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DE
AULA PRÁTICA
APOSTILA
DE
AULA PRÁTICA
AGRADECIMENTOS
Aos meus alunos, pelo enorme carinho, respeito e credibilidade em meu trabalho.
Espero que usem esta apostila para terem um diferencial no cotidiano de vocês!
Aos colegas, professores e nutricionistas, que contribuíram para elaboração deste
instrumento de raciocínio clínico, exatamente por saberem trabalhar em equipe, o meu
muito obrigada!
À professora Jaqueline Pontes Monteiro, pela brilhante e grande parceria com a
disciplina Patologia da Nutrição e Dietoterapia I do Uni-bh, e pelo exemplo de ética,
profissionalismo, competência e humildade na busca interminável do conhecimento,
agradeço sempre.
E enfim ... agradecimentos especiais:
Ao meu bom Deus, e ao meu companheiro por guiarem-me nesta batalha maravilhosa
de troca de saber, com admiráveis profissionais do futuro: Meus Alunos.
Abraços carinhosos.
A Autora.
RESOLVE:
Art. 5º - Este Ato entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas eventuais
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 09 de junho de 2005.
12
Tabela 11 – Equações para cálculo do peso corporal estimado, válida para indivíduos
De 60 a 90 anos
Sexo Peso (kg)
Homens (0,98 x CP)+(1,16 x altura do joelho)+(1,73 x CB)+(0,37 x PCS)-81,69
Mulheres (1,27 x CP)+(0,87 x altura do joelho)+(0,998 x CB)+(0,4 x PCS)-62,35
Nota: CP: circunferência da panturrilha (cm), CB: circunferência do braço (cm), PCS: prega cutânea
sub-escapular (mm), altura do joelho (cm).
Fonte: WORLD, 1995,CHUMLEA, 1988
16
Figura 1
Peso ajustado (kg) = (Peso atual (kg) - Peso ideal (kg)) x 0,25 + Peso ideal (Kg)
Corresponde ao peso ideal corrigido para determinação energética e de nutrientes, quando
a adequação do peso for inferior a 95% ou superior a 115%.
Fonte: LEE, 1996
3.2 - Gravidade da Obesidade para Crianças : IMC atual / IMC p95 x 100
Obesidade leve: % de gravidade até 110%
Obesidade moderada: % de gravidade 111% a 120%
Obesidade grave: % de gravidade acima de 120%
5.1 - Porcentagem de alteração ponderal recente = (Peso usual – Peso atual) x 100
Peso usual
Altura (cm)
Estrutura Óssea = _________________________
(C.P. ou r) Circunf. Punho (cm)
9.1 – Cálculo do IC
Figura 2 – Modelo de cone vs. Duplo cilindro perfeito para descrever a forma do corpo humano com
aumento da adiposidade abdominal.
22
Nota: de “A New Index of Abdominal Adiposity as an Indicator of Risk for Cardiovascular Disease. A
Cross-Population Stydy”, de R. Valdez, J. C. Seidell, Y. L. Ahn e K. M. Weiss, 1992, International
Journal of Obesity, 17, p. 78. Direitos de reprodução de 1992 para MacMilan Press, Ltda.
Reproduzido com permissão.
70-74 209 219 236 255 274 291 301 201 213 233 255 277 297 309
75-79 197 208 226 245 264 282 293 193 206 226 249 272 293 305
80-85 193 202 219 237 255 272 281 179 192 212 235 258 279 291
> 85 189 198 213 230 247 262 271 164 176 198 221 245 266 278
Fonte: BURR ML, PHILLIPS K.M. Antropometric norms in the elderly. Br J. Nutr 51: 165 – 9, 1984.
23
Tabela 34– Valores de referência em percentis da área muscular do braço (cm2), para
o sexo feminino.
27
13.1 – Cálculo da AGB (cm)² = CMB (cm) x [PCT(mm) ÷ 10] - π x [PCT(mm) ÷ 10]2
2 4
28
Tabela 43 - Valores de referência em percentis da prega cutânea triciptal (mm), para o sexo
feminino
BRANCOS NEGROS POPULAÇÃO GERAL
Idade º º º º º º º º º º º º º º º
5 15 50 85 95 5 15 50 85 95 5 15 50 85 95
(anos)
6 5,65 6,96 10,19 13,48 15,47 4,90 6,10 7,99 13,71 14,96 6,00 6,76 10,01 13,44 15,57
7 6,09 7,42 10,89 14,93 18,08 5,09 6,33 8,60 15,27 17,20 6,24 7,17 10,68 14,94 17,89
8 6,52 7,86 11,60 16,35 20,60 5,29 6,57 9,22 16,82 19,41 6,47 7,58 11,36 16,41 20,18
9 6,94 8,31 12,31 17,74 23,07 5,51 6,83 9,85 18,40 21,65 6,71 8,01 12,05 17,85 22,47
10 7,37 8,77 13,02 18,84 24,84 5,73 7,09 10,47 19,63 23,76 6,95 8,44 12,74 19,01 24,38
11 7,80 9,23 13,74 19,82 26,23 5,96 7,36 11,08 20,72 25,84 7,20 8,87 13,43 20,13 26,15
12 8,17 9,28 14,44 20,97 27,73 6,21 7,62 11,68 21,58 27,53 7,45 9,31 14,13 21,25 27,98
13 8,49 10,19 15,14 22,00 29,08 6,50 8,05 12,22 21,85 29,17 7,78 9,84 14,87 22,25 29,51
14 8,78 10,76 15,77 22,99 30,22 6,81 8,53 12,56 21,71 30,48 8,15 10,37 15,47 23,27 30,86
15 9,06 11,29 16,39 24,08 31,48 7,11 8,94 12,95 21,77 30,54 8,46 10,85 16,03 24,32 32,22
16 9,34 11,83 17,03 24,85 32,35 7,41 9,35 13,36 22,06 30,07 8,78 11,34 16,62 25,12 33,22
17 9,55 12,18 17,45 25,48 32,95 7,67 9,70 13,75 23,03 30,46 9,03 11,66 17,02 25,80 33,83
18 9,66 12,29 17,67 26,22 33,51 7,87 10,03 14,19 24,94 31,42 9,21 11,79 17,24 26,51 34,26
19 9,79 12,46 17,95 26,95 34,07 8,08 10,37 14,59 26,92 32,32 9,41 11,97 17,50 27,23 34,74
20-24 10,29 12,86 19,02 27,52 34,45 8,20 11,20 17,59 28,48 33,54 9,91 12,54 18,75 27,80 35,01
25-29 10,77 13,73 20,18 29,34 36,09 8,65 12,25 20,31 31,25 38,39 10,44 13,45 20,02 29,58 36,43
30-34 11,23 14,47 21,18 30,72 37,41 9,05 13,36 22,26 33,41 40,43 11,00 14,30 21,25 31,03 37,70
35-39 11,50 15,19 22,17 31,59 38,35 9,62 14,19 23,71 34,04 41,44 11,36 15,08 22,35 32,00 38,55
40-44 11,56 15,66 22,74 31,98 38,81 9,89 14,55 24,90 34,92 42,00 11,46 15,53 23,02 32,66 39,16
45-49 11,56 15,92 23,04 32,25 38,94 9,96 14,65 25,28 35,52 42,42 11,47 15,78 23,41 33,11 39,43
50-54 11,53 16,04 23,22 32,34 38,68 10,00 14,68 25,51 35,23 42,75 11,43 15,92 23,65 33,21 39,12
55-59 11,49 16,15 23,40 32,23 38,10 10,03 14,69 25,78 34,77 42,40 11,38 16,05 23,89 32,98 38,51
60-64 11,44 16,23 23,56 31,74 37,14 10,02 14,67 26,05 33,68 41,27 11,31 16,16 24,10 32,30 37,44
65-69 11,38 16,29 23,70 31,21 36,13 9,97 14,60 26,30 32,47 40,22 11,23 16,24 24,28 31,59 36,31
70-74 11,32 16,33 23,80 30,65 35,09 9,88 14,50 26,51 31,12 30,03 11,13 16,30 24,42 30,83 35,12
th th 2
HANES 1971-1974 EUA, baseado em Must A. et al. Reference data for obesity: 85 and 95 percentiles of body mass index (wt/ht ) and triceps
skinfold thickness. Am. J. Clin. Nutr. 1991;53:839
32
16 - % GORDURA CORPORAL
16.1 - Equação de Siri
%GC= [(4,95/D) - 4,5] X 100
MG (Kg) = peso corporal (Kg) x [(4,95 / D) – 4,50]
MCM (Kg) = peso corporal (Kg) – MG (Kg)
Legenda: GC: gordura corporal, MG: massa gorda, MCM: massa corporal magra.
34
Sistema
Aumento do coração, taquicardia Tiamina
Cardiovascular
Fonte: Adaptado de JELLIFE, P.B. The Assessment of the Nutritional Status of the Community. OMS
monografia n 53. Genebra, 1966. McLAREN, D. S. “ Nutritional assessment”. In: McLAREN, D.S.;
BURMAN, D. Textbook of pediatric nutrition. Edinburges, Churchil Livingstone, 1976, 91 – 102.
HALATED C. H. ;VAN HOOZEN, C.M.; AHMED, B. “Preoperative nutritional assessment”. In: QUIGLEY E.
M.; SORRELL, M.F., eds. The gastrointestinal surgical patient; preoperative and postoperative car.
Baltimore: Williams & Wilkins, 1994; 27 – 49.
2- ÍNDICES METABÓLICOS/FUNCIONAIS
Fonte: DE BLACKBUM G.L., BISTRIAN B.R. et al. Nutritional and metabolic assessment of the
hospitalized patient. J. Parent. Ent. Nutr., 1:15, 1977
Tabela 57 – Excreção de creatinina urinária ideal para homens, de acordo com altura
e faixa etária.
Tabela 58 – Excreção de creatinina urinária ideal para mulheres, de acordo com altura
e faixa etária.
42
BN = Ingestão protéica 24 horas (g) / 6,25 – uréia urinária / 2,14* + 4g** + outras perdas***
*
: 100 g de uréia = 46,7 g de nitrogênio (100 / 46,7 = 2,14)
**
: perdas insensíveis: fezes, pele, etc.
***: outras perdas como diarréia: 2,5 g, drenagem de fístula gastrointestinal: 1,0 g.
2.4.2 - Interpretação:
Alto risco: > 50%
Risco intermediário: 40 a 50 %
Baixo risco: < 40%
Fonte: MULLEN & COL, 1980
Fonte: material fornecido no mini-curso sobre Avaliação Nutricional de Pacientes Críticos, Professora
Jaqueline Pontes Monteiro, Universidade de São Paulo – Ribeirão Preto.
1) Peso:
a) Insuficiente: < 80% do habitual.
b) Perda involuntária de peso: ≥ 10% do peso habitual nos últimos 06 meses.
2) Valores de laboratório;
a) Albumina sérica: < 3,5g/dl.
b) Contagem total de linfócitos < 1500/mm³.
3) Dieta: redução significativa da ingestão durante 07 dias ou mais
4) Doença – Trauma – Estresse
c) Perdas prolongadas de nutrientes por: síndrome de má-absorção, síndrome
do intestino curto, fístulas gastrintestinais, hemodiálise, abscessos, etc.
d) Aumento das necessidades metabólicas por: queimaduras extensas,
cirurgias importantes recentes, infecções, trauma, drogas com propriedades
catabólicas, etc.
e) Doenças prolongadas (mais de 03 semanas).
f) Circunstâncias médicas: câncer e tratamento antineoplásico, doenças
gastrintestinais, demora na cicatrização de feridas, mastigação e/ou
deglutição difícil, desnutrição preexistente.
1-10kg: 100 x P
Mínimo usual: 1500ml
11-20kg: 1000 + 50 x (peso – 10) Mínimo usual: 1700ml
30-50 ml/kg peso
> 20kg: 1500 + 20 x (peso – 20)
Nota: acrescentar 350ml de líquido extra para cada °C d e aumento médio da temperatura diária. Peso
(P) em kg. Fonte: FERREIRA, 2000
Nota: 1 ml/kcal ingerida referente à fórmula enteral. Extraído do livro Terapia Nutricional Enteral e
Parenteral, Cristina Martins; Simone Cardoso, 2000
1 – FAO/OMS e RDA/89
Tabela 73 – Estimativa da necessidade calórico-protéica
Estado Nutricional Cal (Kcal/ Kg/dia) Prot. (g/Kg/dia)
Eutrófico 30 0,8 – 1,0
DPC leve 40 1,2
DPC moderada 45 1,5
DPC grave 45 1,5
Fonte: MULLER,1995; LEVINSON, 1995
Tabela 74 – Estimativa da necessidade calórica por Kg de peso corpóreo (fórmula de
bolso)
Condição Clínica Kcal/Kg/dia Pediatria Kcal/Kg/dia
Estável 20 - 22
Perda de peso 20 – 25 Pré-termo < 1000 g 150 (90 – 130)
Manutenção de peso (sem
25 – 30 Pré-termo > 1000 g 100 - 150
estresse)
Ganho de peso (sem estresse) 30 – 35 1 – 10 Kg 100
1000 Kcal + 50
Kcal / Kg p/
Cirurgia eletiva em geral 32
cada kg > 10 Kg
11 – 20 Kg
1500 Kcal + 20
Politrauma 40
Kcal / kg p/
Trauma 25-30
> 20 Kg cada kg > 20 Kg
*TCE 35-40
Sepse 25 - 30
*TCE = Traumatismo crânio-encefálico. Fonte: FERRANINI, 1988; PATINO, 2000
49
Tabela 77 – Cálculo da Taxa Metabólica Basal (TMB), segundo sexo, idade e peso
Sexo
Idade (anos) Masculino Feminino
0–3 60,9 x P – 54 61,0 x P – 51
3 – 10 22,7 x P + 495 22,5 x P + 499
10 – 18 17,5 x P + 651 12,2 x P + 746
18 – 30 15,3 x P + 679 14,7 x P + 496
30 – 60 11,6 x P + 879 8,7 x P + 829
> 60 13,5 x P + 487 10,5 x P + 596
Fonte: FAO/OMS, 1985
PESADAS OU INTENSAS
Caminhar carregando pesos, ladeira acima
Derrubar árvores
Trabalho manual em mineração
Carregadores, ferreiros, metalúrgicos
Recrutas e soldados do exército na ativa
Basquete, futebol, alpinistas, dançarinos, natação, handebol, atletismo, remo, ginástica,
marcha
Fonte: FAO/OMS, 1973
2.1 – EER para crianças (0 a 35 meses dentro do percentil 3–97 para peso por altura)
0-3 meses
[(89 x peso corporal Kg) - 100] + 175 (Kcal de energia de depósito)
4-6 meses
[(89 x peso corporal Kg) – 100] + 56 (Kcal de energia de depósito)
7-12 meses
[(89 x peso corporal Kg) – 100] + 22 (Kcal de energia de depósito)
13-35 meses
[(89 x peso corporal Kg) - 100] + 20 (Kcal de energia de depósito)
2.2 - EER para crianças e adolescentes (3 a 18 anos dentro do percentil 5–85 para IMC)
Sexo masculino
EER = [88,5 - 61,9 x idade (anos)] + {NAF x [(26,7 x peso (Kg)) + (903 x altura (m))]} +
energia de depósito*
Sexo feminino
EER = [135,3 - 30,8 x idade (anos)] + {NAF x [(10,0 x peso (Kg)) + (903 x altura (m))]} +
energia de depósito*
*Para a faixa etária de 3 a 8 anos: 20 Kcal de depósito.
Para a faixa etária de 9 a 18 anos: 25 Kcal. de depósito.
Sexo masculino
GTE = [114 - (50,9 x idade (anos))] + {NAF x [(19,5 x peso(Kg)) + (1161,4 x altura (m))]
Sexo Feminino
GTE = [389 - (41,2 x idade (anos))] + {NAF x [(15,0 x peso (Kg)) + (701,6 x altura (m))]
Tabela 83 – Coeficiente NAF para crianças e adolescentes de 3–18 anos (IMC >
percentil 85 para sobrepeso).
Atividades Coeficientes de NAF*
Masculino Feminino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,12 1,18
Moderada 1,24 1,35
Intensa 1,45 1,60
*NAF: nível de atividade física que é a proporção entre o gasto total de energia e o gasto de
energia basal.
2.4 - EER para adultos (a partir de 19 anos com IMC 18,5 – 25 Kg/m2)
Sexo masculino
GTE = [662 - (9,53 x idade (anos))] + {NAF x [(15,91 x peso(Kg)) + (539,6 x altura (m))]
Sexo Feminino
GTE = [354 - (6,91 x idade (anos))] + {NAF x [(9,36 x peso (Kg)) + (727 x altura (m))]
Tabela 84 – Coeficiente NAF para adultos com 19 anos ou mais (IMC 18,5 – 25 kg/m2)
Atividades Coeficientes de NAF*
Masculino Feminino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,11 1,12
Moderada 1,25 1,27
Intensa 1,48 1,45
*NAF: nível de atividade física que é a proporção entre o gasto total de energia e o
gasto de energia basal.
Desvio padrão: 199 Kcal para o sexo masculino e 162 para o sexo feminino.
Intervalo de ingestão = 2 x DP (intervalo de confiança de 95%).
2.5 - EER para adultos com sobrepeso e obesos a partir de 19 anos (IMC ≥ 25 Kg/ m2)
EER ou NEE = GTE
Sexo masculino
GTE = [1086 - (10,1 x idade (anos))] + {NAF x [(13,7 x peso(Kg)) + (416 x altura (m))]
Sexo Feminino
GTE = [448 - (7,95 x idade (anos))] + {NAF x [(11,4 x peso (Kg)) + (619 x altura (m))]
53
Tabela 85 – Coeficiente NAF para adultos com 19 anos ou mais (IMC ≥ 25 Kg/m2)
Atividades Coeficientes de NAF*
Masculino Feminino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,12 1,16
Moderada 1,29 1,27
Intensa 1,59 1,44
*NAF: nível de atividade física que é a proporção entre o gasto total de energia e o gasto de energia
basal.
2.6 - EER para adultos com peso normal e sobrepeso ou obesos a partir de 19 anos
(IMC ≥ 18,5 Kg/ m2)
EER ou NEE = GTE
Tabela 86 – Coeficiente NAF para adultos com peso normal e sobrepeso ou obesos, a
partir de 19 anos (IMC ≥ 18,5 kg/m2)
Atividades Coeficientes de NAF*
Masculino Feminino
Sedentária 1,0 1,0
Leve 1,12 1,14
Moderada 1,27 1,27
Intensa 1,54 1,45
*NAF:nível de atividade física que é a proporção entre o gasto total de energia e o gasto de energia
basal.
VENTA (Valor Energético do Tecido Adiposo): para estimar a redução/ganho de peso por
mês, considera-se o valor energético do tecido adiposo, onde:
➢ Análise e interpretação da história geral do paciente: HSE, HF, HPP, HMA, HC (citar
QP: queixa principal)
➢ Análise e interpretação do exame físico – Páginas 38 a 39
➢ Avaliação do Consumo Alimentar
➢ Análise e interpretação de dados antropométricos, seqüência:
✔ IMC - Páginas 12 a 15
✔ PT mínimo, médio e máximo - Página 15
✔ PA x PI (% de adequação) - Página 18
✔ PA x PU (% de adequação) - Página 19
✔ Determinação da alteração ponderal recente - Página 19
✔ Circunferência do punho - Página 19
✔ Circunferência da cintura - Página 20
✔ Relação C/Q - Páginas 20 e 21
✔ Índice de conicidade (IC) - Páginas 21 e 22
✔ CB ( tabela percentilar) - Páginas 22 e 23
✔ CMB - Páginas 23 e 24
✔ % de adequação da CMB (tabela percentilar e tabela de reserva calórica –
Página 33)
✔ PCT (tabela percentilar usando dados da população geral e tabela de reserva
calórica - Páginas 30 a 33
✔ Densidade corporal - Página 33
✔ % de gordura, MG e MCM - Páginas 33 a 37
calórica)
➢ Análise e interpretação de exames bioquímicos
➢ Análise e interpretação da interação droga-nutriente
➢ Diagnóstico Nutricional
➢ Cálculo do GEB ou TMB e do GET
➢ Cálculo do VCT do plano alimentar e demais nutrientes, (CHO, PTN, LIP e
micronutrientes de interesse : sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, etc...
➢ Evolução nutricional - Páginas 77 e 78
➢ Prescrição dietética - Páginas 79 e 80
61
ORIENTAÇÕES IMPORTANTES
10) Se algum membro do grupo sentir-se mal (mal-estar) deverá deixar o quarto
imediatamente sem causar qualquer tipo de constrangimento ao paciente. Os
outros alunos deverão dar continuidade à atividade procurando prosseguir
com naturalidade até que o protocolo seja terminado.
11) Dirigir-se ao paciente sempre pelo nome antecedido, respeitosamente, por
Senhor ou Senhora (caso o paciente seja mais velho).
12) Não expressar nenhum tipo de crítica, espanto, recriminação, correção ou
comentário em relação às informações coletadas, quer sejam elas dadas pelo
paciente, pela enfermagem, pelo nutricionista ou qualquer outro membro da
equipe do Hospital.
13) A visita ao SND só será possível se houver consentimento do nutricionista
responsável. Caso seja concedida essa oportunidade é preciso manter a
ordem para não causar tumulto no local. Favor levarem touca para proteção
dos cabelos e jaleco.
14) Apresentação pessoal e material a ser utilizado:
a) Roupa branca (sem transparências ou decotes). Pode seu utilizado jaleco
branco sobre a roupa.
b) Sapato fechado.
c) Mulheres: sem brincos, colares e/ou maquiagens extravagantes. Cabelos
presos.
d) Homens: cabelos aparados e barba feita.
e) Atenção ao uso de perfumes e/ou cremes com fragrâncias fortes. Não use!
f) Levem lápis, papel e prancheta para facilitar a comunicação com o
paciente, caso o mesmo não consiga se expressar verbalmente.
g) Necessário fita métrica metálica inextensível (ideal com precisão de 0,1
cm) e adipômetro para avaliação antropométrica.
Exame físico:
Alterações: pele ( ) descamativa
( ) petéquias
( ) hipo-hidratada
64
mucosa ( ) hipocorada
( ) hipo-hidratada
Abdômen:
Peristalse Intestinal: ( ) Sim ( ) Não
Flatulência: ( ) Sim ( ) Não
Hérnias: ( ) Sim ( ) Não
Ascite: ( ) Sim ( ) Não
Extremidades:
Edema: Tornozelo ( ) Sim ( ) Não
Joelho ( ) Sim ( ) Não
Raiz da coxa ( ) Sim ( ) Não
Anasarca ( ) Sim ( ) Não
Sintomas Gastrointestinais:
( ) Náuseas ( ) Vômitos ( ) Diarréia
Revisão de Sistemas:
a) Boca: dentição própria: ( ) Sim ( ) Não Estado de conservação:
Áftas e ulcerações: ( ) Sim ( )Não
Recordatório de 24 horas
6. Avaliação antropométrica
DADOS DATA META
Peso usual: Kg
% de perda ponderal:
Perda de peso total nos últimos 6 meses:______Kg______%
Alteração de peso nas últimas duas semanas:
____Aumento _____Sem alteração _____Diminuição
Altura: cm
IMC: Kg/m2
PCT: mm
PCB: mm
PCSE: mm
PCSI: mm
% gordura:
CB: cm
CMB: cm
Circunferência da cintura: cm
7. Avaliação Bioquímica
VALOR
EXAMES DATA
PADRÃO
Pressão arterial (mmHg)
Glicemia (mg/dl)
Colesterol total (mg/dl)
LDL (mg/dl)
HDL (mg/dl)
VLDL (mg/dl)
Triglicerídeos (mg/dl)
Uréia (mg/dl)
Creatinina (mg/dl)
Ácido úrico (mg/dl)
Hemoglobina (g/dl)
HCM (pg/erit)
CHCM (g/dl)
VCM (mm³/erit)
Hematócrito (%)
Leucócitos (céls/mm³ ou ml)
Linfócitos( % ou mm³)
Sódio (mEq/L ou mg/dl)
Potássio (mEq/l)
Albumina (g/dl)
Transferrina (mg/dl)
Proteína total (g/dl)
67
Diagnóstico bioquímico-nutricional:
Interação droga/nutriente:
9. Conduta Nutricional:
Instrumento de cálculo utilizado:
68
AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO
Centro universitário de Belo Horizonte
Protocolo de Atendimento Nutricional Ambulatorial – Ficha 1
(Crianças e Adolescentes)
Elaboração: Professoras Sônia Maria de Figueiredo, Ana Paula Pacífico Homem
Colaboradores: Nutricionistas do Ambulatório de Nutrição
Encaminhado por:
1 – IDENTIFICAÇÃO
Atividade física:
Rotina diária:
4 – EXAMES BIOQUÍMICOS/DATA
5 – AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Peso ao Nascer: Estatura ao nascer:
Peso habitual: Estatura:
Peso Atual: Altura2:
Peso Teórico: IMC:
Peso Objetivo: Pressão Arterial:
Índices
Resultado: Classificação:
Antropométricos:
P/E
E/I
P/I
Perímetro:
Data PB PC PT Peso
Pregas Cutâneas:
Data PCB PCSE PCSI PCT
6 – RECORDATÓRIO ALIMENTAR
Refeição/Horário Alimento Tipo Quantidade
Desjejum:
Hora:
Colação:
Hora:
Almoço:
Hora:
71
Lanche:
Hora:
Jantar:
Hora:
Ceia:
Hora:
AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO
Centro universitário de Belo Horizonte
Protocolo de Atendimento Nutricional Ambulatorial – Ficha 2
(Adultos e Idosos)
Elaboração: Professoras Sônia Maria de Figueiredo, Ana Paula Pacífico Homem
Colaboradores: Nutricionistas do Ambulatório de Nutrição
Encaminhado por:
1 – IDENTIFICAÇÃO
Atividade física:
Rotina diária:
4 – EXAMES BIOQUÍMICOS/DATA
5 – AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Peso habitual: Estatura:
Peso Atual: Altura2:
Peso Teórico: IMC:
Peso Objetivo: Pressão Arterial:
Circunferência:
Data CC CQ CB Peso
Pregas Cutâneas:
Data PCB PCSE PCSI PCT % Gordura
74
6 – RECORDATÓRIO ALIMENTAR
Refeição/Horário Alimento Tipo Quantidade
Desjejum:
Hora:
Colação:
Hora:
Almoço:
Hora:
Lanche:
Hora:
Jantar:
Hora:
Ceia:
Hora:
75
Diagnóstico Nutricional/Conduta:
10.2 – Procedimentos:
Usar caneta de tinta azul ou preta
Escrever somente fatos no prontuário
Não deixar lacunas ou espaços entre frases e palavras
Utilizar um estilo objetivo na escrita, ao invés de pronomes pessoais (como eu, nós,
para mim, etc...)
Usar somente abreviações que sejam padronizadas pelo S.N.D., evitando aquelas
com múltiplos significados. Cada instituição define as abreviações aceitáveis
As regras de gramática não precisam ser rigorosas, (isto inclui o uso de metáforas) e
as sentenças completas não precisam ser sempre utilizadas se os pensamentos
estão expressos de maneira clara e completa, exemplo: os dados bioquímicos falam
a favor (metáfora) de uma provável anemia ferropriva. No entanto, a grafia do texto
deverá estar correta
Datar todas as entradas no prontuário, de preferência também a hora, em ordem
cronológica
Os registros deveram ser consecutivos, consistentes e não contraditórios
A documentação deve ser feita na hora do real procedimento ou serviço, nunca
antes de se realizar uma tarefa
Assinar e colocar credenciais (número do conselho profissional), a mão ou carimbo,
no final da anotação, do lado direito da folha de evolução e prescrição dietética
Ninguém deve escrever ou assinar o registro por outra pessoa
Não obliterar (riscar de maneira ilegível) nada no prontuário. Cometendo um erro,
passar uma linha somente atravessando a entrada incorreta (sem tornar ilegível),
não use corretor líquido, fita de correção ou etiquetas auto-adesivas
Documentar as indicações para procedimentos e terapias que possuem sérios
efeitos colaterais ou complicações
Não colocar nada no prontuário que não seja parte do cuidado do paciente
Não transcrever comentários pessoais sobre o paciente ou membros da família
Não usar o prontuário para criticar cuidados anteriores, anotações incompletas ou
ausência desta por parte de outros membros da equipe
É essencial que as anotações em prontuário sejam completas, precisas, legíveis,
informativas e sucintas. As anotações desorganizadas, superficiais, ou ilegíveis
refletem descrédito na competência profissional
77
EVOLUÇÕES NUTRICIONAIS
Exemplos:
1º DAN.
Dia/ Mês/Ano
SND inicia acompanhamento do paciente BRS atendendo solicitação de
interconsulta da Clínica médica. BRS, sexo masculino, 35 anos, pedreiro, apresenta-se
desnutrido segundo diagnóstico médico e interna-se para tratar hipertensão arterial de difícil
controle. Não etilista, não tabagista. Ao exame físico apresenta mucosas hipocoradas,
discreto edema de MMII, bom hábito intestinal e diurese preservada. Relata não possuir
intolerâncias, alergias e aversões alimentares, apetite mantido. Através da análise
antropométrica observa-se: PA= 62 Kg, abaixo do seu PT mín. = 65 Kg ( PT méd. = 68 Kg e
PT máx. = 71 Kg) e IMC = 17,2 Kg m² (altura 1,90 m) falando a favor de magreza grau I. A
CB = 26,5 cm sinaliza depleção de reserva calórica, a CMB de 24,7 cm depleção de massa
magra e a PCT de 10,7 mm reflete possível perda de massa gorda. Diagnóstico
antropométrico: desnutrição com perda de massa magra e massa gorda, confirmada pelos
exames bioquímicos: albumina = 3,1 g/dl e transferrina: 170 mg/dl. Demais parâmetros
(hemograma e glicemia) normais. Faz uso de Furosemida, droga potássio-depletora.
Diagnóstico nutricional: desnutrição leve. GET segundo Harris-Benedict = 1700 kcal.
Iniciaremos dieta com VCT = 1700 kcal enriquecida com alimentos-fonte de potássio.
Cd: vide prescrição.
Assinatura
Registro no CRN
2º DAN.
Dia/ Mês/Ano
Paciente aceitando bem dieta VO, hábito intestinal e diurese preservados,
apresentando boa evolução clínica e nutricional, com grande redução do edema de MMII.
Alega maior e melhor apetite e disposição para realizar atividades diárias, o que sinaliza
melhora da capacidade funcional.
Cd: manter dieta.
Assinatura
Registro no CRN
79
PRESCRIÇÕES DIETÉTICAS
Exemplos:
1º DAN.
Dia/ Mês/Ano
Dieta para diabéticos, normal, 1.500 Kcal, 50% de CHO, 30% de LIP, 20% de PROTN com
1,5 g/protn/kg/PA, enriquecida com gordura monoinsaturada e ômega 3 , fracionada 6 X ao
dia. HOF. Anotar intercorrências.
Assinatura
Registro no CRN
Deverá conter:
Complexidade química da fórmula enteral: exemplos: polimérica-padrão,
oligomérica, elementar ( é opcional citar nome e/ou marca da dieta)
Determinação do acesso entérico: sondagens nasoenterais, exemplos: SNG
(sonda nasogástrica), SNJ (sonda nasojejeunal), ostomias: gastrostomia,
jejunostomia
80
Exemplos:
1º DAN.
Dia/ Mês/Ano
Dieta enteral polimérica padrão por SNG, intermitente, 100 ml a 1,0 cal/ml, 60 gotas/min,
totalizando 600 ml e 600 kcal/dia, 6 vezes/dia de 3 em 3 horas nos seguintes horários: 6, 9,
12, 15, 18 e 21 horas. Hidratação adicional com 30 ml de água, após administração da dieta.
Dieta isotônica, normoglicídica (55% de CHO), hiperprotéica (% de PROTN) e nomolipídica
(29% de LIP). Checar resíduo gástrico antes da administração da dieta, ou duas vezes ao
dia. Anotar intercorrências.
Assinatura
Registro no CRN
1º DAN.
Dia/ Mês/Ano
Dieta enteral polimérica padrão por SNI, 30 ml/hora a 1,0 cal/ml, contínua em bomba de
infusão durante 18 horas, totalizando 540 ml/dia e 540 kcal/dia. Hidratação adicional com 40
ml de água a cada 6 horas de administração de dieta. Anotar intercorrências.
Assinatura
Registro no CRN
Legenda
C.S - Colher de sopa
CH - Cheia
R - Rasa
P - Pequeno
Pic - Picado
84
A-
• ÁCIDOS BILIARES - ácidos fracos formados pelo fígado a partir do colesterol que
ajudam na digestão das gorduras.
• ÁCIDOS GRAXOS - ácidos derivados da hidrólise de triglicídeos.
• ACIDOSE – estado caracterizado pela diminuição da reserva alcalina (presença de
cetona, ácido diacético, ácido betaoxibutírico e de uma proporção exagerada de
amoníaco na urina).
• ACIDÚRIA – acidez urinária.
• ACINESIA – perda parcial ou total da função motora.
• ACLORIDRIA – ausência de HCl no suco gástrico.
• ACOLIA – ausência de secreção de pigmentos biliares.
• ACOLÚRIA – ausência de pigmentos biliares na urina.
• ACONURESE – micção involuntária, incontinência urinária.
• ACORIA – perda da sensação de saciedade.
• ADEFAGIA – apetite insaciável.
• ADJUVANTE (tratamento) - É o tratamento que se realiza, de modo complementar,
àquele do tumor primário, pode ser químio ou radioterápico. Faz-se na ausência de
qualquer evidência clínica/radiológica ou laboratorial de doença em atividade.
• ADENITE - Inflamação aguda de gânglios linfáticos.
• ADENOCARCINOMA – adenoma maligno.
• ADENOMEGALIA - Aumento de gánglio linfático. Pode ocorrer em qualquer região
onde existam linfonodos, exemplo: axila, regiões cervical, inguinal ou mediastinal.
• ADENOMIOMA – tumor do útero e tecidos adjacentes.
• ADERÊNCIA – Uma cicatrização interna que ocorre geralmente após uma cirurgia
abdominal.
• ADIPSIA – falta de sede.
• ADIPOSÚRIA - Presença de gordura na urina. Sinônimo de Lipúria.
• ADSORÇÃO - apresamento e acumulação de gases, vapores ou matérias em
solução na superfície de corpos sólidos com os quais entram em contato, por adesão
molecular.
• AERENTERECTASIA – distensão dos intestinos por ar ou por gases.
• AEROFAGIA – deglutição espasmódica de ar, seguida de eructação.
• AFAGIA – impossibilidade de deglutir.
• AFASIA – distúrbio da expressão ou da compreensão da linguagem. A deficiência na
capacidade de produzir fala ou escrita inteligível, ou na capacidade de compreender a
linguagem escrita ou falada.
• AGASTRIA – ausência congênita do estômago.
• AGENESIA – ausência congênita de órgão, setor ou segmento.
• AGEUSIA – diminuição ou abolição do sentido do paladar.
• AGNOSIA – distúrbio do reconhecimento de algumas características do mundo físico
(visual, sonoro, tátil), ligado a uma lesão cerebral.
• AGNOSIA GUSTATIVA – perda da discriminação gustativa de alto nível.
• AGNOSIA OLFATIVA – perda da discriminação olfativa de alto nível.
• AGRAFIA – perda da habilidade para escrever.
• AGUDO - processo rápido ou de curta duração.
• ALBUMINA - proteína encontrada em todos os tecidos animais.
• ALBUMINÚRIA – presença de albumina na urina.
• ALCALOSE – uma condição patológica resultante do acúmulo de base ou perda de
ácidos e caracterizada por decréscimo na concentração de íons hidrogênio.
• ALCOOLISMO - ato de ingerir bebida alcoólica de maneira crônica, excessiva e
compulsiva que interfere com a vida social e econômica do indivíduo. O álcool afeta
particularmente em maior intensidade o sistema nervoso e o sistema digestivo.
• ALERGENO – qualquer substância capaz de induzir uma alergia.
• ÁLGICO - Dor. A percepção cerebral do estímulo doloroso.
• ALIENIA – falta de baço.
• ALOPECIA – queda dos cabelos.
• AMAUROSE – cegueira.
• AMENORRÉIA – ausência ou suspensão da menstruação.
• AMÍGDALA – parte do sistema límbico implicado na expressão das emoções e que,
intervêm por esse motivo na caracterização emotiva das recordações. Infartos ou
88
lesões da região amigdaliana podem provocar um distúrbio amnésico, que diz respeito
particularmente à memória verbal, quando eles acontecem unilateralmente, no
hemisfério dominante. Os nódulos amigdalianos ficam atrofiados na Doença de
Alzheimer.
• AMÍGDALA OU AMÍDALA – aglomerado de tecido linfóide, na base da língua.
• AMIGDALITE OU AMIDALITE – inflamação das amídalas.
• AMILASE – enzima que transforma o amido em glicoses.
• AMILÓIDE – substância amorfa, homogênea, extracelular, fracamente acidófila e sem
reação celular associada, que pode ser depositada em diferentes tecidos, inclusive no
neurológico.
• AMINOÁCIDOS – compostos orgânicos contendo nitrogênio, conhecidos como “blocos
de construção” de moléculas protéicas.
• AMIOTRÓFICO - que sofre de amiotrofia (atrofia de um músculo).
• ANABOLISMO – processo de síntese pelo qual são convertidas substâncias simples
em compostos mais complexos dentro das células vivas. Representa a 1o fase do
metabolismo construtivo, sendo que a última fase é a degradação (catabolismo).
• ANACATARSIA – eliminação por cima (boca, nariz).
• ANALGESIA – abolição da sensibilidade de dor.
• ANAMNESE - História colhida pelo médico sobre problemas de saúde do paciente.
• ANAPLASIA - Processo de diferenciação incompleto onde a célula resultante
apresenta características semelhantes às células embrionárias. Perda da
especificidade absoluta. Condição das células tumorais, com a perda de diferenciação,
organização e função específica da célula normal.
• ANASARCA – edema generalizado.
• ANASTOMOSE – comunicação entre dois vasos ou entre dois órgãos cavitários.
Confecção cirúrgica de uma passagem entre dois espaços ou vísceras ocas.
• ANASTOMOSE ILEOANAL - procedimento cirúrgico no qual é removido todo o
intestino grosso inclusive a mucosa do ânus e é feita uma costura entre a porção
terminal do intestino delgado (íleo) e o ânus.
• ANATRESIA – perfuração.
• ANAUROSE – escurecimento da visão por perda parcial ou total da visão.
• ANDROPAUSA – cessação da atividade sexual do homem.
• ANEMIA - condição na qual o número de células vermelhas do sangue ou a
hemoglobina estão abaixo dos níveis da normalidade.
• ANEPATIA – diminuição ou abolição da atividade funcional do fígado.
• ANERGIA – ausência de reação do organismo a um determinado antígeno.
• ANEURISMA – bolsa formada pela dilatação ou ruptura das paredes de uma artéria.
• ANEXITE – inflamação dos anexos uterinos (coforossalpingite).
• ANICTÉRICO – indivíduo que não apresenta icterícia (coloração amarelada).
• ANISOCITOSE – desigualdade do tamanho das hemácias.
• ANGIALGIA – dor em vaso sangüíneo.
• ANGINA – dor espasmódica ou sufocante.
• ANGINA PECTORIS - Devido à arteriosclerose uma ou mais artérias coronárias vão
ficando obstruídas, com um estreitamento de cerca de 70%, e menos sangue que o
necessário chega ao coração causando dor no peito. Os sintomas são: pontadas ou
"aperto" do lado esquerdo do peito podendo migrar para o pescoço e parte interna do
braço esquerdo. É acompanhada de suor intenso e muita angústia. Aparece
frequentemente na vigência de exercício físico, desaparece quando a pessoa
descansa, ou quando a pessoa está sob stress.
• ANGIOCOLECISTITE – inflamação da vesícula ou dos canais biliares (cirúrgica).
• ANGIOGÊNESE - Processo de desenvolvimento dos vasos sangüíneos.
• ANGIOGRAFIA - Estudo radiográfico dos vasos (artérias, veias, linfáticos) pela injeção
de meios de contrastes.
• ANGIOPLASTIA - Procedimento utilizado para tratamento de doenças obstrutivas
arteriais, tais como, artérias coronárias, artérias renais, artérias femorais e outras
artérias periféricas. Consiste na dilatação da obstrução detectada por estudo
angiográfico, através de cateter balão que se insufla no local desta, remoldando a luz
da artéria.
89
-B-
-C-
-D-
-E-
• ESTÔMAGO - órgão sacular que se situa entre o esôfago e o intestino delgado. Sua
principal função é triturar e desmanchar os alimentos a um tamanho ideal para que
possam ser digeridos no intestino delgado. Possui também funções hormonais.
• ESTOMATITE - inflamação da mucosa da boca.
• ESTRUMITE - inflamação da tireóide afetada de bócio.
• ETILISTA – indivíduo que tem o hábito de ingerir bebidas alcóolicas.
• EUPNÉIA - ritmo normal da freqüência respiratória.
• EUGLICEMIA - níveis glicêmicos dentro da normalidade.
• EUPÉPTICO - Facilita a digestão.
• EUTIREÓIDEO - Produção normal de hormônio tireóideo.
EUTROFIA - Estado nutricional adequado.
• EVACUAÇÃO - Ato de eliminar as fezes.
• EXAME CITOLÓGICO - Exame diagnóstico através de esfregaços, "imprints" ou de
grupos de células ("cell block") esta última obtida após centrifugação de líquidos e
exsudatos.
• EXANTEMA - Erupção da pele.
• EXSANGUINEO TRANSFUSÃO - Método terapêutico para icterícias e anemias graves
consistindo na troca lenta e sucessiva de pequenas frações do sangue do recém
nascido por sangue compatível até se totalizar cerca de duas vezes o volume de
sangue da criança.
• EXCRETAR - eliminar os restos do sangue, tecidos do corpo ou alimentos.
• EXERESE - remoção cirúrgica.
• EXÓGENO - originado fora do organismo, por exemplo: nutrientes dos alimentos.
• EXOFTALMIA - Projeção exagerada do globo ocular para fora da órbita.
• EXOTOXINA - Toxina produzida por uma bactéria e por ela liberada no meio de
cultura ou no hospedeiro, conseqüentemente encontrada em filtrados livres de célula e
em culturas de bactéria intacta.
• EXULCERAÇÃO - quebra na continuidade da mucosa de maneira pouco mais
profunda que a erosão.
• EXSUDATO - Matéria mais ou menos líquida que se encontra nos processos
inflamatórios, formada por plasma, células inflamatórias, leucócitos e detritos de
células.
-F-
-G-
-H-
-I-
105
-J-
-K-
-L-
-M-
-N-
111
-O-
-P-
-Q-
• QUEILOSE - uma condição caracterizada por lesões nos lábios e rachaduras nos
cantos da boca.
• QUEIMADURA DE 1º GRAU - Lesão da camada mais superficial da pele, a epiderme.
Cura espontaneamente.
• QUEIMADURA DE 2º GRAU - Lesão de cerca da metade da espessura da pele. Há
formação de bolhas. Cura espontaneamente.
• QUEIMADURA DE 3º GRAU - Lesão de toda a espessura da pele levando a formação
de feridas (úlceras). A cura deve ser feita por enxertia de pele.
• QUEIXA MNÊMICA – queixa freqüentemente observada após os 50 anos. É,
entretanto, bastante variável e subjetiva, dependendo das exigências de cada um
quanto à sua própria memória e necessidades específicas, decorrentes dos ambientes
em que vive.
• QUELÓIDE - tumoração cutânea, compacta e dura, intradérmica, linear ou globosa,
cuja superfície lisa às vezes emite expansões em forma de pinças. Hiperplasia fibrosa,
situada habitualmente no local de uma cicatriz elevada, arredondada, branca ou rósea,
firme e de bordos imprecisos.
• QUILANGIOMA – tumor formado por vasos linfáticos; intestino distendido pelo quimo.
• QUIMO - líquido espesso mistura de alimento parcialmente digerido e suco gástrico
que passa do estômago para o intestino.
• QUIMIORESISTÊNCIA - Processo através do qual células tumorais são capazes de se
tornar resistentes a uma ou várias drogas antineoplásicas.
• QUIMIOTERAPIA - Tratamento de câncer com uso de medicamentos
(quimioterápicos).
-R-
-S-
• SECREÇÃO INTERNA - secreção que não é lançada por um ducto, mas que passa
diretamente para o sangue e a linfa, desempenhando importante papel no
metabolismo.
• SEDIMENTO URINÁRIO QUANTITATIVO - Para se avaliar de modo mais preciso a
eliminação urinária de hemácias, leucócitos e outros elementos figurados pode-se
contar, em microscópio, através do uso de uma lâmina milimetrada e do sedimento
obtido por centrifugação de uma quantidade determinada de urina, o número de
hemácias, leucócitos, cilindros etc, por ml de urina.
• SEMIOLOGIA - ciência dos sinais e sintomas das doenças.
• SEIOS PARANASAIS - Cavidades localizadas nos ossos da face, onde ocorrem as
sinusites.
• SENESCÊNCIA - Termo que se refere aos efeitos naturais ou fisiológicos do processo
de envelhecimento. Este termo não se refere às patologias associadas ao
envelhecimento (Senilidade) mas apenas ao envelhecimento considerado normal.
Utiliza-se também o termo Eugeria para as alterações fisiológicas associadas ao
envelhecimento, ou envelhecimento primário em contraposição ao secundário que se
refere às patologias do idoso. (A. Stoppe)
• SENILIDADE - Termo que se refere às alterações produzidas pelas afecções que
freqüentemente acometem indivíduos idosos.
• SEPTICEMIA – infecção generalizada; “falência” orgânica de reversão quase nula;
estado mórbido provocado pela presença de bactéria e seus produtos no sangue.
• SEQÜELA - Efeito secundário de uma doença ou lesão; doença secundária.
• SEROTONINA – neurotransmissor derivado do triptofano, que pertence à classe das
monoaminas, presente nas vias dos nódulos da rafe. A serotonina é conhecida por
melhorar a capacidade de aprendizado do animal. A deficiência serotoninérgica
cortical, reconhecida na doença de Parkinson, teria uma função no aparecimento de
alguns distúrbios cognitivos, contribuindo para o surgimento de uma síndrome
depressiva.
• SIALORRÉIA - aumento de salivação.
• SIBILOS POLIFÔNICOS - Sons profundos, de baixa tonalidade, roncos ouvidos
basicamente durante a expiração.
• SÍFILIS - Moléstia infecciosa de transmissão sexual causada pelo Treponema pallidum
que determina lesões cutâneas, podendo atingir outros sistemas orgânicos,
particularmente o sistema cardiovascular e nervoso.
• SÍNCOPE – fraqueza muscular generalizada com perda do tônus muscular,
incapacidade para manter-se em pé e perda temporária da consciência.
• SÍNDROME DE CUSHING - Distúrbio causado pelo aumento do cortisol envolvendo
manifestações sistêmicas (quase todos os órgãos), e que deve ser abordado
precocemente devido à elevada morbidade e mortalidade. Caracteriza-se por
alterações como face de lua cheia, retenção de líquidos, redução à tolerância por
carboidratos, entre outras.
• SÍNDROME DA FLEXURA ESPLÊNICA - distensão gasosa da porção esquerda
superior do cólon que leva a um desconforto na porção superior do abdômen,
irradiando para o hemitórax esquerdo sendo confundido com doenças do coração.
• SÍNDROME NEFRÓTICA - Síndrome causada por muitas e diferentes patologias
renais e gerais que teriam em comum uma ação glomerular produzindo proteinúria
maciça, seguida de hipoalbuminemia, edema generalizado e em geral
hipercolesterolemia e uma sensibilidade aumentada às infecções.
• SÍNDROME NEFRÍTICA AGUDA - Síndrome caracterizada pela tríade hematúria
macroscópica, hipertensão arterial e edema, que faz o diagnóstico de glomerulonefrite
difusa aguda.
• SÍNDROMES PARANEOPLÁSICOS - Diarréia, trombose venosa profunda,
hipercalcemia, hiponatremia, secreção inapropriada de hormônio antidiurético etc.
• SÍNDROME PLURIMETABÓLICA – conjunto de alterações metabólicas caracterizadas
por resistência celular à ação periférica da insulina, hiperinsulinemia compensatória,
hipertensão, obesidade, dislipidemia e um risco aumentado para doença
cardiovascular.
• SINERGIA - Ação simultânea de diversos músculos ou órgãos, na realização de uma
função.
118
-T-
-U-
-V-
-X-
-Z-
- LISTA DE ABREVIAÇÕES -
• PA – peso atual.
• PAD - pressão arterial diastólica.
• PAM - pressão arterial média.
• PAP - pressão da artéria pulmonar.
• PAS - pressão arterial sistólica.
• PC – peso corporal.
• PCB – prega cutânea bicipital.
• PCR – proteína C reativa.
• PCR - parada cardiorrespiratória
• PCSE – prega cutânea subescapular.
• PCSI – prega cutânea supra ilíaca.
• PCT – prega cutânea tricipital.
• PCV - ventilação por pressão controlada.
• PEC – dieta para preparo de colonoscopia.
• PEG – gastrostomia endoscópica percutânea.
• PEJ – jejunostomia endoscópica percutânea.
• PH – peso habitual.
• PIOI – período de ingesta oral inadequada.
• PMN – pneumonia.
• PTH – paratormônio (hormônio da paratireóide).
• PU – Peso Usual
• QP - queixa principal.
• QR – quociente respiratório.
• RCD – rebordo costal direito.
• RCP - recuperação cardiopulmonar.
• RCQ – relação cintura quadril.
• RHA – ruídos hidroaéreos.
• RN - recém – nascido.
• RNM - ressonância nuclear magnética.
• RSN - ritmo sinusial.
• RCV - resistência vascular pulmonar.
• RVS - resistência vascular sistêmica.
• SA – sistema aberto.
• SARA - síndrome da angústia respiratória do adulto.
• SARI - síndrome da angústia respiratória infantil.
• SC - subcutâneo.
• SCA - síndrome coronária aguda.
• SDMO - síndrome de disfunção de múltiplos órgãos.
• SDRA - síndrome do desconforto respiratório agudo.
• SF – sistema fechado.
• SIC – segundo informações colhidas ou síndrome do intestino curto.
• SIDA – síndrome da imunodeficiência adquirida.
• SIRS – síndrome da resposta inflamatória sistêmica.
• SN - se necessário.
• SNC – sistema nervoso central.
• SND – sonda nasoduodenal ou serviço de nutrição e dietética
• SNE – Sonda nasoentérica.
• SNG – Sonda nasogástrica.
• SNJ – sonda nasojejunal.
• S/R – sem resíduos.
• SVE - sobrecarga ventricular esquerda.
• TAU – taxa de aparecimento de uréia.
• TBC – tuberculose.
• TC - tempo de coagulação.
• TC - tomografia computadorizada.
• TCE – trauma cranioencefálico.
• TCL - – triglicerídeo de cadeia longa.
• TCM – triglicerídeo de cadeia média.
• TD - transdérmico.
124
- PREFIXOS -
- SUFIXOS -
- CIRURGIAS DE REMOÇÃO -
- CIRURGIAS DE ABERTURA -
- CIRURGIA DE FIXAÇÃO -
- CIRURGIA DE SUTURA -
- EXAMES DE VISUALIZAÇÃO -
CUPPARI, Lílian ( Coord.) Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto. São Paulo: Manole,
2002. ( Série Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar).
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