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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO – UERJ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

Laboratório Prática Ensino de Filosofia II

Professora: Dirce Sólis

Aluna: Celia Mara de Oliveira Keirsbaumer - 2013 – 02

Guia de Abordagem Didática de Filosofia

Objetivo:

Fazer com que os alunos reflitam acerca das questões morais, baseado-se em duas fortes
correntes, a teleológica aristotélica e a deontológica kantiana.

Tema:

Ética Teleológica X Ética Deontológica

Tópicos:

1 – Introdução a ética teleológica de Aristóteles no livro Ética a Nicômaco.


1.1 – Ética teleológica é uma investigação sobre o sentido útil da vida.
1.2 – O Bem ou Sumo Bem.
1.3 – Virtude como Hábito ou Natural. Ética como disposição de caráter.
1.4 – Felicidade como vida virtuosa.
1.5 – Noções de Mediania e Sabedoria Prática.
2 – Introdução a Ética Deontológica de Kant no livro Fundamentação da Metafísica
dos Costumes.
2.1 – O que devo fazer? O que a razão diz ser o correto?
2.2 – A razão, no ponto de vista prático não vislumbra a felicidade. Felicidade não é o
centro da ética.
2.3 – Somente a Boa Vontade pode ser considerada boa sem limitação.
2.4 – A ética é determinada pela Lei Moral, que é algo inscrito na razão humana (giro
antropocêntrico) que é exercida na razão prática.
2.5 – Imperativo Categórico: “Devo proceder sempre de maneira que eu possa querer
também que a minha máxima se torne uma lei universal”. (p. 34)

Problematização:

1 - Por que temos que agir moralmente?

2 - Qual o fim último das ações humanas?

3 - Citar definições de virtude como mediania e sabedoria prática da segunda parte da


Ética a Nicômaco e problematizar perguntando o que seria uma ação virtuosa na
justa medida.
4 – Questionar a noção de que só sendo virtuoso é que se vive a boa vida, pois como
saber se o homem durante a sua vida viveu bem?
5 – Por que devemos agir moralmente?
6 – Por que a felicidade não é um fim para Kant?( Mostrar que para Kant, agirmos
moralmente não para chegarmos a felicidade, mas para sermos dignos dela).
7 – Mostrar que o conceito de dever contém em si o conceito de boa vontade.
Problematizando a diferença de agir por dever (campo da verdadeira moral) e
conforme o dever (agir por interesse, inclinação).
8 – Problematizar a questão da “falsa promessa” com o Imperativo Categórico.

3 – Confrontar as duas correntes.

3.1 – Identificar com os alunos as principais diferenças destas duas correntes filosóficas
e os argumentos kantianos contra a teleologia aristotélica.

3.2 – Buscar a opinião dos alunos sobre essas noções e saber na visão deles qual destas
seria a que corresponderia com o que eles acreditam ser a melhor.

Referencias bibliográficas:
Aristóteles – Ética a Nicômaco – Tradução: Leonel Vallandro e Gerd Bornheim,
Coleção Os Pensadores – São Paulo – Editora Abril Cultural, 1984.

Kant, Immanuel – Fundamentação da Metafísica dos Costumes – Tradução Paulo


Quintela – Lisboa – Edições 70, 2009.

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