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APOSTILA

DE

AULA PRÁTICA

Vanessa Rodrigues Lauar


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AMBIENTAIS
E DA SAÚDE
NUTRIÇÃO CLÍNICA - DIETOTERAPIA I e II

APOSTILA
DE
AULA PRÁTICA

VANESSA RODRIGUES LAUAR

Co–autora: Professora Ângela Maria Sezini


Colaboradores: profissionais que contribuíram criando partes desta apostila, ou cedendo
materiais já elaborados:
Professores
Alessandra Rodrigues Garcia
Ana Paula Pacífico Homem
Romero Alves Teixeira
Sônia Maria de Figueiredo
Nutricionistas
Andréia Brina de Melo
Rachel Horta Freire
Vera Cristina Alvarenga Magalhães Etrusco
Profissionais do Ambulatório de Nutrição do Uni-bh
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AMBIENTAIS
E DA SAÚDE
NUTRIÇÃO CLÍNICA - DIETOTERAPIA I e II

AGRADECIMENTOS

Aos meus alunos, pelo enorme carinho, respeito e credibilidade em meu trabalho.
Espero que usem esta apostila para terem um diferencial no cotidiano de vocês!
Aos colegas, professores e nutricionistas, que contribuíram para elaboração deste
instrumento de raciocínio clínico, exatamente por saberem trabalhar em equipe, o meu
muito obrigada!
À professora Jaqueline Pontes Monteiro, pela brilhante e grande parceria com a
disciplina Patologia da Nutrição e Dietoterapia I do Uni-bh, e pelo exemplo de ética,
profissionalismo, competência e humildade na busca interminável do conhecimento,
agradeço sempre.
E enfim ... agradecimentos especiais:
Ao meu bom Deus, e ao meu companheiro por guiarem-me nesta batalha maravilhosa
de troca de saber, com admiráveis profissionais do futuro: Meus Alunos.

Abraços carinhosos.

A Autora.

Belo Horizonte, fevereiro de 2007


SUMÁRIO

PARTE 1 – ATO CRN-4 N.º 78/2005 ............................................................................ 9

PARTE 2 – FÓRMULAS E TABELAS FREQUENTEMENTE UTILIZADAS EM


NUTRIÇÃO CLÍNICA ................................................................................. 12

1- ÍNDICE DE QUETELET – ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) .............................. 12


Tabela 1 - Classificação e riscos de doenças associadas, segundo o IMC ............................... 12
Tabela 2 - Classificação da desnutrição, segundo OMS, 1995 ................................................. 12
Tabela 3 - Índice de massa corporal (IMC) segundo a idade e sexo ........................................ 12
Tabela 4 - Classificação do estado nutricional de acordo com IMC para idosos ....................... 13
Tabela 5 - Valores de referência em percentis de Índice de Massa Corporal (kg/m2), para a
população idosa britância ......................................................................................... 13
Tabela 6 - Valores de referência em percentis de Índice de Massa Corporal (kg/m2), para o
sexo masculino ......................................................................................................... 14
Tabela 7 - Valores de referência em percentis de Índice de Massa CorporaL (kg/m2), para o
sexo feminino ............................................................................................................ 14
Tabela 8 - Índice de massa corporal (IMC) para adolescentes .................................................. 15
Tabela 9 – Classificação do estado nutricional de crianças e adolescentes segundo o IMC
para a idade .............................................................................................................. 15

2- ESTIMATIVAS DE PESO CORPORAL E ALTURA ...................................................... 15


2.1 - Cálculo do peso corporal teórico com base no IMC .......................................................... 15
Tabela 10 - Valores médios do IMC, freqüentemente utilizados ................................................ 15
2.2 - Cálculo do peso teórico para adolescentes ....................................................................... 15
2.3 - Estimativa do Peso Atual ................................................................................................... 15
Tabela 11 - Equações para cálculo do peso corporal estimado, válida para indivíduos de 60 a
90 anos ..................................................................................................................... 15
Tabela 12 - Peso corporal estimado para indivíduos submetidos à amputação ....................... 16
Figura 1 - Porcentagem de peso amputado ............................................................................... 16
Quadro 1 - Cálculo do peso corrigido ......................................................................................... 16
Quadro 2 - Cálculo do IMC corrigido .......................................................................................... 17
Tabela 13 - Contribuição do edema no aumento ponderal ........................................................ 17
Tabela 14 - Estimativa do peso de acordo com a intensidade da ascite ................................... 17
2.4 - Cálculo do Peso ajustado .................................................................................................. 17
2.5 - Estimativa da estatura ........................................................................................................ 17
Tabela 15 - Equações recomendadas para a estatura prevista, a partir da altura do joelho em
adultos (18 a 60 anos) e crianças (6 a 18 anos) .................................................... 17
Tabela 16 - Cálculo estatural para idosos de 60 a 90 anos ....................................................... 18

3- AVALIAÇÃO DO PESO ATUAL EM RELAÇÃO AO PESO IDEAL ............................. 18


3.1 - Porcentagem do peso corporal ideal ................................................................................. 18
Tabela 17 - Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso ............ 18
Tabela 18 - Classificação do grau de obesidade e formas de tratamento ................................. 18
3.2 – Gravidade da obesidade para crianças ............................................................................. 18

4- AVALIAÇÃO DO PESO ATUAL EM RELAÇÃO AO PESO USUAL ............................ 19


4.1 - Porcentagem do peso corporal usual ................................................................................ 19
Tabela 19 - Classificação do peso atual em relação ao peso usual .......................................... 19

5- DETERMINAÇÃO DA ALTERAÇÃO PONDERAL RECENTE ..................................... 19


5.1 - Porcentagem de alteração ponderal recente ...................................................................... 19
Tabela 20 - Classificação da perda de peso relativa ao tempo ................................................. 19
6- CIRCUNFERÊNCIA DO PUNHO (r) .............................................................................. 19
6.1 - Cálculo da Compleição física para determinar o padrão da estrutura óssea .................... 19
Tabela 21 - Classificação da estrutura óssea ............................................................................ 19
Tabela 22 - Peso ideal de acordo com a estatura e compleição física ...................................... 20

7- CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (C) .......................................................................... 20


Tabela 23 - Classificação da Circunferência da Cintura (cm) de acordo com o gênero ............ 20

8- RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL (RC/Q) ....................................................................... 20


Quadro 3 - Risco de complicações metabólicas ........................................................................ 20
Tabela 24 - Valores de referência da relação cintura/quadril de acordo com o gênero ............. 21

9- ÍNDICE DE CONICIDADE (IC) ....................................................................................... 21


9.1 - Cálculo do IC ...................................................................................................................... 21
Figura 2 – Modelo de cone vs. Duplo cilindro perfeito ............................................................... 21

10- CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) .......................................................................... 22


Tabela 25 - Percentil 50 de circunferência do braço .................................................................. 22
Tabela 26 - Valores de referência em percentis de circunferência do braço (mm) .................... 22
Tabela 27 - Valores de referência em percentis de circunferência do braço (mm), para
população idosa britânica ........................................................................................ 22
10.1 - Adequação da CB (%) .................................................................................................... 23
Tabela 28 - Classificação do estado nutricional segundo a CB ................................................. 23

11- CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) .................................................. 23


11.1 - Cálculo da CMB ............................................................................................................... 23
Tabela 29 - Percentil 50 da circunferência muscular do braço .................................................. 23
Tabela 30 - Valores de referência em percentis de circunferência muscular do braço (mm) ..... 23
Tabela 31 - Valores de referência em percentis de circunferência muscular do braço (mm),
para a população idosa britânica ............................................................................ 24
11.2 - Adequação da CMB (%)................................................................................................... 24
Tabela 32 - Classificação do estado nutricional segundo a CMB .............................................. 24

12- ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA (AMBc) ................................................. 24


12.1 - Cálculo da AMBC para o sexo masculino......................................................................... 24
12.2 - Cálculo da AMBC para o sexo feminino........................................................................... 24
Tabela 33 - Valores de referência em percentis da área muscular do braço (cm2), para o
sexo masculino ........................................................................................................ 25
Tabela 34 - Valores de referência em percentis da área muscular do braço (cm2), para o
sexo feminino ........................................................................................................... 26
Tabela 35 - Valores de referência em percentis da área muscular do braço (mm2), para a
população idosa britânica ........................................................................................ 27
Tabela 36 - Classificação do estado nutricional de acordo com a AMBC .................................. 27

13- ÁREA CORDUROSA DO BRAÇO ................................................................................ 27


13.1 - Cálculo da AGB ................................................................................................................ 27
Tabela 37 - Valores de referência em percentis da área gordurosa do braço (cm2), para o
sexo masculino ........................................................................................................ 28
Tabela 38 - Valores de referência em percentis da área gordurosa do braço (cm2), para o
sexo feminino ........................................................................................................... 29
Tabela 39 - Classificação do estado nutricional de acordo com a AGB .................................... 30

14- PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT) ......................................................................... 30


Tabela 40 - Percentil 50 de prega cutânea triciptal .................................................................... 30
Tabela 41 - Classificação da PCT (mm) de acordo com a faixa etária ...................................... 30
Tabela 42 - Valores de referência em percentis da prega cutânea triciptal (mm), para o sexo 31
masculino ................................................................................................................
Tabela 43 - Valores de referência em percentis da prega cutânea triciptal (mm), para o sexo
feminino ...... ........................................................................................................... 31
Tabela 44 - Valores de referência em percentis da prega cutânea triciptal (mm), para a
população idosa britânica ....................................................................................... 32
14.1 - Adequação da PCT (%) ................................................................................................... 32
Tabela 45 - Classificação do estado nutricional segundo a porcentagem de adequação da
PCT ......................................................................................................................... 32
Tabela 46 - Classificação do estado nutricional de acordo com a PCT ..................................... 32
Tabela 47 - Análise da reserva calórica através da PCT E CMB ............................................... 33

15- DENSIDADE CORPORAL ............................................................................................. 33


15.1 - Equação de Durnin e Womersley .................................................................................... 33

16- % GORDURA CORPORAL ........................................................................................... 33


16.1 - Equação de Siri ................................................................................................................ 33
Figura 3 - Modelo teórico de Behnke para a composição corporal do homem de referência .... 34
Figura 4 - Modelo teórico de Behnke para a composição corporal da mulher de referência ..... 34
Tabela 48 - Classificação do percentual de gordura corporal para o sexo feminino ................. 35
Tabela 49 - Classificação do percentual de gordura corporal para o sexo masculino ............... 35
Tabela 50 - Valores de referência de gordura corporal .............................................................. 36

17- CÁLCULO DA SOMA DAS QUATRO DOBRAS CUTÂNEAS ..................................... 36


Tabela 51 - Percentual de gordura obtido com o somatório das dobras cutâneas, de acordo
com sexo e faixa etária ............................................................................................ 36
Tabela 52 - Classificação do estado nutricional segundo a porcentagem de gordura corporal
obtida pelo somatório das dobras, de acordo com sexo e faixa etária .................... 37
Quadro 4 - Equações de predição para cálculo do percentual de gordura de idosos ............... 37

PARTE 3 – EXAME FÍSICO .......................................................................................... 38

Quadro 5 - Sinais físicos de desnutrição energético-protéica e carências específicas de


nutrientes ................................................................................................................. 38

PARTE 4 – PROVAS LABORATORIAIS ...................................................................... 39

1 - CONTAGEM TOTAL DE LINFÓCITOS OU LINFOCITOMETRIA (CTL) ............................ 39


1.1 - CÁLCULO DA CTL .......................................................................................................... 39
Tabela 53 - Classificação da CTL .............................................................................................. 39
Tabela 54 - Classificação laboratorial do estado nutricional ...................................................... 39
Tabela 55 - Análise dos níveis séricos de hemoglobina e hematócrito ..................................... 40

2- ÍNDICES METABÓLICOS/FUNCIONAIS .............................................................................. 40


2.1 - CÁLCULO DO ÍNDICE DE CREATININA/ALTURA (ICA) ............................................... 40
Tabela 56 - Classificação do Índice de Creatinina Altura ........................................................... 40
Tabela 57 - Excreção de creatinina urinária ideal para homens, de acordo com altura e faixa
etária ........................................................................................................................ 41
Tabela 58 - Excreção de creatinina urinária ideal para mulheres, de acordo com altura e faixa
etária ........................................................................................................................ 41

2.2 - BALANÇO NITROGENADO ............................................................................................. 42


2.2.1 - Cálculo do BN ................................................................................................................. 42
Quadro 6 - Classificação do balanço nitrogenado ..................................................................... 42
Quadro 7 – Objetivo do balanço nitrogenado ............................................................................. 42
Quadro 8 - Balanço nitrogenado: interpretação dos resultados ................................................. 42
Tabela 59 - Avaliação do grau de catabolismo de acordo com o N urinário excretado ............. 42

2.3 - ÍNDICE CATABÓLICO (IC) ............................................................................................... 42


2.3.1 - Cálculo do IC ................................................................................................................... 42
Quadro 9 - Classificação do Índice Catabólico .......................................................................... 42

2.4 - ÍNDICE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN) ................................................................ 43


2.4.1 - Cálculo do IPN ................................................................................................................ 43
2.4.2 – Interpretação .................................................................................................................. 43

2.5 - ÍNDICE PROGNÓSTICO INFLAMATÓRIO NUTRICIONAL (IPIN) .................................. 43


2.5.1 - Cálculo do IPIN ............................................................................................................... 43
2.5.2 – Importância clínica ......................................................................................................... 43
Tabela 60 - Classificação do IPIN .............................................................................................. 44

2.6 - ÍNDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) ......................................................................... 44


2.6.1 - Cálculo do IRN ................................................................................................................ 44
Tabela 61 - Classificação do IRN ............................................................................................... 44
Tabela 62 - Normalidade fisiológica do quociente respiratório e dos gases .............................. 44
Tabela 63 - Valores de quociente respiratório ........................................................................... 44

2.7 - DISTÚRBIOS DO METABOLISMO ELETROLÍTICO EM ADULTOS .............................. 44

PARTE 5 - DIAGNÓSTICO DE DESNUTRIÇÃO .......................................................... 45

Quadro 10 - Fatores de risco nutricional .................................................................................... 45


Tabela 64 - Grade de Critérios para a determinação do diagnóstico de desnutrição ................ 46
Quadro 11 - Classificação da desnutrição do adulto .................................................................. 46
Tabela 65 - Classificação do estado nutricional a partir da capacidade funcional ..................... 46
Tabela 66 - Cálculos dos requisitos protéicos (g/kg de peso ideal/dia) ..................................... 46
Tabela 67 - Recomendação protéica baseada nas quilocalorias totais ..................................... 47
Tabela 68 - Recomendação de proteína para pacientes críticos ............................................... 47
Tabela 69 - Recomendação de proteína para patologias específicas ....................................... 47
Tabela 70 - Recomendação protéica do idoso em diferentes condições clínicas ...................... 47
Tabela 71 - Estimativa das exigências de água (ml/24h) ........................................................... 48
Tabela 72 -Necessidades hídricas (assumindo função renal e cardíaca normais) .................... 48

PARTE 6 - CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS .................................. 48

1- FAO/OMS e RDA/89 .............................................................................................................. 48


Tabela 73 - Estimativa da necessidade calórico-protéica .......................................................... 48
Tabela 74 - Estimativa da necessidade calórica por Kg de peso corpóreo (fórmula de bolso) . 48
Tabela 75 - Níveis energéticos sugeridos para adultos ............................................................. 49
Tabela 76 - Calorias e proteínas para a idade segundo RDA .................................................... 49
Tabela 77 - Cálculo da Taxa Metabólica Basal (TMB), segundo sexo, idade e peso ................ 49
Tabela 78 - Cálculo das necessidades energéticas segundo sexo, nível de atividade física e
TMB ......................................................................................................................... 49
Tabela 79 - Necessidades médias de energia para adultos ...................................................... 50
Tabela 80 - Fatores para estimar a recomendação de energia diária em diferentes níveis de 50
atividade física (RDA/89) .........................................................................................
Quadro 12 - Classificação das atividades físicas (RDA/89) ....................................................... 50
Tabela 81 - Recomendação simplificada de energia para adolescentes (FAO/OMS, 1985) ..... 51

2 – EER ou NEE (Estimated energy requirement - Necessidade estimada de energia) .... 51


2.1 - EER para crianças (0 a 35 meses dentro do percentil 3-97 para peso por altura) ............ 51
2.2 - EER para crianças e adolescentes (3 a 18 anos dentro do percentil 5-85 para IMC) ....... 51
Tabela 82 - Coeficiente NAF para crianças e adolescentes (percentil 5-85 para IMC) ............. 51
2.3 - ERR de manutenção de peso para crianças e adolescentes de 3 a 18 anos com
sobrepeso e em risco de ficarem com sobrepeso (IMC > percentil 85 para sobrepeso) .. 52
Tabela 83 - Coeficiente NAF crianças e adolescentes de 3-18 anos (IMC > percentil 85 para
sobrepeso) ............................................................................................................... 52
2.4 - ERR para adultos (a partir de 19 anos com IMC 18,5 – 25 Kg/m2) ................................... 52
Tabela 84 - Coeficiente NAF para adultos com 19 anos ou mais (IMC 18,5-25 Kg/m2) ............ 52
2.5 - EER para adultos com sobrepeso e obesos a partir de 19 anos (IMC ≥ 25 Kg/ m2) ......... 52
Tabela 85 – Coeficiente NAF para adultos com 19 anos ou mais (IMC ≥ 25 Kg/ m2) ............... 53
2.6 - EER para adultos com sobrepeso e obesos a partir de 19 anos (IMC ≥ 25 Kg/ m2) ......... 53
Tabela 86 - Coeficiente NAF para adultos com peso normal e sobrepeso ou obesos, a partir
de 19 anos (IMC ≥ 18,5 kg/ m2) ............................................................................... 53
Tabela 87 – Intervalos de distribuição aceitável dos macronutrientes ....................................... 53

3 - EQUAÇÃO DE HARRIS-BENEDICT (1918) ........................................................................ 53


3.1 - Cálculo do Gasto Energético de Repouso/Basal (GER/GEB) ........................................... 53
3.2 - Cálculo do Gasto Energético Total (GET)........................................................................... 53
Tabela 88 - Metas para a oferta energética na realimentação de pacientes desnutridos/
hipometabólicos ....................................................................................................... 54
Tabela 89 - Fatores de correção para cálculo de demanda energética ..................................... 54
Tabela 90 - Fatores de correção para cálculo de demanda energética baseada no hiperca-
tabolismo ................................................................................................................. 55

4 - CLASSIFICAÇÃO DO ESTRESSE ORGÂNICO SEGUNDO PARÂMETROS


METABÓLICOS .................................................................................................................. 55
Tabela 91 - Nível de estresse segundo parâmetros metabólicos .............................................. 55
Tabela 92 - Estimativa das necessidades nutricionais de acordo com o nível de estresse ....... 56
Tabela 93 - Indicadores dos níveis de estresse pelo critério metabólico ................................... 56

5 - AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇA GRAVEMENTE ENFERMA ......................... 56


5.1 - Gasto energético basal de crianças gravemente enfermas ............................................... 56
5.1.1 - Harris Benedict ................................................................................................................ 56
5.1.2 - OMS (Kcal/dia) .....................................................................................…....................... 56
5.1.3 - Schofield (Kcal/dia) .....................................................................................…………….. 57
5.1.4 - Maffeis (KJ/d) (1 Kcal = 4,186 KJ) .................................................................................. 57
5.1.5 - Kleiber (Kcal/dia) ............................................................................................................. 57
5.1.6 - Hunter ( Kcal/dia) ............................................................................................................ 27
Tabela 94 - Freqüência de utilização de fórmulas para estimativa da necessidade energética
na Europa ................................................................................................................ 57
Tabela 95 - Necessidades protéicas em condições de estresse para crianças de diferentes
idades ...................................................................................................................... 57
5.2 - Monitoramento da criança gravemente enferma ............................................................... 57
Tabela 96 - Avaliação nutricional - Monitoramento da criança gravemente enferma ................ 58

6 - MÉTODOS PARA CÁLCULO DE RESTRIÇÃO/ACRÉSCIMOS CALÓRICOS .................. 58


6.1 - Método I - Peso ajustado ................................................................................................... 58
6.2 - Método II - GET – VENTA ................................................................................................. 58
Tabela 97 – Programação da alteração ponderal ...................................................................... 58
6.3 - Método III - Valor calórico da alimentação habitual – VENTA ........................................... 58
6.4 - Monitoramento do Estado Nutricional ................................................................................ 59
Quadro 14 - Freqüência de análise das medidas de avaliação do estado nutricional ............... 59

PARTE 7 - ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS DO CURSO DE DIETOTERAPIA I e II 60

PARTE 8- ORIENTAÇÕES GERAIS PARA VISITAS TÉCNICAS ............................... 61

PARTE 9 - PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO NUTRICIONAL HOSPITALAR E 63


AMBULATORIAL ........

PARTE 10 - PADRONIZAÇÃO DE ANOTAÇÕES EM PRONTUÁRIO .......................... 76

PARTE 11 - PASSOS PARA DOCUMENTAÇÃO DO CUIDADO NUTRICIONAL ............ 77

PARTE 12 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE CASOS .................. 81

PARTE 13 - LISTA DE SUBSTITUIÇÃO DE ALIMENTOS .............................................. 82

PARTE 14 - GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS......................................................... 86

PARTE 15 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 127


9

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNI-BH


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
NUTRIÇÃO CLÍNICA - DIETOTERAPIA I e II

PARTE 1 – ATO CRN – 4 N°° 78/2005

CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - 4ª REGIÃO RJ - ES - MG


ATO CRN-4 Nº 78/ 2005

Dispõe sobre o Protocolo Mínimo


para Avaliação Nutricional

A Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª Região, no uso das


atribuições conferidas nos termos da Lei 6583/78, do Decreto número 84.444/80 e demais
disposições legais pertinentes;
Considerando a decisão do Plenário em sua 883ª Reunião Plenária ordinária de oito
de junho de 2005;
Considerando o crescente aumento do quadro de integrantes da Categoria que
militam em Nutrição Clínica;
Considerando a necessidade de nortear os profissionais dessa Área em
procedimentos mínimos operacionais;
Considerando que compete ao Conselho Regional estimular a exação no exercício
da profissão, zelando pelo prestígio e bom conceito dos que a exercem (art. 10, inciso XII da
Lei 6583/78);
Considerando, finalmente, a relevância do pleno conhecimento dos procedimentos
mínimos em Nutrição Clínica,

RESOLVE:

Art. 1º - Fica criado, no âmbito do Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª Região,


o “PROTOCOLO MÍNIMO PARA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL”.
Art. 2º - Os parâmetros e apontamentos listados nos artigos seguintes, não esgotam
as alternativas possíveis em cada segmento da área de Nutrição Clínica.
Art. 3º - Em face do artigo 2º, supra, o “protocolo” deverá ser observado como
sugestão, cabendo a cada profissional desenvolver o perfil que melhor se enquadre na sua
real necessidade.
Art. 4º - Por segmento de atuação, é o seguinte o PROTOCOLO MÍNIMO:
INCISO I – Em Unidade de Internação (clínica geral, cirúrgica, psiquiatria e
distúrbios de comportamento alimentar), e Ambulatório:
1. Dados pessoais – nome, idade, sexo, profissão, nº de registro na instituição.
2. História clínica. Considerar também: uso de medicações (probabilidade de
interação Droga X Nutriente), uso de suplementos nutricionais.
3. Medidas antropométricas - : peso atual, peso teórico, percentual de perda ou
ganho de peso, altura, Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência
Braquial(CB), Prega Cutânea Triciptal (PCT), Circunferência Muscular do Braço
(MB), Relação Cintura Quadril (CQ).
4. História Dietética – freqüência de consumo alimentar (nos últimos 6 meses),
alteração da ingestão alimentar, tolerância digestiva, alergias alimentares.
5. Exame Físico – perda de gordura subcutânea, perda de massa muscular,
presença de liquido no espaço extra celular (edema e ascite), e, sinais de
deficiência de nutrientes.
6. Avaliação Bioquímica – hemograma completo, glicose, uréia, creatinina, sódio,
potássio, proteínas totais e frações, perfil lipídio.
10

INCISO II - Em Unidade de Nefrologia:


1. Dados pessoais – nome, idade, sexo, profissão, nº de registro na instituição.
2. História clínica. Considerar também: uso de medicações (probabilidade de
interação Droga X Nutriente), uso de suplementos nutricionais.
3. Medidas antropométricas - peso atual, peso teórico, altura, Índice de Massa
Corporal (IMC).
4. História Dietética – freqüência de consumo alimentar, alteração da ingestão
alimentar, tolerância digestiva, alergias alimentares.
5. Exame Físico – presença de liquido no espaço extra celular (edema e ascite), e,
sinais de deficiência de nutrientes.
6. Avaliação Bioquímica – hemograma completo, glicose, uréia, creatinina, sódio,
potássio, cálcio, magnésio, fósforo, urina de 24 horas e clearence de creatinina,
proteínas totais e frações, perfil lipídio.

INCISO III – Em Unidade de Cardiologia:


1. Dados pessoais – nome, idade, sexo, profissão, nº de registro na instituição.
2. História clínica. Considerar também: uso de medicações (probabilidade de
interação Droga X Nutriente), uso de suplementos nutricionais.
3. Medidas antropométricas - peso atual, peso teórico, percentual de perda ou ganho
de peso, altura, Índice de Massa Corporal (IMC), Relação Cintura Quadril (CQ).
4. História Dietética – freqüência de consumo alimentar, alteração da ingestão
alimentar, tolerância digestiva, alergias alimentares.
5. Exame Físico – presença de liquido no espaço extra celular (edema), e, sinais de
deficiência de nutrientes.
6. Avaliação Bioquímica – hemograma completo, glicose, sódio, potássio, proteínas
totais e frações, perfil lipídio.

INCISO IV – Em Unidade de Transplante:


1. Dados pessoais – nome, idade, sexo, profissão, nº de registro na instituição.
2. História clínica. Considerar também: uso de medicações (probabilidade de
interação Droga X Nutriente), uso de suplementos nutricionais.
3. Medidas antropométricas - : peso atual, peso teórico, percentual de perda ou
ganho de peso, altura, Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência
Braquial(CB), Prega Cutânea Triciptal (PCT), Circunferência Muscular do Braço
(CMB).
4. História Dietética – freqüência de consumo alimentar, alteração da ingestão
alimentar, tolerância digestiva, alergias alimentares.
5. Exame Físico – perda de gordura subcutânea, perda de massa muscular,
presença de liquido no espaço extra celular (edema e ascite), e, sinais de
deficiência de nutrientes.
6. Avaliação Bioquímica – hemograma completo, glicose, uréia, creatinina, sódio,
potássio, perfil lipídio, Proteína C Reativa (PCR), proteínas totais e frações, pré
albumina e ferritina.

INCISO V – Em Unidade de Geriatria:


1. Dados pessoais – nome, idade, sexo, profissão, nº de registro na instituição.
2. História clínica. Considerar: uso de medicações (probabilidade de interação
Droga X Nutriente), uso de suplementos nutricionais, algum grau de Demência.
3. Medidas antropómetricas - peso atual (se necessário avaliar por estimativa de
peso atual), peso teórico, percentual de perda ou ganho de peso, altura (se
necessário utilizar estimativa através da altura do joelho), IMC, circunferência da
Panturrilha.
4. História Dietética – autonomia em se alimentar sozinho ou necessita de auxilio.
Consistência da alimentação, freqüência de consumo alimentar, alteração da
ingestão alimentar, tolerância digestiva, alergias alimentares.
11

5. Exame Físico – perda de gordura subcutânea, perda de massa muscular,


presença de liquido no espaço extra celular (edema e ascite), e, sinais de
deficiência de nutrientes, presença de lesões de pele (ulceras...).
6. Avaliação Bioquímica – hemograma completo, glicose, uréia, creatinina, sódio,
potássio, proteínas totais e frações, perfil lipídio.

INCISO VI - Em Unidade de Pediatria:


1. Dados pessoais – nome, idade, sexo, nº de registro na instituição.
2. História clínica e dados ao nascer – peso de nascimento, comprimento, idade
gestacional.
3. Medidas antropómetricas – em gráficos e tabelas de peso para idade,
comprimento (crianças até 2 anos) ou estatura ( crianças acima de 24 meses) para
idade, peso para comprimento/estatura, percentual de perda de peso,
circunferência cefálica/idade.
4. História Dietética – investigar história alimentar pregressa (crianças até 2 anos,
investigar história de aleitamento natural e introdução de alimentos), freqüência de
consumo alimentar, alteração da ingestão alimentar, tolerância digestiva, alergias
alimentares, quem oferece a alimentação para a criança.
5. Exame Físico – evolução ponderal diária, apalpação de fontanela, e, presença de
sinais de deficiência de nutrientes.
6. Avaliação Bioquímica – hemograma completo. Em caso de obesidade pedir:
glicemia e perfil lipídio.

INCISO VII – Em Unidade de Hematologia:


1. Dados pessoais – nome, idade, sexo, profissão, nº de registro na instituição.
2. História clínica. Considerar também: uso de medicações (probabilidade de
interação Droga X Nutriente), uso de suplemento nutricional.
3. Medidas antropométricas - : peso atual, altura e Índice de Massa Corporal (IMC).
4. História Dietética – freqüência de consumo alimentar, alteração da ingestão
alimentar, tolerância digestiva, alergias alimentares.
5. Exame Físico – perda de gordura subcutânea, perda de massa muscular,
presença de liquido no espaço extra celular (edema e ascite), e, sinais de
deficiência de nutrientes.
6. Avaliação Bioquímica – hemograma completo + VHS, glicose, uréia, creatinina,
sódio, potássio, proteínas totais e frações.

INCISO VIII – Em Unidade de Ginecologia e Obstetrícia:


1. Dados pessoais – nome, idade, sexo, profissão, nº de registro na instituição.
2. História clínica. Considerar também: uso de medicações (probabilidade de
interação Droga X Nutriente), uso de suplementos nutricionais .
3. Medidas antropométricas - : peso pré-gestacional, peso atual, ganho ponderal,
altura e IMC gestacional.
4. História Dietética – freqüência de consumo alimentar, alteração da ingestão
alimentar, tolerância digestiva, alergias alimentares.
5. Exame Físico – presença de liquido no espaço extra celular (edema ), e, sinais de
deficiência de nutrientes.
6. Avaliação Bioquímica – de acordo com o estado clinico nutricional (Diabetes,
Desnutrição...)

Art. 5º - Este Ato entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas eventuais
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 09 de junho de 2005.
12

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNI-BH


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
NUTRIÇÃO CLÍNICA - DIETOTERAPIA I e II

Elaboração: Vanessa R. Lauar & Ângela Maria Sezini


Colaboradores: Alessandra R. Garcia, Rachel H. Freire, Romero A.Teixeira e
Vera Cristina A. M. Etrusco

PARTE 2 - FÓRMULAS E TABELAS FREQÜENTEMENTE UTILIZADAS


EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

1 - ÍNDICE DE QUETELET – ÍNDICE DE MASSA COPORAL (IMC)

IMC = Peso atual (Kg)


Altura2 (m)

Tabela 1 – Classificação e riscos de doenças associadas, segundo o IMC


IMC (kg/ m2) Classificação Risco de co-morbidade
Baixo
< 18,5 Baixo peso
(aumenta o risco de outros problemas clínicos)
17,0 – 18,4 Magreza grau I
16,0 – 16,9 Magreza grau II
< 16,0 Magreza grau III
18,5 – 24,9 Eutrofia Médio
25,0 – 29,9 Pré-obeso Aumentado
30,0 – 34,9 Obesidade I Moderado
35,0 – 39,9 Obesidade II Severo
≥ 40,0 Obesidade III Muito severo
Nota: co-morbidades: risco cardiovascular, dislipidemia, diabetes mellitus, resistência à insulina,
hipertensão arterial e síndrome metabólica.
Fonte: OMS, 1995 e 1997

Tabela 2 - Classificação da desnutrição segundo OMS, 1995


Classificação IMC (kg/ m2) Risco de co-morbidade
Desnutrição Grave < 16,0 Alto
Desnutrição Moderada 16,0 – 16,9 Moderado
Desnutrição Leve 17,0 – 18,4 Baixo
Nota: co-morbidades: principalmente aquelas envolvidas com o sistema imune.
Fonte: DUARTE, 2002 e 2003 (adaptado)

Tabela 3 – Índice de massa corporal (IMC) segundo a idade e sexo


IMC (kg/m²)
Idade (anos) Mulheres Homens
19-24 19-24 19-24
25-34 20-25 20-25
35-44 21-26 20-25
45-54 22-27 20-25
55-64 23-28 20-25
65... 24-29 20-25
Fonte: BRAY, 1987
13

Tabela 4 – Classificação do estado nutricional de acordo com o IMC para idosos


IMC (Kg/m2) Estado Nutricional
< 22,0 Baixo Peso
22,0 – 27,0 Eutrofia
> 27,0 Obesidade
Fonte: LIPSCHITZ, D.A.Screening for nutritional status in the elderly. Primary care, 21 (1); 55-67,1994.

Tabela 5 – Valores de referência em percentis de Índice de Massa Corporal (Kg/m2)


para a população idosa britânica.
14

Tabela 6 – Valores de referência em percentis de Índice de Massa Corporal (kg/m2),


para o sexo masculino
Brancos Negros População Geral
Idade º
5 15º 50º 85 º
95º
5 º
15 º
50 º
85 º
95 º

15º 50º 85º 95º
(anos)
6 12,93 13,46 14,62 16,52 17,51 12,68 13,66 14,49 16,83 18,58 12,86 13,43 14,54 16,64 18,02
7 13,30 13,88 15,15 17,31 18,98 13,11 14,03 14,98 17,29 19,56 13,24 13,85 15,07 17,37 19,18
8 13,67 14,31 15,70 18,10 20,22 13,54 14,41 15,49 17,76 20,51 13,63 14,28 15,62 18,11 20,33
9 14,04 14,75 16,24 18,88 21,45 13,98 14,81 16,00 18,26 21,45 14,03 14,71 16,17 18,85 21,47
10 14,42 15,19 16,79 19,67 22,66 14,41 15,21 16,53 18,78 22,41 14,42 15,15 16,72 19,60 22,60
11 14,81 15,64 17,35 20,47 23,87 14,86 15,62 17,06 19,32 23,42 14,83 15,59 17,28 20,35 23,73
12 15,21 16,11 17,93 21,28 25,01 15,36 16,06 17,61 19,85 24,39 15,24 16,06 17,87 21,12 24,89
13 15,69 16,65 18,57 22,12 26,06 15,89 16,64 18,28 20,62 25,26 15,73 16,62 18,53 21,93 25,93
14 16,16 17,22 19,25 22,97 27,02 16,43 17,22 18,94 21,54 26,13 16,18 17,20 19,22 22,77 26,93
15 16,57 17,79 19,94 23,82 27,86 16,97 17,79 19,56 22,50 27,05 16,59 17,76 19,92 23,63 27,76
16 17,00 18,35 20,63 24,63 28,69 17,51 18,37 20,19 23,45 27,95 17,01 18,32 20,63 24,45 28,53
17 17,29 18,72 21,13 25,44 29,50 17,86 18,77 20,70 24,41 28,89 17,31 18,68 21,12 25,28 29,32
18 17,50 18,95 21,46 26,08 29,89 18,05 19,03 21,09 25,06 29,35 17,54 18,89 21,45 25,92 30,02
19 17,77 19,25 21,88 26,53 29,98 18,32 19,35 21,51 25,38 29,62 17,80 19,20 21,86 26,36 30,66
20-24 18,62 20,26 23,09 27,02 31,43 18,43 19,84 22,59 25,76 32,00 18,66 20,21 23,07 26,87 31,26
25-29 19,10 21,02 24,17 28,15 31,89 18,48 20,26 23,87 27,81 32,68 19,11 20,98 24,19 28,08 31,72
30-34 19,45 21,58 24,90 28,76 32,04 18,44 20,75 24,49 29,34 32,95 19,52 21,51 24,90 28,75 31,99
35-39 19,44 21,82 25,29 29,17 32,12 18,58 20,90 24,47 29,99 33,09 19,55 21,71 25,25 29,18 32,23
40-44 19,44 21,87 25,54 29,34 32,21 18,67 20,91 24,66 30,61 33,27 19,52 21,75 25,49 29,37 32,41
45-49 19,39 21,84 25,61 29,36 32,15 18,73 20,90 24,70 30,83 33,45 19,45 21,72 25,55 29,39 32,40
50-54 19,31 21,78 25,60 29,29 32,04 18,82 20,87 24,61 30,62 33,52 19,35 21,66 25,54 29,31 32,27
55-59 19,23 21,70 25,58 29,23 31,95 18,92 20,81 24,47 30,40 33,59 19,25 21,58 25,51 29,24 32,18
60-64 19,14 21,60 25,54 29,17 31,87 19,02 20,75 24,32 30,16 33,67 19,15 21,49 25,47 29,17 32,08
65-69 19,06 21,50 25,49 29,10 31,78 19,12 20,67 24,15 29,90 33,77 19,05 21,39 25,41 29,08 31,98
70-74 18,98 21,39 25,41 29,01 31,69 19,21 20,60 23,97 29,60 33,85 18,94 21,29 25,33 28,99 31,87
HANES 1971-1974 EUA, baseado em Must A. et al. Reference data for obesity: 85th and 95th percentiles of body mass index (wt/ht2) – a corretion. Am. J.
Clin N utr. 1991;54:773

Tabela 7 – Valores de referência em percentis de Índice de Massa CorporaL (kg/m2), para o


sexo feminino
Brancos Negros População Geral
Idade
5º 15º 50º 85º 95º 5º 15º 50º 85º 95º 5º 15º 50º 85º 95º
anos
6 12,81 13,37 14,33 16,14 17,59 12,52 13,40 1383 16,24 16,06 12,83 13,37 14,31 16,17 1749
7 13,18 13,82 15,00 17,16 18,99 12,88 13,79 14,55 17,36 17,95 13,17 13,79 14,98 17,17 18,93
8 13,57 14,27 15,68 18,19 20,39 13,25 14,17 15,26 18,49 19,85 13,51 14,22 15,66 18,18 20,36
9 13,96 14,72 16,35 19,21 21,78 13,63 14,57 15,98 19,64 21,71 13,87 14,66 16,33 19,19 21,78
10 14,36 15,18 17,02 20,23 23,15 14,02 14,96 16,69 20,79 23,57 14,23 15,09 17,00 20,19 23,20
11 14,76 15,64 17,69 21,24 24,48 14,41 15,36 17,39 21,96 25,44 14,60 15,53 17,67 21,18 24,59
12 15,17 16,11 18,36 22,25 25,53 14,83 15,77 18,11 23,15 27,27 14,98 15,98 18,35 22,17 25,95
13 15,59 16,55 18,91 23,13 26,46 15,33 16,23 18,78 24,41 28,90 15,36 16,43 18,95 23,08 27,07
14 15,89 16,89 19,29 23,87 27,31 15,77 16,66 19,24 25,46 30,29 15,67 16,79 19,32 23,88 27,97
15 16,21 17,23 19,69 24,28 27,89 16,20 17,07 19,67 26,04 31,40 17,81 17,16 19,69 24,29 28,51
16 16,55 17,59 20,11 24,68 28,45 16,65 17,48 20,11 26,68 32,51 16,36 17,59 29,09 24,74 29,10
17 16,76 17,84 20,39 25,07 28,95 16,72 17,81 20,45 27,38 33,38 16,59 17,81 20,36 25,23 29,72
18 16,87 18,01 20,58 25,34 29,23 17,04 18,06 20,78 27,92 33,18 16,71 17,99 20,57 25,56 30,22
19 17,00 18,20 20,80 25,58 29,37 17,20 18,35 21,11 28,40 33,27 16,87 18,20 20,80 25,85 30,72
20-24 17,47 18,61 21,38 25,78 31,25 17,26 18,97 22,38 28,81 35,19 17,38 18,64 21,46 26,14 31,20
25-29 17,90 19,05 21,94 27,16 32,79 17,64 19,70 23,88 31,03 36,87 17,84 19,09 22,10 27,68 33,16
30-34 18,21 19,48 22,47 28,38 34,07 18,23 20,41 25,06 32,28 37,79 18,23 19,59 22,69 28,87 34,58
35-39 18,48 19,84 22,09 29,25 34,77 18,66 21,00 25,87 32,98 38,45 18,51 19,91 23,25 29,54 35,35
40-44 18,61 20,13 23,48 29,90 35,04 18,76 21,60 26,61 34,06 39,12 18,65 20,20 23,74 30,11 35,85
45-49 18,67 20,40 23,91 30,38 35,09 18,66 21,97 27,07 34,75 39,26 18,71 20,45 24,17 30,56 36,02
50-54 18,76 20,62 24,00 30,66 35,09 18,52 22,19 27,32 35,11 39,35 18,79 20,66 24,54 30,79 35,95
55-59 18,84 20,83 24,69 30,93 35,08 18,38 22,40 27,52 35,50 39,49 18,88 20,86 24,92 31,00 35,88
60-64 18,92 21,04 25,08 31,20 35,04 18,21 22,60 27,71 35,92 39,64 18,96 21,06 25,29 31,21 35,80
65-69 18,99 21,25 25,16 31,46 34,98 18,01 22,79 27,87 36,36 39,77 19,03 21,25 25,66 31,40 35,70
70-74 19,06 21,45 25,24 31,70 34,91 17,78 22,93 28,00 36,67 39,88 19,09 21,44 26,01 31,58 35,58
HANES 1971-1974 EUA, baseado em Must A. et al. Reference data for obesity: 85th and 95th percentiles of body mass index (wt/ht2) – a corretion. Am. J. Clin.
Nutr. 1991;54:773
A obesidade é considerada no percentil 85o e “superobesidade" no percentil 95o do IMC.
A magreza não foi estabelecida para adultos, alguns autores usam o percentil 15o como ponto de
corte. Para adolescentes a OMS recomenda o percentil 5o para magreza.
Referência: OMS. Physical status: use and interpretation of antropometry. Geneva: WHO, 1995.WHO
Techinical Report Series no 854.
15

Tabela 8 - Índice de massa corporal (IMC) para adolescentes


IMC (kg/m²)
Faixa etária Meninas ● Meninos ●
5 a 7 anos 15,4± 15,7±
Pré-puberdade* 17,6± 16,7±
Pico da velocidade de
18,4± 17,7±
crescimento **
Puberdade*** 19,6± 18,9±
18 anos 21,3± 20,7±
Fonte: CASEY ET AL, 1992

* Pré-puberdade: dois anos antes do pico de velocidade de crescimento (estirão).


** Velocidade de crescimento (pico):
• Meninas – idade média: 11-16 anos;
• Meninos – idade média: 12 anos (variação normal: 10-14 anos).
*** Puberdade: dois anos após o pico da velocidade de crescimento.

Tabela 9 – Classificação do estado nutricional de crianças e adolescentes


segundo o IMC para a idade
Estado Nutricional IMC
Baixo peso <p5
Eutrofia ≥ p 5 e < p 85
Sobrepeso ≥ p 85
Obesidade ≥ p 95
Fonte: NCHS, 2000

2 - ESTIMATIVAS DE PESO CORPORAL E ALTURA


2.1 – Cálculo do peso corporal teórico com base no IMC:
PT = A2 (m) x IMC

Tabela 10 – Valores médios do IMC, freqüentemente utilizados


Mínimo Médio Máximo Obeso
Homem 20,0 – 21,0 22,0 – 22,5 25,0 30
Mulher 18,7 – 19,0 20,8 – 21,5 23,8 – 24,0 28,6
Fonte: Adaptado da OMS/1990/1995/1997

2.2 - Cálculo do peso teórico para adolescentes:


Peso teórico = [altura (cm) – 100 + idade/10 x 0,9]

2.3 – Estimativa do peso atual

Tabela 11 – Equações para cálculo do peso corporal estimado, válida para indivíduos
De 60 a 90 anos
Sexo Peso (kg)
Homens (0,98 x CP)+(1,16 x altura do joelho)+(1,73 x CB)+(0,37 x PCS)-81,69
Mulheres (1,27 x CP)+(0,87 x altura do joelho)+(0,998 x CB)+(0,4 x PCS)-62,35
Nota: CP: circunferência da panturrilha (cm), CB: circunferência do braço (cm), PCS: prega cutânea
sub-escapular (mm), altura do joelho (cm).
Fonte: WORLD, 1995,CHUMLEA, 1988
16

Tabela 12 – Peso corporal estimado para indivíduos submetidos a amputação


% correspondente ao peso
Segmento do corpo
estimado
Mão 0,8
Antebraço 2,3
Braço até o ombro 6,6
Pé 1,7
Perna abaixo do joelho 7,0
Perna acima do joelho 11,0
Perna inteira 18,6
Fonte:adaptado de WINKLER e LYSEN, 1993; PRONSKY, 1997.

Figura 1

Quadro 1 – Cálculo do peso corrigido.


17

Quadro 2 – Cálculo do IMC corrigido.

Tabela 13 – Contribuição do edema no aumento ponderal


Edema
+ Tornozelo 1kg
++ Até o joelho 3 a 4kg
+++ Até a raiz da coxa 5 a 6kg
++++ Anasarca 10 a 12kg
Fonte: MATERESE, 1997.

Tabela 14 – Estimativa do peso de acordo com a intensidade da ascite


Grau de Ascite Peso Ascítico Edema periférico
Leve 2,2 Kg 1,0 Kg
Moderada 6,0 Kg 5,0 Kg
Grave 14,0 Kg 10,0 Kg
Fonte: JAMES, 1989.

2.4 - Cálculo do peso ajustado:

Peso ajustado (kg) = (Peso atual (kg) - Peso ideal (kg)) x 0,25 + Peso ideal (Kg)
Corresponde ao peso ideal corrigido para determinação energética e de nutrientes, quando
a adequação do peso for inferior a 95% ou superior a 115%.
Fonte: LEE, 1996

2.5 - Estimativa da estatura

Tabela 15 - Equações recomendadas para a estatura prevista, a partir da altura do


joelho em adultos (18 a 60 anos) e crianças (6 a 18 anos)
Grupo Equação
Homens brancos E = 71,85 + (1,88 X Altura do Joelho em cm)
Homens negros E = 73,42 + (1,79 X Altura do Joelho em cm)
Mulheres brancas E = 70,25 + (1,87 X Altura do Joelho em cm) – 0,06 (idade em anos)
Mulheres negras E = 68,10 + (1,86 X Altura do Joelho em cm) – 0,06 (idade em anos)
Meninos brancos E = 40,54 + (2,22 X Altura do Joelho em cm)
Meninos negros E = 39,60 + (2,18 X Altura do Joelho em cm)
Meninas brancas E = 43,21 + (2,15 X Altura do Joelho)
Meninas negras E = 46,59 + (2,02 X Altura do Joelho)
Fonte: CHUMLEA, 1985, 1994
18

Tabela 16 - Cálculo estatural para idosos de 60 a 90 anos


Homens [64,19 – (0,04 x idade) + (2,02 x altura do joelho em cm)]
Mulheres [84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x altura do joelho em cm)]
Fonte: CHUMLEA, 1985

3 - AVALIAÇÃO DO PESO ATUAL EM RELAÇÃO AO PESO IDEAL


Peso ideal = peso que mais se aproxima do usual ou peso teórico médio (quando não há o
peso usual)

3.1 - Porcentagem do peso corporal ideal: % PI = Peso atual x 100


Peso ideal

Tabela 17 - Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso


Adequação do peso (%) Estado nutricional
≤ 70 Desnutrição grave
70,1 - 80 Desnutrição moderada
80,1 - 90 Desnutrição leve
90,1 - 110 Eutrofia
110,1 - 120 Sobrepeso
> 120 obesidade
Fonte: BLACKBURN, G.L; THORNTON, P.A., 1977

Tabela 18 – Classificação do grau de obesidade e formas de tratamento


Grau de obesidade % de peso acima do PI Tratamento
Dieta levemente hipocalórica
Suave 120 a 140
Modificações de conduta
Moderadamente hipocalórica
Moderada 141 a 200
Modificação de conduta
Acentuadamente hipocalórica
Grave ou Mórbida > 200 Modificação de conduta
Cirurgia
Fonte: WAITZBERG, D.L., 1995

3.2 - Gravidade da Obesidade para Crianças : IMC atual / IMC p95 x 100
Obesidade leve: % de gravidade até 110%
Obesidade moderada: % de gravidade 111% a 120%
Obesidade grave: % de gravidade acima de 120%

Fonte: CINTRA IP & FISBERG M, 2004


19

4- AVALIAÇÃO DO PESO ATUAL EM RELAÇÃO AO PESO USUAL

4.1 - Porcentagem do peso corporal usual: % PU = Peso atual x 100


Peso usual
Tabela 19 – Classificação do peso atual em relação ao peso usual
Peso usual (%) Grau de desnutrição
85 – 95 Depleção leve
75 – 84 Depleção moderada
< 74 Depleção severa
Fonte: BLACKBURN, 1977

5 - DETERMINAÇÃO DA ALTERAÇÃO PONDERAL RECENTE

5.1 - Porcentagem de alteração ponderal recente = (Peso usual – Peso atual) x 100
Peso usual

Tabela 20 – Classificação da perda de peso relativa ao tempo


Perda significativa de peso ou
Perda grave de peso (%)
moderada (%)
1 semana 1–2 >2
1 mês 5 >5
3 meses 7,5 >7,5
6 meses 10 >10
Fonte: BLACKBURN e cols, 1977

6- CIRCUNFERÊNCIA DO PUNHO (r)


6.1 - Cálculo da Compleição física para determinar o padrão da estrutura óssea

Altura (cm)
Estrutura Óssea = _________________________
(C.P. ou r) Circunf. Punho (cm)

Tabela 21 – Classificação da estrutura óssea


Homens Mulheres
Pequena > 10,4 > 11,0
Média 9,6 a 10,4 10,1 a 11,0
Grande < 9,6 < 10,1
Fonte: GRANT, 1980
20

Tabela 22 – Peso ideal de acordo com a estatura e compleição física

7 - CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (C)


Tabela 23 – Classificação da Circunferência da Cintura (cm) de acordo com o gênero
Sexo Normal Risco moderado Alto risco Cardiovascular
Masculino < 94 94 a 102 > 102
Feminino < 80 80 a 88 > 88
Fonte: OMS, 1997

8- RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL (RC/Q)


Quadro 3 - Risco de complicações metabólicas
RC/Q > 1,0 para homens
RC/Q > 0,85 para mulheres
Fonte: OMS, 1998
21

Tabela 24 – Valores de referência da relação cintura/quadril de acordo com o gênero

9- ÍNDICE DE CONICIDADE (IC)


É baseado na idéia de que o corpo humano muda do formato de um cilindro para o de um
“cone duplo”, com o acúmulo de gordura ao redor da cintura.

9.1 – Cálculo do IC

IC = C cintura / 0,109 (PC) / AL)


C cintura: circunferência da cintura em metros (m)
PC: peso corporal (em kg)
AL: altura (em m)
IC = 1,0 (cilindro perfeito) a 1,73 (cone duplo perfeito)

Figura 2 – Modelo de cone vs. Duplo cilindro perfeito para descrever a forma do corpo humano com
aumento da adiposidade abdominal.
22

Nota: de “A New Index of Abdominal Adiposity as an Indicator of Risk for Cardiovascular Disease. A
Cross-Population Stydy”, de R. Valdez, J. C. Seidell, Y. L. Ahn e K. M. Weiss, 1992, International
Journal of Obesity, 17, p. 78. Direitos de reprodução de 1992 para MacMilan Press, Ltda.
Reproduzido com permissão.

10 - CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB)


Tabela 25– Percentil 50 de circunferência do braço
Média populacional
Homens Mulheres
29,3 cm 28,5 cm
Fonte: JELLIFFE, 1966

Tabela 26– Valores de referência em percentis de circunferência do braço (mm)


Homens Mulheres
Idade
5º 10º 25º 50º 75º 90º 95º 5º º
10 º
25 50º 75º 90º 95º
(anos)
1–1,9 142 146 150 159 170 176 183 138 142 148 156 164 172 177
2-2,9 141 145 153 162 170 178 185 142 145 152 160 167 176 184
3-3,9 150 153 160 167 175 184 190 143 150 158 167 175 183 189
4-4,9 149 154 162 171 180 186 192 149 154 160 169 177 184 191
5-5,9 153 160 167 175 185 195 204 153 157 165 175 185 203 211
6-6,9 155 159 167 179 188 209 228 156 162 170 176 187 204 211
7-7,9 162 167 177 187 201 223 230 164 167 174 183 199 216 231
8-8,9 162 170 177 190 202 220 245 168 172 183 195 214 247 261
9-9,9 175 178 187 200 217 249 257 178 182 194 211 224 251 260
10-10,9 181 184 196 210 231 262 274 174 182 193 210 228 251 265
11-11,9 186 190 202 223 244 261 280 185 194 208 224 248 276 303
12-12,9 193 200 214 232 254 282 303 194 203 216 237 256 282 294
13-13,9 194 211 228 247 263 286 301 202 211 223 243 271 301 338
14-14,9 220 226 237 253 283 303 322 214 223 237 252 272 304 322
15-15,9 222 229 244 264 284 311 320 208 221 239 254 279 300 322
16-16,9 244 248 262 278 303 324 343 218 224 241 258 283 318 334
17-17,9 246 253 267 285 308 336 347 220 227 241 264 295 324 350
18-19,9 245 260 276 297 321 353 379 222 227 241 258 281 312 325
19-24,9 262 272 288 308 331 355 372 221 230 247 265 290 319 345
25-34,9 271 282 300 319 342 362 375 233 240 256 277 304 342 368
35-44,9 278 287 305 326 345 363 374 241 251 267 290 317 356 378
45-54,9 267 281 301 322 342 362 376 242 256 274 299 328 362 384
55-64,9 258 273 296 317 336 355 369 243 257 280 303 335 367 385
65-74,9 248 263 285 307 325 344 355 240 252 274 299 326 356 373
HANES 1971-1974 EUA, baseado em Frisancho AR.: New Norms of upper limb fat and muscle areas for assessment of nutritional status. Am. J.
Clin. Nutr. 1981;34:2540-2545

Tabela 27 – Valores de referência em percentis de circunferência do braço (mm), para


a população idosa britânica.
Percentis de circunferência do braço para população idosa
Homens Mulheres
Idade
(anos) 5 10 25 50 75 90 95 5 10 25 50 75 90 95
65-69 206 218 238 260 282 302 314 212 223 243 264 285 305 317

70-74 209 219 236 255 274 291 301 201 213 233 255 277 297 309

75-79 197 208 226 245 264 282 293 193 206 226 249 272 293 305

80-85 193 202 219 237 255 272 281 179 192 212 235 258 279 291

> 85 189 198 213 230 247 262 271 164 176 198 221 245 266 278

Fonte: BURR ML, PHILLIPS K.M. Antropometric norms in the elderly. Br J. Nutr 51: 165 – 9, 1984.
23

10.1 - Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100


CB percentil 50

Tabela 28 – Classificação do estado nutricional segundo a CB


CB (%) Classificação
< 70 DPC grave
70 – 80 DPC moderada
80 -90 DPC leve
90 – 110 Eutrófico
110 – 120 Sobrepeso
> 120 Obeso
Fonte: Adaptado de BLACKBURN, G.L; THORNTON, P.A., 1979

11 - CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB)

11.1 – Cálculo da CMB (cm) = CB cm – (0,314 x PCTmm)

Tabela 29 – Percentil 50 da circunferência muscular do braço


Média Populacional
Homens Mulheres
25,3 cm 23,2 cm
Fonte: JELLIFFE, 1966

Tabela 30 - Valores de referência em percentis de circunferência muscular do braço


(mm)
HOMENS MULHERES
Idade º º º º º º º º º º º º º º
5 10 25 50 75 90 95 5 10 25 50 75 90 95
(anos)
1–1,9 110 113 119 127 135 144 147 105 111 117 124 132 139 143
2-2,9 111 114 122 130 140 146 150 111 114 119 126 133 142 147
3-3,9 117 123 131 137 143 148 153 113 119 124 132 140 146 152
4-4,9 123 126 133 141 148 156 159 115 121 128 136 144 152 157
5-5,9 128 133 140 147 154 162 169 125 128 134 142 151 159 165
6-6,9 131 135 142 151 161 170 177 130 133 138 145 154 166 171
7-7,9 137 139 151 160 168 177 190 129 135 142 151 160 171 176
8-8,9 140 145 154 162 170 182 187 138 140 151 160 171 183 194
9-9,9 151 154 161 170 183 196 202 147 150 158 167 180 194 198
10-10,9 156 160 166 180 191 209 221 148 150 159 170 180 190 197
11-11,9 159 165 173 183 195 205 230 150 158 171 181 196 217 223
12-12,9 167 171 182 195 210 223 241 162 166 180 191 201 214 220
13-13,9 172 179 196 211 226 238 245 169 175 183 198 211 226 240
14-14,9 189 199 212 223 240 260 264 174 179 190 201 216 232 247
15-15,9 199 204 218 237 254 266 272 175 178 189 202 215 228 244
16-16,9 213 225 234 249 269 287 296 170 180 190 202 216 234 249
17-17,9 224 231 245 258 273 294 312 175 183 194 205 221 239 257
18-19,9 226 237 252 264 283 298 324 174 179 191 202 215 237 245
19-24,9 238 245 257 273 289 309 321 179 185 195 207 221 236 249
25-34,9 243 250 264 279 298 314 326 183 188 199 212 228 246 264
35-44,9 247 255 269 286 302 318 327 186 192 205 218 236 257 272
45-54,9 239 249 265 281 300 315 326 187 193 206 220 238 260 274
55-64,9 236 245 260 278 295 310 320 187 196 209 225 244 266 280
65-74,9 223 235 251 268 284 298 306 185 195 208 225 244 264 279
HANES 1971-1974 EUA, baseado em Frisancho AR.: New Norms of upper limb fat and muscle areas for assessment of nutritional status.
Am. J. Clin. Nutr. 1981;34:2540-2545
24

Tabela 31 – Valores de referência em percentis da circunferência muscular do braço


(mm), para a população idosa britânica

11.2 - Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100


CMB percentil 50

Tabela 32 - Classificação do estado nutricional segundo a CMB


CMB (%) Classificação
< 70 DPC grave
70 – 80 DPC moderada
80 – 90 DPC leve
90 – 110 Eutrófico
110 – 120 Sobrepeso
Fonte: Adaptado de BLACKBURN & THORNTON, 1979

12 - ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA (AMBc)

12.1 – Cálculo da AMBc para o sexo masculino:


(cm²) = [CB (cm) - π x PCT(mm) ÷ 10]² - 10

12.2 – Cálculo da AMBc para o sexo feminino:


(cm²) = [CB (cm) - π x PCT(mm) ÷ 10]² - 6,5
3 π
25

Tabela 33 – Valores de referência em percentis da área muscular do braço (cm2), para


o sexo masculino.
26

Tabela 34– Valores de referência em percentis da área muscular do braço (cm2), para
o sexo feminino.
27

Tabela 35 - Valores de referência em percentis da área muscular do braço (mm2), para


a população idosa britânica.

Tabela 36 - Classificação do estado nutricional de acordo com a AMBc


Estado Nutricional AGB (cm2)
Depleção p 0 ao p 5
Abaixo da média / risco de depleção p 5,1 ao p 15
Média p 15,1 ao p 85
Acima da média p 85,1 ao p 95
Boa nutrição p 95,1 ao p100
Fonte: FRISANCHO, 1990

13 - ÁREA GORDUROSA DO BRAÇO

13.1 – Cálculo da AGB (cm)² = CMB (cm) x [PCT(mm) ÷ 10] - π x [PCT(mm) ÷ 10]2
2 4
28

Tabela 37 – Valores de referência em percentis da área gordurosa do braço (cm2), para


o sexo masculino.
29

Tabela 38 - Valores de referência em percentis da área gordurosa do braço (cm2), para


o sexo feminino.
30

Tabela 39 – Classificação do estado nutricional de acordo com a AGB


Estado Nutricional AGB (cm2)
Magro / depleção p 0 ao p 5
Abaixo da média / risco de depleção p 5,1 ao p 15
Média p 15,1 ao p 75
Acima da média p 75,1 ao p 85
Excesso de gordura p 85,1 ao p100
Fonte: FRISANCHO, 1990

14 - PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT)

Tabela 40 – Percentil 50 de prega cutânea triciptal


Média populacional
Homens Mulheres
12,5 mm 16,5 mm
Fonte: JELLIFFE, 1966

Tabela 41 - Classificação da PCT (mm) de acordo com a faixa etária


Faixa etária (anos) Homens Mulheres
19 – 25 10 18
25 – 35 12 21
35 – 45 12 23
45 – 55 12 25
55 – 65 11 25
65 – 75 11 24
Fonte: Adaptado HANESS II, BISHOP ET AL, 1981
31

Tabela 42 - Valores de referência em percentis da prega cutânea triciptal (mm), para o


sexo masculino
BRANCOS NEGROS POPULAÇÃO GERAL
Idade º
5 15º 50º 85º 95º 5º
15 º
50º
85º
95 º
5 º
15º 50º 85º 95º
(anos)
6 5,26 6,09 8,74 11,63 14,47 4,01 4,86 6,85 9,35 12,86 5,04 6,19 8,36 11,10 14,12
7 5,28 6,12 8,94 12,78 15,95 4,01 4,88 6,85 10,09 14,11 5,01 6,14 8,59 12,38 15,61
8 5,28 6,15 9,12 13,95 17,51 4,00 4,88 6,84 10,76 15,35 4,96 6,08 8,79 13,66 17,18
9 5,27 6,17 9,27 15,10 19,11 3,99 4,88 6,83 11,37 16,50 4,91 6,02 8,96 14,93 18,81
10 5,24 6,18 9,40 16,29 20,96 3,98 4,88 6,81 11,52 17,79 4,84 5,95 9,10 16,02 20,68
11 5,20 6,20 9,51 17,32 22,53 3,97 4,89 6,81 11,31 18,68 4,78 5,88 9,23 16,87 22,20
12 5,15 6,23 9,58 17,79 23,53 3,97 4,91 6,80 10,79 18,74 4,69 5,79 9,35 17,26 23,25
13 5,01 6,21 9,42 17,63 23,87 3,94 4,88 6,72 10,23 18,67 4,56 5,65 9,17 17,12 23,71
14 4,91 6,15 9,26 16,88 23,42 3,86 4,84 6,66 9,92 18,58 4,47 5,60 8,93 16,35 23,46
15 4,81 6,10 9,12 16,11 22,42 3,81 4,80 6,62 9,96 18,99 4,40 5,59 8,70 15,75 22,34
16 4,69 6,05 8,95 15,81 22,05 3,76 4,77 6,58 10,30 20,18 4,33 5,55 8,45 15,75 21,53
17 4,61 6,02 8,92 15,95 21,99 3,69 4,72 6,63 10,73 21,12 4,29 5,58 8,38 15,95 21,51
18 4,53 6,01 9,02 16,69 22,28 3,60 4,64 6,79 11,34 21,95 4,25 5,63 8,53 16,59 21,83
19 4,48 6,00 9,09 17,53 22,65 3,52 4,57 6,92 11,95 22,88 4,22 5,69 8,63 17,33 22,12
20-24 4,67 6,00 9,90 18,11 23,00 3,55 4,38 6,95 12,29 22,90 4,21 5,97 9,70 17,84 22,53
25-29 4,80 6,30 10,72 18,28 23,47 3,55 4,55 7,79 12,22 20,17 4,23 6,35 10,68 18,21 23,53
30-34 4,88 6,53 11,23 18,27 23,30 3,72 4,71 8,55 14,28 21,70 4,39 6,60 11,11 18,24 23,49
35-39 4,99 6,69 11,38 18,20 23,08 3,83 4,76 8,86 15,34 22,38 4,56 6,76 11,25 18,14 23,19
40-44 5,06 6,87 11,42 18,13 23,55 3,79 4,77 9,04 15,57 21,96 4,69 6,86 11,29 18,03 23,27
45-49 5,07 6,98 11,36 17,88 23,44 3,82 4,76 9,08 15,99 22,06 4,75 6,85 11,21 17,79 23,18
50-54 5,07 7,01 11,29 17,55 23,26 3,88 4,76 9,07 16,17 22,24 4,77 6,83 11,09 17,50 23,01
55-59 5,07 7,04 11,20 17,25 22,99 3,94 4,76 9,05 15,70 22,04 4,78 6,81 10,96 17,26 22,78
60-64 5,06 7,07 11,11 16,99 22,40 3,98 4,74 8,99 15,17 21,73 4,79 6,79 10,82 17,04 22,21
65-69 5,06 7,09 11,01 19,71 21,79 4,03 4,73 8,92 14,67 21,40 4,768 6,76 10,68 16,81 21,59
70-74 5,05 7,10 10,91 16,48 21,23 4,07 4,72 8,85 14,04 20,92 4,76 6,72 10,54 16,61 20,96
th th 2
HANES 1971-1974 EUA, baseado em Must A. et al. Reference data for obesity: 85 and 95 percentiles of body mass index (wt/ht ) and triceps
skinfold thickness. Am. J. Clin. Nutr. 1991;53;839

Tabela 43 - Valores de referência em percentis da prega cutânea triciptal (mm), para o sexo
feminino
BRANCOS NEGROS POPULAÇÃO GERAL
Idade º º º º º º º º º º º º º º º
5 15 50 85 95 5 15 50 85 95 5 15 50 85 95
(anos)
6 5,65 6,96 10,19 13,48 15,47 4,90 6,10 7,99 13,71 14,96 6,00 6,76 10,01 13,44 15,57
7 6,09 7,42 10,89 14,93 18,08 5,09 6,33 8,60 15,27 17,20 6,24 7,17 10,68 14,94 17,89
8 6,52 7,86 11,60 16,35 20,60 5,29 6,57 9,22 16,82 19,41 6,47 7,58 11,36 16,41 20,18
9 6,94 8,31 12,31 17,74 23,07 5,51 6,83 9,85 18,40 21,65 6,71 8,01 12,05 17,85 22,47
10 7,37 8,77 13,02 18,84 24,84 5,73 7,09 10,47 19,63 23,76 6,95 8,44 12,74 19,01 24,38
11 7,80 9,23 13,74 19,82 26,23 5,96 7,36 11,08 20,72 25,84 7,20 8,87 13,43 20,13 26,15
12 8,17 9,28 14,44 20,97 27,73 6,21 7,62 11,68 21,58 27,53 7,45 9,31 14,13 21,25 27,98
13 8,49 10,19 15,14 22,00 29,08 6,50 8,05 12,22 21,85 29,17 7,78 9,84 14,87 22,25 29,51
14 8,78 10,76 15,77 22,99 30,22 6,81 8,53 12,56 21,71 30,48 8,15 10,37 15,47 23,27 30,86
15 9,06 11,29 16,39 24,08 31,48 7,11 8,94 12,95 21,77 30,54 8,46 10,85 16,03 24,32 32,22
16 9,34 11,83 17,03 24,85 32,35 7,41 9,35 13,36 22,06 30,07 8,78 11,34 16,62 25,12 33,22
17 9,55 12,18 17,45 25,48 32,95 7,67 9,70 13,75 23,03 30,46 9,03 11,66 17,02 25,80 33,83
18 9,66 12,29 17,67 26,22 33,51 7,87 10,03 14,19 24,94 31,42 9,21 11,79 17,24 26,51 34,26
19 9,79 12,46 17,95 26,95 34,07 8,08 10,37 14,59 26,92 32,32 9,41 11,97 17,50 27,23 34,74
20-24 10,29 12,86 19,02 27,52 34,45 8,20 11,20 17,59 28,48 33,54 9,91 12,54 18,75 27,80 35,01
25-29 10,77 13,73 20,18 29,34 36,09 8,65 12,25 20,31 31,25 38,39 10,44 13,45 20,02 29,58 36,43
30-34 11,23 14,47 21,18 30,72 37,41 9,05 13,36 22,26 33,41 40,43 11,00 14,30 21,25 31,03 37,70
35-39 11,50 15,19 22,17 31,59 38,35 9,62 14,19 23,71 34,04 41,44 11,36 15,08 22,35 32,00 38,55
40-44 11,56 15,66 22,74 31,98 38,81 9,89 14,55 24,90 34,92 42,00 11,46 15,53 23,02 32,66 39,16
45-49 11,56 15,92 23,04 32,25 38,94 9,96 14,65 25,28 35,52 42,42 11,47 15,78 23,41 33,11 39,43
50-54 11,53 16,04 23,22 32,34 38,68 10,00 14,68 25,51 35,23 42,75 11,43 15,92 23,65 33,21 39,12
55-59 11,49 16,15 23,40 32,23 38,10 10,03 14,69 25,78 34,77 42,40 11,38 16,05 23,89 32,98 38,51
60-64 11,44 16,23 23,56 31,74 37,14 10,02 14,67 26,05 33,68 41,27 11,31 16,16 24,10 32,30 37,44
65-69 11,38 16,29 23,70 31,21 36,13 9,97 14,60 26,30 32,47 40,22 11,23 16,24 24,28 31,59 36,31
70-74 11,32 16,33 23,80 30,65 35,09 9,88 14,50 26,51 31,12 30,03 11,13 16,30 24,42 30,83 35,12
th th 2
HANES 1971-1974 EUA, baseado em Must A. et al. Reference data for obesity: 85 and 95 percentiles of body mass index (wt/ht ) and triceps
skinfold thickness. Am. J. Clin. Nutr. 1991;53:839
32

Tabela 44 – Valores de referência em percentis da prega cutânea triciptal (mm), para a


população idosa britânica

14.1 - Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100


PCT percentil 50

Tabela 45 – Classificação do estado nutricional segundo a porcentagem de adequação


da PCT
PCT (%) Classificação
< 70 DPC grave
70 – 80 DPC moderada
80 – 90 DPC leve
90 – 110 Eutrófico
110 – 120 Sobrepeso
> 120 Obeso
Fonte: Adaptado de BLACKBURN, G.L. & THORNTON, P.A, 1979

Tabela 46 – Classificação do estado nutricional de acordo com a PCT


Estado nutricional PCT (mm)
Depleção severa <p5
Risco de depleção p 5 ao p15
Eutrofia p 15,1 ao p 95
Excesso de gordura > p 95
Fonte: GRAY, 1980; PETERSON, 1984; HEYMSFIELD, 1999
33

Tabela 47 - Análise da reserva calórica através da PCT E CMB


% Valor de referência
Homem (mm) Mulher (mm) Reserva Calórica
PCT
100 12,5 16,5 Adequado
90 11 15 Adequado
80 10 13 Adequado
70 9 11,5 Adequado
60 7,5 10 Adequado
50 6 8 Limite
40 5 6,5 Limite
30 4 5 Limite
20 2,5 3 Depleção grave
CMB (cm) (cm)
100 25,5 23 Adequado
90 23 21 Adequado
80 20 18,5 Limite
70 18 16 Limite
60 15 14 Depleção grave
50 12,5 11,5 Depleção grave
40 10 9 Depleção grave
Fonte: HEIMBURGER, 1997

15 - DENSIDADE CORPORAL (D)


15.1 - Equação de Durnin e Womersley, 1974.
Homens
17 – 19 anos D = 1,1620 – 0,0630 x (log Σ)
20 – 29 anos D = 1,1631 – 0,0632 x (log Σ)
30 – 39 anos D = 1,1422 – 0,0544 x (log Σ)
40 – 49 anos D = 1,1620 – 0,0700 x (log Σ)
> 50 anos D = 1,1715 – 0,0779 x (log Σ)
Mulheres
17 – 19 anos D = 1,1549 – 0,0678 x (log Σ)
20 – 29 anos D = 1,1599 – 0,0717 x (log Σ)
30 – 39 anos D = 1,1423 – 0,0632 x (log Σ)
40 – 49 anos D = 1,1333 – 0,0612 x (log Σ)
> 50 anos D = 1,1339 – 0,0645 x (log Σ)
Legenda:
log ∑ = somatório das quatro pregas cutâneas.

16 - % GORDURA CORPORAL
16.1 - Equação de Siri
%GC= [(4,95/D) - 4,5] X 100
MG (Kg) = peso corporal (Kg) x [(4,95 / D) – 4,50]
MCM (Kg) = peso corporal (Kg) – MG (Kg)
Legenda: GC: gordura corporal, MG: massa gorda, MCM: massa corporal magra.
34

Figura 3 – Modelo teórico de Behnke para a composição corporal do homem de


referência.

Figura 4 – Modelo teórico de Behnke para a composição corporal da mulher de


referência.
35

Tabela 48 - Classificação do percentual de gordura corporal para o sexo feminino


Idade
Classificação 18-25 26-35 36-45 46-55 56-65 >65
13 14 16 17 18 16
Excelente 15 15 17 19 20 17
16 16 19 21 22 20
17 18 20 23 24 22
Muito bom 18 19 21 24 25 24
19 20 23 25 26 26
20 21 24 26 27 27
Bom 21 22 25 27 28 28
22 23 26 28 29 29
23 24 27 29 30 30
Média 24 24 28 30 31 31
25 25 29 31 32 32
26 27 30 32 33 32
Razoável 27 28 31 33 34 33
28 29 32 34 35 34
29 31 33 35 36 35
Ruim 30 32 35 36 37 36
31 33 36 38 38 37
33 36 38 39 39 38
Muito ruim 37 39 41 42 41 40
43 49 48 50 49 41
Fonte: POLLOCK & WILMORE, 1993

Tabela 49 – Classificação do percentual de gordura corporal para o sexo masculino


Idade
Classificação 18-25 26-35 36-45 46-55 56-65 >65
4 8 10 12 13 14
Excelente 6 9 12 14 16 16
6 11 14 16 18 18
8 12 16 18 20 19
Muito bom 10 14 17 19 20 20
10 15 18 20 21 21
12 16 19 21 22 22
Bom 12 17 20 22 22 22
13 18 21 23 23 23
14 18 21 24 24 23
Média 15 20 23 24 24 24
16 20 23 25 25 24
17 22 24 26 26 25
Razoável 18 22 25 26 26 26
20 24 25 27 27 26
20 24 27 28 28 27
Ruim 22 26 28 29 29 28
24 27 29 30 30 29
26 28 30 32 32 31
Muito ruim 28 30 32 34 34 32
36 36 39 38 38 38
Fonte: POLLOCK & WILMORE, 1993
36

Tabela 50 – Valores de referência de gordura corporal


Condição Clínica Gordura corporal (%)
Homens Mulheres
Risco de doenças associadas à
≤5 ≤8
desnutrição
Abaixo da média 6 - 14 9 - 22
Média 15 23
Acima da Média 16 - 24 24 - 31
Risco de doenças associadas à
≥ 25 ≥ 32
obesidade
Fonte: LOHMAN et al, 1992

17 - CÁLCULO DA SOMA DAS QUATRO DOBRAS CUTÂNEAS


Fórmula: Σ = DCT (mm) + DCB = (mm) + DSE (mm) + DSI (mm)

Tabela 51 – Percentual de gordura obtido com o somatório das dobras cutâneas, de


acordo com sexo e faixa etária
37

Tabela 52 – Classificação do estado nutricional segundo a porcentagem de gordura


corporal obtida pelo somatório das dobras, de acordo com sexo e faixa
etária .
Estado nutricional
Sexo Idade (anos) Desnutrição Eutrofia Pré-obesidade Obesidade
20-39 < 21% 21 a 32,9% 33 a 38,9% ≥ 39%
Mulheres 40-59 < 23% 23 a 33,9% 34 a 39,9% ≥ 40%
60-79 < 24% 24 a 35,9% 36 a 41,9% ≥ 42%
20-39 < 8% 8 a 19,9% 20 a 24,9% ≥ 25%
Homens 40-59 < 11% 11 a 21,9% 22 a 27,9% ≥ 28%
60-79 < 13% 13 a 24,9% 25 a 29,9% ≥ 30%
Fonte: GALLAGHER, 2000

Quadro 4 – Equações de predição para cálculo do percentual de gordura de idosos


38

PARTE 3 – EXAME FÍSICO

Quadro 5 - Sinais físicos de desnutrição energético-protéica e carências específicas de


nutrientes.
Possível Deficiência ou
Local Sinais Associados à Desnutrição
Doença
Perda do brilho natural, seco, fino e esparso,
Kwashiorkor, menos comum,
Cabelo despigmentado, sinal de bandeira, fácil de
marasmo
arrancar sem dor
Cegueira norturna Vitamina A, zinco
Manchas de Bitot, xerose conjuntival e Vitamina A
córnea
Ceratomalácia
Olhos
Inflamação conjuntival Riboflavina, vitamina A
Vermelhidão e fissuras nos epicantos Riboflavina, piridoxina
Defeito no campo da retina Vitamina E

Estomatite angular, queilose Riboflavina, piridoxina, niacina


Língua inflamada Ácido nicotínico, ácido fólico,
riboflavina, vitamina B12,
piridoxina e ferro
Língua magenta (púrpura) Riboflavina
Boca
Fissura na língua Niacina
Atrofia das papilas Riboflavina, niacina, ferro
Redução da sensibilidade ao sabor Zinco
Hemorragia gengival Vitamina C, riboflavina
Perda do esmalte do dente Flúor, zinco
Aumento da tireóide Iodo
Glândulas
Aumento da paratireóide Inanição
Xerose, hiperqueratose folicular Vitamina A
Petéquias Vitamina C
Hiperpigmentação Niacina
Palidez Ferro, vitamina B12,folato
Seborréia nasolabial Riboflavina, ácidos graxos
Pele essenciais
Dermatose vulvar e escrotal Riboflavina
Dermatose cosmética descamativa Kwashiorkor
Pelagra Ácido nicotínico
Machuca facilmente Vitamina K ou C

Unhas Quebradiças, rugosas, coiloníquas Ferro


Tecido Edema Kwashiorkor
Subcutâneo Gordura abaixo do normal Inanição, marasmo
Tórax Fraqueza do músculo respiratório Proteína, fósforo
Sistema Hepatoesplenomegalia Kwashiorkor
Digestório
Desgaste muscular Inanição, marasmo
Ossos do crânio frágeis, bossa frontoparietal Kwashiorkor
Sistema Alargamento epifisário, persistência da Vitamina D
músculo abertura da fontanela anterior e perna em X
esquelético Rosário raquítico Vitamina D ou C
Frouxidão das panturrilhas Tiamina

Alteração psicomotora Kwashiorkor


Sistema
Perda do senso vibratório, do senso de Tiamina, vitamina B12
Nervoso
posição e da capacidade de contração do
39

punho, fraqueza motora, parestesia


Demência Niacina, vitamina B12, tiamina
Neuropatia periferal Tiamina, piridoxina, vitamina
E
Tetania Cálcio, magnésio
Desorientação aguda Fósforo, Niacina

Sistema
Aumento do coração, taquicardia Tiamina
Cardiovascular
Fonte: Adaptado de JELLIFE, P.B. The Assessment of the Nutritional Status of the Community. OMS
monografia n 53. Genebra, 1966. McLAREN, D. S. “ Nutritional assessment”. In: McLAREN, D.S.;
BURMAN, D. Textbook of pediatric nutrition. Edinburges, Churchil Livingstone, 1976, 91 – 102.
HALATED C. H. ;VAN HOOZEN, C.M.; AHMED, B. “Preoperative nutritional assessment”. In: QUIGLEY E.
M.; SORRELL, M.F., eds. The gastrointestinal surgical patient; preoperative and postoperative car.
Baltimore: Williams & Wilkins, 1994; 27 – 49.

PARTE 4 – PROVAS LABORATORIAIS

1 - CONTAGEM TOTAL DE LINFÓCITOS OU LINFOCITOMETRIA (CTL)

1.1 – Cálculo da CTL = % linfócitos x leucócitos/100

Tabela 53 – Classificação da CTL


Depleção intensa Depleção moderada Depleção leve
3
CTL (mm ) < 800 800-1199 1200-2000³
Fonte: THE SURGICAL CLINICS OF NORTH AMERICA, 1981

Tabela 54 – Classificação laboratorial do estado nutricional


Dados Valores de
Grau de Depleção
Laboratoriais Referência
Leve Moderada Grave
Albumina (g/dl) > 3,5
3,0 – 3,4 2,1 – 3,0 < 2,1
Nota – meia vida
18 a 20 dias
sérica
Transferrina
(mg/dl) 200 - 400 150 - 200 100 - 150 < 100
(CTLFx 0,8) - 43
Nota – meia vida
7 a 8 dias
sérica
Transtiretina ou
pré-albumina > 19 - 38 10 - 15 5 - 10 <5
(mg/dl)
Nota – meia vida
2 dias
sérica
Proteína
< 3,0 pode indicar
Transportadora de 3,0 – 6,0
subnutrição
Retinol
Nota – meia vida
12 h
sérica
Fonte: Adaptado de THE SURGICAL CLINICAL OF NORTH AMÉRICA, 1981; LANG, 1987
40

Tabela 55 – Análise dos níveis séricos de hemoglobina e hematócrito


Grau de
Exames Sexo
Depleção
Moderadamente Gravemente
Normal
Reduzido Reduzido
M ≥ 14,0 13,9 - 12,0 < 12,0
Hemoglobina (g/dl)
F ≥ 12,0 11,9 – 10,0 < 10,0
M ≥ 44 43 - 37 < 37
Hematócrito (%)
F ≥ 38 37 - 31 < 31
Fonte: Adaptado de SAUBERLICH et al., 1974

2- ÍNDICES METABÓLICOS/FUNCIONAIS

2.1 - Cálculo do ÍNDICE DE CREATININA/ALTURA (ICA):

% de adequação do ICA = Creatinina atual/creatinina ideal x 100

Creatinina atual = creatinina urinária do indivíduo nas 24h (mg)


Creatinina urinária ideal = Homens: 23 mg/kg de peso corporal/24h
Mulheres: 18 mg/kg de peso corporal/24 h

Fonte: DE BLACKBUM G.L., BISTRIAN B.R. et al. Nutritional and metabolic assessment of the
hospitalized patient. J. Parent. Ent. Nutr., 1:15, 1977

Tabela 56– Classificação do Índice de Creatinina Altura


Depleção severa Depleção moderada Depleção leve
ICA (%) ≤ 60 60 ≤ ICA ≤ 80 80 ≤ ICA ≤ 100
Fonte: BLACKBURN & HARVEY, 1982
41

Tabela 57 – Excreção de creatinina urinária ideal para homens, de acordo com altura
e faixa etária.

Tabela 58 – Excreção de creatinina urinária ideal para mulheres, de acordo com altura
e faixa etária.
42

2.2 - BALANÇO NITROGENADO


2.2.1 - Cálculo do BN:

BN = Ingestão protéica 24 horas (g) / 6,25 – uréia urinária / 2,14* + 4g** + outras perdas***
*
: 100 g de uréia = 46,7 g de nitrogênio (100 / 46,7 = 2,14)
**
: perdas insensíveis: fezes, pele, etc.
***: outras perdas como diarréia: 2,5 g, drenagem de fístula gastrointestinal: 1,0 g.

Quadro 6 – Classificação do balanço nitrogenado


BN < 0: pode ser indicativo de catabolismo ou de ingestão protéica excessiva, com
obrigatória excreção urinária
BN = 0: equilíbrio
BN > 0: pode ser indicativo de anabolismo ou ingestão inadequada crônica
Fonte: BLACKBURN & HARVEY, 1982

Quadro 7 – Objetivo do balanço nitrogenado


0 (zero): manutenção do estado nutricional
+2 a +4g/dia: repleção protéica
Fonte: MARTINS, 2003

Quadro 8 – Balanço nitrogenado: interpretação dos resultados


BALANÇO NITROGENADO (BN)
↓N urinário:
Jejum ↑N urinário:
Ingestão inadequada crônica Ingestão protéica excessiva
↑ catabolismo protéico (trauma, sepse)

Fonte: SHENKIN, 1996

Tabela 59 – Avaliação do grau de catabolismo de acordo com o N urinário excretado


Nitrogênio excretado (g) Grau de Catabolismo
<5 Normal
5 - 10 Leve
10 - 15 Moderado
> 15 Grave
Fonte: BLACKBURN, 1977

2.3 - ÍNDICE CATABÓLICO (IC)


O IC avalia a ocorrência de catabolismo protéico e seu grau na presença de estresse
metabólico.

2.3.1 – Cálculo do IC:

IC = NUU – [(0,5 x NI) + 3]


Sendo:
NUU = Nitrogênio uréico urinário: 7/15 x uréia urinária
NI = Nitrogênio ingerido: proteína ingerida (g)/6,25

Quadro 9 – Classificação do Índice Catabólico


Classificação Interpretação
IC < 0 Ausência de estresse significativo
0 ≤ IC ≤ 5 Estresse moderado
IC > 5 Estresse grave
Fonte: BLACKBURN & HARVEY, 1982
43

2.4 – ÌNDICE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN)


2.4.1 – Cálculo do IPN
IPN = 158 – (16,6 x ALB) – (0,78 x PCT) – (0,2 x T) – (5,8 x HC)
Legenda:
ALB: albumina( g/dl ou g%)
PCT: prega cutânea tricipital (mm)
T: transferrina sérica (mg/dl ou mg%)
HC: hipersensibilidade cutânea (0= não reator, 1= diâmetro de induração < 5 mm; 2=
diâmetro da induração ≥ 5 mm).

2.4.2 - Interpretação:
Alto risco: > 50%
Risco intermediário: 40 a 50 %
Baixo risco: < 40%
Fonte: MULLEN & COL, 1980

2.5 - ÍNDICE PROGNÓSTICO INFLAMATÓRIO NUTRICIONAL (IPIN)

2.5.1 – Cálculo do IPIN:

IPIN = α 1 – GA (mg/L) x PCR (mg/L)


ALB (g/L) x TTR (mg/L)
Sendo:
• α – 1 GA = alfa 1 glicoproteína ácida
• PCR = proteína C reativa
• ALB = albumina
• TTR = transtiretina

O IPIN combina indicadores nutricionais e inflamatórios:


• ALB: indicador de alteração nutricional a longo prazo
• TTR: indicador de alteração nutricional a curto prazo
• α 1 – GA: indicador de reação a curto prazo
• PCR: indicador extremamente rápido

2.5.2 - Importância Clínica:


• identifica pacientes críticos
• atribui graus ao risco de morbidade e mortalidade
• pode confirmar a necessidade de intervenção nutricional
• detecção subclínica de reincidências e complicações de problemas inflamatórios
44

Tabela 60 – Classificação do IPIN


Valor do Atividade Inflamatória –
Risco de Vida Valor PCR/ALB
IPIN Nutricional
> 30 Intensa Risco > 2.0
21 a 30 Alta Alto Risco > 2,0
11 a 20 Média Médio Risco 1,2 a 2,0
1 a 10 Baixa Baixo Risco 0,4 a 1,2
<1 Sem Inflamação Não Infectado < 0,4
Fonte: INGELBECK, 1985

2.6 - ÍNDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN)

2.6.1 - Cálculo do IRN:


IRN = (1,519 x albumina sérica) + (0,417) x (PAtual/PHabitual) x 100

Tabela 61 – Classificação do IRN


Estado nutricional normal Desnutrição leve a moderada Desnutrição severa
IRN > ou = 100% 100-83,5% < 83,5%
Fonte: BUZBY, AM J CLIN NUTR 1988; N ENGL J MÉD 1991

Tabela 62 – Normalidade fisiológica do quociente respiratório e dos gases


Quociente
VO2 (ml/minuto/Kg) VCO2(ml/minuto/Kg)
respiratório
QR = VCO2 / VO2 0,67 – 1,3 1,7 – 3,4 1,4 – 3,1
Fonte: WEIR, 1949

Tabela 63 - Valores de quociente respiratório


Substrato / Condição Quociente Respiratório
Oxidação de Carboidrato 1,0
Oxidação de gordura 0,70
Oxidação de proteína 0,80 – 0,82
Oxidação de substrato misto 0,85
Etanol 0,67
Lipogênese 1,0 – 1,20
Hiperventilação instável > 1,0
Cetoacidose < 0,70
Fonte: WEIR, 1949

2.7 - DISTÚRBIOS DO METABOLISMO ELETROLÍTICO EM ADULTOS

 Hipocalemia: potássio < 3,5 mEq/l, geralmente associado à alcalose e à


hipocloremia.
 Causas: vômitos, diarréia, fístulas, drenagem por sonda nasogástrica, perda renal
(alteração tubular, diurese osmótica, diuréticos corticóides), alcalose, administração
parenteral de insulina e glicose, ingestão deficiente, síndrome da realimentação em
subnutridos.
 Sintomas: fraqueza, parestesia, paralisia muscular, náusea, obstipação,
íleoparalítico, arritmia, alteração no ECG.
 Tratamento: reposição de potássio.

 Hipomagnesemia: magnésio < 1,5 mg/dl.


45

 Causas: vômitos, diarréia, drenagem por sonda nasogástrica, fístula intestinal,


esteatorréia, pancreatite aguda, perda renal (diurese osmótica), uso de anfotericina
B, ciclosporina, pentamidina, hiposfatemia, fase diurética da insuficiência renal
aguda.
 Sintomas: espasmos, vertigem, ataxia, fraqueza muscular, depressão, arritimia
cardíaca (alteração no ECG), intolerância a carboidrato, osteoporose.
 Tratamento: hipomagnesemia leve: reposição oral, grave; reposição parenteral.

 Hipofosfatemia: fósforo < 2,4 mg/dl.


 Causas: redução da ingestão, NPT com oferta insuficiente de fosfato, aumento da
perda urinária (diurese osmótica, hipomagnesemia, hiperparatireoidismo), vômito,
diarréia, má-absorção, deficiência de vitamina D, uso de antiácido de alumínio,
alcalose, administração de glicose e insulina, síndrome da realimentação,
anabolismo, alcoolismo crônico.
 Sintomas: confusão mental, fraqueza muscular, alteração da função de linfócitos,
redução da coordenação, dificuldade de fala, disfagia, coma e morte, diminuição do
débito cardíaco.
 Tratamento: aumentar a ingestão dietética, usar sais de fosfato VO, administração
intravenosa.

 Hipocalcemia: < 8,4 mg/dl


 Causas: hipoalbuminemia, redução no consumo alimentar, redução da absorção
intestinal, alteração no metabolismo de vitamina D, aumento das perdas, diuréticos,
hipoparatireoidismo, pancreatite aguda, alcoolismo.
 Sintomas: confusão mental, fraqueza muscular, diarréia, arritmia cardíaca, espasmo
muscular, tetania.
 Tratamento: suplementação oral, vitamina D, reposição intravenosa.

Fonte: material fornecido no mini-curso sobre Avaliação Nutricional de Pacientes Críticos, Professora
Jaqueline Pontes Monteiro, Universidade de São Paulo – Ribeirão Preto.

PARTE 5 – DIAGNÓSTICO DE DESNUTRIÇÃO

Quadro 10 - Fatores de risco nutricional

1) Peso:
a) Insuficiente: < 80% do habitual.
b) Perda involuntária de peso: ≥ 10% do peso habitual nos últimos 06 meses.
2) Valores de laboratório;
a) Albumina sérica: < 3,5g/dl.
b) Contagem total de linfócitos < 1500/mm³.
3) Dieta: redução significativa da ingestão durante 07 dias ou mais
4) Doença – Trauma – Estresse
c) Perdas prolongadas de nutrientes por: síndrome de má-absorção, síndrome
do intestino curto, fístulas gastrintestinais, hemodiálise, abscessos, etc.
d) Aumento das necessidades metabólicas por: queimaduras extensas,
cirurgias importantes recentes, infecções, trauma, drogas com propriedades
catabólicas, etc.
e) Doenças prolongadas (mais de 03 semanas).
f) Circunstâncias médicas: câncer e tratamento antineoplásico, doenças
gastrintestinais, demora na cicatrização de feridas, mastigação e/ou
deglutição difícil, desnutrição preexistente.

Fonte: LONGO & NAVARRO, 2002


46

Tabela 64 - Grade de Critérios para a determinação do diagnóstico de desnutrição


Peso como % do peso corporal ótimo calculado
< 60% 60 a 75% 76 a 90% > 90%
Desnutrição
Desnutrição
< 2,5 DPC severa DPC severa protéica
moderada
(Kwashiorkor)
Nível de Desnutrição
albumina Desnutrição Desnutrição
2,5-3,0 DPC protéica
sérica moderada moderada
(Kwashiorkor)
(g/ml)
Desnutrição Desnutrição Desnutrição
3,1-3,5 Desnutrição leve
moderada moderada leve
Desnutrição Desnutrição Nenhuma
Desnutrição
> 3,5 calórica calórica desnutrição
leve
(marasmo) (marasmo) presente
Fonte: FUNKK, 1995

Quadro 11 - Classificação da desnutrição do adulto


Marasmo Kwashiorkor
Ausência de massa: gordurosa e Trauma /infecção
muscular
Peso < 80% do ideal Reservas de gordura e musculares - normais
PCT < 3mm Edema
ICA < 60% do padrão Ruptura da pele
Albumina ≥ 2,8g/dl Má cicatrização
Arrancamento dos cabelos
Hipoalbuminemia < 2,8 g/dl
Transferrina < 150mg/dl
Leucócitos < 1500 mm³
Fonte: WAITZBERG, 2000

Tabela 65 – Classificação do estado nutricional a partir da capacidade funcional


Desnutrição Desnutrição Grave
Estado Nutricional Normal
Leve/Moderada
Categoria A B C
Sem limitações Deterioração grande
Atividades restritas
Melhora nas das atividades
Parâmetros devido à fadiga e
atividades funcionais
fraqueza
funcionais (ex:acamado)
Nota: extraído do livro Terapia Nutricional Enteral e Parenteral, Cristina Martins; Simone Pierosan
Cardoso, 2000.

Tabela 66 - Cálculos dos requisitos protéicos (g/kg de peso ideal/dia)


Adultos Crianças
Desnutrição não complicada 0,8 – 1,0 (VCT <15%)
1,3 – 1,8
(sem estresse) Rel cal NP/gN > 150:1
Stress metabólico 1,0 – 1,2 (VCT = 15 a 20%)
1,5 – 2,5
leve/moderado Rel cal NP/gN = 150 -100:1
Stress metabólico acentuado 1,5 – 2,0 (VCT > 20%)
2,5 – 3,5
(ou grave) Rel cal NP/gN < 100:1
Fonte: BURTON, 1998; OGAWA, 1998, ASPEN
Nota: Poderá haver necessidade de redução nestes valores em presença de doença renal ou
hepática.
47

Tabela 67 – Recomendação protéica baseada nas quilocalorias totais


Condição Clínica Kcal/g de N
Normal e sem estresse 200 – 300:1
Estresse moderado 150:1
Estresse severo 90 – 125:1
Fonte: MARTINS, 2000.

Tabela 68- Recomendação de proteína para pacientes críticos


Injúria Prot. (g/Kg/dia)
Trauma 1,5
Queimaduras 1,5 – 2,0
SCQ < 20% 1,5
SCQ > 20% 2,0
Sepse 1,5
TCE 1,5 – 2,0
SCQ: superfície corporal queimada, TCE: traumatismo crânio encefálico
Fonte: DUARTE, 2003.

Tabela 69- Recomendação de proteína para patologias específicas


Patologia Prot. (g/Kg/dia)
IRC 1,5
Tratamento conservador 0,6 – 0,8
Opção 1 ou 0,6 – 0,8 (2/3 AVB)
Opção 2 ou 0,3 + AAE (0,3)
Opção 3 0,3 + cetoácidos

1,2 (50 – 80% AVB)


Hemodiálise
1,2 – 1,4 (repleção)
Diálise Peritoneal 1,2 – 1,3
1,4 – 1,6 (repleção)
Doenças Hepáticas
Hepatite aguda ou crônica 1,0 – 1,5
Cirrose não complicada 1.0 – 1,5
Cirrose complicada/desnutrição 1,0 – 1,8
Colestase 1,0 – 1,5
Encefalopatia graus 1 e 2 0,5 – 1,2
Encefalopatia graus 3 e 4 0,5
AVB: alto valor biológico, AAE: aminoácido essencial
Fonte: DUARTE, 2003.

Tabela 70 – Recomendação protéica do idoso em diferentes condições clínicas


Condição Clínica Proteína (g/kg/dia)
Normal 1,0 (sem presença de insuficiência renal ou
hepática)
Úlceras de decúbito 1,25 – 1,50
Úlceras graves, múltiplas e altamente
1,50 – 2,0
exsudativas
Em hipermetabolismo 1,50 – 2,0
Fonte: ESCOTT – STUMP, 1998
48

Tabela 71 - Estimativa das exigências de água (ml/24h)


Crianças (>1 ano) Adultos Idosos (>65 anos)

1-10kg: 100 x P
Mínimo usual: 1500ml
11-20kg: 1000 + 50 x (peso – 10) Mínimo usual: 1700ml
30-50 ml/kg peso
> 20kg: 1500 + 20 x (peso – 20)

Nota: acrescentar 350ml de líquido extra para cada °C d e aumento médio da temperatura diária. Peso
(P) em kg. Fonte: FERREIRA, 2000

Tabela 72 – Necessidades hídricas (assumindo função renal e cardíaca normais)


Adultos ml / kg / dia Pediatria ml / kg / dia
Jovem fisicamente
40 Pré-termo < 1000 g 150
ativo
18 – 55 anos 35 Pré-termo > 1000 g 100 - 150
55 – 65 anos 30 < 10 kg 100
1000 ml + 50 ml / Kg
p/ cada kg > 10 Kg
11 – 20 Kg
> 65 anos 25 1500 ml + 20 ml / kg p/
> 20 Kg
cada kg > 20 Kg

Nota: 1 ml/kcal ingerida referente à fórmula enteral. Extraído do livro Terapia Nutricional Enteral e
Parenteral, Cristina Martins; Simone Cardoso, 2000

PARTE 6 - CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS

1 – FAO/OMS e RDA/89
Tabela 73 – Estimativa da necessidade calórico-protéica
Estado Nutricional Cal (Kcal/ Kg/dia) Prot. (g/Kg/dia)
Eutrófico 30 0,8 – 1,0
DPC leve 40 1,2
DPC moderada 45 1,5
DPC grave 45 1,5
Fonte: MULLER,1995; LEVINSON, 1995
Tabela 74 – Estimativa da necessidade calórica por Kg de peso corpóreo (fórmula de
bolso)
Condição Clínica Kcal/Kg/dia Pediatria Kcal/Kg/dia
Estável 20 - 22
Perda de peso 20 – 25 Pré-termo < 1000 g 150 (90 – 130)
Manutenção de peso (sem
25 – 30 Pré-termo > 1000 g 100 - 150
estresse)
Ganho de peso (sem estresse) 30 – 35 1 – 10 Kg 100
1000 Kcal + 50
Kcal / Kg p/
Cirurgia eletiva em geral 32
cada kg > 10 Kg
11 – 20 Kg
1500 Kcal + 20
Politrauma 40
Kcal / kg p/
Trauma 25-30
> 20 Kg cada kg > 20 Kg
*TCE 35-40
Sepse 25 - 30
*TCE = Traumatismo crânio-encefálico. Fonte: FERRANINI, 1988; PATINO, 2000
49

Tabela 75 – Níveis energéticos sugeridos para adultos


Injúria / Condição Patológica Kcal/Kg/dia
Obesidade mórbida ( utilizar PI) 20 -22
Marasmo 22 - 25
Cirurgias pequeno porte, estados crônicos 25 - 27
Sepsis, trauma invasivo 27 - 30
Trauma esquelético 30 - 33
Queimados < 30 % área corporal, anabolismo 30 - 35
Fonte:OGAWA, 1998, ASPEN

Tabela 76 – Calorias e proteínas para a idade segundo RDA


Sexo Idade Energia ( Kcal / Kg) Proteínas (g/ kg)
0 – 6 meses 108 2,2
6 – 12 meses 98 1,6
1 – 3 anos 102 1,2
4 – 6 anos 90 1,1
7 – 10 anos 70 1,0
11 - 14 55 1,0
Meninos
15 - 18 45 0,9
11 - 14 47 1,0
Meninas
15 - 18 40 0,8
Fonte: National Research Council, 1989

Tabela 77 – Cálculo da Taxa Metabólica Basal (TMB), segundo sexo, idade e peso
Sexo
Idade (anos) Masculino Feminino
0–3 60,9 x P – 54 61,0 x P – 51
3 – 10 22,7 x P + 495 22,5 x P + 499
10 – 18 17,5 x P + 651 12,2 x P + 746
18 – 30 15,3 x P + 679 14,7 x P + 496
30 – 60 11,6 x P + 879 8,7 x P + 829
> 60 13,5 x P + 487 10,5 x P + 596
Fonte: FAO/OMS, 1985

Tabela 78 - Cálculo das necessidades energéticas segundo sexo, nível de atividade


física e TMB
Sexo
Atividade Masculino Feminino
Leve 1,55 x TMB 1,56 x TMB
Moderada 1,78 x TMB 1,64 x TMB
Intensa 2,10 x TMB 1,82 x TMB
Fonte: FAO/OMS, 1985
50

Tabela 79 – Necessidades médias de energia para adultos


Idade Atividade Fator relacionado à atividade
Gênero
(anos) ocupacional Ocupacional (x TMB)
Leve 1,55
M Moderada 1,8
Intensa 2,1
18,1-30
Leve 1,55
F Moderada 1,65
Intensa 1,8
Leve 1,55
M Moderada 1,8
Intensa 2,1
30,1-65
Leve 1,55
F Moderada 1,65
Intensa 1,8
Leve 1,4
M Moderada 1,6
Intensa 1,9
65,1
Leve 1,4
F Moderada 1,6
Intensa 1,8
Fonte: FAO/OMS, 1985

Tabela 80 - Fatores para estimar a recomendação de energia diária em diferentes


níveis de atividade física (RDA/89)
Fator atividade (x TMB)
Atividade Homens Mulheres
Muito leve 1,3 1,3
Leve 1,6 1,5
Moderada 1,7 1,6
Pesada 2,1 1,9
Muito pesada 2,1 2,2
Fonte: RDA/89

Quadro 12 – Classificação das atividades físicas (RDA/89)


LEVES
Atividades realizadas em pé ou sentado
Trabalho de laboratório ou de escritório
A maioria dos profissionais liberais (médico, arquiteto, advogado, contadores)
Músicos, motoristas, professores, pintores de quadros
Costurar, passar, cozinhar, passar roupas
Garagistas, eletricistas, carpinteiros, impressores
Garçons e trabalhadores de restaurantes
Costureiros e alfaiates
Cuidar de crianças, lavar roupas
Donas de casa com aparelhos eletrodomésticos
Caminhar em superfícies planas
Golfe, tênis de mesa, vôlei, sinuca, bilhar, navegação
MODERADAS
Jardineiros, pescadores
Donas de casa sem aparelhos eletrodomésticos
Comerciários, estudantes
Carregar peso
Trabalhar com enxadas
Esquiar, jogar tênis, dançar, ciclismo, nadar
51

PESADAS OU INTENSAS
Caminhar carregando pesos, ladeira acima
Derrubar árvores
Trabalho manual em mineração
Carregadores, ferreiros, metalúrgicos
Recrutas e soldados do exército na ativa
Basquete, futebol, alpinistas, dançarinos, natação, handebol, atletismo, remo, ginástica,
marcha
Fonte: FAO/OMS, 1973

Tabela 81 - Recomendação simplificada de energia para adolescentes (FAO/OMS,


1985)
Idade Meninos Meninas
10 a 18 anos 17,5 x P + 651 12,2 x P + 746
P = peso teórico do indivíduo
Fonte: FAO/OMS, 1985

2 – EER ou NEE (Estimated energy requirement - Necessidade estimada de energia)

2.1 – EER para crianças (0 a 35 meses dentro do percentil 3–97 para peso por altura)

EER ou NEE = GTE (gasto energético total) + deposição de energia

0-3 meses
[(89 x peso corporal Kg) - 100] + 175 (Kcal de energia de depósito)
4-6 meses
[(89 x peso corporal Kg) – 100] + 56 (Kcal de energia de depósito)
7-12 meses
[(89 x peso corporal Kg) – 100] + 22 (Kcal de energia de depósito)
13-35 meses
[(89 x peso corporal Kg) - 100] + 20 (Kcal de energia de depósito)

2.2 - EER para crianças e adolescentes (3 a 18 anos dentro do percentil 5–85 para IMC)

Sexo masculino
EER = [88,5 - 61,9 x idade (anos)] + {NAF x [(26,7 x peso (Kg)) + (903 x altura (m))]} +
energia de depósito*
Sexo feminino
EER = [135,3 - 30,8 x idade (anos)] + {NAF x [(10,0 x peso (Kg)) + (903 x altura (m))]} +
energia de depósito*
*Para a faixa etária de 3 a 8 anos: 20 Kcal de depósito.
Para a faixa etária de 9 a 18 anos: 25 Kcal. de depósito.

Tabela 82 – Coeficiente NAF para crianças e adolescentes (percentil 5 – 85 para IMC)


Atividades Coeficientes de NAF*
Masculino Feminino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,13 1,16
Moderada 1,26 1,31
Intensa 1,42 1,56
*NAF: nível de atividade física, que é a proporção entre o gasto total de energia e o gasto de energia
basal.

Desvio padrão: 58 Kcal para o sexo masculino e 68 para o sexo feminino.


Intervalo de ingestão = 2 x DP (intervalo de confiança de 95%).
52

2.3 - EER de manutenção de peso para crianças e adolescentes de 3 a 18 anos com


sobrepeso e em risco de ficarem com sobrepeso (IMC > percentil 85 para sobrepeso)
EER ou NEE = GTE

Sexo masculino
GTE = [114 - (50,9 x idade (anos))] + {NAF x [(19,5 x peso(Kg)) + (1161,4 x altura (m))]

Sexo Feminino
GTE = [389 - (41,2 x idade (anos))] + {NAF x [(15,0 x peso (Kg)) + (701,6 x altura (m))]

Tabela 83 – Coeficiente NAF para crianças e adolescentes de 3–18 anos (IMC >
percentil 85 para sobrepeso).
Atividades Coeficientes de NAF*
Masculino Feminino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,12 1,18
Moderada 1,24 1,35
Intensa 1,45 1,60
*NAF: nível de atividade física que é a proporção entre o gasto total de energia e o gasto de
energia basal.

2.4 - EER para adultos (a partir de 19 anos com IMC 18,5 – 25 Kg/m2)

EER ou NEE = GTE

Sexo masculino
GTE = [662 - (9,53 x idade (anos))] + {NAF x [(15,91 x peso(Kg)) + (539,6 x altura (m))]

Sexo Feminino
GTE = [354 - (6,91 x idade (anos))] + {NAF x [(9,36 x peso (Kg)) + (727 x altura (m))]

Tabela 84 – Coeficiente NAF para adultos com 19 anos ou mais (IMC 18,5 – 25 kg/m2)
Atividades Coeficientes de NAF*
Masculino Feminino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,11 1,12
Moderada 1,25 1,27
Intensa 1,48 1,45
*NAF: nível de atividade física que é a proporção entre o gasto total de energia e o
gasto de energia basal.
Desvio padrão: 199 Kcal para o sexo masculino e 162 para o sexo feminino.
Intervalo de ingestão = 2 x DP (intervalo de confiança de 95%).

2.5 - EER para adultos com sobrepeso e obesos a partir de 19 anos (IMC ≥ 25 Kg/ m2)
EER ou NEE = GTE

Sexo masculino
GTE = [1086 - (10,1 x idade (anos))] + {NAF x [(13,7 x peso(Kg)) + (416 x altura (m))]

Sexo Feminino
GTE = [448 - (7,95 x idade (anos))] + {NAF x [(11,4 x peso (Kg)) + (619 x altura (m))]
53

Tabela 85 – Coeficiente NAF para adultos com 19 anos ou mais (IMC ≥ 25 Kg/m2)
Atividades Coeficientes de NAF*
Masculino Feminino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,12 1,16
Moderada 1,29 1,27
Intensa 1,59 1,44
*NAF: nível de atividade física que é a proporção entre o gasto total de energia e o gasto de energia
basal.

2.6 - EER para adultos com peso normal e sobrepeso ou obesos a partir de 19 anos
(IMC ≥ 18,5 Kg/ m2)
EER ou NEE = GTE

Sexo masculino e feminino


GTE = [864 - (9,72 x idade (anos))] + {NAF x [(14,2 x peso(Kg)) + (503 x altura (m))]

Tabela 86 – Coeficiente NAF para adultos com peso normal e sobrepeso ou obesos, a
partir de 19 anos (IMC ≥ 18,5 kg/m2)
Atividades Coeficientes de NAF*
Masculino Feminino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,12 1,14
Moderada 1,27 1,27
Intensa 1,54 1,45
*NAF:nível de atividade física que é a proporção entre o gasto total de energia e o gasto de energia
basal.

Tabela 87 – Intervalos de distribuição aceitável dos macronutrientes


Percentual de Energia
Macronutrientes
1 - 3 anos 4 – 18 anos Adultos
Gorduras totais 30 – 40 25 – 35 20 – 35
(ω-6) Ácido linoléico 5 – 10 5 – 10 5 – 10
(ω-3) Ácido linolênico 0,6 – 1,2 0,6 – 1,2 0,6 – 1,2
Carboidratos 45 - 65 45 – 65 45 – 65
Proteínas 5 – 20 10 – 30 10 - 35
Fonte: IOM (Insfitute of Medicine), 2002

3 - EQUAÇÃO DE HARRIS-BENEDICT (1918)


3.1 – Cálculo do Gasto Energético de Repouso/Basal (GER/GEB)
Homens:
GER (Kcal/dia) = 66,47 + [13,75 x Peso (Kg)] + [5 x altura (cm)] – [6,75 x idade (anos)]
Mulheres:
GER (Kcal/dia) = 655,09 + [9,56 x Peso (Kg)] + [1,84 x altura (cm)] – [4,67 x idade (anos)]
Peso: (kg): peso atual quando o IMC ≤ 40kg/m² e peso ideal ou desejável quando IMC
> 40kg/m². (CUPPARI, 2002)
3.2 – Cálculo do Gasto Energético Total (GET)
GET (Kcal/dia) = GER x Fator atividade x Fator térmico x Fator estresse
Fonte: LONG, C.L. et al., JPEN., 1979
54

Tabela 88 - Metas para a oferta energética na realimentação de pacientes desnutridos/


hipometabólicos
Dias Meta de energia
1-2 GEB x 0,8
3-4 GEB x 1
4-6 GEB x 1,2 – 1,5
>6 GEB x 2,0 (se aumento de peso for desejado)
Fonte: HEIMBURGER e col. 1997

Tabela 89 – Fatores de correção para cálculo de demanda energética


Acamado 1,20
Fator atividade Acamado + móvel 1,25
Móvel ou Ambulante 1,30
Entubado 1,0 - 1,1
38° C 1,10
39° C 1,20
Fator térmico
40° C 1,30
41° C 1,40
Paciente não complicado 1,0
Pós-operatório 1,10
Fratura 1,20
Sepse 1,30 – 1,80
Peritonite 1,20 – 1,50
Multitrauma + reabilitação 1,50
Multitrauma + Sepse 1,60
Queimadura até 20% 1,00 – 1,50
Queimadura 30 – 50% 1,70
Queimadura 50 – 70% 1,80
Queimadura 70 – 90% 2,00
Câncer 1,10 – 1,45
TMO 1,20 – 1,30
Jejum ou inanição 0,85 – 1,00
Pequena cirurgia 1,0 a 1,1
Fator estresse, trauma, Cirurgia eletiva 1,00 – 1,10
doença, lesão ou fator Grande Cirurgia 1,1 – 1,3
injúria Pequeno trauma de tecido 1,14 – 1,37
Fraturas múltiplas 1,20 – 1,35
PO cirurgia geral 1,00 – 1,50
PO cirurgia cardíaca 1,20 – 1,50
Infecção leve 1,0 – 1,2
Infecção moderada 1,2 – 1,4
Infecção grave 1,40 – 1,80
Pancreatite 1,30 – 1,80
Insuficiência renal aguda 1,30
Insuficiência cardíaca 1,30 – 1,50
Insuficiência hepática 1,30 – 1,55
Desnutrição grave 1,50
Doença cardiopulmonar 0,80 – 1,00
Doença cardiopulmonar com 1,30 – 1,55
cirurgia
Transplante de fígado 1,20 – 1,50
Fonte: Barnes Hospital Nutricion Support Handbook, 1992 apud WAITZBERG, 2000, LEE, 1996
55

Tabela 90 – Fatores de correção para cálculo de demanda energética baseada no


hipercatabolismo
Hipercatabolismo leve Pós-operatório 1,2
Doença febril
Lesão importante
Hipercatabolismo
Infecção moderada 1,4 – 1,5
moderado
Falência de um ou dois órgãos
Hipercatabolismo Falência de múltiplos órgãos
1,5 – 1,8
severo Sepse severa
Hipercatabolismo
Queimadura com sepse 1,8 – 2,0
extremo
Fonte: MAGNONI, 2001

Quadro 13 – Estimativa dos requerimentos energético e protéico em pacientes


queimados.

4 – CLASSIFICAÇÃO DO ESTRESSE ORGÂNICO SEGUNDO PARÂMETROS


METABÓLICOS

Tabela 91 – Nível de estresse segundo parâmetros metabólicos


Nível de estresse 0 1 2 3
Quadro Clínico JEJUM ELETIVO TRAUMA SEPSE
N2 Urinário (g/dl) <5 5 - 10 10 - 15 > 15
Consumo de O2 (ml / m2) 90 ± 10 130 ± 10 150 ± 20 180 ± 20
Glicemia (mg / dl) 100 ± 20 150 ± 25 150 ± 25 250 ± 50
Lactato sérico (mM / dl) 10 ± 5 120 ± 20 120 ± 20 250 ± 50
Relação glucagon / insulina 2,0 ± 0,5 2,5 ± 0,8 3,0 ± 0,7 8,0 ± 1,5
Nota: extraído do livro Nutrição Clínica no Adulto, Lílian Cuppari, 2002
56

Tabela 92 – Estimativa das necessidades nutricionais de acordo com o nível de


estresse
Energia Energia Não
Nível de Distribuição do valor energético total
estimada Protéica/g de
estresse (%)
(kcal / kg/dia) nitrogênio
Carboidratos Lipídeos Proteínas
0 30 - 35 150:1 60 25 15
1–3 25 - 30 80 – 100:1 50 < 30 20

Nota: extraído do livro Nutrição Clínica no Adulto, Lílian Cuppari, 2002

Tabela 93 – Indicadores dos níveis de estresse pelo critério metabólico


Nível de estresse Lactacemia (mM / L) Glicemia (mg / dl)
Baixo < 1,5 < 150
Médio 1,5 – 3,0 150 - 250
Alto > 3,0 > 250
Fonte: MIZOCK, 2000

5 - AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇA GRAVEMENTE ENFERMA

 Impedância bioelétrica não foi validada para crianças gravemente enfermas


 Avaliação hormonal e bioquímica: marcadores da gravidade da doença
 Antropometria: prática, baixo custo, boa correlação com técnicas mais sensíveis
Deve ser realizada 24 horas após admissão e semanalmente
 Neonatos < 1000 g: dobras não são validadas, história gestacional é mais importante

5.1 – GASTO ENERGÉTICO BASAL DE CRIANÇAS GRAVEMENTE ENFERMAS

5.1.1 - Harris Benedict


Homens:
GER (Kcal/dia) = 66,47 + [13,75 x Peso (Kg)] + [5 x altura (cm)] – [6,75 x idade (anos)]
Mulheres:
GER (Kcal/dia) = 655,09 + [9,56 x Peso (Kg)] + [1,84 x altura (cm)] – [4,67 x idade (anos)]

5.1.2 - OMS (Kcal/dia)

< 3 anos: menino: (60,9 x peso) - 54


menina: (61 x peso) - 51
3 a 10 anos: menino: (22,7 x peso) + 495
menina: (22,5 x peso) + 499
10 a 18 anos: menino: (17,5 x peso) + 651
menina: (12,5 x peso) = 651
57

5.1.3 - Schofield (Kcal/dia)


< 3 anos: menino: (0,167 x peso) + (1,517 x altura) – 617, 6
menina: (16,252 x peso) + (10,232 x altura) – 413,5
3 a 10 anos: menino: (19,59 x peso) + (1,303 x altura) + 414,9
menina: (16,969 x peso) + (1,618 x altura) + 371,2
10 a 18 anos: menino: (16,25 x peso) + (1,372 x altura) + 515,5
menina: ( 8,365 x peso) + (4,65 x altura) + 200
Fatores de Correção (Seashore JH, 1984)
Febre: = 12% / °C acima de 37° C
Síndrome de angústia respiratória: + 20%
Sepsis: + 10 a 30%
Trauma: + 10 a 30%

5.1.4 - Maffeis (KJ/d) (1 Kcal = 4,186 KJ)


Menino: (28,6 x peso) + (23,6 x altura) – (69,1 x idade) + 1287
Menina: (35,8 x peso) + (15,6 x altura) – (36,3 x idade) + 1552

5.1.5 - Kleiber (Kcal/dia)


PEE = 70 x peso0,75

5.1.6 - Hunter ( Kcal/dia)


PEE = 22 x peso

Fonte: MARTINEZ et al., 2004

Tabela 94 – Freqüência de utilização de fórmulas para estimativa da necessidade


energética na Europa
Fórmulas Frequência de utilização (%)
Schofield 58
Harris - Benedict 42
FAO/OMS 1
Seashore 1
Fleisc 1
Nota: 92% dos centros de terapia intensiva corrigem GEB pelo fator injúria.
Fonte: MARTIJN VAN DER KUIP et al., 2004

Tabela 95 – Necessidades protéicas em condições de estresse para crianças de


diferentes idades
Crianças mais
Idade Prematuro Lactentes Crianças jovens
velhas
Proteína (g/kg/dia) 3,0 – 4,0 2,5 – 3,5 2,0 – 3,0 1,5 – 2,5
Fonte: SEASHORE, 1995

5.2 – MONITORAMENTO DA CRIANÇA GRAVEMENTE ENFERMA

 História Alimentar: ótimo parâmetro de avaliação da criança crítica


 Peso pré-admissão
 Mudança de peso nas últimas semanas
 Revisão do padrão alimentar habitual: apetite, número de refeições, preferências
alimentares, alergia ou intolerância alimentar, interação drogas e nutrientes
Fonte: PECK MD & CHANG Y, 1999
58

 Proteína ligadora de retinol, pré-albumina, fibronectina: bons indicadores da evolução


nutricional na criança crítica.
Fonte: DELGADO AF et al., 2000

Tabela 96 – Avaliação nutricional - Monitoramento da criança gravemente enferma


Parâmetros Frequência
Oferta energética Diariamente
Calorimetria indireta Semanalmente
Peso Diariamente
Pré-albumina (transtirretina) Diariamente
Eletrólitos Diariamente
Função hepática Semanalmente
Função renal Semanalmente
Balanço nitrogenado Semanalmente
Balanço hídrico Diariamente
Função intestinal Diariamente
Glicemia e glicosúria Diariamente
Fonte: PECK MD & CHANG Y, 1999

6 - MÉTODOS PARA CÁLCULO DE RESTRIÇÃO/ACRÉSCIMOS CALÓRICOS

6.1 – Método I - Peso ajustado


Peso ajustado = (Peso atual - Peso ideal) x 0,25 + Peso ideal
Corresponde ao peso ideal corrigido para determinação energética e de nutrientes quando a
adequação do peso for inferior a 95% ou superior a 115%.

6.2 - Método II - GET – VENTA

VENTA (Valor Energético do Tecido Adiposo): para estimar a redução/ganho de peso por
mês, considera-se o valor energético do tecido adiposo, onde:

1Kg de tecido adiposo/mês = 7700 Kcal/30 dias = 256,7 Kcal

Portanto, utilizando-se a regra de três, pode-se objetivar a redução/ganho de peso mensal


através da subtração/adição das calorias diárias, a partir do valor energético total (VET) da
dieta.

Tabela 97 – Programação da alteração ponderal


Para reduzir / ganhar por mês Diminui-se / aumenta-se no VET/ dia
1 Kg 256,7 Kcal
2 Kg 513,3 Kcal
3 Kg 770,0 Kcal
4 Kg 1026,7 Kcal
5Kg 1283,3 Kcal
Nota: extraído do livro Nutrição Clínica, Leila Sicupira, 2003
59

6.3 – Método III - Valor calórico da Alimentação Habitual – VENTA

6.4 – Monitoramento do Estado Nutricional

Quadro 14 – Freqüência de análise das medidas de avaliação do estado nutricional


Outras avaliações (quando houver
Avaliação inicial
anormalidades)
Albumina/transferrina Na admissão A cada 10-14 dias com dieta
Antropometria Na admissão Após cada 21-30 dias
Contagem linfocitária Na admissão Semanalmente
Peso corporal Na admissão No mínimo três vezes por semana
Pregas/circunferências Na admissão No mínimo duas vezes por mês
ICA Quando indicado Após cada 21-30 dias
Fonte: BLACKBURM, 1979
60

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNI-BH


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AMBIENTAIS E DA SAÚDE -
DIETOTERAPIA I e II
Elaboração: Vanessa R. Lauar

PARTE 7 - ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS DO CURSO DE DIETOTERAPIA I e II

SEQÜÊNCIA DE ANÁLISE DOS DADOS NAS SESSÕES CLÍNICAS:

➢ Análise e interpretação da história geral do paciente: HSE, HF, HPP, HMA, HC (citar
QP: queixa principal)
➢ Análise e interpretação do exame físico – Páginas 38 a 39
➢ Avaliação do Consumo Alimentar
➢ Análise e interpretação de dados antropométricos, seqüência:
✔ IMC - Páginas 12 a 15
✔ PT mínimo, médio e máximo - Página 15
✔ PA x PI (% de adequação) - Página 18
✔ PA x PU (% de adequação) - Página 19
✔ Determinação da alteração ponderal recente - Página 19
✔ Circunferência do punho - Página 19
✔ Circunferência da cintura - Página 20
✔ Relação C/Q - Páginas 20 e 21
✔ Índice de conicidade (IC) - Páginas 21 e 22
✔ CB ( tabela percentilar) - Páginas 22 e 23
✔ CMB - Páginas 23 e 24
✔ % de adequação da CMB (tabela percentilar e tabela de reserva calórica –
Página 33)
✔ PCT (tabela percentilar usando dados da população geral e tabela de reserva
calórica - Páginas 30 a 33
✔ Densidade corporal - Página 33
✔ % de gordura, MG e MCM - Páginas 33 a 37
calórica)
➢ Análise e interpretação de exames bioquímicos
➢ Análise e interpretação da interação droga-nutriente
➢ Diagnóstico Nutricional
➢ Cálculo do GEB ou TMB e do GET
➢ Cálculo do VCT do plano alimentar e demais nutrientes, (CHO, PTN, LIP e
micronutrientes de interesse : sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, etc...
➢ Evolução nutricional - Páginas 77 e 78
➢ Prescrição dietética - Páginas 79 e 80
61

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AMBIENTAIS E DA SAÚDE -
DIETOTERAPIA I e II
Elaboração: Ângela Maria Sezini & Vanessa R. Lauar

PARTE 8 - ORIENTAÇÕES GERAIS PARA VISITAS TÉCNICAS

ORIENTAÇÕES IMPORTANTES

A visita é atividade obrigatória das disciplinas Patologia da Nutrição e


Dietoterapia I e II. O não comparecimento implicará na perda dos pontos destinados
a esta atividade . Em nenhuma hipótese a pontuação será dada à outra tarefa
substitutiva. O aluno deverá comparecer ao hospital, entregar um relatório por
escrito e participar da apresentação oral para ser avaliado.

1) O horário da visita será definido pela instituição. Todos os alunos do grupo


devem chegar ao hospital com no mínimo 20 minutos de antecedência. O
grupo deverá reunir-se antes e depois dar entrada nas dependências do
hospital.
2) Acionar o nutricionista do local 10 minutos antes do horário combinado.
3) O tempo destinado à atividade é de 2h. Todos os procedimentos devem ser
realizados respeitando-se esse tempo.
4) Os alunos serão recebidos pelo nutricionista do local. Assinarão a lista de
presença. A seguir serão encaminhados para a avaliação do prontuário. Após
a avaliação do prontuário serão conduzidos até o paciente a fim de
procederem à entrevista e o preenchimento final do protocolo de atendimento
nutricional hospitalar.
5) O nutricionista do hospital não acompanhará a entrevista, sendo a mesma de
inteira responsabilidade do grupo.
6) A análise do prontuário deverá ocorrer dentro da mais perfeita ordem para
não interromper ou atrapalhar as atividades da equipe de saúde do Hospital.
7) A entrevista ao paciente não deve trazer-lhe desconforto, perturbação ou
qualquer outro tipo de problema e/ou constrangimento. Deve-se ter atenção
especial aos pacientes idosos (em função do cansaço) e aqueles pacientes
que desconhecem o diagnóstico da doença. O diagnóstico, em hipótese
alguma, deverá ser informado ao paciente.
8) A abordagem ao paciente deverá ser cordial e fraterna. Este deverá sentir-se
à vontade e motivado a participar. Lembre-se que o paciente não é apenas
um objeto de estudo!!! Respeitar suas limitações, suas angústias, seu
sofrimento e sua dor é acima de tudo o mais importante! Usem o bom senso
na condução da entrevista. Se houver necessidade interrompam a mesma.
Não é permitido fotografar o paciente. Podem pedir para observarem
ostomias , se não for gerar constrangimentos.
9) Atenção no momento da aferição do peso e da estatura. Não retirar do leito
paciente que não deambule. Observar as condições físicas para a realização
dessas medidas. As dobras cutâneas e circunferências (se realizadas)
deverão ser efetuadas por um único aluno e acompanhada pelos demais.
62

10) Se algum membro do grupo sentir-se mal (mal-estar) deverá deixar o quarto
imediatamente sem causar qualquer tipo de constrangimento ao paciente. Os
outros alunos deverão dar continuidade à atividade procurando prosseguir
com naturalidade até que o protocolo seja terminado.
11) Dirigir-se ao paciente sempre pelo nome antecedido, respeitosamente, por
Senhor ou Senhora (caso o paciente seja mais velho).
12) Não expressar nenhum tipo de crítica, espanto, recriminação, correção ou
comentário em relação às informações coletadas, quer sejam elas dadas pelo
paciente, pela enfermagem, pelo nutricionista ou qualquer outro membro da
equipe do Hospital.
13) A visita ao SND só será possível se houver consentimento do nutricionista
responsável. Caso seja concedida essa oportunidade é preciso manter a
ordem para não causar tumulto no local. Favor levarem touca para proteção
dos cabelos e jaleco.
14) Apresentação pessoal e material a ser utilizado:
a) Roupa branca (sem transparências ou decotes). Pode seu utilizado jaleco
branco sobre a roupa.
b) Sapato fechado.
c) Mulheres: sem brincos, colares e/ou maquiagens extravagantes. Cabelos
presos.
d) Homens: cabelos aparados e barba feita.
e) Atenção ao uso de perfumes e/ou cremes com fragrâncias fortes. Não use!
f) Levem lápis, papel e prancheta para facilitar a comunicação com o
paciente, caso o mesmo não consiga se expressar verbalmente.
g) Necessário fita métrica metálica inextensível (ideal com precisão de 0,1
cm) e adipômetro para avaliação antropométrica.

15) Após a realização da atividade prática o grupo deverá elaborar o relatório


para ser entregue. A apresentação oral também deverá ser preparada, utilizando-
se recursos audiovisuais de escolha. O tempo de apresentação será de 20 a 30
minutos, conforme determinação em sala de aula. As datas de apresentação
serão definidas.

16) Importante: o não cumprimento das normas ou qualquer tipo de


reclamação efetuada pelo nutricionista do local, desde que pertinente,
implicará na perda total dos pontos destinados a esta atividade.
63

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AMBIENTAIS E DA SAÚDE -
DIETOTERAPIA I e II
Elaboração: Vanessa R. Lauar

PARTE 9 - PROTOCOLO DE ATENDIMENTO NUTRICIONAL HOSPITALAR

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO NUTRICIONAL


DATA: ____/____/_______
CLÍNICA: LEITO: ALA:
1. Dados Pessoais
Nome: Sexo:
Idade:
Data de nascimento:
Grau de escolaridade:
Naturalidade:
Endereço:
Telefone de contato:
2. História Sócio-econômica
Estado Civil: ( ) casado ( ) solteiro
( ) viúvo ( ) outros
Profissão:
Jornada de trabalho:
Quantas pessoas, inclusive você, vivem da renda financeira mensal de seu grupo familiar:
Tabagista: ( ) Sim ( ) Não
Tempo de uso:
Bebidas alcoólicas: ( ) Sim ( ) Não
Freqüência:
Drogas: ( ) Sim ( ) Não
Tipo:
3. História Familiar
Há algum tipo de doença na família? ( ) Sim ( ) Não
Qual? Qual o parentesco?
Doenças cardiovasculares? ( ) Sim ( ) Não
Diabetes mellitus? ( ) Sim ( ) Não
Hipertensão arterial? ( ) Sim ( ) Não
Câncer? ( ) Sim ( ) Não
Outros? ( ) Sim ( ) Não
4. História Clínica
Queixa principal (Q.P.):
Hipótese diagnóstica atual (H.D.A):
História patológica pregressa (H.P.P):
História da moléstia atual (H.M.A):

Exame físico:
Alterações: pele ( ) descamativa
( ) petéquias
( ) hipo-hidratada
64

mucosa ( ) hipocorada
( ) hipo-hidratada

cabelo ( ) com queda


( ) quebradiço
( ) ressecado
( ) despigmentado

olhos ( ) Conjuntiva pálida


( ) Cegueira noturna
( ) Manchas de Bitot
( ) Vermelhidão e fissura dos cantos dos olhos
( ) Xerose (secura anormal)

unhas ( ) listras transversais, rugosas


( ) Coiloníquias

Abdômen:
Peristalse Intestinal: ( ) Sim ( ) Não
Flatulência: ( ) Sim ( ) Não
Hérnias: ( ) Sim ( ) Não
Ascite: ( ) Sim ( ) Não

Extremidades:
Edema: Tornozelo ( ) Sim ( ) Não
Joelho ( ) Sim ( ) Não
Raiz da coxa ( ) Sim ( ) Não
Anasarca ( ) Sim ( ) Não

Sintomas Gastrointestinais:
( ) Náuseas ( ) Vômitos ( ) Diarréia

Revisão de Sistemas:
a) Boca: dentição própria: ( ) Sim ( ) Não Estado de conservação:
Áftas e ulcerações: ( ) Sim ( )Não

b) Esôfago: disfagia: ( ) Sim ( )Não ( ) Sólidos ( ) Líquidos


Odinofagia: ( ) Sim ( )Não ( ) Sólidos ( ) Líquidos
Pirose: ( ) Sim ( )Não

c) Estômago: dispepsia: ( ) Sim ( ) Não


Aerofagia: ( ) Sim ( ) Não
Epigastralgia: ( ) Sim ( ) Não
Pirose: ( ) Sim ( ) Não

d) Intestinos: freqüência de evacuação: N° de evacuações po r dia:


Consistência das fezes: Odor: Coloração:
Dor ou desconforto na evacuação?: ( ) Sim ( ) Não
Funcionamento intestinal: ( ) normal ( ) diarréico ( ) constipado
65

e) Rins: freqüência de micção:


Volume 24 horas: ( ) normal ( ) oligúria ( ) anúria ( ) hematúria
( ) poliúria ( ) polaciúria ( ) nictúria
Coloração normal: ( ) Sim ( ) Não
Odor: ( ) característico ( ) suigeneris
5. História Dietética
Dieta atual: ( ) VO ( ) Enteral ( ) Parenteral
Quantas e quais refeições está fazendo por dia?:
Consistência:
Alergias e/ou aversões alimentares: ( ) Sim ( ) Não
Modificação na ingestão alimentar em relação ao normal: ( ) Sim ( ) Não
Apetite nas últimas semanas: ( ) bom ( ) razoável ( ) insatisfatório
Modificação no paladar: ( ) Sim ( ) Não
Freqüência Alimentar (para análise da alimentação habitual):
Produtos e
Nº de vezes/dia Nº de vezes/semana Raramente
Alimentos
Leite e derivados
Carne vermelha
Carne branca
Ovos
Leguminosas
Cereais
Frutas
Hortaliças
Embutidos
Enlatados
Defumados
Salgados
Açúcares e doces
Infusões
Refrigerantes
Bebidas alcoólicas
Adoçantes
Frituras
Condimentos
Recordatório de 24 horas (análise da alimentação no hospital)
66

Recordatório de 24 horas

6. Avaliação antropométrica
DADOS DATA META
Peso usual: Kg
% de perda ponderal:
Perda de peso total nos últimos 6 meses:______Kg______%
Alteração de peso nas últimas duas semanas:
____Aumento _____Sem alteração _____Diminuição
Altura: cm
IMC: Kg/m2
PCT: mm
PCB: mm
PCSE: mm
PCSI: mm
% gordura:
CB: cm
CMB: cm
Circunferência da cintura: cm
7. Avaliação Bioquímica
VALOR
EXAMES DATA
PADRÃO
Pressão arterial (mmHg)
Glicemia (mg/dl)
Colesterol total (mg/dl)
LDL (mg/dl)
HDL (mg/dl)
VLDL (mg/dl)
Triglicerídeos (mg/dl)
Uréia (mg/dl)
Creatinina (mg/dl)
Ácido úrico (mg/dl)
Hemoglobina (g/dl)
HCM (pg/erit)
CHCM (g/dl)
VCM (mm³/erit)
Hematócrito (%)
Leucócitos (céls/mm³ ou ml)
Linfócitos( % ou mm³)
Sódio (mEq/L ou mg/dl)
Potássio (mEq/l)
Albumina (g/dl)
Transferrina (mg/dl)
Proteína total (g/dl)
67

Diagnóstico bioquímico-nutricional:

8. Medicamentos Utilizados (tipo, freqüência de utilização, dosagem/dia, tempo de uso)

Interação droga/nutriente:

9. Conduta Nutricional:
Instrumento de cálculo utilizado:
68

AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO
Centro universitário de Belo Horizonte
Protocolo de Atendimento Nutricional Ambulatorial – Ficha 1
(Crianças e Adolescentes)
Elaboração: Professoras Sônia Maria de Figueiredo, Ana Paula Pacífico Homem
Colaboradores: Nutricionistas do Ambulatório de Nutrição

Data: ___ / ___/ ______ Estagiário:

Encaminhado por:

1 – IDENTIFICAÇÃO

Nome: D.N.: ____/____/_____ I:


Nome da mãe ou responsável:
Endereço:
Telefone:
Ocupação/
Profissão: Escolaridade:
Composição Familiar:

Atividade física:

Rotina diária:

Uso de medicamento: ( ) SIM ( ) NÂO


Especificar:
Objetivo do Paciente:

2 – HISTÓRICO FAMILIAR E DO PACIENTE


Patologias familiares:

Patologias Pregressas/ Tratamento:

Patologias Atuais / Tratamento:


69

TGI: Mastigação / Digestão / Evacuação

Intercorrências maternas na gravidez e na lactação:

Amamentação/Alimentação Complementar no primeiro ano de vida:

Evolução de peso e hábitos alimentares na fase pré-escolar, escolar e adolescência:

3 – HÁBITOS GERAIS E ALIMENTARES


Item Sim Não Anotações
Cigarro: Qtd:
Bebida Alcoólica: Qtd:
Suplementos (vitaminas e minerais): Quais?
Água: Qtd: Cor da Urina:
Açúcar / Doces:
( ) ( ) ( )
(balas, chicletes, chocolates, bolos e
Alto Moderado Baixo
biscoitos)
Adoçante: Qual?
Laticínios: Qtd/Freq:
Gordura/Frituras: Qtd/Freq:
Café: Qtd/Freq:
Verduras / Legumes: Qtd/Freq:
Frutas: Qtd/Freq:
Carne / Ovos: Qtd/Freq:
Massas: Qtd/Freq:
Pães / Biscoitos: Qtd/Freq:
Refrigerante / Suco: Qtd/Freq:
Preferências Alimentares:

Aversões / Intolerâncias Alimentares:


70

4 – EXAMES BIOQUÍMICOS/DATA

5 – AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Peso ao Nascer: Estatura ao nascer:
Peso habitual: Estatura:
Peso Atual: Altura2:
Peso Teórico: IMC:
Peso Objetivo: Pressão Arterial:
Índices
Resultado: Classificação:
Antropométricos:
P/E
E/I
P/I
Perímetro:
Data PB PC PT Peso

Pregas Cutâneas:
Data PCB PCSE PCSI PCT

6 – RECORDATÓRIO ALIMENTAR
Refeição/Horário Alimento Tipo Quantidade

Desjejum:
Hora:

Colação:
Hora:

Almoço:
Hora:
71

Lanche:
Hora:

Jantar:
Hora:

Ceia:
Hora:

VCT DO RECORDATÓRIO = _______________

CHO: ___________ PTN: ___________ LIP :____________


Anotações e Cálculos: (TMB, GET e Ingestão Habitual)

Diagnóstico Nutricional/Conduta Nutricional (Prescrição dietética e distribuição de


macronutrientes):

OBS: ANEXAR PRESCRIÇÃO DIETÉTICA E ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS EM 2ª VIA COM CARBONO


72

AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO
Centro universitário de Belo Horizonte
Protocolo de Atendimento Nutricional Ambulatorial – Ficha 2
(Adultos e Idosos)
Elaboração: Professoras Sônia Maria de Figueiredo, Ana Paula Pacífico Homem
Colaboradores: Nutricionistas do Ambulatório de Nutrição

Data: ___ / ___/ ______ Estagiário:

Encaminhado por:

1 – IDENTIFICAÇÃO

Nome: D.N.: ____/____/_____ I:


Nome da mãe ou responsável:
Endereço:
Telefone:
Ocupação/
Profissão: Escolaridade:
Composição Familiar:

Atividade física:

Rotina diária:

Uso de medicamento: ( ) SIM ( ) NÂO


Especificar:
Objetivo do Paciente:

2 – HISTÓRICO FAMILIAR E DO PACIENTE


Patologias familiares:

Patologias Pregressas/ Tratamento:

Patologias Atuais / Tratamento:


73

TGI: Mastigação / Digestão / Evacuação

3 – HÁBITOS GERAIS E ALIMENTARES


Item Sim Não Anotações
Cigarro: Qtd:
Bebida Alcoólica: Qtd:
Suplementos (vitaminas e minerais): Quais?
Água: Qtd: Cor da Urina:
Açúcar / Doces:
( ) ( ) ( )
(balas, chicletes, chocolates, bolos e
Alto Moderado Baixo
biscoitos)
Adoçante: Qual?
Laticínios: Qtd/Freq:
Alimentos ricos em gordura: Qtd/Freq:
Café: Qtd/Freq:
Verduras/Legumes: Qtd/Freq:
Frutas/sucos de frutas: Qtd/Freq:
Carne/Ovos: Qtd/Freq:
Massas/Cereais/Pães/Biscoitos: Qtd/Freq:
Refrigerantes: Qtd/Freq:
Obs.: Freq = 1 a 2 X sem – 3 a 4 X sem – 5 a 7 X sem – Menos de 1 X sem
Preferências Alimentares:

Aversões / Intolerâncias Alimentares:

4 – EXAMES BIOQUÍMICOS/DATA

5 – AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Peso habitual: Estatura:
Peso Atual: Altura2:
Peso Teórico: IMC:
Peso Objetivo: Pressão Arterial:
Circunferência:
Data CC CQ CB Peso

Pregas Cutâneas:
Data PCB PCSE PCSI PCT % Gordura
74

6 – RECORDATÓRIO ALIMENTAR
Refeição/Horário Alimento Tipo Quantidade

Desjejum:
Hora:

Colação:
Hora:

Almoço:
Hora:

Lanche:
Hora:

Jantar:
Hora:

Ceia:
Hora:
75

Anotações e Cálculos: (TMB, GET e Ingestão Habitual)

Diagnóstico Nutricional/Conduta:

OBS: ANEXAR PRESCRIÇÃO DIETÉTICA E ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS EM 2ª VIA COM CARBONO


76

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNI-BH


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AMBIENTAIS E DA SAÚDE -
DIETOTERAPIA I e II
Elaboração: Vanessa R. Lauar

PARTE 10 – PADRONIZAÇÃO DE ANOTAÇÕES EM PRONTUÁRIO

10.1 – Considerações Gerais:


 O prontuário é uma ferramenta de troca de informações, um registro clínico, um
documento legal e confidencial, que promove e auxilia na coordenação de atividades
de todos os membros envolvidos no cuidado do paciente. Embora a comunicação
verbal seja informativa e importante, ela não substitui a necessidade de
documentação, que alcança todos os profissionais envolvidos com o paciente.
 As anotações em prontuário, devem ser bem organizadas e passíveis de revisão e
compreensão por colegas da área de saúde
 A documentação dos serviços de nutrição prestados é de grande importância para a
justificativa deste serviço

10.2 – Procedimentos:
 Usar caneta de tinta azul ou preta
 Escrever somente fatos no prontuário
 Não deixar lacunas ou espaços entre frases e palavras
 Utilizar um estilo objetivo na escrita, ao invés de pronomes pessoais (como eu, nós,
para mim, etc...)
 Usar somente abreviações que sejam padronizadas pelo S.N.D., evitando aquelas
com múltiplos significados. Cada instituição define as abreviações aceitáveis
 As regras de gramática não precisam ser rigorosas, (isto inclui o uso de metáforas) e
as sentenças completas não precisam ser sempre utilizadas se os pensamentos
estão expressos de maneira clara e completa, exemplo: os dados bioquímicos falam
a favor (metáfora) de uma provável anemia ferropriva. No entanto, a grafia do texto
deverá estar correta
 Datar todas as entradas no prontuário, de preferência também a hora, em ordem
cronológica
 Os registros deveram ser consecutivos, consistentes e não contraditórios
 A documentação deve ser feita na hora do real procedimento ou serviço, nunca
antes de se realizar uma tarefa
 Assinar e colocar credenciais (número do conselho profissional), a mão ou carimbo,
no final da anotação, do lado direito da folha de evolução e prescrição dietética
 Ninguém deve escrever ou assinar o registro por outra pessoa
 Não obliterar (riscar de maneira ilegível) nada no prontuário. Cometendo um erro,
passar uma linha somente atravessando a entrada incorreta (sem tornar ilegível),
não use corretor líquido, fita de correção ou etiquetas auto-adesivas
 Documentar as indicações para procedimentos e terapias que possuem sérios
efeitos colaterais ou complicações
 Não colocar nada no prontuário que não seja parte do cuidado do paciente
 Não transcrever comentários pessoais sobre o paciente ou membros da família
 Não usar o prontuário para criticar cuidados anteriores, anotações incompletas ou
ausência desta por parte de outros membros da equipe
 É essencial que as anotações em prontuário sejam completas, precisas, legíveis,
informativas e sucintas. As anotações desorganizadas, superficiais, ou ilegíveis
refletem descrédito na competência profissional
77

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNI-BH


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,AMBIENTAIS E DA SAÚDE -
DIETOTERAPIA I e II
Elaboração: Vanessa R. Lauar

PARTE 11 – PASSOS PARA DOCUMENTAÇÃO DO CUIDADO NUTRICIONAL

11-1 – ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE EVOLUÇÕES NUTRICIONAIS E


PRESCRIÇÕES DIETÉTICAS EM PRONTUÁRIO.

EVOLUÇÕES NUTRICIONAIS

“... o registro da evolução nutricional deve constar no prontuário do cliente-paciente, de


acordo com os protocolos pré-estabelecidos, devendo conter alteração da ingestão
alimentar, avaliação da tolerância digestiva, exame físico, antropometria, capacidade
funcional e avaliação bioquímica”. (RESOLUÇÃO CFN Nº 304/2003)

 No primeiro dia de atendimento nutricional as evoluções deverão conter:


 Identificação do setor ou serviço responsável pelo cuidado nutricional, pontuando
data, horário do atendimento e caracterização da visista ( 1º DAN, 2º DAN, 3º
DAN,etc...)
 Justificativa da intervenção nutricional: atendimento de interconsultas, busca ativa de
pacientes em risco nutricional através de ASG (triagem nutricional) ou outro protocolo
e solicitação de atendimento por familiares do paciente
 Identificação do paciente: nome, idade, sexo, profissão
 História geral resumida enfatizando a queixa principal do paciente
 Diagnóstico clínico e/ou suspeitas diagnósticas
 Anamnese alimentar: ingestão habitual, intolerâncias, preferências, tabus, alergias,
aversões, comentário sucinto sobre a análise do recordatório 24 horas
 Exame físico: análise de mucosas, pele, cabelo, unhas, edema, abdômen, ritmo
intestinal e urinário entre outros
 Avaliação antropométrica do estado nutricional: IMC, PT mín., PT médio, PT máximo,
% de adequação do PA X PT e PA X PU, % de alteração ponderal recente, CB,
CMB, circunferência da cintura, PCT, PCB, PCSE, PCSI, % de gordura entre outros
dados antropométricos
 Provas laboratoriais (exames de rotina e complementares)
 Interação droga-nutriente (breve comentário sobre o uso de medicamentos e suas
interações com nutrientes e/ou efeitos sobre o sistema digestório)
 Diagnóstico nutricional: análise conjunta da associação entre história geral do
paciente, anamnese alimentar, exame físico, avaliação antropométrica, provas
laboratoriais, interação droga-nutriente
 Determinação das necessidades energéticas (GEB, TMB, GET), pontuando o
instrumento de cálculo utilizado (fórmulas e outros parâmetros)
 Objetivos dietoterápicos (o que se pretende alcançar com a intervenção nutricional)
 Breve relato da conduta nutricional ou indicação para leitura da prescrição do
primeiro dia de atendimento nutricional

 Evoluções a partir do 2º dia de atendimento nutricional, deverão conter:


 Alteração da ingestão alimentar: alteração da quantidade, consistência e composição
da dieta
 Avaliação da tolerância digestiva: presença de distúrbios gastrointestinais como
disfagias, odinofagia, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia,
constipação, etc...
78

 Capacidade funcional do paciente: avaliar as modificações funcionais que possam


ocorrer juntamente com as alterações antropométricas e dietéticas
 Evolução clínico-nutricional do paciente com relação à estratégia nutricional
proposta: reavaliações do exame físico, aferições de novas medidas antropométricas
quando se fizer necessário, análises de interações drogas-nutrientes, solicitações de
exames laboratoriais necessários ao monitoramento bioquímico/metabólico do
indivíduo, análise e interpretação de todos os dados para aplicação de realidade
corretiva
 Alterações da estratégia nutricional implementada com justificativas, deverão ser
resumidamente pontuadas no final do texto de evolução nutricional, assim como
orientações de alta e encaminhamentos para outros níveis de cuidado de saúde

Exemplos:
1º DAN.
Dia/ Mês/Ano
SND inicia acompanhamento do paciente BRS atendendo solicitação de
interconsulta da Clínica médica. BRS, sexo masculino, 35 anos, pedreiro, apresenta-se
desnutrido segundo diagnóstico médico e interna-se para tratar hipertensão arterial de difícil
controle. Não etilista, não tabagista. Ao exame físico apresenta mucosas hipocoradas,
discreto edema de MMII, bom hábito intestinal e diurese preservada. Relata não possuir
intolerâncias, alergias e aversões alimentares, apetite mantido. Através da análise
antropométrica observa-se: PA= 62 Kg, abaixo do seu PT mín. = 65 Kg ( PT méd. = 68 Kg e
PT máx. = 71 Kg) e IMC = 17,2 Kg m² (altura 1,90 m) falando a favor de magreza grau I. A
CB = 26,5 cm sinaliza depleção de reserva calórica, a CMB de 24,7 cm depleção de massa
magra e a PCT de 10,7 mm reflete possível perda de massa gorda. Diagnóstico
antropométrico: desnutrição com perda de massa magra e massa gorda, confirmada pelos
exames bioquímicos: albumina = 3,1 g/dl e transferrina: 170 mg/dl. Demais parâmetros
(hemograma e glicemia) normais. Faz uso de Furosemida, droga potássio-depletora.
Diagnóstico nutricional: desnutrição leve. GET segundo Harris-Benedict = 1700 kcal.
Iniciaremos dieta com VCT = 1700 kcal enriquecida com alimentos-fonte de potássio.
Cd: vide prescrição.

Assinatura
Registro no CRN

2º DAN.
Dia/ Mês/Ano
Paciente aceitando bem dieta VO, hábito intestinal e diurese preservados,
apresentando boa evolução clínica e nutricional, com grande redução do edema de MMII.
Alega maior e melhor apetite e disposição para realizar atividades diárias, o que sinaliza
melhora da capacidade funcional.
Cd: manter dieta.

Assinatura
Registro no CRN
79

PRESCRIÇÕES DIETÉTICAS

... a prescrição dietética é ato privativo do nutricionista.


... deve ser elaborada com base nas diretrizes estabelecidas no diagnóstico nutricional.
... o registro da prescrição dietética deve constar no prontuário do cliente-paciente, de
acordo com os protocolos pré-estabelecidos ou aceitos pelas unidades ou serviços de
atenção nutricional, devendo conter data, valor energético total (VET), consistência, macro e
micronutrientes mais importantes para o caso clínico, fracionamento, assinatura seguida de
carimbo, número e região da inscrição no CRN do nutricionista responsável pela prescrição.
(RESOLUÇÃO CFN Nº 304/2003)

 As prescrições dietéticas deverão conter:


 Características químicas do plano alimentar: valor calórico total (VCT) ou
valor energético total (VET), macro e micronutrientes, quota hídrica, fibras,
etc...
 Características físicas: consistência, volume, temperatura, fracionamento,
horários de administração da dieta
 Vias de administração ou acessos gastrointestinais: oral, enteral e parenteral

Prescrição de Dieta Oral


 Deverá conter:
 Indicações da dieta
 Consistência
 Valor calórico
 Proporção de macronutrientes com quantidade de proteína/Kg/Peso corporal ideal ou
atual
 Análise de micronutrientes de acordo com situação clínica específica
 Outras características químicas ex: quota hídrica, teor de fibras da dieta, etc...
 Fracionamento
 Recomendações gerais sobre o cuidado nutricional.

Exemplos:
1º DAN.
Dia/ Mês/Ano

Dieta para diabéticos, normal, 1.500 Kcal, 50% de CHO, 30% de LIP, 20% de PROTN com
1,5 g/protn/kg/PA, enriquecida com gordura monoinsaturada e ômega 3 , fracionada 6 X ao
dia. HOF. Anotar intercorrências.

Assinatura
Registro no CRN

Prescrição de Dieta Enteral

 Deverá conter:
 Complexidade química da fórmula enteral: exemplos: polimérica-padrão,
oligomérica, elementar ( é opcional citar nome e/ou marca da dieta)
 Determinação do acesso entérico: sondagens nasoenterais, exemplos: SNG
(sonda nasogástrica), SNJ (sonda nasojejeunal), ostomias: gastrostomia,
jejunostomia
80

 Método de administração: intermitente ou contínuo (usado com maior


freqüência em CTI / UTI)
 Volume de dieta ofertado por horário: 100 ml, 150 ml, 200 ml até no máximo
400 ml em infusões gravitacionais e 500 ml em infusões em bolo
 Densidade calórica da dieta: 0,5 cal/ml, 1,0 cal/ml, 1,5 cal/ml, 2,0 cal/ml
 Técnica de administração ou infusão das fórmulas enterais: gotejamento
gravitacional, infusão em bolo, infusão através de bomba digital
 Volume final da dieta ofertada / dia
 Valor calórico total / dia (VCT): totalização calórica/dia, após determinação do
volume, densidade calórica e fracionamento da dieta
 Fracionamento da dieta: de 3 em 3 horas, exemplo: 6h, 9h, 12h, 15h, 18h e
21h, de 2 em 2 horas ou de acordo com a necessidade do serviço de nutrição
 Hidratação adicional: definição do volume de água a ser administrado em
determinados períodos do dia alimentar do paciente, exemplo: 30 ml de água
após cada horário de administração da dieta
 Outras características físico-químicas da dieta, exemplo: osmolalidade,
distribuição de macronutrientes, presença de imunomoduladores, etc....
 Cuidados especiais: anotações de possíveis intercorrências (aspiração
pulmonar da dieta, náuseas, vômitos, diarréia, sangramento gastrointestinal,
distensão abdominal entre outras), posição do paciente durante e após
administração da dieta, orientações de alta padronizadas pelo serviço de
nutrição e dietética, etc...

Exemplos:
1º DAN.
Dia/ Mês/Ano
Dieta enteral polimérica padrão por SNG, intermitente, 100 ml a 1,0 cal/ml, 60 gotas/min,
totalizando 600 ml e 600 kcal/dia, 6 vezes/dia de 3 em 3 horas nos seguintes horários: 6, 9,
12, 15, 18 e 21 horas. Hidratação adicional com 30 ml de água, após administração da dieta.
Dieta isotônica, normoglicídica (55% de CHO), hiperprotéica (% de PROTN) e nomolipídica
(29% de LIP). Checar resíduo gástrico antes da administração da dieta, ou duas vezes ao
dia. Anotar intercorrências.

Assinatura
Registro no CRN

1º DAN.
Dia/ Mês/Ano
Dieta enteral polimérica padrão por SNI, 30 ml/hora a 1,0 cal/ml, contínua em bomba de
infusão durante 18 horas, totalizando 540 ml/dia e 540 kcal/dia. Hidratação adicional com 40
ml de água a cada 6 horas de administração de dieta. Anotar intercorrências.

Assinatura
Registro no CRN

Prescrição de Soluções Parenterais


Nutricionista: presta auxílio na elaboração do cálculo da nutrição parenteral e documenta a
ingestão de nutrientes.
81

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNI-BH


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,AMBIENTAIS E DA SAÚDE -
DIETOTERAPIA I e II
Elaboração: Vanessa R. Lauar

PARTE 12 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE CASOS

1. Introdução (breve relato da doença predominante).


2. Identificação do paciente (nome, idade, sexo, grupo racial, estado civil,
nacionalidade, naturalidade, residência e procedência, profissão e ocupação).
3. História geral:
3.1. História sócio-econômica (HSE): condições de habitação, tipo de trabalho,
renda familiar, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas, sono e imunizações;
3.2. História familiar (HF): saúde e causa de morte dos pais, filhos e parentes
próximos
3.3. História patológica pregressa (HPP): relato das patologias ocorridas (doenças
crônicas);
3.4. História da moléstia atual (HMA): época e início da doença, modo de evolução
e tratamentos efetuados, intercorrência de outros sintomas;
3.5. História clínica: queixas atuais, queixa principal (QP): motivo pelo qual o
paciente procurou atendimento.
4. Diagnóstico clínico e/ou suspeitas diagnósticas.
5. Exame físico (mucosas, pele, cabelo, abdomên, edema, apetite, disfagia, odinofagia,
ritmo intestinal e urinário).
6. Anamnese alimentar (ingestão habitual, recordatório 24 horas, intolerâncias,
preferências, tabus, alergias, aversões).
7. Avaliação antropométrica do estado nutricional (peso, estatura, IMC, CB, CMB, PCT,
PCB, PCSE e PCSI, % gordura, etc...).
8. Exames laboratoriais (rotina e complementares).
9. Interação droga x sistema digestório, interação droga x nutriente (comentário
resumido sobre o uso de medicamentos e suas interações com diferentes
substâncias presentes em alimentos).
10. Diagnóstico nutricional (análise da associação da história geral do paciente,
anamnese alimentar, do exame físico, avaliação antropométrica, exames
laboratoriais e interação medicamentosa).
11. Cálculo das necessidades energéticas do paciente, determinação dos objetivos
dietoterápicos (o que se pretende alcançar com a intervenção nutricional).
12. Prescrição dietética.
12.1 Características químicas (VET, macro e micronutrientes, quota hídrica, fibras,
etc...);
12.2 Características físicas (consistência, volume, temperatura, fracionamento,
horários);
12.3 Vias de administração (oral, enteral, parenteral).
13. Cardápio (nomes das preparações, alimentos e medidas caseiras).
14. Substituições do cardápio.
15. Recomendações dietoterápicas e gerais.
16. Referências bibliográficas (ABNT).
17. Anexos (cálculos da dieta com somatório dos macro e micronutrientes, cálculos de
adequações, relações potássio/sódio, cálcio/fósforo, kcal NP/g N, densidade
calórica, oferta hídrica, relação gorduras sat/poli/monoinsaturada etc...).
82

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNI-BH


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AMBIENTAIS E DA SAÚDE -
DIETOTERAPIA I e II
Elaboração: Alessandra R. Garcia

PARTE 13 – LISTA DE SUBSTITUIÇÃO DE ALIMENTOS

Frutas 1 Porção 70 Kcal Vegetal A 1 Porção 15 Kcal


Abacate 1 C.S.CH Pic Acelga 8,5 C.S.CH Pic
Abacaxi 1 e 1/2 Fatia Média Agrião 9,5 C.S.CH Pic
Banana Ouro 1 Unidade Média Alface 13 C.S.CH Pic
Banana Prata 1 e 1/2 Unidade Média Brócolis 4 C.S.CH Pic
Goiaba 1/2 Unidade Média Couve 3 C.S.CH Pic
Kiwi 1 e 1/2 Unidade Média Couve-flor 2 C.S.CH Pic
Laranja 1/2 Unidade Média Cogumelo 3 C.S.CH Pic
Maçã 1 Unidade Média Espinafre 2 e 1/2 C.S.CH Pic
Mamão 1 Fatia Pequena Jiló 1/2 C.S.CH Pic
Mamão Papaya 5 C.S. Picada Palmito 4 e 1/2 C.S.CH Pic
Manga Espada 1/2 Unidade Média Pimentão 4 C.S.CH Pic
Maracujá 1 e 1/2 Unidade Média Tomate 5 C.S.CH Pic
Melancia 1 Fatia Média Vegetal B 1 Porção 25 Kcal
Melão 2 e 1/2 Fatias Médias Abóbora 3 e 1/2 C.S.CH Pic
Pêra 1 Unidade Média Abobrinha 3 C.S.CH Pic
Pêssego 2 Unidade Média Berinjela 5 C.S.CH Pic
Tangerina 1 Unidade Média Beterraba 3 C.S.CH Pic
Uva 1/2 Cacho Pequeno Cenoura 3 C.S.CH Pic
Chuchu 1 e 1/2 C.S.CH Pic
Lanches 1 Porção 130 Kcal Quiabo 1 e 1/2 C.S.CH Pic
Pão Francês 1 Unidades Vagem 3 C.S.CH Pic
Pão de Forma 1 e 1/2 Unidades Vegetal C 1 Porção 70 Kcal
Pão Centeio 2 Unidades Batata Barôa Coz 1 C.A.CH
Pão Doce 1 Unidades Mandioca Coz 1 C.A.CH
Pão de Queijo 1 e 1/2 Unidade Média Inhame Coz 1 e 1/2 C.A.CH
Cereais 3 C.S.CH Batata Inglêsa Coz 2 C.A.CH
Farinha Láctea 1 e 1/2 C.S.CH
Sucrilhos 7 C.S.CH Lácteos 1 Porção 100 Kcal
Torradas 5 Unidades Leite Integral 1 Copo P CH
Biscoito Maisena 6 Unidades Leite Desnat 1 e 1/2 Copo P CH
Biscoito Água e Sal 3 Unidades Leite Integral em pó 1 e 1/2 C.S.CH
Biscoito Salpet 6 Unidades Leite Desnatado pó 2 C.S.CH
Bolo de Trigo 1/2 Fatia Média Leite Soja pó 1 e 1/2 C.S.CH
Iogurte Integral 1 Unidade Pequena
Açúcar 1 Porção 40 Kcal Mussarela 1 e 1/2 Fatia Média
Açúcar Cristal 1/2 C.S.R Minas Frescal 1 e 1/2 Fatia Média
Açúcar Mascavo 1 C.S.R Ricota 2 Fatia Média
Mel 1 C.S. Coalhada 1 Copo P CH
Achocolatado 1/2 C.S.CH Coalhada ligth 1 e 1/2 Copo P CH
Requeijão 2 C.S.R
Obs. Utilizar apenas 1 vegetal refogado Leite fermentado 2 Unidade
por refeição (almoço e jantar) Queijo Prato 1 e 1/2 Fatia Média
83

Carnes 1 Porção 80 Kcal


Carne Bovina Coz 2 e 1/2 C. S. CH
Carne Bovina Moída 3 C.S.CH
Bife Bovino 1 Unidade Pequena
Hamburguer 1/2 Unidade
Salsicha 1/2 Unidade
Salsicha (lata) 1 Unidade
Presunto 1 e 1/2 FT M
Peixe cozido 1 Filé Pequeno
Atum 2 e 1/2 C.S.CH
Almôndega 1 e 1/2 Unidade Pequena
Linguiça Calabreza 1 C.S.CH Pic
Linguiça Gomo 1/2 Unidade
Bife de Porco 1/2 Unidade Pequena
Bife de Fígado 1/2 Unidade Pequena
Peito de Frango 1 Unidade Pequena
Coxa de Frango 2 Unidade Média
Ovo cozido 1 Unidade

Refeições 1 Porção 130 Kcal


Arroz Cozido 2 C.A.CH
Macarrão Cozido 2 e 1/2 C.A.CH
Farofa 1 C.A.CH
Nhoque 1 e 1/2 C.A.CH
Angú 3 C.S.CH

Óleos 1 Porção 60 Kcal


Azeite de Oliva 1 C.S
Margarina/Mant 1 C. CHÁ CH
Margarina Light 2 e 1/2 C. CHÁ CH
Maionese 1/2 C.S.R
Maionese Light 1e 1/2 C.S.R

Feijão 1 Porção 120 Kcal


Feijão 1 Concha média
Grão de bico 1 Concha média
Lentilha 1 Concha média

Legenda
C.S - Colher de sopa
CH - Cheia
R - Rasa
P - Pequeno
Pic - Picado
84

Lista de Substituições (profissional)


Frutas 1 Porção 70 Kcal Vegetal A 1 Porção 15 Kcal
Abacate 1 C.S.CH Pic 45 g Acelga 8,5 C.S.CH Pic 51 g
Abacaxi 1 e 1/2 FT M 112,5 g Agrião 9,5 C.S.CH Pic 66,7 g
Banana Ouro 1 Unid M 40 g Alface 13 C.S.CH Pic 104 g
Banana Prata 1 e 1/2 Unid M 60 g Brócolis 4 C.S.CH Pic 40 g
Goiaba 1/2 Unid M 85 g Couve 3 C.S.CH Pic 69 g
Kiwi 1 e 1/2 Unid M 114 g Couve-flor 2 C.S.CH Pic 50 g
Laranja 1/2 Unid M 90 g Cogumelo 3 C.S.CH Pic 81 g
Maçã 1 Unid M 130 g Espinafre 2 e 1/2 C.S.CH Pic 62,5 g
Mamão 1 FT P 100 g Jiló 1/2 C.S.CH Pic 30 g
Mamão Papaya 5 C.S. Pic 200 g Palmito 4 e 1/2 C.S.CH Pic 67,5 g
Manga Espada 1/2 Unid M 70 g Pimentão 4 C.S.CH Pic 52 g
Maracujá 1 e 1/2 Unid M 67,5 g Tomate 5 C.S.CH Pic 75 g
Melancia 1 FT M 200 g Vegetal B 1 Porção 25 Kcal
Melão 2 e 1/2 FT M 225 g Abóbora 3 e 1/2 C.S.CH Pic 126 g
Pêra 1 Unid M 110 g Abobrinha 3 C.S.CH Pic 90 g
Pêssego 2 Unid M 120 g Berinjela 5 C.S.CH Pic 125 g
Tangerina 1 Unid M 135 g Beterraba 3 C.S.CH Pic 60 g
Uva 1/2 Cacho P 85 g Cenoura 3 C.S.CH Pic 75 g
Chuchu 1 e 1/2 C.S.CH Pic 30 g
Lanches 1 Porção 130 Kcal Quiabo 1 e 1/2 C.S.CH Pic 60 g
Pão Francês 1 Unid 50 g Vagem 3 C.S.CH Pic 60 g
Pão de Forma 1 e 1/2 Unid 37,5 g Vegetal C 1 Porção 70 Kcal
Pão Centeio 2 Unid 50 g Batata Barôa Coz 1 C.A.CH 55 g
Pão Doce 1 Unid 50 g Mandioca Cozida 1 C.A.CH 60 g
Pão de Queijo 1 e 1/2 Unid M 30 g Inhame Cozido 1 e 1/2 C.A.CH 62 g
Cereais 3 C.S.CH 33 g Batata Inglêsa Coz 2 C.A.CH 160 g
Farinha Láctea 1 e 1/2 C.S.CH 30 g
Sucrilhos 7 C.S.CH 35 g Carnes 1 Porção 80 Kcal
Torradas 5 Unid 40 g Carne Bovina Coz 2 e 1/2 C. S. CH 75 g
Biscoito Maisena 6 Unid 30 g Carne Bovina Moída 3 C.S.CH 75 g
Biscoito Água e Sal 3 Unid 24 g Bife Bovino 1 Unid P 80 g
Biscoito Salpet 6 Unid 30 g Hamburguer 1/2 Unid 40 g
Bolo de Trigo 1/2 FT M 30 g Salsicha 1/2 Unid 25 g
Salsicha (lata) 1 Unid 35 g
Lácteos 1 Porção 100 Kcal Presunto 1 e 1/2 FT M 22,5 g
Leite Integral 1 Copo P CH 165 g Peixe cozido 1 Filé P 100 g
Leite Desnatado 1 e 1/2 Copo P CH 247,5 g Atum 2 e 1/2 C.S.CH 40 g
Leite Integral pó 1 e 1/2 C.S.CH 24 g Almôndega 1 e 1/2 Unid P 45 g
Leite Desnatado pó 2 C.S.CH 32 g Linguiça Calabreza 1 C.S.CH Pic 22 g
Leite Soja pó 1 e 1/2 C.S.CH 24 g Linguiça Gomo 1/2 Unid 30 g
Iogurte Integral 1 Unid P 140 Bife de Porco 1/2 Unid P 40 g
Mussarela 1 e 1/2 FT M 30 g Bife de Fígado 1/2 Unid P 40 g
Minas Frescal 1 e 1/2 FT M 30 g Peito de Frango 1 Unid P 70 g
Ricota 2 FT M 60 g Coxa de Frango 2 Unid M 80 g
Coalhada 1 Copo P CH 165 g Ovo cozido 1 Unid 60 g
Coalhada ligth 1 e 1/2 Copo P CH 247,5 g
Requeijão 2 C.S.R 30 g
Leite fermentado 2 Unid 160 g
Queijo Prato 1 e 1/2 FT M 22,5 g
85

Açúcar 1 Porção 40 Kcal Refeições 1 Porção 130 Kcal


Açúcar Cristal 1/2 C.S.R 7,5 g Arroz Cozido 2 C.A.CH 90 g
Açúcar Mascavo 1 C.S.R 11 g Macarrão Cozido 2 e 1/2 C.A.CH 125 g
Mel 1 C.S. 15 g Farofa 1 C.A.CH 35 g
Achocolatado 1/2 C.S.CH 8g Nhoque 1 e 1/2 C.A.CH 105 g
Angú 3 C.S.CH 105 g
Feijão 1 Porção 120 Kcal
Feijão 1 Concha média 140 g Óleos 1 Porção 60 Kcal
Grão de bico 1 Concha média 120 g Azeite de Oliva 1 C.S 8g
Lentilha 1 Concha média 100 g Margarina/Manteiga 1 C. CHÁ CH 8g
Margarina Light 2 e 1/2 C. CHÁ CH 20 g
Maionese 1/2 C.S.R 8,5 g
Maionese Light 1e 1/2 C.S.R 25,5 g
86

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNI-BH


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
NUTRIÇÃO CLÍNICA - DIETOTERAPIA I e II

Elaboração: Vanessa R. Lauar & Ângela Maria Sezini


Colaboradores: Andréia Brina de Melo, Vera Cristina A. M. Etrusco

PARTE 14 – GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS

A-

• ABDÔMEN - Grande cavidade ou espaço entre o tórax e a pelve no qual estão


contidos o estômago, intestino delgado, intestino grosso (cólon), fígado, vesícula biliar
e baço.
• ABDÔMEN AGUDO - Dor abdominal, em geral de início súbito, progressiva que
costuma associar-se a doenças de resolução cirúrgica. Necessita de avaliação médica
urgente.
• ABDOMINOCENTESE – punção do abdômen para esvaziar líquido ou pus;
coliocentese. Punção abdominal.
• ABDOMINOPERINEAL, RESSECÇÃO - procedimento cirúrgico no qual a porção final
do intestino grosso, o reto e o ânus são removidos. A porção final do intestino é
exteriorizada na pele sob a forma de uma colostomia definitiva. Pessoas com
colostomia, utilizam bolsas especiais que se aderem a pele para que as fezes sejam
coletadas nestas.
• ABLAÇÃO – remoção cirúrgica de uma parte do corpo (membro, órgão, tumor e etc).
• ABLACTAR – desmamar, cessar a lactação.
• ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR - Participação de vários especialistas no
diagnóstico. A integração das várias especialidades determina melhores resultados.
• ABORTO EMBRIONÁRIO – o que ocorre no 2o ou 4o mês de gestação.
• ABORTO FETAL– o que ocorre durante o 4o e 6o mês de gestação.
• ABORTO OVULAR – o que ocorre até o 2o mês de gestação.
• ABRASÃO – raspagem superficial da pele ou mucosas.
• ABROSIA – falta de alimento.
• ABSCESSO – coleção circunscrita de pus numa cavidade formada pela desintegração
dos tecidos.
• ABSORÇÃO - processo no qual os nutrientes alimentares atravessam a barreira
intestinal para a circulação sangüínea.
• ACALÁSIA – perturbação do funcionamento dos esfíncteres, cujo relaxamento não se
produz no momento das contrações dos condutos correspondentes (esôfago
megásico).
• ACATALEPSIA – perturbação mental; falta de compreensão, dúvida ou incerteza.
• ACETILCOLINA – é um neurotransmissor do sistema nervoso central, cuja deficiência
(sobretudo o hipocampo e no córtex cerebral) poderia em parte contribuir para o
desenvolvimento da Doença de Alzheimer.
• ACETONÚRIA ou CETONÚRIA – excesso de corpos cetônicos na urina (ocorre em
situações como: diabetes, febre, acidose e perturbações digestivas).
• ACIANÓTICO – indivíduo que não apresenta cianose (extremidades arroxeadas).
• ACIDAMINÚRIA – quantidade excessiva de aminoácidos na urina.
• ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - Episódio agudo de distúrbio neurológico
secundário a doença dos vasos cerebrais; pode ser hemorrágico ou isquêmico.
• ÁCIDO CLORÍDRICO - poderoso ácido produzido no estômago que trabalha em
conjunto com enzimas como a pepsina para digerir proteínas.
87

• ÁCIDOS BILIARES - ácidos fracos formados pelo fígado a partir do colesterol que
ajudam na digestão das gorduras.
• ÁCIDOS GRAXOS - ácidos derivados da hidrólise de triglicídeos.
• ACIDOSE – estado caracterizado pela diminuição da reserva alcalina (presença de
cetona, ácido diacético, ácido betaoxibutírico e de uma proporção exagerada de
amoníaco na urina).
• ACIDÚRIA – acidez urinária.
• ACINESIA – perda parcial ou total da função motora.
• ACLORIDRIA – ausência de HCl no suco gástrico.
• ACOLIA – ausência de secreção de pigmentos biliares.
• ACOLÚRIA – ausência de pigmentos biliares na urina.
• ACONURESE – micção involuntária, incontinência urinária.
• ACORIA – perda da sensação de saciedade.
• ADEFAGIA – apetite insaciável.
• ADJUVANTE (tratamento) - É o tratamento que se realiza, de modo complementar,
àquele do tumor primário, pode ser químio ou radioterápico. Faz-se na ausência de
qualquer evidência clínica/radiológica ou laboratorial de doença em atividade.
• ADENITE - Inflamação aguda de gânglios linfáticos.
• ADENOCARCINOMA – adenoma maligno.
• ADENOMEGALIA - Aumento de gánglio linfático. Pode ocorrer em qualquer região
onde existam linfonodos, exemplo: axila, regiões cervical, inguinal ou mediastinal.
• ADENOMIOMA – tumor do útero e tecidos adjacentes.
• ADERÊNCIA – Uma cicatrização interna que ocorre geralmente após uma cirurgia
abdominal.
• ADIPSIA – falta de sede.
• ADIPOSÚRIA - Presença de gordura na urina. Sinônimo de Lipúria.
• ADSORÇÃO - apresamento e acumulação de gases, vapores ou matérias em
solução na superfície de corpos sólidos com os quais entram em contato, por adesão
molecular.
• AERENTERECTASIA – distensão dos intestinos por ar ou por gases.
• AEROFAGIA – deglutição espasmódica de ar, seguida de eructação.
• AFAGIA – impossibilidade de deglutir.
• AFASIA – distúrbio da expressão ou da compreensão da linguagem. A deficiência na
capacidade de produzir fala ou escrita inteligível, ou na capacidade de compreender a
linguagem escrita ou falada.
• AGASTRIA – ausência congênita do estômago.
• AGENESIA – ausência congênita de órgão, setor ou segmento.
• AGEUSIA – diminuição ou abolição do sentido do paladar.
• AGNOSIA – distúrbio do reconhecimento de algumas características do mundo físico
(visual, sonoro, tátil), ligado a uma lesão cerebral.
• AGNOSIA GUSTATIVA – perda da discriminação gustativa de alto nível.
• AGNOSIA OLFATIVA – perda da discriminação olfativa de alto nível.
• AGRAFIA – perda da habilidade para escrever.
• AGUDO - processo rápido ou de curta duração.
• ALBUMINA - proteína encontrada em todos os tecidos animais.
• ALBUMINÚRIA – presença de albumina na urina.
• ALCALOSE – uma condição patológica resultante do acúmulo de base ou perda de
ácidos e caracterizada por decréscimo na concentração de íons hidrogênio.
• ALCOOLISMO - ato de ingerir bebida alcoólica de maneira crônica, excessiva e
compulsiva que interfere com a vida social e econômica do indivíduo. O álcool afeta
particularmente em maior intensidade o sistema nervoso e o sistema digestivo.
• ALERGENO – qualquer substância capaz de induzir uma alergia.
• ÁLGICO - Dor. A percepção cerebral do estímulo doloroso.
• ALIENIA – falta de baço.
• ALOPECIA – queda dos cabelos.
• AMAUROSE – cegueira.
• AMENORRÉIA – ausência ou suspensão da menstruação.
• AMÍGDALA – parte do sistema límbico implicado na expressão das emoções e que,
intervêm por esse motivo na caracterização emotiva das recordações. Infartos ou
88

lesões da região amigdaliana podem provocar um distúrbio amnésico, que diz respeito
particularmente à memória verbal, quando eles acontecem unilateralmente, no
hemisfério dominante. Os nódulos amigdalianos ficam atrofiados na Doença de
Alzheimer.
• AMÍGDALA OU AMÍDALA – aglomerado de tecido linfóide, na base da língua.
• AMIGDALITE OU AMIDALITE – inflamação das amídalas.
• AMILASE – enzima que transforma o amido em glicoses.
• AMILÓIDE – substância amorfa, homogênea, extracelular, fracamente acidófila e sem
reação celular associada, que pode ser depositada em diferentes tecidos, inclusive no
neurológico.
• AMINOÁCIDOS – compostos orgânicos contendo nitrogênio, conhecidos como “blocos
de construção” de moléculas protéicas.
• AMIOTRÓFICO - que sofre de amiotrofia (atrofia de um músculo).
• ANABOLISMO – processo de síntese pelo qual são convertidas substâncias simples
em compostos mais complexos dentro das células vivas. Representa a 1o fase do
metabolismo construtivo, sendo que a última fase é a degradação (catabolismo).
• ANACATARSIA – eliminação por cima (boca, nariz).
• ANALGESIA – abolição da sensibilidade de dor.
• ANAMNESE - História colhida pelo médico sobre problemas de saúde do paciente.
• ANAPLASIA - Processo de diferenciação incompleto onde a célula resultante
apresenta características semelhantes às células embrionárias. Perda da
especificidade absoluta. Condição das células tumorais, com a perda de diferenciação,
organização e função específica da célula normal.
• ANASARCA – edema generalizado.
• ANASTOMOSE – comunicação entre dois vasos ou entre dois órgãos cavitários.
Confecção cirúrgica de uma passagem entre dois espaços ou vísceras ocas.
• ANASTOMOSE ILEOANAL - procedimento cirúrgico no qual é removido todo o
intestino grosso inclusive a mucosa do ânus e é feita uma costura entre a porção
terminal do intestino delgado (íleo) e o ânus.
• ANATRESIA – perfuração.
• ANAUROSE – escurecimento da visão por perda parcial ou total da visão.
• ANDROPAUSA – cessação da atividade sexual do homem.
• ANEMIA - condição na qual o número de células vermelhas do sangue ou a
hemoglobina estão abaixo dos níveis da normalidade.
• ANEPATIA – diminuição ou abolição da atividade funcional do fígado.
• ANERGIA – ausência de reação do organismo a um determinado antígeno.
• ANEURISMA – bolsa formada pela dilatação ou ruptura das paredes de uma artéria.
• ANEXITE – inflamação dos anexos uterinos (coforossalpingite).
• ANICTÉRICO – indivíduo que não apresenta icterícia (coloração amarelada).
• ANISOCITOSE – desigualdade do tamanho das hemácias.
• ANGIALGIA – dor em vaso sangüíneo.
• ANGINA – dor espasmódica ou sufocante.
• ANGINA PECTORIS - Devido à arteriosclerose uma ou mais artérias coronárias vão
ficando obstruídas, com um estreitamento de cerca de 70%, e menos sangue que o
necessário chega ao coração causando dor no peito. Os sintomas são: pontadas ou
"aperto" do lado esquerdo do peito podendo migrar para o pescoço e parte interna do
braço esquerdo. É acompanhada de suor intenso e muita angústia. Aparece
frequentemente na vigência de exercício físico, desaparece quando a pessoa
descansa, ou quando a pessoa está sob stress.
• ANGIOCOLECISTITE – inflamação da vesícula ou dos canais biliares (cirúrgica).
• ANGIOGÊNESE - Processo de desenvolvimento dos vasos sangüíneos.
• ANGIOGRAFIA - Estudo radiográfico dos vasos (artérias, veias, linfáticos) pela injeção
de meios de contrastes.
• ANGIOPLASTIA - Procedimento utilizado para tratamento de doenças obstrutivas
arteriais, tais como, artérias coronárias, artérias renais, artérias femorais e outras
artérias periféricas. Consiste na dilatação da obstrução detectada por estudo
angiográfico, através de cateter balão que se insufla no local desta, remoldando a luz
da artéria.
89

• ANGIOPATIA AMILÓIDE – presença de substância amilóide na parede dos vasos


sangüíneos, inclusive cerebrais. É encontrado principalmente na pessoa idosa normal,
nos pacientes que tiveram acidentes vasculares e naqueles que sofrem da doença de
Alzheimer.
• ANOPLASTIA – operação plástica do ânus.
• ANOREXIA – falta de apetite para alimentos.
• ANORMALIDADE - contrário de normal; o que difere da condição ou estado normal.
• ANOSTOMIA – ausência do sentido do olfato.
• ANOVULAÇÃO – suspensão da ovulação.
• ANÓXIA – ausência ou falta de oxigênio.
• ANTAGONISTA DOS RECEPTORES DE H2 – fármaco que impede a secreção de
ácido no estômago.
• ANTALGIA – ausência de dor.
• ANTIÁLGICA - Que se opõe à dor.
• ANTELMÍNTICO – que combate vermes intestinais.
• ANTI-ÁCIDO - medicação que neutraliza os ácidos do estômago.
• ANTI-COLAGOGO – que diminui a produção de bile.
• ANTI-COLINÉRGICO – que bloqueia a passagem dos impulsos nervosos através dos
nervos
• parassimpáticos.
• ANTI-DIARRÉICO - medicações que ajudam a controlar a diarréia.
• ANTIEMÉTICO - Droga que previne ou controla o vômito.
• ANTI-ESPASMÓDICO - medicações que diminuem a contratilidade dos músculos
intestinais (cólicas).
• ANTI-FLOGÍSTICO – combate a inflamação.
• ANTÍGENO - Proteínas completas ou fragmentos das mesmas (peptídeos) que
quando injetados num organismo causam a produção de uma resposta imune,
freqüentemente com produção de anticorpos específicos contra tais proteínas.
• ANTINEOPLÁSICA - Contra o câncer.
• ANTISSEPSIA - Conjunto de medidas empregadas para impedir a proliferação
microbiana
• ANTRECTOMIA - procedimento cirúrgico no qual a porção do estômago que produz
hormônios responsáveis pela produção de ácido é removida.
• ANÚRIA – diminuição ou suspensão da urina (eliminação urinária abaixo de
50mL/24horas).
• ÂNUS - abertura final do trato digestivo por onde as fezes são eliminadas.
• APARELHO DIGESTIVO - É constituído pelo tubo digestivo que vai desde a boca até
o ânus e também o fígado e o pâncreas.
• APÊNDICE CECAL - Órgão que liga ao ceco (primeira porção do intestino grosso)
• APENDICECTOMIA - Operação para retirada do apêndice cecal.
• APETITE - Vontade de comer. O apetite designa uma vontade que pode ser
completamente independente da fome. Pode-se ter apetite mesmo com o estômago
repleto.
• APIRÉTICO – indivíduo não febril.
• APLASIA MEDULAR - Destruição da medula óssea.
• APNÉICO – que apresenta suspensão transitória da respiração (apnéia).
• APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO - Síndrome caracterizada por episódios de
diminuição e ou ausência de fluxo aéreo durante o sono ocasionando dessaturação de
oxigênio durante o sono.
• APONIA – sensação de dores ou sofrimento.
• APOPLEXIA – paralisação súbita ou cessação das funções cerebrais por extravasão
sangüínea no cérebro.
• APRAXIA – distúrbios complexos na execução de atos motores que independem de
déficit de força, de incoordenação ou de outras alterações de motricidade.
• ARRÍTMICO – pulso ou batimento cardíaco sem regularidade.
• ARTÉRIA - Vaso que leva o sangue para um determinado órgão ou segmento do
corpo.
• ARTERIOGRAFIA - procedimento diagnóstico usado para detectar doenças em vasos
sangüíneos ou órgãos sólidos (pâncreas, fígado e baço). Também serve para detectar
90

pontos de sangramento. Um tipo especial de contraste é injetado nas veias ou artérias


para que estes possam ser visualizados no RX.
• ARTERIOSCLEROSE OU ATEROSCLEROSE - É um processo que envolve a
formação e deposição de placas de gordura em artérias que vão ficando mais estreitas
e obstruídas. Indivíduos com níveis elevados de LDL-colesterol são mais vulneráveis
para desenvolverem esta obstrução. Os depósitos de gordura em artérias levam anos
para se formarem e, portanto a prevenção é fundamental.
• ARTERITE - Inflamação da parede das artérias.
• ARTICULAÇÃO - O mesmo que junta.
• ARTRALGIA – dor articular.
• ARTRITE – inflamação de uma articulação.
• ARTRITE REUMATÓIDE – doença articular crônica, freqüentemente sistêmica;
caracterizada por uma inflamação da membrana sinuvial, com períodos de
exacerbação e remissão.
• ARTROPATIA - Doença articular.
• ARTROPLASTIA – qualquer procedimento articular reconstrutivo com ou sem implante
articular elaborado para aliviar a dor e/ou restaurar a mobilidade articular.
• ARTROSE – alteração articular de natureza degenerativa ou cicatricial, com redução
ou suspensão funcional.
• ÁRVORE BILIAR - sistema de canalículos e ductos que drenam a bile produzida no
fígado. Ao RX lembram uma árvore.
• ASCITE – acúmulo de líquidos na cavidade peritonial, resultante de simples embaraço
da circulação de retorno, fazendo transvasar linfa (transudato) ou de natureza
inflamatória (exsudato).
• ASMA - Processo inflamatório crônico das vias aéreas caracterizado por
hiperresponsividade a estímulos broncoconstrictores com episódios de limitação ao
fluxo aéreo que revertem espontâneamente ou com auxílio de medicação.
• ASSINTOMÁTICO - Que não tem indicação ou sintoma de doença.
• ASSOCIAÇÃO MEDICAMENTOSA - Administração simultânea de dois ou mais
medicamentos, seja em preparação separada, seja em uma mesma preparação.
• ASSEPSIA - Conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de
microorganismos (contaminação) em local que não os contenha.
• ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO - Ocorre quando pequenas partículas das
placas de gordura depositadas nas artérias se desprendem e podem suspender a
circulação sangüínea em certas áreas do cérebro por algum tempo. Ocasionando
perda da voz e dos movimentos das mãos, a pessoa perde a noção de onde esteja.
Este episódio como diz o nome é transitório e depois se normaliza. Contudo é um
valoroso sinal que pode preceder um derrame.
• ASTENIA – perda de forças, esgotamento.
• ATAXIA – descoordenação postural e desequilíbrio ao andar.
• ATELECTASIA – expansão incompleta dos pulmões do recém-nascido ou colapso do
pulmão adulto.
• ATEROMA – cisto sebáceo; degeneração da parede interna das artérias, com
formação de depósitos de colesterina e sais de cálcio.
• ATIPIA - Desvio da morfologia normal.
• ATRESIA – fechamento de abertura de orifício normal.
• ATROFIA - Alteração regressiva ou diminuição do tamanho de uma célula, tecido,
órgão ou parte, como conseqüência de um defeito ou da falta de nutrição.
• AUTOIMUNIDADE - condição na qual são produzidos anticorpos contra as próprias
células do organismo.
• AUTÓLISE - Desintegração espontânea das células, devido a uma alteração das
enzimas da própria célula.
• AUTO-ANTICORPO - Anticorpo dirigido contra qualquer constituinte do próprio
organismo.
• AUXOGRAMA - Sistema de coordenadas que, utilizando os dados de idade
cronológica, idade altura, idade peso, idade óssea, idade mental e idade genital,
contribui para o diagnóstico dos distúrbios do crescimento.
• AZOTEMIA – presença de uréia ou corpos nitrogenados no sangue.
• AZOTÚRIA - Concentração de compostos nitrogenados na urina.
91

-B-

• BACTÉRIA - sinônimo de germe. Um organismo achado em quase todos os lugares,


algumas ajudam a produzir alimentos como queijo e vinho ou residem no intestino e
auxiliam a digestão e finalmente outras podem causar doenças.
• BÁRIO - ingrediente principal do sulfato de bário, dado via oral ou injetado via retal em
alguns pacientes para estudo do trato digestivo (como o enema opaco para estudo do
intestino grosso; trânsito intestinal para estudo do intestino delgado; e exame
contrastado de esôfago, estômago e duodeno para estudo do trato digestivo superior).
O sulfato de bário é uma substância líquida, branca de viscosidade aumentada que é
radio-opaco, isto é, é visível ao RX.
• BASÓFILO - Elemento que se tinge facilmente com corantes básicos.
• BATIANESTESIA – perda de sensibilidade profunda.
• BENIGNO - o que não é maligno, não está associado ao câncer.
• BEXIGA NEUROGÊNICA - Sob este diagnóstico, enquadram-se as disfunções de
natureza neurológica e muscular da bexiga e esfíncter urinário. As causas mais
importantes são os traumatismos graves de coluna e o diabetes mellitus.
• BIFOSFATOS – grupo de compostos que inibem a atividade dos osteoclastos e a
reabsorção óssea.
• BILE - líquido composto por substâncias produzidas pelo fígado e armazenado na
vesícula biliar. Tem como papel fundamental ajudar na digestão de gorduras.
• BILIAR (ATRESIA) - doença congênita na qual a bile produzida pelo fígado não
consegue chegar ao intestino porque os ductos biliares se formaram de maneira
incompleta ou não se formaram.
• BILIRRUBINA – pigmento biliar amarelo, (C33H36O6H4), que existe na bile sob a forma
de bilirrubinato de Na solúvel e, nos cálculos biliares, como sal de cálcio. É produzida
pelo fígado a partir da quebra da molécula de hemoglobina. Na icterícia há um
aumento dos níveis de bilirrubina no sangue e nos tecidos.
• BILIRRUBINEMIA – presença de bilirrubina no sangue.
• BILIRRUBINÚRIA – presença de bilirrubina na urina.
• BIÓPSIA – remoção e exame, em geral microscópico, de tecidos ou de outro material
de um organismo vivo para fins diagnósticos.
• BLASTOMA – neoplasia, tumor verdadeiro.
• BLOQUEADORES DO CANAL DE CÁLCIO – fármacos que inibem o fluxo de íons de
cálcio através das membranas musculares, relaxando deste modo o tônus muscular e
reduzindo os espasmos musculares.
• BÓCIO – tumefação na região anterior do pescoço, provocada pelo aumento de
volume da glândula tireóide.
• BORDA EM ESCOVA: Nome dado à margem luminal das células do túbulo
contornado proximal, que estão no córtex dos rins, em virtude de suas vilosidades que
dão um aspecto peludo ou semelhante a um pente.
• BRADICARDIA – diminuição numérica dos batimentos cardíacos, abaixo de 60 por
minuto.
• BRADICINESIA - lentidão anormal dos movimentos. Lentidão das respostas físicas e
psíquicas.
• BRADIFRENIA – diminuição das reações psíquicas, característica da depressão,
doença de Parkinson e da síndrome frontal.
• BRADIPNÉIA – diminuição da freqüência respiratória.
• BRADIPSIQUISMO – redução da atividade mental referente tanto aos impulsos
nervosos como à cognição.
• BRAQUITERAPIA - Tratamento de câncer utilizando fontes radioativas (I192, Ra226,
Cs137, Co60, etc.) que são colocadas dentro do tumor. É muito utilizado no tratamento
do câncer do colo uterino e tumores de cabeça e pescoço.
• BRIDA – freio. Alça ou faixa de tecido conjuntivo, geralmente cicatricial, que comprime
um órgão.
• BRONCODILATADOR - Medicação utilizada para obtenção do relaxamento das vias
aéreas.
92

• BRONCOGRAFIA - Radiografia do tórax após introdução de meios de contrastes nos


brônquios.
• BRONQUIECTASIA - Dilatação irreversível localizada ou difusa da árvore brônquica
com distorção dos brônquios.
• BRONQUÍOLO - Divisões mais finas dos brônquios.
• BRONQUITE - Processo inflamatório das vias aéreas proximais ou brônquios.
• BRONQUITE CRÔNICA - Tosse e expectoração por mais de três meses por dois anos
consecutivos.
• BUSCA ATIVA - É à busca de casos suspeitos, que se dá de forma permanente ou
não; visitas periódicas do serviço de saúde em áreas silenciosas e na ocorrência de
casos em municípios vizinhos.
• BY PASS - procedimento cirúrgico no qual se cria um desvio de uma porção a outra do
sistema digestório.

-C-

• CACOGEUSIA – alucinações e delírios gustativos causados por distúrbios do lobo


temporal ou doença psiquiátrica.
• CACOSMIA – alucinações e delírios olfativos causados por distúrbios do lobo temporal
ou doença psiquiátrica.
• CALÁSIA – relaxamento de orifício corpóreo.
• CALCIFICAÇÃO – processo pelo qual o tecido orgânico adquire um endurecimento
por depósito de sais de cálcio.
• CALCIOPENIA – deficiência de cálcio no organismo.
• CALCITONINA – hormônio que se opõe à ação do hormônio da paratireóide na
regulação dos níveis sangüíneos de cálcio e mineralização óssea.
• CALEMIA – presença de potássio no sangue circulante.
• CALIPENIA - baixa taxa de potássio no sangue.
• CÂNCER - Tumor maligno.
• CANCERÍGENOS QUÍMICOS - Substâncias cuja absorção pelo organismo, seja pela
pele, por inalação ou por ingestão, leva à produção de mutações que provocam a
transformação celular.
• CARCINÓGENO - Qualquer substância que produza o câncer.
• CALORÍMETRO – instrumento para medida das trocas de calor em qualquer sistema;
bomba calorimétrica, que é usada na medida do valor calórico dos alimentos.
• CANDIDÍASE - O mesmo que monilíase ou "sapinho"; micose das mucosas da boca,
que se apresenta como flocos brancos.
• CAQUEXIA – distúrbio constitucional profundo. Desnutrição adiantada, emagrecimento
severo.
• CARCINOMA - tecido de crescimento desordenado e anormal que invade as
estruturas do corpo destruindo-as.
• CARDIOMIOPLASTIA - Cirurgia destinada a melhorar o bombeamento do sangue
exercido pelo coração quando as paredes musculares de seus ventrículos estão com
sua capacidade contrátil muito diminuída devido a sucessivos infartos ou miocardites.
CARNIFOBIA – aversão mórbida à dieta com carne.
• CASEÍNA – principal proteína do leite e principal componente do queijo.
• CATABOLISMO – processo de degradação, pelo qual substâncias complexas são
convertidas pelas células vivas em compostos simples com produção de energia.
Representa a última fase do metabolismo, a destrutiva, sendo que a primeira é a
construtiva (anabolismo).
• CATETER – tubo fino de plástico ou de borracha usado na administração de líquido ou
sangue ao paciente, além de contraste e oxigênio.
• CATETERISMO - Introdução de um cateter dentro de um vaso.
• CECO - primeira porção do intestino grosso; que recebe o conteúdo do intestino
delgado.
• CEFALÉIA – dor de cabeça.
• CELULOSE - tipo de fibra resistente à digestão. A celulose é o componente básico de
todos os vegetais.
• CENTESE – perfuração ou punção.
93

• CERVICITE - Inflamação do colo do útero.


• CERVICOBRAQUIALGIA - Dor na região cervical que se irradia para o
braço/antebraço.
• CETOGÊNICO – capaz de ser convertido em corpos cetônicos. Substâncias
cetogênicas no metabolismo são: ácidos graxos e certos aminoácidos.
• CETOSE – condição na qual existe acúmulos cetônicos no organismo, originado pela
oxidação incompleta de ácidos graxos.
• CHOQUE – estado de insuficiência circulatória; o indivíduo apresenta-se cianótico,
com pressão baixa, sudorese intensa, edema de glote, às vezes desmaio. Pode ser
hipovolêmico, cardiogênico, neurogênico (por amputação traumática), anafilático
(processo alérgico).
• CIANOSE – coloração azulada da pele e mucosas causada pela oxigenação
insuficiente do sangue.
• CIFOSE – convexidade posterior à coluna– injeção de água, ou de um líquido
medicamentoso, no reto.
• CIMETIDINA - droga utilizada no controle e tratamento das úlceras pépticas através do
bloqueio da produção de ácido do estômago.
• CINTILOGRAFIA OU MAPEAMENTO - Processo em que a substância radioativa vai
se concentrar em determinado órgão que será analisado por aparelho especial
(cintilógrafo, gama-câmara).
• CIRCULAÇÃO COLATERAL - Circulação que se instala em órgãos ou parte dele
através de anastomose (comunicação) dos vasos, quando o suprimento sangüíneo
original está obstruído ou abolido.
• CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL - Tratamento cirúrgico de doenças ou defeitos da
região inferior da face e parte interna da boca.
• CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO - Especialidade que trata malformações
congênitas, tumores benignos e malignos da tireóide, paratireóide, glândulas salivares,
boca, laringe, faringe, seios paranasais e tumores de pele da região cervical, face e do
couro cabeludo.
• CIRURGIA GERAL - Tratamento cirúrgico das hérnias, doenças do aparelho digestivo
etc.
• CIRURGIA TORÁCICA - Tratamento cirúrgico das doenças do tórax (exemplo:
pulmões, traquéias, brônquios).
• CIRURGIA VASCULAR - Tratamento cirúrgico de vasos sangüíneos (veias, artérias e
vasos linfáticos).
• CIRROSE - doença crônica do fígado caracterizada pelo crescimento de tecido
cicatricial, destruição e regeneração das células hepáticas e distorção da estrutura do
fígado. Cirrose pode levar à falência de funções hepáticas importantes como a
depuração de substâncias tóxicas do sangue, incluindo o álcool.
• CISTITE – inflamação da bexiga.
• CISTOSCOPIA – inspeção do interior da bexiga com cistoscópio.
• CISTOSTOMIA – retirada de cálculos dos rins.
• CLISTER – injeção de um líquido no reto.
• COAGULOGRAMA - Tempo de formação do coágulo. Sinônimo de tempo de
coagulação.
• COLAPSO - Diminuição ou inibição súbita da excitabilidade nervosa ou de qualquer
função vital. Achatamento conjunto das paredes de uma estrutura.
• COEFICIENTE REPIRATÓRIO – relação entre produção de dióxido de carbono
(VCO2 em ml/min) e consumo de oxigênio (VO2 em ml/min) quando um determinado
substrato energético é combustionado “in vitro”.
• COGNIÇÃO – conjunto das faculdades intelectuais. A inteligência, a consciência e a
memória são fenômenos cognitivos.
• COILONÍQUIA – unhas em forma de colher.
• COLÁGENO – principal constituinte protéico do tecido conjuntivo e a substância
orgânica dos ossos; transforma-se em gelatina pelo aquecimento.
• COLANGIOGRAFIA TRANSPARIETOHEPÁTICA - exame diagnóstico no qual ductos
biliares são canalizados através de uma punção com uma agulha longa no espaço
entre as costelas. É colocado um cateter e injetado contraste para se visualizar a
árvore biliar.
94

• COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA (CPRE) - exame


endoscópico e radiográfico. Na endoscopia se visualiza a papila onde é injetado
através de um cateter um líquido radiopaco para visualizar o colédoco e o ducto
pancreático pelo RX.
• COLANGITE - infecção do conteúdo de bile represado num colédoco com obstrução.
• COLECISTECTOMIA – retirada cirúrgica da vesícula biliar.
• COLECISTITE – inflamação na vesícula.
• COLECISTOGRAFIA - exame radiográfico da vesícula biliar após o paciente ingerir
pílulas que contém material radiopaco que se concentra na vesícula biliar. Estas
pílulas são tomadas na noite anterior ao dia do exame.
• COLECISTOGRAMA ORAL - procedimento diagnóstico no qual são realizados RX da
vesícula biliar após o paciente ingerir comprimidos contrastados que são absorvidos
pelo intestino e excretados pelo fígado.
• COLECISTOPATIA – doença da vesícula biliar.
• COLECISTOSTOMIA – incisão cirúrgica da vesícula biliar.
• COLECTOMIA – extirpação cirúrgica total ou parcial do cólon.
• COLÉDOCO - ducto principal que traz a bile do fígado e vesícula biliar ao intestino.
• COLEOPOÉTICO – que estimula a secreção de bile.
• COLESTEROL – esterol mais abundante no mundo animal. É encontrado em grande
quantidade na bile e cálculos biliares (pedras). É um precursor da vitamina D, e está
estritamente relacionado com vários hormônios do corpo.
• CÓLICA - Dor abdominal de localização e intensidade variável descrita como
sensação de torção (espasmo).
• COLITE - inflamação do cólon.
• COLITE ULCERATIVA - doença inflamatória crônica que compromete o intestino
grosso.
• CÓLON - intestino grosso. Pode ser dividido anatomicamente em cólon direito e cólon
esquerdo; ou ainda em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente,
cólon sigmóide e reto.
• COLONOSCÓPIO - aparelho de endoscopia, flexível que pode variar de comprimento,
que é introduzido pelo ânus com intuito de examinar todos os segmentos do intestino
grosso.
• COLOSTOMIA – procedimento cirúrgico no qual uma porção do intestino grosso é
exteriorizado à pele. Podem ser temporárias ou permanentes dependendo da doença
que a pessoa tem. Pessoas que tem colostomia necessitam usar bolsas coletoras de
fezes.
• COMA - Estado de privação da consciência em que não há reação de despertar
mesmo com estimulação intensa.
• CONDILOMA - Lesões verrugosas genitais benígnas causadas pelo Papilomavírus
Humano (HPV).
• CONGÊNITO - presente ao nascimento.
• CONTÁGIO - Sinônimo de transmissão direta.
• CONTAMINAÇÃO - Ato ou momento em que uma pessoa ou um objeto se converte
em veículo mecânico de disseminação de um determinado agente patogênico.
• CONTATO - Pessoa ou animal que teve contato com pessoa ou animal infectado, ou
com ambiente contaminado, criando a oportunidade de adquirir o agente etiológico.
• CONTIGÜIDADE - Situação de estruturas, órgãos ou tecidos, que se apresentam em
contato lado a lado.
• CONTRASTE – leite de bário, usado para delinear órgãos nas radiografias.
• CONTRÁTIL - que tem a propriedade de contrair, mudar de tamanho.
• COPROSCOPIA - Diagnóstico realizado através do exame parasitológico de fezes.
• CORONARIOGRAFIA - Exame do estudo dos vasos do coração, com passagem de
cateter através de vaso sangüíneo de um membro (braço ou perna).
• COR-PULMONALE - Comprometimento cardíaco que decorre do efeito de hipertensão
pulmonar sobre o ventrículo direito.
• CREATORRÉIA – eleminação de fezes com teor protéico aumentado.
• CRÔNICO - de longa duração, geralmente anos. Doenças que perduram por mais de
30 dias são consideradas crônicas.
95

• CUIDADOR - Indivíduo responsável pelos cuidados básicos do paciente como higiene


pessoal, alimentação e administração de medicamentos.

-D-

• DEGENERAÇÃO NEUROFIBRILAR (DNF) – freqüentemente observada, associada à


presença das placas senis, no cérebro das pessoas que sofrem de demência senil tipo
Alzheimer. A DNF é caracterizada pela presença dentro dos neurônios de feixes de
filamentos anormais. O acúmulo desses filamentos provoca a morte dos neurônios
atingidos.
• DEGLUTIÇÃO - Ato de engolir.
• DEISCÊNCIA - Separação completa ou parcial das camadas de um ferimento
cirúrgico.
• DELÍRIO – estado de grande desorientação em presença de nível de consciência
desacerbado e hiperatividade psicomotora.
• DEMÊNCIA – perda das faculdades intelectuais em pessoas que até então era normal
(ao contrário da debilidade que aparece mais precocemente). Esse termo genérico é
utilizado, entretanto, para uma variedade de patologias às vezes curável e
freqüentemente irreversível.
• DERMATITE SEBORRÊICA - Doença crônica, freqüente, não contagiosa, que se
localiza em áreas onde há maior número de glândulas sebáceas.
• DERMATOMICOSES - Afecções causadas por várias espécies de fungos, localizadas
na superfície da pele.
• DERRAME - O ocorre quando uma determinada artéria do cérebro encontra-se
obstruída interrompendo a circulação sangüínea nesta área. O derrame destrói parte
das células do cérebro.
• DERRAME PLEURAL - É o acúmulo de líquido no espaço pleural (tórax).
• DEBRIDANTE (SUBSTÂNCIA) - Cicatrizante.
• DESIDRATAÇÃO – remoção de água de um alimento ou tecido; ou uma condição
resultante da perda de água.
• DESORDEM FUNCIONAL - doença na qual não são detectados problemas orgânicos.
Simplesmente há um funcionamento desordenado. Tal desordem pode causar
desconforto, porém não está associado a doenças graves e leva a risco de vida.
• DESBRIDAR - Seccionar os tecidos para ampliar uma ferida com a finalidade de
exploração cirúrgica.
• DESBRIDAMENTO - Limpeza mecânica de uma ferida infectada, pela remoção de
toda a matéria estranha e tecidos desvitalizados nela contidos.
• DESNUTRIÇÃO - Deficiência de nutrientes que compromete o adequado estado
nutricional do indivíduo
• DIABETE MELITO - Doença sistêmica, metabólica, crônica, causada por deficiência
de insulina.
• DIALISADO - Solução de diálise que circula através do rim artificial na hemodiálise e
através da membrana peritoneal na diálise peritoneal.
• DIÁLISE PERITONEAL – extração de substâncias tóxicas (uréia, contida em excesso
no sangue, mediante difusão do peritônio).
• DIARRÉIA - condição na qual o ritmo intestinal está aumentado levando a evacuações
pastosas ou líquidas.
• DIARTROSE - Deslocamento de uma articulação.
• DIÉRESE - Divisão, separação de tecidos orgânicos, acidental ou cirúrgica, sem perda
de substância.
• DIFUSO - que está espalhado. Não está limitado a uma região.
• DIGESTÃO - processo de fragmentação dos alimentos a estruturas químicas simples
que são capazes de serem absorvidas pelo intestino.
• DIGITAL - Denominação das folhas secas da planta Digitalis purpúrea, um poderoso
cardiotônico que estimula a contratilidade do músculo cardíaco.
• DILATAÇÃO - condição em que um órgão está aumentado de volume (esticado) além
dos limites da normalidade. É o aumento do diâmetro de uma víscera oca como o
intestino, colédoco ou estômago.
• DIPLEGIA - Paralisia de duas partes homólogas nas duas metades do corpo.
96

• DIPLOPIA – visão dupla dos objetos.


• DISRITMIA - Condução anormal da atividade elétrica através do coração.
DISARTRIA – distúrbio de articulação resultante de um comprometimento do SNC ou
periférico no controle dos músculos da fala.
• DISARTROFONIA - Articulação imperfeita da fala devido à distúrbio de controle
muscular resultante de lesão no sistema nervoso central (SNC) ou no sistema nervoso
periférico (SNP).
• DISCINÉSIA – dificuldade ou incordenação na realização de movimentos voluntários.
• DISCINÉSIA BILIAR – distúrbios das vias biliares, caracterizados por perturbações e
esvaziamento da vesícula biliar.
• DISCRASIA – empobrecimento do sangue, alteração das suas qualidades ou na
proporção dos elementos constituintes.
• DISFAGIA – dificuldade de deglutir.
• DISFONIA - Qualquer dificuldade ou alteração da fala.
• DISGEUSIA – perversão do sentido do paladar.
• DISLIPIDEMIA - Níveis lipídicos sanguíneos anormalmente elevados ou baixos.
• DISMENORRÉIA – menstruação difícil e dolorosa.
• DISPAURENIA – cópula difícil ou dolorosa para a mulher.
• DISPEPSIA – digestão difícil; condição na qual o paciente tem a sensação de
dificuldade na digestão dos alimentos.
• DISPLASIA – anomalia de desenvolvimento.
• DISPNÉIA – respiração difícil ou laboriosa.
• DISPNÉIA PAROXÍSTICA – súbita crise de dificuldade respiratória.
• DISQUEZIA – defecação difícil ou dolorosa.
• DISSACARIDASE – enzima que hidrolisa dissacarídeos.
• DISSACARÍDEOS – qualquer carboidrato que hidrolizado origina dois
monossacarídeos.
• DISTAL - longe do ponto de origem.
• DISTENSÃO ABDOMINAL - aumento da circunferência abdominal.
• DISTROFIA – perturbação da nutrição e o estado que dela resulta.
• DISÚRIA – micção difícil ou dolorosa.
• DIURESE – secreção urinária normal ou abundante, natural ou provocada.
• DIURÉTICO - substância que aumenta o fluxo de produção de urina.
• DIÚRIA – freqüência urinária durante o dia.
• DIVERTICULITE – inflamação de um divertículo.
• DIVERTÍCULO - pequena saculação formada a partir da saída da mucosa do intestino
através de sua muscular. É mais comum no intestino grosso mas pode-se encontrar
divertículos em todos os segmentos de vísceras ocas.
• DIVERTICULOSE – doença em que existem inúmeros divertículos em um segmento
ou em todo intestino grosso. Freqüente em pessoas acima de 50 anos.
• DOENÇA CELÍACA – sinônimos: intolerância ao glúten, spru não tropical, enteropatia
sensível ao glúten. Doença genética em que a superfície do intestino delgado é
afetada (danificada) quando a pessoa se alimenta de trigo, centeio, aveia ou cevada.
Acredita-se que o agente causal é o glúten, substância presente nestes alimentos.
• DOENÇA DE ALZHEIMER – é uma condição que provoca deficiência cognitiva
progressiva. É uma doença tratável, porém ainda sem cura. A memória,
principalmente a capacidade de reter novas informações, é a parte mais afetada. No
entanto várias outras funções cognitivas, inclusive as de orientação, linguagem,
julgamento, função social e habilidade de realizar tarefar motoras (praxia), também
declinam à medida que a doença evolui. Alterações no tecido cerebral,
especificamente a formação de placas amilóides e emaranhados neurofibrilares e a
perda de células cerebrais causam deficiência dessas funções cerebrais. A doença
está fortemente associada à idade, sendo incomum antes dos 50 anos, podendo,
porém, afetar metade das pessoas na faixa dos 90 anos.
• DOENÇA DE CROHN – sinônimos: Enterite regional e Ileíte terminal. Doença
inflamatória, crônica e recorrente que pode afetar qualquer porção do trato digestivo,
desde a boca até o ânus; com maior freqüência atinge o intestino delgado e/ou grosso.
• DOENÇA DE PARKINSON – paralisia agitante.
97

• DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - Limitação crônica ao fluxo aéreo


causada por bronquite crônica e ou enfisema.
• DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA - É a permanência de células tumorais viáveis após o
termino do tratamento em quantidades mínimas. Pode ser detectada através de
técnicas de Biologia Molecular utilizando-se marcadores tumorais específicos.
• DOENÇA DE WILSON - doença genética na qual se verifica aumento de cobre no
fígado. A doença pode levar a uma destruição progressiva do fígado e cirrose. Pode
afetar também o sistema nervoso central.
• DOENÇA DO CÓLON IRRITÁVEL - doença funcional do intestino grosso
caracterizado por gases, dor abdominal, e diarréia e/ou obstipação.
• DOPAMINA – neurotransmissor e precursor da noradrenalina, pertencente à classe
das monoaminas, presente, sobretudo na via nigroestriada e deficitária, na doença de
Parkinson.
• DOPPLER - Mecanismo de avaliação da velocidade de fluxos sangüíneos, à partir da
ultrasonografia, aplicando a observação das variações de freqüência que acontecem
com a mudança da distância entre a fonte produtora do ultrasom e a sua captação,
com definição de padrões de fluxo que caracterizam obstruções de vasos ou de
alterações dos fluxos intra-cardíacos, de enchimento ou ejeção.
• DOR - Uma experiência sensorial e emocional desagradável que resulta da lesão
tecidual real ou potencial.
• DOR FANTASMA - Nome dado às sensações dolorosas sentidas pelos amputados,
quando projetam a dor sobre os membros perdidos.
• DOR RECORRENTE - Tipo de dor que, mesmo sem estar associada a um processo
específico, é a que se apresenta em períodos de curta duração, mas que se repete
com freqüência, e um exemplo clássico deste tipo de dor é a enxaqueca.
• DOR REFERIDA - Dor percebida como advinda de uma área diferente daquela em
que a doença está acontecendo.
• DORSALGIA - Dor nas costas, na parte posterior do tórax.
• DUCTO CÍSTICO - ducto que comunica a vesícula biliar ao colédoco.
• DUCTOS BILIARES - sistema de canalículos (tubos) que levam a bile do fígado para a
vesícula biliar e para o intestino.
• DUODENO - primeira porção do intestino delgado.
• DUODENOPANCREATECTOMIA - Operação que retira parte do estômago duodeno e
pâncreas.
• DRENO – tubo, fio ou dispositivo destinado a eliminar líquidos de cavidades, de
tecidos impregnados de líquidos após ato cirúrgico.
• DROGAS MIELOSSUPRESSORAS - Drogas que inibem a medula óssea.

-E-

• ECOCARDIOGRAFIA COM DOPPLER - Procedimento de complementação


diagnóstica que fornece informações sobre anatomia (válvulas, septos, vasos da base,
paredes e cavidades), fisiologia (funções ventriculares direita e esquerda), parâmetros
hemodinâmicos e avaliação dos fluxos sangüíneos e intracardíacos e que utiliza o
ultrassom como agente para essas medidas.
• ECLAMPSIA - condição que ocorre em mulheres com toxemia gravídica hipertensiva,
durante a gestação, parto ou início do puerpério.
• ECTASIA - Dilatação de uma estrutura tubular.
• EDEMA - acúmulo de líquido entre as células de uma determinada região ou órgão,
causando aumento da região afetada. Por exemplo: edema (inchaço) das pernas. O
acúmulo de líquido em todo o corpo é chamado de anasarca.
• ELETRÓLITOS - forma ionizada de um elemento. Os eletrólitos comuns no corpo são o
sódio, o potássio e o cloreto.
• ELIMINAÇÃO - É a redução a zero da incidência de uma doença/agravo, porém com
manutenção indefinidamente no tempo, das medidas de controle.
• EMBOLIA - obstrução brusca de uma artéria, veia ou vaso linfático, por um corpo
estranho transportado pela circulação.
• ÊMESE – ato de vômitar.
98

• EMPIEMA - Infecção do espaço pleural.


• ENCEFALOPATIA - qualquer doença degenerativa do cérebro.
• ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA - Sintomatologia cerebral aguda por elevação
súbita da pressão arterial.
• ENDÊMICA - uma doença com baixa morbidez, constantemente verificada em uma
comunidade humana.
• ENDÓGENO - originado dentro do organismo, por exemplo: nutrientes sintetizados no
metabolismo intermediário.
• ENDOSCOPIA - inspeção do interior de condutos, órgãos ocos ou cavidades orgânicas,
por meio de instrumento denominado endoscópio.
• ENDOSCOPIA DIGESTIVA - Exame do estado do esôfago, estômago e intestinos,
através de aparelho ligado a tubo introduzido pela boca ou pelo ânus.
• ENDOSCÓPIO - fino tubo fexível que pode variar desde pouco mais de 1 metro a 2,20
de comprimento que tem uma pequena luz e uma câmera de vídeo em sua extremidade.
Pode ser utilizado para examinar o esôfago, estômago e duodeno; outros aparelhos são
utilizados para examinar intestino delgado, intestino grosso e vias biliares.
• ENDOTOXINA - Toxina encontrada no interior da célula bacteriana, mas não em
filtrados livres de células de bactéria. As endotoxinas são liberadas pela bactérias
quando sua célula se rompe.
• ENEMA – injeção de líquido no reto com a finalidade de limpar o intestino grosso ou de
administrar medicamento.
• ENEMA OPACO - exame radiológico onde é injetado sulfato de bário (ver bário) em
quantidade considerável pelo ânus para se visualizar todo o intestino grosso.
• ENFISEMA - condição na qual há distensão de um tecido, por ar ou outros gases.
• ENTERECTOMIA - Retirada de parte do intestino delgado.
• ENTERITE - inflamação do intestino delgado.
• ENTEROPATIA - qualquer doença do intestino.
• ENTERORRAGIA - eliminação de "sangue vivo" pelo ânus.
• ENTROPIA – conceito termodinâmico transposto para a biologia, que designa o nível de
degradação de um sistema. Caracterizando, diz-se em geral que a entropia do
organismo aumenta à medida que ele se aproxima da morte.
• ENURESE - micção involuntária ou inconsciente (enurese noturna).
• ENZIMA - proteína que acelera algumas reações químicas . No intestino as enzimas são
utilizadas para transformar os alimentos em substâncias elementares para que estas
possam ser absorvidas.
• ENZIMAIMUNOENSAIO - Metodologia laboratorial para verificar e quantificar a reação
entre antígeno e anticorpo através de coloração revelada por enzimas.
• ENXERTO - Lâmina fina de pele utilizada na reconstrução de defeitos de pele ou
mucosa.
• EPIGASTRALGIA – dor na região epigástrica.
• EPINEFRINA - hormônio secretado pela medula supra renal e liberado
predominantemente em resposta à hipoglicemia. Também chamado de Adrenalina.
• EPIXTAXE - hemorragia nasal.
• EQUIMOSE - Mancha escura, devido à hemorragia sob a pele e as mucosas.
• ERITEMA - vermelhidão patológica da pele, de muitas variedades, devido à congestão
dos capilares.
• ERITROPOISE - produção de glóbulos vermelhos no sangue.
• EROSÃO - quebra na continuidade da mucosa de maneira superficial. É uma ferida
superficial da pele que recobre o trato gastrointestinal.
• ERUCTAÇÃO – arroto
• ESCABIOSE (SARNA) - doença contagiosa da pele provocada pelos Sacoptes Scabiei,
que forma túneis debaixo da pele; acompanha-se de prurido intenso.
• ESCANOGRADIA (ou TOMODENSITOMETRIA) – processo de mapeamento usado para
dimensionar comparativamente os diferentes coeficientes de absorção de um órgão
atravessado por raios X. Aplicada ao cérebro, a escanografia ajuda a especificar os
diagnósticos, permitindo assim, eliminar certas afecções que possam parecer demência.
• ESCALA DE BLESSED – escala de avaliação do grau demencial que permite medir de
maneira mais precisa a evolução da deterioração intelectual do doente.
• ESCARA - Pele morta aderida ao corpo do doente queimado.
99

• ESCLEROSE MÚLTIPLA – doença caracterizada por desmielinização aleatória e


multifocal, limitada ao SNC.
• ESCOLIOSE - desvio (curvatura anormal) lateral da coluna vertebral.
• ESCORIAÇÃO - quebra na continuidade da pele.
• ESFÍNCTER - banda muscular anelar que tem a função de conter ou regular a passagem
de alimentos ou líquidos no corpo.
• ESFÍNCTER ESOFAGIANO INTERIOR - fibras musculares que se situam próximo a
junção do esôfago e o estômago. Tem função valvular de uma via . Permanentemente
fechado, abre-se logo a após a deglutição de alimentos ou saliva, fechando-se
novamente desta maneira impedindo que o ácido produzido no estômago cause danos
locais (esofagite).
• ESOFAGITE - inflamação no esôfago geralmente ocasionado pelo refluxo de ácido do
estômago para o esôfago (DRGE) – esofagite erosiva. Existem outras formas de
esofagite: esofagite alcalina, esofagite química.
• ESÔFAGO - órgão tubular que comunica a boca ao estômago. Sua função principal é de
transporte não tendo participação ativa no processo de digestão.
• ESÔFAGO DE BARRET - mudança na superfície das células que recobrem a mucosa da
porção final do esôfago ocasionado pelo refluxo constante de ácido do estômago.
Considerado como um foco de risco de aparecimento de neoplasia deve ser controlado
periodicamente. Atualmente existe tratamento local com cauterização.
• ESOFAGECTOMIA - Operação que retira parcial ou totalmente o esôfago.
• ESPECIFICIDADE - É a capacidade do procedimento de diagnose em diagnosticar
corretamente a ausência de doença, quando a mesma está ausente. Verdadeiros
negativos.
• ESPLENECTOMIA - Retirada parcial ou total do baço.
• ESPLENOMEGALIA - aumento do baço.
• ESPLENEILPATOMEGALIA - aumento simultâneo do baço e do fígado.
• ESPONDILITE - inflamação de uma ou mais vértebras.
• ESPONDILOSE - afecção degenerativa, não inflamatória, das vértebras.
• ESPIROMETRIA - Obtenção de volumes, capacidades e fluxos pulmonares através de
um espirômetro.
• ESPORÃO - Pequeno crescimento ósseo.
• ESQUISTOSSOMOSE HEPATESPLÊNICA - Doença hepática crônica, endêmica no
Brasil, causada pela obturação de ramos venosos do sistema porta intra-hepático por
ovos do Schistosoma mansoni, que condicionam a formação de fibrose peri-portal e
hipertensão portal.
• ESQUIZOFRENIA - Entende-se por delírio um juízo falso e irredutível da realidade, como
por exemplo um delírio de perseguição (delírio paranóide), no qual o paciente sente-se
perseguido e ameaçado por outras pessoas, interpretando fatos da vida quotidiana como
provas cabais de sua perseguição. Alucinações são percepções sem estímulo externo,
como por exemplo ver ou ouvir coisas não presentes.
• ESTADIAMENTO - Resumo de informações sobre o câncer, expressando sua
extensão anatômica loco-regional e à distância. O estadiamento é fundamental para o
tratamento e prognóstico da doença. É em geral expresso de forma alfanumérica,
seguindo os sistemas adotados. O sistema mais usado é o TNM, publicado pela UICC.
• ESTADO NUTRICIONAL - Condição do corpo resultante da utilização dos nutrientes
disponíveis.
• ESTASE – Do grego stásis, imobilidade.
• ESTENOSE - Estreitamento congênito ou adquirido de uma estrutura oca. Ex:
estenose de esôfago, estenose de traquéia etc.
• ESVAZIAMENTO CERVICAL - Retirada dos linfonodos cervicais e outras estruturas
que podem ou estão acometidos por câncer.
• ESTEATORRÉIA - condição na qual há muita gordura nas fezes, geralmente levando as
fezes de aspecto oleoso e com odor forte. As fezes bóiam na água do vaso sanitário e
pode ter coloração amarelada.
• ESTENOSE - estreitamento patológico de uma estrutura tubular do corpo ou trato
digestivo. Ex.: estenose de esôfago, estenose do colédoco, estenose retal, etc.
• ETIOLOGIA - É a causa das doenças.
• ESTOMA - abertura artificial criada geralmente por procedimento cirúrgico.
100

• ESTÔMAGO - órgão sacular que se situa entre o esôfago e o intestino delgado. Sua
principal função é triturar e desmanchar os alimentos a um tamanho ideal para que
possam ser digeridos no intestino delgado. Possui também funções hormonais.
• ESTOMATITE - inflamação da mucosa da boca.
• ESTRUMITE - inflamação da tireóide afetada de bócio.
• ETILISTA – indivíduo que tem o hábito de ingerir bebidas alcóolicas.
• EUPNÉIA - ritmo normal da freqüência respiratória.
• EUGLICEMIA - níveis glicêmicos dentro da normalidade.
• EUPÉPTICO - Facilita a digestão.
• EUTIREÓIDEO - Produção normal de hormônio tireóideo.
EUTROFIA - Estado nutricional adequado.
• EVACUAÇÃO - Ato de eliminar as fezes.
• EXAME CITOLÓGICO - Exame diagnóstico através de esfregaços, "imprints" ou de
grupos de células ("cell block") esta última obtida após centrifugação de líquidos e
exsudatos.
• EXANTEMA - Erupção da pele.
• EXSANGUINEO TRANSFUSÃO - Método terapêutico para icterícias e anemias graves
consistindo na troca lenta e sucessiva de pequenas frações do sangue do recém
nascido por sangue compatível até se totalizar cerca de duas vezes o volume de
sangue da criança.
• EXCRETAR - eliminar os restos do sangue, tecidos do corpo ou alimentos.
• EXERESE - remoção cirúrgica.
• EXÓGENO - originado fora do organismo, por exemplo: nutrientes dos alimentos.
• EXOFTALMIA - Projeção exagerada do globo ocular para fora da órbita.
• EXOTOXINA - Toxina produzida por uma bactéria e por ela liberada no meio de
cultura ou no hospedeiro, conseqüentemente encontrada em filtrados livres de célula e
em culturas de bactéria intacta.
• EXULCERAÇÃO - quebra na continuidade da mucosa de maneira pouco mais
profunda que a erosão.
• EXSUDATO - Matéria mais ou menos líquida que se encontra nos processos
inflamatórios, formada por plasma, células inflamatórias, leucócitos e detritos de
células.

-F-

• FALCIFORME - em forma de foice.


• FARMACOCINÉTICA – estudo da absorção, metabolismo e excreção dos fármacos e a
duração da atividade dos mesmos.
• FARMACODINÂMICA – estudo do modo em que os fármacos atuam no ser humano e a
relação entre a dose do fármaco e a resposta observada.
• FARINGITE - Infecção na faringe.
• FATORES TRÓPICOS – substâncias químicas produzidas em certos tecidos, que têm a
propriedade de favorecer o desenvolvimento e/ou a manutenção dos neurônios e
sinapses.
• FECALOMA - grande acúmulo de matérias fecais no intestino grosso, principalmente no
reto, formando uma massa semelhante a um tumor.
• FERMENTAÇÃO – processo pelo qual as bactérias desmancham substâncias, formando
álcoois, ácidos e gases. No intestino grosso as bactérias desmancham pedaços de
alimentos que não foram digeridos liberando hidrogênio e dióxido de carbono (CO2).
• FERIMENTO - Lesão corporal causada por trauma com solução de continuidade.
• FERRITINA - proteína contendo ferro. É a forma na qual o ferro é armazenado no fígado,
baço, mucosa intestinal e retículo endotelial.
• FEZES - restos dos alimentos que não foram absorvidos pelo intestino.
• FIBRAS - parte das plantas que não é digerida. As fibras têm papel importante na
consistência e qualidade das fezes.
• FIBRAS ÓPTICAS - tecnologia que utiliza feixes de vidro ou plástico para transmitir luz e
imagens; vários aparelhos de endoscopia ainda usam esta tecnologia. Atualmente sendo
substituída pelos microchips e microcâmeras.
101

• FIBRILAÇÃO ATRIAL - Arritmia cardíaca, contração desordenada dos átrios, devido


distúrbios de condução elétrica.
• FIBROSE – também chamada de quelóide, cicatriz extensa formada por tecido fibroso,
hiperplasia de tecido cicatricial.
• FIBROSE CÍSTICA - doença genética que afeta a porção exócrina (secreção externa)
das glândulas, incluindo as mucosas e sudoríparas. Afeta o pâncreas, causando
problemas digestivos, e problemas respiratórios, levando a dificuldade de respirar e
susceptiblidade a infecções. Atinge também as glândulas sudoríparas, sendo que no
verão pode levar a depleção de sal no corpo.
• FIBROSE HEPÁTICA - Crescimento do tecido conjuntivo em nível hepático, que pode
estar relacionado à ação de agentes químicos e biológicos.
• FIMOSE - estreitamento congênito ou adquirido no orifício prepucial do pênis que não
permite descobrir a glande.
• FISIOSE - distensão do abdômen com gases. Flatulência.
• FISSURA - rachadura profunda.
• FÍSTULA - orifício anormal de comunicação entre dois órgãos internos ou entre um órgão
interno e o meio externo através da pele.
• FLATO - gás que passa pelo reto.
• FLATULÊNCIA - passagem de gás através do reto, considerado normal se a sua
freqüência ou volume não forem excessivos, ou seu som ou odor também.
• FLEBITE - inflamação de uma veia.
• FLOGÍSTICO – Sinais flogísticos referem-se aos sinais da inflamação – dor, rubor, calor,
tumor.
• FLORA INTESTINAL - nome dado às bactérias e fungos que crescem normalmente e
fazem parte do intestino. Sua principal função é ajudar na digestão.
• FLUOROSCÓPIO - aparelho ligado ao RX utilizado para visualizar os órgãos internos.
• FOBIAS - São medos persistentes e irracionais de um objeto específico, atividade, ou
situação considerados sem perigo, que resulta em necessidade incontrolável de evitar
este estímulo.
• FOME - Ao contrário de apetite, é a necessidade física de alimento.
• FOSFATASE - enzima que hidrolisa os ésteres de ácido fosfórico, com formação de
fosfato inorgânico.
• FOSFOLIPÍDIOS - um lipídio no qual um ácido graxo é substituído por composto
fosfotado e nitrogenado.
• FOTOSSENSIBILIDADE - Excessiva sensibilidade da pele à exposição solar.
• FRATURA - Perda da continuidade ósseo por trauma.
• FRATURA EXPOSTA - Fratura grave com exposição ósseo.
• FRUTOSE - Tipo de açúcar encontrado no mel e nas frutas.
• FUNGOS - Microrganismos causadores das micoses superficiais e profundas.

-G-

• GABA – (ácido gama-amino butírico); aminoácido derivado do ácido glutâmico, que


desempenha a função de neurotransmissor do SNC.
• GALACTORRÉIA - incontinência láctea. Excesso de escoamento do leite, durante ou
depois do aleitamento.
• GÂNGLIOS DA BASE – massas de neurônios proeminentes que exercem um papel
estabilizador nos sistemas motores. A sua lesão pode provocar distúrbios do movimento.
• GANGRENA - Degeneração por necrose da extremidade de um membro.
• GASTRECTOMIA - ressecção parcial ou total do estômago.
• GASTRENTEROLOGIA - estudo do estômago, dos intestinos e de suas doenças.
• GASTRENTEROSTOMIA - operação mediante a qual se formam uma passagem artificial
(anastomose) entre o estômago e o intestino delgado.
• GÁSTRICO - localizado ou relacionado ao estômago.
• GASTRITE - inflamação da mucosa gástrica.
• GASTROENTERITE - inflamação da mucosa gástrica e intestinal.
• GASTROENTEROLOGISTA - médico que se especializa no tratamento de doenças do
sistema digestivo.
102

• GASTROPARESIA – paralisia incompleta do estômago, que não perdeu inteiramente a


sensibilidade e o movimento.
• GASTRORRAFIA - sutura de ferimento no estômago.
• GASTRORRAGIA - hemorragia no estômago (no interior).
• GASTROSCOPIA - inspeção visual da cavidade gástrica através de um endoscópio.
• GASTROSTOMIA - formação cirúrgica de fístula gástrica, na parede abdominal, para
introduzir alimentos.
• GASTROTOMIA - operação que consiste em praticar uma incisão no estômago.
• GESTOSE - qualquer manifestação toxêmica da gravidez. Sinônimo: toxemia gravídica.
• GLASGOW, ESCALA DE - Escala para avaliação das funções neurológicas. Graduadas
em pontos que somados vão de 3 a 15, sendo que quanto menor a pontuação mais
grave.
• GLICOPEXIA - fixação ou armazenamento de glicose ou do glicogênio.
• GLICOCORTICÓIDES - Hormônio adrenocortical que intervém no metabolismo da
glicose.
• GLICOSE - açúcar mais comum encontrado na natureza
• GLICOSÚRIA OU GLICOSÚRIA - Presença de glicose na urina.
• GLOMERULONEFRITE - Inflamação dos capilares glomerulares.
• GLOSSITE - inflamação da língua.
• GLUTAMATO – aminoácido considerado (juntamente com o aspartato) um dos
neurotransmissores excitadores de neurônios piramidais do córtex cerebral.
• GLÚTEN - uma proteína encontrada nos cereais. Trigo, cevada, aveia e centeio são ricos
em glúten, que é tóxico para pessoas que tem doença celíaca.
• GOTA - afecção caracterizada por perturbação do metabolismo das purinas e
conseqüente hiperuricemia. Manifesta-se por crises articulares dolorosas (artrite gotosa).
• GRANULAÇÃO - crescimento granular geralmente visto na superfície de tecidos
inflamados. Faz parte do processo de cicatrização.
• GRANULOMA - Termo indefinido aplicado a lesões inflamatórias, nodulares, em geral
pequenas, granulares, firmes e persistentes.
• GRAVES - Doença onde há hipertireoidismo.
• GUTURAL - Relativo à garganta.

-H-

• HABILIDADES FUNCIONAIS – habilidades motoras que são necessárias para realizar


independentemente atividades ou tarefas da vida diária; movimentos refinados que
requerem coordenação, agilidade, equilíbrio e cadência.
• HÁBITO INTESTINAL - Maneira de funcionamento do intestino, freqüência de
evacuações, consistência das fezes.
• HALIATOSE – mau hálito.
• HALLUX - 1º dedo do pé.
• HEMANGIOMA - Tumor benigno formado de vasos sangüíneos.
• HEMATÊMESE – presença de sangue no vômito.
• HEMATÓCRITO - Percentual do volume sanguíneo total, consistindo nas hemácias em
100% de sangue.
• HEMATOENCEFÁLICA - Entre o cérebro e a corrente sangüínea.
• HEMATOPOESE - Formação e desenvolvimento das células sangüíneas.
• HEMATOLOGIA - Estudo das doenças do sangue.
• HEMATOMA – acúmulo de sangue fora do vaso sangüíneo, de origem geralmente
traumática.
• HEMATÚRIA - presença de sangue na urina.
• HEMIPLEGIA - paralisia de uma das metades do corpo.
• HEMIANOPSIA - Cegueira em uma metade do campo visual, podendo ser unilateral ou
bilateral.
• HEMIPARESIA - Paralisia parcial dos músculos de uma metade do corpo (emprega-se
o sufixo plegia quando a paralisia é total).
• HEMODIÁLISE - extração de substâncias tóxicas (uréia) contidas em excesso no
sangue, mediante difusão através de uma membrana semi-permeável.
103

• HEMOFILIA - doença hereditária caracterizada pelo retardamento da coagulação do


sangue e conseqüente dificuldade para reter as hemorragias. Herdada da mãe pelos
indivíduos do sexo masculino, como caráter mendeliano recessivo ligado ao sexo; o
gene responsável está no cromossomo X.
• HEMOPTISE - hemorragia que provém direta ou indiretamente dos pulmões ou das vias
aéreas inferiores (laringe, traquéia, brônquios).
• HEMORRAGIA - Extravasamento de sangue.
• HEMOPERITÔNEO - Presença de sangue na cavidade peritoneal.
• HEMORRAGIA CEREBRAL - Ocorre quando uma das artérias do cérebro se rompe
inundando o cérebro de sangue. Este episódio geralmente é fatal.
• HEMORRÓIDAS - dilatação anormal das veias da região anal. Os problemas associados
a estas veias ocorrem quando elas dilatam excessivamente, prolapsam, entopem
(trombose hemorroidária) ou inflamam.
• HEMOSTASE - detenção do fluxo sangüíneo num vaso, órgão ou parte.
• HEMOTÓRAX – derrame pleural.
• HEMOSTASIA - Equilíbrio entre a formação e a dissolução de coágulo.
• HEMOSTASIA - Mecanismo responsável pela manutenção do equilíbrio enre os
fenômenos de formação e de lesão do coágulo sangüíneo.
• HEPATECTOMIA - Operação que retira parte do fígado.
• HEPATITE - doença na qual o fígado está inflamado. Infecção viral geralmente é a causa
mais comum de hepatite, apesar de algumas vezes toxinas ou drogas (medicamentos)
podem causar.
• HEPATOLOGISTA - médico que se especializou em problemas do fígado.
• HEPATOMEGALIA – aumento do volume do fígado.
• HEREDITÁRIO - temo utilizado para descrever condições que são transmitidas
geneticamente pelos pais da criança.
• HÉRNIA ou EVENTRACÃO – saída total ou parcial das vísceras através de abertura
muscular e aponevrótica da parede abdominal, ficando protegidas somente pelos
tegumentos superficiais, com aspecto tumoral. Ex: Hérnia de Hiato
• HÉRNIA DE HIATO - condição na qual parte do estômago desliza superiormente em
direção ao tórax passando pelo hiato esofagiano que é uma abertura natural do
diafragma que dá passagem ao esôfago do tórax ao abdomen. Geralmente está
associado a uma fraqueza do esfíncter esofagiano inferior causando azia. Um grande
número de pessoas tem hérnia de hiato e não apresentam qualquer sintoma. Só existem
sintomas isolados quando a hérnia é muito grande. Neste caso pode existir falta de ar
e/ou dor no peito.
• HERPES SIMPLES - Dermatovirose de quadro clínico variável, desde benigno até
grave, causada por herpesvirus hominus tipo I e II.
• HIDRARTROSE - Coleção líquida intra-articular.
• HIDROCELE - Acúmulo de líquido na bolsa escrotal.
• HIDROCEFALIA - doença congênita ou adquirida, em que há aumento da produção de
líquidos cefalorraqueano, com distensão dos ossos do crânio.
• HIDROCELE - coleção circunscrita de líquidos, especialmente na túnica vaginal, do
testículo ou do órgão espermático.
• HIDROGENAÇÃO - processo de introdução de hidrogênio em um composto como se
observa na hidrogenação de óleos para produção de gorduras.
• HIDROLIZADO - produto de uma hidrólise. Freqüentemente aplicado como hidrolizado
de proteína.
• HIDROLIZADO PROTÉICO - uma solução contendo os aminoácidos constituintes de
uma proteína digerida artificialmente, quase sempre proteína de leite ou carne.
• HIDRÓLISE - uma reação química na qual ocorre uma decomposição em virtude da
incorporação de água, resultando na formação de dois novos compostos.
• HIPERAZOTEMIA - Aumento da concentração de uréia no sangue.
• HIPERCALCEMIA - Aumento da dosagem do cálcio sérico.
• HIPERCALCÊMICO - Fonte de cálcio que aumenta a concentração de cálcio no sangue.
• HIPERCALEMIA - Aumento da dosagem do potássio sérico.
• HIPERCINESIA - Presença de
• HIPERCLORIDRIA - Excesso de ácido clorídrico no suco gástrico.
• HIPERCAPNIA - Aumento do gás carbônico no sangue.
104

• HIPERCOLESTEROLEMIA - Excesso de colesterol no sangue.


• HIPERIDROSE - Sudação excessiva.
• HIPEROSMIA – aumento da acuidade olfativa (anormalidade quantitativa).
• HIPEROSMOLAR - Aumento da concentração osmótica.
• HIPEREMIA - Aumento da circulação sanguínea local, congestão, vermelhidão.
• HIPERPLASIA - aumento anormal do número de células.
• HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA - É o aumento da glândula prostática, de
natureza benigna, que ocorre nos homens após os 40 anos de idade. Pode causar
obstrução e infecção do trato urinário. Deve ser diferenciado do adenocarinoma de
próstata, tumor maligno, porém possível de cura quando diagnosticado precocemente.
• HIPERTENSÃO ARTERIAL – pressão sangüínea arterial persistentemente alta, definida
como pressão sangüínea sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou pressão sangüínea
diastólica maior ou igual a 90mmHg.
• HIPERTENSÃO ESSENCIAL – hipertensão de etiologia desconhecida; também
conhecida como hipertensão primária.
• HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA – hipertensão secundária à outra doença.
• HIPERTENSÃO PORTAL - Síndrome caracterizada por aumento dos níveis
pressóricos do sistema porta hepático, com conseqüente desvio do sangue portal para
fora do fígado. A principal tradução anatômica desse desvio é representada pelo
aparecimento das varizes esofágicas.
• HIPERTENSÃO PULMONAR - Pressão aumentada na circulação pulmonar
ocasionada por diversas doenças.
• HIPERTENSÃO RENOVASCULAR - A hipertensão arterial tem como uma das
possíveis causas a estenose das artérias renais ou de seus ramos, situação este
denominada hipertensão renovascular. O tratamento cirúrgico pode permitir a cura,
evitando-se as complicações da hipertensão arterial e o uso de medicamentos por
toda a vida.
• HIPERTIREOIDISMO - Quando a glândula tireóide funciona mais do que o normal.
• HIPERTROFIA - Aumento.
• HIPERTROFIA - aumento no tamanho celular.
• HIPOCAPNIA – condição em que há diminuição da taxa de dióxido de carbono no
sangue.
• HIPOGEUSIA – redução do paladar (anormalidade quantitativa).
• HIPONATREMIA - Diminuição da concentração de sódio sérico
• HIPONOSMIA – redução do olfato (anormalidade quantitativa).
• HIPOREXIA - diminuição do apetite.
• HIPÓXIA - baixo teor ou reduzida tensão de oxigênio. Deficiência do oxigênio no ar
inspirado.
• HIPOTIREOIDISMO - Quando a glândula tireóide funciona menos do que o normal.
• HIPOXEMIA - Baixa concentração de oxigênio no sangue.
• HISTIOCITOSE - É uma doença de células de Langerhans, que é uma célula
específica. Um "borderline" entre câncer e não-câncer. É uma doença de células de
defesa (linfocito-histiocito).
• HOMEOPATIA - Tratamento através de medicina naturalista/homeopática.
• HOMEOSTASIA - Manutenção de estados de equilíbrio do organismo por processos
fisiológicos normais.
• HOMEOSTASE - Processo sangüíneo fisiológico mantido em estado de equilíbrio
dinâmico constante pelo organismo.
• HOSPEDEIRO - Organismo simples ou complexo, incluindo o homem, que é capaz de
ser infectado por um agente específico.
• HIRSUTISMO - Crescimento de pelos em lugares e em quantidades incomuns.
• HISTERECTOMIA - operação que consiste na incisão do útero, parcial ou total.
• HISTEROSSALPINGOGRAFIA - visualização radiológica do útero e das trompas após
instilação de meio de contraste em suas cavidades.

-I-
105

• IATROGÊNICO – relativo à iatrogenia. Estado patológico provocado por tratamento


medicamentoso errôneo.
• ICTERÍCIA – condição na qual a pele, mucosas e olhos ficam amarelados secundário ao
aumento dos níveis sangüíneos de bilirrubina. Isto acontece quando o fluxo de bile que
sai do fígado ou vesícula está bloqueado, quando a função hepática está comprometida
ou quando há uma produção aumentada de blirrubina secundária a uma destruição
aumentada das células vermelhas do sangue.
• ICTIOSE – afecção cutânea em que a pele se torna rugosa como as dos peixes.
• ICTO AMNÉSICO – distúrbio isolado de etiologia indeterminada, de aparecimento súbito
e de rápida duração, caracterizados por esquecimentos de fatos somente à medida que
vão acontecendo. Após a crise, a perda de lembrança do que aconteceu é total. É
completamente benigno e acontece raramente mais que uma vez, exceto nos casos em
que ocorrem dois ou três episódios.
• IDIOPATIA – doença que apresenta evolução própria; doença de origem espontânea,
que não depende de outra afecção. Distúrbio patológico originado na constituição do
próprio paciente.
• IDIOPÁTICA – de causa desconhecida.
• IDIOSINCRASIA – sensibilidade peculiar de um indivíduo à ingestão ou aplicação de
certos alimentos, medicamentos ou outras substâncias.
• ILECTOMIA – remoção cirúrgica do íleo.
• ILEÍTE – inflamação do íleo.
• ÍLEO - porção terminal ( final ) do intestino delgado.
• ILEOCOLITE - inflamação do íleo e do cólon.
• ILEOCOLORETOPLASTIA – entero-anastomose entre o cólon e o reto.
• ILEOCOLOSTOMIA – produção de anastomose cirúrgica entre o íleo e o cólon; entero-
anastomose entre o intestino delgado e o grosso.
• ILEOILEOSTOMIA – entero-anastomose entre duas alças do intestino delgado.
• ILEOSTOMIA – procedimento cirúrgico em que é exteriorizado na pele a porção terminal
do intestino delgado.
• IMAGENOLOGIA OU DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - Conjunto de métodos que usa
imagem como meio de diagnóstico (radiodiagnóstico, medicina nuclear
ultrassonografia, tomografia computadorizada ressonância magnética etc.).
• IMPACTÇÃO - fezes endurecidas e acumuladas no reto que necessitam de ajuda para
sair pelo ânus.
• IMPETIGO – dermatose inflamatória caracterizada por pústulas isoladas de
aparecimento brusco.
• IMUNIDADE - Resistência usualmente associada à presença de anticorpos que têm o
efeito de inibir microorganismos específicos ou suas toxinas responsáveis por doenças
infecciosas particulares.
• IMUNOTERAPIA - Tratamento através da ativação do sistema imune (sistema de
defesa).
• IMUNOSSUPRESSOR - Que diminui a resposta imunológica
• INCISÃO – ato de incisar ou cortar corte cirúrgico.
• ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) - É a relação do peso (em quilogramas) sobre
a altura (em metros) ao quadrado que classifica o estado nutricional. (IMC = Peso
dividido pela Altura2 )
• INDIGESTÃO - termo utilizado para se referir a qualquer alteração do processo de
digestão. Os sintomas associados são azia, náusea, estufamento e gases. Médicos
chamam de dispepsia.
• INDURAÇÃO - Lesão ou reação anormalmente endurecida, assim como um teste
cutâneo turberculínico positivo.
• INFECÇÃO – invasão do corpo por microrganismos patogênicos e a reação dos tecidos
à sua presença e à das toxinas por eles geradas.
• INFLAMAÇÃO - condição na qual o corpo está tentando reagir a um dano ou destruição
de tecido. Alguns sinais presentes são: vermelhidão, calor, inchaço, dor e perda da
função (atividade).
• INFARTO DO MIOCÁRDIO - Ocorre quando uma artéria coronária é completamente
bloqueada impedindo o sangue de chegar ao músculo do coração (miocárdio),
ocasionando a morte de parte de suas células.
106

• INFECÇÃO - Penetração, alojamento e, em geral, multiplicação de um agente


etiológico animado no organismo de um hospedeiro, produzindo-lhe danos, com ou
sem aparecimento de sintomas clinicamente reconhecíveis. Em essência, a infecção é
uma competição vital entre um agente etiológico animado (parasita "sensu latu") e um
hospedeiro; é, portanto, uma luta pela sobrevivência entre dois seres vivos, que visam
a manutenção de sua espécie.
• INFECÇÃO APARENTE (DOENÇA) - Infecção que se desenvolve acompanhada de
sinais e sintomas clínicos.
• INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - Conceituada arbitrariamente como sinônimo de
cultura de urina quantitativa positiva, ou seja, na qual há crescimento de 100.000 ou
mais colônias de bactérias por ml de urina.
• INFECÇÃO HOSPITALAR - Infecção que se desenvolve em um paciente
hospitalizado, ou atendido em outro serviço de assistência, que não padecia nem
estava incubando a doença no momento da hospitalização. Pode manifestar-se,
também, como efeito residual de uma infecção adquirida durante hospitalização
anterior, ou ainda manifestar-se somente após a alta hospitalar. Abrange igualmente
as infecções adquiridas no ambiente hospitalar, acometendo visitantes ou sua própria
equipe.
• INFECÇÃO INAPARENTE - Infecção que cursa na ausência de sinais e sintomas
clínicos perceptíveis.
• INFECTADO - Paciente que teve contato com um microrganismo, por exemplo um
virús, mas não apresenta sintomas da doença causada por esse micróbio.
• INFECTANTE - Aquele que pode causar uma infecção; aplica-se, geralmente, ao
parasita (por exemplo, o gametócito, o esporozoíto).
• INFECTIVIDADE - Capacidade do agente etiológico se alojar e multiplicar-se no corpo
do hospedeiro.
• INFECTOLOGIA - Tratamento de doenças infecciosas.
• INFLAMAÇÃO - É o conjunto de alterações que ocorrem em seqüência cronológica
com a finalidade de restringir e posteriormente eliminar agente agressor nocivo ao
organismo. De acordo com o tempo e as características do exsudato são divididos em
agudos e crônicos.
• INGESTÃO HÍDRICA - Quantidade de líquidos ingeridos num determinado período de
tempo.
• INSTILAÇÃO - Administração de líquido gota a gota.
• INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA - Síndrome clínica de etiologia variada que se
caracteriza por deterioração aguda da função renal, acompanhada, quase sempre de
oligúria (volume urinário inferior a 400ml em 24 horas) ou anúria (volume urinário
inferior a 100ml em 24 horas).
• INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - É a fase de função renal em que o rim se mostra
incapaz de manter íntegra a homeostasia do organismo.
• INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - Incapacidade do sistema respiratório em manter a
oxigenação e ou a ventilação.
• INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA CRÔNICA AGUDIZADA - Pacientes portadores de
insuficiência respiratória crônica com quadro agudo de descompensação.
• INTERAÇÃO FARMACOLÓGICA - Alteração do efeito farmacológico de um
medicamento administrado simultaneamente com outro.
• INTERFERON - Proteína de baixo peso molecular produzida por células infectadas por
vírus. O interferon tem a propriedade de bloquear as células sadias da infecção viral,
suprimindo a multiplicação viral nas células já infectadas; o interferon é ativo contra um
amplo espectro de vírus.
• INTERFERON-ALFA - Leucocitário, produzido por leucócitos. São produtos protéicos
produzidos por técnica de DNA recombinante e usado como agente inibidor de
multiplicação celular.
• INTERTRIGO - Assadura.
• INTRATECAL - Dentro do espaço continente do líquido cefalorraqueano.
• INTUMESCÊNCIA - Aumento de volume de um determinado órgão ou parte do corpo.
• INVASIBILIDADE - Capacidade de um microorganismo de entrar no corpo e de se
disseminar através dos tecidos. Essa disseminação no microorganismo pode ou não
resultar em infecção ou doença.
107

• ISOLAMENTO - Segregação de um caso clínico do convívio das outras pessoas


durante o período de transmissibilidade, a fim de evitar que os suscetíveis sejam
infectados. Em certos casos, o isolamento pode ser domiciliar ou hospitalar, em geral,
é preferível esse último, por ser mais eficiente.
• ÍNGUA – designação popular da inflamação dos gânglios linfáticos, especialmente
virilha.
• INGUINAL – ponto situado na altura do orifício inguinal externo e da emergência do ramo
genital do nervo abdomino-genital.
• INOCULAÇÃO – introdução no organismo de um agente patogênico.
• INSULINA – substância hormonal, produzida pelas células betas das Ilhotas de
Langerhans.
• INSULINOMA – tumor constituído de tecido das ínsulas de Langerhans.
• INTERTRIGEN – dermatite que ocorre entre as duas pregas da pele que roçam uma na
outra. Ex.: entre o escroto e as coxas; sob as mamas, etc.
• INTESTINO DELGADO – porção mais longa do tubo digestivo, que conecta o estômago
ao intestino grosso. É dividido em duodeno, jejuno e íleo. Sua principal função é de
absorver os alimentos. Outra função importante é a produção de hormônios digestivos.
• INTESTINO GROSSO – parte do intestino que compreende o ceco, os cólons e o reto.
• INTOLERÂNCIA À LACTOSE - condição comum em que a pessoa não produz lactase
suficiente para digerir a lactose encontrada no leite e seus derivados. É associado a
sintomas como cólicas e diarréia após ingerir leite ou derivados.
• INTOXICAÇÃO – estado mórbido causado por um tóxico.
• INTUBAÇÃO – inserção de um tubo numa cavidade ou num canal do organismo.
• IRRIGAÇÃO - lavagem de uma cavidade ou ferida com fluxo de líquido.
• ISQUEMIA – deficiência de sangue, localizada e temporária, devida principalmente à
vasoconstrição arterial.

-J-

• JANELA IMUNOLÓGICA - Intervalo entre o início da infecção e a possibilidade de


detecção de anticorpos, através de técnicas laboratoriais.
• JEJUNO - segmento do intestino delgado logo após o duodeno e antes do íleo.
• JEJUNOCOLOSTOMIA – operação cirúrgica que consiste no abocamento de uma alça
intestinal à pele, para alimentar o doente.
• JEJUNOILEOSTOMIA – formação de anastomose entre o jejuno e o cólon.
• JEJUNOSTOMIA – formação de anastomose entre o jejuno e o íleo.

-K-

• KWASHIORKOR – uma deficiência grave de proteína e calorias. Endêmico em várias


partes do mundo.

-L-

• LABIRINTOPATIA - Doença do labirinto.


• LACTASE - enzima digestiva necessária para decompor a lactose.
• LACTOSE - complexo de açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose tem que
ser dividida em galactose e glicose para ser absorvida.
• LAPARATOMIA – designação habitual e genérica de abertura cirúrgica na cavidade
abdominal.
• LAPAROSCOPIA - exame no qual se utiliza o laparoscópio.
• LAPAROSCÓPIO - aparelho tubular introduzido na parede abdominal com intuito de
examinar a cavidade abdominal e a superfície externa dos órgãos contidos nela.
• LARINGE - Aparelho responsável pela produção da voz, localizado na região do
"pomo de Adão".
108

• LARINGECTOMIA - Remoção cirúrgica da laringe. O tipo e extensão da cirurgia


depende da avaliação e estadiamento da doença.
• LARINGOSCOPIA - Exame onde se vê a laringe por meio de um espelho ou por fibras
ópticas.
• LARINGITE – inflamação da mucosa da laringe.
• LECITINA - substância que se encontra na bile e auxilia os sais biliares a dissolverem as
gorduras.
• LEIOMIOSSARCOMA - Tumor maligno derivado (que se forma...) nas fibras
musculares lisas.
• LEISHIMANIOSSE – nome genérico do grupo de doenças causadas por parasitas do
gênero Leishmania.
• LEPRA (Mal de Hansen ou Hanseníase) - Moléstia infecciosa crônica, caracterizada
por lesões cutâneas e hipoestésicas ou anestésicas.
• LEPTOSPIROSE – doença causada pela presença de Loptospiras no sangue.
• LESÃO – ferida ou trauma.
• LETARGIA – estado de inconsciência profunda e prolongada, do qual o indivíduo sai ao
ser excitado, mas ao qual volta logo em seguida. Sono profundo e contínuo, no qual o
doente fala quando é despertado, mas não sabe o que diz.
• LEUCEMIA – doença grave de etiologia desconhecida, caracterizada por proliferação
excessiva e desordenada de leucócitos e seus precursores, e por várias manifestações
sistêmicas que resultam da hemopoiese alterada e da infiltração textural (grande
evolução - linfócitos, mielócitos, monócitos).
• LEUCODERMA - Perda localizada da pigmentação melanina da pele, difere do vitiligo
em que a causa pode ser mais ou menos aparente.
• LEUCODERMIA – variedade de acromia caracterizada unicamente pela deslocação da
pele e encontrada em diversas afecções.
• LEUCOGÊNESE – formação de leucócitos ou glóbulos brancos.
• LEUCONEUTROPENIA – diminuição da taxa de leucócitos de granulações neutrófilas.
• LEUCOPENIA – diminuição do número de leucócitos do sangue (abaixo de 5000/mm3).
• LEUCORRÉIA – corrimento branco e viscoso da vagina e da cavidade uterina.
• LÍMBICO (SISTEMA) – conjunto de estruturas primitivas envolvidas no controle dos
comportamentos emocionais que tem um papel importante nos processos mnêmicos. Ele
inclui a amídala, o hipocampo, os bulbos olfativos, etc.
• LINFADENITE – inflamação dos linfonodos (gânglios linfáticos).
• LINFAGITE – inflamação de um ou mais vasos linfáticos.
• LINFOCITEMIA – presença de linfócitos no sangue em abundância.
• LINFOCITOSE – excesso de linfócitos no sangue ou outro líquido orgânico.
• LINFANGIOMA - Tumor com origem em tecido linfático, presente desde o nascimento,
também conhecido como higroma.
• LINFOMA - Nome genérico para as doenças devidas à proliferação desordenada das
células do tecido linfóide. Os linfomas são divididos em várias categorias de acordo
com o tipo predominante de células e seu grau de diferenciação.
• LINFONODOS - Gânglios. A principal fonte de linfocitos para o sangue periférico e,
como parte do sistema reticuloendotelial servem como mecanismos de defesa do
corpo contra agentes nocivos tais como bactérias e toxinas.
• LINFONODOS AXILARES - Gânglios linfáticos da região axilar (embaixo do braço).
São importantes na avaliação e estadiamento do câncer de mama.
• LIPASE – enzima que digere lipídios.
• LIPEMIA – presença de lipídios no sangue normalmente de 400 a 800 mg por 100 mL de
sangue. Quantidade excessiva: hiperlipemia.
• LIPÓLISE – processo de degradação da reserva de gorduras nos organismos vivos.
• LIPOMA – tumor benigno de tecido adiposo.
• LIPOTÍMIA – perda temporária da consciência devido à anemia cerebral aguda.
• LÍQUOR – líquido cerebroespinhal ou cefalorraquidiano.
• LITÍASE – formação de cálculos ou concreções no organismo. Diátese gotosa.
• LITOTOMIA – operação que consiste na incisão da bexiga para remover um ou mais
cálculos.
109

• LITOTRIPSIA EXTRA-CORPÓREA POR ONDAS DE CHOQUE - Tratamento de


cálculos, renais ou outros, por aparelho externo ao paciente, sem necessidade de
cirurgia.
• LOMBALGIA - Sintoma doloroso na região lombar, "Dor nas costas". Lumbargo.
• LORDOSE - Curvatura da coluna de convexidade anterior.
• LORDOSE – convexidade da coluna espinhal.
• LÚMEN – Sinônimo: luz. Cavidade ou canal dentro de um órgão tubular ou tubo. No trato
digestivo é por onde transita os alimentos e seus restos.
• LUPO (LUPUS) – denominação genérica de várias afecções da pele e das mucosas. Ex.:
lupo eritematoso, lupo vulgar.
• LUPO VULGAR – tuberculose cutânea com lesões nodulares características na face,
particularmente próximas do nariz e orelhas.
• LUXAÇÃO - Perda do afrontamento articular.

-M-

• MACROANGIOPLASTIA – alteração das grandes e médias artérias, arterosclerose.


• MAL ASMÁTICO - Crise de asma refratária a administração de medicação habitual e
de reversão mais lenta.
• MALABSORÇÃO - condição na qual o intestino tem uma capacidade abaixo do normal
de digerir ou absorver os alimentos o que reduz a quantidade de nutrientes que a pessoa
recebe. Alimentos não absorvidos podem causar gases e diarréia.
• MALIGNO – canceroso.
• MARASMO – atrofia e edema, sobretudo em crianças, devido a doenças de subnutrição.
• MARCADORES TUMORAIS - Substâncias produzidas principalmente por tumores e
liberadas na circulação, cuja dosagem quantitativa, pode dar indícios da situação do
tumor. Não faz o diagnóstico de câncer. É um indicativo da progressão do tumor.
• MASTITE – nome genérico de todas as afecções inflamatórias da mama.
• MASTOPATIA – denominação genérica das afecções da mama.
• MASTOPLASTIA – operação plástica da glândula mamária.
• MATURAÇÃO - processo de alcançar o desenvolvimento ou crescimento completo.
• MEATO – abertura, passagem.
• MECÔNICO – as primeiras descargas intestinais do recém-nascido, verde-escuras,
constituídas por muco, células epiteliais e bílis.
• MEGACOLO – tamanho anormalmente do colo (total ou segmentar), devido à dilatação e
hipertrofia da sua parede.
• MELENA – evacuações pelo ânus de sangue negro misturado ou não às fezes. Deve-se
em geral a uma hemorragia do estômago ou PARTE superior do intestino.
• MELANOMA - Tumor maligno da pele, pigmentada devido à proliferação dos
melanócitos. Está muito relacionado à exposição solar.
• MELANODERMA - Aumento anormal da quantidade de melanina na pele, devido ao
aumento de produção de melanina pelos melanócitos normalmente presentes ou ao
aumento da quantidade dos melanócitos e produção de manchas hiperpigmentadas.
• MELENA - Eliminação de fezes de cor negra que indica presença de sangue digerido
no conteúdo fecal. Nesta condição as fezes adquirem consistência pastosa e odor
bastante fétido.
• MEMBRANA BASAL DO GLOMÉRULO - A membrana basal do glomérulo é dividida
em duas partes, visceral e parietal, cada uma continuando-se na outra. O folheto
parietal faz parte da cápsula que envolve o glomérulo e o folheto visceral envolve a
periferia de cada capilar arteriolar glomerular, exceto na sua face mesangial.
• MEMBRANA BASAL DOS TÚBULOS - É a continuação do folheto parietal da
membrana basal glomerular renal e envolve totalmente os túbulos renais.
• MEMBRANAS HIALINAS, DOENÇA DE - O mesmo que síndrome de angustia
respiratória idiopática (SARI); doença das primeiras horas de vida de pequenos
prematuros traduzida por intensa dificuldade respiratória com retrações da caixa
torácica, e na qual alvéolos pulmonares e bronquíolos terminais se apresentam
revestidos por membranas hrialinas.
• MENINGITE - Inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central.
• MENISCO - Tecido cartilaginoso localizado no interior do joelho.
110

• MENARCA – menstruação inicial.


• MENINGITE – inflamação nas meninges, especialmente da pia aracnóide.
• MENOMETRORRAGIA – hemorragias uterinas excessivas durante os períodos
menstruais e nos seus intervalos.
• MENORRAGIA – fluxo menstrual excessivo.
• MENORRÉIA – menstruação. Menstruação excessiva.
• MENOPAUSA - Época da última menstruação ou período que antecede ou sucede a
última menstruação.
• METABOLISMO – todas as reações químicas que ocorrem nas células vivas, reações de
síntese (anabolismo) e reações de degradação (catabolismo), liberando energia.
• METABÓLITO - produtos das reações químicas que ocorrem nas células do corpo.
• METÁSTASE - quando uma doença se espalha de seu lugar original para outras partes
do corpo.
• METEORISMO – ruídos típicos do abdômen distenso, por acumulação de gases no
intestino.
• METAPLASIA - Conversão de um tipo de célula madura em outro tipo de célula.
• MÉTODO NÃO INVASIVO - Recurso para diagnóstico ou tratamento que não implica
em contato com sangue.
• MÉTODOS DIALÍTICOS - Hemodiálise, diálise peritoneal, hemoperfusão; métodos que
substituem o rim lesado para filtração e eliminação de substâncias tóxicas e eletrólitos,
normalmente realizados pelo rim normal.
• METRITE – inflamação no útero.
• METROPATIA – designação genérica de qualquer afecção no útero.
• METRORRAGIA – hemorragia uterina anormal, especialmente a que ocorre nos
intervalos das menstruações.
• MIALGIA – dor muscular.
• MIASTENIA – fraqueza muscular.
• MICROCALCIFICAÇÕES - Presença de partículas de cálcio, visíveis na imagem
radiológica. São mais freqüentes na mama e de acordo com suas características e
distribuição estão associadas ao câncer.
• MIELITE – inflamação ou qualquer afecção da medula espinhal, apresentando sintomas
dependentes da zona afetada.
• MIELOGRAMA – forma citológica dos elementos celulares encontrada numa preparação
corada na medula óssea por punção esternal.
• MIELOMA – tumor da medula óssea.
• MIOMA – tumor benigno formado por tecido muscular.
• MIOPATIA - Qualquer doença muscular.
• MIOSITE - Inflamação dos músculos.
• MONOPLAGIA - Paralisia de um membro.
• MORBIDADE - Capacidade de causar danos.
• MUCOSITE - Inflamação das mucosas.
• MNÊMICO – que diz respeito à memória.
• MOTILIDADE - habilidade de se mover; neste caso o movimento das estruturas do tubo
digestivo.
• MUCILAGEM - um tipo de dieta a base de fibra.
• MUCOSA GÁSTRICA - pele que recobre a parede interna do estômago é dividada em
mucosa antral, cárdica e fúndica.
• MUCOSA INTESTINAL - pele especializada do intestino delgado que tem papel de
absorver todos os nutrientes.
• MUCOVISCIDOSE – doença hereditária desabsortiva por insuficiência endócrina,
pancreática, síndrome, depleção sódica e catabolismo interno ao quadro
broncopulmonar.
• MULTÍPARA – mulher que teve mais de uma gestação.

-N-
111

• NASOANGIOFIBROMA - Tumor benigno de nasofaringe, mais freqüente em jovens do


sexo masculino.
• NATREMIA – taxa de sódio cotidiano no sangue.
• NATRINÚRIA ou NATRIURESE – excreção do sódio pela urina.
• NECRÓPSIA – remoção e exame, em geral microscópico, de tecidos ou outro material
de organismo morto para fins diagnósticos.
• NECROSE - Morte das células por deficiência da circulação sangüínea.
• NECROSE PAPILAR OU PAPILITE NECROSANTE - Também chamada
erroneamente de papilite necrotizante é um quadro clínico agudo e geralmente
dramático caracterizado por febre alta, dor em cólica, oligúria e uremia e necrose de
uma ou mais papilas renais.
• NECROSE TUBULAR AGUDA - Principal causa de insuficiência renal aguda (ver
insuficiência renal aguda), caracterizada por necrose das células tubulares renais,
especialmente do túbulo proximal.
• NEFRECTOMIA – remoção cirúrgica do rim.
• NEFRITE – inflamação do rim.
• NEFROLITÍASE - Formação de cálculos renais.
• NEFROSE – (nefropatia) especialmente, afecção renal caracterizada por lesões
puramente degenerativa dos túbulos renais; afecção não inflamatória dos rins.
• NEFROSE LIPOÍDICA PURA - Glomerulopatia caracterizada por síndrome nefrótica e
glomérulos praticamente normais à microscopia ótica. Esta glomerulopatia é mais
conhecida atualmente como doença glomerular por alterações mínimas.
• NEFROSTOMIA - Procedimento pelo qual um tubo é introduzido através da pele e
tecido subcutâneo dentro da pelve do rim para drenagem.
• NEOPLASIA - Qualquer crescimento anormal no corpo humano. Conforme suas
características clínicas e microscópicas, as neoplasias são divididas em dois (2)
grupos: neoplasias (tumores) malignas e neoplasias benignas. Somente a
neoplasia/tumor maligno é chamado de câncer.
• NERVO VAGO - nervo que entra na cavidade gástrica junto do esôfago que tem papel
importante na produção de ácido do estômago e na regulação da motilidade do tubo
digestivo.
• NEUROBLASTOMA - Tumor maligno derivado (que se forma...) das células
neuroblásticas. São mais freqüentes na medula da glândula supra-renal, podendo
também ocorrer no mediastino posterior ou em outras regiões onde exista tecido
nervoso do sistema simpático.
• NEUROCIRURGIA - Tratamento cirúrgico das doenças do cérebro, medula e nervos.
• NEUROIMAGEM - Exames radiológicos do sistema nervoso.
• NEUROPSICOLOGIA – disciplina que tem como objetivo o estudo das capacidades
cognitivas e intelectuais do ser humano, no que diz respeito à estrutura cerebral.
• NEUTROPENIA - Queda do número de neutrófilos (um dos tipos de célula de defesa)
do sangue abaixo do normal.
• NEUROTRANSMISSOR – molécula que assegura a transmissão do fluxo nervoso
entre os neurônios. Existem vários sistemas de neurotransmissores (acetilcolina,
dopamina, endorfinas, noradrenalina, serotonina e etc) cuja disfunção pode estar
ligada a diferentes tipos de patologias cerebrais, degenerativas ou não.
• NICTÚRIA – também denominado noctúria. Micção noturna, em geral devida ao
aumento da secreção noturna de urina.
• NISTAGMO – inclinação da cabeça como quando se está sonolento; oscilações
rítmicas involuntária dos globos oculares, horizontal, vertical e rotatoriamente.
• NUCALGIA – dor na região posterior do pescoço.
• NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL - infusão endovenosa de todos os nutrientes
através de um cateter colocado em uma veia de grosso calibre que passa no pescoço.
É utilizada em pacientes com desnutrição severa que tem algum tipo de
comprometimento do tubo digestivo, desta forma não podendo ingerir alimentos.
• NUTRIENTE – uma substância orgânica ou inorgânica dos alimentos que é digerida
ou absorvida no trato gastrointestinal e utilizada no metabolismo intermediário.
112

-O-

• OBESIDADE - Excesso de tecido adiposo em relação à massa corpórea magra.


• OBNUBILAÇÃO – estado nebuloso da consciência, como por exemplo: antes de uma
síncope ou ataque epilético.
• OBSTIPAÇÃO - dificuldade ou diminuição da freqüência de evacuações.
• OBSTRUÇÃO - bloqueio ou entupimento de uma veia, ducto, intestino, etc., que
impede o fluxo natural de líquidos ou sólidos levando a uma área de alta pressão.
• ODINOFAGIA – dificuldade para deglutir acompanhada de dor.
• OLIGOMENORRÉIA – menstruação demasiado espaçadas ou escassas.
• OLIGÚRIA – secreção deficiente de urina, geralmente abaixo de 400 ml nas 24 horas.
• ONCOLOGIA – estudo científico dos neoplasmas.
• OFORECTOMIA – extirpação cirúrgica de um ou de ambos os ovários.
• OFTALMOPLEGIA – paralisia oftalmológica.
• ORQUITE – inflamação do testículo.
• ORTOPNÉIA – dificuldade em respirar sentado.
• OSTEOARTRITE – doença Articular Degenerativa; distúrbio degenerativo crônico
afetando primariamente a cartilagem articular com eventual crescimento ósseo nas
margens das articulações.
• OSTEOMIELITE - Infecção do osso.
• OSTEOPENIA - Leve redução da massa óssea em relação ao esperado para a idade.
• OSTEOPOROSE – alteração óssea caracterizada pela diminuição ou aumento da
porosidade, devido ao alargamento dos canais de Havers e formação de cavidade
anormais.
• OSTEOSARCOMA - Tumor maligno caracterizado por células que formam tecido
ósseo ou osteóide.
• OSTEOTOMIA – corte e realinhamento cirúrgico do osso para corrigir deformidades
articular e reduzir a dor.
• OSTOMIA - É uma cirurgia que cria uma abertura artificial. Pode ser temporária ou
permanente, dependendo de cada caso.
• OTALGIA - Dor de Ouvido.
• OTORREIA - Saída de secreção do ouvido.
• OVÁRIOS POLICÍSTICOS - Pequenos cistos benignos do ovário que, em geral,
acompanham casos de esterilidade.
• OVARIOTOMIA – extirpação de um tumor no ovário.
• OXALÚRIA – presença de ácido oxálico ou oxalato em excesso na urina.
• OXIEMOGLOBINA - Forma combinada de O2 e hemoglobina; encontrada no sangue
arterial.
• OXIGENIOTERAPIA - Administração de oxigênio medicinal via máscara ou cateter
nasal para pacientes portadores de déficit de oxigenação.

-P-

• PÂNCREAS - glândula localizada junto ao duodeno a atrás do estômago que produz


suco digestivo importante na digestão. Sua função endócrina é produzir a insulina.
• PANCREATITE - inflamação do pâncreas.
• PANCREATITECTOMIA – extirpação cirúrgica do pâncreas, parcial ou total.
• PANCREATOTOMIA – incisão cirúrgica do pâncreas.
• PAGET, DOENÇA DE – Doença óssea caracterizada por reabsorção e aposição
óssea anormal, resultando em distorção e enfraquecimento dos ossos afetados, mais
comumente vértebra lombar, pélvis, calota craniana, fêmur e ossos da face.
Laboratorialmente apresenta elevação dos níveis séricos de fosfatase alcalina.
• PAPA DE HEMÁCIA - Concentrado de glóbulos vermelhos.
• PAPANICOLAOU - Método de prevenção do câncer do colo do útero.
• PAPILOTOMIA ENDOSCÓPICA - quando na colangiopancreatografia retrógrada
endoscópica se verifica a presença de pedras no canal da bile é realizada uma
pequena cirurgia na qual é feita a secção do músculo que regula a saída do suco
biliopancreático (papila de Vater). O objetivo desta secção é que a passagem fique
aumentada , permitindo a retirada das pedras que estão no colédoco.
113

• PARACENTESE – punção de cavidade natural para retirada de líquido por derrame


pleural, trauma violento ou contusão.

• PARACINESIA ou PARAFASIA – perversão da função motora, do que resultam


movimentos incoordenados ou estranhos.
• PARATIREÓIDE - Glândulas localizadas ao lado da tireóide, responsáveis pelo
metabolismo do cálcio.
• PARAPLEGIA - Paralisia completa de dois segmentos simétricos do corpo (geralmente
afeta os membros inferiores).
• PARENTÉRICO – que se efetua por qualquer via que não a digestiva. Sinônimo:
parenteral.
• PARESIA – relaxação, enfraquecimento.
• PARESTESIA – sensação anormal, que não seja um mero aumento ou diminuição da
intensidade, da sensibilidade, formigamento, dormência, ardência, etc.
• PARÓTIDA - Glândula triangular que produz saliva, localizada anteriormente ao
pavilhão auricular.
• PAROREXIA – perversão do apetite.
• PAROXISMO – Exacerbação ou agudização dos sintomas de uma doença. Espasmo,
crise, convulsão ou acesso. Manifestação brusca e normalmente incontrolável de uma
emoção, como riso ou choro.
• PATOGNOMÔNICO – especifica ou caracteriza uma doença; diz-se do sinal ou
sintoma que basta para identificar uma doença ou estado mórbido.
• PATOLOGIA - É o estudo das doenças, que pode ser feito por vários métodos, tais
como clínicos, bioquímicos, fisiológicos, bacteriológicos, imunológicos etc. Portanto o
termo patologia tem significado amplo.
• PATOGÊNESE - É o mecanismo pelo qual se origina a doença. A etiopatologia
compreende o conjunto de fatores que favorecem o aparecimento da doença. A
patogênese formal, patogênese morfológica ou morfogênese explica as alterações
macro e microscópicas que surgem no envolver de um processo patológico.
• PECTINA - tipo de fibra. Pectinas são substâncias químicas ligadas a carboidratos e
são encontradas em frutas e vegetais. A característica mais comum das pectinas é
que apresenta estado gelatinoso a temperatura ambiente quando adicionadas ao
açúcar.
• PEPSINA - enzima produzida no estômago responsável pela quebra de proteínas em
moléculas simples.
• PERFURAÇÃO - orifício anormal em um órgão oco.
• PERIARTRITE – inflamação de tecidos em torno de articulação, bursite.
• PERINEAL - relacionado ao períneo.
• PERÍNEO – espaço entre o ânus e os órgãos genitais.
• PERINEORRAFIA – sutura do períneo, geralmente para reparar uma ruptura durante o
parto.
• PERISTALSE – movimento vermiforme, por meio do qual o tubo digestivo e outras
estruturas tubulares fazem avançar o seu conteúdo. Consiste em ondas alternadas de
contração e relaxamento. Sinônimo: peristaltismo.
• PERITÔNIO - tecido que recobre a cavidade abdominal e parte externa dos órgãos. A
parte interna dos ógãos é recoberta pela mucosa.
• PERITONITE - inflamação do peritônio. Geralmente ocasionada por perfuração de
uma víscera oca.
• PETÉQUIA – pequena mancha na pele, formada por efusão de sangue.
• PIELONEFRITE AGUDA - Inflamação bacteriana aguda da pelve e do parênquima
renal.
• PIELONEFRITE CRÔNICA - Inflamação bacteriana crônica, ativa ou inativa, da pelve
e do parênquima renal.
• PIOARTRITE - Coleção purulenta intra-articular.
• PILORO - abertura entre o estômago e o duodeno. O piloro é um esfíncter.
• PIROSE – sensação de calor e ardência no estômago, ascendendo até a garganta.
• PLACA SENIL – uma das duas lesões fundamentais (juntamente com a degeneração
fibrilar) encontradas no cérebro das pessoas que sofrem de demência senil tipo
Alzheimer. A placa senil é uma lesão extracelular, composta por um núcleo rico em
114

proteína amilóide. Esse material encontra-se envolto em uma coroa de


prolongamentos nervosos anormais (neurites em degeneração). As placas senis são
observadas nas demências alzheimerianas e em número reduzido durante o
envelhecimento “normal”.
• PLAQUETA - Fator do sangue que ajuda a coagulação.
• PLAQUETOPENIA - Diminuição do número de plaquetas do sangue a níveis abaixo
dos considerados normais.
• PLASMA - Parte líquida do sangue.
• PLASMAFÉRESE - Processo de purificação plasmática.

• PLENITUDE PÓS-PRANDIAL – sensação de desconforto após comer


demasiadamente.
• PLEURODÍNIA – dor torácica por doença da musculatura intercostal.
• PNEUMONIA - Processo infeccioso do parênquima pulmonar.
• PNEUMONIA DA COMUNIDADE - Pneumonia adquirida no ambiente caseiro.
• PNEUMONIA HOSPITALAR - Pneumonia adquirida após 48 horas de internação no
ambiente hospitalar.
• PNEUMOPERITÔNEO - Presença de ar na cavidade peritoneal.
• PNEUMOTÓRAX – presença de ar ou de gás na cavidade pleural.
• POLACIÚRIA – necessidade imperiosa e freqüente de urinar.
• POLICITEMIA – aumento anormal do número de glóbulos vermelhos.
• POLIDIPSIA – sede excessiva, com ingestão de grandes quantidades de líquidos.
• POLIFAGIA – fome excessiva, com ingestão de grandes quantidades de comida.
• POLINEUROPATIA PERIFÉRICA - Síndrome de lesão de nervos periféricos;
polineurite.
• PÓLIPOS - qualquer tecido elevado que se encontra na mucosa.
• POLIPOSE FAMILIAR - rara doença genética na qual há incontáveis números de
pólipos no intestino grosso. Pessoas que tem essa doença tem um grande risco de
desenvolver câncer.
• POLISSACARÍDEOS - carboidratos que podem ser quebrados em dois ou mais
açúcares.
• POLIÚRIA – secreção e excreção excessiva de urina.
• PÓS-OPERATÓRIO – período que se segue à realização de uma cirurgia na qual o
paciente deve ser rigorosamente monitorado.
• PRÉ-OPERATÓRIO – período de realização de exames e preparação do paciente que
antecede a realização de uma cirurgia.
• PRESSÃO ARTERIAL – força ou tensão que o sangue exerce sobre a parede das
artérias.
• PREMATURO (Pré-Termo) - É toda criança nascida antes da 37ª semana de gestão.
• PRESSÃO SANGÜÍNEA DIASTÓLICA – pressão sangüínea durante a fase de
relaxamento do ciclo cardíaco; 80mmHg é ótima.
• PRESSÃO SANGÜÍNEA SISTÓLICA – pressão sangüínea durante a fase de
contração do ciclo cardíaco; 120mmHg é ótima.
• PRIAPRISMO – ereção persistente do pênis, especialmente quando em virtude de
estado patológico e sem ou acompanhada de desejo sexual.
• PRIMÍPARA – mulher que pariu pela primeira vez.
• PROCESSO INTERSTICIAL PULMONAR - Inflamação do espaço intersticial pulmonar
por diferentes causas.
• PROCTITE - inflamação da mucosa do reto.
• PROCTOLOGISTA - médico que se especializa em doenças do reto e ânus.
• PROFILAXIA – tratamento preventivo.
• PROGNÓSTICO - previsão de como uma doença pode evoluir.
• PROLAPSO - queda ou deslizamento de uma parto do corpo de sua posição usual.
• PROPEDÊUTICA - É o exame físico, o exame do doente. O instrumental usado para
ser feito um diagnóstico.
• PROSOPAGNOSIA – perda da faculdade de reconhecer fisionomias. Esse distúrbio
pode chegar ao não reconhecimento do rosto próprio do paciente.
• PROTEINÚRIA – presença de proteína na urina.
115

• PRÓTESE – aparelho que substitui um órgão ou parte do corpo, como enxertos,


dentaduras e etc.
• PROTOCOLO - É a forma como o caso vai ser conduzido. Fórmula para tratar a
doença.
• PROVA DE CONCENTRAÇÃO URINÁRIA - Prova que se realiza para medir a
capacidade tubular renal de emitir urina concentrada. Para se medir a capacidade
máxima tubular renal de eliminar urina concentrada o paciente necessita permanecer
de 24 a 38 horas sem ingerir líquidos.
• PROXIMAL - perto de um ponto de referência.
• PSEUDODEMÊNCIA – alteração reversível do funcionamento cognitivo, conseqüência
de uma afecção psiquiátrica e não cerebral (depressão, estado maníaco,
esquizofrenia, reação de conversão histérica, síndrome de Ganser e etc). O início da
doença pode ser identificado com precisão. Os distúrbios são geralmente transitórios e
cedem brutalmente.
• PSICOMETRIA – ciência que utiliza os testes para avaliar as aptidões intelectuais do
homem. Alguns testes são mais especificamente voltados para aprender os efeitos do
envelhecimento ou a evolução das demências ligadas à idade.
• PSORÍASE – dermatose crônica recidivante com produção de manchas descamativas,
disseminadas pelo corpo.
• PTOSE – queda de órgão ou parte, por relaxamento dos seus meios de fixação ou
paralisia dos seus músculos e nervos.
• PÚRPURA - Estado em que se formam hemorragias na pele, mucosas e serosas
(petéquias e equimoses.

-Q-

• QUEILOSE - uma condição caracterizada por lesões nos lábios e rachaduras nos
cantos da boca.
• QUEIMADURA DE 1º GRAU - Lesão da camada mais superficial da pele, a epiderme.
Cura espontaneamente.
• QUEIMADURA DE 2º GRAU - Lesão de cerca da metade da espessura da pele. Há
formação de bolhas. Cura espontaneamente.
• QUEIMADURA DE 3º GRAU - Lesão de toda a espessura da pele levando a formação
de feridas (úlceras). A cura deve ser feita por enxertia de pele.
• QUEIXA MNÊMICA – queixa freqüentemente observada após os 50 anos. É,
entretanto, bastante variável e subjetiva, dependendo das exigências de cada um
quanto à sua própria memória e necessidades específicas, decorrentes dos ambientes
em que vive.
• QUELÓIDE - tumoração cutânea, compacta e dura, intradérmica, linear ou globosa,
cuja superfície lisa às vezes emite expansões em forma de pinças. Hiperplasia fibrosa,
situada habitualmente no local de uma cicatriz elevada, arredondada, branca ou rósea,
firme e de bordos imprecisos.
• QUILANGIOMA – tumor formado por vasos linfáticos; intestino distendido pelo quimo.
• QUIMO - líquido espesso mistura de alimento parcialmente digerido e suco gástrico
que passa do estômago para o intestino.
• QUIMIORESISTÊNCIA - Processo através do qual células tumorais são capazes de se
tornar resistentes a uma ou várias drogas antineoplásicas.
• QUIMIOTERAPIA - Tratamento de câncer com uso de medicamentos
(quimioterápicos).

-R-

• RABDOMIOSSARCOMA - Tumor maligno derivado (que se forma...) das fibras


musculares estriadas.
• RADIAÇÕES IONIZANTES - Aquelas que têm energia suficiente para liberar elétrons
da estrutura atômica, como, por exemplo; os raios gama, raios X, partículas beta,
partículas alfa etc.
116

• RANCIFICAÇÃO - decomposição das gorduras, com formação de ácidos graxos. Pode


resultar de oxidação, hidrólise ou acetização (cetonização), predominando a primeira.
Catalisadores: luz, metais e umidade facilitam o fenômeno.
• RADIOGRAFIA SIMPLES - Radiografias obtidas sem o auxílio de meios de contraste
(substâncias que podem ser ingeridas ou injetadas).
• RADIOGRAFIA CONTRASTADAS - Radiografias obtidas após o paciente ter recebido
substâncias de contraste (bário, compostos iodados).
• RADIOISÓTOPO - Isótopo ( átomos do mesmo elemento ) radioativo obtido
artificialmente de um elemento não radioativo.
• RADIOLOGIA - Estudo das radiações e do seu emprego para diagnósticos ou
tratamento.
• RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA - Procedimento radiológico através de cateteres e
sondas que pode substituir intervenções cirúrgicas.
• RADIODIAGNÓSTICO - Uso de radiações (geralmente raios-x) para fins de
diagnóstico.
• RADIOTERAPIA - Uso de radiações (raios-x, raios gama, eletrons etc. para tratamento
ou terapia.).
• REABILITAÇÃO PULMONAR - Realização de recondicionamento pulmonar e
sistêmico para a re-adaptação do paciente com problemas pulmonares para as
atividades da vida cotidiana.
• REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR - Conjunto de manobras que tendem a
recuperação da ação normal do coração (massagem cardíaca + ventilação pulmonar).
• RECRUDESCÊNCIA - surto agudo de sintomas no decurso da doença, após dias ou
semanas. Renovação com mais intensidade.
• RECIDIVANTE - Reaparecimento do processo mórbido após sua cura aparente.
• REFLEXO GASTROCÓLICO - movimentos seqüenciais do intestino grosso para
eliminar as fezes desencadeado aproximadamente 30 a 60 minutos após as refeições.
A intensidade do reflexo está diretamente relacionado ao número de calorias na
refeição, especialmente a quantidade de gordura.
• REFLUXO - fluxo retrógrado.
• REGURGITAÇÃO - retorno a boca ou garganta do alimento recém ingerido sem
esforço de vômito; ocasionado por refluxo intenso.
• REMISSÃO - Redução da neoplasia eventualmente a níveis normais, após tratamento.
• RESSECÇÃO - retirada parcial de um órgão ou segmento.
• RESSECÇÃO GÁSTRICA - procedimento cirúrgico onde é retirado parte, ou todo o
estômago.
• RETO - porção final do intestino grosso antes do ânus.
• RETOSSIGMOIDOSCOPIA - exame realizado com aparelho tubular rígido ou flexível
através do ânus para examinar o reto e o cólon sigmóide.
• RETROPERITONIAL: Região que fica atrás do peritôneo.
• REUMATISMO - Nome popular dado a qualquer doença das articulações.
• REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRIO - Método cirúrgico destinado a aumentar o
fluxo sangüíneo para regiões do miocárdio onde o mesmo é deficiente devido a
obstrução de sua artéria coronária ocasionada por placas de ateroma. Para isso pode-
se utilizar a artéria mamária interna (anastomose mamária-coronária) ou um segmento
de veia safena (ponte de safena).

-S-

• SANGUE OCULTO - sangramento não visível à inspeção.


• SARCOMA - tumor de tecido conjuntivo, semelhante ao tecido conjuntivo embrionário.
• SARCOPENIA – perda involuntária de massa muscular e a conseqüente perda de
força.
• SECREÇÃO EXTERNA - secreção que é lançada sobre uma superfície, que pode ser
tanto para fora (suor, urina, etc), quanto para dentro do corpo (suco gástrico,
pancreático, etc). Às primeiras costumam-se denominar excreções.
117

• SECREÇÃO INTERNA - secreção que não é lançada por um ducto, mas que passa
diretamente para o sangue e a linfa, desempenhando importante papel no
metabolismo.
• SEDIMENTO URINÁRIO QUANTITATIVO - Para se avaliar de modo mais preciso a
eliminação urinária de hemácias, leucócitos e outros elementos figurados pode-se
contar, em microscópio, através do uso de uma lâmina milimetrada e do sedimento
obtido por centrifugação de uma quantidade determinada de urina, o número de
hemácias, leucócitos, cilindros etc, por ml de urina.
• SEMIOLOGIA - ciência dos sinais e sintomas das doenças.
• SEIOS PARANASAIS - Cavidades localizadas nos ossos da face, onde ocorrem as
sinusites.
• SENESCÊNCIA - Termo que se refere aos efeitos naturais ou fisiológicos do processo
de envelhecimento. Este termo não se refere às patologias associadas ao
envelhecimento (Senilidade) mas apenas ao envelhecimento considerado normal.
Utiliza-se também o termo Eugeria para as alterações fisiológicas associadas ao
envelhecimento, ou envelhecimento primário em contraposição ao secundário que se
refere às patologias do idoso. (A. Stoppe)
• SENILIDADE - Termo que se refere às alterações produzidas pelas afecções que
freqüentemente acometem indivíduos idosos.
• SEPTICEMIA – infecção generalizada; “falência” orgânica de reversão quase nula;
estado mórbido provocado pela presença de bactéria e seus produtos no sangue.
• SEQÜELA - Efeito secundário de uma doença ou lesão; doença secundária.
• SEROTONINA – neurotransmissor derivado do triptofano, que pertence à classe das
monoaminas, presente nas vias dos nódulos da rafe. A serotonina é conhecida por
melhorar a capacidade de aprendizado do animal. A deficiência serotoninérgica
cortical, reconhecida na doença de Parkinson, teria uma função no aparecimento de
alguns distúrbios cognitivos, contribuindo para o surgimento de uma síndrome
depressiva.
• SIALORRÉIA - aumento de salivação.
• SIBILOS POLIFÔNICOS - Sons profundos, de baixa tonalidade, roncos ouvidos
basicamente durante a expiração.
• SÍFILIS - Moléstia infecciosa de transmissão sexual causada pelo Treponema pallidum
que determina lesões cutâneas, podendo atingir outros sistemas orgânicos,
particularmente o sistema cardiovascular e nervoso.
• SÍNCOPE – fraqueza muscular generalizada com perda do tônus muscular,
incapacidade para manter-se em pé e perda temporária da consciência.
• SÍNDROME DE CUSHING - Distúrbio causado pelo aumento do cortisol envolvendo
manifestações sistêmicas (quase todos os órgãos), e que deve ser abordado
precocemente devido à elevada morbidade e mortalidade. Caracteriza-se por
alterações como face de lua cheia, retenção de líquidos, redução à tolerância por
carboidratos, entre outras.
• SÍNDROME DA FLEXURA ESPLÊNICA - distensão gasosa da porção esquerda
superior do cólon que leva a um desconforto na porção superior do abdômen,
irradiando para o hemitórax esquerdo sendo confundido com doenças do coração.
• SÍNDROME NEFRÓTICA - Síndrome causada por muitas e diferentes patologias
renais e gerais que teriam em comum uma ação glomerular produzindo proteinúria
maciça, seguida de hipoalbuminemia, edema generalizado e em geral
hipercolesterolemia e uma sensibilidade aumentada às infecções.
• SÍNDROME NEFRÍTICA AGUDA - Síndrome caracterizada pela tríade hematúria
macroscópica, hipertensão arterial e edema, que faz o diagnóstico de glomerulonefrite
difusa aguda.
• SÍNDROMES PARANEOPLÁSICOS - Diarréia, trombose venosa profunda,
hipercalcemia, hiponatremia, secreção inapropriada de hormônio antidiurético etc.
• SÍNDROME PLURIMETABÓLICA – conjunto de alterações metabólicas caracterizadas
por resistência celular à ação periférica da insulina, hiperinsulinemia compensatória,
hipertensão, obesidade, dislipidemia e um risco aumentado para doença
cardiovascular.
• SINERGIA - Ação simultânea de diversos músculos ou órgãos, na realização de uma
função.
118

• SINOVITE - Inflamação da membrana que envolve as articulações (membrana


sinovial).
• SIRS – síndrome da resposta inflamatória sistêmica; consiste num conjunto de
reações inflamatórias que seguem uma injúria; se acompanhada de infecção
caracteriza a sepse.

• SINTOMA PATOGNOMÔNICO - Sintoma típico que caracteriza especificamente uma


doença.
• SOBREPESO - Peso desproporcional a altura.
• SOBREVIDA - Expectativa de vida após a doença.
• SONDA – termo genérico usado para tubos que são introduzidos em cavidades ou
condutos com fins diversos, como evacuação de secreções orgânicas, exploração e
lavagem gástrica, alimentação enteral.
• SPRU TROPICAL - doença de causa desconhecida na qual anormalidades da mucosa
intestinal interferem com a absorção de alimentos. Leva a excesso de gordura nas
fezes. É também caracterizado por anemia.
• SUCO GÁSTRICO - líquido produzido no estômago que auxilia no processo da
digestão.
• SUIGENERIS – diz respeito a algo ou alguém que é diferente, especial, peculiar.
• SUTURA – união de tecidos orgânicos através de agulha e fios cirúrgicos.

-T-

• TAMPONAMENTO - Oclusão (fechamento) com tampão.


• TAQUIPNÉIA - aumento da freqüência dos movimentos respiratórios.
• TELEANGIÉCTASIA - Dilatação dos capilares situados superficialmente na derme.
Tornam-se visíveis com aspecto tortuoso.
• TENDINITE – cicatrização ou depósito de cálcio em um tendão.
• TENDINOSE – degeneração de um tendão devido a microtraumas repetitivos;
degeneração do colágeno sem inflamação.
• TENESMO – desejo de defecar ou urinar acompanhado de sensação dolorosa no reto
ou bexiga, respectivamente, e de impossibilidade de defecar ou urinar.
• TERMINAL - Paciente cujo prognóstico está fechado, para qual não há perspectiva de
cura.
• TESTE DE BERNSTEIN - procedimento diagnóstico utilizado para determinar se os
sintomas de azia são provenientes do refluxo ácido do estômago. (atualmente em
desuso)
• TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR - Avaliação de volumes, capacidades e fluxos
pulmonares.
• TESTES ERGOMÉTRICOS - Eletrocardiograma de esforço.
• TESTE GUAICO – Sinônimo: pesquisa de sangue oculto nas fezes. Teste diagnóstico
para se detectar a presença de sangue em quantidades microscópicas nas fezes.
• TIREOIDECTOMIA - Cirurgia onde se retira parte ou toda a glândula tireóide.
• TIREOIDITE - Doença inflamatória da glândula tireóide, normalmente de causa auto-
imune.
• TOMOGRAFIA - Exame bem detalhado por meio de raios X, onde se pode ter uma
idéia tridimensional do corpo humano.
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - Método que permite examinar o corpo, em
cortes ou fatias transversais sendo a imagem obtida através de raios-x e auxílio de
computadores.
• TORACOCENTESE DE ALÍVIO - Retirada do líquido pleural para diagnóstico ou para
alívio de dispnéia.
• TORACOTOMIA - Abertura da cavidade torácica.
• TOXEMIA - Estado que caracteriza os pacientes na fase aguda de processos
infecciosos graves, geralmente bacterianos.
• TOXEMIA - intoxicação geral provocada pela absorção de produtos bacterianos
oriundos de fonte de infecção localizada.
119

• TOXINA - substância que é prejudicial ao corpo.


• TRAQUEOSTOMIA - Abertura da traquéia através de pequena incisão cirúrgica
realizada na face ântero-inferior do pescoço, por onde é introduzida uma cânula
especial (cânula de traqueostomia) através da qual é possível insuflar oxigênio ou ar
nos pulmões, quando existe obstruções ou lesões acentuadas das vias aéreas
superiores.
• TRAUMA OU TRAUMATISMO - Conjunto de pertubações causadas por agente físico.
• TROFISMO - Nutrição fundamental que envolve as trocas metabólicas nos tecidos
(Vitalidade).
• TROMBO – coágulo sangüíneo formado no interior de uma vaso e obstruindo total ou
parcialmente seu lúmen.
• TROMBOSE – processo de formação e desenvolvimento do trombo.
• TUBERCULOSE - Doença infecciosa do parênquima pulmonar causada pelo
Myobacterium tuberculosis.
• TUMOR DE WILMS - Tumor maligno do rim, caracterizado pelo presença de túbulos
renais embrionários em estroma fusiforme nos quais se identificam fibras musculares
estriadas (Rabdomioblastos). É mais freqüente na infância, até os 07 anos de idade.
• TUMOR - aumento de volume de parte de um tecido ou órgão que não tem função.
Pode ser benigno ou maligno.
• TUMOR MALIGNO - Câncer.
• TENESMO – dor na região ano-retal por contração espasmódica do reto, que
permanece após evacuação.

-U-

• ÚLCERA - ferida aberta na pele ou mucosa.


• ÚLCERA GÁSTRICA - ferida profunda na mucosa do estômago.
• ÚLCERA PÉPTICA - ferida aberta na mucosa estendendo-se a outras camadas
teciduais do esôfago, estômago ou duodeno.
• ÚLCERA PERFURADA - úlcera que se estendeu através de todas as camadas da
parede do estômago ou duodeno, permitindo que o suco digestivo se extravase para
cavidade abdominal levando a uma peritonite.
• ULTRASSOM – (ultrassonografia, ecografia). Exame diagnóstico no qual pulsos de
som são enviados ao corpo. O retorno dos ecos são captados e transmitidos em forma
de imagem. Funciona como um radar.
• URETRITE - Processo inflamatório da uretra, que habitualmente cursa com secreção
uretral e ardor ao urinar. A causa mais freqüente é bacteriana, de transmissão
venérea, sendo o agente mais freqüente o gonococos (uretrite, gonorréia) e a clamydia
trachomatis (uretrite inespecífica). O tratamento baseia-se no uso de antimicrobianos
adequados e sempre que possível, deve-se tratar os contactantes.
• UROGRAFIA - radiografia do trato urinário, após introdução de meio de contraste.
• UROLITÍASE - cálculo renal.
• UROLITOTOMIA - remoção de cálculo urinário.
• URTICÁRIA - Erupção que se caracteriza pelo aparecimento súbito de pápulas
edematosas fugazes, de tamanho variável e extremamente pruriginosas.

-V-

• VAGOTOMIA - secção do nervo vago (pneumogástrico).


• VÓLVULO – oclusão intestinal produzida por torção dos intestinos.
• VALVOPLASTIA - Procedimento utilizado para tratamento de doenças obstrutivas
valvares, tais como, pulmonar, aórtica e mitral. Consiste na dilatação da obstrução
detectada por estudo hemodiâmico, através de cateter balão que se insufla no local
desta, abrindo as bridas cicatriciais que provocaram a estenose ou movimentando as
válvulas imobilizadas pelo cálcio.
• VARICOCELE - dilatação varicosa das veias do cordão espermático.
• VARIZES - veias anormalmente dilatadas.
• VASCULITE - Inflamação da parede dos vasos (artérias ou veias).
120

• VASECTOMIA - ressecção do canal DEFERENTE (vias deferentes) ou de uma porção


dele.
• VASO AFERENTE - aquele que leva o sangue, linfa para um órgão ou parte.
• VASO COLATERAL - via alternativa de um vaso sangüíneo principal quando este se
encontra obstruído.
• VASO EFERENTE - aquele que tira o sangue, linfa de um órgão ou parte.
• VEIA - Vaso que traz o sangue de um determinado órgão ou segmento do corpo, para
o coração.
• VENÓCLISE - Punção venosa.
• VENTILAÇÃO MECÂNICA - Ventilacão e oxigenação dos pacientes portadores de
insuficiência respiratória aguda com auxílio de um ventilador mecânico e ou respirador.
• VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA - Auxílio ventilatório através da admistração com
pressão posivitiva através de máscaras para pacientes portadores de insuficiência
respiratória aguda.
• VENTILADORES MECÂNICOS - Máquinas utilizadas para administrar pressão
positiva e oxigênio com o intuito de auxiliar a ventilação e oxigenação de pacientes
portadores de insuficiência respiratória aguda.
• VERRUGAS - Proliferações epiteliais benignas, contagiosas, de pele e mucosas, de
aspecto clínico variável, produzidas por vírus.
• VESICANTE - (drogas) - (Drogas) que causam vesículas.
• VERTIGEM – sensação de movimento ilusório de si próprio ou do que se encontra em
volta, geralmente de rotação.
• VESÍCULA BILIAR - reservatório membranoso situado na face inferior do fígado na
fosseta cística, destinada à armazenagem da bile; sinônimo: colecisto.
• VILOSIDADE - qualidade do que é viloso; pequena eminência vascular, em especial
quando situada na superfície de uma mucosa.
• VÍRUS ONCOGÊNICOS - Vírus envolvidos na gênese de tumores.
• VITILIGO - Lesões acrômicas de tamanho, configuração e topografia variáveis
adquiridas.
• VOLEMIA – volume total do sangue de um indivíduo.

-X-

• XANTELASMA – depósitos lipóides sob a forma de bolsas nos olhos e pálpebras.


• XANTOCROMIA - coloração amarela. Ex.: xantocromia da pele; xantocromia do
líquido cefalorraquidiano (sinal de hemorragia no encéfalo ou na medula).
• XANTOMA – condição caracterizada pela presença de pequenas placas amareladas
na pele, devida a depósitos lipóides.
• XERODERMA - afecção caracterizada por aspereza e secura da pele; em particular
uma afecção semelhante à ictiose e caracterizada por um estado de secura, aspereza
e alteração da cor da pele, acompanhada de formação de escamas ou de
descamação.
• XEROFTALMIA - xerose conjuntival; estado em que a conjuntiva se apresenta seca e
atrófica, com aspecto lustroso. Atribuído à deficiência de vitamina.
• XERODERMIA - Secura excessiva da pele, com descamação farinácea e fina.
• XEROSE - Resecamento anormal de um tecido, tal como a pele, os olhos ou as
mucosas.
• XEROSTOMIA - Ressecamento da boca devido a várias causas.

-Z-

• ZOONOSE – doença dos animais que pode ser transmitida ao homem.


• ZOOPSIA – alucinação na qual o doente pensa que vê animais.
121

- LISTA DE ABREVIAÇÕES -

• ACV - aparelho cardiovascular.


• AGU - aparelho genito-urinário.
• AI – acesso intraclavicular.
• AJ – altura do joelho.
• AM – acesso medial.
• AP – acesso posterior
• AR - aparelho respiratório.
• AVC ou AVE – acidente vascular cerebral ou acidente vasculoencefálico.
• AVCH - acidente vascular cerebral hemorrágico.
• AVCH - acidente vascular cerebral isquêmico.
• BB - betabloqueador.
• BEG – bom estado geral.
• BIA - balão intra-aórtico.
• BIA - bioimpedância elétrica.
• BID -terapia medicamentosa: 2 vez ao dia (geralmente de 24 em 24 horas)
• BNRNF - bulhas normo-rítmicas, normo fonéticas.
• BOTE – Bem orientado no tempo e no espaço.
• BPM – Batimentos por minuto.
• CA – câncer.
• CAPD - diálise peritoneal contínua ambulatorial.
• CB – circunferência do braço.
• CC - choque cardiogênico.
• Cd - conduta
• CHO – carboidrato.
• CI – calorimetria indireta.
• CIA - comunicação intra atrial
• CIV - comunicação interventricular.
• CK - creatinina fosfoquinase.
• CMB – circunferência do músculo do braço.
• CPAP - pressão positiva contínua em vias aéreas.
• CPS - suporte cardiopulmonar.
• CTL – contagem total de linfócitos.
• CVC – cateter venoso central.
• CVE - cardioversão elétrica.
• DAC - doença arterial coronariana (ou coronária).
• DAN – dia de atendimento nutricional.
• DC - débito cardíaco.
• DHEG - doença hipertensiva específica da gravidez.
• DHL - desidrogenase láctica.
• DM - diabetes mellitus ou diabete melito.
• DP - diálise peritoneal.
• DPOC – doença pulmonar obstrutiva crônica.
• Eao - estenose aórtica.
• EAP - edema agudo de pulmão.
• ECG - eletrocardiograma.
• EDA – endoscopia digestiva alta.
• EI - endocardite infecciosa.
• EM – estado nutricional.
• Emi - estenose mitral.
• EP - embolia pulmonar.
• EPC - edema pulmonar carciogênico.
• ETE - ecocardiograma transesofágico.
• EV – endovenoso.
• FA - fibrilação atrial.
• FC - freqüência cardíaca.
• FEVE - fração de ejeção do ventrículo esquerdo.
• FNP – faixa de normalidade de peso
122

• FSH – hormônio folículo estimulante.


• FR - freqüência respiratória.
• FV - fibrilação ventricular.
• GE – gasto energético.
• GEB – gasto energético basal (TMB).
• GER – gasto energético de repouso.
• GET – gasto energético total.
• GH – hormônio do crescimento.
• GSC – escala de Glasgow.
• GSN – grupo de suporte nutricional.
• HAS – hipertensão arterial sistêmica.
• HB – Harris – Benedict.
• Hb ou Hg – hemoglobina.
• Hct ou Htc – hematócrito.
• HD – hipótese diagnóstica ou história dietética.
• HDA – hipótese diagnóstica atual.
• HDA – hemorragia digestiva alta.
• HDP – hipótese diagnóstica provisória.
• HF - história familiar.
• HIC - hipertensão intracraniana.
• HMA - história da moléstia atual.
• HPP - história patológica pregressa.
• HS – história social.
• HSE - história sócio-econômica.
• IAM – infarto agudo do miocárdio
• IAO - insuficiência aórtica.
• IC – insuficiência cardíaca.
• ICC – insuficiência cardíaca congestiva.
• ICO - insuficiênicia coronariana.
• ID - impressão diagnóstica.
• IECA - inibidor da enzima de conversão angiotensina.
• IL - interleucina.
• IMC – índice de massa corpórea.
• IMI - insuficiência mitral.
• IMAO - inibidor de monoaminooxiadase.
• IOT - intubação orotraqueal.
• IPM – Inspirações por minuto.
• IRA – insuficiência renal aguda
• IRC – insuficiência renal crônica.
• LES – lúpus eritomatoso sistêmico.
• LH – hormônio luteinizante.
• LOTE – lúcido, orientado no tempo e no espaço.
• MARSA - Staphylococcus aureos múltiplorresistente.
• MI - membros inferiores.
• MI - membro inferior.
• MMII - membros inferiores.
• MID - terapia medicamentosa: 1 vez ao dia (geralmente de 24 em 24 horas).
• MIE - mi esquerdo.
• MS - membro superior.
• MMSS - membros superiores.
• MSD - ms direito.
• MSE - ms esquerdo.
• MP - marcapasso.
• MVF - murmúrio vesicular fisiológico.
• MVUA – murmurinho vesicular universalmente audível.
• NA - nó atrioventricular.
• NDN – nada digno de nota.
• NO - óxido nítrico
• PA - presão arterial.
123

• PA – peso atual.
• PAD - pressão arterial diastólica.
• PAM - pressão arterial média.
• PAP - pressão da artéria pulmonar.
• PAS - pressão arterial sistólica.
• PC – peso corporal.
• PCB – prega cutânea bicipital.
• PCR – proteína C reativa.
• PCR - parada cardiorrespiratória
• PCSE – prega cutânea subescapular.
• PCSI – prega cutânea supra ilíaca.
• PCT – prega cutânea tricipital.
• PCV - ventilação por pressão controlada.
• PEC – dieta para preparo de colonoscopia.
• PEG – gastrostomia endoscópica percutânea.
• PEJ – jejunostomia endoscópica percutânea.
• PH – peso habitual.
• PIOI – período de ingesta oral inadequada.
• PMN – pneumonia.
• PTH – paratormônio (hormônio da paratireóide).
• PU – Peso Usual
• QP - queixa principal.
• QR – quociente respiratório.
• RCD – rebordo costal direito.
• RCP - recuperação cardiopulmonar.
• RCQ – relação cintura quadril.
• RHA – ruídos hidroaéreos.
• RN - recém – nascido.
• RNM - ressonância nuclear magnética.
• RSN - ritmo sinusial.
• RCV - resistência vascular pulmonar.
• RVS - resistência vascular sistêmica.
• SA – sistema aberto.
• SARA - síndrome da angústia respiratória do adulto.
• SARI - síndrome da angústia respiratória infantil.
• SC - subcutâneo.
• SCA - síndrome coronária aguda.
• SDMO - síndrome de disfunção de múltiplos órgãos.
• SDRA - síndrome do desconforto respiratório agudo.
• SF – sistema fechado.
• SIC – segundo informações colhidas ou síndrome do intestino curto.
• SIDA – síndrome da imunodeficiência adquirida.
• SIRS – síndrome da resposta inflamatória sistêmica.
• SN - se necessário.
• SNC – sistema nervoso central.
• SND – sonda nasoduodenal ou serviço de nutrição e dietética
• SNE – Sonda nasoentérica.
• SNG – Sonda nasogástrica.
• SNJ – sonda nasojejunal.
• S/R – sem resíduos.
• SVE - sobrecarga ventricular esquerda.
• TAU – taxa de aparecimento de uréia.
• TBC – tuberculose.
• TC - tempo de coagulação.
• TC - tomografia computadorizada.
• TCE – trauma cranioencefálico.
• TCL - – triglicerídeo de cadeia longa.
• TCM – triglicerídeo de cadeia média.
• TD - transdérmico.
124

• TEP - tromboembolismo pulmonar.


• TID - terapia medicamentosa: 3 vezes ao dia (geralmente de 8 em 8 horas).
• TN – terapia nutricional.
• TNE – terapia de nutrição enteral
• TNF - fator de necrose tumoral.
• TNP – terapia de nutrição parenteral
• TMB – taxa metabólica basal (GEB).
• TP - tempo de protrombina.
• TPSV - taquicardia paroxística supraventricular.
• TRM – trauma raquimedular.
• TS - tempo de sangria ou de sangramento.
• TSV - taquicardia supraventricular
• TSH – hormônio tireotrófico.
• TV - taquicardia ventricular.
• TV - taquicardia ventricular não sustentada.
• TVP – trombose nervosa profunda.
• Tx - transplante.
• UNS – uréia nitrogenada do soro.
• UTI - unidade de terapia intensiva.
• VC - volume corrente.
• VD - ventrículo direito.
• VE - ventrículo esquerdo.
• VEFI – volume expiratório forçado no primeiro segundo.
• VI – velocidade de infusão.
• VJED – veia jugular externa direita.
• VJID – veia jugular interna direita.
• VM – volume máximo.
• VM - ventilação mecânica invasiva.
• VMPB - valvoplastia mitral percutânea por balão.
• VO - via oral.
• VSCD – veia subclávia direita.

- PREFIXOS -

• ADENO – relativo a glândula.


• CISTO – relativo a bexiga.
• COLE – relativo a vesícula biliar.
• COLO – relativo a cólon.
• COLPO – relativo a vagina.
• ENTERO – relativo a intestino.
• GASTRO – relativo a estômago.
• HEPATO – relativo a fígado.
• HISTERO – relativo a útero.
• NEFRO – relativo a rim.
• OFTALMO – relativo a olho.
• OOFOR – relativo a ovário.
• ORQUI – relativo a testículo.
• OSTEO – relativo a osso.
• OTO – relativo a ouvido.
• PNEUMO – relativo a pulmão.
• PROCTO – relativo a reto.
• RINO – relativo a nariz.
• SALPINGE – relativo à trompa (normalmente de falópio).
• TRAQUEO - relativo a traquéia.

- SUFIXOS -

• ECTOMIA – remoção de uma estrutura ou parte dela.


125

• PEXIA – fixação de um órgão.


• PLASTIA – alteração da forma e/ou função de um órgão.
• RAFIA – sutura.
• SCOPIA – exame através de visualização do interior de uma cavidade.
• STOMIA – abertura de um orifício ou “boca”.
• TOMIA – incisão.

- CIRURGIAS DE REMOÇÃO -

• APENDICECTOMIA – remoção do apêndice vermiforme.


• COLECISTECTOMIA – remoção da vesícula biliar.
• COLECTOMIA – remoção do cólon.
• EMBOLECTOMIA – remoção de êmbolo.
• ESOGACTOMIA – remoção do esôfago.
• ESPLENECTOMIA – remoção do baço.
• FISTULECTOMIA – fechamento de uma fístula.
• GASTRECTOMIA – remoção do estômago.
• HEMORROIDECTOMIA – remoção de hemorróidas.
• LOBECTOMIA – remoção do lobo de um órgão (pulmão, fígado).
• MASTECTOMIA – remoção da mama.
• MIOMECTOMIA – remoção de mioma (tumor na parede uterina).
• PANCREATECTOMIA – remoção do pâncreas.
• RETOSSIGMOIDECTOMIA – remoção do retossigmóide.
• TIREOIDECTOMIA – remoção da tireóide.

- CIRURGIAS DE ABERTURA -

• ATEREOTOMIA – abertura de uma artéria.


• ARTROTOMIA – abertura de uma articulação.
• BRONCOTOMIA – abertura do brônquio.
• CARDIOTOMIA – abertura da cárdia ou do coração.
• COLEDOCOSTOMIA – abertura do colédoco.
• DUODENITOMIA – abertura do duodeno.
• FLEBOTOMIA – abertura de uma veia para cateterismo.
• LAPAROTOMIA – abertura do abdômen.
• TORACOTOMIA – abertura do tórax.

- CONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DE NOVAS “BOCAS” -

• CICTOSTOMIA – abertura da bexiga para colocação de sonda ou dreno.


• COLOSTOMIA – ato cirúrgico que consiste no abocamento do cólon à pele para
colocação de sonda de alimentação.
• ENTEROSTOMIA – ato cirúrgico que consiste no abocamento de uma alça intestinal à
pele, para alimentar o doente.
• GASTROSTOMIA – abertura do estômago para colocação de sonda.
• ILEOSTOMIA – ato cirúrgico que consiste no abocamento do íleo à pele para
colocação de sonda de alimentação.
• JEJUNOSTOMIA –ato cirúrgico que consiste no abocamento do jejuno à pele para
colocação de sonda.

- CIRURGIA DE FIXAÇÃO -

• HISTEROPEXIA – suspensão e fixação do útero.


• ORQUIPEXIA – abaixamento e fixação do testículo na bolsa escrotal.
126

- CIRURGIA DE ALTERAÇÃO MORFOFUNCIONAL -

• LAPAROPLASTIA – retirada de tegumentos abdominais excessivos em obesos, após


emagrecimento.
• LINFAGIOPLASTIA – operação destinada a reparar ou substituir vasos linfáticos.

- CIRURGIA DE SUTURA -

• COLPORRAFIA – sutura da vagina.

- EXAMES DE VISUALIZAÇÃO -

• BRONCOSCOPIA – exame sob visão direta dos brônquios.


• LAPAROSCOPIA – exploração da cavidade abdominal por meio de cateter provido de
espelho, lâmpada, lente ou bisturi com finalidade diagnóstica ou cirúrgica.
127

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNI-BH


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AMBIENTAIS E DA SAÚDE -
DIETOTERAPIA I e II
Elaboração: Vanessa R. Lauar & Ângela Maria Sezini
Colaboração: Vera Cristina A. M. Etrusco

PARTE 15 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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