Você está na página 1de 1

ESCOLA MUNICIPAL DO Ensino Fundamental Atividade de Sala º Ano Data: ____/____/2019

BAIRRO PALMEIRAS

Professora: Disciplina: Português


Aluno (a):
Turma:

RESUMO

Livro Ninguém me entende nessa casa! Crônicas e casos. Autor Leo Cunha. Editora FTD, São Paulo, 2011.
Crônica resumida: João, Chico e Sergio. 1a edição, página 45.

Trata-se de uma crônica escrita a partir de uma experiência vivida pelo autor em fevereiro de 1998. No texto, o
autor relata seu profundo descontentamento para com o carnaval. Demonstra não ter interesse sobre este feriado de cunho
cultural popular brasileiro.

Todavia, após ser influenciado por sua esposa, que anunciou que desfilaria, e ao descobrir que um dos
homenageados de uma das escolas de samba seria seu ídolo Chico Buarque, Leu Cunha é convencido a participar do
Carnaval naquele ano.

Na noite anterior ao desfile, o autor e sua esposa vivenciaram um momento triste: o desabamento de um prédio que
caiu devido à corrupção, uma vez que, para economizar o construtor utilizou areia da praia causando danos a estrutura do
prédio que teve uma parte destruída e muitos moradores mortos. Ao acordar, ele se questionou se ainda existia motivo para
ir aquele desfile. Embora estivesse abalado e confuso, Leo Cunha compareceu ao desfile e se sentiu feliz como a muito
tempo não se sentia.

RESENHA

Obra Ninguém me entende nessa casa! Crônicas e casos. CUNHA, Leo. Editora FTD, São Paulo, 2011. Crônica
resenhada: João, Chico e Sergio. 1a edição, página 45.

Leo Cunha é brasileiro, mineiro, jornalista, escritor de literatura infanto-juvenil a mais de 20 anos, com mais de 40
livros publicados e alguns premiados. É também Doutor em cinema e afirma que o cinema é uma de suas muitas paixões.

O livro Ninguém me entende nessa casa! Crônicas e casos, é uma coletânea de crônicas e, portanto, não foi
estruturado em capítulos. Esta resenha tem como objetivo analisar a crônica: João, Chico e Sergio. Trata-se de uma crônica
escrita a partir de uma experiência vivida pelo autor em fevereiro de 1998. No texto, o autor relata seu profundo
descontentamento para com o carnaval, demonstrando não ter interesse sobre este feriado de cunho cultural popular
brasileiro conforme visualizado no trecho “ela jura que um dia ainda me lava pra folia de Salvador, mas antes disso vai ter
que me buscar em um hospício; sim, por que certamente eu vou estar maluco de pedra se topar essa ideia”. Todavia, após
ser influenciado por sua esposa, que anunciou que desfilaria, e ao descobrir que um dos homenageados de uma das escolas
de samba seria seu ídolo Chico Buarque, Leu Cunha é convencido a participar do Carnaval naquele ano.

Esta crônica pode ser entendida como uma critica à sociedade e ao carnaval, já que os Brasileiros se preocupam
mais com este evento cultural do que com a corrupção do país. Se preocupam mais com as fantasias e com as celebridades
que estão desfilando do que com as vítimas que vemos nos noticiários, inclusive o próprio autor se incluiu nessa crítica. Na
noite anterior ao desfile, o autor e sua esposa vivenciaram um momento triste: “Um terço do prédio tinha caído, várias
pessoas morreram. Centenas de pessoas perderam tudo que tinham e estavam ali chorando, gritando e amaldiçoando o
dono da construtora”. O desabamento do prédio ocorreu devido à corrupção conforme escrito no trecho “tinha usado
material de terceira qualidade, areia da praia, rejeitos. Não é atoa que o Palace caiu feito confete naquele domingo de
carnaval”. Ao acordar, ele se questionou se ainda existia motivo para ir aquele desfile “Depois daquilo tudo, ainda fazia
algum sentido pular, cantar, desfilar, sorrir?”. Embora estivesse abalado e confuso, Leo Cunha compareceu ao desfile e de
acordo com sua palavras “E eu, pra minha própria surpresa, saí do sambódromo feliz, feliz como há muito não me sentia”,
esquecendo completamente das cenas horríveis que havia visto no dia anterior.

Você também pode gostar