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HISTÓRIA DA ODONTOLOGIA NO BRASIL

COMO A ODONTOLOGIA CHEGOU AO BRASIL

Com a descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril e


1500, chegou junto com ele pessoas que cuidavam da saúde bocal de seus
semelhantes, porém antes mesmo de o Brasil ser descoberto os índios através
de seu pajé já realizavam tratamentos dentários.

Com a criação das capitanias hereditárias, entre 1534 e 1536, culminou


na formação dos primeiros núcleos de povoação no Brasil com a chegada de
expedições colonizadoras, nas quais vieram mestres de ofício de diversas
profissões. Esses eram artesãos, entre eles mestres cirurgiões, sangradores e
barbeiros.

O responsável pela retirada de dentes era um barbeiro ou sangrador,


que era o nome atribuído aos cirurgiões pouco instruídos que realizavam
pequenas cirurgias, tiravam muito sangue dos pacientes em função dos modos
abruptos e usavam apenas cáustico para estancar a perda de fluidos, eles
agiam sem licença.

Os barbeiros e sangradores deviam ser fortes, impiedosos, impassíveis


e rápidos. Eram geralmente ignorantes e tinham um baixo conceito,
aprendendo esta atividade com alguém mais experiente. A Odontologia
praticada nesse momento restringia-se quase que só às extrações dentárias.
As técnicas eram rudimentares, o instrumental inadequado, sem anestesia e
não havia nenhuma forma de higiene.

Os primeiros documentos a normatizar o exercício da arte dentária foram


a Carta Régia, de 9 de novembro de 1629, a qual citava pela primeira vez os
barbeiros chegados no Brasil na época da criação das primeiras capitanias, e
o Regimento do Ofício de Cirurgião-mor, de 12 de dezembro de 1631. Pelo
Regimento do Ofício de Cirurgião-mor, o cirurgião-mor ficou responsável por
expedir licenças e fiscalizar os praticantes da arte dentária, incluindo, dessa
forma, os barbeiros, sangradores e "pessoas que tirem dentes". Para obter a
licença era preciso passar por uma banca examinadora constituída por um
cirurgião-mor proveniente de Portugal e de dois barbeiros da colônia Brasil.
PRIMEIRO CURSO DE ODONTOLOGIA NO BRASIL

A Odontologia, como as outras ciências da área da saúde, passou por


várias etapas no decorrer de sua trajetória, passando pelo Pré-cientificismo nos
séculos XVI e XVII, até o surgimento de escolas especializadas na prática
odontológica, dando inicio assim, a fase Científica. Portanto, apesar da
fiscalização vigente em cada época, no Brasil, o exercício da Odontologia, ficou
por muito tempo nas mãos de escravos, negros e mulatos sem estudos e sem
técnicas. Embora houvessem poucos habitantes nesses núcleos, deveriam
existir "mestres" de todos os ofícios que se necessitassem e, entre eles
mestres cirurgiões e barbeiros, que curassem de cirurgia, sangrassem e
tirassem dentes.

O Primeiro curso de Odontologia foi criado oficialmente no Brasil através


de um decreto do Governo Imperial, assinado por D. Pedro II em 25 de outubro
de 1884. A historia da odontologia no Brasil tem a bahia e o Rio de janeiro
como os fundadores do primeiro curso no País. No Rio de Janeiro, o curso
começou a funcionar imediatamente, mas o seu desmembramento entre
Odontologia e a Faculdade de Medicina ocorreu somente em 1933. Na Bahia, o
curso teve início apenas em 1891, por dificuldades estruturais. Após de muitas
tentativas, a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal ganhou sua
autonomia em 1949, desvinculando-se da Medicina. sta data ficou marcada e
passou a ser comemorada como “Dia do Cirúrgião-Dentista”.

EVOLUÇÃO DA ODONTOLOGIA

No início, as técnicas de tratamento odontológico estavam baseadas


apenas nas extrações dentárias rudimentares. Os instrumentos utilizados eram
inadequados e faltava higiene. As técnicas de extração eram praticadas por
barbeiros ou sangradores, homens fortes e ágeis, sem nenhum estudo ou
técnica. Os pacientes, quase sempre, corriam riscos de hemorragias e
infecções.

Em 1631, uma Carta Régia determinou que cirurgiões e barbeiros sem


licença fossem multados em dois mil réis por tirar dentes. Os profissionais que
tinham as licenças especiais concedidas pelo Cirurgião-Mor Mestre eram os
únicos que podiam praticar as técnicas sem qualquer tipo de problema.
A odontologia foi impulsionada por Thomas Gomes dos Santos Filho,
que colaborou na criação de um texto para os Estatutos das Faculdades de
Medicina do Império, no qual aparecia pela primeira vez o Curso de
Odontologia. Em 1884, o país conquistou a formação na área odontológica.

Hoje em dia temos métodos muito avançados dentro de um consultório,


diferente de antigamente, temos instrumentos e equipamentos necessários
para qualquer ocasião.
REGULAMENTAÇÃO DA ODONTOLOGIA

A partir do séc. XX o desenvolvimento da Odontologia avança no Brasil


e são criadas as primeiras faculdades. Cursos especializados que tinham como
objetivo extinguir os dentistas “práticos” que ainda eram muitos nesta época.

Em 04 de dezembro de 1933 foi espedido o decreto n°23.540, fixando o


dia 30 de junho de 1934 como a data limite para a concessão de licença aos
práticos em exercício e uma legislação específica foi redigida com o intuito de
regularizar o exercício da Odontologia no Brasil, sendo estas, as primeiras
medidas efetivas para restringir o exercício da profissão aos alunos diplomados
em um curso superior, impedindo a formação de novos “práticos”.

Em 17 de janeiro de 1951, é redigida a primeira regulamentação oficial


do exercício da Odontologia no Brasil através da lei nº 1.314.

“Art.1 – O exercício da profissão de odontologista no território nacional


só será permitido aos que se acharem habilitados por título obtido em Escola
de Odontologia, oficialmente ou legalmente reconhecida, devidamente
registrada na Diretoria do Ensino Superior e anotado, sucessivamente, no
Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e na repartição sanitária estadual
competente. ”

“O diretor Geral do Departamento Nacional de Saúde, no uso de suas


atribuições legais, resolve aprovar as instruções anexas que regulamentam a
Lei nº 1.314 de 17 de janeiro de 1951, de conformidade com o artigo 18 da
referida lei.”

O próximo passo foi a criação dos Conselhos Federal e Regionais, que


devido a inúmeros desentendimentos e turbulências entre a classe
odontológica só vieram a ser regulamentados anos mais tarde. Aos poucos
foram sendo criadas normas de conduta ética (Código de Ética Odontológica) e
os “práticos” foram deixando de existir a medida que a legislação foi se
desenhando e considerando como prática ilegal da profissão todos os
profissionais que não estivessem devidamente regulamentado.

Hoje conta com seus Conselhos e Associações que representam


fortemente toda classe Odontológica em território nacional, presente em todos
os estados através dos conselhos regionais e cada vez mais, nos dias atuais,
enxerga-se a necessidade de novos cursos de pós-graduação e
especializações avançando e evoluindo como ciência prestando um grande
serviço à sociedade.

PROFISSÕES AUXILIARES
Os Técnicos em Saúde Bucal são profissionais habilitados que atuam sob a
orientação e supervisão do Cirurgião-Dentista e executam tarefas auxiliares no
atendimento odontológico, atuando na promoção, prevenção e controle das
doenças bucais. O exercício da ocupação do técnico em saúde bucal foi
inicialmente normatizado pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Federal
de Educação, por meio do Parecer nº 460/75 (CFE,1975) sob os princípios da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 5.692/71. Alguns
anos depois a ocupação foi reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia
(CFO, 2005) através da Decisão 26/84 de 1984. Apesar de todo percurso da
história da profissão, somente em dezembro de 2008, a Lei nº 11.889 (BRASIL,
2008) foi finalmente sancionada pelo

Governo Federal e passou então a regulamentar a profissão e definir suas


competências. Dessa forma, o objetivo do presente artigo, é através de uma
revisão da literatura, desenhar uma linha da trajetória histórica com os
momentos que foram primordiais na regulamentação da profissão do técnico
em saúde bucal de 1975 a 2008.

ASB é a sigla utilizada para se referir aos profissionais aptos a


trabalharem em consultórios odontológicos, exercendo funções auxiliares aos
cirurgiões-dentistas ou aos técnicos em saúde bucal. A sigla ASB é a
abreviação de Auxiliar em Saúde Bucal, profissão que foi regulamentada em 24
de dezembro de 2008, pela Lei 11.889. Já ACD, Auxiliar de Consultório
Dentário, refere-se ao mesmo profissional, antes da regulamentação dessa
categoria profissional.

Prestadores de assistência odontológica Função: Auxiliares de


consultório dentário são, essencialmente, a espinha dorsal dos consultórios
odontológicos, exercem funções como: auxiliar os dentistas durante os
procedimentos, ajudar os pacientes antes, durante e depois do atendimento
dental, fazer funções básicas de escritório e ensinar os pacientes sobre a
manutenção da saúde oral. Outra vantagem no campo de trabalho do auxiliar
de dentista é que a profissão é forte com crescimento previsto para os
próximos anos, o que oferece salários competitivos. Para os interessados em
uma carreira de auxiliar de dentista, a preparação com treinamento e ter as
habilidades necessárias para a função são vitais. Com planejamento
estratégico, aprender a encontrar um trabalho de auxiliar de dentista pode
resultar em uma carreira gratificante e lucrativa que pode durar uma vida.
Prótese Dentaria Funções: O Técnico em Prótese Dentária é o profissional de
saúde que trabalha em conjunto com o cirurgião-dentista para restabelecer a
capacidade mastigatória e estética do paciente por meio de próteses dentárias.
A grande demanda atual da estética corporal e bucal faz com os serviços do
TPD seja cada vez mais requisitado. Suas atividades podem ser feitas em
laboratórios próprio, como empregado em laboratórios e como Consultor
Técnico Comercial, e seu mercado de trabalho é constituído, em sua grande
maioria, por profissionais liberais, tendo como clientes os cirurgiões-dentistas.
O curso técnico em Prótese Dentária está fundamentado segundo a Lei n 6.710
de 05 de novembro de 1978, como curso profissionalizante em nível médio. De
maneira prática e objetiva, esta cartilha trata de assuntos que vão desde as
atribuições e finalidades de órgãos como o CRO, associações e sindicatos, até
orientações práticas sobre os procedimentos de inscrição, área de atuação,
propaganda e responsabilidades atribuídas ao profissional de acordo com a lei
vigente. Senfo o TPD um profissional que atua na área da saúde bucal
exercerá a profissão seguindo a legislação vigente e o Código de Ética
odontológico e é de seu interesse conhecer, entender e participar deste órgão
que orienta, fiscaliza e regula as normas de atuação dos profissionais da
Odontologia.

ESPECIALIDADES RECONHECIDAS PELO CFO

 Odontopediatria –O odontopediatra atua na prevenção,


manutenção e reabilitação da saúde bucal da criança, educando sobre saúde
bucal, fazendo o diagnóstico, a prevenção, o tratamento e controle dos
problemas da saúde bucal infantil. Ele pode integrar seus tratamentos com os
de outros profissionais da área da saúde, cuidando da cárie dentária, doença
periodontal, mal oclusões, malformações congênitas, neoplasias e outras.
 Radiologia Odontológica e Imaginologia – Esse especialista
aplica a radiologia convencional, digitalizada, tomografia convencional ou
computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia, que são exames
por imagem, para melhorar o diagnóstico, acompanhamento e documentação
de toda a estrutura bucal.
 Dentística – o especialista em Dentística Restauradora pode
fazer o diagnóstico e prognóstico das doenças dentárias, procedimentos
estéticos, educativos e preventivos, tratamento da polpa dentária para devolver
sua vitalidade, restauração de dentes que sofreram lesões, além de oferecer
coroas individuais e restaurações metálicas fundidas. Seu objetivo, além da
estética, é devolver para o paciente a função mastigatória e a reabilitação de
dentes comprometidos por cáries, fraturas ou estragados por abrasão e erosão.
Entre outros serviços, os profissionais desta especialidade tratam de
clareamento dos dentes, uso de resinas diretas, peeling gengival, facetas e
restaurações estéticas.
 Endodontia – o endodontista faz o diagnóstico, prognóstico,
tratamento e controle das alterações da polpa e da gengiva. Pode realizar
procedimentos que promovam a vitalidade da polpa dentária, cirurgias no
tecido e na cavidade pulpares, tratamento dos traumatismos dentários, de
canal, entre outros.
 Periodontia – O periodontista estuda, diagnostica, previne e trata
as doenças gengivais e periodontais, visando à promoção e o restabelecimento
de tudo o que dá suporte aos dentes. É ele quem pode tratar a placa
bacteriana, gengivite e periodontite e realiza procedimentos, como os implantes
e enxertos ósseos.
 Prótese Dentária – cuida da recuperação das coroas dentais e
da reparação de espaços de extrações. Especialização na confecção de
coroas, próteses dentárias fixas, removíveis ou próteses totais e de próteses
sobre implantes. Proporciona conforto, estética e saúde pela recolocação dos
dentes destruídos ou perdidos e dos tecidos. Ele pode realizar esses
tratamentos por meio de próteses fixas, removíveis e prótese sobre implantes.
 Ortodontia – corrige o posicionamento dos dentes
reestabelecendo a correta articulação entre as arcadas dentais por meio de
aparelhos corretivos fixos ou móveis.
 Ortopedia Funcional dos Maxilares – É a especialidade que
trata a mal oclusão através de recursos terapêuticos que utilizem estímulos
funcionais da face, como os aparelhos removíveis. Dessa forma, esse
profissional pode tratar a apneia, bruxismo, problemas bucais ou na área
maxilo-mandibular que ocasionam dores na face e na cabeça.
 Implantodontia – Faz implantes de dentes, com materiais
destinados a suportar próteses unitárias, parciais ou removíveis, e prótese
totais. Ele pode também fazer diagnóstico das estruturas ósseas dos maxilares,
das alterações das mucosas, entre outras competências que envolvem o
suporte dos elementos dentários.
 Cirurgia e Traumatologia Buco – Maxilo – Facial – diagnostica
e o trata as doenças, traumatismos, lesões e anomalias desenvolvidas no
aparelho mastigatório e estruturas craniofaciais associadas. O profissional
especializado nessa área pode fazer implantes, enxertos, transplantes,
biópsias, cirurgias, entre outros.
 Prótese Buco – Maxilo – Facial –O cirurgião-dentista
especializado nesse tipo pode fazer a reabilitação anatômica, funcional e
estética da face, nas regiões do maxilar e da mandíbula, em função de
problemas ocasionados por cirurgias, traumatismos ou malformações
congênitas ou de distúrbios do desenvolvimento.
 Odontologia Legal – auxilia a medicina legal e a criminalística
cuidando da análise craniofacial e dental de indivíduos visando a identificação
de pessoas e a elucidação de casos.
 Saúde Coletiva – Especialista em saúde bucal coletiva, por meio
de análise, organização, planejamento, execução e avaliação de serviços,
projetos ou programas de saúde bucal, dirigidos a grupos populacionais, com
ênfase nos aspectos preventivos.
 Estomatologia – tem como objetivo a prevenção, o diagnóstico, o
prognóstico e o tratamento das doenças próprias da boca e suas estruturas,
das manifestações bucais de doenças sistêmicas, e o diagnóstico e a
prevenção de doenças sistêmicas que possam eventualmente interferir no
tratamento odontológico.
 Patologia Bucal – Especialista no estudo laboratorial das
alterações da cavidade bucal e estruturas para o diagnóstico final e o
prognóstico destas alterações. Também é especializado em Odontologia
Forense.
 Disfunção Têmporo Mandibular e Dor Orofacial – tem por
objetivo promover e desenvolver uma base de conhecimentos que visam a
melhor compreensão no diagnóstico e no tratamento das dores da região bucal
e outras estruturas relacionadas.
 Odontogeriatria –O especialista na repercussão do
envelhecimento na boca e suas estruturas associadas, a promoção da saúde, o
diagnóstico, a prevenção e o tratamento de enfermidades bucais do idoso.
 Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais –
tem por objetivo o diagnóstico, a preservação, o tratamento e o controle dos
problemas de saúde bucal dos pacientes que apresentam uma complexidade
no seu sistema biológico e/ou psicológico e/ou social, bem como percepção e
atuação dentro de uma estrutura interdisciplinar com outros profissionais de
saúde e áreas correlatas com o paciente.
 Odontologia do Trabalho – objetiva a busca permanente da
compatibilidade entre a atividade laboral e a preservação da saúde bucal do
trabalhador.

O Conselho Federal de Odontologia também reconhece e regulamenta o


uso pelo Cirurgião-dentista de práticas integrativas e complementares à saúde
bucal, entre as quais: Acupuntura; Fitoterapia; Terapia Floral; Hipnose;
Homeopatia e Laserterapia.
CÂMARAS TÉCNICAS DE HABILITAÇÕES
ANALGESIA RELATIVA OU SEDAÇÃO CONSCIENTE

Existem várias abordagens farmacológicas, e/ou não farmacológicas


para o controle e o tratamento do medo e da ansiedade, disponíveis também
para o paciente odontológico. Estas condutas que costumam ser coletivamente
descritas como “espectro de controle da dor e da ansiedade”,integram o
Protocolo de Redução de Estresse, incorporando todas as principais vias de
administração e níveis de depressão do sistema nervoso central. O espectro, é
dividido em técnicas que mantém o paciente desperto ou inconsciente,
correspondentes respectivamente a analgesia, a sedação consciente e a
anestesia geral. O estado intermediário entre a sedação consciente e a
anestesia geral, denomina-se de sedação “profunda” também bastante
utilizada em odontologia, quando se deseja alguma imobilidade e a não
participação do paciente no procedimento.

ANTROPOSOFIA

A odontologia antroposófica foi denominada, para fins de oficialização,


de Odontologia Integral Antroposófica (OIA), por utilizar abordagem
interdisciplinar, interpretação analítica, e visão sistêmica embasada nos
conceitos antroposóficos e no método fenomenológico de Goethe. A
abordagem da dentição relacionada à imagem do homem integral é trabalhada
de modo interdisciplinar, não se limitando a eliminar os sintomas locais. Ela
possibilita tratar as patologias bucais desde suas origens e inter-relações físico-
anímico-espirituais. A proposta baseia-se na salutogênese, cujos tratamentos
incluem as terapias externas, euritmia, terapia artística, e outros, com ênfase
em orientações e medicamentos naturais, ampliando os cuidados para com a
saúde bucal. É uma conduta terapêutica clínico-odontológica, com um método
próprio para aplicabilidade desde os primeiros meses ou anos de vida, sobre a
imunidade geral, prevenindo tanto contra as patologias inflamatórias e
degenerativas, desde o caso mais comum das cáries, até contra as disfunções
do aparelho mastigatório, questões de âmbito orgânico e psico-afetivo. Assim,
promove um tratamento que cuida da parte em consonância com o todo,
tratando a boca, observando os fenômenos que estão acontecendo em outras
partes do corpo, ou mesmo em outros níveis psíquicos.

FITOTERAPIA

A Fitoterapia aplicada à Odontologia contribui para o tratamento e


prevenção das mais diversas patologias bucais por meio do emprego de
medicamentos à base de plantas medicinais (fitomedicamentos). Pertence ao
conjunto de práticas integrativas e complementares muito procuradas pela
população e que estão inseridas no sistema público de saúde brasileiro, e que
a população tem acesso por meio do Programa Fitoterápico Farmácia Viva, no
Sistema Único de Saúde (SUS). Os cirurgiões-dentistas fitoterapeutas realizam
um tratamento local, enquanto favorecem o equilíbrio geral e promovem a
reintegração do ser humano com vistas à estabilidade de sua saúde bucal.
Dentre as principais vantagens da atuação do cirurgião-dentista fitoterapeuta
no tratamento de seus pacientes, destaca-se o fato de os medicamentos
elaborados à base de plantas medicinais causarem menos efeitos colaterais.
Assim, garantem maior conforto e benefícios na Odontologia, primando pela
excelência no atendimento aos pacientes que, por meio desta terapêutica, são
harmonizados e tratados de maneira minimamente invasiva – sempre sob a
adequada indicação realizada por um cirurgião-dentista devidamente
capacitado para tal.

HIPNOSE

A hipnose é uma prática que se resume em métodos e técnicas


que propiciam o aumento da eficácia terapêutica nas especialidades
odontológicas. O cirurgião dentista conduz o paciente a um estado
especial de consciência e ele se torna capaz de utilizar os recursos
naturais do corpo e da mente a favor da própria saúde. A odontofobia
deve ser controlada, e não é uma tarefa fácil. O objetivo da hipnose é
justamente conquistar a confiança do paciente. Diante o impacto
negativo que a ansiedade exerce sobre o atendimento odontológico, os
dentistas buscarem uma alternativa com o objetivo de eliminar traumas,
pânicos e ansiedades. A hipnose pode substituir em alguns casos
pequenas anestesias, diminuir os sangramentos e a salivação,
permitindo ao profissional trabalhar com tranquilidade.

LASERTERAPIA

Basicamente, o laser é uma fonte de luz composta por alguns


comprimentos de onda, que quando indicados, podem trazer benefícios
terapêuticos.Esse procedimento participam nas ações anti-inflamatórias,
analgésicas e capazes de cicatrizar e regenerar o tecido. O tratamento
costuma ser de baixa dor e, quando indicado, pode notar boas melhoras logo
após a primeira sessão.O modelo mais comum é o laser de baixa intensidade,
utilizado tanto de modo isolado, quanto aliado a outros métodos. Seu uso é
indicado para: Alívio da dor; Hipersensibilidade dental; Parestesia e paralisia;
Herpes labial; Aftas; Neuralgia do trigêmeo; Dores na articulação
temporomandibular

ODONTOLOGIA HOSPITALAR

Odontologia Hospitalar pode ser compreendida por cuidados das


alterações bucais que exigem intervenções de equipes multidisciplinares nos
atendimentos de alta complexidade. A Odontologia integrada ao hospital
permite melhor desempenho no compromisso de assistência ao paciente e
expandiu o atendimento de saúde bucal à população.

OZONIOTERAPIA

A ozonioterapia, método que utiliza uma mistura gasosa de ozônio e


oxigênio para fins terapêuticos e tem se provado bastante eficiente na
odontologia. As primeiras publicações acerca de seu uso surgiram em 1934,
com o cirurgião-dentista Edward Fisch. No entanto, foi somente no início dos
anos 2000 que a técnica passou a ser opção terapêutica na recuperação dos
pacientes. Uma das razões é que entre as suas principais características está a
biocompatibilidade: a capacidade de um material ou substância de ser
compatível com tecidos vivos. Vários trabalhos científicos sobre a técnica, nas
mais diversas áreas da odontologia, têm mostrado que ela é uma coadjuvante
terapêutico eficaz e capaz de proporcionar melhor qualidade de vida aos
pacientes.

TERAPIA FLORAL
O cirurgião-dentista terapeuta floral visualiza a boca como um espaço
vital, entendendo que existem muitas relações entre os sentimentos, emoções
e o modo de pensar e viver do paciente com os problemas que se manifestam
em sua cavidade oral. Ocorre, então, uma nova forma de entender os
pacientes e as suas doenças. Significa ir além de resolver os sintomas bucais:
implica em curar o paciente e não somente a doença. A Terapia Floral é
complementar ao tratamento odontológico, propondo um acolhimento do
paciente, preparando- o para o atendimento nas situações clínicas ou
cirúrgicas, tanto no pré quanto no pós-atendimento.

CÓDIGO DE ÉTICA NA ODONTOLOGIA

Ética vem do grego “ethike” que significa modo de ser ou caráter, é um


conjunto de valores morais e princípios que regem a conduta humana na
sociedade. A ética serve para que haja o equilíbrio e o bom funcionamento
social, visando uma sociedade igualitária, produtiva e mais saudável. Ela
norteia ainda as relações entre o Estado e a população. Neste sentido, a ética
está relacionada com o sentimento de justiça social.

A ética profissional está relacionada as regras e princípios que regem as


condutas de uma determinada categoria profissional. É de extrema importância
o(a) profissional da odontologia proceder de acordo com os princípios éticos
contidos no Código de Ética Odontológica.

Há 52 anos, desde a criação do Conselho Federal e dos Conselhos


Regionais de Odontologia (CFO e CROs) no dia 14 de abril de 1964, compete
aos conselhos supervisionarem a ética profissional em todo o país, cabendo-
lhes zelar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e
bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente.

O atual código de ética da odontologia foi validado em janeiro de 2013 e


regula os direitos e deveres do cirurgião dentista, assim como dos demais
profissionais que exercem atividades na área de Odontologia (técnicos,
auxiliares e pessoas jurídicas).
O código estabelece os direitos fundamentais de acordo com as
atribuições reconhecidas pelo conselho federal da profissão, bem como
deveres fundamentais em relação ao público atendido.

Dentre os direitos estabelecidos estão aqueles relacionados aos


tratamentos, que devem sempre preservar a Odontologia enquanto área de
conhecimento científica e a dignidade de sua profissão.

ÉTICA NA ODONTOLOGIA X PUBLICIDADE

Não podemos falar em ética na odontologia sem abordar a questão da


publicidade. Sabendo que o serviço prestado pelo publicitário é o principal
objeto de divulgação do profissional de Odontologia, é preciso compreender
como ele pode se tornar fonte de clientes sem ferir o juramento ético da
profissão.

Para isso, há uma resolução que define o que pode ou não ser
veiculado pelos profissionais, assim como a forma correta de fazer o seu
marketing.

Dentre as regras, podemos destacar a obrigatoriedade de divulgar o


número de inscrição da pessoa física ou jurídica no conselho de sua região e o
nome do cirurgião dentista, constituindo infração ética o não cumprimento
dessas orientações.

Outras infrações éticas dispostas no código são:

 Fazer publicidade ou propaganda enganosa;


 Divulgar títulos ou especializações que não possua;
 Divulgar técnicas e atividades não reconhecidas pela profissão;
 Dar consultas ou diagnósticos por quaisquer meios de
comunicação de massa;
 Divulgar dados do paciente sem consentimento livre e esclarecido
(nome, endereço, idade, etc.);
 Aliciar pacientes por meio de promoções, descontos e outras
ferramentas dessa natureza.
Há muitas outras orientações que devem ser seguidas pelo profissional
para garantir que ele passe uma imagem que esteja de acordo com os
preceitos éticos, todas elas dispostas no Capítulo XVI do Código de Ética
Odontológica.

Como se pode ver, o marketing para dentistas é um pouco diferente de


áreas comerciais comuns, pois se trata de uma importante face do setor da
saúde, envolvendo valores importantes.

No entanto, a ética na odontologia não visa a proibir a publicidade e


divulgação, mas sim orientar de forma que a verdadeira razão da existência da
profissão nunca seja distorcida ou aviltada.

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https://www.cpt.com.br/cursos-consultorios-odontologicos/artigos/auxiliar-de-
consultorio-dentario-funcoes-e-caracteristicas-do-profissional-acd-ou-asb acesso em
12/03/2019
https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-curiosa-origem-da-
odontologia-no-brasil-e-no-mundo.htm acesso em 13/03/2019
https://www.uniodonto.coop.br acesso em 19/03/2019
INTRODUÇÃO À ODONTOLOGIA

HISTÓRIA DA ODONTOLOGIA NO BRASIL

Alunos:

Ana Claudia Isabel Souto RA 713349-9


Daniela Cremonese Costa Mendes RA 712926-5
Daniela Grabauskas Rausse RA 713289-7
Emille Amorim da Silva RA 713551-0
Gislene do Nascimento Cândido RA 712900-0
Islaine Atanazio de Campos Faria RA 713715-8
Júlia Carvalho Gonçalves RA 712993-5
Larissa Cristina Oliveira Dias RA 712172-6
Marina Ortelan Carvalho RA 712287-2
Murilo Carvalho Garcia Vieira RA 712343-3
Renan Ribeiro de Freitas RA 713858-9
Rodrigo Nascimento Lima de França RA 713851-4

Professor:
Renato Rossi Júnior

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