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(Wilfred Hahn)
Economistas e analistas das pensões em todo o mundo estão rangendo os dentes.
Como serão cuidadas as pessoas de todo o mundo que irão se aposentar no presente
e no futuro? Uma “perfeita tempestade” está exercendo forte pressão sobre os
sistemas financeiros mundiais já debilitados. Não poderia haver mais fatores que
contribuíssem para essa “tempestade” ao mesmo tempo. O que exatamente está
acontecendo? E será que a Bíblia tem alguma coisa a dizer sobre esse assunto?
Este autor tem publicado muitas advertências relativas ao iminente impacto futuro
das mudanças demográficas desde o início da década de 1990. Aquele futuro
chegou. Como diz o ditado: as galinhas já subiram no poleiro. Desta forma, chegou
o momento em que a crise se tornou evidente para a maioria das pessoas. Isto vem
desencadeando uma resposta desesperada. As pessoas estão lutando para
economizar, visando seus anos de aposentadoria, a fim de obterem uma renda
financeira suficiente. Mas, como quase sempre acontece, quando uma crise se torna
amplamente reconhecida, geralmente já é tarde demais para se dar uma resposta.
O que exatamente está acontecendo? Uma mistura de cinco fatores principais está
pondo em ebulição o florescer demográfico e o dilema da aposentadoria.
1. Taxa de Fertilidade em Queda. A taxa de fertilidade mundial (o número de
nascimentos por mulher), de nações do terceiro mundo até as desenvolvidas, tem
despencado nos últimos cinquenta anos. É um fenômeno global que chega ao ponto
em que grupos de imigrantes em nações tais como a Alemanha têm, de fato, índices
de natalidade mais baixos do que os grupos domésticos. Há muitas razões para esse
despencar (mas não teremos espaço aqui para revisar todos eles). A principal
consequência desse acontecimento é que as populações estão envelhecendo.
2. Aumento da Urbanização. A respeito da desaceleração dos índices de
natalidade, Stratfor diz: “[...] O processo é, essencialmente, irreversível”. Por quê?
Eles afirmam que é principalmente uma questão de urbanização. “[…] Em uma
sociedade urbana madura, o valor econômico das crianças diminui. Na verdade, as
crianças passam de instrumentos de produção a objetos de consumo maciço.”1
Não pode haver dúvida: a escala dessas tendências é sem precedentes. As pressões
financeiras e sociais resultantes sobre o mundo são verdadeiramente profundas.
O Anti-Familismo na História
Implosões populacionais voluntárias (ou seja, não associadas a pandemias ou
guerras) já aconteceram antes, embora não na escala global como acontecem hoje.
Aristocratas romanos, por exemplo, finalmente se tornaram tão relutantes em
aceitar os encargos de serem chefes da família que César Augusto sentiu-se
obrigado a cobrar altos “impostos de solteiro”, ou então punir aqueles que
permanecessem solteiros e sem filhos.
Políbio, o historiador grego, escreve sobre o povo de Hellas, do século III a.C.
(em Histórias, sua obra abrange o período de 264-146 a.C. com grandes detalhes):
“[...] O povo de Hellas havia entrado pelo falso caminho da ostentação, da avareza
e da preguiça, desta forma ficando relutante quanto a se casar ou aqueles que se
casavam não queriam criar os filhos nascidos deles. A maioria só estava disposta a
criar no máximo um ou dois filhos, para deixá-los ricos e para mimá-los durante
sua infância. Como consequência de tudo isto, a maldade foi se espalhando
rapidamente antes que fosse notada”.
O que Políbio descreve está acontecendo hoje em nível global.
A Longevidade na Bíblia
Durante todo o curso da história humana, haverá duas catástrofes globais nas quais
a longevidade terá sido envolvida. O primeiro importante choque de longevidade
ocorreu no início da história do mundo. Após o Dilúvio, a expectativa de vida
começou a encurtar significativamente para aqueles que nasceram daí em diante.
Até o momento do Dilúvio, a expectativa média de vida, de acordo com a Bíblia,
era em torno de 930 anos. Então, um colapso na “longevidade” ocorreu.
Com tão poucos reconhecendo o Criador, Jeová decidiu chamar um povo para Si
mesmo; um que seria uma luz para o mundo... Seu Servo Israel (Is 44). Por isso,
Ele escolheu Abrão, um homem de fé, e chamou um povo, a saber, os hebreus, para
ser uma luz para o mundo.
Nota