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Kaka Weró Jecupé

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A TERRA DOS MIL POVOS

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A TERRA DOS MIL POVOS


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:Ïpfióflo ¡Indígena brasileiro contado por um
l índio
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co Weró Jecupé

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Em abra foi escrita com o objetivo de contribuir
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j -_¬.. _ , w. u mac do Instituto Nova Tribo. voifodo poro o resgate


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. ' lT-rƒ Lifqdiuoo' da sabedoria ancestral Indígena brasileiro.
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ção I’m-¡mmm
o 19 93 hv
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l P: Irhal Borg
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G rú
áWM Arles
Pro/em gA
ções
Capa e Ilustra
Tuisn Borges
Impressão
Athena
Grafica Pillzlh

blicação (ap)
de Camlogação na Pu
nacionais
Dados Inter do Livro, SP, Brasil)
(Camara Brasileira

Jecupé, Kuka Weril


tória indigena hmsilclm
A (crm dos mil pavos : his -
ka Weril Jccupé.
cantada por um indio / Ku educado
8. — (Série
São Paulo : Pcirópolis, 199
para u paz}

ISBN 85-85663-24-3
- Cullum
l. Índios da América do Sul - Brasil
il — História
2. Índios du América do Sul — Bras
ilcim
l. “rulo. II. 'I'ltuloz História indígena bras
contada por um indio. Ill. Série.

CDD-W‘ü I,”
98 - 1679

ático;
Índices Para catálogo sistem

1. Brasil z Índios z História 980.41

Bdlm Fundação Pcirómlls Ltda


Run Gi'mmnl. 12! - Wla Madalena
05433-000 - São Paulo - SP
'ml-1 (11) 3816-0699 c fax: (ll) 3816-6718
W Mmmmimpollscnm hr
madilmpclmmllsxomhr

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CamScánner
“l Pofy, pelos ensinamentos an
cestrais guaranls.
, *Q tl..peios ensinamentos krahos.
¿pela sabedoria xavante do Tem
po e do Sonho.
AW.. pelo Amor que provê a Terra.
s pelos ensinamentos do Coraçao.
` ._ WMMQ Ey, por sustentar meus passos.
¿who das Estrelas e minha família deste chao de
'rrés faces.
"V Wmsmgrados; à Terra, à égua, ao fogo, ao ar e a cham
a de très fogos.
seotereceram em sacrificlo para que estos palov
ros pudessem ser impressas.
Í, _SfiYàbdlhdfam na confecçao deste livro.

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“Eu tive um sonho.
O Criador do Mundo apareceu e me disse que
os animais
estão desaparecendo` morrendo ou fugi
ndo.
` Nós precisamos arrumar um jeito de aumenta
r os animais,
I proteger o lugar onde eles vivem. Porque, se o
povo indígena
deixar de comer carne de caça, vai deixar de sonh
ar. E são os
`.' sonhos de poder que mostram o caminho que deve
mos seguir."
Sibupá Xavante

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A.

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u førvu un. run pavo.

r - ¡u sou ¡(AKA wsnA JECUPÉ


_I {y ll aka í' 11111.1¡11'I11I11I um muulu |›1'.111›r1l‹1 .11m .1 nussa 1m-
_ L dlulu. Hum [MLIHJ |1111|1~ ¡mm-gw uu LIL‘slrmr 1mm 111151111;
" 7 11 puLlL'n 1h' uma ¡1.1I.1w.1 11.1 ln 11.1 1'‹11111~~r11111l1- 1111111 flL-L‘hu
,ll p, I.41 1111111111,1l1~111111|111|111n1~` wm» manu 1¬ .1|11'l11|‹ ns 111m11p.1‹
i" _' _ MI. (WN Idlüfllfl' [alan-l MIIJR‘ ¡Mu )
_ “Imp! é o meu (um. 1111 sola. meu Lvspimn m 11111-.11 In Du .m mln 111m cs-
7 “me. meu espíritu vein do Ivslc, l'uzcmlu um nu 11 ¡mmm 1mm u sul. L'mc mun-
.blfllm um som. uma dança. um gesto du L-spxrnn p-.1r.1 .1 111.111~r1.1 que nm apru-
mm mundo como uma uxs‘inulum [Issa .minúmm n g1~1n11L1 11.1¡alma mc taz
me nato do 'n‘ováo, bísnc'lo LIL- Tupã. Í dew 111.1n11r.1 que sL 11m r. n11m1.1-
“ '-'_v ya que nio se pcrca a qualidade Llu Numa-za LIL- que dcxcndc mm
'|_u ¿"á-m.
cultura guaraní. na qual fui iniciado. cm 5.111 PJUIO onde: msm u :1111
, 1 Tun -J cdo 6 l manifestação da parteLcéu de um ser na pane tL-rm. O LL 11 L'
11.11.- espiritual. a raiz de todos nóà. A tem! é a LommpanL 1nut1ri.1l do cs-
; Mm se fundamenta em uma tradição que vem desde quando a
z¿ mm mamada “Arandu Arakuaa". que sc pode lmduzir Lomo “A
` #5656103 dG Céu" ou “O Saber do Movimento do l ni\ L‘rso . E L"
m WWW} dessa tradição que \ amos falar

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—-———-—
kaka word JGCUpé

N., {crm mom pais não sao Guarani - elesl vieram das Minas (ierais, ¡adi- (J Sar
, _ A . ando
i; , .
no passado como Taputa. No entanto` minha “mil l
co. Ficaram conhecidt is .
.SL ¿“”“d .
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“guerreiros sem armas" . uu. “mm W WN” L L 'm "p” en Jr. _ a


ä*Gua'm"› um emm Xukarramae 05 Uninir.
gu ala. Sao clãs tota lme nte difer ente -5 (lOs
dos meus pais vieram do rio Ara I.
pm
I

nao sito os mesmos Tiltu kzirm mac Pru


fui batizado De vn, no entanto, dizer que
amíte pelo i 'lU dC SCT Lx
Alto Xingu. da I'amili a kayapt'). Apresento-me como Txukarr _ *
li, com o meus pais ¡:1 se loram para a Terra sem Mm“ gl1% 4
ro sem arm asI sim ples men te.
foram passados. de difundjr a ”¡Mim , ‹ Hnu !<¡
uma tarefa. a partir dos ensinamentos que me J. amd“
't ora , i ara o pro xim o (Iicl o da Nat urez a Cósmica nessa terra chamada Brasil' Sc
do à g l ““31“:x dr

scim ento de uma nova tribo .


Leslrais para o flore i.

Tambem passei por cerimónias de iniciação e reverencia aos meus “”[tpüïsadm


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guaia. hanhando-me e cantando em suas aguas, com o acompanhamento de Parc-ni“ .,
Mata Atlântica pci/mani
tes. seguindo um impulso do meu coraçao. Andei por cerrados, pela
ds m.
ms, de aldeia em aldeiaI de noite a sul do país, colhendo sabedoria deixada por seu;
S dt' ("3w
ças brancas, seres de cabelos por nascer. pelas plantas, animais, pedras.
Mas nem sempre fui assim. Na minha infância` me distanciei da tradição quando Ïui tu
(la Udar
na escola publica, onde aprendi a arte de ler e escrever. Após quase quinze anos longe
espírito1 que foi reencontrádo ns mi
nhas raízes. iniciei uma peregrinação à procura do meu
s atos de purificaçäO de boa pan:
mente entre os Guarani e foi consagrado, depois de muito
minhas ignorâncias e mazelas` no belíssimo Tocantins pela cultura krahô. onde passei a ,w Ü:
nhecido como Txutk, “semente de fruto maduro”.
Nessas andanças conheci mil povos, vivenciei suas riquezas; o pensamento. a Sflbedon'a m
ritos, os mitos e a medicina sagrada nativa. No mundo espiritual reencontrei os ancestrais
l r.,
antepassados, as divindades anciãs, as entidades da natureza, e meu clã antepassado, em qUe
busco, sempre que posso, sabedoria. A peregrinação na terra e o encont
ro espiritual me per-
mitiram vivenciar a essência desses mil povos, a qual pretendo expor
aqui` como parte da u-
refa que desenvolvo atualmente, que é difundir os ensinamentos ancestrais:
a Tradição dn Sol.
a Tradição da Lua e a Tradição do Sonho.
Meus pés percorreram serras, montanhas, florestas e rios que geraram
os nossos antepassados.
Meus olhos percorreram olhos de parentes desamparados de sua história devido à morte ou silên-
cio dos nossos velhos. Apalpei a tem estéril e a árvore seca pela raiz fraca em um poente
que a»
bria a vida com um tom pálido. Era a alma do mundo dizendo que um ciclo havia temiinado c
que naquele instante, da soma das sabedon'as das amigas tribos que o poente insistia em ilumi
nar, mesmo que palidamente, uma nova tribo amanheceria como Sol. Para isso as raízes teriam
quem' msgatadas, a tem precisaria ser recuperada e revimlizada. Foi assim que um menino bu»
mi) nm ue bum um Clã que buscou 0 6013ção E todos se puseram a trabalhar cm
` .j . — A ° É mi! ¡911W *bm mm gemas, mw de volta a ciém'“
' ' ' W M WWWW 613W Vti'mrto bálsamo os corações C
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o aus E ÍNDIO
índio n10 Chamavu nem chama a ~1 ¡ru-amu «lr uuhu f 1 11111111' "lnthu"
í ` veio trazido pelos vemos dm marca. du «a ulu XVI` nm u mmm” "¡n
‘ dio" habitava o Brasil antes mcsnw (k n n-mpn 1 mm o v “Irwin; 114'
¡“Américas para, maismrdc upmnumuum1111111111 11111111111'"HL: IH
“VW da Lua e do Sonho.
aque É indio, para o indio? Eu vou responder ‹ rmhnrm' "N ¡m f IW" Uh' I"'h" ”W“
. m €104q Rapyta passado de boca .1 bm a unn ;1 1‹‹›1|›‹m~: 1|11|11LMi ll” ¡”un ‘-"""
J Wade, e através das cerimônias c cncnmrm pur qm- u-nhn pss-wm!” mm m :11111 a
f e no Sonho.
" .` "mv-r 'ero Conhecimento ancestral o índio passa pm' t «'m'm'mm-a. 1|11v sun ‹ 1'|‹'|1T:IUK'¬ I'

. f '_ W ¡Ímpflr a mente e Pam compreender u que nm 1 hmnumm «lr Hmllw". 'Im' "
'f ¡eros ensinamentos registrados no movimento da natura/.1 mn rn 1 vlu ‘wr f) Unam.1
W910 começa sempre pelo nome das misas c do mndu pt ln «¡mi ‘v u. H'H'" J".P*
mamita então que começaremos
1 "‘91 Wapalavra possuí espínto. Um nome é uma ¡alma [mn/111.1‹|‹'11111;1~1\‹-|1|11, Lll/
u É uma Vida entonada em uma forma. Vida é 11 espiritu 1'111 1r111v|1|11~11|u ¡api
'I'W'ÁJ ¡fé siléncio e som. O siléncio—som pOSSUÍ um I’llmn 11111111111 (¡un ‹ 111|1111 .1 t ur
me emanado, toma-se, passa a ser. ou seja. possui um (nm, Ann-s 111- rar .1
' designar todos OS povos indígenas, já havia n cspíriln (¡u/lu ‹~~.|›'.1|I1;11I‹1 mn
fl‘tons se dividem por afinidade, formando clãs, que lnrmmn 11'1I›‹›~¬, «¡ur I1.1
. 'í'~'51`*f›f= .In nações. Os mais amigos vão parindo ns mais nuw n l)1`n‹l1‹›111.11~..111
`111112! Brasil se autodenonúnal‘w, que na lingua Hzlgmdu, 11 .1I›.111|1.1‹-r1
3 Alharlllho; epy = pé, assento; ou 5012,11 som-(lu-pizuw111 uw'mmh 1. nm
¿indio é uma qualidade de espírito posta um mm hamnnnm «lv I‹›1111.1
mmm pedra, planta. bicho. gente. céu, (crm. Iii ussim. 1‹›|I111 h 11 cn

If]

«wii!» w antepasados qucsc‘tornarann'msmlns ux ;llhl.'l(\(l.l 1 ul IM'

'uma commpane da humanids-uk SL |‹›111. 11 1-~.111I.1 .1 lz111.1|

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u a s c ¡" (1 :73tes, ou se d e E níidad m 5"“n“Jah.
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dc s sa gr ad as . Esses cspcc l int; ntcs, formam


o que o índio chama dc¡.w Am
m.
d1 ivin d a d cs ant epa ssa dos . Faz
e co m as Quatro D ancestrais. os
. . junmmenl ,
que rcnciar os s c moldes do lccido Chan"a n um
d ’t‘m
a na tu re za do índio rcvc
[mis Primeiro s. E d modelad or e t
po is for -.im c les os arte-hilos, s cm sm c mw“ dr; [Um qn
sinal de gm tid ao . ` entrelaç an do-o
pe rfe ito s da le na. tigu a,i fogo e ar
po. feito dos fio s que (Un-¡w
o. os se nt im c mo s, as sensacoes c os pensamemm Jr-
organism
somos. assentando o a.
da Grande Música Divin
tam um Ser. que é parte pote-corpo para que a
palavra humc` “pm
s que amalgamam o
Em gratidão e memória do o a (em é u prr}
os rito s, as ceri môn ias, as danças e os cantos Sagrados. Com
se e flua. exi ste m me Cha—
todos os espíritos, alguns povos` de passado r“e
pn'a materialização da expressa o de
man-am o conjunto de celebrações e en
sinamentos de Tradição da Grande Mãe.
Em essência, o índio é um ser humano que teceu e desenvolveu sua cultura e civilizado m-
timamente ligado à natureza. A partir dela elaborou tecnologias, teologias. cosmologias, socie-
dades. que nasceram e se desenvolveram de experiências, vivências e interações com a flores-

"fl'mm
o florescimento de muitas etnias, muitas variedades de l' Com a' natureza' 0 que PmVOCUU
Estudos dos antropólogos registram atualmente 206 mgu'as,'mul[os costuwes.
têm seus costumes e línguas. Por incrível que par a allows lgdlgenas "0 BWSII- São POVOS que
mo habitando aqui há milhares de anos. E, segundas amdgauns Íles nunca'Se encommmm' me"
ou nações indígerms, há quatro troncos culturais bá ' aque CS antrOpologos, dos 206 pmins
dade de dialetos indígenas: tupi, karib ¡é e aruak SICOS, de onde SC ramifica uma grande vanc-
ultm-
Passou os limites da floresta e penetre," na . _ ~ DfSSes., o mais marcante foi o tupi. que
XVI. influenciando hábitos lín _ clvihzaçao OCIdental que aqui se instalam no sérvio
Ao contara sua historia, guas e (¿emm qUe até hoje persistem no cotidiano brasileiro.
ambo P356 do momento em que sua. em" w“1—
lumm
“WWWU a tem e relata a dã'um
dio'um _
‘, “duque: mi
. da“ eíisênCííl--Gfipírito pelos reinos vt'n'l'
* ¿ri '.

M ' ' - ‘ V Mamwamóm. assim como?“

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'. a farra dos mll povo;

Nas milhares de anos que esses povos


vêm se desenvolvendo por estas terras,
fundamenta-
mn~se três grandes tradições: Tradição do
Sol, Tradição da Lua e Tradição do Sonho. Atraves-
¬. _ r: mm três estações cósmicas:Jakairá
, Kami e Tupã. Nessa quarta estaçào procuram
.' me das tradições anteriores, que fazer a sín-
podemos chamar de Tradição da Grande Mãe`
__¿. .I t ¡ casa variedade de povos aqu náo porque
i existentes assim a nomearam, mas
porque` dentro da diversida-
.T-i' .de de ritos e culturas, têm em comum o culto e a reverência
à Mã e Terra, que ofenava (e ofer-
-" A' n rm) tudo de que necessitam.
,FL ' A cultura de reverência à Mãe Terra foi se formando
" J- ' através dos ciclos das estações da natu-
J' reza Com os . .
povos aqui existentes e houve um momento em que flores
ceu na região amazóni-
Lfi. , 'm onde a sabedoria deixou rastros através dos
fragmentos da terra.

ÍNDIOS: os NEGROS DA TERRA


Segundo os historiadores, quando Cristóvão Colombo saiu da Espanha com
destino â Índia e Chegou à América, enganou-se, chamando os filhos dessa
- I term de índios. E o termo "índio" acabou sendo com o tempo adotado para
- daignar todos os habitantes das Américas.
-
K No Brasil, no entanto, no início do chamado "descobn'rnenro os poros
daqui eram chamados negros, por não serem brancos como os ponuuses.
I _ Masa, holandeses e espanhóis que aqui lransitamm. a por Iembrurwn ox
. -Warm já conhecidos daqueles povos. Eram os negros da term, ussnn
f ,í mbeczdos nasprímeiros Séculos após a Chegada dos portuguesas: pmzupul-
111.-"m região de São Paulo. Contudo, a nomeação variam dv lugar/Jam
l ' Na regíáo baiana, onde emm escrauizadox ou ¿(”CIM/0x para limr o
flcaram conhecidos como brasls, ou brasilienses. (m sua,

au "etnia. Por exemplo, o povo de Porto Seguro. na Bahia, xugumlu a


. mv . dePero Vaz de Caminha, linha a pela az'ura/nulu uma almm
vdo 1,60 metro. rosto cheio e arredondado. lábios fim»` (abc/m
‹ lisas e compridos, pouca barba. dentes .radios v [wm Imp/(mlmlm (J

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A TERRA DOS MIL POVOS

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a terra dos mil povos

. _ upi, Guarani. Tupinambá, Tapuia. Xavante. Kamayuni, Yano-


} mami. Kadiweu, Txukarramâe, Kaingang. Krahô, Kalapalo`
. Yawalapili. São nomes que pulsam no chão dessa terra cha-
mada Brasil, formando suas raízes. troncos. galhos e frutos.
’ r sao mens? Nações? Etnias?
Sin a memória viva do tempo em que o scr caminhava com a floresta, os
' . Jin. as estrelas e as montanhas no coração e cxcrcia o fluir de Si.
` -m clãs. tribos. povos têm uma árvore em comum que remete aos nomes;
LMJÊ, Karíb e Aruak. Mas, antes da chegada das Grandes Canoas dos Ven-
:ado século XVI , o que podemos chamar de povo nativo era olhado e no-
_" m, do pomo de vista tupí, como Filhos da Terra. Filhos do Sol e Filhos da
Íjh língua abanhaenga também dizia-se Tupinambá, Tupy-Guarani e Ta-

i ¿e f indígena do Brasil transcorre então com a germinação dessas três


3 ¿a de povos; os povos da Tradição do Sonho, os da Tradição do Sol e
a Lua.
e; :do Sol e a da Lua em um passado remoto eram uma só e foram
Vpitas anciãcs da raça vermelha como Ayvu Rapyta que pode ser Lra-
_ ~“Os Fundamentos do Ser", ou “Os Fundamentos da Palavra Habi-
a". IQa«HQgBM318flÍfiC3 “alma, ser, som habitado, palavra habitada" . A

31€; pm: Tándifio do Sonho foi germinada pelos Fi-


s 'a *, flwmu ' `çllsslgnzldos Como Tapuia pelos Tup)

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i diss e
ll I((¡p1'rø1l`‹›
e ciclo que o A} 'l‘
inicio dess rm,
que m
hit e
“¡py—Guaraní.
e T up ã torn a-se nec essário saber
o Ciclo d
der o que é chamamos A`Arandu Ar..
Para enten h a m u m a ci ência, a que
mes da raça vermelh a detin en tos do Céu que
[ram da ¡u (¡oS
do s M o vi m
ca “A Sabe doria
kuaa“. q ue signifi
Te rra, do Céu
e do Homem. de uma d.“ qm
ciclos da faz parte
m a ciê nc ia sa gr ad a. o Ciclo de Tupã
De acordo co [pronun—
Em ca da es tação reina um Nande Ru
reza cósmica.
tro estações da natu ad es que comandam os qu
atro un.
e s ão qu atr o div ind
cia-se "Nhanderu"l` qu os quatro elementos sagrado
s du
su a ve z, co ma nd am
tos do espaço. que, por to e dese molu-
a, águ a, fog o e ar. qu e ¡m era gem com o crescimen
espaço: terr As estztçoes cs-
tod o o conj unto de vidas.
ment o do ser humano, bem como de
` s: leste, sul, oeste none
' çoe
tão representadas pelas quatro dtre

'

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O ‘forra caos mil povo.

Os ciclos ou estações movimentam-se, tendo no centro Nandccy. a Mae Ter-


ra, que dança com a tarefa de tomar-se uma Estrela Mãe. Cada ciclo rcfleie-sc
em provas, desafios, aprendizados para todos os reinos.
O primeiro ciclo foi regido por jakairâ, a divindade responsavel pelo espiri-
to, pela substância, pela neblina e pela fumaça.
O segundo ciclo, por Karai Ru Ete, a divindade responsável pelo Fogo e
pela Luz.
0 terceiro ciclo, por Tupã, a divindade responsável pelos raios` trovões e

O quarto ciclo, por Namandu, que se responsabiliza pela terra, mas que é O
_ -Gzande Mistério. Namandu antecede todos os ciclos e permeia todos; é a Gran-
_ ¿de Utúdade, embora seja um Ser Tribo.
_ W Cada ciclo se entrelaça com todos os reinos de vida: mineral, vegetal huma-
M supra-humano, divino, e se intercala em tons pelos três mundos que se en-
ƒ u :formam o mundo que vemos. Pela leitura da natureza a aranha en-
' mm funciona esse entrelaçamento e intercalação de mundos que é o
'fa .Na sua tecedura estão escritos os princípios da Tradição

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eiro Gmndc (¿Mu
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foi verdadeiramen
epoca das 'I'rihos-
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-ÍrisA
I’uvm Arto
Mistérios Sïlgflldm
s- P úss' aros dei xarnm os
nusgcn ¡a m) Sc.
As 'I' ril m
que eslava por
[HI' ~.| .i humanidade Kílmi Ru Flo. O
Ciclo` comandado por
gundo Umnde o nus,
Sngr; ido. que criou a roça para
St'nlun (In Fog“ Lla Mu-
o c dc wn wilvi m cn lo do Homem-Lua e
«unem
|||‹'| Sul. que gerou
.i Triho Vermelha. que por sua ya
homçâu d“
¡msn -nm hc rd ndos. principiou :1 ela
dm
nto remotissimo que c
Arm lea/wm É desse mome
da Floresta.
.l mil (l L ullurus dos Povos
prios para U
(Lulu grande ciclo impôs desafios pró
umzulurecune nu) das lrihos humanas. O
grande de“-
I`io do Ciclo dcjukaírá. que se manifesta na Terra om
como neblina ou bruma` ora Como "um grande ama-
es “Hadas“;
nhcccr circundado de relámpagos em Vest
I-ni a comgem pam a liberdade. Coragem de penetrar
cm seu Sagrado Mistério. Aqueles das Tribos-Pflssarm`
que não ousaram deixaram como herança para os fu-
turos ñlhos da term a qualidade do medo` que` com n
movimento das estações, foi se tornando um espirito
que se agarrou nos ossos do humano. gerando tempos
depois as diversas formas de escravidão.
_Iá no tempo de Karai Ru Ete, o Senhor do Fogo Su-
l grado. o gmnde desafio foi a Descoberta da Noite, que
_ gerou outros tantos, pois dela, quando se olha de
um
determinado ponto, parece que o Homem-Lua
e a Mu-
lher-Sol estão separados. E desse ponto nasceram três
espiritos: o Espírito do Sono, o Espírito
do Sonho e 0
_ Espírito da Ilusão. E tada um desses Filh
os da Noite
V- .. . . . ` 681;:para as futums gerações a sua realida
de.
WP?d€ Tupã. 0 Senhor dos Trovvões e Tempes—
dasSeteÁgms um desafio foi
` "W v “M5913 «cha esquerda Cha-
I 1

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CšmScanner
O #.rro dos mil povos

_ ¡ll-9€ amndukua (inteligência). e na orelha dircila.


,M (sabedoria). Na cabeça humana fez sua pin-
m chamada pensamento. que não é outra coisa se-
m sms mios e trovões sagrados em ação, mio corpo
m as águas das emoções e dos desejos que se movi-
mgnum para o Criar e o Destruir. Base foi o mms difícil
cido para a Mãe Terra. pois a humanidade quase u ex-
tinguiu, colocando em risco a Dança Sagrada da Galá-
¡íg pelo mau uso que fez do poder de criar.
Isso ocorreu pelo fato de os povos dessa época tc-
¡em acumulado em seu sangue as más sementes dos
- y. ados pasados: os espiritos do medoI do sono, da ilu-
são, da mvidâo, do sonho nublaram o Ser de es-
IJ' ¬I . , W. o que gerou no Ciclo de Tupã a posse, a
' . 4 m o apego. ampliados pela consciência do Po-

Tupã reagiu limpando todo o mal com o Sal da Ter-


¿'Ij'pÏÁgufls abraçamm a Mãe para que ela não mor-
'z :Esse mundo. No ciclo anterior, de Karai, fora o
que separou o que tinha que separar e uniu o
que unir. E no primeiro ciclo, de Jakairá, fo-

de cada estação, para aqueles que não ha-


‘ ø . suas lições e desafios, foram deixados
m podemm vencer a si mesmos, separan-
às wheranças dos seus caminhos ante-

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1
p"
kaka WO'Ó “’ou

SER
O CORPO-SOM DO
Tu-
irm. mais precisamente m
s povos indígenas brasile CMraix
am bá e os 'l'u py -G uarani` descendem de “nC
pin
Tubuguacu, que detinham
chamados pelos antigos de
seja. do ayvu, o corpo-
uma certa sabedoria da alma. ou
doi dEScn-
ss a sa be do ria lig ad a a uma ciência do sagra
som do Se r. A partir de fisico mm
—— na ve rdade` intuiram
técnicas - de afinar o corpo
volveram técnicas
a mente e o espírito. sagrada (nó-en-
espírito como music a` uma fala
Os Tubuguaçu entendem o baú), Veícu—
e se exp res sa no cor po ; e este, por su a vez, é flauta (ll'm
porá) qu que tem
sa o Auá (o ser-luz-som-música).
lo por onde flui o canto que expres
sua morada no coraçao.
tro angás-mirins (pequenas almas}. que
Essa flauta é feita da urdi dura de qua
terr 2|. agua, fogo e ari Eles precisam estar afi-
fazem parte dos quatro elementos;
e a porção-luz que sustenta o corpo
nados para melhor expressar o Am, que
ado que move os guerreiros` dando-
ser, que, para os ancestrais e o fogo sagr
izadora.
lhes vitalidade. capacidade criativa e real
de afinar todos os espiritos pe-
Por isso fez-se oJeroky, a dança, com o fim
do coração da Mae Terra`
quenos do ser. Para que cante sua música no ritmo
sua vez, dança no ritmo do
que dança no ritmo do coraçao do Pai Sol, que, por
as. Dessa maneira.
Mboray, o Amor Incondicional` abençoando todas as estrel
entrando em sinto
cada um pode expressar atraves de seu corpo a harmonia.
Criação.
nia com Tupã Papa Tenondé, o Grande Espírito que Abraça a
am
Compreendendo o ser como um tu-py, um som-de-pé, os antigos afinav
os
o espirito a partir dos tons essenciais do ser, tons que participam de todos
seres. Os tons essenciais que formam o espirito são o que a civilização reconhe-
ce como vogal.
Cada vogal vibra uma nota do espírito que os ancestrais chamavam de angú-
¡-.__,

mmm, que comporta o ayvu, estruturando o corpo físico. São sete tonsV e qua-
4-,"_.

tro deles referem-se aos elementos terra, água, fogo e ar, coordenando a parte
fisica, emocional, sentimental e psíquica do ser. E três desses sons referem-se :1
parte espiritual do ser.
I-I-I—t

r -, Eis os tons: Y(uma espécie de "u" pronunciado guturalmente)` U (vibrando


à* A. › da mama maneira que o U da lingua portuguesa). O, A, E, I (vibrando da mes-
. ma :mineira que na língua portuguesa), e, por último, o som “insonoro”, que
'.'I - L . nãose pronuncia, mas que, na antiga língua abanhaenga. mãe da língua prou}
Í'- wm ¡se pwnunciava unindo aproximadamente os sons mudos da expressão
¿wm .piglavias como Mbaekuaa, Mboray (sabedoria, amor).

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I :'L r' \ 7'

'áfr- '--' '


;.|. "'ffi-lihlím «¿su mn pavos
_`I.I-'

O SER DE CADA TOM

Y
‘Wmoum u"gutu1'ale é o tom do angá--mírlm raiz, vibra o pa-
do ser. Sua morada é na base da coluna É o tom da viu»

oigo. É o tom da vitalidade emocional. Quando ele está no seu


mmm, manifesta o bem-estar emocional e estimula a criativi- A
' Quando o corpo está preso, dançá-lo solta as más águas.
o O
tn do angâ-ml'rim fogo e mora no plexo. Os antigos paiéfs
Jue Kuaracymirim, ou seja, pequeno sol do ser. Sua vi- U
Who ayvu e dançâ-Io pode puriñcâ-lo. l ..
Y

'Ïnjdb ¡Ingá-mirim are mora no coração. Essa vibração faz


y wm com a terra, ou seja, das partes interna e externa do
- iI z'lfiwf_ibmw' os sentimentos.
V

E
z. dagarganta. Ali esse tom faz sua morada. E .l pmpm La”
' "alma amando na forma da palavra. Essa regido e rc»-
‹' Ïiberdade da alma‘ É a née-porá. u ¡“JL"! NugruLLl du wr

I
'1m grula sagrada do ser, que bc ¡(ÍK'LIIIZJ no hindu du
ø ¡“Ode entre OS 01h08. Ele estaba-¡ecc lígnuu u nm u w-

‹. , é o silêncio. Favorece a intuição unLIU d;1m_1d‹› 1'.

25

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TUR AL
A MEMÓRIA CUL en sin am en to oral da tr:tclic;1‹,_
(me é d
eia no
ltural se h as ink J
memori a cu
na tiv a, q ue t'o nsiste em deixar o “P
d a educaçao ssado p.31“ Pili pt
forma original fa la aqui lo que Ioi pa
vé s da
ifestar atra
fluir e se man cultural t a mhém se da através`
da gm
ravo. A memoria
Io :ivo c pelo tata . que consiste em
escrever fllru-
en sin am en to
ntese do
eira de gil ardar a `sí de uma folha dt:
fia-desenho` a man ix ar re gi st ra do no hai-ro, no trançado
de
ves de lsímbolos`
traços` formas e corpo, atrav es de pinturas feitas com
ú no
rm ad o em cu star ia, na parede e at
palmeira transfo
¡enipapo e urucum. memoria cul-
do po vo in di ge na com eça um ensinamento a partir da
ria
Um narrador da histó ia Cu ltural começam antes de 0
Tempo existir, O
as raízes de ss a m em ór
rural do seu povo` c mearam as tribos no ventre
da Mae Terra. Os an—
dos ancestrais que se
Tempo chegou depois si mesmos. fundaram a humanid
ade. Foi ncssc
o, a Paisa ge m e` de
cestrais fundaram o Mund
o surgiu.
momento que o Temp ação da Ter-
, a ori ge m da trib o hu ma na está int imamente ligada à form
Para o povo indígena maçao da humani dade. O Tem
po org-.i-
á int im am en te liga do à for
ra, assim como o Tempo est
. das Tribos.
nizou o es paço dos ancest
rais, do Homem, da Paisagem
s. Na consciência indi-
ma çã o da Te rra está liga da ao coração do Sol` da Lua e das Estrela
A for perten-
tam bém faz em p arte do Gra nde Conselho dos Ancestrais, de maneira que
gena. tais seres visão pode ser chama-
os. pel a me mó ria e pel o san gue, também à parte descendente. Essa
cem
da de “cosmologia nativa”.

',. Jl'.‘!"-'-L `1.1'n .251 Km


.rã '- 'I —1<td _:'7 l ‘ l é
mlzl¿=íhli _
_ ,
._ 'I Il

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m de pmmguu, Convém saber mais sobre o pensamento indígena ba-
W m Síntese de sua memória cultural, acerca de "ancestrais"i de “fun-
fiçio do. mundo" e de “humanidade” Ancestrais são também conheci-
1368 como Trovões Criadores ou Anciães Arco-Iris ou Pássaros-Guerrei—
` variam de povo para povo e dependem também da época dos ciclos ime-
` " ' . Mas, em essência. os quatro principais troncos culturais nativos -

'_ _äëgundo a qual dentre os Trovões Criadores ha os que são encarregados de


osinc'umbidos de criar “humanidades”. Fazem parte do poder criador dos an-
`3101 a Lua, o Arco-Íris, a Terra a Água o Fogo e o Ar, regidos por Jakairá
,',Namamdm e estes por sua vez colaboram para gestar a tribo humana. Para
a a natureza não atua mecanicamente dentro da Mãe Terra
o do reino da na-
‘a cía guarda em sua memória cultural a sua ascendência dentr
pais e da intera-
o pensamento de ancestralidade Guarda a memória dos
1_.¬11o dizem, do namoro dos Pais Trovoes com a Mãe Terra.
ral o reconhecimento
.o povo Karajã mantém através da sua memória cultu
o humano passou pelas Águas
“to das Águas, ou seja, para ingressar no rein
nã o pox o Tupy--Guarani mantém
w um Espírito-Mãe a que ele denomina Arua
Sol e pela Lua quando estes ha-
ümconhecimento de que foram gerados pelo
ino
o Xavante pinta em seu rosto um “gir
.uio Homem-Lua e Mulher-Sol; o pov
ta o seu corpo de 1em1elho e preto
pin
(afigem humana a partir das águas e
u 1 à ancestralidade
indigen :1 de ancestraliclade mas hoie em diu‘
1 1'1cil compreender o conceito ;u¿
o ser hu ma no pas sa pm 1 mos CNI mios ex ultimos
‘to Científico de qu e
hecer esse pensamtmo.
_

' talvez seja mais facil recon


A I
I f '

radas c o indio perdeu ¿t


qu e a Tradiç ão do So l e a da Lua foram queb
em '.1ni Naque-
as pa rtes an tep ass ada s; Tupinztmlxt c T1111) -t`111;11
de suas du pulos 'l'upinrlnihƒl
vilizações n'.1li\';1s` nom t*;1t|;1× '1111111111
ño Brasil algumas Ci

27
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_
kaka were: Jecuøé

am um, grande crmhednwn


.m vL- lhos de espirito e hcrdav
. _
": 'ii eram m
ois cliis que se p; t erra s ante
a da ri s a esta, que foram mmm!“ m-
Terriore
anssi ad
Iflll U os li;iliiltHzivpa
ssad
I 05qu
to d ando seus antepa
ança da cstac -;¡ “¡e Tem
.ito de 'I'iipíi na mud
ina c u ma tec no log ia íntimamente ligadas
crziiii uma me . dic
ndência “RKM A”
Esses rias de senvrilv rte, 0 C lã Tu pl namha. tinha a asce
ins entre si. Um a pa
porem tiiili-.iiii diverge m Luh á Lt“ c
i
iiii tra pa rte, os Tu py - Gu arani` tinha a ascendência [ig-
Sol e se tornou cxpansiv.
i A
ntinuavam
, Lua coí gram
o culto ii Mãe 'Terra` pois` t-,abiamv
ctiv .vi . Os filhos da se expandir pelos quatro cantosV da Ter
se tornou mais introspe
Os filhos do bol desci
se intimamente pane dela
e t ivilizar os clas que e les nomeavam Tapuia. passando a ciento e
l m. Achavain que tinham qu
a tecnologia d as terras que as
aguas afundaram.
a um
a a seu modo. com os espiritos da naturez"l K.
As' diversas tribos se coniiinicavani. cad
, . . do` fogt, L. d“
_ ` da agua
Iorm as de vida; os seres da ,terra
suas divindades, ou seia, com as outras
arco-iris; os espiritos ¡nte-uned“, q
:ir- os espiritos superiores: seres-tr‹›v‹`›es, seres~estrelas, seres-
› ' m uma sensibilidade p ara se
m” k.
rios:
' povo-planta` povo-ped f ' ais. Descnvol v ua
. ra‹ c› os anim
eitando- a como uma divindade. Desenvoli-L.-
contatar e interagir com as energias da terra. resp
ram uma compree nsao das` polaridades que regem a vida presente em todas as vidas` que no-
Ju“
mearam: sol e lua` o movimento e o repouso. o feminino e o masculino, o dia e a noitel n
guaka e ojasuka (emblema feminino e emblema masculino), o Katamiê e o Wakmiè _
. Os Tupinambá saíram de suas aldeias sagradas e acabaram encontrando pelos caminhos que
iam abrindo, fundando novas aldeias, as tribos da terra` os que estavam aqui desde antes do
Dilúvio, a quem chamavam Tapuia.
Mas quem eram os Tapuia, filhos desse chão?
Não era um povo único. Eram muitos povos, brotados de diversos lugares; cerrado` litoral
atlantico, serras. Que cresciam no ritmo da terra e que repentinamente acabavam se deparan
do com os filhos do Sol.
Desses p ovos , este .solo guarda fragmentos~ milena
' i recompoe,
res, que a arqueologia ~
revelan-
do aos poucos sua caminhada no início de seu florescimento.
Os Tapuia, na visao dos Tupinambá, precisavam acord
ar seus nomes. I ii os Tupy-Guaniiii
acharam q ue eles p recisava m recordar
' seus nomes. Aparentemente, não`
há muita diferenca
entre um termo e outro. Mas isso significou
maneiras totalm ente opostas de lidar com
lhos da os fi-
terra.
Se ndo a tr ' - _ , _
8" _ tinham mais consciênci a da
adição' diz se que nessa epoca Os m1] Povos Tapuia
dimensáo do SOnho, e muita s tribos desenvolveram seu aprendizado a partir das lições` que o

PW! Mem cantos e danças que liga l I . enquanto os chamados Ta-


nho com a Terra, no gesto das
cerimônias. Ritos
. . . n . v.
ca sagrada no universo. P(m
l profunda m0 do seu vóo,

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a *Una dos mil povos

A MEMÓRIA DA TERRA
Do ponlo de vista da arqueologia, considera-se grande caflzzaçaú uma
cultura que ten/Ja adquirido um grande amngente populacwm! que
tenha desenvolvido Iécnlcaà` para lidar no ambiente em que se tenim nn-
da ou vive, e uma arte ou uma forma de expressar o seu ¡mama e
idéias. A ciência considera a pmsagem do homem coletar ou sega o que
vive de acordo com o que a natureza pmuê naquele ”¡amm para c
bomem agricultor, ou seja, o homem que através do conbeczmenm ¿iz-,5
ciclos da natureza passa a interferir e manejar seu pfljpnó almera: um
grande passo civilizatório.
Pelosfragmentos apalbados através dos sítios arqueológicas de acne a fu."
do Brasil, esse imenso quebra-cabeça que a Mãe Terra rms lego.. :ar-amem
indica que um grande florescimento ciw'lizatóno ocorreu mma fm
regíáo amazónica por volta de 4.000 anos atrás Se ju mamas a man/¿ru
cultura! dos povos às investigações da ciência, pnderemfó ter uma 'Já-.a .i-
tipo de civilização que babitou ali por esse período.

29

1.-

Scanned
Scáhned by CamScanner
CamÍSVóanner
kokc: wind ¡’°“p.

DOS ANCESTRAIS AOS ANTEPASSADOS


te 11111 passado recente para se aprender :1 historia de um pcrio‹l‹› < “hu
ral empregava se normalmente a averiguagao de documentos HU")
contudo, a arqueologia e um: 1 maneira de descobrir e reionheur n Du
sado aliaves de ohietos plodu'lidos pelo homem vestígios de su ¡ls ( “Y

tvs-tos de al1111e11tos, lnstrunientos de trabalho, armas, enfeites e pinturas A esses ”hiclns Í;


arqueologus chamam “cultura material". ›
A an|ueologia tem como met-.1 compreender a estrutural o funcionamento e os processm (Jr-
mudança das sociedades do passado a panir dos restos materiais produzidos, utilizadas c de»
coitados pelos indivíduos que compunham essas sociedades. A cultura material e o objeto (tr.
estudo da arqueologia. Os vestígios arqueológicos constituem documentos para o estudr, du
história social e material indigena.
Através da arqueologia podemos dar uma ideia de tempo para um povo que não contava f,
tempo. E pela medida desse tempo verificarmos diversas passagens dos antepassados dessa ter.
ra. Por exemplo. sabermos que Itú cerca de 14.000 anos uma parcela significativa do territorio
brasileiro em ocupada por populações de caçadores e coletores. Segundo evidências que pm-
vêm de pesquisas feitas em regiões como as bacias do rio Madeira. em Rondônia` do rin Gua-
poré. em Mato Grosso, do rio Uruguai, no Rio Grande do Sul, na serra do Capivara, Piaui
regiões da Lagoa Santa. serra do Cipó, em Minas Gerais. vale do Peruaçu, em Goiás.
Caçadores, coletores. ceramistas. flecheiros, artistas são os personagens reais que os resquí-
cios da terra vão recompondo para melhor compreendermos esse período da “Grande Mae'.
A tarefa principal do arqueólogo é fazer os objetos falarem, dizerem de si mesmos e dns
homens que os fabricavam. E, através da arqueologia` é possível saber como se deu o desenvol-
vimento da tecnologia. os modos de adaptação da natureza. o aproveitamento dos recursos
naturais, o desenvolvimento da arte. a dispersão de grupos` os contatos entre culturas diferen-
tes. E isso acontece através da pesquisa em sítios arqueológicos.
Um pequeno objeto achado no chão pode contar a história de uma civilização inteira. Essa e a
magia que a arqueologia nos propicia. Ao mesmo tempo, os estudiosos dessa ciência montam
verdadeiros quebra-cabeças. A maior parte dos vestígios encontrados é composta de instrumen-
tos de podra lascada: raspadores, seixos, pontas de projétil, cacos de cerâmica. Descobmm-sf
. 1 , também o clima, a vegetação e alguns dos animais de épocas remotas, como mastodontes e pre—
; . > Wi: que forum extintos como conseqüência da ação combinada de excessos de GIÇI e
-Html ¡mmm de temperatura que ocorreu nos períodos amigos. Essas pistas registram 0
1- mmmamdicãodoâoniw embora aãoexpressem nemporum lapsoo

'.—i:'- ¿.2 Ã' z k___...fl


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--., | \1_Í:.I
_ : -.1' _
'
- . a l*
’"0 dos mu povo.

`` las a memória cultural nativa, podemos vislum-


-›' _ ~ WW" da do pensamento do sentimento,
do conhecimento desses povos. sem nos
; aum ente à evolução material e social e

com a tradição tupi:


"l'11
, . .. W mando- Morada dos
Es píritos Anciã CS,
— Morada dos Espíritos Brumas.

Sami- Morada dos Espíritos Fogos.

1 -f Ïupá - Morada dos Espíritos Trovõe


s
WS moradas, fica a Terra sem Males, o Yvy Mara Ey que é a morad
a dos antepas-
~ Iäwem que o ser habita por um momento após
a morte terrena.
' u o» Tupy, Tupy-Guarani e Tapuia tiveram seus registros feitos
pela Mara ney Ter-
seja, o mundo em que estamos presentes, de maneims diferentes Dos primei-
* :J .. os principalmente das lendas e mitos pois fizeram parte de pmI os que foram
_, Grande Dilúvio da Terra no fim do Ciclo de Tupã. já os Tupuiu foram examina-
:ae 0308, divididos e Classificados. Dessa maneira, podemos ter uma ¡dé-¡u de
‹ u das 206 etnias brasileiras.

ARQUEOLÓGICOS
` gar delimitado omlc sc rea/¡211mm ulu'ír/mlux
m lugar onde moral/am pessmu, cum“ 1mm ( 111m-
Ou uma cauerna, um monty ara/¡(mt um (wm/(u
lixa. Ou ainda um lugar ocn/¡adn [nm'nm‘r'amm/Iu
cagadas ou para pintar uma parar/v
,, um sitio arquw/ógicn. o arqzwo/rguu Ira/a (¡y ¡m ‹f~./1V
zw I v. OS ratas mais ¿"Higos cm‘lummu uslmv ‹^›//1'r›'‹/‹/‹ n.
‘ I t de terra, arem (¡N podras. 1' u (ln/m'fu'f 1,1ƒr› ¡wm ¡Iry
o especial.
A tória contada pola pnl/¡ria Iz'rm NN ,Mm/.1 r/z' fmzl
-m ¡menso quebra-cafwga. que am [mi]. u» 11 ¡um/mz;
.fo

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<1 ".e dos mll povo.

Q Q

'.¡ ,1_.__ _ . A PAISAGEM DA MEMÓRIA TAPUIA


E '."L ' ' nquanto as águas engoliam uma civilização e pajes da sabe-
; _' '1 doria se preparavam para levar o Arandu Arakua para Pin-
H l}- r domma 0 “lugar dos burit'Ls". este já abrigava os antepassa-
. «If-1" - 1 dos Tapuia.
-‘ 1:.1" terra diz ¡05 aqLólogcs que Os primeiros povosl brasileiros habitavam
'1
' ' `¬“JM 501° entre 16 000 e 14.000 anos atrás O clima era mais seco e mais frio as
'__;_“MW pequenas, 0 mar estava bem mais distante das praias atuais e tm par-
Í! do Brasil era formada por Cerrados e caatingas Havia animais ditos pré--his-
s\’|

'1 .1WCOS. C0010 mastodontes e preguiÇaS-gigantcs. e cavalos, entre outros.


.- Humanos dividiam cavernas com os animais e passaros, assim como pavos
‘- _ Wavam a terra em circulo e cobriam a cavidade com palha. fazendo moradas-
_., "..'— mm, buracos para o amparo do sono cobertor-terra para o corpo de sonho
ll.L' ' _Aciência concluiu que o fogo era muito importante para os pnmeiros habi-
. mms, pois em suas habitações foram encontrados vestígios de fogueiras. que
W para protegé-los do frio, dos animais selvagens para cozer a caça e para
" “ instrumentos, embora não tenha conseguido sentir o cheiro da tradição
7, _ tendo o fogo por testemunha, avô sagrado do registro da memória.
z-'äouve povos que deixaram uma ane até hoie muito admirada pelo mundo.
dz'cefâtmca, como a marajoara, a tapajoara, de Santarém, de Cuinani. Es-
Manda o homem ã raiz de si.
" H ‘Mqueológica propicia também o conhecimento de fragmentos de
` v _11 cidades que até hoje não foram encontradas. inquietando

flcaram marcas escritas de povos vindos de outros conti-


riv .. incas, vikings. fenicios, milhares de anos ames dos por-
" :espanhóis e holandeses pouco antes do descobrimento.
1'1 «mio isso ocorreu’ Vamos verificar periodo por periodo.
1 I : M WOW que aqui habitavam. de nom: n sul do ¡un c

33

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O POVO DE LAGOA SANTA
s pistas deixadas pela Mile Terra contam que em Mm;A
Gerais` mais precisamente na regiao de Lagoa Santa, há
um sitio arqueológico muito importante para r) L‘Onhe-
cimento dos homens que viviam no Brasil entre 11.000 c
7.000 anos atras. Dcscohriram-se nessa região cavernas mm um grande Húmc-
ro de sepulturas com mais de duzentos csquclclos. lã por esses esqueletos fica-
mos sabendo que as condiçoes de vida dessa época nao eram faceis. [i'm [creo
das crianças morriam ainda pequenas c os adultos raramente ultrapassaram os
trinta anos de idade. A "raça" de Lagoa Sama. como o chamada pelos arquL-(J-
logos, era bem diferente dos índios posteriores: estatura baixa, corpo franzino
e cabeça alongada.
Os povos indígenas que habitaram essa regiao posteriormente tinham pe-
le moreno-escura` cabelos enrolados e curtos` quase como os do povo negro'
e foram conhecidos como Puris.

i w? _ n
f '1:'
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a *Una do. mil povo.

O POVO DA FLECHA
á aproximadamente 6.000
anos as formações vege-
tais e as condições climá-
ticas do Brasil já eram
semelhantes às de hoje: campos extensos no Isul,
rodeado» de floresta subtropical pela costa litorâ-
nea, ccrradm no Brasil central e as grandes matas
da floresta tropical amazônica. Nesse período.
segundo a arqueologia, alguns povos se adapta-
ram particularmente aos campos que ladeiam as
florestas no sul do Brasil.
Bram povos que utilizavam lascas de pedra
para a confecção de pequenos objetos. Segun-
do a arqueologia, eram caçadores e, através
dos achados, pode-se concluir que foram os
responsáveis pela difusão de duas preciosas
inovações tecnológicas: as boleadeiras e o arco
e flecha, que permitiam caçar animais velozes.
Boleadeiras eram armas de caça formadas por
duas ou três bolas de pedra amarradas numa
tira de couro. Atiradas com habilidade, pren-
diam-se às pernas dos animais` ¡mobilizando-
os. E as flechas, como é de conhecimento de
todos, são pontas afiadas, feitas de pedras ou
de cristal de quartzo, presas a uma haste de
madeira e arremessadas por um arco, também
feito de madeira vergada por um cordão.
Possivelmente eram antepassados dos Guai-
curu, povos que habitavam o sul do Brasil, de
extrema habilidade no uso da lança` da flecha e
das boleadeiras; um dos raros povos indígenas
que dominavam a arte da cavalaria. Eram cuca-
dores e guerreiros, lutaram contra os espanhóis
até serem extintos. mas Sua presença cultural no
sul émarcante até hoje. através da cuia do mate.
das boleadeiras, do espírito guerreiro e do Inibi-
to mmívoro, característico daquela região.

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` kaka WO'a ”cupó

Pavo a! nuMAnÁ.
mms no ¡amanece
esse mesmo período. aproximadamente 6.000 anos atrás.
um outro povo vivia no sudeste do Brasil. Desconheciam
tanto o arco c a flecha como as boleadeims. segundo
pesquisas feitas em seus sítios arqueológicos. Esses gru-
pos foram nomeados pelos pesquisadores “povo de Humaitá” ou “povo dos
bumerangues”, pois encontraram-se nessa região objetos lascados de pedra em
forma de lua crescente. também conhecido como bumerangues.
Esse povo habitam a floresta, ocupando ns maus próximas aos grandes rios.
Não viviam somente da caça. mas coletavam moluscos fluviais e frutos silvestres.

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H ‘V-t'ru nit" rflil pnvoo

ti.'-.5-L

31" -
L' J'
¡ni _ O POVO DOS SAMBAQUIS
'I E' H tlinltattttl t' um .iittntatnt-nto tir' conchas, restos dc pontas de
É.: Ilvt'ltatt, mai Itatim, irtñtnicas, esqueletos, localizado em di-
.-'_. vcraah t't'ult‘nw tio Iirasil. principalmente no sul.
'- UM Nattthaqttis tttostram aos historiadores (arqueólogos) a
.- E' Nllml‘t‘lu ¡lv L‘Htttunltltttlvn tonsiiitmias ¡'mssivc'imcntc dc caçadores e cole-tr»
_, _LI: m. que tlvilttltatti ttttta at'it' elaborada, expressa nos restos de cerâmica que
' t contêm riqueza tir' nitnimiim v originalidade du formas.
o mar come-
É' De ¡It'urtlu mm estudos arquw ilogit'os. ha cerca de 6.000 anos
" ctm tt utthlt‘. me ailnalr o nivel atual Desde essa epoca, o litoral do Brasil atual.
J ' -_ entre U llttfflrltu Santo v o Rio (irantic do Sul, começou a ser ocupado por po—
'__ V0!! que vlvitttn dos remotos que o mar oicrccia.
¬ Embora também trauma-m pequenos animais c coietassem alimentos vegetais.
Como t'oqtiinltos. a tllt'ia principal desses habitantes era constituida de peixes
e. sobretudo. de varios tipos de molusco.
0 alimento era lilo abundante que esses povos não precisavam. como os do
. interior. mudar constantemente dc local. Escolhiam um lugar mais elevado.
- porto da praia, dc preferência próximo a uma fonte de água doce, e aí se esta-
beleclam por multas anos, as vezes por séculos, ou mesmo milênios.
` ‘ Recolhlttm att conchas ¡l beira-mar, abriam-nas no fogo e comiam os molus-
1 _ 00.. M conchas vazias eram deixadas no chão. Com o passar dos anos. acumu-
¡- llum-ae de tal maneira que formavam verdadeiras montanhas de conchas, so-
I- bt'l- as quais constru la -z _Çabanas, onde enterravam os monos.
-
_ _ l On um- ¬ ¡a w “_ ¡bflgadouma população numerosa, que se expan-
:1 . til* ¿l ` ¿me o a s ‘ 'j r ; *giant Parece que, por reunir as características de
F 'l ' z i - a ' s em que viviam, era um povo extremamente pací-
` - com povos nômades e guerreiros que acabaram por en-
{`_\_¡:'l.âj_.ztt s "níó e | l' . ¡".15 udmmfir‘k'

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A A G R ICULTURA
A ART E E m algu in .“ I. .I l. \ EN“ ”m
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Os Indígenas ugric imhl pulmv ¡un l'nu
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Outro grande marco d ..“ ` ,m
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Feitos de argila e cozíd
eúveis c duros.
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' Vam
Em samba q uis do Es tado
do Pará, (lcscohl’imm— .w
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0 unos, uma das cc-ráminu um" muy.“
de aproximadamente 4.000 a 5.00
Américas. W |
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icu ltores ._m lu_ .w
‹ pa.leu
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\ difundido un ¡Hugo ¡[m "WW .
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Os po os
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cmo nderioAm azonas e dr sem» pnnupm amuvniñmuu “wmv
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r essa. fato Complnvzulu
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amazóulum.
do. encontrados às margens dos milunzu'cõY rios
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or iado re s W W 'H W SC Q, Mmmm. fllvuuhw v hu
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deíïilïxmgïï hi m que n“ (Num d
.mun' (“llu
“ MH Hlu
am di vid id os em m ; (TS-rim” do I'uMnambl. nuvo; que dummawm

ertura e a Caça» e Os ¿las raças:
XVIicul
agr
os
“ du “Hunt
povos «(,lutorea. “¡hindu muy
logia alguns müharés de. ' anula, dl 01W“ “vw M
anos, podemos vvrlflmdm
ntorio o que ocorreu de fato.

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G 'refrC-I dos mil povo.

-' A ARTE DA, esiúàc


' E o Misrémw SANTARÉM
mafias princípuis lrudiu'ws. ccrñmiuls ó chamada pelos
arqugólogos de “inciso pontuada" c su desenvolveu
'Sflbšfltlido ao longo do rio 'I'ap'iioâ c Konduri .A mais
MM Civilização amazonlca sc dcscmolvcu na foz do
M* ilhadeMámió. Por volta de?) .100 unos atrás, um povo.

¿.809 años (eve inicio um granckx processo de 'mova-


ao VQQScnvolvimcmo dc uma grande civilização. a
Og maraioums começaram a ser estudados hi:
‹ ¿emos muito sobre eles.
,- 'qm-as, sabemos que se concentravam na pane
{y o; do grande lago Arari. Para fugir das inunda-
arliliciais. denominados "tcsos". Era sobre
m-s em filelraa` que seguiam as margens dos rios`
a: à rio Cummins viviam mais dc 2.000 pessoas,
populaçao [null da ilha` no periodo dc maior
His de 100.000 hnhilunlcs.

39

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kclkn w976;l JGC‘UP"

o Povo DE ITARARÉ
mln wa OS sitios Elfqufl'lógícos (“83m 'Im' " ”'Hlilh mim/fm.
u lenha deacm/Olvido uma um' |||.tr;|v||||o-~..t :tlmvt'fl (la
cerámica e dit riqueza de seus Símbolos, ns plurmlu», ”UIS
mos do sudam- brasileiro ('nnllu‘vhnn ottlio ""“W‘Whlvj
¡“cmo cultural. também concentrado nu :tgricultum v (vríunu .1, (It-nominzidq

Pvln tiünriu “rulltira de Itararé". Entre MW“ L‘ ¿“0“ ¡"HH Illfi'ls, («su ruhura
linlm Iigztçow. mm :w culturas pré-historum d“ “FUHHili <' (¡A Amt-mina t) ah;
mento pr‘uu'ipul (I(.'hH(' povo parece [cr sido o pinIt-.to mas |›I;mt;1v¡tm mjlhf, (V.
I: cacavum. Devido un irio e para csmpurcm (Im vcnlm tlo plitnílllo. habitavam
casas sulncrrinuns, alwupadas em ('unjunlm, zh vclt'~› formando grandes
Ildt‘i'dh, Ah moradas emm cscavadus no .solo c ‹'o|›t~rt:|¬ por palha, sustentada
por estacas. Algumas moradias tinham até ¿2 mclrm (lc diámetro; Outràm,
mcnnrcs, entre 2 c 5 metros. As habitaçoes .sc t'omtinitunum por túnc'w Subter_
¡fincas de grande extensão, galerias complexa, (om vários ramais. Algumux
podiam [cr mais de 60 metros de comprimento. lisscs túneis podem ter servido
também para armazenar alimentos ou como row dc fuga
A-ceramica de Itararé tinha cor cinza ou marrom e em simples c sem duo-
Iflçløà Não havia urnas funerárins nom estatuetas. A maioria dm objum cm
Composta dc vasos pequenos, de boca larga, usados pum u uinhur ou quam.”
alimentos.

_ .I r .
, -¡__ l _IMI
Ifl- 1

.It-__'Hlu -FIJJfI ` .s

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7-7'_~_-__1
o ferro dos m||
povos

ímbolos serpentinos` triângulos, animais como a (á, a comia.


' 1 a Onça, o gavizio; simbolos do feminino. da gravidez. da
7 ‘ abundância da prosperidade; assim como simbolos do mas-
f' culino do sol da flecha da lança, da ação estao presa nlc
'
logi-
como códigos universais em todos os materiais achados em sítios arqueo
Nverdade são fragmentos registrados du producao dos primeiros tempos
c Na
àfinãl do Ciclo de Tupã
os
apNa região amazônica emergiram os antigos ensinamentos que sao mantid
hoie em ritos e mitos dos povos indígenasA Os antepassados Tupy atraves-
s
? sa l r aságlga'sque apagaram o passado da raça vermelha. gerando os futuro
.I Tup bá e Tupy-Guarani a partir do imenso Amazonas.
sul,
Os wnambâ prindpiaram sua expansão romperam o Brasil de norte a
mfluenämm os nomeados como Tapuia todo o povo bumerangue o povo
e cul-
flecha, o gmc dos sambaquis e outros. Deixamm o rastro da sua língua
onas .10 sul
tura pelos Çiatro cantos. Expandiram-se ao norte pelo rio Amaz
111111111e×
pelo Paragud a [este pelo Tocantins e a oeste pelo Madeira. Emm
vegadores ä guerreiros
r du
› Um grupo cbfilribos seguiu a Lua e teceu um conhecimento p.1r.1 o interio
reflex 1o d1 most»
, e o interüile si. Desenvolveu a medicina do sonho` da
mentos 11.1
) e da arte; bI _ Jou aprendacom os espíritos da natureza os funda
' ência. O grupo según o Sol e desenvolveu a :me da conquista .nunes
, da agn'cqïtura. Desenvolveu uma medicina .1 punir do con-

ï .,; os tanto pelos seus` futuros` parentes como pelos


'~ cendo em Goitacaz. Aymoré. Xavante. Krnhô.

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A INVENçÃo DO TEMPO
1500

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ANNA?\
AW

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a ferro dos mll povos

os povos VlSITANTES E A EXPANSÃO rumNA


MaÃ
.
o longo. de cerca ,
de 5.000 anos` ate. a epoca da chegada dos portugue-
ses. mmtos POVOS vindos do outro lado do oceano p :issaram pelo Brasil.
.
Alguns vinham comercializar com os
antigos d aqui, ouiros vier-.im se
¬ aventurar, e OLMOS ainda Para realizar operações ate lioie misteriosas
- ra os esmdÍOSOS. além de colonizagóes esparsas. Por aqui aportaram egípcios, cananeus. (air.
, bzbilônios, fenicios, hititas, hebreus,
¿presenca deles está registrada em escritas rúnicas em pedras milenares` ou seia, a escrita dos.
` ‹ mas, assim também em escritas de camcteristicas fenicias` hehraicas, ranuras,
Esses pol/05 registraram sua Passagem pelo litoral do sul do Brasil` desde Santa Catarina, pas-
L ando pelo sudeste - São Paulo e Rio de Janeiro —, até o norte do país.
POVOS de civilizaqóes indígenas como os aslecas, maias e incas também deixaram sua
influénda e presença no lado amazônico do Brasil nesse período; consumen] também ¡mmm
. distintos da remotíssima raça vermelha.
. Na região amazônica é marcante a influência de outros povos da América, prinripalmente na
_ me e na filosofia nativa.
-
Há 3.000 anos houve uma série de acontecimentos que originou uma grande cisao. Pois foi
_ m período que começou a dominação tupy. Os Tupy` grandes navegadores de rios` caça-
. (¡mese agricultores, se irnbuem de um espírito dominadorz mudam` por exemplo, .suas tradi-
f ções de culto e reverência à Grande Mãe e à hierarquia dos Trovões e por algum motivo acham
t gre o Pai Sol pede-lhes o dominio sobre os quatro cantos. É a partir desse período que a lín‹
. sua ea cultura tupi se expandem por muitos povos de none a sul do país.
1 'V Segundo a memória cultural, os antepassados se dividiram entre os Filhos do `Sol e os Filhos
_ . Ê Lua. Os Tupinambá seguiram um caminho guerreiro expansionista. Doutrinaram muitos
Ii JW, que se tornaram os Tupy-Guarani, e escravizaram outros tantos. que denominavznn
4|. M”, por acharem-nos muito atrasados em relação à cultura tupi. Os Tapuia eram os povos
fimhas, que habitavam cavernas, moravam em beira de rio e que se negzivam a aceitar o
nome a língua oficial.
Tupy, em sua expansão, foram diversificando seus clãs; Tupinambá` Tupinikim` etcV Tive-

ï com Outras civilizações indígenas.


W -3 dencia do sagrado sofreu um abalo. Esse período ficou conhecido nos mitos
' ' ' 'to da Grande Mãe".
"3 "o -‘ WB que há 2.000 anos os que Seriam Tupy-Guaruni desceram
5M}: Guaporé; osTupinambá, pelas praias do oceano e os vales do rio
7 ' depuis, Tupy-Guarani e Tupinambá sc recncontmram entre os
' ¿se entre o Pará e o litoral sul de São Paulo, levando mui-

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o QUE NÃO FOI
psscoasmo
abc IL'111hr;11-‹|11L_ ¡L¿(nm
L'111L111L|›L-rL›V¡,_dU
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600 língua* Í r; , lnfl “(1”
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milhoes “ni-{ln
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' _ Yi cultura brasileira dos dus dc hujc.
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` Ms são de origem mpi. ¿Nim como us
n'_= m dos seres da natureza; curupiru. Guipu-
' I. Id. dc.. e muitos costumes medicinais c
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-H À m5: brasileira - seu rclcm rim
A “¡mas - foi nomeada por mestiu w
. › - ' y s .Entre oschamados "bandci-
._ .m Medium não havia na ver-
. m pnmlgués cm suas frentes mas

v* _.. gw. embomadous-


'f quemiamaosinte-

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' III/HH H il l !

~
-
.
1w1-II-m._4_
AS Dos VENTOs
TAPUIA, TUPINAMBÁ E AS CANO
visão de
a época da chegada de Pedro Álvares Cabral., a
era tupi. Todos os
mundo predominante nessas terras
outros povos não-tupis eram Chamados por eles de
Tapuía, que na lingua tupi significa “barbarosV . Os Tupy
TaPUla e
dividiam então essa terra em Tapuiretama e Tupiretama: lugar dos
lugar dos Tupy. _
Na época os antepassados dos Tupy já haviam deixado uma enorme heran-
ça cultural, de modo que havia duas línguas tupis distintas: Tupy-Guarani e
Tupinambá, e em muitos dialetos de outros povos predorninava o Tupy. Uma
era característica das tribos situadas no sul, entre Paraná, Rio Grande do Sul`
Argentina, Paraguai, Uruguai e parte do Mato Grosso, até Cananéia, em São
Paulo. Era a língua tupi-guarani; porém, os vários grupos que também habita-
vam em torno dessa região eram ditos Tapuia. Os Tupinambá estäo presentes
em quase todo o litoral brasileiro, principalmente no litoral paulista` carioca,
baiano e maranhense; não porque habitavam somente nessa orla, mas por ser
essa a região em que se desenvolveu a maior parte da história do homem bran-
co, e a mais documentada.

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r* C ferro dos mil v‘
povos e

_.
Ha.-
-e
.w
=- ‘amazonico, expandiu-se ao norte pelo rio Amazonas, ao sul
Í Éh Paraguai, a leste pelo Tocantins e a oeste pelo rio I
l _. _* eira. Viajantes` navegadores e guerreiros, mantinham
fz sua unidade cultura apesar da dispersão por esse imenso Brasil. Referiam-se às i
suas origens dando nomes de aldeias de sua origem aos novos locais por onde l
f- ' passavam. como uma ramificação do grande clã antepasado. Dessa forma
-f eram reconhecidos seus parentes. Por exemplo: Tamoio significa “os mais anti-
. ri gos” (os avós); Tupinambá` “os primeiros descendentes dos Tupy"; Tupinikim. I
_ ¡._ 'os colaterais dos Tupy, os que vieram dgís Tupj'nambá”; Tupy-Guarani` “Tupy
:r guerreiros”. E aos inimigos davam gpelidosçlçpreciativos, como Potiguar, que I
.i significa “comedores de camarão", P5153? pgto-anão tinha uma tecnologia da
teria desenvolvida e dependia e «Mapqsca; Goytacaz, "errantes,
nômades` sem paradeiro ce ,4 K}. m ww

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A GRANDE NOITE DA TERRA
uulunlxmlu ,¡IHHHH
us p umlgueuw ile HHH uniram
egundu Os' historiadores, “1.5“
nm .uu l lt` \I||HI|II.I\.IHH .llnilg-
lugares da África e da Asia. I'Íles i'lu
Ii mem ih' It‘s, t l tlt N .Ii IH'HNJ'. lt'll.|\ [rf
belecer em terras estrangeiras mmm se
iu «Iv lwm ¡mm .i mm' ¡ml ¡nuln
tortas (sistemas encarregados de .iquisitz
lmenle prminu w .tn lila nal` v .i ¡unn ¡Ir Wiz
guesa) em lugares considerados importantes, gera
riquezas du Ing."
feitores realizavam a exploração e o comerem de
s em ulhhh u. I. amm lmlm. I'm
No Brasil. a partir de 1500. após a chegada de Cabral. us lugare
entantes «lu lc'l ¡u mlunu r
nambuco e Cabo Frio, onde se estabeleceram os leitores. repres
. n ¡un Ina-.il A‹ v. h-i
intermediários encarregados do comercio. principalmente «In ihh'apitauga
tores cabía adquirir as mercadorias dos nativos e al'lnazenâilas.
ta, un mmmln ›, i ulllu
Os indígenas aceitaram levar aos leitores o pau-Immil atraves da permu
lulu tlr
escreveram os historiadores. Há um registro da epoea. escrito pur um Iranres rliainatlu
i'm". «-
Lery, que ilustra bem esse período inicial das relaçoes nativas mm ns vxpli muli um ¡mu
portugueses:

“Em troca de camisas, cbapóm, facas a ourms armar camu/wm-


A . ' mamas, que se lhes davam, os índios cortaram. dvsimmmmm. .wr»
. ‹ o *‹ ' . ' , muumfalqueauam e form/am a pau-bmw. bopols lomnmwm nas
_ WWW W .9 w WMM, dm ou W mas, por montanhas
v _. «mmm ¡Mm-man; m um alt mamá“. “

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‘g 'utli‘ .Ínbu I\\l| I\\\\."h

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N05 pnmcm» “mi“. › HLHH ' Il . N |\l\\l\l¡`|\\_\\ \\`\` |\\||\\"u`\` HHHJ .Ilh“ “{1‘0“ J"
cs i' nim lu re 'LUIs lltl tlt
ces e fuma-¿
hrul.
chegúda de Cn n \|.l inn
m n mit-nu de muqmsu e “winner
Mas a corte real Pt'NURWs-l H‘wlwu mm de «ln min du
dc Mmm" Mult-,u «le Mmm un ls ii' r nm _r um J idem
com Ái Hndsl
[550 OCOITC u
`_mh.“"` qm. ¿“Hum
¡”m JV “dum” ¡_L.
hk‘l't‘dllgllldh t' n (‘Mlln
Brasil em c :‘plmnlds
.ilgiirlmi t' ,i .l|\|\‘\‘|\\h‘ dr PM |.i\ i m nh
'sllnmh w .i
desenvolver plunlnu‘ws tlt‘ t'dlld tlt' JUN .itI
lu.u×_ .hum “un“ de
rtacáo. Pam isso prec isav am de lr.il›.|lli.|d‹ne\ rum un.“ mis t *_ilgm
cxpO dus (¡mus
widàdm. m Mutum-s ¡LI t «mu.
escravos. Os governos eriurinni um mniingeme de
m.nu|¡.| m. hnx .ilu Lulu n
is de ruptura. us elimimdm "li.imleii.i|\tt"". m sm
Sabiam as bandein
ou mestiços. .i .tem ulium
i .i lhhu e i'ernimlumx unlum
Os Tupinikim e os 'i'tipimlnim. ‘I‘u‘ ll-Iliimmli Jlii ¡un t'\\‹'
dures e |iese.|rli\res Ahum` ¡UU M' litlx'uNsJI
mais desenvolvida‘ emm hilht‘ih uiçn
.timinl.i\.mi ms
e ei es seriam .t nun de nina. Us .dunenlm
sistema de grandes fazendas nud
|wrmut.|\'.im eum m |\\i|l\l)1tl\'§t`\.
aldeias e ainda tinham um excesso. que lm'mmcmds e mmm dim-
prim eiro mo me nto os nuli vns re; diminuir .sims permuus ¡mr
Num
iimenes. deu'ulxuen
ar :is rue-.is e nqmnlu cnnslnmm iurti
tos que eram usados pum prepar
fazendas dus eulunus que ehegumm.
matas para a formação de luvuurzis das que mnmm em h n m-
ser efetivadas segundu .i lei tupi.
Como essas relações só poderiam tempo, n que mn
:i sua liberdade e dispnnihilidule de
cer sua máo-de-Obru de acordo com uus. ¡nu u
as inte nçõ es de gra nde pru dut ¡vid -.ide ezinzwieim e .iigndueiui dns Lifende
trariava
ram-se as hostilidades. itlt'itit's dns l'um
nos ent ão ten tara m aprove itar algumas p; IrllCtIl'Jt'itlJtles dus tlt*st`t'|
Os colo m
Ass im, um a dela s em u iiuu de us Tupinambá e 'l‘upinikim terem m'u
. para adquirir escravos. gum; un sr“.
nares` aos qua is eles cha ma vam prim".ttivnmente ’l'npuiu. Guy-um. l'nn
_ ¡gos mile du parentes, .ilgiums
'Í' T báírbsros, emntes, comedores de camaräu. E uutm: me smn se euttsldcmn
iezi, ¡wi-iii ¡n .W-
des cen den tes dos Tup y tinh am fixa s familiares. origem de guerras- period
' ` . tribos emm mmidm de num-ni
de guerreiros inimigos. que
i- 111731196 ou trilhas na mata e a captura «rem wn
col ono s era inc itar gue rra s intc nrihais c capturar gucrrcirm pum
MA idéia dos primeirt .s m u
. os negros da terra. seriam us
uia
' `

51

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a forro do. "111 IJ¢)V‹)I\

’- GUERRAS, GUERREIROS E ESCRAVOS


‘ f ssa primeira idéia pum :1 mplum (lc L-s’L'rzmm 11.111 «IL-11 LL‘nn
. Isso porque um guerreiro 'I'upinamhzi uu "I'11p1-11u.1r.1n1 nin
gostava de negociar um inimigo L‘uplurudn. pois ILmJ [une
de sua cultura comê-lo segundo os L‘ustumcs riumhI v 1.1111-
n m L-sL Lui/.1110
.bèmporque para um capturado era uma honra ser comidn L‘
in.1111 n rL-h—
Acølônia, nessa época, achava que os índios deveriam serrdoutr
[areia em L um L ru c r m
vhmmte Nesse momento Chegaram os jesuítas cuja
gens os rituais pmmnm .1
.MGS ja abandonar os Costumes tidos Corno selva
c1n1 mi“ w
1 e e Í gía, a nudez e a poligamia. Assim, em 1549 Chega .1.pn'm

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A ALDEIA TUPINAMBA
('Jll'hÍ:

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Í à' V pum (pa-Irn grumlc). Puga ¡mm ¡un ¡m l ` `

n induzi ll;1‹››.
Esses cmm alguns dns gusnunvs (Im ¡”IN
h nnmhá C dor» Tupínikím du (‘pm :l
Os Tupy-Guaruní também un muum ..~.¡..›.
_ los praticavam os mesmos hábitos: nn mlm
m
outros povos se cmreguvam a pum
h p.“ hy“;
diversas.
M
Nu época da Grande Milo.
V quundu ¿”uk
fluíam a Tradição do Sol e u
du Lun, luv“ uuu
cerimônia dedicada à Mã
N e Terra. que “mmm
Ém preparar uma bebida à
base dc (¿han dr
frutas. que era colocada cm
uma ¡351q um
forma de ventre e enterra
da nos urrcdurcx «IJ
aldeia, na lua crescente, e
refinada nu lua chm
com (íamos e dancas de reverênci
a c' gmiidàifl. '\
cada indivíduo, depois de
um grande hrmdv
Si)“ um 80k daquela bebida mágica,
qu e «lv
V3 a WMM e a abundância que a Miu'

wn
"1‘.
N .hñr".
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.1 ¡giran dm"
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D!‘ “um” mm .i ¡nc-nun“ mlluml, nn u... u.
dm Icmpm (“dm Uh wu's huuunm “mw.“
wm v ymm m. sL'IL*›¬-L^s|1|||l‹›~. ‹I.| ¡“(un-,14

.mim comu us vspmh vs LIL n nmq ›.i-¬×_|Ll‹ w (v. .m


,passar do Icmpn, www mumlm w «ltlm ¡.1
mm' dt‘ mudo (¡Uv ¡Ls 114.413c Ullll “5 su“ du
naturc‘m c n L-spirllu snmc‘nle plldemm mmi
LIu nual‘ pela Caminho ¿ln Sonha, Algum su“
Í
humanos clcscnvnlvumn .i ¿tm- de manu-r n
i
espírito mais vivuL*'.s'L lnrn lr ¡m ponlo entre m
mundos apartadm. Algumas pessoas sc tum..V
ram especiais por dominan-m Las-sas (únicas,
Com o tempo, uns preferiram Irzihalhzlr mm m
seres-espíritos através da lei da aliança L` outrm`
optamm pela lei do controle e do dominio.
Esses seres eram os pajés’.
No pen’odo que se seguiu à chegada de Cabral,
havia vários tipos de pajé‘, 'a maior pune distante
das amigas tradições e ao mesmo tempo, incons-
cientemente. saudosa deias. Havia os que se

v...
apraveitavam da memóäa culmral das pavos
A para manterem relações egbdfir ou vaidade.
Mm também os vis náños ¡aque leram' os

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f' III/ll o soN H o D A P Ac c Ç Ã o DO BRANCO


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tapès. quv saiu purmv. dr Iu/ fr. 'ÍÍq
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Tapum. m qm- mms pn-wrv.¡m¡n :z Indias
".Í_ :\I,~. ..\ ‘a i c \ . x . .
O Mmhr; é n mmm'nlu nngrmín rm l,uu , ‹.'~_;`›_
If: .z ¿TA-2;.“ ...'Azxzvi. _. \ ` ` ` \_
fas.- puríficzl n c'urpu “wn, sua rnnruda. uuu
35?: I.l _ a u .‘ . \ . . ` . _ `
aldeia; e. ulgumm vczc-a, .uruví-a dc Wdhuwz-*A .à
.': :- z \~*:";\‹ m1; ` . 4z, A
futuro. as‘sim ('(nnuuumnhn ¡n-lzn milan «lo pxâ~.~.;zí`
xavante.
{ig-‘14 J ¿f “.¿xwl ÏÏÏ‘..¿\L..'. _ um M . _ ` `
Uma aldeia xuvâmn' ‹" wrmurmlar. rcm
ras: ¡»agus Mi“ M“ :1 x \ _ `
Asocas são divididas ncwf scnm ¡rr uh, (13 segu
U :mm ¿A ..:;\ un“ ` N
ros, casa das ¡kn/em. msn dos am ines No centro 51“ i “AN“. - . .

. .. p .¿¡1:`‹\i\`
roda do coma-lho e roda du wnhu Fm no pm, qm. w un“ \\\|¶:Í‹'

história do amamarncmn du brzmm.


O Sonho da Pacíficaçâo do Branco ¿(mmm cm 1'34 k,¡.,_w,`,.." H lu\:‘n.. ` L un
Cm'oajosé Rodrigues Freitêiu da Cunha. a mando de Tun-[w du \ “nm m. m x z u.
povo vindo das Grandes Canvas dos Vemos m quem govenus .à a uma ¡x!1!\|\'rlf'-\\|. M
Wreambrcsur os Xavante, Udo corra) 'os Tapuu du mami muuhm \. \ . ~ N w w
w. na aldeia , o ¡wô do futuro (auque
-- ' Apoem~ sonhou que cm mr; m .i h.«. . à. zw =
MWM”, dO Homem aco'.

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39 ^¬ dm Mmomndoa micras. puäIhç-wlwww :um mui; Ju
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f: an; ”#52:..-
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mini" a "¡m-mm du pn‘tpríu tempo ` .. r
l MI' Mmhmm‘nmrin lnl ¡lâtmlu tl ll`¡i(.lÍ(ãlU (¡"5 P‘WUS dc (10135. MA“) Jrosso, ”mas (Nara;
l â em "mmm mltuml ns estudiosos. por ser muito diferente de sua idéia de história, ‹ mm
l Mt 'mitm' l". n‘nmmmm muitos mitos indígenas, que expressam nao uma invenção de ur:
l ¡mu mas uma viu distante nu tempo que tenta traduzir aproximadamente fatos. fxon-èmw
musika. ¡minimos tlu homem, da natureza, antes e depois do tempo. Tal memóm ¡tm
l M muito abulada nm últimos quinhentos` anos. não tanto pela influência que possa ter feca—
hm* fun. mas principalmente pelo fallo de ler sido negada e pelo fato de os antigm Mer:
m um longo período de guerras, mortes, fugas. escravizaçâo.
Quando o Império morreu, os pales continuaram sonhando. e nasceram na República aim-
m W menus violentas a respeito dos povos indígenas. Um mestiço (crema, que se ¡0mm
m republicano. embora vivesse o veneno da civilização, conseguiu impor perante as reta-
— M m GU pavos du floresta um ideal de pacificação: “Morrer se preciso for. matar nunca“.
:UI oque dm. e ficou mnhecido como general Rondon.
f ` Form epoca mais uma vez os Tupy-Guarani retomaram sua busca da Terra
sem Malas. mm
" ‘ f- hi m com o duelo de que ela também florescesse no mundo material, assim com o era no
: ’ M mama. Multas danças se passaram desde então.
.j- :.- JM! l QM dt: pacificar o bmnco náo era tão simples, pois, conforme as civilizaç
ões ¡mpe—
¿55‘ ¡“GW do mundo progredlam em
sua ciência e tecnologia` avançava também sua
É? ` W“ . ‘ de vídcnm a Term. De maneira que punha em risco
não mais os Povos da Flores-
_ iban!“ “oque abundantemente oferta a sua vida
I

I
para o crescimento, a alimentação, a pros-
II A,
j fimluçfiO de Ondas as vida-s em todos os reinos:
u" t
vegetal, animal, mineral e humano
Mil. y: _ A Domildedoséculolflímaisumtempod
erasgarocoraçãodatemem
= —- mi, da fundação de cidades, da mequizaçâo. Pov
os da Amazônia
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mammmampmfiodobmncomom
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1.1 .\|.1~. 11.1111111111111111111111 1'11111111.111× 1 .111111` L .11~


milhares de indios forum tonos sun \11111-111
1‹1\1111.;11_ 11.1 MIU/unn
g‘.ln pu'wn .111.1 11111'1111111' \.1111111.111
r 1’8a conseguissem mnnlcr Ll ll“.ldi

I '_ cem alguns lugares sagrados du M1111 1 .1. mn


11.1 '\...11111111111 '.11111111111|111' `1 1111.1 (11111.111111'11
Com o passar do tempo um ¡1;111 \ 11111111. 11111
111111|111111111|1111 ..1×11111.1111×1111111111111 ~
cos no céu, produzidos pela f11111.11.1 11.1 111111/.1
.1_1
11|1.111~, 111.11.11'1111111-.111'11111×.111111111111111111.1111111..11
fl! desabar. A Civilizílçâo nílu quis 11111'11
11L1111'11/1111111111 1111.1 111.1:1111111'11111 11111.11.
“ahnmou esses buracos de 101111111111'111111111.1111
11111111
1111.1 11111 |1|11\111. 1.111 111111111111'1.111×1111111
##qmñr meios de recompur .11;111.11.1
1 ¡“JJ |111 `.11 a' 1 11111 1|11111111 uuu. 111.
111x1111\1\11:1'

‘¡Wtahdade usurpadoru (k‘sLI (tu.


11.1111 ¡1..111 111 1111111 . .1 .~.11.111.› 1111.1
I“13111111111108011111)Sagmduc11.1111.11111~1.11
11111111111.11'11111I111 111 1. 11z11~11.. ...1.
‘- I.
1 I‘

. M'¡tinvál'imitribos s.1in1111111s .111111.1~|\..11


1'1`”\1i'111:1l..1 1'1
.11111` 11111111111 N.11111.1111111
movosdaflorefla1111110111111
11111.111.11›.- .
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7 .'I' -. sms. Confc'tkmç'ötä
111111-.111111 .1 111111111 m 1 . . 1111111111. 1
m 06800 de se¡11'1111'11'11
11111111111 111‹~11 -
' ' Vq-Béaëenqueccu 1101111111111-~1~11111111

69

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.J talllàl ‹|1\-ä nu! ¡AH‘V.,.,

' «souos PARTE DA TERRA e ELA É PARTE DE Nós"


I
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mm nhm çzw que us pm m JJ flurum ¡null-m dmx."
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urc m mt cnu dc w .\ l'mduim du Sul. JJ hu
(tu de ser uno cum .1 mu WlJU'L" '
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mm que “¡du se des dnh m dc unu wmv umu. lmnmnxln 1mm ¡“nu \..l§_
ë .. uma (NUMA n.l nu ¡HC ‹' «I ¡WN
(lu (‘ plilxll' dc
que (“JU NL‘ cvnc .l
WCT'ÍÊUÇÔL'S. de mudo
mu um u H‘pU, cum .www mlcrdcpu‘uÍL‘H'
'-. ¡mdommdlü- Homem. .mnrns. scrmx nos c nuvo
l ”¡WW
lo .umwx do comun. nu ww, LL! mlUl'U-ï-
¿{East cunu'ilu só pode ser comprccndu .lrmus du intcluln vw!
"A ' decada um. Quan do o hununu ¿.15 cuLuk-s' ¡wmfiuuhs IJrncm as
Lïndn ¿LI l ‘nin “Lulu c J 'Il-rm
Nuxsc momento cmmrunm nu
contribuido será comprccndmh
no hununn
sem Miles SC manifestam nu rcn

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i O COMEÇO DO MUNDO ill
A {Jr/1"“ (f f, “run/rm swm'h: t-mrt' u allu. Í- ln."
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lgum ¡num ”WWW du Un”,Nil
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du mundo f» pu
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”m” um' ‘ "ml'lm m Ju Jr, matar/'11%' (¡V‘ 'df' ¡' l" ‘ ”4‘!“ (“Jim
i n;u|'›"lzl f' KM” " I' "f'
cullunts‘ que ,w desc mulu'mn ¡o ,pl 4;., ,,¡z, X‘v'l. mu ialmt'ntll por :ncnlun m
partir flw 17m
1‘.

cm rcl .it‹ ›~ ‹ ““ m .i
" a. Baseado 'fl "Í nucnnm
wmc por iwuitae, «Im “un ,.
l 'fu ¡¬‹ I; (ll' l¡fvlldfi
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r em bust'a du Eldorado (“m -é fix Mmmm; que ¡'›ri|nava pela am. ,.
-II'I'
¡lr-I .‘u’uv" «"J' ill
nativas c da titÍ'nua .mtralUi/,H -I ;tu niniarrgnj ídolos ¡L'flllnlnus “um
" " .. w, ww
que cultuava a tirandr Mac HH WW' P" paumrdmx fcnus dc num. em ¿”num
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" ¡'-H'flf' '-'1-'f' '
uma cldadc poderosa. tunlm :da t Inn e y“ ¿1 P”?
5 (KM) l. I ¡MU .mm Jn]... l ,l flw Y!” .ffrzan diluntlidaH mmm “dud
momento entre n
em pu suah/¿n'lu
l, pari-nu u u t ‹ ›m u ~.‹¡l t- .m mesmo ¡vmp
tura dc um cacique cm num depois. [umuuw
pres enç a dn rmp lcmk ¡r .- -. ilrzl um mi.” [i‘m] ‹ idade, milenius
invocando a
hm ula f u mf» r) l-.ldfirado
alvo dos aventureiros, pois {wm um Próprio ml. WL
ho tonsidem do sagrado. semente du
Floresceu ali um povo qm.- plantava mil
-a Ç que mmistia em queimar um
tlvava a mandioca. praticava uma agricultura chamada Ímiar
do a terra se esgotam. mudam¬<C
pequeno trecho de mata para ali rcali'lar plantaçr'xrs Quan
pcrava. Esse pum ficou conhecido como 'Ut
para outra região, enquanto aquele lugar se reru
es navegadores. Dom;V
antigos Tupy". Eram guerreiros. bons caçadores. pescadores e grand
lhes chamavam “maracatinâ' ‘_
navam magistralmente a arte de navegar pelos rim Outros povos
penetmmm no planalto |_¬r61"¡|,_.¡ml
Ou seia, “navegadores”. Foi através dos (msm d agua que
er,” ¿o mundo em suas hístón‘as". How
Povos do Amazonas deixaram fragmentos do “com
. tals passagens são tidas como lendas e mitos
Para percebemos como o pensamento indígena se espalhou e como expressa sua memória
f
‘ 4 '
cultural e esse jeito de contar a sua história, vamos observar alguns mitos de diferentes povo»
brasileiros. Foram escolhidos quatro mitos de povos completamente distintos em termos de lin-
gm e cultura: o pavo Dessâna, que habita a região amazónica em sentido ao Peru; o pow
.. M-Guamni que se expandiu milenamlenlf: a partir do centro amazônico, influenciandfl
film povos. e dominou todo o litoral brasileiro; o povo Xavante, que habita a regiao do (cn—
_ .7 mm enm- Mato Grosso e Goiás; e o povo Yanomami. que habita o extremo

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ORIGEM DO MUNDO E DA HUMANIDADE
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pOr si mesma. Por isso cla se 1':h:1n11 .1 Nim Criud.’1
11 N l). ¡11.1` 11.
Foi ela que pensou o futuro mundo sobre Us 11111111» 11-
11

M 1 n 11 1111.111‹ . 111
aparecido, ela começou :1 pensa" 11111111 deveria ser 11 11111111111
¡›1-11×.11' 11111111
quamo branco, ela comeu ipadu. fumuu 11 cigarro c w p1`1¬ `1
' dama ser o mundo.
1111 .1 ~11-|1 1.1111 11
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cen uma 1.-'-\'p1 111- 111 111111-
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TÍ.'7' *Bbm com o seu pensamento. O balão cnqumto sc kum
Wmdemancim que esta flcou dentro daquele 0111111111111 1111111
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‘l I"¬ ‘r v Feito isso. e zh deu a cada um deles um quu
Nos os chanunn :C 'AvoC' '1,5401
` Maloea do Mundo. Os trovões eram cinco.
chefe. O segunfz.: ' .a “¿no
f `' O pn'lneiro, como primogénito. recebeu o quarto do
da ¿imita acima do primeiro. O terceiro` o quano no alto do 'mu eo' ' “521:.
. no
; ›
í _ 'V lugar onde se costumava guardar o casco de iubuti tocado nos diaC cinc.“ de
7 ÏÏ dança.. Assim também era na Maloca do Unix erso. O quarto um 1o reçexu o
quaibgüa esquerda, adma do primeiro e em frente ao segundo qu m : Por fim.
E o qqimo o quarto bem na entrada, perto da porra, onde dormem L:.C hoCoedEs
_ ." (m disse antes,o mundo terminava em forma de torre. Na ponu dj tout.
h ficaümm sexto (EMO, onde havia um morcego enom1e, mido mm um
‘ «avião O him: onde ele estava mama-se l musidmo qmi do lho)
r, o Firnw.€ønf1ns)døl4undo
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UM MITO TUPY-GUARANI
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mos, supmu wn «.uhnnhn NJHLM‘. y ¡h hmuu «Jon.-
L‘tfhimlm su lv/ .l MAC 'h'uJ Mmmm wlc .munvx c
dissc: '(alguin qm' u‘ism .\\\ mm ¡unumuLulu Hs
andies navegaram cm uma ("amm (luv un (num uuu uvhm dv Iugn ¡wlu (tu. u
a cobmmoa ‘CVOU'OS 'JIÚ ¡l "'L‘l'l'il. LUgU HW .ih dvpmúlúlúm ‹›\ drwuluwscv
mentes de tudo O que vivia a existir límilu L'k'h \ ¡mmm n prum'im sur humunn
e disseram: 'VOCÊ é O guardião du rngn'. l"..\l.\\'.\ dudu u humuu ( ) pnmciru
homem desceu do Céu através do arco-iris cm que m ¿mmm w |r.m>.|m‘nmr.\m.
' Seu nome era Nanderuvuçu. o nossa l’ni Anlcpnsmuh n n qm* mu .l wr mL F. h ›-
'' go os anciñes fizeram surgir das Águas du Gmndc Rm Ndndcnjkchxz ;\ mms
' Mãe Antepassada. Depois que elos gvmmm a hmmmidâmc. um w u-.m×\`‹»rm‹m
no Sol, e a Outra, na Lua. Sim nossos lulumu'as."

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[c chama n L'Spirilu du u'mpu dc W.||iii|i-i|‹f\\".i
Quando chegaram as (Brandt-s (¿mms dm Vcnlm (M (-.iriiwl-.is portugue—
sas), lcnluram hunir ‹› i-.spirilu (ln lcmpn, nlgunumln-n n‹› pulm do Humcm du
civilização. Dessa ¿pum cm diunlc, ‹› lunpu puwm :i ser (unindo dc mudo di-
fercnle. ESSC modo di: umlur n lL-mpn guiou ¿1 ¡[mom c mesmo Li Hxstórm
passou a ser tomada scmprc (ln modo amm ucnnteccu pura alguns c nim du
modo como aconteceu para mduh.
Aqui, a panir desse Icmpn inventado pela civilização, [0mm rcsumxdm ns
. principais fatos desse tempo - invcmudu, mus dc ziuics humanas reJiâ c. infe-
lizmente. na maior parte da vezes, cruéis.

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O IIJ US lul)““l\"n,
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_ 1500 .‹ | |l l' , ‘ l y . ,
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` A llI`II1|lI`II`Vb` L' II I.
Ç ) p 'W Ia n' ) qtlt (ui UPJHI (¡LH! ‘L' a
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'l (Í) 5 Í . Í . L l (b I› .m I .u.yr ig.,
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Grande do Sul.

Instalação das primeiras Ieilnrim». P‘H’Illgucs' ` ¡s n“ Br l “¡l H `l I N . Í Iii.


¡501 m o ”ático d“ Pau-(lu
Bahia. Pernambuco) pa
n ‘

`“II/(l k' c“ [JM ¡x

Em Cabo Frio' u nau Bi't'fua embarca SS vwrum indu» Y h ir `i ,1


1511 `. ,_ , . _ `
_
' ‘
mi
metrópole. lncuràocs de mismo» humus“ ¡,¡¡L.R.““¡m
_,
‘ ‘
pau-brasil.

Expedição de Martun Afonso du Souza c l’cm lupus de *H Ill/I! iii'


1531
reconhecimento e posse da terra.
pp vim ›`
hndurecunento dos termos de intercâmbio (mulmiw n (lc

nativos por manufaturas européias.


Contingenciamemo da mão-de-ohra indígena para um, up.. “1.;
trabalho. ainda através do escambo.
í;
Mais embarque de escravos para Portugal.
l‘
ias. Aumenta a um-
v: 1554 Implantação do regime de capitanias hereditzir
mulher indígena. a prme du
gração de colonos` atentando contra a
terra e a liberdade dos indios.

os índios “verdadeiros homcm


1537 Breve papai de Paulo III proclama
iguais a todos.
e livres", isto é, criaturas de Deus
Bahia ou
ta: 12.000 indios emigram da
Reações dos Tupy ã conquis Peru
chegam a Chachapoya. no
Pernambuco; somente 300 a. examin-
nta mi l Tu pin am bá fog em da opressão portugues
Sesse (1%50 — 1m 2 a.
ngir a foz do Madeira
do-se pelo caminho, até ati

an í da ca pit ania de Sã o Vicente. são assalta-


¿»Carita grupo guar idos em várias capim
nias.
de escravos e vend
Mmm n-
* ` m entre si. arrehzmhzi
ã m a mada, tribos guer.reia
W . uia canaw.eua.
—H " 1+ . a mi dús
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u “mmm, u.nunmlur—gcml. Duane (la (justa. permito qm
`\ Á a ('JH

“llum m ml ¡.n ¡Nm y mim-m .¡s Iu'ms dos grup


os tribais mam^ pr'f).
xnnm .Im mmle-uim'nlris Lnlrmlills.
\ ¡nlmlm Hmh. mu m cnIrc indios c brancos na Bahia (1553,

|¬`w \‘lu'u.ul.¡ dv Mvm dc M. (Uru-im governador-geral. 05-111d (Ja


Ihlm m ¡mm-w .i plunur, mbrcvmdo :i fome cm toda a Drrwínç,LI
Us |(‘NllllJH .lgmpam _'i |_000 índios Tupinambá em 0a paróqum
(Hí' ¡Hull

HM) l-‘xpulsJu dm l'mnccscs do Rio de Janeiro com a ajuda de índios


`l`u|nn.iml\;iV

HU.) l'.u.| L unwgun' cscrums "legítimos". Mem de Sá move “guerra ¡us-


|.|" .¡m Ciclo .suh a alegação de serem pagãos e terem trucidado o
pruncim hispn do Brasil. em 1536.

HU} Lorm-qüC-ncin da guerra aos Caeté; epidemias de fome e de v-.mu-


Iu (li/mmm 70.000 indios na Bahia.

lihH Inu‘in provável do tráfego regular de escravos negros ao Brasil

HM l:Didcmm dc vnríolu se alastra pelas aldeias indígenas nu BJÍIIJ-


‹ k sobreviventes sc oferecem como escravos por um Pmm de
farinha.

HO] 0 abuso da exploração de trabalho indígena e os castigos infligr-


dos às missões levaram a Companhia de Jesus .1 recemendàr
moderação aos sacerdotes, proibindo-os também dc recehc‘f
“esmolas” dos indios,

'I _-f 'mil' .IQ-_“II'Il--i'f-Izfil


"v1 ›f__|-|:~ - -.
*âíif- . _ __ f-..-ͬ:-_'.-;:n-_-i_1ši-'_'I|-fi-.-Í71_=ZJ
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P u tarta dos; rnll “o, l)‘ t

lnslallaqim dns ¡mim-ima u'duum ¡muim - h n.. à J.|- ! i i

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1615 Aiudadm pclnh lrcmunhia grupo lnpm
_.mc j. ¿“.i
sam L1 Ruvarditrc du Murunlmn f›~. uuu, 1,,p,r.
dos franceses, sin) .sunguinurmmumc rcpnnndm

-m›¬ 'i ¿gn r mui.


1621 Uma epidemia dc: vzlrínln umquilu m rmmn‹_-\‹.‹_
da costa do Maranhão u Gran-Pará.

BdC-m _\ rnurnn...c
_ 1622 Os jesuitas fundam colégios em São Luis c
cimenlm' buscar = ` mm ~
confia aos inacianos a missão dm “des
particular
nos altos rios e repani-los ao serviço público c

iiiczb dc Guairiz *Jung


1628 Os bandeirantes atacam as reduções ¡esu
a ferro. sim leudm .1 Nau
I" Quinze mil escravos guaranis, postos
Í Paulo.
|.'
l| ,
'
padres J Irunsfc’rlr
A devastação dos bandeirantes obriga os
I I

F, 1631
irá para além das cul-¿mm
' 100.000 Guarani das reduções de Gua
de Iguaçu. Chegam apenas 10.000.

deirantes com flechas. lanus


1539 - Quawo mil Guarani denotam os ban
os jesuitas por licençu da Coma
e mw e fabricados pel

(¿ir i' i -i Urbano un. o;


. ' mmmabma de
em régia. A
› -Wcm 1645 por ord
tiveiro de
l duque incorrer!! no ca

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¡“1' ¡(31. l|¡\ón

uniu.,

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“¡HH l.\z¡(.m||n.uu m |›.||.||;|. grup!) upuizl mln Wu“ ¡Lu w


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um] múnu'ms tnhu-._
«Im IL'II'I);H‘ns", (¡HC ;|‹ ;||›‹›u
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du num" cum u und“)
IU"! Ituulvirzlnlcs paulistas um unn u "cnclu H.
.» (kms.
dc I’c'l‘nun Dias Puts Lcmc ¡I Mind

“y-" lic-mu Méu'icl l’un'nlc. filho do cxlcrminudor dos Tupinamha


dv
E
l do Cum
Mumnhnu (lizimu ns. 'l'rcmcmbé, grupo curiri do lilom
i
tH Nnvn ruglmcnlu das Missões do Estado du Maranhão. A mew!"
lv ¡Him dos colonos :l administração das aldeias e as CM“
I¬p

dc rcsgulc, que san entregues outra vez aos jesuitas.


-V.q___-I
l.4

t'I Nuvn Ici monde os moradores do Estado do Maunhño PU" u


-|

guvvmu dos índios.


T" | --F ¡fin-_Jf

“¡HR Vitória dos jesuitas sobre os caían“ mm mmnnhln N"


. .L'. _' i 'L’QW M
entanto, são obrigado; a dividir q "
-
num ordena religiosas. _ 7

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ca ferro dos rriiiunavo'1 `l

ulmln (¡m ¡mhmkWk


¿"dm suhgnlpu dns IliminuI qui- tu“
i )~ ,i
F
(¡mmm um “(mudo (ln: pal." unn n ( un m, n primeiro du Iuslmi l du
ndm “livrcx
Brasil San (unkldur

de ouro no no (las \'e|h'i× i m.


m tdmmmcs descobrem iéizidas
1,0 l n.“ “en“, A5 pupiilaencs indígenas mo cxlcrminmlus sun (¡ur u

hnsu'ma (CI-55”“ Wu" ”mm"

du nordeste destroi cxlnl‘wlu ¡-


.- 1
[lnnu L’J'Jndc r‹.~\‹›ll:i (Im 'Iupum
1 _ menu” grankldL-irm du Piaui. (¿221m e Maranhao

:i
nlm films, runtrucluz c ¡mmm
A legislaeufi (Uk—Mid *Uh ¿”ul”"U
índim
:i escravizacao dm
Campo enumirzi “um cm (¡mm
O bandeirante António Pires do
Pureei, (ups :Ilcluzn x1“)
e Guaporé Entra em contato com os
.
devastadns pelos mmeradorcs

güera", forma uma bandei-


1¬26 Bartolomeu Bueno da Silva, o "Anhan
ra com Cari ¡ó (Gua
rani) e descobre ouro em Goiú» Os indios
fogem para o Tocanti ns. São
provavelmente os ancestrais dm
-r--`

Ava-Canoeiro.

anhao` que resistem ao


Guerra de exterminio aos Timbira do iviar
-v
--.--...

suas terras.
cativeiro e à expansão do gado sobre

rmina 20.000 Manso da foz do rio


I_-|rvl-'-4--‘-

Belchior Mendes de Moraes exte


ba.
Negro. Na resistência se destaca A¡uríca

tato com os Bororo (lo Main


António Pires do Campo entra em con
de Goias, que impediam
Grosso. Com sua ainda, ataca os Kayapó
o acesso às minas desse Estado.
yá-Guaicuru e seus alia-
Édecmtzda “guerra justa" contra os Mba
sus passagens das mon-
dom os (tamaños Paiaguã. que impediam
ouro de Cuiabá. Os Paia-
WWW no rio Paraguai rumo ao
A¡uilik›nmuisuiemdiciei.

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i i nt'
¡ TJI (lt Bt'
dilo XIV _ prorbc, . sol). pena de L'mi "1t I
Hiilii P W (.¡esiástuco dos indios.
lq'H “¡lar ou C
f

i'illiVL'Ím M

atacados por um- exercito luso-espanhol


ran i t`ii^ii~ini 1sito
( Fi ' ° ‘ .. a.
O* Sete POVOS das Missoes. Pelo Tratado de
.hm u mrvn Ma rd-
d‘ l passa p ara a Coroa espanhola.
d“-
cs‘w territorio
l“

4.—_._—»v
I55 ,
ex tin gu e o cativ eir o dos ¡“dios_ Nom
. dt- (i dc ¡unho de 17
lci
fornados.
mlmunlc estavam al
Substituiçã o_
Po m ha l cr ia o re gi me de dlretono em
() lhrll'qUés du .
I d

dos indios,
.I

.irao missionária para governo


l

l¬qo Por ordem (lc Pombal, a Companhia de Jesus é expulsa do Braun


Todos os seus bens rcvertem ao Estado.

.nes Cartas régias de d. Joao V] reeditam a escravização dos


l SUS ¡Hdíos
por "guerra justa". Os Botocudo de Minas Gerais são dilimadqs

José Bonifácio` o “Patriarca da Independência"` apresenta a


memória: "Apontamentos para a civilização dos índios bravos do
Brasil". A Constituição de 1824 não incorpora esses principios,
Alguns deles são depois retomados por Rondon.

Os Xavante, divisão dos Akwen, pressionados pela expansão pas-


toril` chegam ao Tocantins. Depois (1859) emigram ao Araguaia e.
por último` ao rio das Mortes` Mato Grosso.
Os Xerente (outra divisão dos Akwen) permanecem no Tocantins.
Recebem uma reserva para seu usufruto do imperador
d. Pedro U-
Um capuchinho traz sertanejos para sua
s terras. A populacáo dos
Xerentc declina de 4.000, em 1824, a 1.360.
em 1900. 800 em 1929
e 550 em 1957.

Revogação das leis. de


1808 e 1809 e Penim
contra os índios. ' 1 .. em '
qu a su m
Eclode a cam

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o tor!“ (inn ¡HH ¡u V‘J-¡g

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|` são incluidos na categoria "¡m
i' ção cm cartório.

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ião dc cumpm (ln Amgum ¬
I 1897 OS Kayapó de Pau d’Arco. reg .w
dOmin iczlnu comu murulurm Inc
f nidos por um missionário
ntes nim rcslu ncnhum
DOS 1.500 indios então existe

L ¡lv hmm
ndido Ma ria no da Silva Rondon inicia a Ulnslruuu
1904 Câ .~
s. Entra um umum .umw N.
`
azona
` telegrâficas de Cuiabá ao Am m'
os de Mato Gross” c 0q
, pacífico com inúmeras trib
. rm
res positivislah, pmfcwncs unn
É 1910 Rondon e um grupo de milita ¿ln Indu) ¡lu
lccáu
dam 0 Servico dc Pm
(idas e serrazústas fun

' 8.072 de 20 de iulho de 1910).


m
ikwam. tribo muitu uguv
Al. “- W-padfia Os Namb
-.. f 1912
dm ¡r ¬ Í _. = emm de 20.000 indios.
r Vcmcs Apopuku
m d if u ICCOUIC 05 SObI’C
aW migração dv uma
Him ¿dm-db século XIX iniciaram
. da Terra sem Malas.

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lttxcntlus de ga

" “‘“ïXikrin. diversos grupose dos


mï‘” dfKuben Kayapó do sul do para, m us I I HI)v

mL. . -krzln-ken outros, cuias terras são ¡“Vildid


eiros.
por suringueiros e castanh
t

Dcfilotxtmento das fontes de expansão agropecuária e minmd.,m


l‘Xfi ctm; l
:t Amazónia e centro-oeste, onde se concentra 60 pm
pálf'J

da população indígena atual.

l*)('›¬ O artigo 198 da Constituição de 24 de janeiro de 1967 diz: "As tu.


ms l1.¡l)imdas pelos silvícolas são inalienáveis nos termos que :t ln
federal determinar, a eles cabendo sua posse permanente e fican-
do reconhecido o seu direito ao usufruto exclusivo das riqum,
nzttur-.tis e de todas :ts utilidades nelas existentes".
Extinto o Serviço de Proteção ao Índio, é instituída a Funai (Im
*Fit

19“!) O levantamento aerofotogramétrico do proieto Radam rtve“ 8m"


des jazidas de minérios em áreas ocupadas por grupos “mm
Amazónia. A exploração agropecuária, madeireira e mimi!!! P0'
gmndes Iatifúndios e empresas multinacionais, a implantacao de
infra-estruturas de estradas e hidrelétricas “11039399 a ”WW!"
cm desses grupos.

IQ?» O Estatuto do Índio (lei 6.001 de 19 dew mam*


' ' t -
no seu artigo 19 a demcaqáo daa. W — _. _À I

efetivada. Fl: i

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I Cl ferro dos mil Dovf-,p`

Pffl'rludt) Ü PJTWUV ¡“d'gcn‘l KÃWÂIPÚ. n“ *Ill (IU l’:tl.l 'Alt' lio iii' ii iii
p)" I
¡m denurt ndo

NSU FundJilJ .t UM (l'nmn dns N‘JUJCN Indigenas). ;iint.|.i n.i‹› m «mln;


tida neh l-`un;ii

c Rondonia! e u ( .mntli- l\.u.|V


lÚSl l’t‘ulL‘ln l’nlnnutttcslc (Malu (must)
w tl‘nm U Maranhao) deslotzim indios de sin“ ¡ur-Jr L» (mmm
grande tmpttr'tu iunhienul

¡03‘ Rcsislént‘izt dns l’nlilxn ||.‘I-|'l'.t-H.tc. nn sul du llultm, :w “num.“


l r
de expulsão de suas tennis.
Historial eleição de Murio Iurunu .i (juniim Federal un H tl‹- » til
I' ‹

nm'cmhm. 4.12 , .1:


_"I ' '
Il i'

¡935 Movimento p|'‹Í›-di|'et;t.s-li`1 com Mário _Iurunu em ¡ando Minus pm—


._ `
¡ctos ao Sentido. . .
‘ i _
, .
r .
Cresce numero de garunpos em terras indigenas.
I

. 1984 Crise na Funai com troca de três presidentes durante o :inn Comis-
são da UNI entrega documento (com introdução de Ailton Krenzilu
em Brasilia reivindicando a criação de um novo Órgão indigenista

l 1985 Organizações de apoio ao indio e UNI enviam proposta de texto


sobre direitos indígenas para a Comissão Afonso Arinos` constitui
l du por decreto do presidente josé Sarney para elaborar unteproie
tos para a nova constituição.

1986 Há oito candidatos indígenas à Constituinte em sete unidades dzi


. federação: Davi Yanomami (RR); Gilberto P. Lima Macuxi (RR);
i-
,i Alváro Tukano (AM); Biraci Brasil Iauanauá (AC); Nicolau ’I‘scrcrr
' we Xavante (MT); Idiahurí Kamjá (GO); Marcos Terena (DF), e
Mário Junina Xavante (RJ). Nenhum dos candidatos conseguiu su
eleger.

Índios 'Immamãe fumam palanca na rampa do Congresso


‘ .1 ;n¿lñmrgefafimm mau: espantosa ami: os bona para
' _ 7 1I+Çflwimëdfiltdepiesemeaulysses
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. .O 1423ín foram feridos e 5 ¿
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ireir os.
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,mL-nda Constituinte) altera direitos des ¡Mi

.meiro iurnO ' entre eles houve a exclua:


ocupada
eembclece e as terms “adicionalmente
anentes.
:‘o destinadas a suas [905565 perm
na; e o
ra p o lê m ic a e ntre povos indíge
rl
l J Norte ge
'

“ ,4 9-": 1989 m ir a . E nt re OS temas do ”Como


lta
O Encontro dc A trico d o Xingu_ Na ms
m
ão
Realizaç rucáo do Complexo Hidrelé
ayapó,
n cnnsl
cslz'l alizada pelos K
o, re
ocorreu
a Festa do Milh
ocasião

' d o P ro ie to C a lh a Nuomr.
dígenas do “h" “O aNesgero
a
! 'Oc ígena;
r área ind
s e ria e ss e
ü)lónins in to ata-¡a de
1 990
m almvés
de de c re ades em m
sabilid
tc, passa
e li v ra r d as respon
tado para s ura de coló-
meio do Es
o m un ita rio qu e estão ligadas ã fig
nto c
desenvolvime
nin indígena.
¡“81W
co nt ra to com uma indústria
firm am
Os Kayapó A'Ukre del! mala! ,
1991 castanha—do-pará. Isso
eo de
para a exportação de ól o o ind ígena do erram,
linho Pa iak an co m
importância a Pau
nte ex tra em o ó leo se m derrubar as casmnheiris.
pois some

1992 ECO 92.

uruku no WWW: ¡7-!


1995 Garimpos invadem área dos Mund
?r
Trinta e quatro indios Sateré—Mawe recebem
sores após curso de quarenta e cinco dias. _ . . ` '

1994 Concedido liminar proibindo . " '


indígena Xikrin do Cateté no sul i
Funai e Ibama apenam o cerco Ç

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o 1’O'ftm dq)! rn“ ` ` l' `
"‹`V(III|

‹ f
, ` I I. v ~

Magno retirado de ¡Tu-Wu ““q c .'lpn-vmhdu v y.“ ,¡ ¡“l l“ /\ _ , J 4¡I'lfi1%_\\,

a Plomçáo em feita pnr um'flm'm'fi *IU vxvn ¡lu IHJSJIUIHl.ll"ll4.ll((l; I‹ .1 ' 1' 1 l“ '
liderança campo do Pam}. ”H” ”HDI-'IHLII‘ ¡ms Irrm nulluvm; | h
' 'I› Universidadt‘ Kayapú M‘v'hï'gnükrv, («un '.l Iin.ll|'‹l.|‹|‹' (Iv rmggn.;r ul.
“ - costumes da tribo.

I ¬. V 1996 É realizado na Gualcmula t'nt‘nnlrn unn Vlhl.l\ .m “www d., vs—


._ pírito e da Ciência níllÍV'J. l’ufllc‘ipum rcmuncm Pull-h (lux
pm'us Main.
' > KCtChUÏ‘v Aymara. TUPY» Timm". Knrih v Kulmnu, I’l‘IA prum-Im w?
em sua história. il “¡livcrskludc dv Utl, Inglm'rm, ‹ “mula um
" índio brasileiro, que é ruspciludu ('mnu mvmhm r rrpruwnmnlc
de uma tradição religiosa, cspirilunlisln c nulmmr.

.2 y 1997 Oitenta anCiãoS indígenas du Amém ¡l du .Sul w rm nnlrum rm flu-


._ resta colombiana para realizar rituais dv ¡mz c ¬‹›|i‹l.lr|cd.ulv cmrc
.‘ os povos.
a? Í
:_ 1998 O Instituto Nova Tribo denuncia cm Stanford. California, .n pru—
l; A sença constante de missões amcn'canas cutuizadnrgn c aliviado-
'¬- ras de povos indígenas na Amazônia c a hinpimluriu (mili-¿num du
‘- ` sabedoria indígena por pam: de grupos que rcprcsumam multim-
` cionais instaladas na Amazônia. através dc estratégias alicizldorus).

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coNTRIBuIçÃo Dos FILHOS DA TERRA à HUMANID

¿Í

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c ferro dos rhll pok

_. A coNTRIBuIçÃo TAPUIA À CULÏURA BRASILEIRA


. s povos chamadm"lzip11i1"111i×1111l‹›.\\|¡itlm ln|iin.11n
bá e “negros dal lcrr;l'pcl1›.~. primciu h 1 1 il1 ¡nus |11 nluglu'nm
de São Paulo São Calalogadtis Imie ¡mr .IIHIí!|H)|lI}I,H“ VIH
. número de 206 “nacoes” indígenas` summlm m. 1|111~ ¡mln
ram dos guerreiros descendentes dos Tupy. No mrrer (leales ullunm qumlwnlm
anos, a CiviliZflÇãO Ocidental CreSCeu` expzlndiu-se e. prim'ílnwnle nu m 11I‹› XX.
voltaram a encontra-los` e até hoie` de vez em quando` inpam 1-1 un ¡mms ¡uuu .1
antes vistos, nem pelos próprios Tapuia.
Nessa década, a partir de 1980, historiadores e antropologm prneummm l.1/1-1'
um levantamento da contribuição nativa para a sociedade brasileirav
Embora não reconhecida pela sociedade, é enorme a t'ontrihiiitrio imlngem .1 1 nl
" tura brasileira. Infelizmente. há também a exploração do saber indígena. p1 ir exun
plo, em relação à fitoterapia por parte de laboratórios Farmacêuticos eslmngenm
com falsos intuitos científicos e grandes propósitos de lucros fáceis. li, em r1-I;11;1‹›
ao seu saber espiritual, proliferam pelas metrópoles»` "xumús" dipl‹'›m;11loâ` Iloie` m
.1 Tapuia, depois de milênios, são os povos que despertam mais` intel-esse de aprendi
zado por parte da ciência da psicologia, da biologia e da educaçao ambiental.
As biotecnología desenvolvidas pelos índios, muitas vezes adquiridas a partir 1l.1
_ tradição dos Tapuia do Sonho, contribuíram sensivelmente para u equilibrio 1l.1
. Mãe Tem.
Segundo ms da Civilização urbana, as formas nativas de lidar mm a ll1 im
e a famafimüe'mnmmn equilibrio sustentável levaram os povos. da llnresm a
MGM M ü mmm de solo. de plantio e processamento de ali`
mm 'm . Warp; para caca e pesca.Classiiicar.1m e
‘ `^ 5pm utilizadas na alimentação. medi-

Y'ün'n! .
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I'I I... un“


vzii. u Wu'

CULTIVO DA TERRA .

|d‹'nl:i|_ .i lcrrzi ¡'i'i L-m LLIllÍVZll


pelos lndïgtmg A
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(Ju diversida V ica das ”un“
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vurliiplfr «han
H t H Ir; (las i lim/:is i: su us forn
uc grande abundmmia
u-rmilm` ×.|I›i:uii qm'
‹|i' ii-‹ ”I'm riiliilni'» fvw-HH "H Knyupn Incuhzuvnm dcpmssocs “O {firmo
mm T
dc l ¿l 3 mcll'nx (lv (lilimt'liu v (lr fin li (.0
‹ unimurm dc pruf4 und, idzidl c e as Prefnchjam
clm. bem como cupim e
pnlhu miwlumdn mm (upln/rxum r ¡wi-.lim (.«.|i›;|;_g:.i‹l‹›.¬ dc Ínrmlgu
assim os brotos em paz e decan-
Íprmigzià um» pum (¡nc “¡es |)l’|;.".|*-,*.('lll ¿.nm- su, (.lvixundn
pondo c agregando numvnlm .ui mln, midi' plzmlzivurn cspócics úteis, formando ilhas de flv}
rcslas em pleno Lcrrudo [wn ¡lima sun (‘umpnslus dc urvnres frutíferas que atraem Caça
lrepadcims que produzem água puIáx-«¿L árvores que dzio sombra. lenha!`v formando espécies
scmidomcslicadus c ¡lhus dc ru ursos. AÍnru cssc método, também Outros amei-índios faziam 0
remanq‘o intencional do háhimi a inn dc estimular ‹› crescimento de comunidades vegetais e a
.sua integração mm mmunídudcs animais c wm o próprio homem.

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o terra do 3 mil
' DOVC) s

CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
l ex1stc
Jo l um
l levantam
i l ‘
Lnto - --
Luto (las . › - vegetais
, Lspeues - conhLLiLl ls L 1111-
12.1c
l P e os ¡mi
_ H L'nus .mtsmn
-' porquL. os —mdnos
- .. buuzum
- -‹ us plunl'h cm
SUA "18Wl “JUV'J- AH-‘lm. muitas L'spéL'iL-s ainda nim tem equivfllcnt .h
plantas Clcnuhcamcnlc catalogadas.
Ab n\|n1t'T0535 espeües dt? plantas usadas DL'los indigenas umas silvestres nutms Lultiwd ¡s

tecnologia (Lunstruçao dc cams


do empregadas Para diversos fins.l:1i1¬ Lumu ulimcmuun
meios de transporte, utensilios domésticos L: LlL trabalho), ornamL ntâtLuo pessoal e producim
de commesv venenos ou drogas; uso mágico L- jogos.

As principais plantas utilizadas pela humanidade na nlimentacim L na


industria (farmacéutica, cosmética. alimentícia) foram dcsmbcnas e domes-
ticadas pelos indios da América.
Das espécies alimenticias podemos citar a batuta-inglesa (erroneamente
chamada de inglesa, pois é originária do Peru). o milho. a mandioca, o to-
mate, feijões e favas, como o amendoim; e, dentre as frutíferas. o mamilo` o
caju, o cacau, sem contar muitas que ainda hoie são desconhecidas dos
povos “civilizados": guacari, ingã, abio, murici. cupuaçu, :trznicum` etc.

Inúmeras outras espécies utilizadas pelos indios foram adotadas pela


civilização européia, como a seringueira, que produz o látex e que os indios
já utilizavam para confeccionar bolas, impermeabilizar objetos. A borracha
em
foi descoberta somente em meados do século XIX. quando a Amazônia
o único lugar do mundo a ter a seringueira

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DJS pum.” cslmmlunlcs usadas pclus indios, algumas delas
vsmlhm ` _ pclu mundo, como u guaraná (estimulante notável . com ba‘ixo
` um
¡vor dz mtvuu t. u mham (vn-u usado principalmente para efeitos mágicos
. te), a erva - mate ( ao que i
mmm Icnux‘uuu. mcdicin . ' ‘
-¡I o como estimulan rudo
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ml com fins tm'divinnis).

' pod;-' mm‘ nm' tõqueccr


NÃO " dc citar o algodão e a piaça V3 usados para
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numcms nm. mmm u confecção de tecido e vassouras
i ` ` l
I '

C001 mlug‘áo ¡los recursos da faun f -


adequadas ao seu manejo: OI": zm lécnims
m owviver em peq
` uenos. núcleos, minim'nando ass'un
-
‘ pacto
Im apio I
t. ¿grana .sobre peixes e demais
animais da flores; V ‘h
. de terms não habitadas a fim de fo Y A
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Cununtedenamlidade; H ‘ j _ , ‘A Y _' A 'i
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pescador o uso do arpao pum “5
o tammtgaflumal: quclunm que numa unica tlcwova deposita entre lui)
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m um oleo que. lllhlLll‘JdU ao al-
Pow' .llem (t. allmtm‘l MNS mus lomct'ta
im e na argamassa eittlarcgíitla Para
czltnlO. cm unhmdo nu VL'ÚÂW'ÂIU dc nuv
-.i construçao de casas;
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. [J imíba: maior p ente tlL› tour
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(ll) Push) L'XÍSÍCÑÍL’ nu WÁ'H
140 (IUHUS. Alil“L‘ÍH;I-.\C
cOlflpl’lmCmO e ll pesar

do Amazonas.

i-
tacaram' a pata :i t utia` ‹› tatu. a cap
Da fauna terrestre Comestível, des
ívorzts. ela» encontram nas folhagem,
vara. o veado e a ama. Espécies hcrh
s de que necessitam
tubérculos e frutos das rocas os alimento

r não são suas habilidades com o


O que faz do índio um bom caçado
e e conhe-
o e fle ch a. e sim su a cap acidade de seguir a caça pacientement
arc entares e 0
s há bit os , bem co mo suas pegadas e preferências alim
cer seu
habitat.

tos.
tro háb ito alim ent ar dos indígenas é o consumo de alguns ime
Ou
alimentação.
da proteína necessária à sua
de onde retiram grande parte
. são
eit as indíge nas, co mo a pamonha, o cusc uz e a caniica
Algumas rec de hoje.
muito consumidas nos dias
adotadaspela civilização ocidental e
.n
.'In'

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Cantšcarmei"
kckc: we'Ó JGCUDÔ

- ral-nuca» me.

coiBuiçÃo PARA A SAÚDE,


A ÉTICA E A FILOSOFIA
ntre n final do set ulo XIX e o início do XX, um médic
o e
historiador paraguaio, profundo estudioso do povo
guara-
nil dr. Moises .Santiago Bertoni` autor de uma grand
e obra
intitulada A Civilização Guarani, incluiu em um dos seus
volumes o relato das contribuições que a cultura nativa
havia deixado para a
saude. a etica e a filosofia. poisl tais contribuições poderiam
ser de grande uti-
lidade para a entao sociedade emergente, ocidental e mestiça. que` de certa for-
ma, resulta na civilização atual.
Bertoni enumera as seguintes contribuições, higiênicas, Científicas e
cabíveis
em qualquer sociedade:

O SEGREDO DA BOA SAÚDE E LONGEVIDADE - Só quebrado na época


das
gut-nas e sistemas de escravidão do passado, que obrigou muitas vezes
a alte-
mr o ritmo tradicional` que consistia em banhos freqüentíssimos; a sabedo
ria de
empregar exercícios fisicos com moderação desde a infância. na forma de ritos
interativos com a natureza e através da arte da dança e dos cantos; a utilizaç
ão
do ¡eium como higiene interna, como medicamento e como fortalecimento
espiritual. O respeito ao ritmo e ciclo do organismo e das funções orgânicas,
através do descanso apropriado e da atividade correta, reconhecendo o sono
como sagrado tanto quanto a ação. A alimentação ã base de frutas, mel, raízes
(mandioca. batata, milho, etc), sementes energéticas (amendoim` guaraná. fei-

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¡.m, mg). .t uu'ne tltI peixe dentro .
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lK'n lc dc mu nclm I'lluíll. muitu he
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ligamfl Pfilumnplrllual‘ do snlnmcnm, ‹› “M,
u“ mrulL’TuLl'l
un ¡mms du hchidu alcoólica, consumida de man
inada nas
A prática da filosofia guarani, ens
O DESENVOLVIMENTO ÉTICO '- da-
tapaci
si mesmo, r) dcscnvnhimcnlu da
aldeias` e a arte do domínio .sobre ndo scmpm r, 6pm“) du
res físicas e morais invoca
de de lidar com suas do sao cons-
O dom inio sob re si me sm o comeca na infancia as criancas
sabedoria.
passagem man—
alimentação e gula. Os ritos de
cientizttdas da diferença entre dos reflexos.
de ética atentar para o dominio
ça-¡ovem-adulto têm por finalida por pre-
s, dos des ejo s e pai xõe s. Nunca tais ritos tiveram ou tem
dos sentido de. Por isso. nao
io de viver no espaço da liberda
missa a repressão e sim o desaf com o
ual e contam
tiga m os filhos , ma s es tim ulam sua liberdade individ
.se cas mostrar-.se a res-
inte rnas do ser para aos poucos
ciclo do tempo e das estações
ponsabilidade da liberdade. s. desde o uso do
rto ni també m ate nta pa ra várias contribuições científica
Be sabedoria dos
bra para cu rar o ma l da própria cobra. que veio da
veneno da co dimentos de medi-
proce
como soro antiofídico. até
paiés e chegou ao Ocidente naruro-
a hidrot era pia . o es ca lda-pés, a escariñcacüo e a
Cina terapêutica, como prescrição de banhos
e mu ito s mé dic os ad otaram e que consiste na
terapia, qu ua. do ar e do
pa ra cu rar ma les ps íqu icos; o uso da terra. da ág
de sol ou de lua apia, que e a .sabe-
ras de de te rm ina dos estados do ser` e a fitoter al.
nO para cu de vis ta botânico, psiquico e espiritu
nta s, do po nto
doria da medicina das pla

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g ra n d e uu itc . Assim pensam os Kaíow
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N a lr a d ir .I [lu guarani. cada caig
mata. r is-
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palitlu rcllcw di 'vs lru is; po r iss u, habitamos na
m, mmm n vu
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m un Bom
lL-mm as cstrc ¡”5' A” estrelas 530 os nossos
dus ¿llK'l'hll‘ilÍh m deixaremos
mundo. c da visam m estrelas c també
vclhm. Anninha scrum
ams c irmans mais 50m aprende a fa
list a ca ve rna c" sa gra da, a escola onde o
cms ncsla C avcma.
zer brilhar seu pulsar. a sua me-
e esp íritu cam inh am iun lus . Par a o índio, são sinónimos. Pel
Tribu
tribo: pai, mãe, filho, río, pedra .
moria, ele sabe c apalpa o espíritu através da
girino, cachoeira` floresta. mar. nuvem` chuva` onca, arara. irmão E dentro da
tribo
. Vcoexjsre
’ y o . criar. sim, o criar. qucI é a conseqüência do aprender, que pOI'

sua wz e o motivo pelo qual sua alma-luz corporífiCOU-se, para apre(e)nder


e criar. A instituição (lo criar . prumov'idaf pelo 'indio ^ ' e a ce-
' oflla
` e' a arte , a Ceflm -Se
lehmçñu. Que se clesdohram em beleza, ordem e alegria A arte
porque trata da exteriorizaçao do fluir do espírito; a Cerimônia geríerrda belem
3:13:33 ãši:;:›rizaca‹.› da comunicação do espirito com a matéria.
:33:1-
mmm da [r'b J. 1para .i terra; e a celebração gera alegria porque trata
da 'l
i 1 o cxtcrna pela tnbo interna, pois esSa 'b am-
penor de fogo, que anima, que vivifica ` m o é uma qualidade su-

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(1 ¡Circa (1,, I ml! S

gucm'irn n
.mando st percorre o (¡lminhn do
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O ESPlRlTO DO ESP‘RÍÏO ' *__
*I rav›es.. P 1 m . md
o
d" "“‘nmm (lllt' percorre das
apremlizadfl ¡WWW N' W' “W" c't o .sol . CrV› n mln"
5“ ¿‘WHK‘ dal vida (luv hust.
pclfl 1mm“. ml* gallina v “un“ (¡“
l“ mw nnr m “"0 “" 'IHU triho e chhirito acontecem juntos. O espiritu
tlisst" PC muitos No caminho
voce c uma Interconexao de
acontece dentro dv voce. e “ muilns, O" Vt'l'dá
ldcirns C 0*} Í'l's‘ns
su
:t Vtit o (lnscm'nu (¡a
dl) gucrrclm' (‘zlln-
(“r
U (¡UU- lHi tecido pelos fios' humanos
O que lot ICUÚU pclns hm “WW“ t‘ um Hu.
discernir você torna-se
h e a VUL'Ô LIC-*'¡l'lmf Q'
límllfl VHt'C' principia a
ro sem armas.
kammfiç, ou seia` toma- sc um guerrei _ Í
Por que? ados pelo seu
l
ido s pel a mao do hum ano formam pedaços vivific
Os fios tec
m o cani- fI IIr"1+
o. Por isso numa tribo existira
espírím' passando a lazer parte da trih l *
quistador.
m- mt ircego ` o usu rpa do r, o vaidoso, o orgulhoso, o con i
bal. o home
o pod er de cria r que a mim ma nifesta. Foram criados pela sua pa-
Foí tecido pel ¡l
o gerou todos os ti-
a. Ess e é o po de r do po pyg uá que nos l'oi dado. Essa ma l
lavr em pane de
çao . E qu an do voc ê de sco bre que muitas coisas que faz l
pos de cria adas pela `sua
de fen der' do mu nd o ext erno` na verdade foram ger l
você. para se descobre a
tér ia ind elé ve l qu e e o pensamento, entao você
própria mão. da ma tem feito de vo-
o que você
qu es tao . Bu sca dis cernir em seu momento
raiz da poucos das armas.
mundo. Assim, desapega-se aos
cê e como é sua dança no briu-se que. quan-
s fei tas pa ra ma tar cri ações. De repente desco
que são criaçöe ssidade das armas.
migo` extingue- se a nece
do se pára de criar o ini e mais tudo aquilo qu
e sua mao
, co mo já vim os `
e dia
O espirito aqui é noite hou-se de cn'acoes
. En tão, vo cê l pe rce he que o espírito manc
teceu` fio por fio e é natural.
io. Es se é o ris co do percurso da alma-luz.
impróprias` de si pró pr ela esquece de se enxerga
r. lu/
da alm a. qu ando
Isso acon tece na grande noite escuro. Entao ,
o se inv oc a a sa ba do ria da coruja. que vê no
que é, quando nã rificar-se - isso faz parte do
cami-
o es pí rit o bu sca pu
de tempos em tempos, de su perior de fogo` a divint
i-.nltI
pírit o é um a qu ali da
nho do guerreiro. O es

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CamScanner
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s p m to . Cfl m mha-sc Para
m cs c nenh nsdén m do e
nm inlm mm ¿1 m que Tem Muitos Nom ,
e; OGra, ¡_
Quando se c M m m ” du IO
Du mesm ¿l
forum que m (“a presença-luz tamo na gota df)
(¡.1 da tribu. m u n os e ‹u ~ 'te n
brar-Se
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Ii‹ ¡› ir1 `l‹ ›) . cl e sdohru-sc em m a n o fa z O Caminho do do 5
dv L‘x'm s; o Her hu no des-
nu soma (las ga pírilo huma
orvalho quanto o pu ls a e flul4 E o E'S .
ue tu d erá,
Ele. Assim L- q Que FOÍ'É-S
pum n unil'imçílu mm r-sc dmntc DllquekÀ
e. pum dohm r sua vez
dobrou-s e` se p a ro u -s
Gra nde E spíritu que pO
¡zl;l-~c do
nche-sc u e.~.\'.
U espíritu pree ll
PÍflIO tem um ritmo, assim com o no
zin
pree nche-se e csva 'SE' Dem fomm. (¡io O U>¡(x—3da pelo coração. Esse n'tmo tem
fís ico o pu lm ão te stemunha sua ¿l
corpo qu atro cantos os po mos
ito. concebemos Como os v
quatro tons. No Gmnde Espír Luz Pro`
no Leste nos trazendo sua divina
cardeais O Gmnde Espírito inspira ndo a Vida: b-
§egue no Sul, brotando a Vida. Retem—se no Oeste. transforma
V e ex-
Terra
—se ao No rte, ret om an do a Si. Assim .Yamandu criou a Cr-Íbi. a Mãe
píra
ória dos Ciclos dos tempem
Atmvés da Mãe Terra, a vida vai comando a hist -m-erl-
. dos elementos. Essa lliszóm '
[05‘ das umsfonmçöes. das respimçöes
andam iuntos mes e a ¡“Storm
do espín'lo humano. Por isso, espírito e tribo tratan-
a tribo. mämo só assim m0 em SC
do de/um Imdivíduo. O índio está para
mcimo esta e Para
0 espmto, mesmo ensombrecida. Pela memón'a ancestral sabe
~ que 3 solidão
e as sombras fazem parte da tarefa; quando o caminh
‘o Se enCÍUlha, é justamen—
[e com eles que se intensificará o pomo de maru mcao do espírito.

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Im .tn-
u cumo pussnhiluludvs dt- zip! m) ch:
tluwlugu, .t .mtrnpuõulitl e '.l [comfi
siletru.
mmcntu dJ n.1ti\'td.1de hm dd
unugu. que se tumuu Liu (lncrm. L'Npulhn
¡'ms dcssJ lmgtmgem primetm.
de
icos; tornada lrugtnemu, h Mll run;
pdn (cmpn. pela America. entre Os tróp
tulturu pelu
de alma destcrmdu. uwtillmw de
¡ngm-tm. ponta de flecha. pedaço
mais ancestral rcligtmidzrde humana
t han tLt urlmmdade; escombru-se a pn-
rcli giuõld ade ond e o pov o-cm-p é‘ o povo-nuvem. u pow-pedra, n
l_'n u
e que .seu
nações. De umzt memória que sab
\'m¡gua sim reconhecidos como
e é habitado pelo fogo-alma. chama—
o mesmo pulsar das estrelas
cocim tc m
Grande Es-
dois pés. Sua memória õzthe que o
palavra. som que caminha s obre
em tudo.
pin'lo fala pelo silêncio presente hai
e chamar de sua vida dentro da Vida, não
E. new: momento. que ele pod de
a realizar. Quando us mízcs mergulharem
re-ligação a fazer. Há um resgate gera`
na tem. a árvore terá força para
novo
compreender as sombras que o Dia

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‘ -J-Lzí--
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.Eif- 1 os slNI/¡Ê'ESP'R' 'T' Oatravés do movimento dos póssoros


"1-

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povo indígena o
‘-"‘
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m o ser humano
converso co
maneiro pelo Q
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,., . .1. L.. . LL u m u L' 111111 “ref-.1 que realiz
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|11NN.1|‹1 11 I. . . . - _'
1111111'11111 pouso é váo Alê
l 1.1 11 .11 11 ;:1 1'1 1I1
11 11 \‹› ‹›1 su. 11111 1.1 ntum
.1 `×111| 11 Grandes
1111 .1 \I.11~ IL 11 1"1‹›1(›LN. [iSlcN' 5510
11111111 ¡mondo 11 1N (U K- 1) ' 1N N.1 r‹›¬
1N I{.|11 (1050: .._ ,.
Mgmt vL-m
m 11.1 11NI'1NN.111
1I1 1 sL m ln p 1N N1 r1 1N N'upeQrÍ-gl` ¡“
L
1 .11:111.11.1
¡11111
\1.11111.1 1.
..11cm dançam f
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l';1N.N 1 111 N'I 111 111
dos
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g a p m k fdn a 111 111Np1r.111d11
m
.sendo so
1NN1r Us NLII'UL .1 vista de uma pesma, ela está
'Mam dec'N p
__ .H ¡ i ser. Se aparecer em
e r (¡0 L'L UH L .11 1` n mrnda do espírito em cad-.1
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espécie de gramática para os
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particularidade dc
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tligcnm ¡”cn-m ¿a lngica du gramática portuguesa

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te batizada mm nomes num os.
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ior c' ‹›
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POSFÁCIO

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tal que ainda [cm expaw nu mundo
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“da no ¿mon nu pu. no rcspcrto pelas
drfercncas à: na hum dr- pmp. Mx m
lcgmdnrus‘ que pass-¿m alterar os rumos da
vida marc planeta
Hum c054 surpreendente aconteceu por lá,
mas houve um mmncnn › (.¡Lu‘ m
{cz refletir muito. L'ma daquelas coisas que ficam rcsâr
mndo dentro (lu ¡gr-mr- ¿n-
cnmmmr um lugar para se acomodar. A iniciativa desse
encontro pamu du gun
dc educador indiano Sn' Salhya Sai Baba. quc‘, entre tanto,
(miras aprescmnuws.
disse duas misas preciosas. Em primeiro lugar. agradeceu
aos cslrungcnms pela
hm vontade em partilhar da vida de uma cultura que não lhes um lamilrur. m—
mcndo. se veàündo. dormindo e agindo de acordo com os padrões lrx-uis. Em'
recado em sutil. mas direto: a proposta de uma educação em valores humanos
não é uma proposta ¡diam mas, sim, ñmdamentada em valores univcrzâaiàv Pa-
ra PW-h. mma. Mo hi WM de; recorrer exclusivamente aos refe-
renciaisdmmim. 8mm Molevunumsalhoda india Pm “SW
pm hm mm ¡mm-seu ado. e definan nascer a sua árvore".

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nvccàsldudes urgentes du surgimcnlo de uma num dim.
As tradições' indígenas merecem um mum nlhnr. Um nlhar inteligente. WSL
vel c competente. sintonizadn wm us lmnsfurmuçôvs que vêm montado cm
¡»das as áreas du «uniu-cimento. Não se mua mais de um ulhar de umqum OU
'JL' aÍUCÍTI. resultado de relações desmuilihmdâls. É u olhar entre sem; hamaca
buscando u harmonia cmre seus saberes. respeitando suas diferencia e ¡mmm
(ln u mn mútua contribuição. Esse é 0 nlhar inte
ligente do como que m m.
caminha para uma nova síntese.

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/mrlvr ¡In mundo externo geradas pela sua [Irúprla má” e pela
wu ¡n-nmnu'nln ¿manda MU" 119560570 u que ¡em feito da sua m-
,1" l. t un") l; a um dança nu mundo, dem/www a"; pam“ das
urmm, que .suo (Hay-10‘! /í'mlb para matar fflaç'veS De repente,
¿[un nlm- w que, quandn paramos dí! (nar o inimig
o. extingue—sc
a nm ¿Mu/adn das ur mas
Kaka Wbrájealpé

I'JInw-.is de mn imlm du lim-.nl (li- him} (June no seculo XXI e ainda "gm
t c mwgmmm perl cha-r c HH) u (ll'VldJ integridade que nena miss: term, rán pró—
mnu (le nm, uma! mili-n.” visao ¡mamada de ser humano sc nmnlém e deve ser
n-wsimdu.
Vale .‘i pena renovar n nosso olhar sobre as tradlcöefi indígenas Dc'utar de ver
. , ¡ndiu mmm perwnugcm de uma história remota. como reduto de festas fol-
tloricaà ou Como estorvo incapaz perante a lei Afina]. até mesmo a ciência ra-
t'ional do Ocidente começa a tocar de leve um universo onde o comçàu indi-
gena sempre esteve: o seio da terra.
A teia da vida se renova e podemos trabalhar pam que :t Identidade do povo
brasileiro se enriqucçzt` agregando a noção de que somos também uma etnia mi-
lenar, berço de uma cultura que pode e deve ser alçada :1 altura daquelas que
servem dc esteio às nossas ações no mundo.
Podemos fazer das novas gerações e de nós mesmos seres mais mteirm e in-
tegros. reintegrando a contribuição dessas tradições com a perspectiva de valo-
res universais que podem e devem ser vivenciados.
Tarefa difícil? Nem tanto. Possível? Com certeza. Válid-.xç Mais do que isso. ur-
gente e necessária. O coração se emociona. O conhecimento se expande L) ser
humano cresce. E a vida agradece.
Regina de Fátima Miglion'.
díretom do Campus 21 da Fundação Feírópulís.

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O AUTOR
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Hu lv ¡.lv Munlc's (ts nu u'limnl...
-"Il W 4"" l “MW" *h "'RHU (lut‘ rum.:
21110s Familia de Inuliuln m'mmdv. ¡”HW
mm un ‹ 'm WM, ¡mnxhnu .l n'prcsu Billi
ngs. luuill.
vam para sao Pauln. nmlv Won:
c v pm- da .lldru
da zona sul de Han Paulu. I-'ul luli/mln ¡un ‘I'Immflt' Wr'm. uuqu
nuaml (mrimt‘min dc harásmm
de Pró-Mirim. que cm vnuu n-spunnuvv l ¡wlu nimn
n‘wnln clc- SJ” Paulo. pm
das aldeia»` guaranis du liluml ¡mullslu v «lu ru'vmv nldvu
terms cedidas pur um siliunlc ¡api món.
Anos depois. pane «Ir-ssa u-glzlu :w mmâu'lu u periferia paulistana. onde Kaka
Werá fez os estudos básicm. cm calcula publica. v vlvcu pam: ele sua Infância e adn-
lescéncia. Nessa época. uma acpumcan .w instalo“, |›‹ ¡Ls l'nm orientado (Juntamente
com os pais) a deixar n pugnnlamu r uhlrr um hallsmu L'rislzlu. tomando-sc Carlm
Albano dos Santos, cídadau paulistano.
Na década de 80 fez uma peregrlnnçaln pur várias aldeias guaranls do sudeste ao
sul do Brasil. até o Paraguai, buscando asumida para a vida c sua verdadeira Idem!-
dade. Seguiu a mesma lmlclórlu de um eplaódlo conhecido como “A Bm du Ter.
ra sem Males” pelos historiadores. que ocorreu nos séculos XVI e XVII. cm qm os
'mw-Guarani espalhamm-sc pur aldeias do Paraguai ao Espirito Santo. fuman-
tando sua sabedoria ancestral nem mta.
De 1989 a 1992 amou na Aldeia Morro da Saud‘ud'c' em Sie Paulo; ¡pulmón m

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“mmm ¡u umhu'umu du Centro de t ultui.: Iii‹lii¿‹'ii.i_ undw hu ll'lull/ uh.
(,uujyl’g'pó. cacique e paie daquela tumuimlàiiliÀ
lïm 109.! cn'nu uma “mms-¿u intenrllml ¡mm ¡nur |›‹-I.i iiil.ul.iui.i ‹ iiliirul indie:
iiii
m. cum Roman lx'etilum. Daniel Mumlurulm, emu' uulrm lim um nm `iiimtur
mento espiritual. u partir du purilii-.igzu n ile mas nun-Lu [ww ma. ¿uuu-m ‹.i.i num-«1.1
i- do» quatro elementos: term` água, Iugu e ur, ¡nn-mad“ ¡un Iaspímm ›\n‹ mmm
Em WW criou ¿l Nova Tribu, destinada u resgatar z: iIiltindir .i L..il›‹_-‹l‹ ¡rm ¡nclíur‘na
¡mhlimu u livro Todas as Vezes que Dissi'mns :ldrm e mah/r m un“ ¡wwgnrua .u i .if
none do pais. em busca du .sahcdmia dm. puvm aunar/{mit ‹ ¡a v dr ¡x r und! ¡s i m Tn
hanuns, lui batizado nas águas deste rio atraves do puvu kizilm, nudo c runnhm 1‹l‹ .
pelo nome de Txutk (semente de fruto maduro), c .w rumou um I'uhi i um ser-punir:
entre culturas). A Nova Tribo tomou-se um instituto dedii :ido .i ieunmu e .iu dcscn-
mlvuncnm da medicina nativa, à difusão du sabedoria cspirnuul dm mdngcm‘
brasileiros e coordenadora de proietos. edições e eventos dns pt nm du flumxm
Em 1996 foi convidado pela Universidade de Oxford tlnglarerrzii par-.1 izilur wine
.i religiosidade indígena. Nessa ocasião pediu respeito e n-.io-impmiçrin d.“
lWlÍÇÕes religiosas milenares (iudaico-crislzi) em relaçäo ¿la (mdlqücs rchgmus
uncmoriais (indígenas), e em 1997. a convite da Universidade de Stanford i Eswçh n
Unidos)` discursou sobre a religiosidade ancestral indígena, em um enmmm imer-
rL'llRÍOSO que reuniu duzentos líderes religiosos de rodo o mundo.
Através do Instituto Nova Tribo. em parceria com u Fundação Pcirúpnhs, mor
dem uma ação de educação em valores humanos da sabedoria indigena pum us
hnms urbanos.

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ter fé dojindïd;
Kaka wma f

bisawóseflag'á'a?Mi
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Scañnedby
SERIE EDUCAÇÃO PARA A PAZ

mm man: o mas una pduvlu na


menúømdüummo no (na de modo

Ward ame o meu tom. ou sala. meu espino

to velo donde. mm um nmlmento para o sul.


emonmdo (¡sin um som. uma danço. um gesto
do espírito pao a matédo. que nos apresento oo
mundo como uma oslnomro. Esso assinatura.
regbfrodo no alma. me faz oigo como neto do Tro-
võo. blsnefo de Tupõ. E dem maneiro que somos
nomeados» para que não se perco o quolidode
do Nomrezo de que descendemos`

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