Apenados com Detenção e Crimes de Trânsito no Fórum Fenelon Teodoro Reis, foi realizada uma audiência de instrução e julgamento, tendo como presentes o MM. Juiz de Direito em Substituição, Dr. Renato César Dorta Pinheiro, o assistente administrativo, o Promotor de Justiça, Dr. Rodrigo César Dorta Pinheiro, o acusado acompanhado de seu advogado, Dr. Danilo dos Santos Vasconcelos.
FEITO O PREGÃO e declarada instalada a
audiência, foram ouvidas as testemunhas arroladas pelas partes, na forma preceituada pelo artigo 405, parág 1º, do CPP, através de gravação audiovisual. Não tivemos acesso às gravações das testemunhas porque foi vedada a divulgação a pessoas estranhas ao processo.
Após a oitiva das testemunhas, o advogado de
defesa informou ao juiz que não foi anexado ao processo os quesitos apresentados por ele referentes aos questionamentos acerca do laudo pericial. Assim, por este motivo, não houve o interrogatório do acusado na fase processual, sendo anexado aos documentos exigidos na Prática Penal Real, o depoimento no inquérito. O advogado de defesa requereu que o interrogatório do seu cliente fosse realizado após a elaboração do laudo complementar. O MP pediu vistas do processo e verificou que realmente a petição não havia sido juntada ao processo e por esse motivo o MM Juiz deferiu o pedido da defesa e determinou que a escrivania proceda a juntada da petição protocolada pela defesa e em seguida que volte os autos conclusos para deliberação.
O processo é físico, não houve interrogatório do
acusado na fase processual (pelos motivos acima relatados) e a oitiva das testemunhas foi através de gravação audiovisual, sendo vedada sua divulgação não autorizada dos registros a pessoas estranhas ao processo. DOCUMENTOS:
DENÚNCIA: conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.” Interrogatório:
Existe o interrogatório como ato processual e o interrogatório
policial, executado pela autoridade policial (delegado). O interrogatório processual, previsto entre os arts. 185 e 196 do Código de Processo Penal (CPP), é o ato por meio do qual o magistrado ouve o acusado, colhendo informações sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos (art. 187, CPP). O interrogatório policial é o ato que integra o inquérito policial; é a oitiva do indiciado prevista no inciso V do art. Art. 6º do CPP. A sistemática do interrogatório no processo penal observa os princípios do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV, CF/88), mas o mesmo não ocorre no caso da sistemática da oitiva do indiciado durante o inquérito policial, que é inquisitivo.
Testemunhas:
A inquirição das testemunhas, por sua vez, há de ser feita
diretamente pelas partes, devendo o juiz evitar que sejam feitas perguntas que induzam a resposta, que não tenham relação com a causa ou que importem em repetição de questão já feita (art. 212, CPP). depoimentos por meio de sistema audiovisual