Você está na página 1de 16

1

A utilização da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) no


tratamento da síndrome miofascial dolorosa

Tatiane Maria Andrade de Souza1


thatyane.schimitt@gmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós graduação em Fisioterapia Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual-
Faculdade Ávila

Resumo
A síndrome dolorosa miofascial e uma síndrome caracterizada pela presença de
pontos gatilhos que se apresentam na forma de nódulos, sendo a causa mais comum de
dor músculo esquelética, acometendo alem dos músculos, o tecido conectivo e as
fascias. Os padrões de irradiação da dor atingem dermatomo, miotomo, e esclerotomo.
Os pontos podem estar ativos, latentes ou desativados. Quando estão desativados,
causam dor apenas quando aplica se pressão ou quando os tecidos nos quais estão
localizados os pontos são estimulados. Quando ativos causam dor, podendo durar
dias, horas ou minutos.Seu diagnostico e feito através da historia clinica e um exame
físico detalhado. Seu tratamento consiste na inativação dos pontos gatilhos e
interrupção do ciclo dor-espasmo-dor, através da estimulação elétrica nervosa
transcutânea (TENS), um método não invasivo usado para alivio da dor pela
estimulação de nervos periféricos. Consiste na aplicação de eletrodos sobre a pele
limpa, com o objetivo de estimular fibras nervosas grossas A-alfa milenizada de
condução rápida.

Palavras-chaves: Dor, Pontos gatilhos, Estimulação elétrica.

1. Introdução

A Síndrome dolorosa miofascial é definida como uma síndrome dolorosa de tecidos


moles, caracterizada pela presença de um ponto desencadeante conhecido como ponto-
gatilho, localizado dentro de um músculo que, quando palpado, resulta em uma
sensibilidade local intensa e irradiação de dor.
A síndrome tem componentes essenciais que a caracterizam além do ponto-gatilho, o
espasmo muscular segmentar, a dor referida e o desenvolvimento de partes moles. Mas
existem também componentes que podem ser utilizados como critérios para o
diagnóstico como, por exemplo, queixa de dor regional, queixa dolorosa ou alteração

1
Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapia manual
2
Orientadora: Fisioterapeuta, especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e
Direito em Saúde.
2

sensorial na distribuição de dor referida esperada, banda muscular tensa palpável, ponto
dolorido na banda muscular e restrição de alguns graus de amplitude de movimento.
Os principais sinais e sintomas são a dor regional, dor irradiada e ou parestesias quando
se aplica pressão nos pontos gatilhos ativa, além da fraqueza da parte superior do dorso,
cefaléia e amplitude de movimento (ADM) diminuída o que geralmente se deve à
retração muscular.
O ponto gatilho (PG) pode ser caracterizado também como precursor de dor localizada
sobre um ponto de alta irritabilidade que se apresenta na forma de nódulo, em uma área
rígida do músculo estriado esquelético sendo sensível à palpação.
Os nódulos que tornam crônicos tendem a formar-se em pontos de gatilho, agindo como
estressores no organismo, causando espontaneamente irritação, dor ou sensação de
pressão ou ate mesmo queimação em outra região, denominada então área-alvo. A dor
pode durar dias horas, semanas ou meses. Os pontos gatilho e suas áreas-alvo percorrem
o mesmo trajeto nervoso e são conectados por meio do sistema nervoso autônomo.
A prevalência da SDM na população é difícil de ser determinada, pois os critérios de
diagnóstico são clínicos e dependem do achado de pontos gatilhos e de bandas de
tensão, sendo necessário que o profissional seja treinado para identificá-los.
O diagnóstico da depende exclusivamente da história clinica completa e de um
minucioso exame físico, pois nele e determinado a localização dos Pgs e os músculos
afetados.
O tratamento adequado abrange a combinação de métodos e terapias, incluindo formas
de alongamento muscular, liberação miofascial, analgesia, técnicas para aumentar o
relaxamento muscular como as massagens, e acupuntura nos PG. Inativação os pontos
gatilhos e interrompendo o ciclo vicioso dor-espasmo-dor.

2. Revisão Bibliográfica

A Síndrome dolorosa miofascial é definida como uma síndrome dolorosa de tecidos


moles, localizada, caracterizada pela presença de um ponto desencadeante conhecido
como ponto-gatilho (PG) dentro de um músculo que, quando palpado, resulta em
sensibilidade local intensa e irradiação de dor dentro de regiões características para cada
ponto (BATISTA ET AL 2001; FERNANDES et al, 2011).
A síndrome dolorosa miofascial é uma das causas mais comuns de dor músculo
esqueléticas, ela acomete alem dos músculos, o tecido conectivo e fáscias,
principalmente na região cervical, cintura escapular e lombar, podendo ser decorrentes
de acometimento por processos degenerativos, metabólicos, inflamatórios, infecciosos,
neoplásicos, macro ou micro traumatismos de inúmeras estruturas, principalmente nas
regiões cervical, cintura escapular e lombar (DIAS et al, 2008).
As principais características da SDM e a dor difusa em um músculo ou grupo múscular,
dor regional em peso, queimação, ou latejamento, surtos de dor e referência de dor à
distância, às vezes há queixas de parestesias, banda muscular tensa palpável contendo
PGs, ausência de padrão de dor radicular ou neuropática, reprodução das queixas ou
alterações das sensações durante a compressão do ponto miálgico, alívio da dor após o
estiramento do músculo ou após a infiltração do ponto sensível, possível limitação da
3

amplitude de movimento, encurtamento muscular ao estiramento passivo, possível


redução da força muscular ao teste manual (YENG et al, 2001).
De acordo com SIMONS & TRAVELL (2005), a síndrome tem componentes essenciais
como; o ponto-gatilho, espasmo muscular segmentar, a dor referida e o
desenvolvimento de partes moles. Existem também componentes que podem ser
utilizados como critérios para o diagnóstico como a queixa de dor regional, queixa
dolorosa ou alteração sensorial na distribuição de dor referida esperada, banda muscular
tensa palpável, ponto dolorido na banda muscular e restrição de alguns graus de
amplitude de movimento.

2.1 Pontos gatilhos

O ponto gatilho (PG) pode ser caracterizado também como precursor de dor localizada
sobre um ponto de alta irritabilidade que se apresenta na forma de nódulo, em uma área
rígida do músculo estriado esquelético sendo sensível à palpação (ASCHER, 2008).
Os nódulos que se tornam crônicos podem transformar-se em pontos de gatilho, agindo
como estressores no organismo, causando espontaneamente irritação, dor ou sensação
de pressão ou ate mesmo queimação em outra região, denominada então área-alvo. A
dor pode durar dias horas, semanas ou meses. Os pontos gatilho e suas áreas-alvo
percorrem o mesmo trajeto nervoso e são conectados por meio do sistema nervoso
autônomo (CASSAR, 2001).
A palpação dos Pgs pode originar dor local e dor irradiada. Os padrões de irradiação da
dor atingem dermátomo, miótomo, esclerótomo, uma vez que decorre de um estado de
sensibilização segmentar espinhal, que bombardeia continuamente os gânglios
sensitivos com estímulos nociceptivos (AFONSO et al, 2009).
Segundo (TRAVELL e SIMONS, 2005) Para que possamos entender a origem dos
pontos gatilhos (Pgs) é necessário entender vários aspectos da estrutura e da função
muscular básica, que não são normalmente enfatizados.
Às vezes, os pontos de gatilho estão desativados e causam uma sensação de dor, apenas
quando é aplicada pressão ou quando os tecidos nos quais estão localizados são
manipulados. A intensidade e a área de expansão da dor referida estão correlacionadas
com o grau de atividade. Os pontos gatilhos são encontrados com maior freqüência em
músculos encurtados, mas também podem estar localizados em qualquer tecido. Em
algumas situações, o tecido cicatricial funciona como um ponto de gatilho. Se não for
detectado e tratado, pode causar sintomas reflexos em outras regiões. Essas alterações
localizam-se no tecido conjuntivo, ou mesmo nos órgãos e, portanto, podem estar
associadas a condições crônicas ou que não respondem ao tratamento. A área de tecido
cicatricial é palpada para a averiguação de aderências e presença de zonas
hipersensíveis, que são exacerbadas quando a pele é estirada (CASSAR, 2001).
Os músculos esqueléticos podem ampliar o tamanho muscular do corpo, representando
cerca de 40% do peso total. Eles são responsáveis pelo posicionamento e movimentação
do esqueleto e estão unidos aos ossos por tendões formados de colágeno
(SILVERTHORN, 2003).
Os pontos gatilhos (Pg) quando ativos manifestam na pessoa: dor, que pode ser caldal
ou cranial, durando minutos, horas ou dias, ocorre também uma sensibilidade
4

aumentada e fenômenos autonômicos como a vasoconstrição localizada, atividade


pilomotora, distúrbios proprioceptivos (BIGONGIARI et al, 2008).
Os PGs podem ser classificados, de acordo com seu grau de irritabilidade, como ativos
e latentes. O PG ativo causa dor constante, chegando a incapacitar o músculo
acometido. Um PG latente esta clinicamente em silencio com respeito a dor, mas pode
causar restrições de movimentos e fraqueza no músculo afetado. Com repouso adequado
e a ausência de fatores que acarretaram o aparecimento do PG ativo, este pode se
reverter espontaneamente para o estado latente. Um Ponto latente pode persistir por
anos, como apos o restabelecimento aparente de alguma lesão, existindo a predisposição
a ataques agudos de dor, desde o menor trabalho ou alongamento excessivo ate uma
lesão muscular reincidente. Mas, os PGM latentes podem ser ativados por uma lesão
muscular direta, como queda ou torção, por fadiga por causa de esforço excessivo e/ou
repetitivo e por estresse emocional (BIGONGIARI et al, 2008).

2.2 Sinais e sintomas

Os principais sinais e sintomas da síndrome dolorosa e de fato os pontos gatilhos, além


da dor regional, dor irradiada e ou parestesias em um padrão previsível quando se aplica
pressão nos PGs ativos, fraqueza da parte superior do dorso, cefaléia, amplitude de
movimento (ADM) diminuída o que geralmente se deve à retração muscular. Existem
também mais três critérios menores para identificação da síndrome como a reprodução
de queixa durante pressão no ponto, contração durante palpação transversal do ponto na
banda e alívio da dor pelo estiramento do músculo. (GANN et al, 2005).
Os pontos gatilhos são considerados ativos quando presentes na área de referência da
dor e, latentes quando em áreas assintomáticas. Um ponto ativo causa dor constante,
chegando a incapacitar o músculo acometido. Os sintomas dolorosos crônicos são
resistentes a várias formas de tratamento e freqüentemente persistem mesmo quando os
pacientes são afastados dos fatores que ocasionaram o quadro clínico (ROSSI et al,
2006; BIGONGIARI et al, 2008).
Tendo em vista que o ponto gatilho é um lugar irritável, localizado em uma estrutura de
tecido mole, como já foi dito, caracterizado por baixa resistência e pela alta
sensibilidade em relação a outras áreas, quando este ponto e estimulado por 30
segundos com uma pressão moderada, surge uma dor referida (TRAVEL & SIMONS,
2005).
Os pontos-gatilho são encontrados freqüentemente no centro do ventre do músculo. A
palpação unidigital, ou palpação com indicador e polegar (preensão em pinça), fornece
rapidamente a orientação. Uma resposta de contração muscular local do músculo pode,
freqüentemente, ser provocada na área do ponto-gatilho, e esta resposta é acompanhada
por radiação característica da dor para as zonas de projeção do ponto-gatilho (GANN et
al, 2005).
5

Legenda: Mapa dos pontos gatilhos vista anterior e posterior


Fonte: WWW.Resumao.com.br

3. Fisiologia da dor
A dor é percebida conscientemente no cérebro no plano do tálamo. Na área supra
medular, as estruturas corticais e as estruturas do tronco cerebral estão envolvidas na
liberação das substâncias químicas endorfinas e serotonina. A transmissão da dor
6

começa com os nociceptores, ou receptores da dor. Esses órgãos sensoriais localizam-se


na extremidade dos pequenos neurônios não-mielinizados ou levemente mielinizados.
Eles são sensíveis a qualquer gatilho que possa causar dano aos tecidos e,
conseqüentemente, estão aptos a responder a vários estímulos. Alguns receptores são
sensíveis à pressão mecânica intensa, outros respondem à estimulação mecânica e
térmica e outros ainda respondem a substâncias químicas irritantes, bem como à
estimulação mecânica e térmica. A dor pode ser causada por um choque nas fibras
nervosas, precipitado por contrações ou congestão na pele e na fáscia (superficial ou
profunda) (CASSAR, 2000).

4. Fisiopatologia

A fisiopatologia dos pontos-gatilho não é completamente esclarecida, e um número de


alterações morfológicas, de neurotransmissores, neurossensoriais, eletrofisiológicas e
motoras. Ele e definido como uma área circular em torno de 1 cm de diâmetro com
hiperirritabilidade, inserido se em uma banda tensa de um músculo esquelético em sua
fascia, sendo doloroso a compressão e de caráter irradiante (IASP, 2009).
O componente fisiopatológico pode ter origem em uma contratura muscular, restrição
dos movimentos, distúrbios articulares, stress biomecânico como as lesões relacionadas
a atividades, ou em processos inflamatórios. Não existem exames laboratoriais que
possam identificar com precisão a presença de PGs, o que faz com que a pesquisa da
sua fisiopatologia seja dirigida para verificação das teorias existentes. Achados
histológicos não se mostraram conclusivos, apresentando áreas de alterações fibrosas,
mas com ausência de células inflamatórias, embora exista uma forte hipótese de
mecanismos histopatológicos envolvidos. Alguns estudos identificaram fibras
musculares edemaciadas nos locais de presença de nódulos, apresentando também
sarcômeros contraídos, o que revela uma tensão exacerbada pela alteração da relação
comprimento-tensão (SANTOS et al, 2012; CARNEIRO, 2004).
Um estresse mecânico, causado por um esforço excessivo sobre o tecido miofascial
(contração muscular brusca ou excessivamente forte), ou a manutenção demasiadamente
prolongada de uma postura biomecanicamente desfavorável levará a uma sobrecarga
dos proprioceptores do tecido em questão. Esta hiperestimulação proprioceptiva
desencadeará uma atividade intensa de aferências nervosas para a medula. Como
resposta, um arco reflexo medular criará eferências motoras para a contração muscular
do tecido em sobrecarga, correspondente à intensidade dos estímulos eferentes. O
resultado deste processo será um estado permanente de contração das fibras musculares.
A partir deste processo, o sistema nervoso periférico, por mecanismos reflexos de
sensibilização libera substâncias vasodilatadoras e mediadoras de inflamação, que
interagem com os elementos do interstício, gera padrão bioquímico e celular tecidual
compatível a inflamação neurogênica: serotonina, prostaglandinas, radicinina, íons
potássio, radicais ácidos, fator de ativação dos macrófagos e neutrófilos, resultantes da
lesão celular e atividade racional, ou seja, de subtâncias algiogênicas da condição em
teoria primária, agravam o ciclo vicioso dor - espasmo muscular - dor e geram
hiperalgesia. Finalmente, o sistema nervoso neurovegetativo libera noradrenalina e
prostaglandinas que sensibilizam os nociceptores (CARNEIRO, 2004).
7

Legenda: Esquema de apresentação da Fiopatologia da Sindrome miofascial dolorosal.


Fonte: Carneiro, 2004

5. Etiologia

Existem vários mecanismos propostos histopatológicos para, se ter em conta, o


desenvolvimento de pontos gatilhos e conseqüentemente a dor padrão. A falta de
exercício, a má postura prolongada, deficiência de vitaminas, distúrbios do sono, podem
predispor para o desenvolvimento de micro trauma ocupacional ou de atividades
recreativas que produzem estresse repetitivo em um determinado músculo ou grupo
muscular. Comumente causam estresse crônico nas fibras musculares, levando a acionar
os pontos gatilhos. A SDM pode também ter instalação gradual em decorrência de
micro traumatismos repetitivo durante a execução de atividades diárias ou do trabalho,
resultando em fadiga ou sobrecarga, principalmente a sobrecarga de músculos
descondicionados, estresses prolongados ou sobrecarga da musculatura antigravitária
decorrente da adoção de posturas durante a execução de atividades de trabalho ou lazer,
acidentes automobilísticos e estresses emocionais são causas freqüentes da SDM. A dor
sensibiliza as terminações nervosas livres e o sistema nervoso central (SNC) justifica o
fato de os PGs gerarem dor localizada e referida, eles ainda podem manter se latentes
durante período de tempo prolongado (ROCKWELL; ÁLVAREZ, 2002; YENG et al, 2001).
São fatores predisponentes para a ocorrência da SDM; a assimetria dos membros
inferiores, má formação da pelve (hemipelve), posturas inadequadas e imobilismo
prolongado, anormalidades nutricionais (deficiências vitamínicas ou de sais minerais ou
dietas inadequadas), endócrinas (deficiência de estrógeno, hipotireoidismo),
reumatológicas (YENG et al, 2001).

6. Epidemiologia

A prevalência da SDM na população é difícil de ser determinada, pois os critérios de


diagnóstico são clínicos e dependem do achado de pontos gatilhos e de bandas de
tensão, sendo necessário que o profissional seja treinado para identificá-los. Há também
necessidade da exclusão de afecções associadas ou de doenças de base da síndrome
dolorosa miofascial. Há evidências de que a SDM seja uma condição comum,
8

principalmente nos centros de dor, em ambulatórios de ortopedia e traumatologia,


fisiatria, reumatologia e neurologia, e que freqüentemente ocasione dor crônica e
incapacidade significantes. Estudos realizados em centros de dor e em clínicas de
diversas especialidades indicam que ocorre SDM em 21% a 93% dos indivíduos com
queixas de dor regionalizada. A prevalência variada da dor miofascial nos diferentes
estudos é devida à diferença das populações estudadas, no grau de cronificação da dor,
na ausência de critérios padronizados para o diagnóstico dos PGs e à variação na
habilidade diagnóstica dos examinadores (YENG et al, 2001).

7. Tratamentos

O tratamento adequado para pacientes com síndrome dolorosa miofascial abrange a


combinação de métodos e terapias, incluindo formas de alongamento muscular, libera-
ção miofascial, técnicas para aumentar o relaxamento muscular como as massagens, e
acupuntura nos PG. Consistindo na inativação do ponto gatilho e interrupção do ciclo
vicioso dor-espasmo-dor (TRAVELL E SIMONS, 1992; FERNANDES et al, 2011).
O alongamento e um termo geral usado para descrever qualquer manobra
fisioterapêutica elaborada para aumentar a mobilidade dos tecidos moles e melhorara a
amplitude de movimento por meio de alongamento( aumento do comprimento) de
estruturas que tiveram encurtamento adaptativo e tornaram se hipomóveis com o tempo,
ou seja, o alongamento permite que o músculo recupere seu comprimento necessário
para manter um correto alinhamento postural, garantindo assim sua integridade e função
muscular. A cinesioterapia ajuda a aprimorar a atividade mecânica gerada pelos
músculos, e proporcionar analgesia, recuperação da expansibilidade tecidual, força e
resistência a fadiga (GASHU et al, 2001; KISNER, 2005).
A terapia manual consiste em técnicas de massagem tecidual, as técnicas de liberação
miofascial, como a massagem transversa profunda, shiatsu, dentre outras, elas liberam o
músculo e as fáscias, baseando se na pressão manual liberando as restrições fásciais. A
dor pode ocorrer depois do tratamento, sendo recomendado o uso de gelo, calor ou
corrente elétrica. A massagem ajuda na redução da dor de várias maneiras. Uma delas
está ligada ao impacto reflexo que ela tem sobre os trajetos sensoriais envolvidos na
transmissão da dor. A massagem também pode exercer alguma influência sobre alguns
fatores etiológicos da dor. A massagem é muito eficaz na melhora do fluxo sangüíneo
venoso, portanto assume um papel significativo na redução da dor. A massagem ajuda a
romper o ciclo da dor por seus efeitos mecânicos e reflexos e pela melhora na
circulação, Relaxando e alongar o tecido muscular reduz a contração prolongada. Os
Pontos de gatilho são tratados com pressão intermitente, tolerável para o paciente,
seguida por alongamento passivo e suave. O resfriamento dos tecidos durante o
alongamento ajuda a normalizar os terminais nervosos sensoriais (CASSAR, 2001).
A acupuntura e uma técnica que consiste na aplicação de agulha sobre os pontos
gatilhos diminuindo assim o limiar de dor. Esta diminuição também pode ser explicada
através da teoria do sistema de comportas. A acupuntura age estimulando fibras Abeta
sensoriais, inibindo diretamente a transmissão da dor pelas fibras pequenas A-delta
(REIS et al, 2011).
9

A indicação da acupuntura para o tratamento de diversas condições dolorosas está bem


estabelecida. Evidências provenientes da pesquisa clínica demonstram eficácia e
vantagens significativas do uso do método, comparado com outros métodos (CARNEIRO,
2004).

7.1 Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)

Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é um método não invasivo. É a


eletroterapia freqüentemente usada para produzir alívio da dor. TENS significar a
aplicação de pulsos elétricos de baixa tensão para o sistema nervoso, passando
eletricidade através da pele por meio de eletrodos. Ela se constitui de uma modalidade
terapêutica de fácil manejo, que não apresenta efeitos colaterais ou interações com
medicamentos, sendo utilizada para o alívio da dor pela estimulação de nervos
periféricos, utilizando-se de eletrodos em nível da pele, estando baseada na liberação de
opióides e na teoria do portão, ou também denominada teoria das comportas
medulares de Melzack e Wall. Acredita se que a estimulação elétrica promove analgesia
mediante a ativação das fibras táteis de diâmetro largo (A-beta), sem ativar as fibras de
menor diâmetro (A-delta e C) (MELO et al, 2006).
A utilização de correntes elétricas terapêuticas constitui um dos vários recursos
utilizados na fisioterapia. Uma vez moduladas com parâmetros apropriados, estas
correntes podem atuar em diferentes condições, tais como: promover analgesia,
contrações musculares, melhoria do fluxo circulatório local, tonificação ou relaxamento
muscular, bem como incentivar a regeneração e a cicatrização de diversos tecidos
corporais (MELO et al, 2006).
A estimulação elétrica nervosa cutânea consiste na aplicação de elétrodos sobre a pele
intacta como objetivo de estimular fibras nervosas grossas A-alfa milelinizada de
condução rápida, esta ativação desencadeia os sistemas analgésicos descendentes de
caráter inibitório sobre a transmissão nociceptivas conduzida pelas fibras não
mielinizadas de pequeno calibre, gerando assim, a redução da dor (AGNES, 2009).
A corrente elétrica possui efeitos fisiológicos, quando a corrente atravessa o organismo
ocorre ações fisiológicas como; ação vasodilatadora, ação simpaticolítica, ação
ionizante, efeito excito motor, e efeito analgésico (AGNES, 2009).
A aplicação da TENS requer decisões importantes sobre posicionamento dos eletrodos e
quais parâmetros de corrente usar. Os eletrodos têm a função de transmitir a corrente que
esta sendo gerada pelo equipamento, portanto a colocação dos eletrodos deve ser sob os
pontos gatilho, sendo que os pontos podem ser facilmente localizados por apresentar
menor impedância e, por conseqüência, necessitam de menor intensidade de corrente do
que a pele ao redor, devido principalmente à vasodilatação local (BARBOSA et al, 2008;
GUIRRO&GUIRRO, 2004).

7.1.1 Modo de Tens e seus parâmetros

Os principais paramentos do TENS são a freqüência, largura do pulso, intensidade ou


amplitude de corrente e tempo de estimulação.
10

A freqüência e medida em Hertz e significa o numero de impulsos elétricos bifásicos


assimétricos que devem ser emitidos na fração de um segundo.Ela tem relação inversa
com a duração do impulso(F=1\T), e os impulsos tem repetição máxima de 150 Hz. A
freqüência do impulso pode ser ajustada entre 1 a 200 Hz, desta maneira estimula-se
seletivamente as fibras nervosas aferentes de maior ou menor diâmetro (AGNES, 2009;
ROBETSON, 2009).
A largura do pulso e graduada em microssegundos (µs) ou milissegundos (ms) (GUIRRO
& GUIRRO, 2004).
O TENS pode ser diferenciado em quatro modos, todos eles obedecendo ao estimulo
sensorial ou motor e para isso e necessário estabelecer valores de freqüência, duração do
impulso e intensidade. Sendo assim temos;
O TENS modo convencional que será responsável pelo fechamento do portão da dor,
mas para que isso ocorra e necessário baixar ao menor valor a duração de impulso e
aumenta a freqüência para nível de 90 a 130 Hz, a intensidade deve ser elevada
mantendo a sensação de formigamento. O TENS modo acupuntura utiliza valores
inversos ao modo convencional, ou seja, a duração do impulso será elevada, sua
freqüência sempre baixa, a intensidade será elevada ate o ponto que se possa perceber
sacudidas musculares. O TENS modo Burt consiste em um sistema de modulação de
freqüência mais elevada pra outra mais baixa afim de a impedância cutânea e tornas os
estímulos mais eficazes e confortáveis. O TENS breve intensa utiliza tanto a freqüência
alta como duração dos impulsos elevados o que permite estímulos sensoriais e motores
(AGNES, 2009).

8. Revisão anatômica

Um músculo com PG não trabalha efetivamente. A banda de tensão restringe o


alongamento do músculo e, por isso, ocorre a limitação de movimento. A fraqueza é
produzida pela dor induzida pela inibição muscular, assim como acontece com o
encurtamento muscular. A coordenação é afetada assim como a inibição reflexa da
atividade antagonista dos músculos é prejudicada (BATISTA et al, 2001).
De acordo com suas características morfológicas e funcionais, distinguem-se três tipos
de tecido muscular: o músculo estriado esquelético, formado por feixes de células
multinucleadas, que apresentam estriações transversais, sua contração é rápida e
vigorosa e sujeita ao controle voluntário; o músculo estriado cardíaco, cujas células
também possuem estriações transversas, e são interligadas por discos intercalares. Sua
contração é involuntária, vigorosa e rítmica. E o músculo liso, formado por aglomerados
de células que não possuem estrias transversais. Sua contração é lenta e não está sujeita
ao controle voluntário (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004).
A fáscia é contínua e reveste totalmente todos os outros elementos do corpo. As várias
porções da fáscia recebem nomes específicos. Ela pode ser descrita como em três
camadas: a fáscia superficial, que está ligada à subsuperfície da pele e é um tecido de
trama frouxa, fibroelástica e areolar. A fáscia profunda é firme, retesada e compacta,
envolve e separa músculos, circunda e separa órgãos viscerais internos e contribui
intensamente para o contorno e função do corpo. A fáscia subserosa é o tecido areolar
11

frouxo que reveste os órgãos viscerais internos. Por meio de pequenos e numerosos
canais circulatórios (GREENMAN, 2001).

9. Diagnostico

O diagnóstico da SDM depende exclusivamente da história clinica completa e de um


minucioso exame físico, pois nele e determinado a localização dos Pgs e os músculos
afetados (LYN et al, 2001; AFONSO et al, 2009).
O exame por imagem infravermelha (IR) é o método diagnóstico complementar ao
diagnóstico clínico, útil para verificar a presença desta síndrome (pontos gatilhos
aquecidos hiper radiantes) (BIGONGIARI, 2007).
Existem várias escalas para quantificar a dor: Escala de Estimativa Numérica (NRS);
Escala Analógica Visual (VAS ou EVA); Escala de Categorias Verbais ou Visuais
(VRS), entre outras (SCOPEL et al, 2007).
Os Pgs são localizados pelo exame físico e pela palpação. O diagnóstico é feito pela
exploração física, que deve levar em conta os sinais físicos demonstrados, incluindo á
presença de tensão palpável em uma zona musculoesquelética, presença de nódulos
doloridos hipersensíveis na zona de tensão muscular, contração local visível ou palpável
à compressão (BATISTA et al, 2001).
É importante fazer o diagnóstico diferenciando de outras patologias que apresentem um
quadro cínico semelhante, como por exemplo: Fibromialgia, Tensão muscular, Espasmo
muscular, Fraqueza muscular, Síndrome facetário, Artropatias mecânicas e
inflamatórias, Miopatias, Tendinites, Tenossinovites, Bursites, Radiculopatia e Lipomas
episacroilíacos. O tratamento é direcionado à dessensibilização das estruturas
hipersensíveis, de modo a restaurar funcionalidade e mobilidade. A chave do tratamento
é, então, a inativação ou libertação dos pontos gatilhos (AFONSO et al, 2009.)
No entanto, devido à subjetividade que cada paciente refere de seus sintomas, nem
sempre se identificam todos os pontos na avaliação clínica. O não reconhecimento desta
síndrome é responsável por numerosos diagnósticos errôneos e insucessos terapêuticos,
de sintomas dolorosos crônicos, perda da produtividade e conseqüente incapacidade
biopsicossocial. Em virtude disso, muitos doentes com SDM são considerados
simuladores, neuróticos, apresentando anormalidades psicossomáticas ou transtornos
psíquicos (BRIOSCHI et al, 2007).

10. Cuidados e contra indicações

Segundo AGNES (2009), graças a grandes estudos e debates com profissionais envolvidos
com este recurso, tem se quebrado alguns tabus que tornavam restrito o uso do TENS,
muitos contra indicações passaram a ser consideradas precauções o que torna possível
seu uso e assim proporcionar resultados benéficos e mais seguros a diferentes
enfermidades e situações.
Uma aplicação prolongada pode levar a uma irritação local ou erupção alérgica na pele
por debaixo do eletrodo ou ao redor dele. Porem a possibilidade de reação alérgica
existe tanto aos eletrodos, quanto as fitas e o gel, sendo o maior problema da aplicação
do TENS (AGNES, 2009).
12

Pacientes com marcapasso, diabetes, grávidas ate o terceiro mês de gestação devem
evitar, principalmente na região abdominal, seios carotidos devido ao risco de
hipotensão aguda.
Os eletrotrodos também não devem ser colocados em regiões de diminuição ou perda de
sensibilidade, nem na região anterior do pescoço por conta de possível laringoespasmo,
devido à contração do músculo laríngeo (AGNES, 2004).

Metodologia

Este artigo compõe se em uma revisão bibliográfica, onde foram feito pesquisas entre o
mês de Junho de 2012 á agosto de 2013, em um período de 14 meses, no qual foram
feito consultas em livros e artigos científicos em sites da Scielo, Bireme dentre outros.
A busca foi realizada utilizando palavras chaves como estimulação elétrica, dor,
analgesia, pontos gatilhos e complicações. Logo após o material adquirido, foi realizada
a fundamentação teórica e a comparação de autores sobre o assunto.

Resultados e Discussão

Durante a pesquisa foi lido sobre a síndrome miofascial dolorosa e as propostas que o
TENS apresenta para o alivio da mesma. A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma
das causas mais comuns de dor músculo-esquelética. É uma condição dolorosa
muscular regional, caracterizada pela ocorrência de bandas musculares tensas palpáveis,
nas quais se identificam áreas hipersensíveis gerando assim os pontos-gatilho (PG).
Estes, quando estimulados por palpação digital, geram dor localmente, à distância ou
referida. Acomete músculos, tecidos conjuntivos e fáscias, principalmente na região
cervical, cintura escapular e lombar. A dor e a incapacidade gerada pela SDM pode ser
bastante significativa para o paciente, alterando principalmente sua qualidade de visa,
pois freqüentemente esses pacientes que apresentam a SDM fazem uso de numerosos
medicamentos e podem apresentar recorrência da dor após um tratamento mal
idealizado. Basicamente, o tratamento consiste na inativação dos pontos-gatilho e
interrupção do ciclo vicioso dor-espasmo-dor. Sendo também imprescindível o
diagnóstico correto da localização de todos os pontos gatilhos (BRIOSCHI, 2007).
Uma das técnicas para o alivio da dor e a estimulação elétrica nervosa transcutânea
(tens), ela se constitui de uma modalidade terapêutica de fácil manejo, que não
apresenta efeitos colaterais ou interações com medicamentos, sendo utilizada para o
alívio da dor pela estimulação de nervos periféricos, utilizando-se de eletrodos em nível
de pele, estando baseada na liberação de opióides e na teoria do portão, ou também
denominada teoria das comportas medulares de Melzack e Wall. Acredita se que a
estimulação elétrica promove analgesia mediante a ativação das fibras táteis de diâmetro
largo (A-beta), sem ativar as fibras de menor diâmetro (A-delta e C). A utilização de
correntes elétricas terapêuticas constitui um dos vários recursos utilizados na
fisioterapia. Uma vez moduladas com parâmetros apropriados, estas correntes podem
atuar em diferentes condições, tais como: promover analgesia, contrações musculares,
melhoria do fluxo circulatório local, tonificação ou relaxamento muscular, bem como
incentivar a regeneração e a cicatrização de diversos tecidos corporais (MELO et al, 2006).
13

A estimulação elétrica nervosa cutânea consiste na aplicação de elétrodos sobre a pele


intacta como objetivo de estimular fibras nervosas grossas A-alfa milelinizada de
condução rápida, esta ativação desencadeia os sistemas analgésicos descendentes de
caráter inibitório sobre a transmissão nociceptivas conduzida pelas fibras não
mielinizadas de pequeno calibre, gerando assim, a redução da dor. A corrente elétrica
possui efeitos fisiológicos, quando a corrente atravessa o organismo ocorre ações
fisiológicas como; ação vasodilatadora, ação simpaticolítica, ação ionizante, efeito
excito motor, e efeito analgésico (AGNES, 2004).
E muito importante manifestar se que o tens não se trata de um tratamento resolutivo,
mas de uma forma de estimulação com os objetivos análgicos que facilitam a ação do
profissional o que não seria possível de outra forma. Em alguns casos e possível
constata que o quadro álgico tenha reduzido ou ate mesmo sido abolido por si só, mas
geralmente o tratamento devera ser associado a outro procedimento (AGNES, 2009).

Conclusão
Este estudo buscou na literatura, fundamentos para que o profissional possa identificar
possíveis casos de pacientes apresentando a síndrome dolorosa miofascial. O objetivo
geral dessa revisão e aprofundar os conhecimentos sobre a eficácia na utilização da
estimulação elétrica na síndrome dolorosa miofascial. Esta síndrome é uma das causas
mais comuns de dor músculo-esquelética. É uma condição dolorosa muscular de origem
regional, caracterizada pela ocorrência de bandas musculares tensas palpáveis, nas quais
se identificam áreas hipersensíveis, onde localizam os chamados pontos-gatilho. Seu
diagnostico depende do achado desses pontos, que ocasionam dor em uma área ou em
varias áreas do corpo. Tem-se em vista a necessidade de se ter profissionais treinados
para identificá-la, pois não existem exames laboratoriais precisos que possam identificar
com precisão a síndrome, por isso uma boa avaliação e de suma importância. Um
programa terapêutico adequado deve obedecer a um modelo interdisciplinar para
controle da dor e reabilitação física, psíquica e social do paciente. Basicamente o
tratamento da SDM consiste na inativação dos pontos-gatilho e interrupção do ciclo
vicioso dor-espasmo-dor. Por isso, é imprescindível o diagnóstico correto da localização
de todos os pontos gatilhos, uma vez que, a perpetuação destes pontos, se não tratados,
podem recidiva a doença.
O principal objetivo do tratamento e aliviar a dor causada pelos pontos gatilhos, tendo
em vista que a ela pode ser irradiada ou não. Porem os pacientes que possuem a
síndrome também apresentam encurtamento muscular e conseqüentemente uma postura
alterada, ocasionando assim um encurtamento muscular, músculos tensionados
alterando assim sua qualidade de vida. Neste trabalho foram apresentadas as técnicas
mais utilizadas para o tratamento da síndrome dolorosa miofascial, dentre eles estão a
cinesioterapia, onde trabalha se a conscientização corporal e alongamento da
musculatura encurtada, a massagem que atua diminuindo o desconforto causado pele
patologia, a acupuntura onde e aplicada diretamente sobre os pontos gatilhos, e por fim
a TENS que e um recurso fisioterapeutico utilizado para o controle da dor, tendo poucos
efeitos colaterais, poucas contra indicações, com fácil aplicação e boa eficácia. Aplicada
por um equipamento que emite uma corrente elétrica na superfície da pele, promovendo
assim uma analgesia.
14

Referências bibliográficas

AGNE, Jones E. Eletroterapia: teoria e pratica. Santa Maria-Rs: Orium, 2005.

AGNE, Jones E. Eu sei eletroterapia. Santa Maria-Rs: Palloti, 2009.

AFONSO C; Jacinto J. Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação.


Volume 17 n° 1, 2009.

ASHER, S. N. Pontos gatilhos uma abordagem concisa. 1ª Edição; Manole, 2008.

BIGONGIARI, Aline; FRANCIULLI, Patrícia Martins; SOUZA, Flávia de Andrade; MOCHIZUKI,


Luis; ARAÚJO, Rubens Corrêa. Análise da atividade eletromiográfica de superfície de pontos
gatilhos miofasciais. Revista Brasileira de Reumatologia, São Paulo, v.48, 2008. Disponível em:
WWW.scielo.br/pdf/rbr/u48n6/03.pdf acessado dia 26/08/13

BATISTA Juliana S; BORGES Aline M; Wibelinger Lia M; Tratamento fisioterapeutico na síndrome


da dor miosfascial e fibromilagia. Rev Dor. São Paulo, vl 13 april/jun 2012. Disponivel em:
WWW.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1806-00132012000200014. Acessado dia 26/08/13

BRDARESKI Zorica; Djurovic A; Plasyc A; Djurjevic S; Lukoviv G; Efeito da estimulação elétrica


nervosa transcutânea (TENS) para o manejo da dor pós-operatória após amputação de membros
inferiores: um estudo piloto. vl 14, N° 3, 2007

BARBOSA L.A; Pena, Rodrigo; Ishikawa M Neli. Estimulação elétrica transcutânea do nervo
(TENS) na dor ontológica. Revisão de literatura. Revista Brasileira de cancerologia, 2008. Disponível
em: WWW.inca.gov.br/rbc/n_54/v02/pdf/revisão_7_pag_1939199.pdf acessado dia 26/08/13

BRIOSCHI Marcos Leal; YENG lin Tchia; HIROSE Elda Matilde P; COLMAN Daniel; SILVA
Francisco M. R. Silva; TEIXEIRA Manoel J. Documentação da síndrome dolorosa miofascial por
imagem infravermelha. Artigo de Revisão. Acta Fisiatr 2007.
Disponível em: http://www.abml-medicinalegal.org.br/departamentos/docs_termo/Sindrome-dolorosa-
miofascial.pdf. acessado em 18/08/13

CARNEIRO, Norton Moritz. O manejo das síndromes dolorosas miofasciais. 2004. Disponível em;
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42302004000300022&script=sci_arttext. Acessado dia
13/08/13

CASSAR, Mario Paul. Manual de massagem terapêutica. São Paulo; Manole, 2000. Disponível em;
http://www.4shared.com/document/kde7b0_4/Manual_de_Massagem_Teraputica_.htm acessado em
13/07/13

DIAS Marcus Vinícius Mercês dos S; NEVES Robson da Fonseca. Tratamento da Sindorme Dolorosa
miofascial; Revisão de literatura. Em diálogos possíveis janeiro/junho 2008 www.
fsba.edu.br/dialogospossiveis. acesado em 13/07/13

FERNANDES Eduardo Hernandes; FERNANDES José Heitor M. Sindrome dolorosa miofascial em


trabalhadores com ler/Dor.Rev brasileira de medicina do trabalho 2011. Disponível em:
WWW.semiologiaortopedica.com.br/2012/08/sindrome-dolorosa-miofascial-em.html. acessado em
26/08/13
15

GANN, Nancy. Ortopedia: guia de consulta rápida para fisioterapia. Distúrbios, testes e estratégias
de reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

GASHU Beatris Michiko; MARQUES Amelia P: FERREIRA Elizabeth A; MATSUTANI Luciana A.


Eficácia da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) e dos exercícios de alongamento no
alivio da dor e na melhora da qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. Rev.Fisiote.Univ.
São Paulo, V8, n°2, ago/set, 2001. Disponível em;
http://www.fm.usp.br/fofito/fisio/pessoal/amelia/artigos/tens.pdf acessado dia 20/08/13

JUNQUEIRA, Luiz; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.

KISNER Carolyn; LYNN Allen C. Exercícios terapêuticos: Fundamentos e pratica. 4° Ed São Paulo;
Manole, 2005.

MELO de Paula G; MOLINERO de Paula VR; Dias RO; Mattei K; Estimulação elétrica trasncutânea
no pós operatório de cesariana. Revista brasileira de fisioterapia Vl 10, N °2, São Carlos, 2006.
Disponível em: WWW.scielo.br/scielo.plp?pid=s1413-
35551006000200013&sculpt=sci_abstract&tlng=pt acessado em 26/08/13

ROCKWELL, Pámela G.; ÁLVAREZ, David J. American family physician: trigger points, diagnosis
and management. Disponível em: <http://www.aafp.org/afp/20020215/653.html>. Acessado em: 10 dez.
2012.

ROBERTSON Val; WARD Alex; LOW John; REED, Ann. Eletroterapia explicada- princípios e
prática. Rio de janeiro: Elsevier, 2009.

ROSSI, Daniela Augusta Gonçalves; MAENO, Maria; SALERNO, Vera; FULLER, Ricardo. Lesões por
esforços repetitivos (LER), distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), dor
relacionada ao trabalho, protocolos de atenção integral à saúde do trabalhador de complexidade
diferenciada.Brasília/DF. 2006.

REIS M.C.R; Salles M; Licurci MGB; Fagundes AA. Efeito da acupuntura no alivio da dor de pontos
gatilhos miofasciais hipersensíveis dos músculos trapézio e Romboide e sua ação sobre a
variabilidade da frequecia cardíaca. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011
Disponível em; http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2011/anais/arquivos/0009_0406_02.pdf

SCOPEL, Evânea; ALENCAR, Márcia; CRUZ, Roberto Moraes. Medidas de avaliação da dor. 2007.
Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd105/ medidas-de-avaliacao-da-dor.htm>. Acessado em:
03 set. 2012.

SANTOS Ronan V. C; Nascimento José Diego S; Vasconcelos Danilo. A; Maia Maria R.A; Vitorino
Myrella S: Pontos gatilhos miofascial; Artigo de Revisão, 2012. Disponível em:www.facena.com.br\up-
contest\uploada\2010\11\Pontos-gatilho-miofasciais_com-coreções-dos-autores.1411.12-Pronto.pdf
acessado em 13\07\13

SILVERTHORN, Andrew. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2ed. São Paulo: Manole,
2003.

TRAVELL, Janet; SIMONS, David G.; SIMONS, Lois S. Dor e disfunção miofascial: manual dos
pontos-gatilhos. 2ed. Vl.1, Porto Alegre: Artmed, 2005.

YENG Lin Tchia, Helena Hideko Seguchi Kaziyama; Manoel Jacobsen Teixeira. Síndrome dolorosa
miofascial. Rev. Med. São Paulo, 80 ed. esp. pt.1, 2001. Disponivel em:
http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS
&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=344022&indexSearch=ID acessado em; 31/08/13.
16

WWW.cristalia.com.br (Revista dor músculo esquelética fascículo 04, 2010) acessado dia 27/08/13

Você também pode gostar