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CAPÍTULO
TÁXI
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
TÁXI
No caso do helicóptero, já é um vôo, só que deve ser executado a baixa altura na
velocidade de uma pessoa caminhando.
Como executar?
Cheque a área, avalie o vento e escolha o melhor trajeto.
Decole no pairado, cheque os instrumentos e com leve pressão do cíclico à frente,
desloque o helicóptero de forma lenta e constante à frente. Mantenha-o a aproximadamente
um metro do solo. Sabendo-se que durante o deslocamento haverá uma pequena perda do
efeito solo, corrija a potência com o coletivo.
Proa e deslocamento Proa e deslocamento com vento da
sem vento direita (caranguejamento)
VENTO
Proa
Deslocamento
+ ou - 1mt de altura
1 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Referência
Cheque de Área:
Durante o táxi tente manter o olhar mais panorâmico e mais à frente do helicóptero
para avaliar melhor o deslocamento.
Se durante o táxi o olhar se concentrar à frente do helicóptero, você terá uma boa
noção da altura que está mantendo, pois o objetivo é manter altura e velocidade
constantes.
Tenha em mente:
O cíclico controla a atitude,
por conseqüência a velocidade e
as inclinações laterais.
Os pedais controlam o
ângulo do rotor de cauda, sendo
o principal objetivo anular o
torque, direcionando o nariz do
helicóptero.
O coletivo controla a altura
do helicóptero.
1 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não manter proa e deslocamento correto
Proa
Deslocamento
Este erro é muito comum, principalmente quando não tem vento ou se corrige um vento de
maneira errada, o resultado vai ser uma trajetória torta e perigosa pois o helicóptero pode
bater em algo durante o táxi.
Não manter altura constante durante o táxi.
+ ou - 1mt de altura
Atitudes diferentes
Velocidades diferentes
Veloz lento
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Otavio Rosa
CAPÍTULO
VÔO PAIRADO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
VÔO PAIRADO
É o vôo em que o helicóptero deve ser mantido o mais imóvel possÍvel, este pode ser
executado em qualquer altura em que for necessário pairar o helicóptero.
Como executar?
Utilize potência necessária para isto com o coletivo, mantenha uma altura de
aproximadamente um metro do chão, aproveitando o efeito solo, o que permitirá o uso de uma
potência mais baixa.
Utilize-se de um ponto de referência no solo para manter-se imóvel, olhando mais para
fora do que para os instrumentos.
Faça as correções necessárias de cíclico pedais e coletivo com muita suavidade.
Campo de visão
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
As correções de cíclico e pedais devem ser muito suaves, quase que imperceptíveis
aos olhos; Ao pensar na ação dos comandos a reação acontece, e as correções de coletivo
também devem ser suaves, apesar de sua ação ser um pouco mais retardada, devido a inércia
das forças peso e sustentação.
) O coletivo teoricamente não precisa ser aplicado após atingir uma determinada altura
de vôo, só que na prática não é bem assim que acontece. Durante o pairado já estamos
inseridos na massa de ar que está em constante deslocamento e sempre teremos que aplicar
correções para nos manter parados no mesmo ponto. Isto significa que se aplicarmos ou
retirarmos pedal para corrigir a proa de um vento lateral, frontal ou de cauda, a nossa
sustentação vai mudar. Neste caso, para poder manter a mesma altura, teremos que subir ou
baixar o coletivo. Se esta correção for muito brusca, nunca vamos ficar parados na altura
pretendida.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Permitir pequenos deslocamentos
) Estes deslocamentos são ocasionados pelo cíclico, geralmente por correções muito
bruscas feitas pelo piloto. Como foi dito anteriormente as correções são de pequena
intensidade nos comandos. Aprenda a sentir a inércia do equipamento e esperar que as
correções feitas atinjam o objetivo.
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Otavio Rosa
CAPÍTULO
VÔO LATERAL
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
VÔO LATERAL
Vôo em que o helicóptero se desloca lateralmente mantendo proa a 90º do
deslocamento. Esta manobra é bastante utilizada nas operações normais.
Como executar?
A manobra deve ser iniciada com vento de proa a uma altura de um metro do solo, com
proa e velocidade constantes.
Para iniciá-la, leve o cíclico para o lado do deslocamento desejado, corrigindo e
mantendo a proa com o pé.
Ao aproximar-se do final do deslocamento, diminua gradativamente a pressão no
cíclico, permitindo que o helicóptero pare no ponto desejado.
Vento de proa
Ponto de partida
Ponto de desfazer a
manobra.
Ponto onde o helicóptero
vai parar devido a sua inércia.
Deslocamento pretendido
) Observe no detalhe que o comando para o vôo lateral foi dado com os
comandos trocados, ou seja: cíclico para o lado onde se pretende deslocar o
helicóptero, o pé contrário, para manter a mesma proa original quando se
iniciou o exercício.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não checar a área
Não checar a área ao redor e principalmente para o lado do deslocamento, poderá
resultar em um erro fatal. A presença de um pequeno obstáculo preso ao solo, se atingido,
poderá provocar o capotamento do helicóptero.
RESULTADO:
) A velocidade de deslocamento
lateral vai ser diretamente
proporcional a quantidade de
cíclico aplicado para o lado
pretendido.
) As correções para o aumento
Lento Veloz ou diminuição da velocidade deve
ser com a mesma suavidade,
Cíclico pouco Cíclico muito como quando se iniciou a
aplicado aplicado manobra.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
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Não manter altura
) Deslocamentos verticais
são ocasionados pelo coletivo.
Como foi dito anteriormente o
que mais agrava este tipo de
erro é a falta de suavidade com
que se corrige pequenas
mudanças de altura.
Desloc involuntários.
amento
slo
a ré
ca
m
en
to
àf
re
nt
De
e
slo
ca
m
en
to
lat
er
al
) Os deslocamentos à frente ou a ré são pr
et
ocasionados devido a falta de en
di
sensibilidade ao segurar o cíclico, pois do
uma leve pressão em empurrar ou puxar
é suficiente para tal erro acontecer.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Não manter proa
) O deslocamento lateral com a perda da proa
original que se iniciou a manobra é gerada
exclusivamente pelos pedais e por não se ter uma
Deslocamento noção exata do eixo longitudinal do helicóptero.
Ex: proa 270º Para amenizar este erro procure imaginar um
prolongamento deste eixo, deixando o campo de
visão de 90º, ou seja, ângulo formado da proa até
a referência do deslocamento.
Referência de parada
CAPÍTULO
VÔO A RÉ
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
VÔO A RÉ
Esta manobra é muito utilizada dentro de área restrita ou próxima a algum obstáculo que
necessite ultrapassar.
Como executar?
Antes do início do deslocamento cheque a área, suba um pouco mais o helicóptero, porque
nesta manobra existe a possibilidade da cauda ficar mais baixa.
Inicie o deslocamento com leve pressão no cíclico à retaguarda (puxar o cíclico), corrija a
posição do nariz com os pedais, mantendo baixa velocidade, para que a manobra seja
controlada.
Obs.: Evite vôo a ré muito prolongado, para não permitir que os tripulantes venham a
aspirar o monóxido de carbono lançado ao ar pelo escapamento.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não checar a área
Obstáculo
) Não checar a área no vôo a ré, é um erro muito
grave, pois a nossa área de visualização já é
restrita, e a nossa cauda é ainda mais, como
pode ser observado no desenho ao lado. Os
obstáculos que estão atrás do rotor dificilmente
são vistos. Em situações de área restrita, o piloto
tem que abrir a porta, olhar para trás, e aí sim,
começar a manobra.
RESULTADO:
) Se a cauda ou esqui bater no solo ou algum obstáculo, o resultado pode não ser muito
agradável como no desenho acima.
Deslocar-se com muita velocidade permitindo a variação de proa e altura
) A velocidade de deslocamento é
diretamente ligada a atitude do nariz. O
helicóptero tem a sua inércia para qualquer
movimento, aprenda a esperar por este
deslocamento, a ansiedade de fazer o
helicóptero começar a voar a ré, faz com que
este erro se agrave.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Variar a velocidade
RESULTADO:
Veloz Lento
Proa
) Para manter sempre a mesma
proa, tente não perder de vista a
referência do início da manobra, e
faça um prolongamento do eixo
Deslocamento longitudinal. Isto ajuda a manter a
referência à frente.
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Otavio Rosa
CAPÍTULO
DECOLAGEM VERTICAL
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
DECOLAGEM VERTICAL
Esta decolagem é executada de maneira que quando o helicóptero sai do solo, este
permanece num vôo pairado, subindo na vertical exatamente acima do ponto onde iniciou a
decolagem.
Como executar ?
Puxar o coletivo constante e suavemente, até atingir a potência em que o helicóptero fica
“leve nos esquis”, corrigindo suas tendências com pequenos movimentos de cíclico e pedais,
permitindo que o “nariz” do helicóptero mantenha-se na posição de decolagem, sem
deslocamentos em qualquer direção.
Vento de proa
) Para evitar que o helicóptero saia girando para
Referência direita antes de decolar, e após, deve-se aplicar
um pouco de pedal esquerdo para anular o
torque na decolagem, isto deve ser feito antes de
começar a aplicar o coletivo.
) Para manter a proa e uma boa avaliação se o
helicóptero vai inclinar para um dos lados,
mantenha uma referência na linha do horizonte.
RESULTADO:
Campo de visão
) Com o helicóptero já em vôo, evite qualquer tipo de deslocamento até que se deseje fazê-
lo, pois em muitos casos tais deslocamentos não serão permitidos devido à presença de
obstáculos ao redor.
) Correções de todos os tipos deverão ser feitas, pois uma vez em vôo, estamos inseridos
na massa de ar e esta, como sabemos, se desloca, e o nosso objetivo é permanecer
parado sobre um ponto no solo.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
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ERROS COMUNS
Não levar pedal esquerdo levemente a frente
Deslocamentos verticais
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Otavio Rosa
CAPÍTULO
POUSO VERTICAL
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
POUSO VERTICAL
Este pouso também pode ser chamado de pouso normal pois é usado quase que na
totalidade dos pousos realizados em helicópteros.
Como fazer?
A partir do vôo pairado acima do ponto de toque, baixar o coletivo suavemente até o toque
com o solo e, após o toque, continuar a baixar todo o coletivo para que realmente o
helicóptero esteja totalmente com seu peso no solo.
Vento de proa
Referência ) Como na decolagem, durante o pouso é
preciso estar com vento de proa, ter as
referências de visão periférica junto à linha do
horizonte e outra mais próxima do helicóptero,
para mantê-lo o mais imóvel possível até o
coletivo estar completamente baixado.
) A maneira mais correta de executá-lo é baixar o coletivo lentamente e com muita firmeza
e não esquecer que este movimento deve ser constante para não ficar baixando o
helicóptero em degraus.
) A maioria dos pilotos quando aprendem a dominar a máquina, gosta de mostrar aos
outros um pouso perfeito, no avião chama-se “lamber o pouso”, no helicóptero também dá
para fazer isto, só que a falta de experiência faz com que esta tentativa faça o helicóptero
parecer um “iô iô”. Este erro ocorre, quando o helicóptero vai tocar o solo e o piloto tenta
diminuir a razão para “lamber” o toque dos esquis, então ele volta a subir, porque a correção
do coletivo foi muito acima do que era preciso.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Deslocamento
um vento de través na hora do toque. Se
o pouso com vento de través for
inevitável, o piloto terá que fazer uma
correção para evitar o deslocamento.
Ou seja como no vôo lateral, pé para um
lado, mão para o outro, como um
pequeno vôo lateral sem deslocamento.
Deslocamento
Deslocamento a ré, pode ser ocasionado por um erro do piloto em trazer o cíclico para
trás ou um vento de proa muito forte, que apesar de ser de proa, o que facilita o pouso, faz o
helicóptero deslocar a ré, uma pequena correção com cíclico para frente corrige este
problema.
RESULTADO:
Deslocamento
Deslocamento
Nota: Tais correções acima mencionadas são de amplitudes tão pequenas, que
visualmente quase não são percebidas.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
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ERROS COMUNS
Permitir deslocamentos laterais a ré
Baixar o coletivo bruscamente, o que não deve ser feito mesmo após o toque dos esquis.
Soltar os comandos
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Otavio Rosa
CAPÍTULO
QUADRADO DE PROA
CONSTANTE
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Otavio Rosa
Seqüência de movimentos
que o helicóptero executa
neste exercício.
Vento de Proa 1
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Linha do quadrado
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
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5 Parar quando sobre a linha lateral totalmente num curto vôo pairado,
6
5
8
O vôo lateral deve ser feito
sempre com a linha do quadrado
na frente do helicóptero,
mantendo a mesma distância.
7
7 3
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O vôo à frente é como um
táxi, é só seguir a linha.
11
No vôo a ré para finalização da
manobra, não teremos uma linha
como referência, aqui vale o
Fim
julgamento das distâncias e
calculando o meio do quadrado.
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Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Deslocamento com variação de velocidade, principalmente no vôo a ré
Veloz Lento
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Otavio Rosa
CAPÍTULO
QUADRADO DE PROA
VARIÁVEL
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Otavio Rosa
S e q ü ê n c i a d e
movimentos que o
helicóptero executa
neste exercício. Neste
caso o helicóptero
sempre vai executar o
deslocamento em vôo
lateral, e para visualizar
as linhas limites, o
helicóptero vai estar
sempre dentro do
quadrado ao contrário do
de proa constante, em
que o helicóptero sai do
quadrado para ter as
linhas sempre no Em cada vértice do quadrado o helicóptero vai executar
v i s u a l . um giro de 90º para o lado da linha lateral do quadrado.
Vento de Proa 1
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Linha do quadrado
5 Girar o helicóptero 90º deixando a linha, que antes ficava na lateral do helicóptero, na
proa e a uma distância que permita a visualização desta linha para o próximo passo.
6
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Vértice nº 4 Vértice nº 3
Lembre-se que no total do
exercício o helicóptero fará
quatro (4) giros de 90º.
Vértice nº 1 Vértice nº 2
8 Iniciar o vôo lateral até atingir o centro da linha à frente, mantendo velocidade,
altura e distância constante da linha a frente do nariz.
8
No vôo a ré para finalização
da manobra, não teremos uma Fim
linha como referência, aqui
vale o julgamento das
distâncias e calcular o meio do
quadrado.
9
8 4
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Parar o helicóptero em cima das linhas do quadrado, dificultando a visualização
C o m a s
linhas do
quadrado
abaixo do
helicóptero, não
existirá uma
referência para
o giro e o
deslocamento
Ponto certo Linhas lateral.
do quadrado a vista
CAPÍTULO
Inicie com vento de proa no centro do quadrado, o ponto de referência central será o eixo
do giro e o ponto de pouso em todo o exercício.
1 2
Vento de proa Vento de través
da direita
3 4
9 1
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ERROS COMUNS
Não executar o giro de 90º, parar antes ou depois da proa desejada
90º 80º
Giro
100º Giro
1
2
Com correção o helicóptero fica
Vento de través parado.
da direita Deslocando Sem correção o helicóptero faz
Parado um vôo lateral involuntário.
9 2
Otavio Rosa
CAPÍTULO
10
CURVAS
Esta manobra visa direcionar o helicóptero para uma determinada proa durante um vôo com
deslocamento à frente.
Como executar?
Deve-se pressionar o cíclico para o lado pretendido sem o uso dos pedais, pois estes só
devem ser usados durante uma curva se esta estiver em atitude de descida com o coletivo em
baixo (sem potência), mas isto não quer dizer que o pedal será aplicado para o lado da curva,
pois em caso de curva para esquerda e sem potência, o pedal a ser aplicado é o direito para
compensar a falta de torque.
DA DA
DA
DI
DI
DI
EN
EN
EN
CURVA PRET
CURVA PRET
CURVA PRET
CURVA DERRAPADA
CURVA NORMAL
Sem aplicação CURVA GLISSADA
de pedal,
Em vôo normal
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Certo
Fio de lã em vôo
coordenado.
Um erro comum em curva para esquerda sem potência, é não aplicar o pé direito fazendo
o helicóptero glissar.
Errado
Outro erro comum em curva para direita sem potência, é aplicar o pé direito além do
necessário fazendo o helicóptero derrapar.
Errado
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
1mt
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ERROS COMUNS
Não girar o helicóptero no eixo vertical, ou seja no mastro do rotor principal.
Giro
Giro
Não corrigir o vento conforme o helicóptero vai trocando de proa, agravando o erro
com a falta de correção do cíclico.
Giro
Giro
1 2
Vento de proa Vento de través
da direita
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Otavio Rosa
3 4 Giro
Durante toda a manobra teremos num curto espaço de tempo os quatro tipos de vento, a
avaliação da intensidade vai determinar a quantidade de correção que deverá ser feita, o
giro tem que ser feito exatamente em torno do eixo vertical, e para tanto as correções devem
ser ao mesmo tempo suaves e precisas.
Não manter altura
Giro A manutenção de altura se torna
difícil principalmente quando se tem
vento, pois quando trabalha-se o
cíclico para compensar o lado de onde
o vento vem, perde-se ou, ganha-se
sustentação, com isto torna-se
necessária uma pequena correção no
coletivo, caso contrário, vamos ficar
subindo e descendo conforme gira-se o
helicóptero.
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Otavio Rosa
CAPÍTULO
11
DECOLAGEM NORMAL
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
DECOLAGEM NORMAL
A decolagem normal é a mais utilizada. Ao executá-la o helicóptero deve permanecer o
menor tempo possível na curva do homem morto. Para realizá-la, após efetuar a decolagem
vertical e o táxi, faça um cheque na área a ser utilizada para verificar a presença de outras
aeronaves e obstáculos.
Como executar?
Alinhe o helicóptero, verifique se as indicações dos instrumentos estão na linha verde,
luzes de advertências apagadas, baixe o nariz suavemente para que a aeronave inicie o
deslocamento, mantendo uma leve pressão no cíclico. A medida em que a velocidade vai
aumentando deve-se ir tirando a pressão do pedal esquerdo, pois ele estava sendo usado
para manter o helicóptero no pairado, enquanto que em deslocamento, a força do torque do
rotor se anula. Experimente uma leve vibração quando for atingida a sustentação de
deslocamento.
Ao atingir 60 kt diminua a pressão no cíclico, permitindo que o helicóptero inicie a subida
(utilize 23 pol de PA ao nível do mar, em maiores altitudes verifique a tabela de potência).
Procure atingir a altitude de vôo o mais rapidamente possível, para trocar altitude por
velocidade. Lembre-se que a velocidade mínima de subida é de 53 KT (para fins didáticos
utilizamos 55 KT).
Se for permanecer no circuito de tráfego, ao atingir 300 FT, cheque a área e faça curva para
a perna de través.
Ao atingir 500 FT ingresse na perna do vento.
11 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Só inicie a subida após ter atingindo 60 KT, para isto, diminua a pressão no
cíclico, e o helicóptero vai começar a subir suavemente ganhando velocidade e
altura, saindo rapidamente da curva do homem morto.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não levar o cíclico à frente o necessário para o helicóptero ganhar velocidade.
Linha do horizonte
Linha do horizonte
Outro erro comum é o inverso do anterior, é levar o cíclico muito à frente, e neste caso sim,
o helicóptero pode vir a colidir com o solo devido ao afundamento causado pelo cíclico muito
à frente. Em razão do deslocamento do vetor da força de sustentação.
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Perder a proa
Quando o helicóptero começa a ganhar velocidade, o estabilizador vertical da cauda
começa a atuar na correção do torque, a transição de tirar o pé esquerdo para manter o
helicóptero com a mesma proa, deve ser quase que “instintiva”, ou seja o piloto tem que
perceber a quantidade e a intensidade de aplicação do pé esquerdo..
Nota: “Esta transição não é só tirar o pé esquerdo, mas aplicar o pé direito para
trazer o esquerdo para posição neutra”.
A transição dos pedais para manutenção de proa é muito importante, se esta não for
executada quase que perfeitamente, o helicóptero vai ficar “dançando” e perdendo a proa
até que atinja velocidade suficiente para o estabilizador vertical fazer o trabalho.
Pairado, pé esquerdo
aplicado
60 Kt início da subida
11 5
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CAPÍTULO
12
CIRCUITO DE TRÁFEGO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
CIRCUITO DE TRÁFEGO
Toda aproximação e em conseqüência o pouso necessita de um prévio planejamento. O
circuito de tráfego é uma forma de planejamento e este pode ser longo como a aproximação
em um aeródromo, quanto pode ser mais curto como a aproximação em um heliponto no solo
ou elevado.
Ao ingressar na perna do vento o helicóptero deverá estar a 500 FT, em velocidade e
configuração de um vôo de cruzeiro, os intrumentos deverão estar nas marcas verdes e a 21
pol de PA no BETA e 19,6 pol de PA no BETA II
Mantenha uma distância razoável da pista para, em caso de emergência, o helicóptero
poder entrar em auto rotação e pousar com segurança na pista.
Tenha o vento em mente para possíveis correções de proa, para que o helicóptero voe
numa trajetória paralela às pernas do circuito de tráfego.
500 Ft
vento
vento
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não ter o vento em mente deixar o helicóptero se aproximar ou se afastar da
pista com vento de través (falta de caranguejamento).
600 Ft
500 Ft
Este erro corrige-se apenas
com um bom cheque cruzado,
ALTÍMETRO E P.A.
400 Ft
Cheque de área: Faça-o da esquerda para direita, em caso de curva para direita,
tentando observar um plano maior do que 180º, e não se esqueça de olhar também para
cima, pois outras aeronaves como os planadores que iniciam a aproximação para o pouso
mais altas poderão estar em cima de você.
12 2
Otavio Rosa
CAPÍTULO
13
APROXIMAÇÕES
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
APROXIMAÇÕES
Como no circuito de tráfego a aproximação é a fase final do nosso planejamento para um
pouso bem sucedido.
Como executar?
Ingresse na aproximação final com 300 FT de altura e 60 KT de velocidade, iniciando a
aproximação. Mantenha a rampa em direção ao ponto de pouso, utilizando-se do coletivo e do
cíclico, permitindo que durante a manobra não permaneça muito tempo dentro da curva do
homem morto (verifique a tabela no manual do helicóptero).
Reduza gradativamente a velocidade e a razão de descida ao aproximar-se do ponto de
toque. Tenha em mente que ao se baixar o coletivo a PA também diminuirá e em conseqüência
disto, o pé direito terá que ser aplicado para compensar a falta do torque.
Ao aproximar-se do toque aumente a potência, lembrando que ao aumentar a PA o torque
também aumenta, e o pé esquerdo tem que ser aplicado. Após este procedimento ter sido
feito, com suavidade e completa coordenação de pé e mão, leve o cíclico à frente para alinhar
os esquis, pouse o helicóptero ou inicie uma nova decolagem.
500 Ft
300 Ft vel. 60 Kt
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VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Ingressar na final com velocidade acima ou abaixo da normal.
Para correção destes erros o piloto não pode deixar de executar uma perfeita
coordenação de coletivo e cíclico.
500 Ft vel. 60 Kt
300 Ft vel. 60 Kt
200 Ft vel. 60 Kt
13 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Variar a velocidade.
A falta de alinhamento dos esqui para o pouso, é um erro muito grave, pois ao se preparar
para o pouso a cauda pode tocar o solo antes dos esqui. Se isto não acontecer, o helicóptero
vai parar o deslocamento à frente e começar a voar para trás, o que é ainda mais grave se o
helicóptero tocar o solo voando de ré.
13 3
Otavio Rosa
CAPÍTULO
14
POUSO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
POUSO
Este pouso é a partir de uma aproximação feita anteriormente, em que após o helicóptero
parar o seu deslocamento à frente paira sobre a pista ou heliponto para então começar o
pouso.
Como executar?
A partir do pairado, baixar o coletivo suavemente até o toque com o solo, e após o toque ir
baixando todo o coletivo. Somente com todo o coletivo baixado que o helicóptero vai estar
completamente pousado.
14 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Permitir deslocamentos a ré
Baixar o coletivo bruscamente, o que não deve ser feito mesmo após o toque dos esquis.
CAPÍTULO
15
DECOLAGEM DE MÁXIMA
PERFORMANCE
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
100 fT
15 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não avaliar corretamente os fatores existentes.
Temperatura
Pressão
Vento
Quando iniciamos a
decolagem o que mais se quer é
sair de uma vez do solo, e
ganhar os “céus.” Logo que se
inícia a decolagem, existe uma
tendência natural de se querer
dar toda a potência, ou seja
puxar o coletivo para dar uma
ajudinha na decolagem, mas o
que acontece, é que esta
ajudinha pode danificar o
helicóptero, fazendo o motor
funcionar acima dos regimes
normais de RPM e causar uma
PA normal de decolagem 23 pol sobrecarga nas pás do rotor
PA com 10%: 25,3 pol principal.
15 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Variar a proa
Deslocar o helicóptero para frente, trás e para os lados durante a subida vertical.
ERROS COMUNS
Ao iniciar o deslocamento a frente após os 100 Ft, ganhar ou perder altura.
100 Ft
Como na decolagem normal o deslocamento à frente inicia a partir do pairado, não
mudando nada, só a altura que modifica.
100 Ft
Como não temos o solo bem perto para ter-se uma referência de estar subindo ou
descendo, fica mais difícil perceber estas variações. Uma boa técnica para amenizar
este problema, é fazer um cheque cruzado entre o CLIMB e a PA, pois ambos nos
ajudarão a manter o vôo nivelado;
O CLIMB vai nos indicar se o helicóptero está subindo ou descendo, e a PA vai nos
indicar se estamos na potência certa para o vôo nivelado até atingir 60 Kt.
15 4
Otavio Rosa
CAPÍTULO
16
APROXIMAÇÃO DE
GRANDE ÂNGULO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
16 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Rampa certa
100 Ft vel 35 Kt
300 Ft vel 45 Kt
Rampa certa
16 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Usar o cíclico.
Perder a proa.
A perda de proa neste tipo de manobra é comum , principalmente se for necessário aplicar
coletivo para as correções. Sabe-se que quando se aplica o coletitivo para dar potência o
torque aumenta e o pé esquerdo tem que ser aplicado, assim toda correção de coletivo se
não for conjugada com os pedais, teremos sempre uma perda de proa.
Esta perda se agrava quando iniciamos o flare para o pouso, pois o helicóptero vem
descendo numa razão bem maior a que estamos acostumados, e quando aplicamos o
coletivo para diminuir esta razão e pairar para efetuar o pouso, quase sempre nos pega de
surpresa a força de torque que nos faz girar para direita.
16 3
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Descer em degraus.
300 Ft vel 40 Kt
Rampa certa
A descida em degraus é comum por dois fatores; falta de aplicação com sensibilidade
no coletivo; e às vezes por medo dos obstáculos abaixo, o piloto retarda a descida, só que
com isto permanecemos por mais tempo na curva do homem morto, e como já sabemos
uma parada de motor nesta situação é fatal.
16 4
Otavio Rosa
CAPÍTULO
17
DECOLAGEM CORRIDA
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
DECOLAGEM CORRIDA
Esta manobra é utilizada quando não temos potência suficiente para a decolagem, a partir
do vôo pairado.
Como executar?
A potência deve ser aplicada para deixar o helicóptero “leve nos esquis” colocando o cíclico
levemente à frente permitindo que a aeronave inicie o deslocamento, com vento de proa,
mantendo-se a direção do deslocamento e corrigindo-se com os pés.
Após adquirir sustentação de deslocamento o helicóptero iniciará a decolagem mantendo o
nariz baixo. Mantenha-se voando próximo ao solo até atingir 60 KT, para sair da curva do
homem morto.
A partir daí inicie a subida normal.
Deslocamento
Vento de proa
Referência
Como todas as manobras
executadas no helicóptero, esta não é
diferente na sensibilidade. Ao aplicar o
coletivo para deixar o peso do
helicóptero menor em contato com o
solo, não esqueça de que o torque
também vai estar atuando. Assim, ao
colocar o cíclico levemente a frente, o
pé esquerdo vai ter que ser aplicado
Cíclico levemente à frente para quando o helicóptero começar o
Aplique potência até o helicóptero ficar deslocamento, ele não perca a proa. A
leve nos esquis. proa para direita fica mais difícil de
corrigir do que a prevenção do erro.
17 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Aplicar muito ou pouco cíclico à frente.
Deslocamento
Logo que o helicóptero deixa o solo a tendência natural é de subir o mais rápido possível,
só que nesta situação o piloto tem que manter o helicóptero por mais tempo possível
próximo ao solo por dois pontos importantes:
Aproveitar o máximo a sustentação de deslocamento que esta manobra nos permite
obter.
Aproveitar a sustentação extra que o efeito solo nos proporciona a baixa altura até que
tenhamos velocidade suficiente para subir.
17 3
Otavio Rosa
CAPÍTULO
18
POUSO CORRIDO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
POUSO CORRIDO
Esta manobra é utilizada em situações de emergência como auto-rotações ou pane de
rotor de calda.
Como fazer?
Para execução do exercício procure uma área lisa, de preferência uma área com grama
para evitar desgaste das sapatas e faça uma aproximação normal reduzindo a velocidade. Ao
aproximar-se do ponto de toque nivele os esquis. Após o toque e início da corrida, baixe o
coletivo suavemente, mantendo a proa corrigindo com os pedais.
Deslocamento
O pouso corrido logo que se inicia o treinamento parece um pouco assustador, pois
durante todos o capítulos anteriores foi comentado o risco de deixar o helicóptero se
deslocar durante o pouso e agora nós viemos a fazer esta manobra.
Rampa
Ao aproximar-se do solo ajuste o coletivo de maneira que o helicóptero tenha uma razão
de descida muito pequena e mantenha o nariz na mesma atitude até o toque. Não tente
arredondar para “lamber o pouso” nem com o cíclico quanto menos com o coletivo, pois
ambos vão fazer o helicóptero subir novamente.
Deixar o helicóptero agredir o solo, ou seja, deixá-lo bater com força no solo ou em atitude
de nariz muito baixa, também pode ser um motivo para o pilonamento. Uma boa técnica é ter
em mente a atitude de pouso normal, pois os esquis tem que tocar o solo totalmente
nivelados. A única diferença é que o helicóptero vai estar em deslocamento.
18 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não ajustar a rampa a rampa para o pouso, ficar subindo e descendo o helicóptero
com o comando de coletivo.
1
2 3
Rampa errada com variações de
velocidade e atitude, quase impossível
tocar o helicóptero no solo corretamente.
18 3
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Não corrigir a proa após o toque durante a corrida e até a parada completa do
helicóptero.
Deslocamento
Para correcão deste erro utilize os pedais de maneira suave, e tente antecipar a correção
aplicando o pé contrário ao desvio. Isso além de facilitar a correção, o trabalho com os pedais
vai ser bem menor.
Este erro se corrige apenas com um pouco de suavidade no coletivo. Aprenda a saber
esperar o helicóptero parar ou medir com precisão o quanto de coletivo que deve ser baixado
em cada etapa do deslocamento. A outra forma de correção é não esquecer que é um pouso
igual aos outros, só que com deslocamento e o coletivo também tem que ser usado com
muita suavidade.
18 4
Otavio Rosa
CAPÍTULO
19
DECOLAGEM DIRETA
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
DECOLAGEM DIRETA
Esta manobra visa permitir que se decole de um local que se possa levantar poeira, areia
ou detritos que impeçam a visão do piloto.
Como executar?
O piloto deve deixar o pedal esquerdo levemente aplicado, levar o cíclico um pouco a
frente e puxar o coletivo constantemente para que a decolagem seja rápida e sem paradas.
A poeira com este tipo de decolagem fica sempre atrás da linha de visão do piloto, não
prejudicando a visibilidade com o solo e obstáculos que possam ter em frente, aos lados e
até acima como fios. Situações encontradas em caso de pouso em área extremamente
restrita.
19 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não aplicar pé esquedo, perdendo a proa de decolagem.
Aplique o coletivo
constantemente e com
suavidade
19 2
Otavio Rosa
CAPÍTULO
20
POUSO DIRETO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
POUSO DIRETO
Esta manobra visa permitir o pouso em local que possa levantar poeira, areia ou detritos
que impeçam a visão do piloto.
Como executar?
Deve-se iniciar uma aproximação normal, reduzindo o ângulo de descida quando se
encontrar a aproximadamente 100 FT.
Ao chegar próximo ao toque, os esquis devem estar alinhados, deixando-se o coletivo
pronto para ser abaixado quando ocorrer o efeito solo.
Poeira circulando
pelo disco do rotor
20 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Manter muita razão de afundamento.
Rampa nomal
Uma razão de descida muito acentuada, certamente vai prejudicar o piloto na hora do
toque, assim, as correções terão que ser muito mais rápidas, precisas e difíceis.
Tocar o solo com os esquis desnivelados.
20 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Poeira circulando
pelo disco do rotor
Existe um tendência natural nos pilotos em querer sempre “lamber” o pouso, ou seja,
tocar o solo da maneira mais leve e bonita para os outros verem. Só que neste tipo de pouso,
esta paradinha em que o helicóptero permanece alguns segundos em vôo pairado, levanta
toda a poeira possível em volta do helicóptero, prejudicando a visão do piloto até para pousar
no local antes determinado.
20 3
Otavio Rosa
CAPÍTULO
21
POUSO EM TERRENO
INCLINADO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
1º Passo
L.H.
2
1
L.H.
Após ter mantido um vôo pairado sobre o local de pouso, toque o solo com esqui no
lado do terreno mais alto.
Começe a baixar o coletivo e em seguida aplique o cíclico para o lado do esqui mais
alto para ir pousando o outro esqui, não permitindo que o helicóptero escorregue.
21 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
2º Passo
L.H.
L.H.
Após ter pousado o outro esqui, com o cíclico para o lado do terreno mais alto, leve
o cíclico para posição neutra, completando o pouso.
3º Passo
Como saber se o helicóptero suporta a inclinação do terreno?
L.H.
L.H.
A pergunta acima é respondida quando o toque do segundo esqui não ocorrer até o
cíclico atingir o batente, ou seja não existe mais comando para segurar o helicóptero,
assim, ele escorregará.
Caso isto venha a acontecer, “ ARREMETA” e tente outro ponto onde a inclinação
seja menor.
21 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
1º Passo
1 2
Toque com a parte
dianteira do esqui.
L.H.
2º Passo
Conforme for baixando o coletivo, aplique cíclico
para frente (picar) para manter o helicóptero sem
escorregar até que todo esqui tenha tocado o solo.
1
L.H.
Toque com a parte
trazeira do esqui.
2
2º Passo
Conforme for baixando o coletivo, aplique cíclico para
trás (cabrar) para manter o helicóptero sem escorregar
até que todo esqui tenha tocado o solo.
1º Passo:
Após ter mantido um vôo pairado sobre o local de pouso, toque o solo com o esqui
primeiro na parte mais alta do terreno, de cauda ou de proa conforme a situação.
2º Passo:
Após o toque com uma das partes dos esquis, traseira ou dianteira, começe a baixar o
coletivo e em seguida aplique o cíclico para onde o helicóptero estiver mais alto, até pousar
totalmente os esquis.
21 3
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
2º Passo
L.H.
Após ter pousado todo o esqui, com o cíclico picado ou cabrado para o terreno mais alto,
leve o cíclico para posição neutra, para completar o pouso.
3º Passo
L.H.
Deslocamento
Cíclico no batente
21 4
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Considerar realizado o pouso, quando estiverem os esquis tocado o solo.
L.H.
Cíclico em neutro
21 5
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não corrigir com o cíclico.
Esqui no ar
Esqui no solo
L.H.
Todas as manobras devem ser realizadas com suavidade, principalmente esta em que o
helicóptero se encontra com o CG deslocado..
Picar sobe a
Cabrar desce a cauda
cauda
L.H.
21 6
Otavio Rosa
CAPÍTULO
22
DECOLAGEM EM
TERRENO INCLINADO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Cíclico para o
lado mais alto
Puxar o coletivo até o
esqui baixo começar a subir
1
2 L.H.
L.H.
Nesta posição só o cíclico trabalha, o
esqui que ainda está no solo vai sendo
lentamente erguido até a posição de A partir daqui se inicia uma
nivelamento completo. decolagem normal.
22 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não mover o cíclico para o lado do esqui alto, permitindo que o helicóptero escorregue.
L.H.
A força de sustentação entra em ação
com a aplicação de coletivo, assim,
somaremos esta com a força resultante
do peso e o resultado vai ser o
deslocamento do helicóptero.
22 2
Otavio Rosa
CAPÍTULO
23
DESACELERAÇÃO
RÁPIDA
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
DESACELERAÇÃO RÁPIDA
Esta manobra visa o treinamento para quando for necessário parar rapidamente o
helicóptero e principalmente a preparação do piloto para a auto-rotação.
Como executar?
Este exercício deve ser realizado sobre a pista ou local que possibilite um pouso, em caso
de necessidade. Será executada a partir da aproximação final normal.
Desça o helicóptero até 80 FT em relação a pista (descontando a altura da pista, ex.: 20 FT,
a altura do início da manobra será de 100 FT), em velocidade normal podendo haver
necessidade de reduzir-se levemente a potência.
Ao atingir a cabeceira da pista baixe o coletivo, aplique o pé direito, trazendo o cíclico para
trás numa atitude de subida íngrime (aproximadamente num ângulo de 45º). Para evitar o
disparo do rotor, que é prejudicial mecanicamente, mantenha 10 pol de PA.
Quando houver indicação de 40 KT, baixe o nariz para nivelar os esquis e aplique pé
esquerdo para evitar perda de proa.
Nesta situação o helicóptero estará quase que imediatamente atingindo a velocidade zero.
Aplique potência, pé esquerdo, baixe o nariz e recupere a velocidade.
Passo a passo acompanhe as fases desta manobra, pois é uma das mais
importantes para se ter controle total do helicóptero. Esta manobra vai nos ensinar a
parar e pousar em qualquer ponto, além do mais importante que é o preparo para
entrar em auto-rotação.
1
2 3 4 5
100 Ft
23 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
3 Puxe o cíclico para trás sem movimento muito brusco. Este deve ser constante
até o helicóptero atingir um ângulo de 45º e continue aplicando pé direito até a
conclusão da manobra.
Linha do horizonte
45º
4 Quando houver indicação de 40 Kt, baixe o nariz para voltar a atitude normal.
Nesta situação o helicóptero estará quase que imediatamente atingindo
velocidade zero e o pé direito aplicado não mais será necessário. Começe então a
neutralizar os pedais e ir aplicando pé esquerdo para a nova etapa do treinamento.
23 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Todos estes movimentos de comandos são simultâneos e bem mais rápidos do que
parecem ser aqui explicados um a um. É uma manobra que exige bastante coordenação de
cíclico, coletivo e principalmente de pedais, onde a transição do esquerdo para o direito e
vice-versa são constantes e freqüêntes. A falta desta coordenação e de muita sensibilidade
do piloto, prejudica o exercício, além da manobra ficar mais difícil de ser executada.
23 3
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não iniciar na altitude recomendada.
40 Kt 35 Kt 30 Kt 20 Kt
23 4
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
100 Ft
35 Kt 30 Kt
20 Kt
Quase sempre um erro leva a outro erro, que no caso anterior deixou-se a
velocidade baixar além do mínimo estabelecido para manobra e com isto o helicóptero
afundou muito abaixo do 100 Ft limite da manobra.
Sair da curva do homem morto o mais rápido possível é o que todo piloto deseja. Na
arremetida desta manobra não é diferente e para tanto é necessário a potência de vôo
de subida estabelecida no manual (23 Pol). Um erro comum é não aplicar a potência
certa devido ao fato de já estarmos voando.
Uma boa maneira de correção deste erro, é o cheque cruzado, basta uma fração de
segundo para a verificação da PA certa.
Também não é difícil aplicar potência além da necessária, pois, as vezes na
ansiedade de decolar novamente o piloto sempre tenta dar uma ajudinha,
ultrapassando em muito o limite estabelecido.
23 5
Otavio Rosa
CAPÍTULO
24
AUTO-ROTAÇÃO EM
FRENTE
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
AUTO-ROTAÇÃO EM FRENTE
Este treinamento visa preparar o piloto para uma parada real do motor, permitindo que o
pouso possa ser feito dentro da máxima segurança, visando preservar a vida dos tripulantes e
só deve ser realizado sobre pistas ou locais que permitam um pouso seguro.
Como executar?
Ingresse na final para o ponto de pouso mantendo 500 FT e velocidade de cruzeiro.
Ao atingir o ponto em que calcula-se ser possível atingir o local predeterminado para o
pouso, baixe o coletivo, aplique pé direito e segure o nariz mantendo velocidade de 65 KT.
Para evitar que o rotor dispare, causando-lhe prejuízo mecânico, aplique 10 pol de PA.
Desça o helicóptero até 80 FT em relação a pista (descontando a altura da pista, ex.: 20 FT,
a altura do início da manobra será de 100 FT), faça o flare, (como na desaceleração), ao atingir
40 KT nivele os esquis, aplique pé esquerdo e deixe o helicóptero afundar até a altura de um
metro do solo.
Com o pouso assegurado, aplique potência, pé esquerdo aplicado, iniciando a arremetida.
Início à 500 Ft
100 Ft
24 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Um ponto importante a ser comentado nesta manobra, é atitude que o helicóptero vai ter
em relacão a linha do horizonte. Logo que se começa este treinamento alguns pilotos com
pouca experiência demonstram um certo receio em colocar o nariz do helicóptero numa
atitude tão baixa já que na maioria dos vôos o máximo de atitude que aplicamos no
helicóptero é a da decolagem normal.
Atitude de vôo em auto-rotação
24 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não manter a velocidade.
Errado
Para evitar este tipo de
descoordenação, temos no
helicóptero dois fios de lã bem na
frente da linha de visão do piloto,
estes servem para indicar para o
piloto, se o helicóptero esta Certo
derrapando ou glissando.
24 3
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
65 Kt
60 Kt
40 Kt
100 Ft
100 Ft
24 4
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Puxar o cíclico sem suavidade.
45º 60º
Puxar o cíclico sem suavidade vai fazer com que o helicóptero se incline para
desaceleração muito além do necessário, em conseqüência disto vamos ter uma perda de
energia muito mais rápida, e o helicóptero não vai ter sutentação suficiente para chegar até o
solo para executar um pouso seguro.
Se a puxada do cíclico (cabrada) for muito forte, teremos um grande e grave problema: o
estol de pá, podendo ocorrer o corte do cone de cauda pelo próprio rotor principal.
100 Ft
24 5
Otavio Rosa
CAPÍTULO
25
AUTO-ROTAÇÃO A
90º E 180º
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
AUTO-ROTAÇÃO A 90º
Esta manobra visa mostrar ao piloto a característica do helicóptero ao fazer curva sem
potência, para que se conscientize de que a razão de afundamento aumenta muito e que,
portanto, o ponto escolhido para o pouso, deve estar próximo.
Como executar?
Para executar a de 90º, devemos voar na perna do vento e ao passar no través do ponto de
pouso contamos, 1001, 1002, 1003. Curva de 90º para o lado do ponto e, quando o helicóptero
estiver a 45º do ponto de pouso entramos em auto-rotação.
Para evitar que o rotor dispare, cusando-lhe prejuízo mecânico aplique 10 pol de PA.
O piloto deve prestar a atenção aos itens de velocidade, razão de afundamento e ponto
escolhido para o pouso, para que possa relizá-lo como planejado.
1
1
Ao entrar em auto-rotação:
contar: 2
1001
1002
1002
25 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
H
45º com o ponto de
toque
O circuito de tráfego preferencialmente deve ser feito pela direita, isto devido a posição
do piloto em comando do helicóptero estar a direita, permitindo um maior campo de visão
para o lado da curva.
25 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
AUTO-ROTAÇÃO A 180º
Esta manobra mostra ao piloto a grande razão de afundamento do helicóptero ao fazer uma
curva de 180º sem potência, situação esta que pode acontecer em uma emergência, em que
se está voando com vento de cauda.
Como executar?
Deve-se voar na perna do vento, quase que sobre o ponto escolhido. Ao passar o través do
ponto contamos 1001, 1002, 1003.
Curva de 180º para o lado do ponto entrando em auto-rotação.
Para evitar que o rotor dispare, causando-lhe prejuízo mecânico aplique 10 pol de PA.
O piloto deve prestar a atenção aos itens de velocidade, razão de afundamento e ponto
escolhido para o pouso, para que possa relizá-lo, como planejado.
1 Ao entrar em auto-rotação:
contar:
1001
1002
1002
25 3
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
25 4
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não avaliar o vento para o planejamento do circuito de tráfego a ser
executado, ( p l a n e j a m e n t o ) .
Início
25 5
Otavio Rosa
CAPÍTULO
26
VÔO DE CRUZEIRO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
VÔO DE CRUZEIRO
É o vôo que vai nos levar de um ponto a outro, e este apesar de simples requer alguns
cuidados para tirar o melhor proveito da máquina com o mínimo de esfoço.
Como executar?
Ao atingir a altitude ou nível de cruzeiro, nivele o helicóptero, baixando suavemente o nariz
e reduzindo para potência requerida ( 21 pol no BETA e 19,6 pol no BETA II até 1000 FT), de
acordo com a tabela do manual.
Solte a mola do trim e sinta maior suavidade no comando do cíclico.
Faça durante todo o vôo o CHEQUE CRUZADO, que é a verificação de vários itens ao
mesmo tempo:
INSTRUMENTOS
RPM rotor
RPM motor
PA motor
TEMP.motor
TEMP.Óleo
LUZES DE ADVERTÊNCIA
ALTITUDE
PROA
CHEQUE DE ÁREA AO REDOR
FL 035
26 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Não completar potência.
Durante o vôo de cruzeiro é comum o piloto se deslumbrar com a paisagem abaixo e
esquecer o cheque cruzado, sendo que um dos itens é a potência a ser utilizada no vôo de
cruzeiro.
23 Pol até 1000 Ft, e acima de 1000 Fts usar a tabela para o ajuste.
FL 035
26 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Variar o nível ou altitude de vôo é um erro muito simples de se corrigir, bastando um bom
cheque cruzado, porque no momento que o piloto checa o altímetro percebe na hora que
algo está errado e providencia correção.
26 3
Otavio Rosa
CAPÍTULO
27
POUSO EM
HELIPONTO ELEVADO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
27 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Dependendo da posição do
heliponto, se em área muito aglomerada
de prédios, prefira uma aproximação de
grande ângulo, esta evitará passar
muito baixo por outros prédios durante a
aproximação.
Evite o máximo a curva do homem
morto.
LEMBRE-SE:
Procure saber a direção do vento, se
for o caso circule o heliponto para ver a
biruta antes de planejar a aproximação.
Faça uma aproximação evitando ao
máximo obstáculos muito próximos.
Faça a aproximação de preferência
com curvas para direita, pois isto
facilitará a visualização e o
planejamento para o pouso.
27 2
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
27 3
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Este também é um erro de planejamento, só que muito mais perigoso, pois temos um
enorme obstáculo na frente do helicóptero, o próprio prédio do heliponto, e abaixo o solo a
300 ou 600 Ft com velocidade zero.
27 4
Otavio Rosa
CAPÍTULO
28
DECOLAGEM EM
HELIPONTO ELEVADO
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
Avalie bem todas as condições, e faça a decolagem mais adequada para a ocasião.
Lembre-se que nesta condição os fatores como peso, altitude, temperatura, direção e
intensidade do vento são de vital importância.
28 1
VÔO DE HELICÓPTERO - MANOBRAS ELEMENTARES - R22
Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Temperatura
Pressão
Vento
Peso
28 2
Otavio Rosa
CAPÍTULO
29
O ponto de pouso pode não ser um heliponto marcado no solo, podendo ser apenas um
espaço aberto que permita um eventual pouso de helicóptero. Devido a isto, é de grande
importância realizar um sobrevôo prévio, onde o piloto vai observar obstáculos como:
árvores, arbustos postes de luz e fios, inclusive o tipo de piso para melhor planejar o tipo de
pouso, além do vento, mas se não houver uma biruta, observe a natureza em volta, pois esta
certamente lhe dará alguma indicação.
29 1
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Otavio Rosa
ERROS COMUNS
Vento
Vento
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CAPÍTULO
30
VÔO SOLO
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VÔO SOLO
Este é o principal objetivo de todo aluno, pois só aí ele se torna um verdadeiro piloto,
comandante da máquina, só que para isto é preciso ter passado por todas as lições anteriores
com um bom aproveitamento. No primeiro vôo solo existem algumas atitudes do helicóptero
que o aluno deve saber para não ser pego de surpresa quando sozinho no helicóptero.
Como executar?
Vá ao primeiro capítulo deste livro e estude todas as manobras até aqui, e tenha certeza
que você sabe executá-las com perfeição, aí você estará solo.
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ERROS COMUNS
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Otavio Rosa
CAPÍTULO
31
OPERAÇÃO EM ÁREA
RESTRITA
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Faça uma aproximação com baixa velocidade, cuidado para não ficar muito próximo dos
obstáculos, principalmente com rotor de cauda.
Se houver possibilidade de turbulência, prefira uma aproximação mais alta.
Ao chegar sobre o ponto faça uma descida vertical, com leve razão de descida, para
evitar seu próprio turbilhonamento. Lembre-se, que se isto acontecer, não haverá espaço
para recuperação.
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ERROS COMUNS
Pouse e decole com vento de proa, isto vai facilitar a pilotagem e a segurança.
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ERROS COMUNS
Aproximar-se com velocidade acima da normal para este tipo de operação, é também
causa da falta de planejamento.
Além de prejudicar a precisão para pousar o helicóptero, a velocidade vai prejudicar no
cheque de área, os obstáculos passarão sem que o piloto perceba.
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ERROS COMUNS
Numa operação como esta, devemos sempre que possível permanecer o menor tempo
nela. Sair o mais rapidamente possível da curva do homem morto.
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