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JUDICIÁRIA DE XXXXX
DO CABIMENTO DO MS
DO INTERESSE DE AGIR
No presente caso, o interesse processual do
Impetrante assenta-se na omissão do Gerente da APS que ignorou DECISÃO
JUDICIAL (processo n.º XXXXX) que reconheceu a especialidade dos
periodos laborados pelo Sr. XXX. Ainda, deixou de analisar DOIS
requerimentos de revisão de ato administrativo protocolados pelo Segurado,
tendo sido ultrapassado o prazo de trinta dias (prorrogávies por igual
período) disposto no art. 49 da Lei 9784/99.
DO MÉRITO
PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL
CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA.
PROCESSO ADMINISTRATIVO DE
CONCESSÃO DE BENEFÍCIO. DEMORA
EXCESSIVA. ILEGALIDADE. 1. O prazo
para análise e manifestação acerca de pedido
administrativo de concessão de benefício
previdenciário submete-se ao direito
fundamental à razoável duração do processo e
à celeridade de sua tramitação, nos termos do
art. 5º, LXXVII, da CF/88. 2. A demora no
processamento e conclusão de pedido
administrativo equipara-se a seu próprio
indeferimento, tendo em vista os prejuízos
causados ao administrado, decorrentes do
próprio decurso de tempo. 3. Hipótese em que
restou ultrapassado prazo razoável para a
Administração decidir acerca do
requerimento administrativo formulado pela
parte. (TRF4 5057346-16.2017.4.04.7100,
QUINTA TURMA, Relator ALTAIR
ANTONIO GREGÓRIO, juntado aos autos
em 06/06/2018 - grifado)
PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE
SEGURANÇA. APELAÇÃO. DEMORA
NA APRECIAÇÃO ADMINISTRATIVA.
ART. 49 DA LEI Nº 9.784/99.
ILEGALIDADE POR OMISSÃO.
CIÊNCIA. PESSOA JURÍDICA DE
DIREITO PÚBLICO. AUSÊNCIA DE
PREJUÍZO. NULIDADE. NÃO
OCORRÊNCIA. 1. Ultrapassado em muito o
prazo do art. 49 da Lei nº 9.784/1999, resta
configurada ilegalidade por omissão, passível
de ser coibida por mandado de segurança. 2.
A falta de ciência à pessoa jurídica de Direito
Público, prevista no art. 7º, inciso II, da Lei nº
12.016/2009, quando devidamente notificada
a autoridade impetrante para prestar as
informações e não demonstrado eventual
prejuízo, não configura nulidade. (TRF4
5019052-60.2015.4.04.7100, SEXTA
TURMA, Relator ARTUR CÉSAR DE
SOUZA, juntado aos autos em 17/10/2017 -
grifado)
Ademais, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM
EVENTUAL NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVAS para a
confirmação do direito do Impetrante, ou EVENTUAL ALEGAÇÃO DE
APRESENTAÇÃO DE NOVOS ELEMENTOS, tendo em vista que os
requisitos inerentes à concessão do benefício de aposentadoria especial são
EVIDENTES, tendo a Autarquia Previdenciária todos os elementos
indispensáveis ao reconhecimento do Direito do Impetrante, conforme
supramencionado nos fatos do presente Mandado de Segurança.
IV – DA TUTELA DE URGÊNCIA
V – DO PEDIDO
Nestes termos,
Local, data
Advogado (a)
OAB/UF n. XXX