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A TERRA DOS MIL POVOS
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:Ïpfióflo ¡Indígena brasileiro contado por um
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Em abra foi escrita com o objetivo de contribuir
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Capa e Ilustra
Tuisn Borges
Impressão
Athena
Grafica Pillzlh
blicação (ap)
de Camlogação na Pu
nacionais
Dados Inter do Livro, SP, Brasil)
(Camara Brasileira
ISBN 85-85663-24-3
- Cullum
l. Índios da América do Sul - Brasil
il — História
2. Índios du América do Sul — Bras
ilcim
l. “rulo. II. 'I'ltuloz História indígena bras
contada por um indio. Ill. Série.
CDD-W‘ü I,”
98 - 1679
ático;
Índices Para catálogo sistem
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CamScánner
“l Pofy, pelos ensinamentos an
cestrais guaranls.
, *Q tl..peios ensinamentos krahos.
¿pela sabedoria xavante do Tem
po e do Sonho.
AW.. pelo Amor que provê a Terra.
s pelos ensinamentos do Coraçao.
` ._ WMMQ Ey, por sustentar meus passos.
¿who das Estrelas e minha família deste chao de
'rrés faces.
"V Wmsmgrados; à Terra, à égua, ao fogo, ao ar e a cham
a de très fogos.
seotereceram em sacrificlo para que estos palov
ros pudessem ser impressas.
Í, _SfiYàbdlhdfam na confecçao deste livro.
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“Eu tive um sonho.
O Criador do Mundo apareceu e me disse que
os animais
estão desaparecendo` morrendo ou fugi
ndo.
` Nós precisamos arrumar um jeito de aumenta
r os animais,
I proteger o lugar onde eles vivem. Porque, se o
povo indígena
deixar de comer carne de caça, vai deixar de sonh
ar. E são os
`.' sonhos de poder que mostram o caminho que deve
mos seguir."
Sibupá Xavante
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A.
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u førvu un. run pavo.
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kaka word JGCUpé
N., {crm mom pais não sao Guarani - elesl vieram das Minas (ierais, ¡adi- (J Sar
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no passado como Taputa. No entanto` minha “mil l
co. Ficaram conhecidt is .
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o aus E ÍNDIO
índio n10 Chamavu nem chama a ~1 ¡ru-amu «lr uuhu f 1 11111111' "lnthu"
í ` veio trazido pelos vemos dm marca. du «a ulu XVI` nm u mmm” "¡n
‘ dio" habitava o Brasil antes mcsnw (k n n-mpn 1 mm o v “Irwin; 114'
¡“Américas para, maismrdc upmnumuum1111111111 11111111111'"HL: IH
“VW da Lua e do Sonho.
aque É indio, para o indio? Eu vou responder ‹ rmhnrm' "N ¡m f IW" Uh' I"'h" ”W“
. m €104q Rapyta passado de boca .1 bm a unn ;1 1‹‹›1|›‹m~: 1|11|11LMi ll” ¡”un ‘-"""
J Wade, e através das cerimônias c cncnmrm pur qm- u-nhn pss-wm!” mm m :11111 a
f e no Sonho.
" .` "mv-r 'ero Conhecimento ancestral o índio passa pm' t «'m'm'mm-a. 1|11v sun ‹ 1'|‹'|1T:IUK'¬ I'
. f '_ W ¡Ímpflr a mente e Pam compreender u que nm 1 hmnumm «lr Hmllw". 'Im' "
'f ¡eros ensinamentos registrados no movimento da natura/.1 mn rn 1 vlu ‘wr f) Unam.1
W910 começa sempre pelo nome das misas c do mndu pt ln «¡mi ‘v u. H'H'" J".P*
mamita então que começaremos
1 "‘91 Wapalavra possuí espínto. Um nome é uma ¡alma [mn/111.1‹|‹'11111;1~1\‹-|1|11, Lll/
u É uma Vida entonada em uma forma. Vida é 11 espiritu 1'111 1r111v|1|11~11|u ¡api
'I'W'ÁJ ¡fé siléncio e som. O siléncio—som pOSSUÍ um I’llmn 11111111111 (¡un ‹ 111|1111 .1 t ur
me emanado, toma-se, passa a ser. ou seja. possui um (nm, Ann-s 111- rar .1
' designar todos OS povos indígenas, já havia n cspíriln (¡u/lu ‹~~.|›'.1|I1;11I‹1 mn
fl‘tons se dividem por afinidade, formando clãs, que lnrmmn 11'1I›‹›~¬, «¡ur I1.1
. 'í'~'51`*f›f= .In nações. Os mais amigos vão parindo ns mais nuw n l)1`n‹l1‹›111.11~..111
`111112! Brasil se autodenonúnal‘w, que na lingua Hzlgmdu, 11 .1I›.111|1.1‹-r1
3 Alharlllho; epy = pé, assento; ou 5012,11 som-(lu-pizuw111 uw'mmh 1. nm
¿indio é uma qualidade de espírito posta um mm hamnnnm «lv I‹›1111.1
mmm pedra, planta. bicho. gente. céu, (crm. Iii ussim. 1‹›|I111 h 11 cn
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o florescimento de muitas etnias, muitas variedades de l' Com a' natureza' 0 que PmVOCUU
Estudos dos antropólogos registram atualmente 206 mgu'as,'mul[os costuwes.
têm seus costumes e línguas. Por incrível que par a allows lgdlgenas "0 BWSII- São POVOS que
mo habitando aqui há milhares de anos. E, segundas amdgauns Íles nunca'Se encommmm' me"
ou nações indígerms, há quatro troncos culturais bá ' aque CS antrOpologos, dos 206 pmins
dade de dialetos indígenas: tupi, karib ¡é e aruak SICOS, de onde SC ramifica uma grande vanc-
ultm-
Passou os limites da floresta e penetre," na . _ ~ DfSSes., o mais marcante foi o tupi. que
XVI. influenciando hábitos lín _ clvihzaçao OCIdental que aqui se instalam no sérvio
Ao contara sua historia, guas e (¿emm qUe até hoje persistem no cotidiano brasileiro.
ambo P356 do momento em que sua. em" w“1—
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a terra dos mil povos
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em sc u LL m) um conjunto
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do `Son ho. do S dc TU pu, E M m
mparte do (ndo J
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sinttmento m in :td o en tre os futuros TUPina
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e ciclo que o A} 'l‘
inicio dess rm,
que m
hit e
“¡py—Guaraní.
e T up ã torn a-se nec essário saber
o Ciclo d
der o que é chamamos A`Arandu Ar..
Para enten h a m u m a ci ência, a que
mes da raça vermelh a detin en tos do Céu que
[ram da ¡u (¡oS
do s M o vi m
ca “A Sabe doria
kuaa“. q ue signifi
Te rra, do Céu
e do Homem. de uma d.“ qm
ciclos da faz parte
m a ciê nc ia sa gr ad a. o Ciclo de Tupã
De acordo co [pronun—
Em ca da es tação reina um Nande Ru
reza cósmica.
tro estações da natu ad es que comandam os qu
atro un.
e s ão qu atr o div ind
cia-se "Nhanderu"l` qu os quatro elementos sagrado
s du
su a ve z, co ma nd am
tos do espaço. que, por to e dese molu-
a, águ a, fog o e ar. qu e ¡m era gem com o crescimen
espaço: terr As estztçoes cs-
tod o o conj unto de vidas.
ment o do ser humano, bem como de
` s: leste, sul, oeste none
' çoe
tão representadas pelas quatro dtre
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O ‘forra caos mil povo.
O quarto ciclo, por Namandu, que se responsabiliza pela terra, mas que é O
_ -Gzande Mistério. Namandu antecede todos os ciclos e permeia todos; é a Gran-
_ ¿de Utúdade, embora seja um Ser Tribo.
_ W Cada ciclo se entrelaça com todos os reinos de vida: mineral, vegetal huma-
M supra-humano, divino, e se intercala em tons pelos três mundos que se en-
ƒ u :formam o mundo que vemos. Pela leitura da natureza a aranha en-
' mm funciona esse entrelaçamento e intercalação de mundos que é o
'fa .Na sua tecedura estão escritos os princípios da Tradição
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eiro Gmndc (¿Mu
ni dumntc o Prim
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da Term. atraves dejzlkzlir J
te PÜVUíIdJ F.“
foi verdadeiramen
epoca das 'I'rihos-
Pássaros L- (¡m
-ÍrisA
I’uvm Arto
Mistérios Sïlgflldm
s- P úss' aros dei xarnm os
nusgcn ¡a m) Sc.
As 'I' ril m
que eslava por
[HI' ~.| .i humanidade Kílmi Ru Flo. O
Ciclo` comandado por
gundo Umnde o nus,
Sngr; ido. que criou a roça para
St'nlun (In Fog“ Lla Mu-
o c dc wn wilvi m cn lo do Homem-Lua e
«unem
|||‹'| Sul. que gerou
.i Triho Vermelha. que por sua ya
homçâu d“
¡msn -nm hc rd ndos. principiou :1 ela
dm
nto remotissimo que c
Arm lea/wm É desse mome
da Floresta.
.l mil (l L ullurus dos Povos
prios para U
(Lulu grande ciclo impôs desafios pró
umzulurecune nu) das lrihos humanas. O
grande de“-
I`io do Ciclo dcjukaírá. que se manifesta na Terra om
como neblina ou bruma` ora Como "um grande ama-
es “Hadas“;
nhcccr circundado de relámpagos em Vest
I-ni a comgem pam a liberdade. Coragem de penetrar
cm seu Sagrado Mistério. Aqueles das Tribos-Pflssarm`
que não ousaram deixaram como herança para os fu-
turos ñlhos da term a qualidade do medo` que` com n
movimento das estações, foi se tornando um espirito
que se agarrou nos ossos do humano. gerando tempos
depois as diversas formas de escravidão.
_Iá no tempo de Karai Ru Ete, o Senhor do Fogo Su-
l grado. o gmnde desafio foi a Descoberta da Noite, que
_ gerou outros tantos, pois dela, quando se olha de
um
determinado ponto, parece que o Homem-Lua
e a Mu-
lher-Sol estão separados. E desse ponto nasceram três
espiritos: o Espírito do Sono, o Espírito
do Sonho e 0
_ Espírito da Ilusão. E tada um desses Filh
os da Noite
V- .. . . . ` 681;:para as futums gerações a sua realida
de.
WP?d€ Tupã. 0 Senhor dos Trovvões e Tempes—
dasSeteÁgms um desafio foi
` "W v “M5913 «cha esquerda Cha-
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O #.rro dos mil povos
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SER
O CORPO-SOM DO
Tu-
irm. mais precisamente m
s povos indígenas brasile CMraix
am bá e os 'l'u py -G uarani` descendem de “nC
pin
Tubuguacu, que detinham
chamados pelos antigos de
seja. do ayvu, o corpo-
uma certa sabedoria da alma. ou
doi dEScn-
ss a sa be do ria lig ad a a uma ciência do sagra
som do Se r. A partir de fisico mm
—— na ve rdade` intuiram
técnicas - de afinar o corpo
volveram técnicas
a mente e o espírito. sagrada (nó-en-
espírito como music a` uma fala
Os Tubuguaçu entendem o baú), Veícu—
e se exp res sa no cor po ; e este, por su a vez, é flauta (ll'm
porá) qu que tem
sa o Auá (o ser-luz-som-música).
lo por onde flui o canto que expres
sua morada no coraçao.
tro angás-mirins (pequenas almas}. que
Essa flauta é feita da urdi dura de qua
terr 2|. agua, fogo e ari Eles precisam estar afi-
fazem parte dos quatro elementos;
e a porção-luz que sustenta o corpo
nados para melhor expressar o Am, que
ado que move os guerreiros` dando-
ser, que, para os ancestrais e o fogo sagr
izadora.
lhes vitalidade. capacidade criativa e real
de afinar todos os espiritos pe-
Por isso fez-se oJeroky, a dança, com o fim
do coração da Mae Terra`
quenos do ser. Para que cante sua música no ritmo
sua vez, dança no ritmo do
que dança no ritmo do coraçao do Pai Sol, que, por
as. Dessa maneira.
Mboray, o Amor Incondicional` abençoando todas as estrel
entrando em sinto
cada um pode expressar atraves de seu corpo a harmonia.
Criação.
nia com Tupã Papa Tenondé, o Grande Espírito que Abraça a
am
Compreendendo o ser como um tu-py, um som-de-pé, os antigos afinav
os
o espirito a partir dos tons essenciais do ser, tons que participam de todos
seres. Os tons essenciais que formam o espirito são o que a civilização reconhe-
ce como vogal.
Cada vogal vibra uma nota do espírito que os ancestrais chamavam de angú-
¡-.__,
mmm, que comporta o ayvu, estruturando o corpo físico. São sete tonsV e qua-
4-,"_.
tro deles referem-se aos elementos terra, água, fogo e ar, coordenando a parte
fisica, emocional, sentimental e psíquica do ser. E três desses sons referem-se :1
parte espiritual do ser.
I-I-I—t
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I :'L r' \ 7'
Y
‘Wmoum u"gutu1'ale é o tom do angá--mírlm raiz, vibra o pa-
do ser. Sua morada é na base da coluna É o tom da viu»
E
z. dagarganta. Ali esse tom faz sua morada. E .l pmpm La”
' "alma amando na forma da palavra. Essa regido e rc»-
‹' Ïiberdade da alma‘ É a née-porá. u ¡“JL"! NugruLLl du wr
I
'1m grula sagrada do ser, que bc ¡(ÍK'LIIIZJ no hindu du
ø ¡“Ode entre OS 01h08. Ele estaba-¡ecc lígnuu u nm u w-
25
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A MEMÓRIA CUL en sin am en to oral da tr:tclic;1‹,_
(me é d
eia no
ltural se h as ink J
memori a cu
na tiv a, q ue t'o nsiste em deixar o “P
d a educaçao ssado p.31“ Pili pt
forma original fa la aqui lo que Ioi pa
vé s da
ifestar atra
fluir e se man cultural t a mhém se da através`
da gm
ravo. A memoria
Io :ivo c pelo tata . que consiste em
escrever fllru-
en sin am en to
ntese do
eira de gil ardar a `sí de uma folha dt:
fia-desenho` a man ix ar re gi st ra do no hai-ro, no trançado
de
ves de lsímbolos`
traços` formas e corpo, atrav es de pinturas feitas com
ú no
rm ad o em cu star ia, na parede e at
palmeira transfo
¡enipapo e urucum. memoria cul-
do po vo in di ge na com eça um ensinamento a partir da
ria
Um narrador da histó ia Cu ltural começam antes de 0
Tempo existir, O
as raízes de ss a m em ór
rural do seu povo` c mearam as tribos no ventre
da Mae Terra. Os an—
dos ancestrais que se
Tempo chegou depois si mesmos. fundaram a humanid
ade. Foi ncssc
o, a Paisa ge m e` de
cestrais fundaram o Mund
o surgiu.
momento que o Temp ação da Ter-
, a ori ge m da trib o hu ma na está int imamente ligada à form
Para o povo indígena maçao da humani dade. O Tem
po org-.i-
á int im am en te liga do à for
ra, assim como o Tempo est
. das Tribos.
nizou o es paço dos ancest
rais, do Homem, da Paisagem
s. Na consciência indi-
ma çã o da Te rra está liga da ao coração do Sol` da Lua e das Estrela
A for perten-
tam bém faz em p arte do Gra nde Conselho dos Ancestrais, de maneira que
gena. tais seres visão pode ser chama-
os. pel a me mó ria e pel o san gue, também à parte descendente. Essa
cem
da de “cosmologia nativa”.
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m de pmmguu, Convém saber mais sobre o pensamento indígena ba-
W m Síntese de sua memória cultural, acerca de "ancestrais"i de “fun-
fiçio do. mundo" e de “humanidade” Ancestrais são também conheci-
1368 como Trovões Criadores ou Anciães Arco-Iris ou Pássaros-Guerrei—
` variam de povo para povo e dependem também da época dos ciclos ime-
` " ' . Mas, em essência. os quatro principais troncos culturais nativos -
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kaka were: Jecuøé
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a *Una dos mil povos
A MEMÓRIA DA TERRA
Do ponlo de vista da arqueologia, considera-se grande caflzzaçaú uma
cultura que ten/Ja adquirido um grande amngente populacwm! que
tenha desenvolvido Iécnlcaà` para lidar no ambiente em que se tenim nn-
da ou vive, e uma arte ou uma forma de expressar o seu ¡mama e
idéias. A ciência considera a pmsagem do homem coletar ou sega o que
vive de acordo com o que a natureza pmuê naquele ”¡amm para c
bomem agricultor, ou seja, o homem que através do conbeczmenm ¿iz-,5
ciclos da natureza passa a interferir e manejar seu pfljpnó almera: um
grande passo civilizatório.
Pelosfragmentos apalbados através dos sítios arqueológicas de acne a fu."
do Brasil, esse imenso quebra-cabeça que a Mãe Terra rms lego.. :ar-amem
indica que um grande florescimento ciw'lizatóno ocorreu mma fm
regíáo amazónica por volta de 4.000 anos atrás Se ju mamas a man/¿ru
cultura! dos povos às investigações da ciência, pnderemfó ter uma 'Já-.a .i-
tipo de civilização que babitou ali por esse período.
29
1.-
Scanned
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CamÍSVóanner
kokc: wind ¡’°“p.
ARQUEOLÓGICOS
` gar delimitado omlc sc rea/¡211mm ulu'ír/mlux
m lugar onde moral/am pessmu, cum“ 1mm ( 111m-
Ou uma cauerna, um monty ara/¡(mt um (wm/(u
lixa. Ou ainda um lugar ocn/¡adn [nm'nm‘r'amm/Iu
cagadas ou para pintar uma parar/v
,, um sitio arquw/ógicn. o arqzwo/rguu Ira/a (¡y ¡m ‹f~./1V
zw I v. OS ratas mais ¿"Higos cm‘lummu uslmv ‹^›//1'r›'‹/‹/‹ n.
‘ I t de terra, arem (¡N podras. 1' u (ln/m'fu'f 1,1ƒr› ¡wm ¡Iry
o especial.
A tória contada pola pnl/¡ria Iz'rm NN ,Mm/.1 r/z' fmzl
-m ¡menso quebra-cafwga. que am [mi]. u» 11 ¡um/mz;
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<1 ".e dos mll povo.
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33
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O POVO DE LAGOA SANTA
s pistas deixadas pela Mile Terra contam que em Mm;A
Gerais` mais precisamente na regiao de Lagoa Santa, há
um sitio arqueológico muito importante para r) L‘Onhe-
cimento dos homens que viviam no Brasil entre 11.000 c
7.000 anos atras. Dcscohriram-se nessa região cavernas mm um grande Húmc-
ro de sepulturas com mais de duzentos csquclclos. lã por esses esqueletos fica-
mos sabendo que as condiçoes de vida dessa época nao eram faceis. [i'm [creo
das crianças morriam ainda pequenas c os adultos raramente ultrapassaram os
trinta anos de idade. A "raça" de Lagoa Sama. como o chamada pelos arquL-(J-
logos, era bem diferente dos índios posteriores: estatura baixa, corpo franzino
e cabeça alongada.
Os povos indígenas que habitaram essa regiao posteriormente tinham pe-
le moreno-escura` cabelos enrolados e curtos` quase como os do povo negro'
e foram conhecidos como Puris.
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a *Una do. mil povo.
O POVO DA FLECHA
á aproximadamente 6.000
anos as formações vege-
tais e as condições climá-
ticas do Brasil já eram
semelhantes às de hoje: campos extensos no Isul,
rodeado» de floresta subtropical pela costa litorâ-
nea, ccrradm no Brasil central e as grandes matas
da floresta tropical amazônica. Nesse período.
segundo a arqueologia, alguns povos se adapta-
ram particularmente aos campos que ladeiam as
florestas no sul do Brasil.
Bram povos que utilizavam lascas de pedra
para a confecção de pequenos objetos. Segun-
do a arqueologia, eram caçadores e, através
dos achados, pode-se concluir que foram os
responsáveis pela difusão de duas preciosas
inovações tecnológicas: as boleadeiras e o arco
e flecha, que permitiam caçar animais velozes.
Boleadeiras eram armas de caça formadas por
duas ou três bolas de pedra amarradas numa
tira de couro. Atiradas com habilidade, pren-
diam-se às pernas dos animais` ¡mobilizando-
os. E as flechas, como é de conhecimento de
todos, são pontas afiadas, feitas de pedras ou
de cristal de quartzo, presas a uma haste de
madeira e arremessadas por um arco, também
feito de madeira vergada por um cordão.
Possivelmente eram antepassados dos Guai-
curu, povos que habitavam o sul do Brasil, de
extrema habilidade no uso da lança` da flecha e
das boleadeiras; um dos raros povos indígenas
que dominavam a arte da cavalaria. Eram cuca-
dores e guerreiros, lutaram contra os espanhóis
até serem extintos. mas Sua presença cultural no
sul émarcante até hoje. através da cuia do mate.
das boleadeiras, do espírito guerreiro e do Inibi-
to mmívoro, característico daquela região.
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` kaka WO'a ”cupó
Pavo a! nuMAnÁ.
mms no ¡amanece
esse mesmo período. aproximadamente 6.000 anos atrás.
um outro povo vivia no sudeste do Brasil. Desconheciam
tanto o arco c a flecha como as boleadeims. segundo
pesquisas feitas em seus sítios arqueológicos. Esses gru-
pos foram nomeados pelos pesquisadores “povo de Humaitá” ou “povo dos
bumerangues”, pois encontraram-se nessa região objetos lascados de pedra em
forma de lua crescente. também conhecido como bumerangues.
Esse povo habitam a floresta, ocupando ns maus próximas aos grandes rios.
Não viviam somente da caça. mas coletavam moluscos fluviais e frutos silvestres.
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¡ni _ O POVO DOS SAMBAQUIS
'I E' H tlinltattttl t' um .iittntatnt-nto tir' conchas, restos dc pontas de
É.: Ilvt'ltatt, mai Itatim, irtñtnicas, esqueletos, localizado em di-
.-'_. vcraah t't'ult‘nw tio Iirasil. principalmente no sul.
'- UM Nattthaqttis tttostram aos historiadores (arqueólogos) a
.- E' Nllml‘t‘lu ¡lv L‘Htttunltltttlvn tonsiiitmias ¡'mssivc'imcntc dc caçadores e cole-tr»
_, _LI: m. que tlvilttltatti ttttta at'it' elaborada, expressa nos restos de cerâmica que
' t contêm riqueza tir' nitnimiim v originalidade du formas.
o mar come-
É' De ¡It'urtlu mm estudos arquw ilogit'os. ha cerca de 6.000 anos
" ctm tt utthlt‘. me ailnalr o nivel atual Desde essa epoca, o litoral do Brasil atual.
J ' -_ entre U llttfflrltu Santo v o Rio (irantic do Sul, começou a ser ocupado por po—
'__ V0!! que vlvitttn dos remotos que o mar oicrccia.
¬ Embora também trauma-m pequenos animais c coietassem alimentos vegetais.
Como t'oqtiinltos. a tllt'ia principal desses habitantes era constituida de peixes
e. sobretudo. de varios tipos de molusco.
0 alimento era lilo abundante que esses povos não precisavam. como os do
. interior. mudar constantemente dc local. Escolhiam um lugar mais elevado.
- porto da praia, dc preferência próximo a uma fonte de água doce, e aí se esta-
beleclam por multas anos, as vezes por séculos, ou mesmo milênios.
` ‘ Recolhlttm att conchas ¡l beira-mar, abriam-nas no fogo e comiam os molus-
1 _ 00.. M conchas vazias eram deixadas no chão. Com o passar dos anos. acumu-
¡- llum-ae de tal maneira que formavam verdadeiras montanhas de conchas, so-
I- bt'l- as quais constru la -z _Çabanas, onde enterravam os monos.
-
_ _ l On um- ¬ ¡a w “_ ¡bflgadouma população numerosa, que se expan-
:1 . til* ¿l ` ¿me o a s ‘ 'j r ; *giant Parece que, por reunir as características de
F 'l ' z i - a ' s em que viviam, era um povo extremamente pací-
` - com povos nômades e guerreiros que acabaram por en-
{`_\_¡:'l.âj_.ztt s "níó e | l' . ¡".15 udmmfir‘k'
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A A G R ICULTURA
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G 'refrC-I dos mil povo.
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mos do sudam- brasileiro ('nnllu‘vhnn ottlio ""“W‘Whlvj
¡“cmo cultural. também concentrado nu :tgricultum v (vríunu .1, (It-nominzidq
Pvln tiünriu “rulltira de Itararé". Entre MW“ L‘ ¿“0“ ¡"HH Illfi'ls, («su ruhura
linlm Iigztçow. mm :w culturas pré-historum d“ “FUHHili <' (¡A Amt-mina t) ah;
mento pr‘uu'ipul (I(.'hH(' povo parece [cr sido o pinIt-.to mas |›I;mt;1v¡tm mjlhf, (V.
I: cacavum. Devido un irio e para csmpurcm (Im vcnlm tlo plitnílllo. habitavam
casas sulncrrinuns, alwupadas em ('unjunlm, zh vclt'~› formando grandes
Ildt‘i'dh, Ah moradas emm cscavadus no .solo c ‹'o|›t~rt:|¬ por palha, sustentada
por estacas. Algumas moradias tinham até ¿2 mclrm (lc diámetro; Outràm,
mcnnrcs, entre 2 c 5 metros. As habitaçoes .sc t'omtinitunum por túnc'w Subter_
¡fincas de grande extensão, galerias complexa, (om vários ramais. Algumux
podiam [cr mais de 60 metros de comprimento. lisscs túneis podem ter servido
também para armazenar alimentos ou como row dc fuga
A-ceramica de Itararé tinha cor cinza ou marrom e em simples c sem duo-
Iflçløà Não havia urnas funerárins nom estatuetas. A maioria dm objum cm
Composta dc vasos pequenos, de boca larga, usados pum u uinhur ou quam.”
alimentos.
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AS Dos VENTOs
TAPUIA, TUPINAMBÁ E AS CANO
visão de
a época da chegada de Pedro Álvares Cabral., a
era tupi. Todos os
mundo predominante nessas terras
outros povos não-tupis eram Chamados por eles de
Tapuía, que na lingua tupi significa “barbarosV . Os Tupy
TaPUla e
dividiam então essa terra em Tapuiretama e Tupiretama: lugar dos
lugar dos Tupy. _
Na época os antepassados dos Tupy já haviam deixado uma enorme heran-
ça cultural, de modo que havia duas línguas tupis distintas: Tupy-Guarani e
Tupinambá, e em muitos dialetos de outros povos predorninava o Tupy. Uma
era característica das tribos situadas no sul, entre Paraná, Rio Grande do Sul`
Argentina, Paraguai, Uruguai e parte do Mato Grosso, até Cananéia, em São
Paulo. Era a língua tupi-guarani; porém, os vários grupos que também habita-
vam em torno dessa região eram ditos Tapuia. Os Tupinambá estäo presentes
em quase todo o litoral brasileiro, principalmente no litoral paulista` carioca,
baiano e maranhense; não porque habitavam somente nessa orla, mas por ser
essa a região em que se desenvolveu a maior parte da história do homem bran-
co, e a mais documentada.
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r* C ferro dos mil v‘
povos e
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Ha.-
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=- ‘amazonico, expandiu-se ao norte pelo rio Amazonas, ao sul
Í Éh Paraguai, a leste pelo Tocantins e a oeste pelo rio I
l _. _* eira. Viajantes` navegadores e guerreiros, mantinham
fz sua unidade cultura apesar da dispersão por esse imenso Brasil. Referiam-se às i
suas origens dando nomes de aldeias de sua origem aos novos locais por onde l
f- ' passavam. como uma ramificação do grande clã antepasado. Dessa forma
-f eram reconhecidos seus parentes. Por exemplo: Tamoio significa “os mais anti-
. ri gos” (os avós); Tupinambá` “os primeiros descendentes dos Tupy"; Tupinikim. I
_ ¡._ 'os colaterais dos Tupy, os que vieram dgís Tupj'nambá”; Tupy-Guarani` “Tupy
:r guerreiros”. E aos inimigos davam gpelidosçlçpreciativos, como Potiguar, que I
.i significa “comedores de camarão", P5153? pgto-anão tinha uma tecnologia da
teria desenvolvida e dependia e «Mapqsca; Goytacaz, "errantes,
nômades` sem paradeiro ce ,4 K}. m ww
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A GRANDE NOITE DA TERRA
uulunlxmlu ,¡IHHHH
us p umlgueuw ile HHH uniram
egundu Os' historiadores, “1.5“
nm .uu l lt` \I||HI|II.I\.IHH .llnilg-
lugares da África e da Asia. I'Íles i'lu
Ii mem ih' It‘s, t l tlt N .Ii IH'HNJ'. lt'll.|\ [rf
belecer em terras estrangeiras mmm se
iu «Iv lwm ¡mm .i mm' ¡ml ¡nuln
tortas (sistemas encarregados de .iquisitz
lmenle prminu w .tn lila nal` v .i ¡unn ¡Ir Wiz
guesa) em lugares considerados importantes, gera
riquezas du Ing."
feitores realizavam a exploração e o comerem de
s em ulhhh u. I. amm lmlm. I'm
No Brasil. a partir de 1500. após a chegada de Cabral. us lugare
entantes «lu lc'l ¡u mlunu r
nambuco e Cabo Frio, onde se estabeleceram os leitores. repres
. n ¡un Ina-.il A‹ v. h-i
intermediários encarregados do comercio. principalmente «In ihh'apitauga
tores cabía adquirir as mercadorias dos nativos e al'lnazenâilas.
ta, un mmmln ›, i ulllu
Os indígenas aceitaram levar aos leitores o pau-Immil atraves da permu
lulu tlr
escreveram os historiadores. Há um registro da epoea. escrito pur um Iranres rliainatlu
i'm". «-
Lery, que ilustra bem esse período inicial das relaçoes nativas mm ns vxpli muli um ¡mu
portugueses:
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¡"1‘“c "3““ “M HU lli‹n.il “um J. .i lun dus luimi uniu
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N05 pnmcm» “mi“. › HLHH ' Il . N |\l\\l\l¡`|\\_\\ \\`\` |\\||\\"u`\` HHHJ .Ilh“ “{1‘0“ J"
cs i' nim lu re 'LUIs lltl tlt
ces e fuma-¿
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m n mit-nu de muqmsu e “winner
Mas a corte real Pt'NURWs-l H‘wlwu mm de «ln min du
dc Mmm" Mult-,u «le Mmm un ls ii' r nm _r um J idem
com Ái Hndsl
[550 OCOITC u
`_mh.“"` qm. ¿“Hum
¡”m JV “dum” ¡_L.
hk‘l't‘dllgllldh t' n (‘Mlln
Brasil em c :‘plmnlds
.ilgiirlmi t' ,i .l|\|\‘\‘|\\h‘ dr PM |.i\ i m nh
'sllnmh w .i
desenvolver plunlnu‘ws tlt‘ t'dlld tlt' JUN .itI
lu.u×_ .hum “un“ de
rtacáo. Pam isso prec isav am de lr.il›.|lli.|d‹ne\ rum un.“ mis t *_ilgm
cxpO dus (¡mus
widàdm. m Mutum-s ¡LI t «mu.
escravos. Os governos eriurinni um mniingeme de
m.nu|¡.| m. hnx .ilu Lulu n
is de ruptura. us elimimdm "li.imleii.i|\tt"". m sm
Sabiam as bandein
ou mestiços. .i .tem ulium
i .i lhhu e i'ernimlumx unlum
Os Tupinikim e os 'i'tipimlnim. ‘I‘u‘ ll-Iliimmli Jlii ¡un t'\\‹'
dures e |iese.|rli\res Ahum` ¡UU M' litlx'uNsJI
mais desenvolvida‘ emm hilht‘ih uiçn
.timinl.i\.mi ms
e ei es seriam .t nun de nina. Us .dunenlm
sistema de grandes fazendas nud
|wrmut.|\'.im eum m |\\i|l\l)1tl\'§t`\.
aldeias e ainda tinham um excesso. que lm'mmcmds e mmm dim-
prim eiro mo me nto os nuli vns re; diminuir .sims permuus ¡mr
Num
iimenes. deu'ulxuen
ar :is rue-.is e nqmnlu cnnslnmm iurti
tos que eram usados pum prepar
fazendas dus eulunus que ehegumm.
matas para a formação de luvuurzis das que mnmm em h n m-
ser efetivadas segundu .i lei tupi.
Como essas relações só poderiam tempo, n que mn
:i sua liberdade e dispnnihilidule de
cer sua máo-de-Obru de acordo com uus. ¡nu u
as inte nçõ es de gra nde pru dut ¡vid -.ide ezinzwieim e .iigndueiui dns Lifende
trariava
ram-se as hostilidades. itlt'itit's dns l'um
nos ent ão ten tara m aprove itar algumas p; IrllCtIl'Jt'itlJtles dus tlt*st`t'|
Os colo m
Ass im, um a dela s em u iiuu de us Tupinambá e 'l‘upinikim terem m'u
. para adquirir escravos. gum; un sr“.
nares` aos qua is eles cha ma vam prim".ttivnmente ’l'npuiu. Guy-um. l'nn
_ ¡gos mile du parentes, .ilgiums
'Í' T báírbsros, emntes, comedores de camaräu. E uutm: me smn se euttsldcmn
iezi, ¡wi-iii ¡n .W-
des cen den tes dos Tup y tinh am fixa s familiares. origem de guerras- period
' ` . tribos emm mmidm de num-ni
de guerreiros inimigos. que
i- 111731196 ou trilhas na mata e a captura «rem wn
col ono s era inc itar gue rra s intc nrihais c capturar gucrrcirm pum
MA idéia dos primeirt .s m u
. os negros da terra. seriam us
uia
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a forro do. "111 IJ¢)V‹)I\
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A ALDEIA TUPINAMBA
('Jll'hÍ:
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¡(HH ~.u 9‘ I.
(l›|r('r¡.|1‹‹|¡¡-.|"I
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. ul.idu l'f~¬|.‹\.| r‹›
l hum. ' du uulruV l’.H';I Putin: mm u. Il.“
¡”n(¡Irlill|1U)tlL"""“-"LH“ hr“ , ¡un ‘Í
"(.|:..
n induzi ll;1‹››.
Esses cmm alguns dns gusnunvs (Im ¡”IN
h nnmhá C dor» Tupínikím du (‘pm :l
Os Tupy-Guaruní também un muum ..~.¡..›.
_ los praticavam os mesmos hábitos: nn mlm
m
outros povos se cmreguvam a pum
h p.“ hy“;
diversas.
M
Nu época da Grande Milo.
V quundu ¿”uk
fluíam a Tradição do Sol e u
du Lun, luv“ uuu
cerimônia dedicada à Mã
N e Terra. que “mmm
Ém preparar uma bebida à
base dc (¿han dr
frutas. que era colocada cm
uma ¡351q um
forma de ventre e enterra
da nos urrcdurcx «IJ
aldeia, na lua crescente, e
refinada nu lua chm
com (íamos e dancas de reverênci
a c' gmiidàifl. '\
cada indivíduo, depois de
um grande hrmdv
Si)“ um 80k daquela bebida mágica,
qu e «lv
V3 a WMM e a abundância que a Miu'
wn
"1‘.
N .hñr".
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.1 ¡giran dm"
Ivill |u‹\\_(. v i
v...
apraveitavam da memóäa culmral das pavos
A para manterem relações egbdfir ou vaidade.
Mm também os vis náños ¡aque leram' os
-.~`._,
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¡,¡918 ”¿a ‹f."1
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naçöcs a Iugmm (Iv l'‹›‹l‹'r. 'm
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tapès. quv saiu purmv. dr Iu/ fr. 'ÍÍq
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Tapum. m qm- mms pn-wrv.¡m¡n :z Indias
".Í_ :\I,~. ..\ ‘a i c \ . x . .
O Mmhr; é n mmm'nlu nngrmín rm l,uu , ‹.'~_;`›_
If: .z ¿TA-2;.“ ...'Azxzvi. _. \ ` ` ` \_
fas.- puríficzl n c'urpu “wn, sua rnnruda. uuu
35?: I.l _ a u .‘ . \ . . ` . _ `
aldeia; e. ulgumm vczc-a, .uruví-a dc Wdhuwz-*A .à
.': :- z \~*:";\‹ m1; ` . 4z, A
futuro. as‘sim ('(nnuuumnhn ¡n-lzn milan «lo pxâ~.~.;zí`
xavante.
{ig-‘14 J ¿f “.¿xwl ÏÏÏ‘..¿\L..'. _ um M . _ ` `
Uma aldeia xuvâmn' ‹" wrmurmlar. rcm
ras: ¡»agus Mi“ M“ :1 x \ _ `
Asocas são divididas ncwf scnm ¡rr uh, (13 segu
U :mm ¿A ..:;\ un“ ` N
ros, casa das ¡kn/em. msn dos am ines No centro 51“ i “AN“. - . .
. .. p .¿¡1:`‹\i\`
roda do coma-lho e roda du wnhu Fm no pm, qm. w un“ \\\|¶:Í‹'
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39 ^¬ dm Mmomndoa micras. puäIhç-wlwww :um mui; Ju
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l â em "mmm mltuml ns estudiosos. por ser muito diferente de sua idéia de história, ‹ mm
l Mt 'mitm' l". n‘nmmmm muitos mitos indígenas, que expressam nao uma invenção de ur:
l ¡mu mas uma viu distante nu tempo que tenta traduzir aproximadamente fatos. fxon-èmw
musika. ¡minimos tlu homem, da natureza, antes e depois do tempo. Tal memóm ¡tm
l M muito abulada nm últimos quinhentos` anos. não tanto pela influência que possa ter feca—
hm* fun. mas principalmente pelo fallo de ler sido negada e pelo fato de os antigm Mer:
m um longo período de guerras, mortes, fugas. escravizaçâo.
Quando o Império morreu, os pales continuaram sonhando. e nasceram na República aim-
m W menus violentas a respeito dos povos indígenas. Um mestiço (crema, que se ¡0mm
m republicano. embora vivesse o veneno da civilização, conseguiu impor perante as reta-
— M m GU pavos du floresta um ideal de pacificação: “Morrer se preciso for. matar nunca“.
:UI oque dm. e ficou mnhecido como general Rondon.
f ` Form epoca mais uma vez os Tupy-Guarani retomaram sua busca da Terra
sem Malas. mm
" ‘ f- hi m com o duelo de que ela também florescesse no mundo material, assim com o era no
: ’ M mama. Multas danças se passaram desde então.
.j- :.- JM! l QM dt: pacificar o bmnco náo era tão simples, pois, conforme as civilizaç
ões ¡mpe—
¿55‘ ¡“GW do mundo progredlam em
sua ciência e tecnologia` avançava também sua
É? ` W“ . ‘ de vídcnm a Term. De maneira que punha em risco
não mais os Povos da Flores-
_ iban!“ “oque abundantemente oferta a sua vida
I
I
para o crescimento, a alimentação, a pros-
II A,
j fimluçfiO de Ondas as vida-s em todos os reinos:
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vegetal, animal, mineral e humano
Mil. y: _ A Domildedoséculolflímaisumtempod
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= —- mi, da fundação de cidades, da mequizaçâo. Pov
os da Amazônia
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que cultuava a tirandr Mac HH WW' P" paumrdmx fcnus dc num. em ¿”num
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uma cldadc poderosa. tunlm :da t Inn e y“ ¿1 P”?
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momento entre n
em pu suah/¿n'lu
l, pari-nu u u t ‹ ›m u ~.‹¡l t- .m mesmo ¡vmp
tura dc um cacique cm num depois. [umuuw
pres enç a dn rmp lcmk ¡r .- -. ilrzl um mi.” [i‘m] ‹ idade, milenius
invocando a
hm ula f u mf» r) l-.ldfirado
alvo dos aventureiros, pois {wm um Próprio ml. WL
ho tonsidem do sagrado. semente du
Floresceu ali um povo qm.- plantava mil
-a Ç que mmistia em queimar um
tlvava a mandioca. praticava uma agricultura chamada Ímiar
do a terra se esgotam. mudam¬<C
pequeno trecho de mata para ali rcali'lar plantaçr'xrs Quan
pcrava. Esse pum ficou conhecido como 'Ut
para outra região, enquanto aquele lugar se reru
es navegadores. Dom;V
antigos Tupy". Eram guerreiros. bons caçadores. pescadores e grand
lhes chamavam “maracatinâ' ‘_
navam magistralmente a arte de navegar pelos rim Outros povos
penetmmm no planalto |_¬r61"¡|,_.¡ml
Ou seia, “navegadores”. Foi através dos (msm d agua que
er,” ¿o mundo em suas hístón‘as". How
Povos do Amazonas deixaram fragmentos do “com
. tals passagens são tidas como lendas e mitos
Para percebemos como o pensamento indígena se espalhou e como expressa sua memória
f
‘ 4 '
cultural e esse jeito de contar a sua história, vamos observar alguns mitos de diferentes povo»
brasileiros. Foram escolhidos quatro mitos de povos completamente distintos em termos de lin-
gm e cultura: o pavo Dessâna, que habita a região amazónica em sentido ao Peru; o pow
.. M-Guamni que se expandiu milenamlenlf: a partir do centro amazônico, influenciandfl
film povos. e dominou todo o litoral brasileiro; o povo Xavante, que habita a regiao do (cn—
_ .7 mm enm- Mato Grosso e Goiás; e o povo Yanomami. que habita o extremo
zzzír _.À' ` -
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ORIGEM DO MUNDO E DA HUMANIDADE
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11s mis l`1'‹¡m1'1'l'1¡/›ur1I Nu .lnmmnm
M 1 n 11 1111.111‹ . 111
aparecido, ela começou :1 pensa" 11111111 deveria ser 11 11111111111
¡›1-11×.11' 11111111
quamo branco, ela comeu ipadu. fumuu 11 cigarro c w p1`1¬ `1
' dama ser o mundo.
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l 1 Manu) ela pensava no quam) de quamzu 111411111 11111111
cen uma 1.-'-\'p1 111- 111 111111-
_ m como se ¡OSS! um balão. c cm cuna dele: apare
.u .1 1-111-11
TÍ.'7' *Bbm com o seu pensamento. O balão cnqumto sc kum
Wmdemancim que esta flcou dentro daquele 0111111111111 1111111
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UM MITO TUPY-GUARANI
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andies navegaram cm uma ("amm (luv un (num uuu uvhm dv Iugn ¡wlu (tu. u
a cobmmoa ‘CVOU'OS 'JIÚ ¡l "'L‘l'l'il. LUgU HW .ih dvpmúlúlúm ‹›\ drwuluwscv
mentes de tudo O que vivia a existir límilu L'k'h \ ¡mmm n prum'im sur humunn
e disseram: 'VOCÊ é O guardião du rngn'. l"..\l.\\'.\ dudu u humuu ( ) pnmciru
homem desceu do Céu através do arco-iris cm que m ¿mmm w |r.m>.|m‘nmr.\m.
' Seu nome era Nanderuvuçu. o nossa l’ni Anlcpnsmuh n n qm* mu .l wr mL F. h ›-
'' go os anciñes fizeram surgir das Águas du Gmndc Rm Ndndcnjkchxz ;\ mms
' Mãe Antepassada. Depois que elos gvmmm a hmmmidâmc. um w u-.m×\`‹»rm‹m
no Sol, e a Outra, na Lua. Sim nossos lulumu'as."
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u m Pun‘mutu, A _
1615 Aiudadm pclnh lrcmunhia grupo lnpm
_.mc j. ¿“.i
sam L1 Ruvarditrc du Murunlmn f›~. uuu, 1,,p,r.
dos franceses, sin) .sunguinurmmumc rcpnnndm
BdC-m _\ rnurnn...c
_ 1622 Os jesuitas fundam colégios em São Luis c
cimenlm' buscar = ` mm ~
confia aos inacianos a missão dm “des
particular
nos altos rios e repani-los ao serviço público c
F, 1631
irá para além das cul-¿mm
' 100.000 Guarani das reduções de Gua
de Iguaçu. Chegam apenas 10.000.
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O bandeirante António Pires do
Pureei, (ups :Ilcluzn x1“)
e Guaporé Entra em contato com os
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suas terras.
cativeiro e à expansão do gado sobre
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dilo XIV _ prorbc, . sol). pena de L'mi "1t I
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DOS 1.500 indios então existe
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É 1910 Rondon e um grupo de milita ¿ln Indu) ¡lu
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Pffl'rludt) Ü PJTWUV ¡“d'gcn‘l KÃWÂIPÚ. n“ *Ill (IU l’:tl.l 'Alt' lio iii' ii iii
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são da UNI entrega documento (com introdução de Ailton Krenzilu
em Brasilia reivindicando a criação de um novo Órgão indigenista
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coNTRIBuIçÃo Dos FILHOS DA TERRA à HUMANID
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CULTIVO DA TERRA .
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u-rmilm` ×.|I›i:uii qm'
‹|i' ii-‹ ”I'm riiliilni'» fvw-HH "H Knyupn Incuhzuvnm dcpmssocs “O {firmo
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dc l ¿l 3 mcll'nx (lv (lilimt'liu v (lr fin li (.0
‹ unimurm dc pruf4 und, idzidl c e as Prefnchjam
clm. bem como cupim e
pnlhu miwlumdn mm (upln/rxum r ¡wi-.lim (.«.|i›;|;_g:.i‹l‹›.¬ dc Ínrmlgu
assim os brotos em paz e decan-
Íprmigzià um» pum (¡nc “¡es |)l’|;.".|*-,*.('lll ¿.nm- su, (.lvixundn
pondo c agregando numvnlm .ui mln, midi' plzmlzivurn cspócics úteis, formando ilhas de flv}
rcslas em pleno Lcrrudo [wn ¡lima sun (‘umpnslus dc urvnres frutíferas que atraem Caça
lrepadcims que produzem água puIáx-«¿L árvores que dzio sombra. lenha!`v formando espécies
scmidomcslicadus c ¡lhus dc ru ursos. AÍnru cssc método, também Outros amei-índios faziam 0
remanq‘o intencional do háhimi a inn dc estimular ‹› crescimento de comunidades vegetais e a
.sua integração mm mmunídudcs animais c wm o próprio homem.
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CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
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Luto (las . › - vegetais
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l P e os ¡mi
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SUA "18Wl “JUV'J- AH-‘lm. muitas L'spéL'iL-s ainda nim tem equivfllcnt .h
plantas Clcnuhcamcnlc catalogadas.
Ab n\|n1t'T0535 espeües dt? plantas usadas DL'los indigenas umas silvestres nutms Lultiwd ¡s
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140 (IUHUS. Alil“L‘ÍH;I-.\C
cOlflpl’lmCmO e ll pesar
do Amazonas.
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tacaram' a pata :i t utia` ‹› tatu. a cap
Da fauna terrestre Comestível, des
ívorzts. ela» encontram nas folhagem,
vara. o veado e a ama. Espécies hcrh
s de que necessitam
tubérculos e frutos das rocas os alimento
tos.
tro háb ito alim ent ar dos indígenas é o consumo de alguns ime
Ou
alimentação.
da proteína necessária à sua
de onde retiram grande parte
. são
eit as indíge nas, co mo a pamonha, o cusc uz e a caniica
Algumas rec de hoje.
muito consumidas nos dias
adotadaspela civilização ocidental e
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A prática da filosofia guarani, ens
O DESENVOLVIMENTO ÉTICO '- da-
tapaci
si mesmo, r) dcscnvnhimcnlu da
aldeias` e a arte do domínio .sobre ndo scmpm r, 6pm“) du
res físicas e morais invoca
de de lidar com suas do sao cons-
O dom inio sob re si me sm o comeca na infancia as criancas
sabedoria.
passagem man—
alimentação e gula. Os ritos de
cientizttdas da diferença entre dos reflexos.
de ética atentar para o dominio
ça-¡ovem-adulto têm por finalida por pre-
s, dos des ejo s e pai xõe s. Nunca tais ritos tiveram ou tem
dos sentido de. Por isso. nao
io de viver no espaço da liberda
missa a repressão e sim o desaf com o
ual e contam
tiga m os filhos , ma s es tim ulam sua liberdade individ
.se cas mostrar-.se a res-
inte rnas do ser para aos poucos
ciclo do tempo e das estações
ponsabilidade da liberdade. s. desde o uso do
rto ni també m ate nta pa ra várias contribuições científica
Be sabedoria dos
bra para cu rar o ma l da própria cobra. que veio da
veneno da co dimentos de medi-
proce
como soro antiofídico. até
paiés e chegou ao Ocidente naruro-
a hidrot era pia . o es ca lda-pés, a escariñcacüo e a
Cina terapêutica, como prescrição de banhos
e mu ito s mé dic os ad otaram e que consiste na
terapia, qu ua. do ar e do
pa ra cu rar ma les ps íqu icos; o uso da terra. da ág
de sol ou de lua apia, que e a .sabe-
ras de de te rm ina dos estados do ser` e a fitoter al.
nO para cu de vis ta botânico, psiquico e espiritu
nta s, do po nto
doria da medicina das pla
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lL-mm as cstrc ¡”5' A” estrelas 530 os nossos
dus ¿llK'l'hll‘ilÍh m deixaremos
mundo. c da visam m estrelas c també
vclhm. Anninha scrum
ams c irmans mais 50m aprende a fa
list a ca ve rna c" sa gra da, a escola onde o
cms ncsla C avcma.
zer brilhar seu pulsar. a sua me-
e esp íritu cam inh am iun lus . Par a o índio, são sinónimos. Pel
Tribu
tribo: pai, mãe, filho, río, pedra .
moria, ele sabe c apalpa o espíritu através da
girino, cachoeira` floresta. mar. nuvem` chuva` onca, arara. irmão E dentro da
tribo
. Vcoexjsre
’ y o . criar. sim, o criar. qucI é a conseqüência do aprender, que pOI'
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.mando st percorre o (¡lminhn do
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O ESPlRlTO DO ESP‘RÍÏO ' *__
*I rav›es.. P 1 m . md
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d" "“‘nmm (lllt' percorre das
apremlizadfl ¡WWW N' W' “W" c't o .sol . CrV› n mln"
5“ ¿‘WHK‘ dal vida (luv hust.
pclfl 1mm“. ml* gallina v “un“ (¡“
l“ mw nnr m “"0 “" 'IHU triho e chhirito acontecem juntos. O espiritu
tlisst" PC muitos No caminho
voce c uma Interconexao de
acontece dentro dv voce. e “ muilns, O" Vt'l'dá
ldcirns C 0*} Í'l's‘ns
su
:t Vtit o (lnscm'nu (¡a
dl) gucrrclm' (‘zlln-
(“r
U (¡UU- lHi tecido pelos fios' humanos
O que lot ICUÚU pclns hm “WW“ t‘ um Hu.
discernir você torna-se
h e a VUL'Ô LIC-*'¡l'lmf Q'
límllfl VHt'C' principia a
ro sem armas.
kammfiç, ou seia` toma- sc um guerrei _ Í
Por que? ados pelo seu
l
ido s pel a mao do hum ano formam pedaços vivific
Os fios tec
m o cani- fI IIr"1+
o. Por isso numa tribo existira
espírím' passando a lazer parte da trih l *
quistador.
m- mt ircego ` o usu rpa do r, o vaidoso, o orgulhoso, o con i
bal. o home
o pod er de cria r que a mim ma nifesta. Foram criados pela sua pa-
Foí tecido pel ¡l
o gerou todos os ti-
a. Ess e é o po de r do po pyg uá que nos l'oi dado. Essa ma l
lavr em pane de
çao . E qu an do voc ê de sco bre que muitas coisas que faz l
pos de cria adas pela `sua
de fen der' do mu nd o ext erno` na verdade foram ger l
você. para se descobre a
tér ia ind elé ve l qu e e o pensamento, entao você
própria mão. da ma tem feito de vo-
o que você
qu es tao . Bu sca dis cernir em seu momento
raiz da poucos das armas.
mundo. Assim, desapega-se aos
cê e como é sua dança no briu-se que. quan-
s fei tas pa ra ma tar cri ações. De repente desco
que são criaçöe ssidade das armas.
migo` extingue- se a nece
do se pára de criar o ini e mais tudo aquilo qu
e sua mao
, co mo já vim os `
e dia
O espirito aqui é noite hou-se de cn'acoes
. En tão, vo cê l pe rce he que o espírito manc
teceu` fio por fio e é natural.
io. Es se é o ris co do percurso da alma-luz.
impróprias` de si pró pr ela esquece de se enxerga
r. lu/
da alm a. qu ando
Isso acon tece na grande noite escuro. Entao ,
o se inv oc a a sa ba do ria da coruja. que vê no
que é, quando nã rificar-se - isso faz parte do
cami-
o es pí rit o bu sca pu
de tempos em tempos, de su perior de fogo` a divint
i-.nltI
pírit o é um a qu ali da
nho do guerreiro. O es
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ma is s im do que um BLs
“à ou wa, Este. que tem muitos
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mula S` ol, o (`¡ a n d e
de
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Criador. n am
um o aba
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s p m to . Cfl m mha-sc Para
m cs c nenh nsdén m do e
nm inlm mm ¿1 m que Tem Muitos Nom ,
e; OGra, ¡_
Quando se c M m m ” du IO
Du mesm ¿l
forum que m (“a presença-luz tamo na gota df)
(¡.1 da tribu. m u n os e ‹u ~ 'te n
brar-Se
9
Ii‹ ¡› ir1 `l‹ ›) . cl e sdohru-sc em m a n o fa z O Caminho do do 5
dv L‘x'm s; o Her hu no des-
nu soma (las ga pírilo huma
orvalho quanto o pu ls a e flul4 E o E'S .
ue tu d erá,
Ele. Assim L- q Que FOÍ'É-S
pum n unil'imçílu mm r-sc dmntc DllquekÀ
e. pum dohm r sua vez
dobrou-s e` se p a ro u -s
Gra nde E spíritu que pO
¡zl;l-~c do
nche-sc u e.~.\'.
U espíritu pree ll
PÍflIO tem um ritmo, assim com o no
zin
pree nche-se e csva 'SE' Dem fomm. (¡io O U>¡(x—3da pelo coração. Esse n'tmo tem
fís ico o pu lm ão te stemunha sua ¿l
corpo qu atro cantos os po mos
ito. concebemos Como os v
quatro tons. No Gmnde Espír Luz Pro`
no Leste nos trazendo sua divina
cardeais O Gmnde Espírito inspira ndo a Vida: b-
§egue no Sul, brotando a Vida. Retem—se no Oeste. transforma
V e ex-
Terra
—se ao No rte, ret om an do a Si. Assim .Yamandu criou a Cr-Íbi. a Mãe
píra
ória dos Ciclos dos tempem
Atmvés da Mãe Terra, a vida vai comando a hist -m-erl-
. dos elementos. Essa lliszóm '
[05‘ das umsfonmçöes. das respimçöes
andam iuntos mes e a ¡“Storm
do espín'lo humano. Por isso, espírito e tribo tratan-
a tribo. mämo só assim m0 em SC
do de/um Imdivíduo. O índio está para
mcimo esta e Para
0 espmto, mesmo ensombrecida. Pela memón'a ancestral sabe
~ que 3 solidão
e as sombras fazem parte da tarefa; quando o caminh
‘o Se enCÍUlha, é justamen—
[e com eles que se intensificará o pomo de maru mcao do espírito.
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unugu. que se tumuu Liu (lncrm. L'Npulhn
¡'ms dcssJ lmgtmgem primetm.
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icos; tornada lrugtnemu, h Mll run;
pdn (cmpn. pela America. entre Os tróp
tulturu pelu
de alma destcrmdu. uwtillmw de
¡ngm-tm. ponta de flecha. pedaço
mais ancestral rcligtmidzrde humana
t han tLt urlmmdade; escombru-se a pn-
rcli giuõld ade ond e o pov o-cm-p é‘ o povo-nuvem. u pow-pedra, n
l_'n u
e que .seu
nações. De umzt memória que sab
\'m¡gua sim reconhecidos como
e é habitado pelo fogo-alma. chama—
o mesmo pulsar das estrelas
cocim tc m
Grande Es-
dois pés. Sua memória õzthe que o
palavra. som que caminha s obre
em tudo.
pin'lo fala pelo silêncio presente hai
e chamar de sua vida dentro da Vida, não
E. new: momento. que ele pod de
a realizar. Quando us mízcs mergulharem
re-ligação a fazer. Há um resgate gera`
na tem. a árvore terá força para
novo
compreender as sombras que o Dia
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(Lula. lau w 1111. um L .1111.. L 1.111L..11111111..11›‹.\‹›× 1. l' .11 não
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\JU “Nu u sum cquix'ulcnlc u RR (dnls (¿mm
(lc R. mmm un cum amm
¡.mm" dew su pronunciada unn o sum
dz; \ \.¡ linguJ mw m
O \\' nn comcco du palavra atualmente ¡cm ‹› mm
ém m csuim pHrIUnc ;â .nJu ¡u_u-.w
wm c "mh". o que [cm provocado tamb
ou wm
¡ur-.1 n som B. Por excmpln' “Verri pur/hard
er m nomcx du ¿{mx-du mm .1
Por isso preferiu-se. sempre que possivel` mant
fúmélicu indígena:
" nu “¿L-uni que mn
.Vhaecuaá = sabedoria, cm vcz dc "huémuú
luduzem u espírito-som da palavra.
SIL
CONTRIBUlCÓES DA LÍNGUA INDÍGENA PARA o BRA nte ¿le how no
és dos Tupinambá. está prese
A lingua indígena. principalmente o Tupy. atrav
l, por
e expressões culidian 215. lísludtusos \ L'I’Ílïk'klrllfl'
nosso cotidiano: na fauna. flora. topónimos
gnações lupis; de Sil) pt‘lXt'S, mcmdc ú ¡(len—
desi
C-‘Ít‘mPIO. que de mil nomas de aves 350 eram
te batizada mm nomes num os.
' (ifimda mm nomes tupis, e a geografia brasileira é praticamen
ior c' ‹›
u - basta observar a fala brasileira do inter
I" E até hOÍC (emos a presenca do nheengat
E. POmlgués cotidiano das ddadm:
Lx
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Camšcannr
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t.'r"'í (¡(17, :110! ¡p ri, v (y ,i
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`V'1 ¡111,1e 1` m ’ vmmru MS, Porogum (25 030; m.:
`=.zi1›11~¡‹~‹1/' 1 1111;-'1 111;,1 f-zzmmm ms SP/PPy '
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cnmmmr um lugar para se acomodar. A iniciativa desse
encontro pamu du gun
dc educador indiano Sn' Salhya Sai Baba. quc‘, entre tanto,
(miras aprescmnuws.
disse duas misas preciosas. Em primeiro lugar. agradeceu
aos cslrungcnms pela
hm vontade em partilhar da vida de uma cultura que não lhes um lamilrur. m—
mcndo. se veàündo. dormindo e agindo de acordo com os padrões lrx-uis. Em'
recado em sutil. mas direto: a proposta de uma educação em valores humanos
não é uma proposta ¡diam mas, sim, ñmdamentada em valores univcrzâaiàv Pa-
ra PW-h. mma. Mo hi WM de; recorrer exclusivamente aos refe-
renciaisdmmim. 8mm Molevunumsalhoda india Pm “SW
pm hm mm ¡mm-seu ado. e definan nascer a sua árvore".
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u nnplcmcnundadc. cm snmoniu mm Us mm ›.‹ pmuuhgmus nu ciência c unn M
nvccàsldudes urgentes du surgimcnlo de uma num dim.
As tradições' indígenas merecem um mum nlhnr. Um nlhar inteligente. WSL
vel c competente. sintonizadn wm us lmnsfurmuçôvs que vêm montado cm
¡»das as áreas du «uniu-cimento. Não se mua mais de um ulhar de umqum OU
'JL' aÍUCÍTI. resultado de relações desmuilihmdâls. É u olhar entre sem; hamaca
buscando u harmonia cmre seus saberes. respeitando suas diferencia e ¡mmm
(ln u mn mútua contribuição. Esse é 0 nlhar inte
ligente do como que m m.
caminha para uma nova síntese.
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I'JInw-.is de mn imlm du lim-.nl (li- him} (June no seculo XXI e ainda "gm
t c mwgmmm perl cha-r c HH) u (ll'VldJ integridade que nena miss: term, rán pró—
mnu (le nm, uma! mili-n.” visao ¡mamada de ser humano sc nmnlém e deve ser
n-wsimdu.
Vale .‘i pena renovar n nosso olhar sobre as tradlcöefi indígenas Dc'utar de ver
. , ¡ndiu mmm perwnugcm de uma história remota. como reduto de festas fol-
tloricaà ou Como estorvo incapaz perante a lei Afina]. até mesmo a ciência ra-
t'ional do Ocidente começa a tocar de leve um universo onde o comçàu indi-
gena sempre esteve: o seio da terra.
A teia da vida se renova e podemos trabalhar pam que :t Identidade do povo
brasileiro se enriqucçzt` agregando a noção de que somos também uma etnia mi-
lenar, berço de uma cultura que pode e deve ser alçada :1 altura daquelas que
servem dc esteio às nossas ações no mundo.
Podemos fazer das novas gerações e de nós mesmos seres mais mteirm e in-
tegros. reintegrando a contribuição dessas tradições com a perspectiva de valo-
res universais que podem e devem ser vivenciados.
Tarefa difícil? Nem tanto. Possível? Com certeza. Válid-.xç Mais do que isso. ur-
gente e necessária. O coração se emociona. O conhecimento se expande L) ser
humano cresce. E a vida agradece.
Regina de Fátima Miglion'.
díretom do Campus 21 da Fundação Feírópulís.
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O AUTOR
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vam para sao Pauln. nmlv Won:
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da zona sul de Han Paulu. I-'ul luli/mln ¡un ‘I'Immflt' Wr'm. uuqu
nuaml (mrimt‘min dc harásmm
de Pró-Mirim. que cm vnuu n-spunnuvv l ¡wlu nimn
n‘wnln clc- SJ” Paulo. pm
das aldeia»` guaranis du liluml ¡mullslu v «lu ru'vmv nldvu
terms cedidas pur um siliunlc ¡api món.
Anos depois. pane «Ir-ssa u-glzlu :w mmâu'lu u periferia paulistana. onde Kaka
Werá fez os estudos básicm. cm calcula publica. v vlvcu pam: ele sua Infância e adn-
lescéncia. Nessa época. uma acpumcan .w instalo“, |›‹ ¡Ls l'nm orientado (Juntamente
com os pais) a deixar n pugnnlamu r uhlrr um hallsmu L'rislzlu. tomando-sc Carlm
Albano dos Santos, cídadau paulistano.
Na década de 80 fez uma peregrlnnçaln pur várias aldeias guaranls do sudeste ao
sul do Brasil. até o Paraguai, buscando asumida para a vida c sua verdadeira Idem!-
dade. Seguiu a mesma lmlclórlu de um eplaódlo conhecido como “A Bm du Ter.
ra sem Males” pelos historiadores. que ocorreu nos séculos XVI e XVII. cm qm os
'mw-Guarani espalhamm-sc pur aldeias do Paraguai ao Espirito Santo. fuman-
tando sua sabedoria ancestral nem mta.
De 1989 a 1992 amou na Aldeia Morro da Saud‘ud'c' em Sie Paulo; ¡pulmón m
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“mmm ¡u umhu'umu du Centro de t ultui.: Iii‹lii¿‹'ii.i_ undw hu ll'lull/ uh.
(,uujyl’g'pó. cacique e paie daquela tumuimlàiiliÀ
lïm 109.! cn'nu uma “mms-¿u intenrllml ¡mm ¡nur |›‹-I.i iiil.ul.iui.i ‹ iiliirul indie:
iiii
m. cum Roman lx'etilum. Daniel Mumlurulm, emu' uulrm lim um nm `iiimtur
mento espiritual. u partir du purilii-.igzu n ile mas nun-Lu [ww ma. ¿uuu-m ‹.i.i num-«1.1
i- do» quatro elementos: term` água, Iugu e ur, ¡nn-mad“ ¡un Iaspímm ›\n‹ mmm
Em WW criou ¿l Nova Tribu, destinada u resgatar z: iIiltindir .i L..il›‹_-‹l‹ ¡rm ¡nclíur‘na
¡mhlimu u livro Todas as Vezes que Dissi'mns :ldrm e mah/r m un“ ¡wwgnrua .u i .if
none do pais. em busca du .sahcdmia dm. puvm aunar/{mit ‹ ¡a v dr ¡x r und! ¡s i m Tn
hanuns, lui batizado nas águas deste rio atraves do puvu kizilm, nudo c runnhm 1‹l‹ .
pelo nome de Txutk (semente de fruto maduro), c .w rumou um I'uhi i um ser-punir:
entre culturas). A Nova Tribo tomou-se um instituto dedii :ido .i ieunmu e .iu dcscn-
mlvuncnm da medicina nativa, à difusão du sabedoria cspirnuul dm mdngcm‘
brasileiros e coordenadora de proietos. edições e eventos dns pt nm du flumxm
Em 1996 foi convidado pela Universidade de Oxford tlnglarerrzii par-.1 izilur wine
.i religiosidade indígena. Nessa ocasião pediu respeito e n-.io-impmiçrin d.“
lWlÍÇÕes religiosas milenares (iudaico-crislzi) em relaçäo ¿la (mdlqücs rchgmus
uncmoriais (indígenas), e em 1997. a convite da Universidade de Stanford i Eswçh n
Unidos)` discursou sobre a religiosidade ancestral indígena, em um enmmm imer-
rL'llRÍOSO que reuniu duzentos líderes religiosos de rodo o mundo.
Através do Instituto Nova Tribo. em parceria com u Fundação Pcirúpnhs, mor
dem uma ação de educação em valores humanos da sabedoria indigena pum us
hnms urbanos.
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SERIE EDUCAÇÃO PARA A PAZ
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