NOÇÕES BÁSICAS

DE PRIMEIROS
SOCORROS

JCR Engenharia
DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Sumário
Como prestar Socorro 01
(avaliar e pedir ajuda)

Como agir? 02
Ação

Como Monitorar a Vitima 03

Posição de Recuperação 04

Adulto Inconsciente 05

Reanimação Cardiopulmonar (RCP)  06 

Reação Alérgica Grave 07

Hemorragia 08

Hemorragia Nasal 09

Queimaduras Graves 10

Engasgo Adulto/Criança 11

Infarto do Miocárdio 12

AVC 13

Crise Convulsiva Febril em Crianças Pequenas 14

Crise Convulsiva Grave 15

Crise Convulsiva de Ausência 16

Traumatismo Mão e Punho 17

Entorse de Tornozelo 18

Desmaio 19
 como prestar socorro
Como Prestar Socorro
Ao socorrer uma pessoa acidentada, mantenha a calma e siga um plano de ação bem definido.
Acima de tudo, preocupe-se sempre com sua própria segurança. Assim que tiver certeza de que
é seguro ajudar, avalie o estado da vítima, cuide dela e peça ajuda.

AVALIAÇÃO
Avalie sua própria segurança e a da vitima e então identifique e cuide dos problemas
que constituem risco de vida imediato. O mais importante deles é a perda da consciência.

1. VERIFIQUE SE É SEGURO SE APROXIMAR
DA VITIMA:
Se não for chame uma ambulância e mantenha
distancia. Não se aproxime, nem mesmo se o
quadro dela se agravar.
2. AVALIE O ESTADO DA VITIMA:
PEDINDO AJUDA
Chame uma ambulância se o acidentado
estiver gravemente ferido e/ou precisar ser
transportado em uma maca. Se ele necessitar
de cuidados hospitalares, mas conseguir
andar ou sentar, além de ser improvável que
seu quadro se agrave, é possível transporta-lo
de carro ou táxi.

Só movimente um acidentado se a vida dele

estiver seriamente ameaçada (e se você não
***Ligue para 193 ou 192 e informe:
correr risco de se ferir). Seu numero de telefone, local exato com
referencias e o tipo de acidente;
Numero de vitimas, a idade aproximada e a
descrição das lesões;
3. TRATE: Permaneça na linha para responder a
qualquer pergunta e receber instruções de
Cuide de lesões ou problemas que representam
primeiros socorros do operador.
risco de vida, como perda da consciência
antes de dar atenção a outras lesões ou
problemas.

4. PEÇA AJUDA APROPRIADA:

Pode ser que seja necessário chamar uma

ambulância ou pedir a ajuda de alguém.

01
 como prestar socorro
Ação
A VÍTIMA ESTÁ CONSCIENTE?
Fale com ela. Se estiver consciente poderá reagir com gestos ou por
contato visual. Se não houver reação, sacuda os ombros da vitima
de leve. Se ainda assim não houver reação, está comprovada sua
inconsciência. Peça socorro e siga a próxima etapa.

Ela esta Ela esta

inconsciente Consciente

ABRA AS VIAS RESPIRATÓRIAS VERIFIQUE AS VIAS RESPIRATÓRIAS

Inclinando a cabeça da vítima para Veja se estão desobstruídas. Aja se
trás e levantando o queixo dela. houver engasgo ou retire qualquer
coisa que esteja cobrindo a boca ou
que atrapalhe o movimento do tórax.

VERIFIQUE A RESPIRAÇÃO
Veja o movimento do tórax e se a OBSERVE A RESPIRAÇÃO
vitima esta respirando por até 10 Monitore a respiração da vítima e veja
segundos. se esta normal. Aja se não houver
qualquer problema que possa afetar a
respiração, como uma crise de asma.
Respira Não está
normalmente respirando
CIRCULAÇÃO
Cuide de problemas que afetem a
circulação, como HEMORRAGIA ou
CIRCULAÇÃO FAÇA A RCP QUEIMADURAS GRAVES.
Cuide de problemas Ligue 193 ou 192 e
que afetem a inicie os
circulação, como procedimentos da
INVESTIGUE OUTRAS POSSÍVEIS
HEMORRAGIA ou RCP.
CAUSAS
QUEIMADURAS
Se não houver lesões potencialmente
GRAVES.
fatais, analise quais seriam as causas
possíveis para a situação. Chame uma
ambulância.

COLOQUE-A NA POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO

Se for seguro fazê-lo, coloque a vítima na
posição de recuperação e chame uma
ambulância. Monitore a vítima e verifique as
possíveis causas que a levaram a esse estado.

02
Como Monitorar a Vítima

monitorar vítima
O nível de consciência, a respiração e a pulsação indicam como o corpo está reagindo a uma
doença ou lesão. Avalie as três quando fizer o exame detalhado de uma pessoa e repita a
verificação regularmente (a cada 10 minutos) enquanto aguarda a ajuda. Preste atenção a
qualquer mudança, pois isso ajuda a equipe médica a escolher o melhor tratamento.

AVALIAÇÃO

NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA RESPIRAÇÃO

Entre estar consciente e inconsciente há muitos
níveis - qualquer mudança indica melhora ou piora.
LUCIDO E ORIENTADO
Os olhos da vítima estão abertos e as perguntas são
respondidas normalmente.
REAGE A VOZ
A vítima não esta 100% consciente, mas é capaz de
reagir a comandos.
REAGE A DOR
A vítima não reage com facilidade, mas esta sensível
à dor. Não tente provocar dor.
Adultos, em geral, respiram de 12 a 18 vezes por
minuto, mas as crianças respiram de 20 a 30 vezes
por minuto.
Conte o número de respirações da pessoa em
um minuto. Se for criança, pode ser mais fácil
por a mão no peito dela e contar.
Fique atento a qualidade da respiração da
vítima - é silenciosa ou ruidosa, difícil ou fácil,
profunda ou curta?
Uma vítima com dificuldade para respirar pode
não conseguir falar, portanto, não insista nisso.

REAGE A DOR
A vítima não reage a qualquer estimulo.

Como verificar a Pulsação

Cada batimento envia uma onda de pressão ao longo das artérias (os
vasos que levam sangue aos tecidos do corpo). Isso é chamado de
pulsação - ela pode ser sentida no local em que uma artéria esta
perto da pele.
O coração bombeia sangue por todo o corpo normalmente, bate
de 60 a 80 vezes por minuto em um adulto, e mais rápido, até 120
vezes por minuto, em bebes e em crianças.
Os pontos mais fáceis para se checar a pulsação são o pulso
(pulso radial) em adultos e crianças ou braço em bebês (pulso
braquial).
Ponha a polpa dos dedos (não a ponta) no pulso e, usando um
relógio, conte o numero de batimentos por minuto.
Você também pode verificar a pulsação no pescoço (pulso
carotídeo) ao pôr dois dedos entre a traqueia e o músculo do
pescoço, mas o pulso carotídeo é mais difícil de encontrar.
Enquanto conta os batimentos, tente ficar atento às
características do pulso - é regular ou irregular? é fraco ou forte?

Como aferir a temperatura

Você pode avaliar se a pele de alguém esta quente ou fria colocando sua mão sobre uma área
exposta, normalmente a testa. Mas, para obter uma leitura acurada, use um termômetro.
TERMÔMETRO DIGITAL
Para adulto ou crianças acima dos 7 anos, coloque o termômetro sob a linguá e deixe-o na posição até
emitir um bipe; leva cerca de um minuto. A leitura aparecerá no visor. Para crianças menores, coloque o
termômetro sob a axila; Lembre-se de que a leitura será cerca de 6°C mais baixa que na medição oral.

TERMÔMETRO SENSOR DE OUVIDO

Coloque a cobertura descartável sobre o sensor e encoste a ponta do termômetro na orelha. Ele fornecerá
uma leitura em cerca de um segundo. Esse termômetro pode ser usado com a pessoa adormecida.

03
 posição de recuperação
Posição de Recuperação
Se a vitima estiver respirando, coloque-a de lado na posição de recuperação (exceto se
suspeitar que haja lesão grave na coluna) Nessa posição, as vias respiratórias ficam livres,
vômitos podem escoar e ela não rolará para frente. Só saia de perto da vítima se for preciso
buscar ajuda.

1. POSICIONE BRAÇOS E PERNAS

Coloque as pernas dela esticadas e
ajoelhe-se a seu lado, ao nível do tórax
da vitima. Coloque o braço que está
mais próximo de você em um ângulo
reto em relação ao corpo da vitima,
com a palma da mão para cima.
Dobre o joelho da perna mais
afastada de você até que o pé fique
plantado no chão. Levante o outro
braço da vitima, traga-o em sua
direção e coloque o dorso da mão
dela sobre o rosto.

2. VIRE A VÍTIMA
Pegue o joelho dobrado com uma das
mãos e poie o dorso da mão da vítima
no rosto dela com a outra. Puxe o
joelho e vire ela em sua direção com
cuidado. Mantenha a cabeça, a
coluna e o pescoço da vítima
alinhados durante o procedimento. Se
tiver alguém para ajudar, peça que
apoie a cabeça dela enquanto você
vira de lado.

3. AJUSTE A POSIÇÃO DA CABEÇA

Incline a cabeça da vítima um pouco
para trás para manter as vias
respiratórias abertas. Uma das mãos
deve ficar sob o rosto para ajudar a
manter a pessoa na posição correta.

4. AJUSTE PERNAS E BRAÇOS

Coloque a coxa da vítima em ângulo
reto em relação ao quadril e ao joelho,
deixe a parte inferior da perna e a
coluna alinhadas e o braço que esta
por baixo em ângulo reto em relação
ao ombro e ao cotovelo.

5. MONITORE A VÍTIMA
Enquanto aguarda a ambulância,
monitore o nível de consciência, a
respiração e a pulsação da vítima. Se
a respiração cessar inicie a RCP.

04

Adulto Inconsciente
Uma pessoa inconsciente não tem controle muscular da garganta e a língua pode bloquear as
vias respiratórias, impedindo a respiração. Ela não consegue tossir, nem engolir e corre o risco
de engasgar com líquidos ou vomito. Aja rápido.
VERIFIQUE:
Verifique se é seguro aproximar-
se do local e da pessoa.
ATENÇÃO!
Se a pessoa não estiver
respirando, o coração ode
parar, por isso inicie a RCP
imediatamente.
PEÇA AJUDA!
Descubra se a vitima
inconsciente está ou não
respirando antes de ligar para
a emergência, pois essa é a
primeira pergunta que lhe
farão.
Se você não estiver sozinho,
peça a alguém para ligar na
emergência, assim que tiver
verificado a respiração. Peça
para a pessoa voltar e
confirmar se a ligação foi feita.
Se tiver alguém para ajudar, ao
colocar a vitima na posição de
recuperação, a outra pessoa
pode apoiar a cabeça dela
enquanto você a vira de lado.
adulto inconsciente
1. INCLINE A CABEÇA
Ajoelhe-se ao lado da vitima, ao
nível dos ombros dela, coloque
uma das mãos em sua testa,
logo à frente da linha do cabelo
e incline a cabeça para trás. A
boca se abrirá um pouco.
2. LEVANTE O QUEIXO
Coloque dois dedos da outra
mão na ponta do queixo da
vítima e levante-o. Isso afastará
a língua do fundo da garganta,
abrindo a passagem de ar até
os pulmões.
3. VERIFIQUE A RESPIRAÇÃO
Coloque o ouvido o mais
próximo possível da boca e do
nariz da vítima e observe seu
tórax. Escute a respiração, sinta
o ar exalado em seu rosto e
observe se o tórax se
movimenta. Faça isso durante
no máximo 10 segundos.
4. SE ELA NÃO ESTIVER
RESPIRANDO
Chame uma ambulância. Inicie a
reanimação cardiopulmonar.
5. SE ESTIVER RESPIRANDO
Verifique e aja diante de
problemas que afetem a
circulação, como hemorragia ou
queimaduras graves. Chame
uma ambulância. Se possível
coloque a vítima na posição de
recuperação. Preste atenção
em alterações no estado da
vítima enquanto espera ajuda.
05
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

reanimação RCP
Se a pessoa não estiver respirando, os batimentos cardíacos cessarão faça a RCP para
promover a circulação e a oxigenação.

1. POSICIONE SUA MÃO

Coloque a vítima deitada de costas sobre uma
superfície dura. Ajoelhe-se a seu lado e coloque a
base da sua mão no centro do tórax dela.

ATENÇÃO!
NÃO pressione as costelas, a extremidade inferior
do esterno e a parte superior do abdome ao fazer
compressões torácicas.

2. ENTRELACE OS DEDOS
Mantendo os braços esticados, cubra a primeira mão
com a base da outra mão e entrelace os dedos.
Mantenha-os levantados para que não se encostem
no tórax ou na caixa torácica da vítima.

3. FAÇA COMPRESSÕES TORÁCICAS

Incline-se para frente, de forma que seus ombros
fiquem bem acima do tórax da vítima, e comprima-o
cerca de 4 a 5 cm para baixo. Descomprima, sem
retirar as mãos, e aguarde até que o tórax se expanda
de novo. Repita fazendo 30 compressões numa média
de 100 compressões por minuto.

4. ABRA AS VIAS RESPIRATÓRIAS

Passe para a cabeça da vítima. Incline-a e levante o
queixo para abrir as vias respiratórias de novo. Deixe
que a boca se abra um pouco.

VERIFIQUE!
Abra as vias respiratórias e verifique a respiração.
NÃO INICIE a RCP se a vítima estiver respirando
normalmente.

5. FAÇA A RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA

Aperte as narinas com a mão que estava na testa e
apoie o queixo da vítima com a outra mão. Inspire
normalmente, coloque sua boca sobre a boca da
vítima e sopre até notar a elevação do tórax.

6. OBSERVE SE O TÓRAX ABAIXA

Afaste a boca e observe se o tórax da vítima abaixa.
Repita as etapas 5 e 6 mais uma vez.

7. REPITA AS COMPRESSÕES TORÁCICAS E

RESPIRAÇÕES BOCA A BOCA
Coloque as mãos sobre o tórax da vítima de novo e
repita o ciclo de 30 compressões torácicas, seguidas
por duas respirações boca a boca. Continue o Ciclo.
06
 reação alérgica grave
Reação Alérgica Grave
Uma reação alérgica grave afeta todo o corpo e pode evoluir em alguns segundos se a pessoa
estiver em contato com um alérgeno. Chame uma ambulância, pois a vítima precisará de
adrenalina (epinefrina). Ajude a aplicar o auto injetor, se a vítima tiver um.

1. PEÇA AJUDA
Chame uma ambulância imediatamente e informe ao
AVALIAÇÃO
atendente que a vitima esta tendo uma reação
Os sinais de uma reação
alérgica grave. Se houver um ferrão de abelha na pele
alérgica são:
Olhos vermelhos, da vitima retire-o imediatamente.
lacrimejantes e inchados;
Rubor geral;
Lesões vermelhas que 2. DÊ A MEDICAÇÃO
coçam, especialmente ao Encontre o autoinjetor da vitima e aplique-o. Se ela
redor da boca e garganta;
não puder usa-lo, ajude-a. Segure-o na palma da
Inchaço da boca e da
garganta, ocasionando
mão, tire a tampa de segurança e pressione a agulha
dificuldade para engolir; contra a coxa da vitima, através de qualquer tipo de
Dificuldade para respirar tecido. Esfregue o local.
(a vitima pode sentir
aperto no peito e ficar
ofegante);
3. SENTE A VITIMA
Cólicas abdominais e,
Ajude-a a sentar-se em qualquer posição que ela
possivelmente, náusea e
vomito. ache confortável para respirar. A melhor posição, em
geral, é a sentada com as costas retas.
ATENÇÃO!
Se a vitima ficar muito
pálida e não se consegue
4. MONITORE A VITIMA
palpar o pulso, deite-a com
Verifique o nível de consciência, respiração e
as pernas erguidas acima pulsação da vitima enquanto aguarda a emergência.
do nível do coração. Preste atenção a qualquer alteração no estado dela.
Se a vitima perder a Se os sintomas voltarem, você pode repetir a dose de
consciência, abra a boca de adrenalina (epinefrina) a cada cinco minutos.
mesma e verifique a
respiração.

IMPORTANTE!
Se a vitima ao tiver um
dispositivo autoinjetor de
adrenalina, informe isso à
emergência.

07
Hemorragia
Quando uma vitima sangra, sua vida pode correr risco, uma vez que o sistema circulatório
perde líquidos corporais vitais. Controlar a perda de sangue é fundamental, senão a pessoa
perdera consciência e sua respiração e batimento cardíaco poderão cessar.
*CUIDADO!
Calce um par de luvas
descartáveis, se tiver. Use
luvas que não sejam de látex,
porque algumas pessoas são
alérgicas.
ATENÇÃO!
Não use um torniquete para
estancar o sangramento.
Se houver um corpo
estranho na ferida, como
um pedaço de vidro, aperte
as bordas da ferida em
volta do objeto para
estancar o sangramento.
NÃO de a vitima nada para
comer ou beber, pois ela
poderá precisar ser
anestesiada.
Se a vitima ficar
inconsciente, abra a boca
da mesma e verifique se
esta respirando;
* Veja se a atadura não esta
apertada demais. Pressione
com a unha ate que a pele da
vitima fique branca. Pare de
pressionar e a cor deverá
voltar. Se não voltar, retire a
atadura e reaplique-a.
Verifique a cada 10 minutos.
hemorragia
1. COMPRIMA
Ponha uma gaze sobre a ferida e
pressione com firmeza. Retire ou
conte a roupa da vitima para
expor a ferida, se necessário.
2. LEVANTE E APOIE
Levante o membro ferido de
maneira que fique acima do nível
do coração da vitima; isso reduz
o fluxo de sangue para a área.
3. DEITE A VITIMA
Ajude a vitima a se deitas e, ao
mesmo tempo, mantenha a área
ferida levantada e apoiada.
Levante as pernas da vitima
acima do nível do coração e
apoie-as em uma cadeira. Isso
reduz o risco de choque, que
pode ser fatal e ocorrer após
grande perda de líquido.
4. FIRME A GAZE COM UMA
ATADURA
Prenda uma atadura em volta do
membro para firmar a gaze no
lugar e manter a pressão. Chame
uma ambulância. Se o sangue
ensopar a gaze, cubra-a com
outra gaze e proteja com uma
segunda atadura. Se o sangue
ensopar a segunda atadura,
retire as duas gazes e aplique
uma nova.
08
Hemorragia Nasal

hemorragia nasal
O sangramento que se origina da mucosa das fossas nasais (epistaxe) é comum, em especial
em crianças. Costuma ocorrer após pequenas lesões, ao assoar o nariz ou quando a criança
enfia o dedo no nariz. De vez em quando, indica alguma doença ou lesão subjacente.

avaliação
A hemorragia nasal é potencialmente fatal em idosos. Procure assistência médica se houver:
Hemorragias nasais frequentes (mais de uma por semana) podem ser um sinal de pressão alta;
Hemorragia nasal persistente em quem toma anticoagulantes como varfarina;
Sangue aguado que escorre do nariz depois de uma pancada na cabeça pode indicar fraturada de crânio;
Hemorragia nasal frequente associada a sangramento gengival, além de hematomas sem razão aparente.

CUIDADO!
Use luvas descartáveis, que não sejam de látex, para se proteger e proteger a vitima.

COMO AGIR?

1. FAÇA A VITIMA SE SENTAR

Ajude a vitima a se sentar. Mande-a inclinar para
frente (nunca para trás), para que o sangue passa
escorrer.

2. APERTE O NARIZ
Diga a vitima para respirar pela boca e aperte a
parte mole do nariz para reduzir o fluxo de sangue.
Ela pode se inclinar sobre a pia, ou dê-lhe uma
vasilha para que possa cuspir o sangue; engoli-lo
pode causar náuseas. Aconselha-se a não fungar,
engolir nem tossir, pois isso pode deslocar os
coágulos que estão se formando.

3. EXAMINE O NARIZ
10 minutos depois para de apertar e examine o nariz.
Se ainda estiver sangrando, aperte-o por mais 10
minutos.

4. USE COMPRESSA FRIA

Dê à vitima uma compressa de gelo para que a
segure pressionada contra o osso do nariz. Isso
reduz o fluxo de sangue.

5. REEXAMINE O NARIZ
Quando a hemorragia estancar, deixe a vitima
limpar o rosto com um pano úmido. Diga-lhe para
não assoar e evitar esforço físico por até 12 horas.

09

Queimaduras Graves
Esse ipo de ferimento traz grandes riscos: o sistema circulatório perde líquidos corporais e há a
possibilidade de infecção porque a camada protetora do corpo esta danificada. O segredo é
resfriar a área afetada o mais rápido possível para interromper o processo de queimadura.
*CUIDADO!
Calce um par de luvas
descartáveis, se tiver. Use
luvas que não sejam de látex,
porque algumas pessoas são
alérgicas.
ATENÇÃO!
NÃO cubra a queimadura
com curativos adesivos.
NUNCA ponha pomada
nem gel em queimaduras.
NÃO de a vitima nada para
comer e beber, pois ela
pode precisar se
anestesiada.
Se a vitima ficar
inconsciente abra a boca
da vitima e verifique a
respiração.
AVALIAÇÃO!
Avalie a gravidade da
queimadura. Pode haver:
Muita dor, embora
queimaduras profundas
não sejam dolorosas;
Bolha em torno da ferida;
Vermelhidão e inchaço, ou
pele carbonizada se a
queimadura for grave.
queimaduras graves
1. RESFRIE A QUEIMADURA
Coloque a queimadura sob água
fria ou morna por pelo menos 10
minutos ou ate que a dor
diminua. Ponha a vitima sentada
e eleva a parte afetada. Deixe a
vitima o mais confortável
possível. Chame a emergência.
2. REMOVA CONSTRIÇÕES
Remova ou corte qualquer joia
que esteja sobre a área afetada
enquanto você esta resfriando.
Não tente remover nada que
tenha colado na queimadura
3. PROTEJA A QUEIMADURA
Cubra a queimadura, de
preferencia com um plástico-
filme ou um saco plástico limpo.
Se não houver nenhum dos dois
por perto, use uma gaze
esterilizada de tamanho
suficiente para cobrir a
queimadura, ou um tecido que
não solte fiapos, como uma
fronha de algodão.
4. DEITE A VITIMA
Ajude a vitima a deitar e, ao
mesmo tempo, mantenha a área
ferida levantada e com apoio.
Levante as pernas da vitima
acima do nível do coração e
apoie-as sobre uma cadeira. Isso
reduz o risco de choque que
pode ser fatal e ocorrer após
grande perda de liquido.
10
Engasgo Adulto/Criança
Um objeto alojado nas vias áreas respiratórias pode impedir a respiração, a fala e a tosse. Se
ela não conseguir expelir o objeto ao tossir, intervenha depressa e chame uma ambulância.
*CUIDADO!
Calce um par de luvas
descartáveis, se tiver. Use
luvas que não sejam de látex,
porque algumas pessoas são
alérgicas.
ATENÇÃO!
Retire o objeto se estiver visível
e não procure com o dedo se
não estiver. Você pode
empurrar o objeto mais fundo
na garganta ou danificar os
tecidos da garganta.
AVALIAÇÃO!
A vitima tosse e tem
dificuldade para respirar;
Se a obstrução for parcial,
a vitima consegue falar,
tossir e respirar;
Se a obstrução for
completa , a vitima não
consegue falar, tossir nem
respirar;
NÃO intervenha ate que a
obstrução se agrave, já
que a pessoa talvez possa
se livrar do objeto ao
tossir.
engasgo
1. ESTIMULE A TOSSE
Diga a vitima para tossir e se
livrar de uma pequena obstrução
sozinha, se puder. No caso de
crianças, retire qualquer objeto
visível da boca.
2. DÊ TAPAS NAS COSTAS
Se a obstrução for grave, fique
ao lado da vitima. Segure a parte
superior do corpo dela e dê 5
golpes fortes nas costas com a
base da mão com a base da mão
entre as omoplatas. Verifique a
boca. Uma criança pode precisar
que você retire algum objeto
visível. Se a boca ainda não
estiver desobstruída, vá para o
próximo passa.
3.  FAÇA COMPRESSÕES
ABDOMINAIS
Abrace a vitima por trás,
colocando o punho no abdome
dela. Agarre o punho com sua
outra mão e comprima o
abdome para dentro e para cima
até cinco vezes.
4. PEÇA AJUDA
Verifique a boca. Se necessário,
repita as etapas 2 e 3 até 3
vezes. Se não conseguiu eliminar
a obstrução, chame a
emergência e continue com o
ciclo de golpes nas costas e
compressões abdominais ate a
ajuda chegar.
11

Infarto do Miocárdio
A pessoa que esta infartando precisa de auxilio médico com urgência, porque há o risco de
parada cardíaca. Você deve oferecer conforto e apoio e monitorar a vitima enquanto
aguarda a chegada do socorro.
AVALIAÇÃO!
Estes são alguns sinais de
infarto do miocárdio:
Dor intensa no tórax que
NÃO cessa quando a
vitima repousa. A dor pode
se irradiar para um dos
dois braços e também
para o maxilar.
Respiração ofegante as
vezes com falta de ar.
Pulsação acelerada fraca
e irregular.
Pele pálida, acinzentada,
pegajosa ou suada
Desconforto na parte
superior do abdome.
Náusea e vômitos.
Sensação de desmaio ou
tonteira com risco de
queda
ATENÇÃO!
Se a vitima ficar inconsciente,
abra a boca da mesma e
verifique a respiração.
Esteja preparado para iniciar a
RCP.
infartodo miocárdio
1. DEIXE A VITIMA
CONFORTAVEL
Acalme a vitima, coloque-a em
uma posição semissentada,
deixando-a o mais confortável
possível. Afrouxe as roupas ao
redor do pescoço, tórax e cintura.
Dobre um pouco os joelhos e
ponha almofadas debaixo deles;
isso pode aliviar a pressão no
coração.
2. CHAME UMA AMBULÂNCIA
Ligue para a emergência e diga
ao atendente que a vitima pode
estar infartando.
3.  DÊ A MEDICAÇÃO
Se a vitima sofre de angina, ela
pode ter um remédio para isso,
ajude-a a toma-lo.
Se estiver consciente, dê-lhe um
comprimido de 100 mg de acido
acetilsalicílico (aspirina). Diga a
ela para mastiga-lo devagar
para que se dissolva e entre na
corrente sanguínea o mais
rápido possível.
4.MONITORE A VITIMA
Monitore a respiração, a
pulsação e o nível de
consciência, enquanto aguarda
a chegada da emergência.
Preste atenção a qualquer
alteração no estado geral da
vitima.
12
AVC
Se você acha que alguém esta sofrendo um AVC (acidente vascular cerebral), use o teste face-
braço-fala, verificando a face, os braços e a fala da pessoa. Sela não passar em algum dos
testes – o da face o dos braços, ou até mesmo o da fala, acione a emergência imediatamente.

avc
1. VERIFIQUE A FACE
AVALIAÇÃO!
Olhe para a vitima. O rosto esta
“torto”? Peça-lhe para sorrir. Se
O AVC se manifesta como: tiver sofrido um AVC, e ela só
Fraqueza em um ou em
será capaz de sorrir de um lado.
ambos os lados do corpo,
afetando a face, os braços O outro lado do rosto fica um
e/ou as penas. pouco caído.
Problemas de fala,
dificuldade de
compreensão e/ou 2. VERIFIQUE OS BRAÇOS
confusão. Pergunte à vitima se ela
Perda de visão ou consegue levantar os braços. Se
borramento visual.
ela sofreu um AVC, só conseguirá
Dor de cabeça intensa
repentina.
levantar um braço (do mesmo
Desmaio. lado do corpo com o qual
conseguiu sorrir).

ATENÇÃO!
NÃO de à vitima nada para 3. VERIFIQUE A FALA
comer ou beber, pois ela
Fale com a vitima. Ela consegue
não conseguirá engolir e
pode engasgar. entender o que você diz e
Se a vitima ficar consegue falar com clareza? Se
inconsciente, abra a boca a vitima sofreu um AVC, a fala
da mesma e verifique a pode estar comprometida e ela
respiração. Esteja
talvez não o compreenda.
preparado para iniciar a
RCP.

4. CHAME A EMERGÊNCIA
Se a resposta for sim para
qualquer uma dessas
avaliações, suspeite de AVC.
Chame uma ambulância
imediatamente. Acalme a vitima
e monitore sua respiração,
pulsação e nível de consciência
enquanto aguarda a
emergência.

13
 crises convulsivas
Crises Convulsivas Febril
A crise convulsiva é causada por uma atividade elétrica excessiva no cérebro, que resulta na
interrupção das mensagens entre os neurônios. Crises convulsivas podem decorrer de
epilepsia, mas, em crianças, podem ser causadas por febre.

avaliação
As crises convulsivas variam de breves ausências a episódicos de convulsão e perda da consciência. O padrão é
semelhante, qualquer que seja o desencadeador.

CRISE CONVULSIVA FEBRIL EM CRIANÇAS PEQUENAS

O sistema de controle de temperatura da criança pequena não esta completamente desenvolvido. A febre pode
desencadear uma crise convulsiva.
A criança apresenta a temperatura elevada;
Desfalecimento seguido de convulsão;
Histórico de crises convulsivas com doença prévia;

COMO AGIR?

1. PROTEJA A CRIANÇA
NÃO contenha a criança; coloque travesseiros em
volta dela para evitar que se machuque, por
exemplo, caindo da cama.

2. REFRESQUE A CRIANÇA
As crises convulsivas podem resultar de febre.
Refresque a criança removendo as roupas de cama.
Tire as roupas dela, embora para fazer isso você
possa precisar esperar que os movimentos
convulsivos parem. Abra a janela, mas não deixe a
criança ficar muito fria.

CUIDADO!

Não resfrie a criança passando uma esponja com

água nela. Isso pode fazer com que os vasos
superficiais se contraiam e conservem o sangue
quente, ocasionando a elevação da temperatura.
Se a criança sofreu uma crise convulsiva febril, é
provável que tenha outra se tiver febre de novo; isso
não significa que ela desenvolverá epilepsia.

3. PEÇA AJUDA
Quando a convulsão para, coloque a criança na
posição de recuperação. Verifique e note o nível de
consciência, respiração e pulso. Monitore a vitima
ate o socorro médico chegar.

14
 crises convulsivas
Crise Convulsiva Grave
A crise convulsiva é causada por uma atividade elétrica excessiva no cérebro, que resulta na
interrupção das mensagens entre os neurônios. Crises convulsivas podem decorrer de
epilepsia, mas, em crianças, podem ser causadas por febre.

avaliação
As crises convulsivas variam de breves ausências a episódicos de convulsão e perda da consciência. O padrão é
semelhante, qualquer que seja o desencadeador.

CRISE CONVULSIVA GRAVE

Os sintomas em geral seguem este padrão:
Desfalecimento súbito;
A vitima fica rígida e pode arquear as costas;
Os movimentos convulsivos começam – eles podem afetar um ou ambos os lados do corpo;
A respiração fica difícil - a vitima pode cerrar os maxilares. Sangue ou saliva manchada de sangue pode
aparecer na boa (se a vitima mordeu a língua);
NÃO coloque nada na boca da pessoa. Pode haver sinais de fezes e urina na roupa;
Depois os músculos relaxam e a respiração volta ao normal;
A vitima acordará, mas pode se sentir atordoada é provável que a vitima caia sem sono profundo, e depois não
tenha consciência do que aconteceu.

COMO AGIR?

1. ABRA ESPAÇO
Tente amparar a queda da vitima. Remova
quaisquer objetos ou moveis do entorno, ou coloque
um travesseiro ou almofada encostada nela, para
que não se machuque.

2. PROTEJA A CABEÇA DA VITIMA

Coloque travesseiros toalhas ou cobertores
enrolados em torno da cabeça da vitima, para
protegê-la.

3. PROCURE INFORMAÇÕES SOBRE EPILEPSIA

CHAME UMA AMBULÂNCIA SE:
Quando os movimentos convulsivos tiverem parado,
examine os braços, o pescoço o os bolsos da vitima, você souber que é a primeira crise
já que ela pode estar usando uma pulseira ou da vitima;
a crise continuar por mais de cinco
cordão de identificação que descreva sua doença e
minutos;
o padrão normal da crise convulsiva. ela permanecer inconsciente por
mais de 10 minutos após as
convulsões;
4. COLOQUE-A NA POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO uma crise seguir a outra, sem que
Se ela adormecer abra a boca da mesma e verifique ela recupere a consciência entre
a respiração. Coloque-a na posição de recuperação. elas;
Anote o tempo de duração das convulsões. a pessoa se machucar durante a
crise convulsiva;
você estiver preocupado em
5. MONITORE A VITIMA relação ao problema de saúde da
Monitore a respiração, a pulsação e o nível de vitima e acreditar
consciência .Verifique regularmente. Fique com ela que ela precisa de cuidado médico
até que acorde. Chame uma ambulância se tiver urgente.
duvida em relação a como lidar com a vitima.

15
 crises convulsivas
Crise Convulsiva com Ausência
A crise convulsiva é causada por uma atividade elétrica excessiva no cérebro, que resulta na
interrupção das mensagens entre os neurônios. Crises convulsivas podem decorrer de
epilepsia, mas, em crianças, podem ser causadas por febre.

avaliação
As crises convulsivas variam de breves ausências a episódicos de convulsão e perda da consciência. O padrão é
semelhante, qualquer que seja o desencadeador.

CRISE CONVULSIVA COM AUSÊNCIA

Apessoa pode parecer que esta sonhando acordada ou se desligando. Ela ficara inconsciente por alguns instantes
e alheia ai que esta acontecendo a sua volta;
Possíveis ações sem explicação, como estalar os lábios ou esfregar as mãos;

COMO AGIR?

1. AJUDE A VITIMA A FICAR SEGURA

Sente a vitima em algum lugar quieto. Certifique-se
de que ela não possa se ferir, por exemplo,
caminhando para uma rua. Se estiver em um
ambiente fechado abra espaço em torno dela.

2. PROCURE INFORMAÇÕES SOBRE A EPILEPSIA

A vitima pode estar usando uma pulseira ou colar
que descreva sua doença.

3. TRANQUILIZE A VITIMA
Fique com a vitima até ter certeza de que ela se
recuperou completamente – saiba que uma crise
convulsiva com ausência pode ser seguida de outra
mais grave. Tranquilize-a e a informa sobre qualquer
ocorrido do qual ela não tenha tido consciência.

16
 traumatismo punho e mão
Traumatismo Punho e Mão
O traumatismo mais típico de punho e mão é o que acontece numa queda sobre a mão
espalmada, conhecida como fratura de Colles. é muito comum em idosos. O punho também
pode sofrer entorse, e os pequenos ossos do punho, da mão ou dos dedos podem sofrer
esmagamento, caso em que a hemorragia pode ser intensa.

avaliação
Sem radiografias, é difícil dizer se o punho está torcido ou se algum osso se quebrou. Na duvida sempre leve a
vitima para o hospital. Observe:
Dor forte no local da lesão, aumentada pelo movimento;
Inchaço e depois hematoma em volta da área lesionada;
Ferida aberta e sangramento depois de esmagamento;

CUIDADO!
Cubra a ferida com um curativo estéril para protegê-la de infecções e controle a hemorragia com pressão direta.
Se o osso estiver visível pressione os dois lados da ferida;
Se a mão da vitima for esmagada e ainda esta presa, só a liberte se tiver certeza de que o acidente aconteceu
há bem pouco tempo.

COMO AGIR?

1. APOIE O BRAÇO
Delicadamente coloque o braço da vitima na frente
do corpo. Estimule-a a apoia-lo sozinha. Ajude a
vitima a se sentar. Se a mão estiver machucada,
trate das feridas.

2. IMOBILIZE O ANTEBRAÇO COM UMA TIPOIA

Passe uma atadura triangular entre o braço e o
tórax da vitima de modo que o lado mais comprido
fique paralelo ao lado ileso. Levante a ponta superior
pela nuca da vitima até o outro lado, na frente do
ombro.

3. PRETEJA A LESÃO
Coloque algo macio em torno do local lesionado
para dar mais apoio. Passe a parte de baixo da
atadura por cima do braço e prenda a tipoia na
frente do ombro.

4. LEVE-A AO HOSPITAL
Se a vitima estiver desconfortável, dê mais apoio
prendendo o braço ao corpo com uma atadura
larga. Leve a vitima para o hospital ou chame uma
ambulância se não estiver de carro.

ATENÇÃO!
Se houver feridas na mão, controle o sangramento,
erga a mão e sustente-a com uma tipoia de
elevação.
Depois de imobilizar o braço, verifique o pulso. Se
não conseguir palpá-lo, retire a tipoia e sustente o
membro ferido com a mão e/ou com almofadas.

17
 entorse de tornozelo
Entorse de Tornozelo
A entorse acontece quando um ou mais ligamentos são distendidos, torcidos ou rompidos; é o
traumatismo mais comum do tornozelo. Na entorse leve, algumas fibras do ligamento são
estiradas. Nas entorses mais graves , o ligamento pode se romper. As entorses leves podem
ser tratadas em casa. As graves exigem cuidados médicos e podem precisar até de cirurgia.

avaliação
Na entorse de tornozelo, a dor pode ser insuportável. Na dúvida, leve a vitima para fazer uma radiografia no
hospital. Observe:
Se for grave, a vitima não apoia a perna;
Dor na articulação e em torno dela; a vitima pode desmaiar de dor;
Inchaço e depois hematoma em volta da articulação.

CUIDADO!
Lembre-se:
Repouso;
Gelo;
Compressão;
Elevação.

COMO AGIR?

1. REPOUSE A PERNA
A vitima deve interromper a atividade que provocou
a lesão. Ajude-a a sentar-se e descansar o tornozelo.
Apoie-o numa posição elevada.

2. COLOQUE GELO
O gelo reduz a dor e o edema. O melhor é enrolar
num pano uma bolsa de gelo ou um saco de ervilha
congelada e colocá-los sobre o tornozelo. Não
ponha o gelo diretamente na pele para não queimá-
la deixe o gelo no lugar durante uns 20 minutos.

3. COMPRESSÃO
Deixe a compressa no lugar, se for pequena, ou
enrole com uma camada de material macio, como
uma faixa de algodão. Aplique pressão com um
apoio de compressão ou uma atadura para limitar o
edema. Ele deve ir dos dedos dos pés ao joelho.

4. ELEVE O TORNOZELO
Levante e apoie o tornozelo para que fique mais alto
que os quadris, para reduzir o edema. Aconselhe a
vitima a poupar o tornozelo. Se você desconfia de
lesão grave, leve a vitima ao hospital.

5. VEJA A CIRCULAÇÃO
Aperte a unha do dedão até ficar branca e solte: a
cor deve voltar depressa. Se não voltar, a atadura
esta apertada demais; retire-a e recoloque. Verifique
de novo de 10 em 10 minutos.

18
Desmaio
O desmaio é causado pela redução temporária no suprimento de sangue ao cérebro. Pode ser

desmaio
uma reação a dor, exaustão, estresse, queda de pressão arterial ou falta de alimento
(hipoglicemia). A pessoa pode sentir tonteira e desmaiar, mas se recuperará logo que o
suprimento de sangue for restaurado.

avaliação
Sintomas comuns de um desmaio:
A vítima se quixa de fraqueza e tonteira e às vezes também de enjoo;
A pele esta muito pálida, fria e pegajosa;
Pulso fraco que se normaliza logo que a pessoa se deita;
Desfalecimento súbito, seguido de breve perda de consciência - quando isso acontece a cabeça e o coração da
vítima ficam no mesmo nível, e o suprimento de sangue é restaurando mais rápido.

ATENÇÃO!
Desmaios repetidos devem ser investigados. Episódios isolados de desmaio normalmente não representam
nada preocupante
Verifique se a vítima respira normalmente (esteja preparado para iniciar a RCP);
Se a vítima não se recuperar rapidamente, chame uma ambulância;
Se a pessoa achar que vai desmaiar, não a sente em uma cadeira com a cabeça entre as pernas - se desmaiar
pode cair da cadeira e se machucar;
Se for gestante, não deve deitar-se costas, já que o peso do bebê no útero pode comprimir os vasos sanguíneos.
Ajude-a a se deitar sobre um dos lados. Coloque uma almofada contra usas costas. Se necessário levante as
penas o mais alto possível;
Não de nada de comer ou beber à vítima, a não ser que ela esteja completamente consciente.

COMO AGIR?

1. DEITE A VÍTIMA
Se a pessoa sentir que vai desfalecer, ajude-a a se
deitar no chão - se possível sobre algo que a deixe
confortável. Se estiver ao ar livre, certifique-se de
que ela fique à sombra

2. LEVANTE AS PERNAS DELA

Ajoelhe-se ao lado do quadril da vítima, levante as
pernas dela e as poie em seu ombro (ou as coloque
sobre uma cadeira). Isso ajudará o fluxo sanguíneo
até o cérebro. Observe o rosto da vítima - a cor deve
voltar ao normal.

3. GARANTA AR FRESCO
Abane o rosto da vítima, para refrescá-la. Se
vocês estiverem em algum ambiente fechado, peça
para que abram as janelas, para que o ar circule.

4. FAÇA A VÍTIMA SE SENTAR GRADATIVAMENTE

Quando a vítima começar a se sentir melhor, ajude-a
a sentar lentamente. Se ela se sentir desfalecer de
novo, ajude a se deitar por mais algum tempo.

5. IDENTIFIQUE A CAUSA
Tente descobrir porque ela desmaiou. Se ela não se
alimentou e esta consciente, dê algo para comer à
ela.

18
Febre
A temperatura normal do corpo varia entre 37°C a 37,5°C. A febre é definida como a
temperatura que sobe além do normal e é um mecanismo que o corpo usa para combater

febre
infecções. A maioria das febres é causada por infecções pequenas, como resfriados, e
desaparece quando a causa é corrigida.

avaliação
A febre normalmente pode ser tratada em casa com um antipirético e repouso, mas há algumas situações em que
se faz necessária orientação médica. Os sintomas incluem:
Pele quente e pode ficar vermelha ou muito pálida;
Temperatura do corpo acima de 37,5°C;
Algumas pessoas sentem calor e frio ao mesmo tempo;
A pessoa sente-se indisposta e pode se queixar de dor continua ou localizada;
Dor de cabeça.

QUANDO PROCURAR ORIENTAÇÃO MÉDICA?

Se a pessoa estiver expectorando catarro verde, marrom, cinza ou cor de ferrugem; desenvolver dificuldade
respiratória ou sintomas de meningite.;
Se a pessoa for idosa;
Se o paciente for criança e tiver lombalgia;
Dor ou dificuldade para urinar;
Estiver vomitando ou com diarreia por mais de 12 horas;
Foi vacinada nos ultimas 10 dias e/ou estiver com temperatura muito alta e for propensa a crises convulsivas.

COMO AGIR?

1. PROPORCIONE CONFORTO
Recomende que a vitima repouse e evite atividade
árdua. Mantenha-a fresca. Ela não deve usar muitas
roupas nem muitas cobertas. É importante manter o
cômodo em uma temperatura confortável, e
certifique-se de que há ar fresco circulando.

2. OFEREÇA MEDICAÇÃO
Forneça a dose recomendável de analgésico, como
paracetamol ou dipirona. Dê a uma criança
pequena a dose recomendada de paracetamol ou
xarope de ibuprofeno. Não faça isso com um bebe
com menos de três meses, a não ser sob orientação
médica.

3. DÊ LÍQUIDOS ATENÇÃO!
Certifique-se de que a vitima beba muito líquido para
repor o que foi perdido no suor e evitar a NÃO dê ácido acetilsalicílico (aspirina)
a crianças menores de 16 anos porque
desidratação. Para mantê-la hidratada, água é o
isso pode desenvolver uma doença
melhor, mas chá pode ser reconfortante. fatal chamada síndrome de Reye.
Não de ibuprofeno à grávidas
lactantes, e use-o com cautela e sob
4. MONITORE A VITIMA orientação médica em pessoas com
Verifique sua temperatura a intervalos de poucas asma, histórico de ulceras gástricas,
horas. Busque orientação médica se o estado dela indigestão, doença renal ou que usem
piorar, ela desenvolver novos sintomas e/ou a febre anticoagulantes como varfarina.
durar 4 dias ou mais.
Vômito
Causado por uma irritação do sistema digestivo, o vômito pode resultar de infecção viral ou
bacteriana ou de verminose. Se prolongado, pode causar desidratação. O risco é maior

vômito
quando diarreia e vômito se associam.

avaliação
A maioria dos casos de vômito é branda, mas, se os sintomas forem graves, a pessoa for criança, idosa ou tiver
outra doença, pode ser necessário tratamento hospitalar. Qualquer dos sintomas a seguir pode ocorrer:
Sensação de náusea;
Vômito, possivelmente com diarreia;
Dor abdominal;
Febre;
Ingestão de uma substancia tóxica ou contaminada.

CUIDADO!
Náusea, vômito e cansaço são comuns no inicio da gravidez;
Infecções como gastroenterite podem ser contagiosas, então a higiene pessoal é muito importante;
Diga a vitima para procurar um medico, pois algumas infecções precisam de tratamento com antibióticos;
Diga à pessoa para não ingerir bebidas alcoólicas;
Qualquer pessoa que manipule ou prepare comida deve ser afastada do trabalho até a cura dos sintomas.

COMO AGIR?

1. PROMOVA CONFORTO
Tranquilize a pessoa e deixe-a o mais confortável
possível. Dê-lhe um pano para enxugar o rosto.

2. DÊ GOLES DE ÁGUA
Dê água a pessoa depois de ter vomitado. Diga-lhe
para ingerir pequenos goles, lentamente, senão ela
pode vomitar novamente.

3. DÊ MAIS LÍQUIDOS
Aumente gradativamente o volume de líquido que
ela bebe. A água pura é suficiente, mas você pode
lhe dar solução de reidratação oral (siga as
instruções da embalagem) ou suco de fruta não
adoçado.

4. DÊ COMIDA AOS POUCOS

Quando a pessoa sentir fome, dê-lhe pequenas
quantidades de alimentos simples. ofereça
macarrão, arroz ou pão nas primeiras 24 horas. Se o
vômito persistir ou voltar, ou houver outros sintomas,
como diarreia, busque orientação médica.

Intoxicação alimentar
Consumir alimentos ou bebidas contaminados por bactérias ou pelas toxinas que elas produzem pode causar
intoxicação alimentar.
NOTIFICAÇÃO - a intoxicação alimentar pode afetar um grupo inteiro se todos comeram o mesmo alimento
contaminado. Casos graves devem ser relatados às autoridades de saúde local, para que a fonte seja
identificada.
CUIDADOS - a maioria dos casos de intoxicação alimentar melhora sem tratamento especifico. Procure um
médico se a intoxicação demorar mais que alguns dias.
Diarreia
Se a vítima evacuar fezes aquosas mais que três vezes ao dia, tem diarreia. Assim como ocorre

diarreia
com o vômito, em geral é um sinal de infecção, como a intoxicação alimentar.

avaliação
A diarreia em geral melhora em alguns dias e não é séria. Existe risco de desidratação se ela persistir.
A diarreia aguda surge de repente e pode durar 1 ou 10 dias. é mais provável que seja o resultado de uma
infecção - como intoxicação alimentar ou gastroenterite;
Se a diarreia for crônica (mais de duas semanas), é provável que seja um sinal de uma doença preexistente,
como a síndrome do intestino irritável;
A diarreia pode acompanhar o vômito ou ocorrer sozinha.

COMO AGIR?

1. DÊ GOLES DE ÁGUA
Dê-lhe água para beber, para repor uma parte do
líquido perdido, e diga-lhe para beber em pequenas
quantidades, devagar. A pessoa deve beber 200 ml
de líquido após cada evacuação aquosa.

3. DÊ MAIS LÍQUIDOS
Gradualmente, aumente o volume de líquido que ela
beber. A água pura é suficiente, mas você pode lhe
dar solução de reidratação oral (siga as instruções
da embalagem). Evite bebidas isotônicas ou
açucaradas, já que o açúcar agrava a diarreia.

4. DÊ ALIMENTOS SÓLIDOS GRADUALMENTE

Quando a pessoa sentir fome, dê-lhe pequenas
quantidades de alimentos de fácil digestão. Ofereça
alimentos como macarrão, arroz ou pão nas
primeiras 24 horas. Se diarreia persistir ou voltar, ou
houver sangue nas fezes, busque orientação
médica.
JCR Engenharia
DE SEGURANÇA DO TRABALHO

NOÇÕES BÁSICAS
DE PRIMEIROS
SOCORROS