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No dia 19 de agosto de 2019 às 14:50 horas, na

sala de audiências da 1ª Vara Criminal dos Crimes


Apenados com Detenção e Crimes de Trânsito no
Fórum Fenelon Teodoro Reis, foi realizada uma
audiência de instrução e julgamento, tendo como
presentes o MM. Juiz de Direito em Substituição,
Dr. Renato César Dorta Pinheiro, o assistente
administrativo, o Promotor de Justiça, Dr. Rodrigo
César Dorta Pinheiro, o acusado acompanhado de
seu advogado, Dr. Danilo dos Santos Vasconcelos.

FEITO O PREGÃO e declarada instalada a


audiência, foram ouvidas as testemunhas
arroladas pelas partes, na forma preceituada pelo
artigo 405, parág 1º, do CPP, através de gravação
audiovisual. Não tivemos acesso às gravações das
testemunhas porque foi vedada a divulgação a
pessoas estranhas ao processo.

Após a oitiva das testemunhas, o advogado de


defesa informou ao juiz que não foi anexado ao
processo os quesitos apresentados por ele
referentes aos questionamentos acerca do laudo
pericial. Assim, por este motivo, não houve o
interrogatório do acusado na fase processual,
sendo anexado aos documentos exigidos na
Prática Penal Real, o depoimento no inquérito. O
advogado de defesa requereu que o
interrogatório do seu cliente fosse realizado após
a elaboração do laudo complementar. O MP pediu
vistas do processo e verificou que realmente a
petição não havia sido juntada ao processo e por
esse motivo o MM Juiz deferiu o pedido da defesa
e determinou que a escrivania proceda a juntada
da petição protocolada pela defesa e em seguida
que volte os autos conclusos para deliberação.

O processo é físico, não houve interrogatório do


acusado na fase processual (pelos motivos acima
relatados) e a oitiva das testemunhas foi através
de gravação audiovisual, sendo vedada sua
divulgação não autorizada dos registros a pessoas
estranhas ao processo.
DOCUMENTOS:

DENÚNCIA: conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas


circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa
identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.”
Interrogatório:

Existe o interrogatório como ato processual e o interrogatório


policial, executado pela autoridade policial (delegado).
O interrogatório processual, previsto entre os
arts. 185 e 196 do Código de Processo Penal (CPP), é o ato por meio
do qual o magistrado ouve o acusado, colhendo informações sobre
a pessoa do acusado e sobre os fatos (art. 187, CPP).
O interrogatório policial é o ato que integra o inquérito policial;
é a oitiva do indiciado prevista no inciso V do art. Art. 6º do CPP.
A sistemática do interrogatório no processo penal observa os
princípios do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV, CF/88),
mas o mesmo não ocorre no caso da sistemática da oitiva do
indiciado durante o inquérito policial, que é inquisitivo.

Testemunhas:

A inquirição das testemunhas, por sua vez, há de ser feita


diretamente pelas partes, devendo o juiz evitar que sejam feitas
perguntas que induzam a resposta, que não tenham relação com a
causa ou que importem em repetição de questão já feita
(art. 212, CPP). depoimentos por meio de sistema audiovisual

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