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PROCESSOS FORMATIVOS NA CULTURA DIGITAL: A EXPERIÊNCIA DO

ESPAÇO PRODUÇÃO ACADÊMICA DO XXXX/XXXX

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RESUMO - O presente artigo teve como objetivo apresentar o Espaço Produção Acadêmica
desenvolvido pelo XXXXXX da Universidade Federal XXXXXX. O trabalho ora apresentado
relata a experiência da organização de um espaço de apoio para a produção de escrita
acadêmica, pensado em primeiro momento para a produção escrita dos alunos da
graduação da distância, dada como uma atividade complexa. Os dados coletados foram
oriundos do formulário de inscrição e de um questionário aplicado com os participantes
com o objetivo analisar os pontos positivos e negativos do espaço. O grande número de
inscritos nestes dois anos de existência do espaço de estudos e os dados favoráveis da
avaliação apontam que a iniciativa atende às exigências de formação na sociedade inserida
na cultura digital. Dessa forma, o Espaço Produção Acadêmica mostrou-se um formato
eficaz de formação on-line que pode ser reproduzido em outras situações as quais possuam
objetivos similares. Por fim, como ação futura, há o projeto de disponibilizar um novo
espaço, chamado Disciplinas EaD no Ensino Presencial, para interessados da comunidade
geral.
Palavras-chave: Produção Acadêmica. Cultura Digital. Educação a Distância.

ABSTRACT - This paper aims to present the Academic Production Place developed by the
XXXXXX at the Universidade Federal de XXX XXX/XXXX. The presented work reports the
experience of organizing a support area for the production of academic writing, thought of
first for graduate students writing production range given as a complex activity. The data
were collected from registration form and a questionnaire applied to participants with the
objective to analyze the positive and negative points of space. The large number of
members in these two years of studies and the favorable evaluation data indicate that the
initiative meets the training requirements in society in the digital culture. In this way, the
Academic Production Place proved to be an effective form of online training that can be
reproduced in other situations which have similar goals. Finally, as future action, for the
project to make a new space called Face-to-face teaching, E-Learning Courses for interested
general community
Palavras-chave: Academic Production. Digital Culture. Distance Education.
INTRODUÇÃO

Vivemos tempos em que a cultura, fortemente marcada pela presença do digital, leva a
novas configurações nos diversos sistemas sociais, incluindo a Educação. Segundo ALONSO
(2014), caracterizar a cultura digital significa “apreender fluxos em constantes movimentos,
alegorias, imaginação e outra constituição de nós mesmos, já que estamos imersos em
transformações cotidianas profundas. ” (ALONSO, Kátia Morosov, et ali, 2014, p. 153). Tais
transformações impactam diretamente os sistemas de ensino implicando em novas
configurações, novas demandas e novos papéis para os conhecidos personagens: educadores
e educandos.
Um dos elementos fundamentais da cultura digital está relacionado, segundo
THOMPSON apud ALONSO (2014), às formas de comunicação e às interações que são
estabelecidas entre as pessoas. Os recursos comunicativos atuais propiciam a formação de
relações que extrapolam os paradigmas tradicionais da relação tempo/espaço propiciando o
surgimento de novas formas de interação, numa sociedade hiperconectada. Nesse contexto,
são elementos fundamentais para compreender a cultura digital, segundo ALONSO (2014), a
“comunicação, interação, mediação e superação da disjunção do espaço e do tempo”;
elementos que levaram a novas configurações na/da experiência humana.
À escola cabe ou resta, como elemento social, reverberar as transformações sociais e
incorporá-las habilmente a seus processos de ensino. E é justamente nesta apreensão dos
novos paradigmas sociais que reside o busílis da Educação atual: encontrar a melhor forma
de se inserir na cultura digital, assim como o restante da sociedade. As discussões em torno
dessa questão apontam a necessidade de se rediscutir vários elementos - formação,
tecnologia, papéis sociais, currículo - nem sempre fáceis de serem abordados.
Segundo BUCKINGHAM (2010), o cerne da questão não é centrar na atualização
tecnológica apenas, mas pensar a Educação como um todo. Segundo o pesquisador:

Obviamente, a escola não vai desaparecer. Contudo, num ambiente que é cada vez
mais dominado pela proliferação da mídia eletrônica e das demandas e dos
imperativos da cultura de consumo, a escola precisa, com urgência, assumir um
papel mais proativo. A tecnologia talvez possa dar sua contribuição, embora não o
faça espontaneamente. Em suma, precisamos parar de pensar nessas questões em
simples termos tecnológicos, e começar a ter ideias novas sobre aprendizagem,
comunicação e cultura. (BUCKINGHAM, 2010, p. 55)

Nesse contexto de inserção de novas tecnologias e de comunicação mediada por


tecnologias, a Educação a Distância (EaD) parece obter certa vantagem por não se relacionar
conflituosamente com as inovações tecnológicas. Contudo, mesmo na EaD, é preciso atenção
para que inserção de tecnologia seja realmente inovadora. E muito ainda está sendo
aprimorado e desenvolvido.
Em outra perspectiva, a escrita no contexto acadêmico tem sido considerada como
uma atividade complexa, dada a sua especificidade, como uma prática situada, a partir da
qual o simples ingresso do graduando em curso de nível superior não é suficiente para a
apropriação e o domínio dos gêneros que circulam nessa esfera. São exigidos outros
letramentos, o que implica a adaptação a novas formas de saber: novas maneiras de
compreender, interpretar e organizar o conhecimento (LEA; STREET, 1998, p. 158).
Fato comum na universidade é a exigência da produção de gêneros acadêmicos, seja
para livre produção, visando à socialização de conhecimentos, seja como instrumento de
avaliação. Selecionar um texto acadêmico de um livro ou da internet, ler, analisar e redigir
um texto sobre o texto lido, no programa de edição de textos do computador, utilizando as
normas da ABNT, essas são exigências mínimas para o aluno do ensino superior. Ocorre que,
muitas vezes, os graduandos, inclusive iniciantes, são solicitados a escrever textos
acadêmicos, como um artigo científico e, ao escrever seu texto, o fazem com insegurança,
sem orientação e apoio de algum profissional da área. Sob esse viés, a escrita no contexto
acadêmico pode ser observada como locus de tensão entre a necessidade de cumprimento
de atividades de escrita do discurso científico dentro das disciplinas versus a produção do
conhecimento a partir da elaboração de um texto que desenvolva uma linha argumentativa
com traços de autoria, em defesa de um ponto de vista (ALVES; MOURA, 2016, p. 79).
As formações on-line são um campo profícuo no qual a EaD é empregada largamente
em formatos mais ou menos inovadores. No contexto da cultura digital, formações diversas
têm sido oferecidas, com apoio das tecnologias de informação e comunicação, propiciando o
acesso mais democrático ao conhecimento. Nesse contexto, as formações voltadas para o
desenvolvimento da pesquisa acadêmica, como a apresentada neste trabalho, recebem um
papel importante, pois ajudam a cumprir o objetivo da produção científica, que é a
disseminação do conhecimento.
O trabalho ora apresentado relata a experiência da organização de um espaço de
apoio para a produção de escrita acadêmica, pensado em primeiro momento para os alunos
da graduação da distância da XXXX. Aberta à comunidade geral, essa iniciativa tomou vulto e
hoje contempla um público amplo e variado de pessoas interessadas nos formatos do texto
acadêmico científico. Dessa forma, o Espaço Produção Acadêmica constituiu-se num espaço
de formação cujo formato pode servir de exemplo para outras formações.
Este artigo traz o relato da criação e uso do Espaço Produção Acadêmica, apresenta
seu histórico, a sua organização, dados da sua oferta e traz também a avaliação do espaço
enquanto recurso didático pelos seus usuários. O texto está organizado em: apresentação do
espaço, análise do uso e considerações finais.

APRESENTAÇÃO DO ESPAÇO

O Espaço Produção Acadêmica foi criado em 2014 a partir de uma formação presencial para
os bolsistas do Programa Aproxime-se, um programa de extensão da universidade. A
capacitação inicial foi solicitada para ajudar a sanar as dificuldades que os bolsistas do
programa possuíam em relação à produção de textos acadêmicos. Em 2016, em razão da
necessidade percebida pelo XXXX de ampliar a oferta para os alunos da graduação e para os
demais interessados sobre os temas, os conteúdos do espaço foram implementados no XXXX
Virtual.
O espaço é um ambiente de consulta disponibilizado por meio da plataforma Moodle
e organizado em onze abas, cada uma abordando um aspecto da produção acadêmica, que
são:
Introdução – Apresentação de aspectos gerais do espaço;
Unidade 1 – O que é divulgação científica;
Unidade 2 – O texto acadêmico;
Unidade 3 – Fundamentos históricos da normalização científica;
Unidade 4 – Tipos de textos acadêmicos;
Unidade 5 – O plágio, a cópia e a intertextualidade na produção acadêmica;
Unidade 6 – Ferramentas de pesquisa de textos acadêmicos;
Unidade 7 – Direitos autorais;
Unidade 8 – Ferramentas de pesquisa de imagens, vídeos e áudios;
Unidade 9 – Publicações e participações em eventos;
Conclusão – Considerações finais e Avaliação do espaço pelos participantes.
O espaço objetiva apresentar ao participante textos que contemplem as habilidades
necessárias quanto à leitura e à produção dos principais gêneros de textos acadêmicos, de
maneira a capacitá-los a produzir textos e a utilizar as regras de normalização de textos. Da
mesma forma, pretende-se que o inscrito conheça as leis que regem os direitos autorais de
autores consultados, de imagens, de áudios e de vídeos utilizados em suas produções e que
se conscientize dos riscos de cometer plágio autoral. E saiba também como proceder para
publicar em periódicos e para apresentar trabalhos em eventos acadêmicos.
Figura X - Aba de apresentação do Espaço Produção Acadêmica

Fonte: https://virtual.XXXX.br/XXXX/course/view.php?id=267

O design do espaço é baseado na curadoria de textos de autores, artigos, sites, vídeos


explicativos, vídeos do Youtube, slides, sites e outros recursos multimídia. O participante do
espaço pode navegar entre as abas e escolher o tema específico de seu interesse. Há
utilização dos recursos do Moodle como rótulos, página, fóruns, pesquisa etc.

Figura 2 - Aba da unidade 4 - Tipo de textos acadêmicos


Fonte: https://virtual.XXXX.br/XXXX/course/view.php?id=267&section=2

Para ter acesso ao espaço, o interessado deve preencher um formulário disponível no


site do XXXX/XXXX. Cerca de 1000 pessoas já se inscreveram no ambiente. Vale registrar que,
em se tratando de um repositório de textos e outros recursos de aprendizagem e não de um
curso, a participação não concede direito a certificado ou a declaração. Para cancelar a
inscrição, basta enviar uma mensagem por meio da plataforma.

Figura 3 - Aba de Conclusão do Curso

Fonte: https://virtual.xxxx.br/xxxx/course/view.php?id=267&section=10

ANÁLISE DO USO DO ESPAÇO

A análise do espaço foi apoiada em duas fontes de dados: a primeira são os dados de
inscrição dos usuários, a segunda uma pesquisa on-line. Na data de recolhimento dos dados
de inscrição para análise, o espaço havia completado a marca de 1000 inscritos. O
questionário on-line, composto de dez questões objetivas, foi enviado aos usuários do
espaço e recebeu 125 respostas.
Os dados fornecidos pelos participantes no momento da inscrição nos dão uma noção
do público que utiliza o ambiente: há inscritos de 12 Estados e de cidades diversas,
principalmente de cidades do interior.
MG RS TO PE

RJ ES PI SC

SP BA PB AM
Quadro 1: Estados dos quais há inscritos no Espaço Produção Acadêmica.

Fonte: As autoras.

Embora não haja requisitos para inscrição, perguntamos aos participantes sobre o
vínculo com a XXXX para sabermos se a comunidade acadêmica estava usufruindo do
espaço. Os resultados atuais mostram um público dividido quase proporcionalmente entre
comunidade acadêmica e geral.

Gráfico 1: Percentual de inscritos com vínculos com a XXXXX. Fonte: Google


Formulários.

Uma pergunta secundária solicitava o tipo de vínculo com a universidade.


Gráfico 2: Tipos de vínculos com a universidade. Fonte: Google Formulários.

Os resultados demonstraram um grande percentual de alunos do ensino presencial,


seguidos dos alunos da EaD. O percentual dos inscritos do ensino presencial nos
surpreendeu, uma vez que esses alunos possuem disciplinas presenciais que tratam sobre
escrita acadêmica. Acreditamos que a configuração do espaço (EaD, on-line, tecnológico, sem
prazo definido de finalização) possa ter atraído também este público. Por outro lado,
atribuímos o pequeno percentual de alunos da EaD ao baixo quantitativo de alunos inscritos
na graduação na modalidade na universidade neste período. O percentual de servidores ou
prestadores de serviços para a universidade inscritos demonstra que o espaço ultrapassou
seu objetivo inicial, que era servir de suporte aos alunos da graduação, e configurou-se num
espaço atrativo para profissionais já formados ou em outras formações. No item outros,
encontramos doutorandos e mestrandos e também alunos de cursos de extensão do XXXX.
A fim de conhecer a avaliação dos usuários do espaço, realizamos uma pesquisa por
meio de questionário utilizando-se do Google Formulários. O link foi enviado a cada usuário
por meio de mensagem no ambiente virtual. O questionário é composto de dez questões
objetivas. Recebemos 125 respostas (12,5%). A seguir, apresentaremos cada pergunta e as
respostas obtidas.
A primeira questão indagava a formação do usuário. O objetivo era confirmar se o
público-alvo, ou seja, os alunos da graduação, estava contemplado entre os participantes.
Gráfico 3: Formação dos usuários do espaço. Fonte: Google Formulários.

O público-alvo foi contemplado, mas é superado pela soma dos inscritos oriundo de
pós-graduação. Com surpreendentes 11% de participantes com ou realizando o doutorado.

A pergunta seguinte indagava sobre a vinculação à instituição de ensino superior:

Gráfico 4: Instituição de origem. Fonte: Google Formulários.

Os resultados demonstraram que os usuários de outras instituições estão presentes


em maior número do que usuários vinculados à XXXX.
Apesar de a divulgação do espaço ter sido feita prioritariamente para a comunidade
acadêmica, percebe-se, pelos dados de inscrição, a presença importante de pessoas
vinculadas a outras instituições. Para tentar compreender como esses usuários tiveram
acesso a informações sobre o espaço, indagamos sobre as fontes de informação dos
usuários:
Gráfico 5: Fontes de informação sobre o espaço. Fonte: Google Formulários.

Os resultados mostraram que os meios de divulgação institucionais mais formais (site


e e-mail institucional) foram as fontes informação mais utilizadas.
Das informações de identificação do público do espaço, passamos a indagar sobre o
uso e a eficácia do mesmo. A primeira pergunta indagava o tempo médio de uso pelos
usuários.

Gráfico 6: Tempo médio de uso do espaço. Fonte: Google Formulários.

A maioria dos usuários, mais de 50%, utilizou o espaço por cerca de 30 dias. Quase
20% utilizou por entre 30 e 90 dias. E quase 30% utilizou por mais de 90 dias. O que pode
indicar que, para cerca de 52%, o espaço constituiu um espaço de consulta rápida para sanar
alguma dúvida. Já 48% dos usuários dedicou mais tempo (pelo menos 30 dias) para estudar
os conteúdos disponibilizados, utilizando-o como espaço de formação.
Considerando o espaço como um ambiente de apoio para esclarecimento de dúvidas
sobre o assunto escrita acadêmica e que o usuário solicitou inscrição por reconhecer sua
necessidade de aprimoramento de algum elemento relacionado, perguntamos diretamente
ao usuário que o objetivo havia sido atingido. Para isso, utilizamos de uma escala, conforme
imagem abaixo:

Gráfico 7: Pergunta sobre dúvidas. Fonte: Google Formulários.

As respostas foram as seguintes:

Gráfico 8: Resposta sobre dúvidas. Fonte: Google Formulários.

36% dos usuários consideraram que o espaço sanou as dúvidas que possuíam a
respeito dos assuntos tratados. O que aponta a eficácia do espaço enquanto recurso
didático.
Após a avaliação dos objetivos do espaço, foram realizadas indagações sobre
elementos específicos: conteúdo, recursos, apresentação visual e organização dos
conteúdos. As respostas foram as seguintes:
Para o quesito conteúdo:
Gráfico 9: Conteúdo. Fonte: Google Formulários.

Para o quesito recursos:

Gráfico 10: Recursos. Fonte: Google Formulários.

Para o quesito apresentação visual:

Gráfico 11: Apresentação visual. Fonte: Google Formulários.


Para o quesito organização dos conteúdos:

Gráfico 12: Organização dos conteúdos. Fonte: Google Formulários.

Percebe-se que o espaço foi bem avaliado quanto aos quesitos mencionados,
considerados importantes para elaboração de um recurso educacional on-line.
Por fim, solicitamos aos usuários uma nota geral ao espaço. Numa escala de 1 a 10.
Os resultados foram os seguintes:

Gráfico 13: Nota atribuída ao Espaço. Fonte: Google Formulários.

Há o predomínio das notas de 8 a 10. O que denota, no geral, que o Espaço Produção
Acadêmica foi bem avaliado pelos usuários que participaram da pesquisa de avaliação. O que
é representativo, uma vez que os participantes da pesquisa correspondem a 12% do total de
usuários do espaço.
No final do questionário, havia um campo para que o participante da pesquisa
apresentasse observações sobre o ambiente de estudo. No geral, foram feitos elogios.
Dentre as observações, ocorre, como avaliação negativa, somente a fala seguinte: “São
necessárias algumas adequações, para fins de melhora. ” Infelizmente, não foi possível
identificar os pontos que mereciam adequações e melhorias com base na fala do
participante.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Frente ao relato apresentado, é importante nos perguntarmos qual é a importância de se


produzir e disponibilizar um espaço de estudo/consulta, como o Espaço Produção
Acadêmica, no cenário da Educação na Cultura Digital. Retomando a fala de BUCKINGHAM
(2010), a escola precisa urgentemente ser proativa e, contando com a colaboração da
tecnologia, apresentar novas ideias sobre aprendizagem, comunicação e cultura. Seguindo
essa orientação, a equipe pedagógica do XXXX percebeu uma necessidade e, apoiada por sua
diretoria, buscou, empregando, as tecnologias de informação e comunicação, novas
possibilidades para atender a uma necessidade educacional, considerando os aspectos da
cultura digital. Dessa forma, elaborou-se um espaço que se constitui num ambiente de
estudo, on-line, com materiais de referência organizados por equipe qualificada, gratuito,
disponível por tempo indeterminado, sem requisitos complexos de acesso.
O grande número de inscritos nestes dois anos de existência do espaço e os dados
favoráveis da avaliação apontam que a iniciativa atende às exigências de formação na
sociedade inserida na cultura digital. Dessa forma, o Espaço Produção Acadêmica mostrou-se
um formato eficaz de formação on-line que pode ser reproduzido em outras situações as
quais possuam objetivos similares.
O formato ambiente virtual de estudo, com a utilização do LMS/Moodle, foi aplicado
recentemente em um espaço dedicado a apresentar informações e orientações aos
professores da XXXX quanto à montagem de disciplinas EaD para o ensino presencial. Essa
iniciativa, um pouco mais recente, está ainda em fase de divulgação entre os docentes,
contudo, tem sido bem recebida pelos mesmos. Como ação futura, há o projeto de
disponibilizar este novo espaço, chamado Disciplinas EaD no Ensino Presencial, também para
interessados da comunidade geral.

REFERÊNCIAS

ALONSO, Kátia Morosov et ali. Aprender e ensinar em tempos de Cultura Digital. EmRede.
Revista de Educação a Distância. 2014, v. 1, n. 1. Disponível em:
<https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/download/16/28>. Acesso
em: 24 jun 2018.
ALVES, Maria Fátima Alves; MOURA, Lucielma de Oliveira Batista Magalhães de. A escrita de
artigo acadêmico na universidade: autoria x plágio. Ilha do Desterro v. 69, nº3, p. 077-093,
Florianópolis, set/dez 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ides/v69n3/2175-
8026-ides-69-03-00077.pdf >. Acesso em: 27 jul 2018.

BUCKINGHAM, David. Cultura Digital, Educação Midiática e o Lugar da Escolarização. Educ.


Real. Porto Alegre, v. 35, n. 3, p. 37-58, set./dez., 2010. Disponível em:
<http://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/13077/10270>. Acesso
em: 31 jul 2018.

CASTRO, Welton Dias e AMORIM, Antonio. Cultura Digital: a expansão e a inovação da


Educação a Distância no contexto educacional brasileiro. 2016. SIED/ENPED. Disponível em: <
http://www.sied-enped2016.ead.ufscar.br/ojs/index.php/2016/article/viewFile/1799/788>.
Acesso em: 27 jul 2018.

LEA M.; STREET B. Student writing in higher education: an academic literacies approach.
Studies in Higher Education, vol. 23, Issue 2, p. 157, jun, 1998.

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