitorais junto aos Tribunais Eleitorais:

PROCURADOR-GERAL ELEITORAL 
TSE
Procurador-Geral da União

PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL



TREs
Procurador Regional da República ou
um Procurador da República
Juízes e Juntas Eleitorais
PROMOTES ELEITORAIS
(1ª Instância)

O MPT deve intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos 2º e 3º GRAUS


de jurisdição da Justiça do Trabalho (TRTs e TST, respectivamente), quando
a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou
organismo internacional.

São funções institucionais específicas do MPT (Ministério Público do


Trabalho):

1. integrar os órgãos colegiados da administração pública direta, indireta


ou fundacional da União, que tenha atribuições correlatas às funções do
MPT (que sejam pertinentes ao MPT);

2. instaurar inquérito civil (processo administrativo do MP) e outros


procedimentos administrativos diversos, sempre que cabíveis, para
assegurar a observância dos direitos sociais dos trabalhadores;

3. requisitar à autoridade administrativa federal competente, dos órgãos


de proteção ao trabalho, a instauração de procedimentos
administrativos, podendo acompanhá-los e produzir provas;

4. ser cientificado pessoalmente (citação pessoal) das decisões proferidas


pela Justiça do Trabalho, nas causas em que o órgão tenha intervido ou
emitido parecer escrito;

5. exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, desde que
compatíveis com sua finalidade.

São órgãos do MPT:

a) o Procurador-Geral do Trabalho (PGT);

b) o Colégio de Procuradores do Trabalho;

c) o Conselho Superior do MPT;

d) a Câmara de Coordenação e Revisão do MPT;

e) a Corregedoria do MPT;

f) os Subprocuradores-Gerais do Trabalho;
g) os Procuradores Regionais do Trabalho;

h) os Procuradores do Trabalho.

A Carreira dos Membros do MPT é formada pelos seguintes cargos, na


seguinte hierarquia:

 Subprocurador-Geral do Trabalho - último nível.

 Procurador Regional do Trabalho - cargo intermediário;

 Procurador do Trabalho - cargo inicial.

Requisitos para nomeação do PGT (Procurador-Geral do Trabalho) e


peculiaridades relevantes:

 será nomeado pelo próprio PGR, dentre integrantes da


instituição (do MPT);

 deve possuir + de 35 ANOS e + de 5 ANOS de carreira.


Se não existir número suficiente de candidatos com + de
5 ANOS na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem
contar + de 2 ANOS na carreira.

 o PGT será nomeado pelo PGR entre integrantes de lista


tríplice (de 3 NOMES), escolhida mediante voto
plurinominal (com vários nomes ao mesmo tempo),
facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores;

 o mandato do PGT será de 2 ANOS + 1 Recondução


permitida. A recondução deve observar os mesmos
procedimentos.

O próprio PGT designará o VICE-PGT entre os Subprocuradores-Gerais do


Trabalho APENAS para funções de substituição em seus impedimentos
eventuais. Ex: férias, licenças.

Atenção!

Em caso de vacância do cargo do PGT, exercerá o cargo o VICE-Presidente


do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo, e não o VICE-PGT!
Muito cuidado...
O Colégio de Procuradores do Trabalho é um Órgão Colegiado do Ministério
Público do Trabalho com as seguintes peculiaridades:

 é composto por TODOS os Membros do MPT ativos (todos


os Procuradores do Trabalho, Procuradores Regionais do
Trabalho e Subprocuradores-Gerais do Trabalho em
atividade);

 é presidido pelo PGT.

Competências do Colégio de Procuradores do Trabalho:

a) elaborar, mediante voto plurinominal (com vários


nomes), facultativo e secreto, a lista tríplice (lista de 3
NOMES) para escolha do PGT.

b) elaborar, mediante voto plurinominal (com vários


nomes), facultativo e secreto, a lista sêxtupla (lista de 6
NOMES) para a composição do TST, sendo elegíveis os
membros do MPT, com + de 10 ANOS de carreira e + de
35 ANOS e menos de 65 ANOS de idade (35-65 anos).

c) elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e


secreto, a lista sêxtupla para a composição dos TRTs,
sendo elegíveis os membros do MPT, com + de 10 ANOS
de carreira.

d) eleger, dentre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho


(fim de carreira do MPT) e mediante voto plurinominal,
facultativo e secreto, 4 MEMBROS do Conselho Superior
do MPT;

Resumo do Funcionamento dos Membros do MPT:

 TST e CCRs - Subprocuradores-Gerais do Trabalho

 TRTs - Procuradores Regionais do Trabalho;

 TRTs e Juízes do Trabalho de 1º GRAU - Procuradores do


Trabalho
Competências específicas do MPM (Ministério Público Militar) perante os
órgãos da Justiça Militar:

 promover, privativamente, a ação penal pública;

 promover a declaração de indignidade ou de


incompatibilidade para o oficialato;

 manifestar-se em qualquer fase do processo, acolhendo


solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender
existente interesse público que justifique a intervenção.

São funções institucionais específicas do MPM (Ministério Público Militar):

a. requisitar diligências investigatórias e a instauração


de inquérito policial-militar, podendo acompanhá-
los e apresentar provas (participar da instrução do
IPLM);

b. exercer o controle externo da atividade da polícia


judiciária militar.

São órgãos do MPM:

a) o Procurador-Geral da Justiça Militar (PGM);

b) o Colégio de Procuradores da Justiça Militar;

c) o Conselho Superior do MPM;

d) a Câmara de Coordenação e Revisão do MPM;

e) a Corregedoria do MPM;

f) os Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar;

g) os Procuradores da Justiça Militar;

h) os Promotores da Justiça Militar.


A Carreira dos Membros do MPM é formada pelos seguintes cargos, na
seguinte hierarquia:

 Subprocurador-Geral da Justiça Militar - último nível.

 Procurador da Justiça Militar - cargo intermediário;

 Promotor da Justiça Militar - cargo inicial.

Requisitos para nomeação do PGM (Procurador-Geral da Justiça Militar) e


peculiaridades relevantes:

 será nomeado pelo próprio PGR, dentre integrantes da instituição (do


MPM);

 deve possuir + de 35 ANOS e + de 5 ANOS de carreira. Se não existir


número suficiente de candidatos com + de 5 ANOS na carreira, poderá
concorrer à lista tríplice quem contar + de 2 ANOS na carreira.

 o PGM será nomeado pelo PGR entre integrantes de lista tríplice (de
3 NOMES), escolhida mediante voto plurinominal (com vários nomes
ao mesmo tempo), facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores;

 o mandato do PGM será de 2 ANOS + 1 Recondução permitida. A


recondução deve observar os mesmos procedimentos.

O próprio PGM designará o VICE-PGM entre os Subprocuradores-Gerais da


Justiça Militar APENAS para funções de substituição em seus impedimentos
eventuais. Ex: férias, licenças.

Atenção!

Em caso de vacância do cargo do PGM, exercerá o cargo o VICE-Presidente


do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo, e não o VICE-PGM!
Muito cuidado...

Mais atenção! Em caso de vacância do PGM, assume o cargo até o provimento


o VICE-Presidente do Conselho Superior  NÃO é o Presidente do Conselho,
mas o seu VICE...ok? Essa pode ser uma casca de banana daquelas na hora
prova...

O Colégio de Procuradores da Justiça Militar é um Órgão Colegiado do


Ministério Público Militar com as seguintes peculiaridades:
 é composto por TODOS os Membros do MPM ativos (todos
os Subprocurador-Geral da Justiça Militar; Procurador da
Justiça Militar e Promotor da Justiça Militar);

 é presidido pelo PGM.

Competências do Colégio de Procuradores da Justiça Militar:

a) elaborar, mediante voto plurinominal (com vários


nomes), facultativo e secreto, a lista tríplice (lista de 3
NOMES) para escolha do PGM.

b) opinar sobre assuntos gerais de interesse da Instituição.

A Lei Orgânica do MPU preleciona acerca de sua composição, reuniões, votos


e competência. O Conselho Superior do MPM é composto por número não
previamente definido de membros, sendo apenas 2 NATOS, da seguinte
forma:

 o Conselho Superior terá como Membros Natos (fixos) apenas


o PGM e o VICE-PGM;

 todos os Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar -


atualmente são 13 Subprocuradores-Gerais, definidos em
regulação própria do MPM. O importante é fixar que o
Conselho Superior é composto pelo PGM, pelo VICE-PGM e
pelos Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar.

O PGM é quem será o Presidente do Conselho Superior do MPM, e será Vice-


Presidente do Conselho Superior (substituto do Presidente) não o VICE-PGM,
mas um dos membros eleitos. Essa é a leitura da LC nº 75/93. Cuidado! O
VICE-Presidente do Conselho substituirá o Presidente (o PGM) em seus
impedimentos e em caso de vacância (afastamento definitivo).

Reuniões do Conselho Superior do MPT:

o Ordinárias - 1 VEZ por Mês - dia previamente fixado;

o Extraordinárias - quando convocado pelo PGM, ou por


proposta da maioria absoluta dos Membros do Conselho
Superior.
Quorum e votação:

 Quorum mínimo - maioria absoluta de Membros  8


Membros dos atuais 15 (PGM, VICE-PGM e 13
Subprocuradores);

 Votação  maioria de votos dos presentes.

 Empate - voto de desempate do Presidente (voto de


minerva ou de qualidade), salvo em caso de sanção
disciplinar. Neste caso, em que prevalecerá a solução
mais favorável ao acusado.

As CCRs são compostas por 3 MEMBROS do MPM e suplentes:

 1 indicado pelo PGM;

 2 indicados pelo Conselho Superior do MPM.

O Mandato dos Membros das CCRs é de 2 ANOS. Em regra, as indicações são


feitas entre integrantes do último grau da carreira (Subprocuradores). De
todo modo, um deles será designado pelo PGT para a função executiva de
Coordenador.

Será um dos Subprocuradores-Gerais Militar (final de carreira de


Procuradores Militares), nomeado pelo PGM dentre os constantes de lista
tríplice (de 3 nomes) elaborada pelo Conselho Superior. Dessa lista tríplice
não poderão integrar os membros do próprio Conselho Superior.

Os outros 2 Subprocuradores-Gerais do Trabalho integrantes da lista tríplice


são considerados suplentes do Corregedor-Geral, na ordem em que os
designar o PGM.

O Corregedor-Geral poderá ser destituído por iniciativa do PGM, antes do


término do mandato, pelo Conselho Superior, por voto de 2/3 de seus
membros.

MANDATO do Corregedor-Geral: 2 ANOS, sendo permitida 1 RECONDUÇÃO


= 2 ANOS + 2 ANOS.

Os Subprocuradores-Gerais Militares detém as seguintes funções, em caráter


privativo:
 Corregedor-Geral do MPM;

 Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão do


MPM.

Resumo do Funcionamento dos Membros do MPT:

 STM e CCRs - Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar

 Auditorias Militares - Promotores e Procuradores da Justiça


Militar (1º GRAU ou 1ª Instância da Justiça Militar
Federal).

São legitimados ATIVOS a propor ADIN no TJDFT:

1. o Governador do DF;

2. a MESA da Câmara Legislativa do DF;

3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT);

4. a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do DF


(OAB/DF);

5. as entidades sindicais ou de classe, de atuação no DF,


demonstrando que a pretensão por elas deduzida guarda
relação de pertinência direta com os seus objetivos
institucionais;

6. os partidos políticos com representação na Câmara


Legislativa.

Ademais, são legitimados ATIVOS a propor ADC no TJDFT apenas:

1. o Governador do DF;

2. a MESA da Câmara Legislativa do DF;

3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT);

Competências específicas do MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e


Territórios) perante os órgãos do TJDFT:

1. instaurar inquérito civil e outros procedimentos


administrativos correlatos;
2. requisitar (solicitar) diligências investigatórias e
instauração de inquérito policial, podendo acompanhá-los
e apresentar provas;

3. requisitar à autoridade competente a instauração de


procedimentos administrativos, EXCETO os de natureza
disciplinar, podendo acompanhá-los e produzir provas;

4. exercer o controle externo da atividade da Polícia do DFT;

5. participar dos Conselhos Penitenciários;

6. participar, como instituição observadora, na forma e nas


condições estabelecidas em ato do PGR, de qualquer
órgão da administração pública direta, indireta ou
fundacional do Distrito Federal, que tenha atribuições
correlatas às funções da Instituição;

7. fiscalizar a execução da pena, nos processos de


competência da Justiça do DFT.

Quem designa o Procurador DISTRITAL é o PGJ (o Chefe do MPDFT).

No âmbito do DFT, cabe ao MPDFT exercer a defesa dos direitos


constitucionais do cidadão, para garantir-lhes o respeito:

 pelos Poderes Públicos do DFT;

 pelos órgãos da administração pública direta ou indireta do


DFT;

 pelos concessionários e permissionários de serviço público


do DFT;

 por entidades que exerçam outra função delegada do DFT


(entes privados, mas com função pública delegada).

Composição do MPDFT.

ÓRGÃOS DO MPDFT:

1. Procurador-Geral de Justiça (PGJ);

2. Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça;

3. Conselho Superior do MPDFT;


4. Corregedoria do MPDFT;

5. Câmaras de Coordenação e Revisão do MPDFT;

6. Procuradores de Justiça;

7. Promotores de Justiça;

8. Promotores de Justiça Adjuntos.

O Membro do MPDFT toma posse no cargo de Promotor de Justiça Adjunto e


poderá chegar ao cargo máximo de Procurador de Justiça, nos seguintes
termos:

 Procurador de Justiça - último nível;

 Promotor de Justiça - nível intermediário;

 Promotor de Justiça Adjunto - cargo inicial.

Para concorrer ao cargo do PGJ, o Membro do MPDFT deve preencher os


seguintes requisitos:

 possuir + de 5 ANOS de Exercício nas funções da


carreira;

 não tenham sofrido, nos últimos 4 ANOS, qualquer


condenação definitiva;

 não estejam respondendo a processo penal ou


administrativo.

Destituição do PGJ do MPDFT:

 representação do Presidente da República;

 decisão do SENADO Federal, por maioria absoluta.

Resumo:

 O VICE-PGJ substitui apenas provisoriamente o PGJ (Ex:


férias, impedimentos).

 O VICE-Presidente do Conselho Superior do MPDFT


assume o cargo em caso de vacância (cargo declarado
vago).
O Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça é um Órgão Colegiado do
MPDFT com as seguintes peculiaridades:

 é composto por TODOS os Membros do MPDFT ativos (todos


os Procuradores e Promotores de Justiça em atividade);

 é presidido pelo PGJ.

Competências do Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça:

1. elaborar, mediante voto plurinominal (com vários


nomes), facultativo e secreto, a lista tríplice (lista de 3
NOMES) para o cargo de PGJ.

2. opinar sobre assuntos gerais de interesse da instituição.

3. elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e


secreto, a lista sêxtupla para a composição do TJDFT,
sendo elegíveis os membros do MPDFT, com + de 10
ANOS de carreira.

4. eleger, dentre os Procuradores de Justiça (fim de carreira


do MPDFT) e mediante voto plurinominal, facultativo e
secreto, 4 MEMBROS do Conselho Superior do MPDFT;

5. elaborar, mediante voto plurinominal (com vários


nomes), facultativo e secreto, a lista sêxtupla (lista de 6
NOMES) para a composição do STJ, sendo elegíveis os
membros do MPDFT, com + de 10 ANOS de carreira e +
de 35 ANOS e menos de 65 ANOS de idade (35-65 anos).

O Corregedor-Geral poderá ser destituído por iniciativa do PGJ, antes do


término do mandato, pelo Conselho Superior, por voto de 2/3 de seus
membros.

 MANDATO do Corregedor-Geral: 2 ANOS, sendo permitida 1


RECONDUÇÃO = 2 ANOS + 2 ANOS.

Os Procuradores de Justiça detém as seguintes funções, em caráter privativo:

 Corregedor-Geral do MPDFT;

 Procurador DISTRITAL dos Direitos do Cidadão;

 Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.


A lotação dos Membros do MPDFT será definida com base nos seguintes
critérios:

 Os Procuradores de Justiça serão lotados nos


ofícios na Procuradoria-Geral da Justiça do DFT (2º
GRAU).

 Os Promotores de Justiça e os Promotores de


Justiça Adjuntos serão designados para oficiar
junto às Varas da Justiça do DFT (1º GRAU).

 Os Promotores de Justiça e os Promotores de


Justiça Adjuntos serão lotados nos ofícios previstos
para as Promotorias de Justiça.

 Os ofícios na Procuradoria-Geral da Justiça do


DFT e nas Promotorias de Justiça serão unidades
de lotação e de administração do MPDFT.

Os cargos efetivos de Procurador da República, Procurador do Trabalho,


Procurador Militar e Promotor de Justiça do DFT são de provimento vitalício
(vitaliciedade!).

Portanto, têm o condão da vitaliciedade apenas os Membros efetivos do MPF,


MPT, MPM e MPDFT, não se estendendo a mesma garantia aos cargos de
Procurador-Geral da República (PGR), Procurador-Geral do Trabalho (PGT),
Procurador-Geral da Justiça Militar (PGM) e Procurador-Geral de Justiça do
Distrito Federal e Territórios (PGJ-MPDFT). Isso porque tais cargos são
ocupados por mandatos de 2 ANOS (transitórios).

A VITALICIEDADE é adquirida após o cumprimento de 2 ANOS de exercício.


Esta garantia assegura aos Membros do MP que a perda do cargo por
Sentença Judicial transitada em julgada (da qual não caiba mais recursos)
somente seja proferida em AÇÃO CIVIL própria.

A Vitaliciedade, portanto, é adquirida após 2 ANOS de efetivo exercício na


função (período/estágio probatório), após a aprovação no respectivo
concurso de provas e títulos.

Obs: Os cargos efetivos de Procurador da República, Procurador do Trabalho,


Procurador Militar e Promotor de Justiça do DFT constituem as carreiras
independentes de cada ramo. Assim, um Procurador da República não pode
pedir remoção para ser transferido para o MPT (para atuar como Procurador
do Trabalho). Para tanto, terá que prestar novo concurso... Vedação à
mudança de cargos entre os ramos do MPU!

O concurso é obrigatório (deve ser realizado) se existirem vagas


correspondentes a 10% do quadro de Membros. Exemplo: se existirem 500
Procuradores da República ativos, o concurso será obrigatório com a
existência de 50 cargos vagos.

Ademais, o Conselho Superior pode definir, em qualquer hipótese, pela


abertura de concurso.

Requisitos para a inscrição no concurso:

 Atividade Jurídica de 3 ANOS;

 Idoneidade moral.

Comissão de Concurso em cada ramo do MPU:

 Procurador-Geral (presidente da Comissão);

 2 Membros do respectivo ramo do MP (Ex: 2


Procuradores da República, no caso do MPF);

 1 Jurista de reputação ilibada, indicados pelo Conselho


Superior;

 1 Advogado - indicado pelo Conselho Federal da OAB.

O Edital do Concurso de conter os seguintes elementos básicos:

 relação dos cargos vagos, com a lotação;

 fixará prazo não inferior a 30 DIAS para as inscrições,


contado de sua publicação no Diário Oficial.

Caso sejam aprovados no concurso, NÃO serão nomeados:

 candidatos que completarem 65 ANOS;

 considerados inaptos para o exercício do cargo, em exame


de higidez física e mental.
Peculiaridades da POSSE e do EXERCÍCIO do candidato a Membro do MPU:

 Após a nomeação do candidato aprovado, ele terá o prazo


de 30 DIAS para tomar POSSE, que é prorrogável por +
60 DIAS, por comunicação do nomeado, antes do término
do prazo de 30 DIAS;

 O candidato nomeado deve apresentar na Posse uma


declaração de compromisso de cumprir os deveres do
cargo, em ato solene (ato de posse).

 Regra: o EXERCÍCIO no cargo deverá ser em até 30 DIAS


do ato de POSSE, que poderá também ser prorrogado por
+ 30 DIAS, com comunicação antes do término do 1º
prazo de 30 DIAS.

o POSSE - 30 DIAS + 60 DIAS;

o EXERCÍCIO - 30 DIAS + 30 DIAS.

o O Membro do MPU poderá perder o cargo no período do


estágio probatório? Claro que sim, mas apenas por
decisão da maioria absoluta do CONSELHO Superior.

O Merecimento é algo mais subjetivo de ser aferido, mas a LC 75/93 previu


que devem ser criados critérios objetivos e práticos para definir referido
conceito com maior justiça e precisão por meio de regulamento elaborado
pelo Conselho Superior do respectivo ramo.

Para ser promovido por Merecimento, o Membro do MPU deve preencher os


seguintes requisitos:

 2 ANOS de efetivo exercício;

 Pertencer à 1ª quinta parte dos mais antigos (os Membros


1/5 mais antigos).

Em regra os 3 Concorrentes devem possuir 2 ANOS de exercício mínimo.


Somente se nenhum dos concorrentes possuírem os 2 ANOS é que poderão
figurar na respectiva lista.

São impedidos de progredir por merecimento (não concorrem com a


promoção por merecimento):
o quem tenha sofrido penalidade de censura ou suspensão,
no período de 1 ANO imediatamente anterior à ocorrência
da vaga, em caso de censura;

o 2 ANOS imediatamente anteriores à ocorrência da vaga,


em caso de suspensão.

o Para aqueles Membros que tenham requerido a promoção


(apenas os que têm a intenção de promover-se), será
obrigatória a promoção do Promotor/Procurador que
figure por 3 VEZES CONSECUTIVAS ou 5 VEZES
ALTERNADAS em lista de MERECIMENTO. Neste caso,
alcançado tais parâmetros o Membro adquire o direito de
promover-se automaticamente. Se houver empate nesta
situação, o critério de desempate será o que tiver figurado
maior número de vezes em lista.

Deve ser publicada uma lista de antigüidade, organizada no 1º Trimestre de


cada ano, aprovada pelo Conselho Superior. Podem ser interpostas
reclamações à lista no prazo de 30 DIAS da publicação.

Desempate na antiguidade:

 tempo de serviço na respectiva carreira do MPU;

 tempo de serviço público federal;

 tempo de serviço público em geral;

 IDADE dos candidatos, em favor do + idoso;

A Remoção pode ser realizada:

 De Ofício - de ordem;

 A pedido singular do Membro do MPU - ;

 Por Permuta (com a troca de lugares).

Os Membros do MP terão direito às seguintes licenças:

1. por motivo de doença em pessoa da família;

2. por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

3. prêmio por tempo de serviço;


4. para tratar de interesses particulares;

5. para desempenho de mandato classista.

A Licença para tratar de interesses particulares poderá ser concedida ao


membro do MPU vitalício (após o estágio probatório!), pelo prazo de até 2
ANOS consecutivos, sem remuneração, observadas as seguintes condições:

a) poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a


pedido do interessado ou no interesse do serviço;

b) não será concedida nova licença antes de decorrido


2 ANOS do término da anterior.

Os Membros do MP têm direito à aposentadoria INTEGRAL se alcançar 70


ANOS de idade ou por invalidez (aposentadoria compulsória). Os Membros do
MP poderão aposentar-se voluntariamente com proventos PROPORCIONAIS
se alcançadas as seguintes condições:

a) 30 ANOS de exercício geral;

b) 5 ANOS de efetivo exercício na CARREIRA.

c) 65 ANOS de idade, se HOMEM, e 60 ANOS de idade, se


MULHER - proventos proporcionais.

As Penalidades Disciplinares (Sanções) são as seguintes:

a) Advertência;

b) Censura;

c) Suspensão;

d) Demissão;

e) Cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

Peculiaridades das SANÇÕES:

o A pena de Advertência será aplicada para faltas mais


brandas, no caso de negligência no exercício das funções;
o A pena de Censura será aplicada por escrito, entre outros,
de reincidência em falta anteriormente punida com
advertência ou por descumprimento de dever legal;

o A pena de Suspensão, que variará entre 1 e 90 DIAS, será


aplicada, entre outros:

o Até 45 DIAS na reincidência em falta anteriormente


punida com Censura;

o De 45 a 90 DIAS, em caso de inobservância das


vedações impostas nesta lei ou de reincidência em
falta anteriormente punida com suspensão até 45
DIAS.

A suspensão acarretará a perda dos direitos e vantagens


decorrentes do exercício do cargo e dos vencimentos e
das vantagens pecuniárias a este relativa, vedada a sua
conversão em multa (diferente de servidores públicos).

o A Demissão do cargo será aplicada quando houver a


prática das seguintes infrações:

1) lesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio


público ou de bens confiados à sua guarda;

2) improbidade administrativa;

3) condenação por crime praticado com abuso de poder


ou violação de dever para com a administração
pública, quando a pena aplicada for = ou maior do que
2 ANOS;

4) incontinência pública e escandalosa que comprometa


gravemente, por habitualidade, a dignidade da
Instituição.

5) abandono de cargo - ausência por + 30 DIAS


consecutivos sem causa justificada ou + 60 DIAS de
faltas intercaladas no período de 12 MESES.
6) revelação de assunto de caráter sigiloso, que conheça
em razão do cargo ou função, comprometendo a
dignidade de suas funções ou da Justiça;

7) reincidência no descumprimento do dever legal,


anteriormente punido com a pena de suspensão
máxima de 90 DIAS;

8) aceitação ilegal de cargo ou função pública;

o cassação de aposentadoria ou de disponibilidade - nos


casos de falta punível com demissão, praticada quando no
exercício do cargo ou função.

Compete ao Procurador-Geral de cada ramo do MPU a aplicação


das penas disciplinares de advertência, censura e suspensão. As penalidades
de demissão e cassação de aposentadoria e disponibilidade são aplicadas por
meio de AÇÃO própria, apresentadas pelo PGR!!!

Prescrição das Penalidades disciplinares:

 1 ANO - faltas puníveis com Advertência ou Censura;

 2 ANOS - faltas puníveis com Suspensão;

 4 ANOS - faltas puníveis com Demissão ou cassação de aposentadoria ou


de disponibilidade.

 Se o fato punível também constituir CRIME, a prescrição aplicável


será a prevista na Lei penal para o respectivo crime, e não a
determinada pela LC 75/93.

O Processo Disciplinar para apuração de falta disciplinar poderá ter 3 (três)


ritos/procedimentos diversos:

o SINDICÂNCIA - como procedimento preparatório de investigação


preliminar, que tem por objeto a coleta sumária de dados para
instauração, se necessário, de inquérito administrativo.
o INQUÉRITO ADMINISTRATIVO - de caráter sigiloso, será instaurado
pelo Corregedor-Geral, mediante portaria, em que designará
comissão de 3 membros para realizá-lo, sempre que tomar
conhecimento de infração disciplinar.

o PROCESSO ADMINISTRATIVO - como processo punitivo


propriamente dito.

CNMP

Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-


se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de
aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um
mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:

I - o Procurador-Geral da República, que o preside;

II - quatro membros do Ministério Público da União,


assegurada a representação de cada uma de suas carreiras;

III - três membros do Ministério Público dos Estados;

IV - dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal


Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça;

V - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da


Ordem dos Advogados do Brasil;

VI - dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação


ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado
Federal.

§ 1º Os membros do Conselho oriundos do Ministério Público


serão indicados pelos respectivos Ministérios Públicos, na forma da lei.

§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o


controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do
cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do


Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua
competência, ou recomendar providências;
II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício
ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por
membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos
Tribunais de Contas;

III - receber e conhecer das reclamações contra membros


ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus
serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da
instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a
remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos
proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas,
assegurada ampla defesa;

IV - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos


disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados
julgados há menos de um ano;

V - elaborar relatório anual, propondo as providências que


julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as
atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art.
84, XI.

§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, um


Corregedor nacional, dentre os membros do Ministério Público que o
integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições que
lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:

I- receber reclamações e denúncias, de qualquer


interessado, relativas aos membros do Ministério Público e dos seus serviços
auxiliares;

II - exercer funções executivas do Conselho, de inspeção


e correição geral;

III - requisitar e designar membros do Ministério Público,


delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de órgãos do Ministério
Público.
§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil oficiará junto ao Conselho.

§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do


Ministério Público, competentes para receber reclamações e denúncias de
qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério Público,
inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao
Conselho Nacional do Ministério Público.

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