EXPEDIENTE
Prefeito
Marcelo de Souza Coelho
Vice-Prefeito
Anderson Segatto Ghidetti
Diretoras: 2015-2016
Adriana Alves dos Santos Abud
Alessandra do Nascimento Gama
5| Educação Infantil
Consultoria
Comunidade Educativa CEDAC
Beatriz Telles
Silvana de Oliveira Augusto
Revisão geral
Ali Onaissi
Diagramação
Luana Haddad
Ilustração
Alunos das escolas de Educação infantil de Aracruz
6| Orientações Cur ricular es
Escolas de Aracruz
CMEB “Álvaro Souza”
CMEB “Esther Nascimento dos Santos”
CMEB “Honório Nunes de Jesus”
CMEB “José Mambrini”
CMEB “Mário Leal Silva”
CMEB “Paulo Freire”
CMEB “Professora Maria Luiza Devens”
CMEI “Amália Coutinho”
CMEI “Balão Mágico”
CMEI “Chapeuzinho Vermelho”
CMEI “Cinderela”
CMEI “Criança Feliz”
CMEI “Donatila Coutinho”
CMEI “Epifânio Pontim”
CMEI “Francisca Rocha Ribeiro”
CMEI “Marília Rezende Scarton Coutinho”
CMEI “Narizinho”
CMEI “Nova Colatina”
CMEI “Novo Irajá”
CMEI “Sete Anões”
CMEI “Tia Anastácia”
CMEI “Vera Lúcia Devens Rabello”
CMEI “Vovó Jandira”
CMEII “Caeiras Velha”
EMEF “Itaparica”
EMEFI “Dorvelina Coutinho”
EMP “Balneário Praia do Sauê”
EMP “Nova Esperança”
EMPI “Irajá”
EMPI “Pau Brasil”
7| Educação Infantil
8| Orientações Cur ricular es
9| Educação Infantil
ÍNDICE
1. O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES 13
2. FUNCIONAMENTO DA REDE DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM ARACRUZ 16
3. CONCEPÇÕES 18
a. A criança e seu direito à educação 18
b. Educar, cuidar e a Educação Especial no âmbito da Educação Infantil 22
c. Trabalho com as famílias 24
d. Processo de avaliação 24
4. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO: O TEMPO E O ESPAÇO 26
5. CONHECER-SE E CONVIVER: O EU, O OUTRO E O NÓS 31
a. Objetivos de aprendizagem das crianças 32
b. O trabalho do professor: o que garantir no planejamento 33
c. Trabalho com crianças de 0 a 2 anos 33
• A escuta das crianças e suas família 33
• olhar para as interações 33
• A organização dos ambientes, dos materiais e rotinas 33
d. Trabalho com crianças de 3 a 5 anos 34
• A escuta das crianças e suas famílias 34
• Olhar para as interações 34
• A organização dos ambientes, dos materiais e rotinas 34
e. Observação e avaliação do planejamento 35
6. JOGOS E BRINCADEIRAS: AS EXPERIÊNCIAS DO CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS 37
a. Objetivos de aprendizagem das crianças 39
b. O trabalho do professor: o que garantir no planejamento 40
c. Trabalho com crianças de 0 a 2 anos 40
• Organizar ambientes para brincar 40
• Construir e disponibilizar materiais para explorar 40
• Brincar com as crianças 40
• Observar 41
d. Trabalho com crianças de 3 a 5 anos 41
• Organizar ambientes para brincar 41
10 | Orientações Cur ricular es
ANEXOS79
REFERÊNCIAS108
13 | Educação Infantil
18 | Orientações Cur ricular es
3. CONCEPÇÕES
1. Foi tomada como referência desse documento a última versão na ocasião, de maio de 2016, texto apresentado
nos seminários nacionais da UNDIME.
19 | Educação Infantil
CONVIVER democraticamente com outras crianças e adultos, com eles se relacionar e partilhar distintas
situações, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação
à natureza, à cultura e às diferenças entre as pessoas;
BRINCAR cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros
adultos e crianças, ampliando e diversificando as culturas infantis, seus conhecimentos, sua imaginação,
sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e
relacionais;
PARTICIPAR ativamente, junto aos adultos e a outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola
quanto da realização das atividades da vida cotidiana; da escolha das brincadeiras, dos materiais e dos
ambientes, desenvolvendo linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando;
EXPLORAR movimentos, gestos, sons, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias,
objetos, elementos da natureza, nos contextos urbano e do campo, espaços e tempos das instituições,
interagindo com diferentes grupos e ampliando seus saberes, linguagens e conhecimentos;
EXPRESSAR, como sujeito criativo e sensível, com diferentes linguagens, sensações corporais, necessidades,
opiniões, sentimentos e desejos, pedidos de ajuda, narrativas, registros de conhecimentos elaborados a
partir de diferentes experiências, envolvendo tanto a produção de linguagens quanto a fruição das artes em
todas as suas manifestações;
CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de
si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações e brincadeiras
vivenciadas na instituição de Educação Infantil.
ESPAÇOS, TEMPOS,
ESCUTA, FALA,
CORPO, GESTO E TRAÇOS, SONS, CORES QUANTIDADES,
O EU, O OUTRO E O NÓS PENSAMENTO E
MOVIMENTOS E IMAGENS RELAÇÕES E
IMAGINAÇÃO
TRANSFORMAÇÕES
CONVIVER com CONVIVER com CONVIVER com CONVIVER e fruir CONVIVER com
crianças e adultos em crianças e adultos crianças e adultos das manifestações crianças e adultos
pequenos e grandes experimentando compartilhando artísticas e culturais da e com eles criar
grupos, reconhecendo marcas da cultura sua língua materna sua comunidade e de procedimentos de
e respeitando as corporal nos cuidados em situações outras culturas. investigação do mundo
diferentes identidades e pessoais, na dança, comunicativas natural.
pertencimento étnico- música, teatro, cotidianas.
racial, de gênero e artes circenses,
religião. escuta de histórias e
brincadeiras.
BRINCAR com BRINCAR, utilizando BRINCAR com BRINCAR com BRINCAR com
diferentes parceiros, criativamente o parlendas, trava- diferentes sons, ritmos, materiais e objetos e
reconhecendo o sentido repertório da cultura línguas, adivinhas, formas, cores, texturas, elementos da natureza
do singular, do coletivo, corporal e do memória, brincadeiras objetos e materiais. que apresentam
da autonomia e da movimento. cantadas, jogos e diversidade de formas,
solidariedade. textos – de imagens, texturas, cheiros,
escritos e outros. cores, tamanhos,
pesos, densidades.
EXPLORAR diferentes EXPLORAR amplo EXPLORAR gestos, EXPLORAR variadas EXPLORAR e
formas de interação repertório de expressões, sons possibilidades de usos identificar as
com pessoas e grupos movimentos, gestos, da língua, rimas, e combinações de características do
sociais diversos, olhares, sons e textos escritos, além materiais, substâncias, mundo natural,
ampliando a sua mímicas, descobrindo dos sentidos das objetos e recursos nomeando-as,
noção de mundo e sua modos de ocupação e falas cotidianas, das tecnológicos para criar reagrupando-as e
sensibilidade em relação de uso do espaço com palavras nas poesias, e recriar danças, artes ordenando-as segundo
aos outros. o corpo. parlendas, canções e visuais, encenações critérios diversos.
enredos de histórias. teatrais, músicas,
escritas e mapas.
21 | Educação Infantil
“A Educação Infantil em nosso país, nas últimas décadas, vem construindo uma nova concepção sobre
como educar e como cuidar de crianças de 0 a 5 anos em instituições educacionais. Essa concepção deve
buscar romper com dois modos de atendimento fortemente marcados na história da Educação Infantil: o
assistencialista, que desconsidera a especificidade educativa das crianças dessa faixa etária, e também o
escolarizante, que se orienta, equivocadamente, por práticas do Ensino Fundamental.”
• responsabilizar-se pelo planejamento e execução das atividades que serão desenvolvidas com a criança;
• identificar as necessidades educacionais especiais da criança, proporcionando-lhe situações educativas
que colaborem com o seu desenvolvimento e aprendizagem;
• estruturar os ambientes de aprendizagem, possibilitando a participação da criança em todas as atividades
realizadas no espaço escolar;
• propor atividades diversificadas e sequenciadas, estimulando a utilização de conceitos já construídos pela
criança;
• incentivar a interação da criança com as demais crianças, adultos e o meio externo;
• estimular a aquisição da autonomia e independência;
• organizar a rotina diária da criança para melhor orientá-la;
• envolver a criança em atividades que promovam o desenvolvimento de diferentes linguagens e habilidades;
• realizar a adaptação de materiais pedagógicos, colaborando com o melhor desempenho da criança;
• respeitar o tempo que a criança necessita para realizar cada atividade;
• utilizar metodologias de ensino mais flexíveis e individualizadas;
d. O processo de avaliação
Na Educação Infantil, a avaliação cumpre o importante papel de oferecer elementos para
que os professores conheçam melhor as crianças com as quais trabalham, suas características
pessoais e grupais, suas emoções, reações, desejos, interesses e modos pelos quais vão se
apropriando da cultura na qual estão inseridas. A avaliação, conforme estabelecido na Lei nº
9.394/96, deve ter a finalidade de acompanhar e repensar o trabalho realizado.
Na rede municipal de Aracruz, a avaliação é um dos instrumentos do acompanhamento
pedagógico, por meio de uma visualização das aprendizagens de cada criança de modo
particular, percorridas ao longo das propostas e situações de aprendizagem oferecidas.
Ela deve incidir sobre todo o contexto de aprendizagem: as atividades propostas e o modo
como foram realizadas, as instruções e os apoios oferecidos às crianças individualmente e ao
coletivo de crianças, a forma como o professor respondeu às manifestações e às interações
das crianças, os agrupamentos que elas formaram, o material oferecido, o espaço e o tempo
garantidos para a realização das atividades.
Nessa perspectiva, no município de Aracruz, a reflexão e a avaliação das aprendizagens
infantis e da prática pedagógica são realizadas pelos professores referência por meio do:
• Perfil de turma: Esse registro no documento em anexo é realizado semestralmente
sobre o grupo de crianças, e auxilia o professor a selecionar os objetivos de
aprendizagem contidos nesse documento que vai considerar em seu Plano Geral de
Ação Didática (PGAD) e para rever e aprimorar o seu trabalho pedagógico.
25 | Educação Infantil
PARA REFLETIR
E a sua escola? Como tem acompanhado o desenvolvimento das crianças a partir das experiências de
aprendizagem que promove no seu dia a dia? O que cada professor pode dizer sobre os percursos de
aprendizagem que vem acompanhando neste ano?
26 | Orientações Cur ricular es
de maneira que a criança tenha a possibilidade de realizar outras atividades de forma mais
autônoma, tendo livre acesso a espaços e materiais, enquanto o professor está atendendo
uma única criança.
Todas as atividades infantis devem ter como eixo a brincadeira e interações. São
bem-vindos jogos que permitam a socialização, a integração entre as crianças com o meio,
garantindo sua autonomia.
É importante pensar sobre como cada professor pode elaborar, desenvolver e avaliar
a sua programação (anual, semanal, diária) à luz das orientações contidas nas DCNEI,
garantindo os princípios norteadores da rotina conforme definidos pela Rede Municipal de
Aracruz: regularidade, flexibilidade, diversidade e continuidade6.
A regularidade na rotina orienta as crianças a determinadas situações que se
repetem a cada dia, conforme a organização institucional, para que essas crianças tenham
referências estáveis, condição para que aprendam a antecipar e a prever as ações no tempo.
Assim, as crianças se sentirão mais seguras e tranquilas na instituição educativa. Algumas
atividades podem ser evidenciadas neste princípio, como: “Antes do almoço, lavar as mãos;
antes de sair do pátio, recolher os brinquedos...”
É importante organizar e planejar um roteiro de atividades ao longo da jornada
diária e semanal, levando em consideração diferentes modalidades. Por exemplo, atividades
diversificadas podem ocorrer de maneira permanente na organização da entrada e saída
das crianças para reduzir a ocorrência de conflitos e garantir sempre a oferta de atividades
interessantes para todas as crianças. Para tanto, é preciso preparar no início do período
diário algumas propostas e disponibilizar materiais sugestivos, como: brinquedos, livros,
jogos, por um período curto, dando à criança oportunidade de escolha. Assim, o professor
tem a oportunidade de acolher as que chegam enquanto todos têm algo a fazer. Próximo
ao horário da saída, é oportuno criar um momento de envolver as crianças em atividades,
como guardar os objetos utilizados (brinquedos, materiais) e fazer uma avaliação do dia de
trabalho.
Outras atividades infantis também podem ter caráter permanente:
• Cantar;
• Ouvir músicas;
• Ler e ouvir histórias, poemas;
• Brincar de parlendas;
• Brincar de faz de conta;
• Agenda do dia, acompanhar o calendário;
6. Fonte: Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. SME/ DOT; Tempos e espaços para infância e suas
linguagens nos CEIs, Creches e EMEIS da cidade de São Paulo, 2006
28 | Orientações Cur ricular es
7. A definição das três modalidades de organização do tempo didático: atividade permanente, sequência didática
e projetos, pode ser encontrada no trabalho de LERNER, D., Aprendizagem da Linguagem Escrita, Artes Médicas,
1998.
29 | Educação Infantil
PARA REFLETIR
Ao observar o ambiente educativo de sua escola, você consegue analisar e perceber se:
• A organização dos espaços na rotina promove conhecimento e novas experiências de
aprendizagem?
• Os princípios da regularidade, continuidade, diversidade e flexibilidade são garantidos?
• Os espaços são estruturados, de modo a aproveitar diferentes áreas da escola?
• Há acessibilidade da criança aos livros, brinquedos e outros bens culturais?
• Há atividades individuais? Pequenos grupos e grandes grupos?
• As crianças brincam diariamente? Em que momento e quanto tempo elas brincam?
• É garantido tempo diário dedicado à leitura de histórias? Por quanto tempo? E para a conversa?
• A organização do tempo e dos espaços possibilitam momentos para brincar com as palavras,
fazendo criativas associações de significados e registro espontâneo da escuta e apropriação da
escrita e leitura?
• Estimula a oralidade através de rodas de conversa e brincadeiras?
• O material usado para ajudar as crianças a aprender a cuidar de si (mochilas, material de
higiene, jogos...) são organizados, favorecendo a autonomia?
• Como é organizado o horário das refeições? Promove a autonomia e a aprendizagem dos
hábitos sociais de alimentação?
30 | Orientações Cur ricular es
Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua
autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, o
contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de
cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas amplia o modo de a criança perceber a si
e ao outro, levando-a a não assumir preconceitos, garantindo o diálogo, a valorização de sua identidade e o
reconhecimento e o respeito às diferenças que nos constituem como ser humano.”
PARA REFLETIR
Você já parou para pensar que o modo como você se sente cuidado e como cuida das pessoas que
estão ao seu redor foi aprendido? Como você aprendeu a cuidar? A gostar de si mesma, a pensar na sua
autoimagem? O que te faz sentir-se mais bem cuidada: uma ação de higiene, uma prescrição médica,
um gesto humano específico? E na escola, como as crianças estão aprendendo a cuidar delas mesmas
e dos outros? De que modo o trabalho realizado em sua escola hoje pode alterar a visão de mundo de
uma criança?
36 | Orientações Cur ricular es
“O corpo expressa e carrega consigo não somente características físicas e biológicas, mas também marcas da
localização social que repercutem em quem somos e as experiências que temos em relação ao gênero, à etnia
ou à raça, à classe, à religião e à sexualidade. O corpo é, e revela, nossa singularidade em relação ao outro,
nossa identidade pessoal e social. Com o corpo – por meio do olhar, do tato, da audição, do paladar, do olfato,
das sensações, da postura, da mímica, dos movimentos impulsivos ou coordenados, dos gestos – as crianças,
desde bebês, exploram o mundo, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos
sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural. As crianças brincam com seu corpo, se comunicam
e se expressam, por meio das diferentes linguagens, como música, dança, teatro, brincadeiras de faz de
conta, no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças também se colocam à prova e, desse
modo, percebem a completude e a incompletude de si próprias. Na Educação Infantil, o corpo das crianças e
dos bebês ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico,
orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão.
As crianças conhecem e reconhecem com o corpo suas sensações, funções corporais e, nos seus gestos e
movimentos, identificam as suas potencialidades e limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência
sobre o que é seguro e o que pode ser um risco. Também podem explorar e vivenciar um amplo repertório
de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo – individualmente ou em pares –, descobrindo
variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo, como sentar com apoio, rastejar, engatinhar,
escorregar, caminhar se apoiando em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar, correr, dar cambalhotas,
alongar, ações propiciadas pelas brincadeiras e interações.”
de qualquer objeto para imitar a função de outro, como, por exemplo, um cabo de
vassoura para ser cavalo, uma régua ou apagador para ser telefone etc.
• Jogo de papéis: nesse momento, as crianças estão envolvidas nas representações
dos papéis sociais, o que, como afirma OLIVEIRA, também provoca o desenvolvimento
de papéis psicológicos (relacionados à liderança, submissão, cooperação etc.).
A imaginação é o principal brinquedo da criança. No jogo de papéis observa-se
uma projeção imaginária focada nas relações sociais. Nesse momento, organizar
a brincadeira faz parte da própria brincadeira, e às vezes é até mais importante
do que representar os papéis. O foco das ações das crianças são as relações
entre os personagens da brincadeira, pequenas cenas que envolvem a interação
e a capacidade de as crianças refletirem sobre o que elas sabem dos diferentes
papéis sociais: os adultos nos afazeres diários; relações entre papai e mamãe;
como se comportam os bandidos e os heróis; os príncipes e as princesas etc. Nesse
momento, a presença do adulto se faz importante para alimentar o imaginário e as
referências culturais.
• Jogo de regras: nesses jogos as crianças estão envolvidas na projeção de
comportamentos baseados nas regras. Elas têm condições de apreciar, compreender,
negociar e intervir nas regras, ampliando-as, mas sempre submetendo-se a elas,
por livre decisão. Nesse momento, a presença do adulto se faz importante para
ampliar o repertório das crianças e desafiá-las na explicitação das regras.
Todas as formas de brincadeiras aprendidas pelas crianças são enriquecidas com
o trabalho feito no conjunto de experiências por elas vividas. O que diferencia os jogos de
regras do faz de conta é o fato de que as regras dos jogos são estabelecidas na cultura e
atravessam gerações. Já as regras criadas para brincar de faz de conta são produzidas no
instante da brincadeira pelas próprias crianças, podendo ser reconstruídas a todo momento.
O repertório de brincadeiras da turma
As crianças utilizam seus temas e enredos para a brincadeira e os desenvolvem com
muito interesse, quando têm tempo e recursos materiais para isso. Uma ação importante é
conhecer melhor o repertório das brincadeiras de faz de conta das crianças de determinada
comunidade ou de cada turma. Além de acolher os temas das crianças, é importante
apresentar outros, ampliando, assim, as referências das crianças.
São exemplos de brincadeiras: • casas das fadas e duendes
• agência de viagem • casinhas
• astronauta • cientista
• banco • circo
• banda de música • construtor de casas
• casa das bruxas • contos de fadas
46 | Orientações Cur ricular es
• cozinhadinho • piratas
• desfile de moda • polícia e ladrão
• escolas • posto de gasolina
• escritório • príncipes e princesas
• exposição • produção de TV
• fábricas • restaurante
• feiras • salão de beleza
• festa de aniversário • samurai
• fundo do mar • show de calouros
• gigantes
• sorveteria
• hospital
• super-heróis
• mágicos
• médico • supermercado
• mergulhador • trânsito
• monstros • trem (bebês)
• oficina de computador • viagem
• oficina mecânica • vida na fazenda
• parque dos dinossauros
• vida na floresta
• peão de boiadeiro
• vida no deserto
• pescador
• zoológico
• piquenique
PARA REFLETIR
PARA REFLETIR
Com relação aos bebês:
O desenho é uma das mais importantes atividades da infância e, junto com o trabalho de literatura e do
faz de conta, introduz a criança no universo das representações.
A linguagem do desenho se faz pelas marcas registradas em um determinado espaço. No início da fase
das garatujas, a marca é expressiva, mas não representativa. Nem sempre a criança tem a intenção de
representar algo. O desenho pode ser resultado da curiosidade com os materiais, uma pesquisa gráfica.
Os detalhes, por exemplo, podem cumprir tão somente função estética. E, independentemente disso, é
importante que ela se expresse.
Existem várias possibilidades que o professor pode propor às crianças, como por exemplo:
• Organizar, de tempo em tempo, uma exposição com os desenhos que as crianças escolhem;
• Observar os processos e analisar as produções das crianças (pelo menos uma vez por mês);
• Diversificar os materiais;
• Planejar as próximas intervenções;
• Diversificar os suportes;
• Ter uma pauta de observação enquanto as crianças desenham.
• Expor a criança ao contato com a experiência visual da cultura local.
54 | Orientações Cur ricular es
A intervenção pedagógica
Para ampliar as experiências das crianças, muitas vezes é preciso intervir. Para intervir,
é preciso conhecer o que as crianças estão produzindo para lhes oferecer boas propostas
e referencias que dialoguem com suas ideias. Antes de propor algo, o professor precisa
desvelar, compreender quais são os diferentes momentos da produção das crianças e as ideias
e projetos nos quais estão envolvidas. Não é possível saber se existem avanços no percurso
se não observarmos as produções das crianças, como, por exemplo, uma série de desenhos
ou de pinturas; os gestos e coreografias construídos nas brincadeiras corporais; o acervo de
músicas que já conhecem e que preferem etc.
55 | Educação Infantil
PARA REFLETIR
• Ciência e imaginação andam juntas. Ciência e arte também andam juntas. Um exemplo disso é que os
trabalhos de Leonardo da Vinci até certo período histórico eram considerados arte, porque representava
o que ainda não existia e, hoje, no entanto, é considerado ciência. Que relações você encontra entre a
ciência e a arte, a técnica e a expressão criativa, nos percursos das crianças de sua escola?
• O desafio da pintura moderna é desconstruir o desenho para ficar cada vez mais parecido com os
desenhos das crianças a exemplo de Picasso. No entanto, e na escola? Como desconstruir/ensinar
desenho, música, arte, teatro, sem deixar livre demais? Como organizar isso na prática?
56 | Orientações Cur ricular es
quem? E o que escreverão? Essas perguntas precisam estar sempre em evidência quando
se planejam práticas de escrita. Ou seja, o professor, ao planejar, precisa compreender que
a atividade para crianças tem de ter um sentido, porque se o que ela vivencia não constrói
sentido, não se constitui experiência.
Um dos desafios da criança que aprende a escrever é a descoberta de como se
combinam as letras para comunicar o que deseja. E, para que ela vença esse desafio, é
necessário pensar sobre como se escreve.
Equivocadamente, muitos ainda pensam que primeiro as crianças precisam conhecer
os sons das letras e os pedaços das palavras para, então, juntar esses sons, como se a
maior dificuldade da criança fosse estabelecer essa relação entre o som e a grafia. Porém,
não é o que acontece no processo de a criança descobrir a escrita. O conhecimento sobre
como as letras se organizam na palavra não é perceptivo, mas sim conceitual, e se dá
porque a criança entende a composição das palavras.
Estudos recentes de Ferreiro (2009) afirmam que as crianças escutam as palavras
no mundo como se fosse um acorde musical. Elas não pensam as palavras fragmentadas,
em pedaços, mas as reconhecem em sua totalidade. É o exercício da escrita que faz com
que a criança possa separar, compreendendo assim como se constitui o sistema de escrita.
Portanto, o processo das crianças não parte dos sons para a escrita, mas sim o contrário,
da escrita para a consciência do som. O processo das crianças não é da letra para a palavra
e depois para o texto, mas sim, do texto para a palavra e a letra. Do maior para o menor e
não do menor para o maior, como a cartilha pressupunha.
A criança escreve:
• Sem ter consciência dos sons;
• Juntando letras;
• Porque ela conhece a escrita no mundo;
• Comparando a própria escrita com o que ela vê ao seu redor.
As crianças vão tendo ideias, pensando, levantando hipóteses, e chega um momento
em que elas entendem o conceito, constroem uma consciência fundada na compreensão
conceitual e passam a escrever tudo. Nesse momento, destaca-se a importância do trabalho
com a lista dos nomes das crianças da sala de aula, pois passará a observar a regularidade
da escrita dos nomes, a combinação das letras, observando a lógica desse processo. Quando
a criança compreende essa lógica, pode-se dizer que ela está alfabetizada.
Essa passagem, que comumente chamamos de processo de alfabetização, não precisa
ocorrer necessariamente na Educação Infantil. Isso é uma meta do Ensino Fundamental. As
crianças terão nos anos iniciais do Ensino Fundamental um tempo para descobrir isso. Se
elas chegarem na escola sabendo a lista de nomes, terão um importante recurso para
pensar muito mais adiante.
60 | Orientações Cur ricular es
Em nossa rede, o trabalho com a linguagem oral e escrita é organizado a partir das
práticas sociais da linguagem e pretende assegurar os seguintes objetivos de aprendizagem.
Na Educação Infantil, é muito comum a prática de contar histórias para as crianças em vez de ler em voz
alta para elas, pois se tem a ideia de que a segunda é mais complexa para o seu nível de compreensão.
Contudo, é necessário esclarecer que a contação de histórias trabalha conteúdos diferentes da leitura.
A contação de histórias propõe uma relação direta com a expressividade do contador de histórias, que,
nesse caso, pode ser o professor. Nessa situação, a criança tem uma relação direta entre quem conta
e quem ouve. Já a leitura cria uma situação completamente diferente, mediada pelo professor ou outro
adulto, que empresta sua voz a um autor que não se faz presente.
Quem ouve um texto lido em voz alta não está na relação direta com quem o lê, mas sim, com o seu autor.
Esse silêncio é necessário para que o ouvinte possa refletir, fazer suas conexões, ligar suas experiências
com o que está ouvindo. Os conteúdos inerentes à contação de histórias são diferentes dos conteúdos da
leitura em voz alta, portanto, jamais uma substitui a outra: ler histórias é diferente de contar. O percurso
formativo do leitor é, portanto, diferente do percurso formativo dos contadores de histórias. É importante
ter clareza dessa diferença, para que o professor dê destaque à leitura em voz alta, haja vista que crianças
precisam ter acesso à linguagem escrita por meio da voz do adulto que tem a prática de ler para ela.
Que tal abrir rodas de conversa nas escolas, com professores de crianças de todas as idades, para discutir
esses assuntos a fim de avançar o trabalho pedagógico?
PARA REFLETIR
A melhor maneira de introduzir as crianças nos usos e práticas da linguagem escrita é oferecer-lhes as
escritas que já estão presentes no cotidiano e presenciar o professor escrevendo. Dessa forma, o trabalho
com: bilhetes, correio de sala, blocos de papel nas brincadeiras de faz de conta, agenda do dia, chamada
etc. são exemplos de práticas pedagógicas que enfatizam o uso social da escrita.
A escrita do nome próprio é umas das mais importantes conquistas da criança que entra no mundo das
letras. Todos sabem que é importante trabalhar com o nome próprio da criança na Educação Infantil.
Os motivos são muitos: o nome é verdadeiro, porque ele representa uma pessoa. Para ela, é muito
significativo trabalhar com seu nome, porque esse conjunto de letras diz algo sobre ela: sua identidade.
Nomes têm função social claramente definida: identificar as pessoas, marcar seus pertences...
A lista de nomes, por ser uma escrita estável (não varia plural, gênero, enfim, apresenta-se sempre de
um mesmo jeito), é recomendável para construção desse conhecimento. Também porque as crianças, em
diversas situações concretas, precisam recorrer à escrita de seus nomes.
Esse conhecimento da escrita estável das palavras permite às crianças pensarem sobre outras escritas,
serve como parâmetro para investigar as regularidades do sistema escrito.
Se as crianças forem convidadas a participar dessas escritas, aliado ao trabalho com o nome próprio, já é
um dos caminhos para que pensem sobre ela.
E a sua escola? Em que situações as crianças são convidadas a ler, escrever e dizer o que pensam? Como
se tem investido no desenvolvimento das crianças a partir das experiências com a oralidade, a leitura e a
escrita no seu dia a dia? Que práticas já estão garantidas para todas as crianças? O que cada professor
pode dizer sobre os percursos de aprendizagem que vem acompanhando neste ano?
67 | Educação Infantil
“As crianças são curiosas, observadoras, e buscam compreender o ambiente em que vivem, suas
características, suas qualidades, os usos e a procedência de diferentes elementos da natureza e da
cultura com os quais entram em contato, explorando-os e criando explicações sobre o “como”, o “quando”
e o “porquê” das coisas. Desde bebês, elas podem perceber o próprio corpo, o espaço que ocupam, os
tempos (no pular corda, nas brincadeiras e nas músicas ritmadas) e podem construir sua consciência
corporal (sentir sua respiração, o pulsar e as batidas do coração, os sons e os ruídos do corpo e da
natureza, as sensações de calor, frio, seco e molhado, as transformações e manifestações do seu corpo,
como: dores, excreções... As crianças também se motivam a conhecer os fenômenos da natureza –
como os astronômicos (ação da luz, calor, som, força, movimento), os naturais (chuva, seca etc.), os
físicos (refletir, ampliar, inverter imagens, transmitir e ampliar som, propriedades ferromagnéticas), os
biológicos (crescimento de organismos vivos, suas características). Sua curiosidade, alimentada pelos
parceiros mais experientes com os quais interage, permite que se aproximem desses conhecimentos pela
indagação, experimentação e formulação de noções intuitivas. Por viverem em uma cultura rodeada por
conhecimentos matemáticos básicos – dizer sua idade e nome do dia, o número da casa e do telefone – e
estabelecer indicações sobre maior, menor, igual, entre outros saberes, as crianças mostram-se igualmente
interessadas em utilizá-los nas situações em que determinados problemas são apresentados. Assim, à
medida que lhes são oferecidas oportunidades em suas vivências cotidianas, elas aprendem a observar,
a medir, a quantificar, a se situar no tempo e no espaço, a contar objetos e a estabelecer comparações
entre eles, a criar explicações e registros numéricos. Ao estabelecerem relações com conhecimentos
que compõem o patrimônio científico, ambiental e tecnológico, além dos saberes tradicionais e locais, as
crianças criam uma relação de apropriação e respeito com a sustentabilidade do planeta e de constituição
de sua própria identidade.”
a. Objetivos de aprendizagem:
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PARA A ETAPA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PARA A ETAPA DE
DE 0 A 2 ANOS 3 A 5 ANOS
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Explorar as características de objetos e
Compartilhar, com outras crianças, situações de
materiais – odores, sabores, sonoridades,
cuidado de plantas e animais nos espaços da
texturas, formas, pesos, tamanhos e posições
instituição;
no espaço;
Apontar aos colegas e adultos alguma Identificar e selecionar fontes de informações para
característica de pessoas, objetos e situações responder a questões sobre a natureza e sua
que tenha chamado sua atenção; preservação;
Apontar aos colegas e adultos alguma
Relatar transformações observadas em materiais,
característica de pessoas, objetos e situações
animais, pessoas ou no ambiente;
que tenha chamado sua atenção;
Observar, descrever e registrar mudanças em
Distinguir e identificar algumas partes do seu
diferentes materiais, resultantes de ações efetuadas
corpo;
sobre eles;
Identificar relações espaciais, dentro e fora, em cima,
embaixo e do lado, e temporais, antes e depois;
Registrar o que observou ou mediu, fazendo uso
mais elaborado da linguagem do desenho, da
Compartilhar, com outras crianças, situações de matemática, da escrita, ainda que de forma não
cuidado de plantas e animais nos espaços da convencional, ou utilizando recursos tecnológicos;
instituição;
Classificar objetos, considerando um atributo
Ordenar objetos, considerando um atributo (tamanho, peso, cor ou outro atributo);
(tamanho ou peso ou espessura ou outro Relatar fatos importantes sobre o seu nascimento,
atributo); seu desenvolvimento, a história de seus familiares e
da sua comunidade;
Observar mudanças em diferentes materiais,
resultantes de ações efetuadas sobre eles. Ordenar objetos, considerando um atributo
(tamanho, peso, espessura ou outro atributo);
Fazer observações e descrever elementos e
fenômenos naturais, como luz solar, vento, chuva,
temperatura, mudanças climáticas, relevo e
paisagem.
*Utilizamos objetivos da BNCC, como base da nossa elaboração com alguns ajustes necessários ao
contexto de nossa rede de ensino.
72 | Orientações Cur ricular es
PARA REFLETIR
ANEXOS
Agenda do Diretor
Educação Infantil
DIARIAMENTE
1. Cumprir a agenda do dia: priorizar os compromissos, delegar aquilo que não
puder cumprir;
2. Assegurar o cumprimento do calendário escolar;
3. Controlar a frequência dos funcionários: receber informações de ausências e
providenciar substituições;
4. Assegurar: a presença do adulto em todas as atividades da criança e o cumprimento
das rotinas de limpeza, segurança e alimentação/cardápio.
SEMANALMENTE
1. Assegurar o atendimento às solicitações e organização de documentos:
verificar o arquivo da secretaria escolar e se as informações e/ou documentos solicitados estão
sendo atendidos no prazo previsto;
2. Verificar saldos e autorizar pagamentos;
3. Acompanhar o processo ensino-aprendizagem: tomar providências quanto às
ausências da criança, reunir-se com o pedagogo para analisar o desenvolvimento das crianças
e planejar ações de melhoria, acompanhar as práticas permanentes de leitura, visitar salas
de aula, assegurar que o pedagogo priorize o planejamento e acompanhamento às salas de
aula, verificar se os materiais expostos condizem com a Proposta Pedagógica e são trocados
regularmente, assegurar que todos tenham acesso ao acervo literário;
4. Assegurar que os espaços da escola sejam ambientes de aprendizagem:
percorrer a escola para observar sua organização, funcionamento e as relações (clima de
cordialidade), conversar com as crianças e funcionários para obter informações, acompanhar
as crianças na entrada e saída, observando o movimento e a acomodação, acompanhar as
refeições e a utilização do self-service (respeito/acolhimento/autonomia).
MENSALMENTE
1. Assegurar que os professores otimizem o tempo para realização das
atividades visando o cumprimento do Plano de Trabalho: verificar junto ao pedagogo
se houve acompanhamento do trabalho e conferência da Agenda da Turma;
2. Avaliar frequência das crianças, professores e demais servidores: analisar
80 | Orientações Cur ricular es
TODOS OS TRIMESTRES
1. Avaliar junto ao pedagogo e professores a aprendizagem das crianças:
acompanhar a organização/planejamento da pasta avaliativa individual da criança, verificar/
rever estratégias de ensino, organizar os plantões pedagógicos;
2. Realizar: reuniões com todos os segmentos da escola, Conselhos de Classe,
Estudos/Formação e Reunião de Pais e Assembleias;
3. Rever o PDE: verificar metas e resultados, redefinir metas e ações.
PRIMEIRO SEMESTRE
1. Rever e divulgar a Proposta Pedagógica;
2. Assegurar a realização do Censo Escolar;
3. Programar atividades para o período do recesso escolar: analisar as
rotinas de limpeza, segurança, alimentação, manutenção, administração/secretaria escolar,
definir ações/melhoria;
4. Enviar: Mapa de CH, Plano de Aplicação Financeira, Termos de Responsabilidade
e atas/Prestação de Contas.
SEGUNDO SEMESTRE
1. Organizar: rematrícula e matrícula/conclusão do ano;
81 | Educação Infantil
ANUALMENTE
1. Elaborar cronograma de trabalho do Diretor;
2. Elaborar e divulgar: cronograma anual de eventos;
3. Encaminhar à SEMED: termo de doação juntamente com notas fiscais dos bens
patrimoniais adquiridos;
4. Enviar à SEMED: relação de bens patrimoniais;
5. Prestar contas: PDE, PDDE e PRODER ;
6. Realizar: estimativa de consumo/levantamento de material (pedagógico,
administrativo e de limpeza).
SEMANALMENTE
1. Participar de reunião com diretor da escola: apresentar ao diretor as
demandas/resultados da escola, planejar a semana de acordo com as demandas da escola,
definir as ações pedagógicas;
2. Planejar e acompanhar o processo de ensino-aprendizagem: definir/
acompanhar as práticas permanentes de leitura na escola, realizar trabalhos em sala de
aula em parceria com o professor;
3. Priorizar o acompanhamento das turmas que apresentam maior
necessidade;
4. Destinar um tempo para visitar as turmas (criar vínculos, conversas etc.);
MENSALMENTE
1. Assegurar que os professores estejam cumprindo seu Plano Geral da
Ação Didática: verificar junto aos professores o cumprimento do plano e registros na
agenda de turma;
2. Planejar e definir com os professores estratégias de atendimento às
necessidades das crianças dentro da sala e com outras turmas;
3. Analisar materiais a serem reproduzidos para as crianças;
4. Analisar o desenvolvimento do cronograma de trabalho: rever as ações
planejadas.
TRIMESTRALMENTE
1. Planejar e apoiar o diretor nos Conselhos de Classe, encaminhando
ações pedagógicas estabelecidas coletivamente;
83 | Educação Infantil
SEMESTRALMENTE
1. Orientar e acompanhar a elaboração do PERFIL DA TURMA;
2. Definir encaminhamentos para a elaboração do PGAD (Plano Geral da
Ação Didática) bem como os registros avaliativos das crianças.
ANUALMENTE
1. Verificar se as ações previstas na Proposta Pedagógica e no Plano de
Ação do PDE foram cumpridas;
2. Elaborar, junto ao diretor, propostas e cronograma de atividades
internas para serem apresentadas e definidas posteriormente pela equipe
escolar;
3. Participar da definição de enturmação e distribuição do quadro de
professores;
4. Planejar junto ao diretor a organização do início do ano: direcionamento
do trabalho pedagógico, acolhida do professor e das crianças;
5. Providenciar lista de acervo literário para ser apresentada aos
professores e acompanhar sua utilização.
84 | Orientações Cur ricular es
Avaliação - 0 a 2 anos
Escola: Grupo:
Nome da criança: Professor (a):
Período:___/___/____ a ___/___/____ Aulas dadas:_______ Faltas:___________
REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO
Escola: Grupo:
Nome da criança: Professor (a):
Período:___/___/____ a ___/___/____ Aulas dadas:_______ Faltas:___________
REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO
Avaliação - 3 a 5 anos
Escola: Grupo:
Nome da criança: Professor (a):
Período:___/___/____ a ___/___/____ Aulas dadas:_______ Faltas:___________
REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO
Objetivos de aprendizagem para a etapa de
REGISTRO – 1º semestre
3 a 5 anos
O EU, O OUTRO, O NÓS
1 - Demonstrar atitudes cuidadosas e solidárias na
interação com diversas crianças e adultos.
2 - Seguir as regras nas brincadeiras e jogos com
outras crianças, aprendendo a lidar com o sucesso e
a frustração.
3 - Fazer uso de normas sociais, participando de
brincadeiras de faz de conta.
4 - Fazer uso de estratégias para lidar com o conflito
nas interações com diversas crianças e adultos.
5 - Assumir personagens ligados ao seu cotidiano nas
brincadeiras de faz de conta.
6 - Apreciar os costumes e as manifestações culturais
do seu contexto e de outros.
7 - Praticar suas habilidades comunicativas, ampliando
a compreensão das mensagens dos colegas.
8 - Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas
e grupos diversos, por meio de contatos diretos ou
possibilitados pelas tecnologias da comunicação.
9 - Comparar características de colegas (tamanho,
altura, etnia, preferências, local de moradia etc.),
identificando semelhanças e diferenças.
10 - Demonstrar oposição a qualquer forma de
discriminação, sempre que presenciá-la.
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
11 - Explorar gestos e movimentos de sua cultura no
cuidado de si e nas diversas brincadeiras corporais e
de faz de conta.
12 - Fazer uso de movimentos cada vez mais precisos,
ao interagir com colegas e adultos em brincadeiras e
atividades da cultura corporal.
89 | Educação Infantil
Escola: Grupo:
Nome da criança: Professor (a):
Período:___/___/____ a ___/___/____ Aulas dadas:_______ Faltas:___________
REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO
Objetivos de aprendizagem para a etapa de
REGISTRO – 2º semestre
3 a 5 anos
O EU, O OUTRO, O NÓS
1 - Demonstrar atitudes cuidadosas e solidárias na
interação com diversas crianças e adultos.
2 - Seguir as regras nas brincadeiras e jogos com
outras crianças, aprendendo a lidar com o sucesso e
a frustração.
3 - Fazer uso de normas sociais, participando de
brincadeiras de faz de conta.
4 - Fazer uso de estratégias para lidar com o conflito
nas interações com diversas crianças e adultos.
5 - Assumir personagens ligados ao seu cotidiano nas
brincadeiras de faz de conta.
6 - Apreciar os costumes e as manifestações culturais
do seu contexto e de outros.
7 - Praticar suas habilidades comunicativas, ampliando
a compreensão das mensagens dos colegas.
8 - Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas
e grupos diversos, por meio de contatos diretos ou
possibilitados pelas tecnologias da comunicação.
9 - Comparar características de colegas (tamanho,
altura, etnia, preferências, local de moradia etc.),
identificando semelhanças e diferenças.
10 - Demonstrar oposição a qualquer forma de
discriminação, sempre que presenciá-la.
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
11 - Explorar gestos e movimentos de sua cultura no
cuidado de si e nas diversas brincadeiras corporais e
de faz de conta.
12 - Fazer uso de movimentos cada vez mais precisos,
ao interagir com colegas e adultos em brincadeiras e
atividades da cultura corporal.
93 | Educação Infantil
PGAD de 0 a 2 anos
Escola: Grupo:
Professor (a): Ano:
Quantidade de crianças:
( ) Meninos ( ) Meninas ( ) Integrais ( ) Deficientes ( ) Entregues pelo Transporte Escolar
( ) Entregues pela família ( ) Iniciando na Educação Infantil
Perfil da turma:
• Considerando as preferências do grupo, quais seus principais interesses e curiosidades?
• Quais conhecimentos tem necessidade de maior atenção e exploração com o grupo?
• A partir dessas observações, o que é preciso avançar com o grupo?
Escola: Grupo:
Professor (a): Ano:
Quantidade de crianças:
( ) Meninos ( ) Meninas ( ) Integrais ( ) Deficientes ( ) Entregues pelo Transporte Escolar
( ) Entregues pela família ( ) Iniciando na Educação Infantil
Perfil da turma:
• Considerando as preferências do grupo, quais seus principais interesses e curiosidades?
• Quais conhecimentos tem necessidade de maior atenção e exploração com o grupo?
• A partir dessas observações, o que é preciso avançar com o grupo?
PGAD de 3 a 5 anos
Escola: Grupo:
Professor (a): Ano:
Quantidade de crianças:
( ) Meninos ( ) Meninas ( ) Integrais ( ) Deficientes ( ) Entregues pelo Transporte Escolar
( ) Entregues pela família ( ) Iniciando na Educação Infantil
Perfil da turma:
• Considerando as preferências do grupo, quais seus principais interesses e curiosidades?
• Quais conhecimentos tem necessidade de maior atenção e exploração com o grupo?
• A partir dessas observações, o que é preciso avançar com o grupo?
Escola: Grupo:
Professor (a): Ano:
Quantidade de crianças:
( ) Meninos ( ) Meninas ( ) Integrais ( ) Deficientes ( ) Entregues pelo Transporte Escolar
( ) Entregues pela família ( ) Iniciando na Educação Infantil
Perfil da turma:
• Considerando as preferências do grupo, quais seus principais interesses e curiosidades?
• Quais conhecimentos tem necessidade de maior atenção e exploração com o grupo?
• A partir dessas observações, o que é preciso avançar com o grupo?
REFERÊNCIAS