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Análise de Regime - Monografia - Silva
Análise de Regime - Monografia - Silva
FRANCINUBIA DA SILVA
CAICÓ – RN
2015
FRANCINUBIA DA SILVA
CAICÓ–RN
2015
Catalogação da Publicação na Fonte
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas – SISBI
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________
Professor Ms. Carlos José Wanderley Ferreira - UFRN/CERES
Orientador
_______________________________________________________
Professora Ms. Izabel de Medeiros Coelho – UFRN/CERES
Examinador
________________________________________________________
Professor Ms. Sócrates Dantas Lopes – UFRN/CERES
Examinador
AGRADECIMENTOS
Nenhuma batalha é vencida sozinha. No decorrer desta luta algumas pessoas estive-
ram ao meu lado e percorreram este caminho como verdadeiros soldados, estimulando que eu
buscasse minha vitória e conquistasse meu sonho.
Agradeço primeiramente а Deus por permitir que tudo isso acontecesse, е não so-
mente nestes anos como universitária, mas que em todos os momentos é o maior mestre que
alguém pode conhecer, e sem Ele nada seria possível.
Agradeço aos meus pais, Francisco e Vânia, por todo o apoio que me deram em cada
etapa da vida, e por serem os principais torcedores de que este sonho fosse realizado.
Agradeço as minhas irmãs, Francivânia e Francinilza, que sempre me ajudaram bas-
tante nesta caminhada, e estiveram sempre presentes nas horas que precisei de seu apoio.
Agradeço aos meus avós, Horácio e Salomé, que me acolhem com tanto carinho em
sua casa, e por serem o maior exemplo que tenho de dedicação, trabalho e esforço para dar o
melhor aos filhos e netos.
Agradeço a minha filha Thalany, que é minha inspiração em todos os momentos, e
que soube compreender minha ausência desde muito pequena. É por ela e para ela tudo que
almejo conquistar ainda.
Agradeço especialmente ao meu noivo Emanuel Reyes, colega de curso com o qual
pude compartilhar esta realização, e com quem desejo realizar tantos outros sonhos e conquis-
tar nossos objetivos ao longo da vida.
Agradeço a todos os colegas de curso, grandes companheiros nesta batalha, foram
muito importantes para que pudesse chegar ate aqui.
Agradeço ao orientador, professor Carlos Wanderley, que foi atencioso nos momen-
tos oportunos, esclarecendo as dúvidas quanto a realização deste trabalho.
Agradeço a Dr. Alberto Rodrigues da Silva, presidente do IMPRESB, que respondeu
prontamente ao questionário para a pesquisa.
Obrigado a todos que me ajudaram até aqui, prometo-lhes que este é apenas o come-
ço.
RESUMO
This research presents an analysis of financial and actuarial sustainability of Own Security
System of actual servers in São Bento, Paraiba, which was established in 1993. Since its crea-
tion presented the positive feature of having the presence of contributory thus did not follow
the example of many schemes that paid the pension benefits from its own resources the public
entity's budget. The research is developed in the case study strategy, using as a data source the
literature and documentary, which enabled meet the primary objectives of the study. The re-
sults show that the regime has weaknesses, but has financial balance and seeks actuarial bal-
ance by restoring the existing deficit. In analyzing the statements were used in actuarial valua-
tion results, conducted by an independent actuary and submitted annually to the Ministry of
Social Welfare, as required by specific legislation.
1 - INTRODUÇÃO..................................................................................................................12
1.1 - JUSTIFICATIVA.............................................................................................................15
1.2 - OBJETIVOS DA PESQUISA..........................................................................................16
1.2.1 - GERAL............................................................................................................................16
1.2.2 - ESPECÍFICOS...................................................................................................................16
2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................18
2.1 - ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO.........................18
2.1.1 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO....................19
2.1.2 - A IMPORTÂNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL......................................................................23
2.2 - PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS.........................................................24
2.2.1 - EVOLUÇÃO E HISTÓRICO................................................................................................25
2.2.2 - REFORMAS PREVIDENCIÁRIAS DE 1998 E 2003...............................................................28
2.2.3 - O DESEQUILÍBRIO NA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL..................................................30
2.2.4 - AVALIAÇÃO ATUARIAL...................................................................................................34
2.2.5 - DÉFICIT ATUARIAL.........................................................................................................36
2.2.6 - CERTIFICADO DE REGULARIDADE PREVIDENCIÁRIA-CRP..............................................38
2.3 - REGIME DE PREVIDÊNCIA PRÓPRIO DO MUNICÍPIO DE SÃO BENTO/PB.......39
2.3.1 - DA FORMA DE FUNCIONAMENTO.....................................................................................40
2.3.2 - DAS CONTRIBUIÇÕES AO REGIME....................................................................................41
3 - METODOLOGIA..............................................................................................................43
3.1 - ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA DA PESQUISA..................................43
3.2 - O CONTEXTO DA PESQUISA: ESPAÇO E SUJEITOS DA PESQUISA...................44
3.3 - INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS...............................................................44
3.4 - PROCEDIMENTOS DE ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS...................45
4 - ANÁLISE E DISCURSSÃO DOS DADOS.....................................................................46
4.1 - SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL DO REGIME.............................................46
4.1.1 - AVALIAÇÃO ATUARIAL – ANO 2005...............................................................................46
4.1.2 - AVALIAÇÃO ATUARIAL – ANO 2006...............................................................................50
4.1.3 - AVALIAÇÃO ATUARIAL – ANO 2007...............................................................................53
4.1.4 - AVALIAÇÃO ATUARIAL – ANO 2008...............................................................................55
4.1.5 - AVALIAÇÃO ATUARIAL – ANO 2009..............................................................................,57
4.1.6 - AVALIAÇÃO ATUARIAL – ANO 2010..............................................................................,59
4.1.7 - AVALIAÇÃO ATUARIAL – ANO 2011..............................................................................,61
4.1.8 - AVALIAÇÃO ATUARIAL – ANO 2012..............................................................................,63
4.1.9 - AVALIAÇÃO ATUARIAL – ANO 2013...............................................................................65
4.1.10 - AVALIAÇÃO ATUARIAL – ANO 2014.............................................................................67
4.2 – EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL...................................69
4.2.1 – EVOLUÇÃO DO ATIVO E DO RESULTADO ATUARIAL.......................................................69
4.2.2 – EVOLUÇÃO DO GRUPO DE PARTICIPANTES.....................................................................70
4.2.3 – EVOLUÇÃO DAS FOLHAS DE PAGAMENTO......................................................................71
4.2.4 – EVOLUÇÃO DAS RESERVAS TÉCNICAS............................................................................72
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................73
REFERÊNCIAS......................................................................................................................75
12
1 INTRODUÇÃO
A Seguridade Social está atualmente dividida em três áreas específicas: Saúde, Assis-
tência e Previdência Social. Dentre as diferenças existentes entre estes três ramos destaca-se a
forma de custeio. A saúde é um direito de todos e dever do Estado, independentemente de
contribuição, assim como a assistência social, sendo que esta última é devida apenas àqueles
que dela necessitarem. Enquanto isso, a previdência é de caráter contributivo e de filiação
obrigatória, ou seja, dela só se beneficiará quem contribuiu para um regime de previdência.
A Previdência Social, por sua vez, está dividida em três regimes distintos: O Regime
Geral de Previdência Social (RGPS), que tem suas políticas elaboradas pelo Ministério da
Previdência Social (MPS) e executadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), au-
tarquia federal a ele vinculada, possui caráter contributivo e de filiação obrigatória e dentre os
contribuintes encontram-se os empregadores, empregados assalariados, domésticos, autôno-
mos, contribuintes individuais e trabalhadores rurais; o Regime de Previdência dos Servidores
Públicos, denominado Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), também tem suas polí-
ticas elaboradas e executadas pelo MPS, sendo compulsório para os servidores públicos do
ente federativo que o tenha instituído, com teto e subtetos definidos pela Emenda Constituci-
onal nº 41, porém, excluem-se deste grupo os empregados das empresas públicas, os agentes
políticos, servidores temporários e detentores de cargos de confiança, pois todos são filiados
13
Os Regimes Próprios (RPPS) são instituídos pelos entes federativos (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios), e são de filiação obrigatória apenas para os servidores efeti-
vos, ou seja, estes devem contribuir mensalmente para custear os benefícios que serão conce-
didos pelo regime. Cada ente deve possuir um regime de previdência distinto, no entanto não
é obrigatório que o ente federativo institua seu próprio RPPS, ele pode decidir filiar-se ao
RGPS, e recolher as contribuições dos seus servidores para o INSS. Para muitos municípios
brasileiros é inviável a criação de um regime próprio, pois com poucos servidores o regime
não seria sustentável.
Quanto à gestão, os regimes próprios devem ser administrados por uma unidade úni-
ca, vinculada ao Poder Executivo, que garantirá a participação de representantes dos segura-
dos ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interesses sejam ob-
jeto de discussão e deliberação, cabendo-lhes acompanhar e fiscalizar sua administração.
No passado os Regimes Próprios dos servidores públicos não obedeciam a uma regra
geral, e com isso a falta de padronização da legislação causou muita diversidade entre estes,
pois cada Estado ou Município criava suas próprias normas e oferecia benefícios diferencia-
dos aos servidores. A mudança desse cenário veio com a reforma da previdência promovida
pela Lei nº 9.717, de 17 de novembro de 1998, a qual introduziu a obrigatoriedade de caráter
contributivo e a necessidade de equilíbrio financeiro e atuarial, garantindo desta forma, uma
característica securitária, o que inexistia na maioria desses regimes de previdência. A partir de
então, a União ficou responsável pela orientação, supervisão, acompanhamento, bem como
pelo estabelecimento e publicação de parâmetros e diretrizes gerais aplicáveis aos Regimes
Próprios de Previdência Social.
14
1.1 JUSTIFICATIVA
E não somente nesse alcance direto sobre a vida dos trabalhadores atua a
Previdência Social. Ela segue participando de forma admirável na economia
da maioria dos pequenos municípios brasileiros, a ponto de constituir a prin-
cipal fonte de recursos nessas localidades, garantindo-lhes o indispensável
equilíbrio social, mediante a prestação certa dos benefícios previdenciários.
16
Desta forma, analisar as evidências que apontam se o regime da forma como está or-
ganizado é ou não sustentável constitui um importante motivo para se desenvolver esta pes-
quisa. De acordo com Silva (2003):
Nogueira (2012, p. 7) também fala em seu trabalho do desafio dos governantes nas
três esferas da federação no que diz respeito à efetivação do equilíbrio financeiro e atuarial, e
afirma que, “de modo geral, a grande maioria dos Regimes Próprios possui déficit atuarial a
ser equacionado, originado de situações passadas relacionado à forma pela qual foram consti-
tuídos e inicialmente geridos”. O autor também declara que o equilíbrio financeiro e atuarial
não é de interesse exclusivo dos servidores públicos e governos, mas de toda a sociedade, uma
vez que se liga à capacidade de efetivação de politicas públicas que afetam de forma direta a
vida dos cidadãos. O referido autor é conclusivo ao afirmar que: “por essa razão, a construção
do equilíbrio dos RPPS deve ser igualmente tratada por meio de uma política pública de Esta-
do, envolvendo o planejamento e a ação governamental em um processo voltado a atingir ob-
jetivos socialmente relevantes e politicamente determinado”.
1.2.1 GERAL
1.2.2 ESPECÍFICOS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO
A Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, é a norma que dispõe sobre as regras ge-
rais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos
servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares
dos Estados e do Distrito Federal. Assim dispõe seu artigo 1º:
Antes da edição desta Lei os entes da federação possuíam competência plena para le-
gislar sobre a previdência de seus servidores. Tal liberdade favoreceu que na maioria desses
entes não se instituísse contribuição, ou que se destinasse para outros fins os recursos arreca-
dados, fato que resultou no desequilíbrio financeiro e atuarial dos diversos RPPS espalhados
pelo Brasil.
De acordo com Nogueira (2012, p.24) a ideia de previdência surgiu juntamente com
as civilizações antigas. O autor faz a seguinte observação em sua obra:
Desta forma, os sistemas previdenciários que surgiram eram seguidores ou deste mo-
delo Beveridge ou daquele proposto por Bismarck. É o que dispõe Nogueira (2012, p.31) ao
afirmar que:
públicos que se tornaram inválidos a serviço na nação, mesmo sem existir o pagamento de
contribuições previdenciárias.
Em 1919 foi editada a Lei de Acidentes de Trabalho, Lei nª 3.724, que criou o seguro
de acidente de trabalho para todas as categorias, a cargo das empresas, introduzindo a noção
do risco profissional.
Para Campos (apud Madrid, 2012, p.15) existem três correntes que explicam a ori-
gem da previdência no Brasil: “a primeira é a que seria no Império, a segunda, é a mais difun-
dida, que defende que a Lei Eloy Chaves foi a gênese da previdência conhecida nos dias atu-
ais, e por ultimo que se deu a partir da estruturação dos Institutos de Aposentadoria e Pensão
(IAP) dos anos 30”.
Mas a Lei Eloy Chaves (LEC) é a considerada doutrinariamente como o marco ini-
cial da previdência no Brasil. O Decreto-lei nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923, determinou a
criação de Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP) para os ferroviários, mantida pelas em-
presas. Após a publicação desta lei inúmeras categorias profissionais iniciaram movimentos
individuais para terem direito a uma CAP em suas empresas, pois todo trabalhador sabia o
quão difícil era chegar à terceira idade naquela época.
Entre os anos de 1966 e 1970, durante a ditadura militar, foram adotadas medidas
que resultaram na eliminação da representação classista nas entidades de previdência social,
marcando o afastamento dos trabalhadores de seus processos decisórios.
expectativa de vida da população, a Previdência Social brasileira tem cumprido o seu papel
social dentro do esperado, pois é hoje o maior programa de redistribuição de renda existente
no país. Ela combate a pobreza, diminui as desigualdades sociais e regionais, corrige injusti-
ças ao garantir a cidadania, estimula as economias locais e evita o êxodo rural.
tiva e os recursos previdenciários devem ser aplicados conforme o estabelecido pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN), observado o estabelecido como custo administrativo.
A legislação vigente faculta aos entes públicos a criação de Regime Próprio para seus
servidores efetivos, desta forma eles não são obrigados a manter um regime, podem decidir se
vincular ao RGPS, e assim arrecadar as contribuições previdenciárias dos servidores e reco-
lhê-las ao INSS, além de que, existem muitos municípios que por serem pequenos e terem
poucos servidores não possuem viabilidade para que se crie um regime próprio.
A Lei nº 9.717/98 também dispõe que o ente federativo que descumprir seus precei-
tos estará sujeito a: ter suspenso empréstimos, financiamentos ou transferências voluntárias de
recursos da União; impossibilidade de celebrar acordos, contratos, convênios ou ajustes, e de
receber empréstimos ou financiamentos da União;
Em 2013, segundo dados do MPS, o número total de entes federativos que ofereci-
am algum tipo de regime de previdência social para seus servidores atingiu 5.593, sendo
3.431 municípios que participavam do RGPS, representando 61% do total, 27 governos esta-
duais e 2.030 municípios que ofereciam o RPPS, representando 35% do total, e 132 municí-
pios que ofereciam RPPS em Extinção, que é um regime de previdência somente para manu-
tenção dos participantes e assistidos que estavam nesse regime antes da extinção, representan-
do 2% do total. Desta análise, percebe-se que a maioria dos municípios guarda relação com o
RGPS.
Para Nogueira (2012, p.106), a evolução dos sistemas de previdência social dos ser-
vidores públicos no Brasil apresenta três períodos históricos: o primeiro foi antes da Consti-
tuição de 1988, onde se destinava apenas a uma parcela dos servidores, que ao passarem para
a inatividade tinham o direito a aposentadoria, sem caráter contributivo e sem regras para as-
segurar o equilíbrio das receitas e despesas; o segundo a partir da Constituição de 1988, que
incentivou uma rápida expansão dos regimes próprios de previdência, tanto em relação ao
universo de segurados abrangidos como pela criação por um grande numero de municípios, e
o terceiro a partir da Reforma de 1998, com a criação de um novo marco institucional, tendo
por princípios básicos a exigência de caráter contributivo e equilíbrio financeiro e atuarial.
A implantação dos regimes próprios no Brasil foi propiciada pela Constituição Fede-
ral de 1988. O RPPS foi instituído na União, nos 26 Estados, no Distrito Federal e em muitos
municípios. De acordo com Nogueira (2012, p. 128):
27
Ainda quanto à origem da previdência, Brasil (apud Madrid, 2012, p. 21) assim dis-
põe:
deral de 1988 destacou-se no processo de evolução da proteção social, pois definiu orçamen-
tos próprios para a Assistência Social e para a Previdência..
A Lei nº 9.717/98, que dispõe sobre as regras gerais para a organização e o funcio-
namento dos RPPS, marcaram o inicio da Reforma Previdenciária ocorrida naquele ano.
No ano seguinte foi aprovada a Lei nº 9.876/1999, que estabeleceu novas regras para
o cálculo do valor dos benefícios. Entre elas destacam-se: ampliação do tempo contributivo,
passando a corresponder a toda a vida laboral do segurado, a partir de julho de 1994; cálculo
do valor do beneficio sobre a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo; criação do fator previden-
ciário, fórmula que leva em consideração a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de
30
Conforme Nogueira (2012, p. 151), “quando o equilíbrio financeiro e atuarial foi co-
locado de forma explícita como princípio constitucional para a organização dos RPPS, no
final de 1998, estes, em sua maior parte, já existiam e estava diante de uma situação de dese-
quilíbrio estrutural crônico”. Assim sendo, estabelecer o equilíbrio não foi apenas uma diretriz
inovadora a ser observada pelos RPPS que viessem a ser instituídos, mas tarefa muito mais
difícil, que indica desconstruir modelos e estruturas erroneamente consolidadas há anos ou
décadas.
31
As implicações desse desequilíbrio ainda não se fazem sentir de forma tão aguda no
presente, especialmente para muitos Municípios cujos RPPS, embora apresentem déficit atua-
rial, mantêm superávits financeiros e possuem recursos acumulados suficientes para o paga-
mento dos benefícios por alguns anos. No caso da União, dos Estados e dos Municípios com
RPPS mais antigos, além do desequilíbrio atuarial há o desequilíbrio financeiro, que requer
aportes mensais para sua cobertura, porém este se apresenta em valores que podem ser supor-
tados pelos recursos orçamentários dos Tesouros nacional, estaduais e municipais.
Todavia, se conservada a atitude atual dos entes federativos, que não tratam com a
devida gravidade o equilíbrio financeiro e atuarial de seus RPPS e resistem à adoção de medi-
das para o equacionamento do déficit atuarial, essa situação irá se agravar no futuro, com pre-
juízo para sua própria capacidade administrativa. O desequilíbrio nas contas públicas, gerado
pelo crescimento sucessivo das despesas com pessoal, poderá comprometer a capacidade de
execução das políticas de interesse dos cidadãos, tais como: saúde, educação, segurança, mo-
radia, e conduzirá à necessidade de rigorosas reformas.
O modelo adotado pelo sistema de seguridade no passado, sem contribuições dos se-
gurados para o custeio dos benefícios previdenciários, também contribuiu para o desequilíbrio
que se instalou na previdência social. Conforme Nogueira (2012, p. 138):
Além disso, existem outros fatores que geram o desequilíbrio das contas da previ-
dência social no Brasil. Dentre eles destaca-se a relação entre o número de contribuintes ati-
32
vos e inativos, pois quanto mais existirem pessoas em atividade recolhendo contribuições para
o sistema, mais recursos estarão disponíveis para custear os benefícios daqueles que já passa-
ram para a inatividade. Quando o inverso ocorre, ou seja, quando o número de beneficiários
do sistema se aproximar do número de contribuintes ativos, haverá o desequilíbrio financeiro.
Este fenômeno tem ocorrido principalmente devido ao envelhecimento gradativo da popula-
ção e da queda na taxa de crescimento.
A população está de fato envelhecendo, e com isso mais pessoas chegam à idade ne-
cessária para ter direito a aposentadoria, além de que, também receberão por mais tempo o
beneficio. Dados do IBGE mostram também que em 1980 a população com 65 anos ou mais
representavam 4,01% do total de habitantes no país. Já em 2010 essa taxa chegou a 7,38% da
população brasileira.
33
Em 2012 um segurado com 60 anos de idade tinha uma sobrevida estimada em 21,6
anos. Já em 2013, um segurado com a mesma idade teve uma sobrevida ampliada para 21,8
anos, aproximadamente 2,5 meses a mais. Isso mostra o quanto tem crescido a sobrevida no
curto espaço de apenas um ano.
Porém alguma medida precisa ser tomada o mais breve possível, pois retardar uma
decisão que é tão importante para aqueles servidores que ao longo de sua vida laboral contri-
buíram para garantir a estabilidade econômica e financeira, própria e da família, no momento
que não mais pudessem trabalhar, é algo muito sério, e que comprometerá de forma incalculá-
vel o destino das famílias que já são, ou que serão dependentes da renda proveniente dos di-
versos RPPS existentes no país que passam por desequilíbrio e correm o risco de ser extinto,
fazendo com que a administração municipal ou estadual seja obrigada a destinar os recursos
34
As Avaliações Atuariais geram pareceres que são emitidos por empresas de auditoria
especializadas nas áreas atuarial e previdenciária. Estes pareceres demonstram a capacidade
do plano em fazer frente as suas obrigações presentes e futuras. Conforme Mascarenhas, Oli-
veira e Caetano (2011, p. 9):
A Portaria do MPS nº 403/2008 apresenta uma serie de definições, uma delas se refe-
re aos conceitos de equilíbrio financeiro e equilíbrio atuarial, conforme o 2º artigo:
Os Regimes Próprios precisam definir qual o regime financeiro que irá adotar. Estes
regimes financeiros são métodos de financiamento elaborados para garantir o cumprimento
das obrigações assumidas por planos de benefícios de previdência. Ou seja, são ferramentas
de distribuição do Custo Atuarial do plano previdenciário, sob a forma de contribuições ao
longo do tempo. Os regimes próprios de previdência deverão seguir um dos três possíveis
regimes financeiros, que são:
Regime de Capitalização - aquele que possui uma estrutura técnica de forma que as
contribuições pagas por todos os servidores e pela União, Estado, Distrito Federal ou Municí-
pio, incorporando-se às reservas matemáticas, que são suficientes para manter o compromisso
total do regime próprio de previdência social para com os participantes, sem que seja necessá-
ria a utilização de outros recursos, caso as premissas estabelecidas para o plano previdenciário
se verifiquem.
Regime Repartição de Capitais de Cobertura - aquele que possui uma estrutura técnica
de forma que as contribuições pagas por todos os servidores e pela União, Estado, Distrito
Federal ou Município, em um determinado período, deverão ser suficientes para constituir
integralmente as reservas matemáticas de benefícios concedidos, decorrentes dos eventos
ocorridos nesse período.
Segundo a Portaria MPS nº 87/2005, deverão ser enviados para a Secretaria de Pre-
vidência Social os seguintes documentos: o Relatório Final da avaliação e Nota Técnica Atua-
rial; o Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial-DRAA, a ser enviado anualmente
pelo ente público, conforme modelo eletrônico disponível no site do Ministério da Previdên-
cia Social.
Nos últimos anos, vê-se falar com frequência sobre a Previdência Social e o déficit
apresentado nas contas previdenciárias, e sobre como este atrapalha o crescimento do país e o
resultado das contas públicas.
As causas mais comuns para a ocorrência de déficit nos regimes próprios são: o uso
dos recursos previdenciários para fins diferentes daqueles para que se propõem; a utilização
de tábuas de expectativa de vida desatualizadas; a constituição do regime sem fonte de arre-
cadação que garanta a sustentação financeira e a elaboração de uma avaliação atuarial com
dados insuficientes.
Neste sentido foi editada a Portaria MPS nº. 403/2008, que trata das normas aplicá-
veis às avaliações e reavaliações atuariais dos RPPS nas três esferas de governo. A Portaria
trata, inclusive, das medidas a serem sugeridas na avaliação para solucionar os históricos défi-
cits atuariais, como, por exemplo, a segregação da massa de segurados, de modo a se viabili-
zar a constituição de grupo de segurados num sistema, com objetivo de acumulação de recur-
sos para pagamento dos compromissos do plano de benefícios de cada regime próprio. Outra
providência seria a construção de planos de equacionamentos, mediante lei de cada ente fede-
rativo, com vistas à minimização da utilização dos recursos dos respectivos tesouros, criando
assim uma perspectiva de sustentabilidade dos regimes, em longo prazo, dentro das possibili-
dades orçamentárias e financeiras de cada um. Tais providências exigirão, em muitos casos,
maiores empenhos de cada ente federativo para que sejam levadas a cabo.
Segundo as avaliações atuariais anuais do RPPS do município de São Bento dos anos
de 2005 a 2014, há déficit atuarial no regime, isto é, nas datas em que foram realizadas as
avaliações atuariais, para cumprir os compromissos atuais e futuros que possuía com os parti-
cipantes do plano, o regime já precisaria ter acumulado um valor superior ao que possuía em
caixa, por este motivo uma alíquota de contribuição do município para recuperação do déficit
atuarial (alíquota suplementar) foi sugerida nas últimas avaliações realizadas. No entanto, o
regime apresentou neste período equilíbrio financeiro, pois as receitas auferidas foram sempre
superiores às despesas com o pagamento dos benefícios devidos.
De acordo também com a Portaria MPS nº 403/2008, em caso de déficit atuarial en-
contrado na ocasião da avaliação atuarial no regime, este deve ser amortizado de uma das
seguintes formas: segregação de massa de segurados; ou por um plano de amortização que
pode ser através de alíquotas de contribuição suplementar; ou ainda por meio de aportes de
recursos preestabelecidos.
nientes das contribuições. O atuário define uma data de corte e, a partir dai os servidores ad-
mitidos anteriormente a essa data integrarão o Plano Financeiro, que terá os benefícios previ-
denciários custeados com os recursos existentes até o momento do corte, e na insuficiência
destes, por recursos do orçamento, até a extinção da massa de servidores. Os admitidos a par-
tir deste corte ficarão sob a responsabilidade do regime próprio, integrando o Plano Previden-
ciário, que será equilibrado.
O controle do cumprimento dos critérios e exigências previstos na Lei Geral dos Re-
gimes Próprios, Lei nº 9.717/98, e a aplicação das sanções contidas no art. 7º dessa Lei torna-
ram-se efetivos por meio do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP). É um docu-
mento emitido pelo MPS, através da Secretaria de Previdências Públicas, que atesta se o
RPPS atende as exigências da legislação previdenciária através da boa gestão, de forma a as-
segurar o pagamento dos compromissos previdenciários. Esse Certificado, instituído pelo De-
creto nº 3.788, de 11/04/2001, atesta o cumprimento das regras de organização e funciona-
mento dos regimes próprios em cada ente federativo.
O CRP é fornecido aos órgãos ou entidades da União, que o utilizarão quando da li-
beração das verbas ou assinatura de convênios, propiciando segurança aos gestores federais.
Sua emissão foi implementada pela Portaria MPAS nº 2.346, de 10/07/2001, com fundamento
no art. 3º do Decreto nº 3.788/2001, posteriormente disciplinado pela Portaria MPS nº 172, de
2005, e atualmente na Portaria MPS nº 204, de 10/07/2008.
O RPPS foco deste trabalho apresenta deste o ano de 2014 problemas quanto à ob-
tenção deste certificado. Conforme consulta ao endereço eletrônico do MPS, o último CRP
emitido atendendo aos requisitos da Portaria MPS nº 204 foi em 30 de dezembro de 2013,
tendo validade até 28 de junho de 2014.
Apenas neste ano, no dia 04 de março, um novo CRP foi emitido, portanto o municí-
pio permaneceu por um período de 08 meses sem possuir o certificado, o que certamente im-
pediu que o ente recebesse quaisquer recursos das formas citadas anteriormente. Vale salientar
que consta neste certificado que as irregularidades observadas em relação à Lei nº 9.717/98 e
a Portaria MPAS nº 402 estão suspensas por determinação judicial, não representando impe-
dimento a emissão do certificado. Este certificado teve validade até o dia 31 de agosto do cor-
rente ano, e nesta mesma data foi emitido um novo, desta vez com validade até o dia 27 de
fevereiro de 2016.
Instituído em 1993, pela Lei Municipal nº 318, de 15 de junho, que criou inicialmen-
te o Fundo de Aposentadoria e Pensões (FAPEN), com o objetivo de custear os encargos de
aposentadorias e pensões dos seus servidores efetivos, enquanto que os outros benefícios le-
gais concedidos aos servidores eram custeados por dotações orçamentárias próprias do muni-
cípio.
De acordo com a referida Lei, que criou o fundo citado, as receitas seriam proveni-
entes de: contribuição mensal, obrigatória, no valor de 8% sobre a remuneração dos servido-
res; contribuição mensal do município de valor igual ao somatório das contribuições devidas
40
Com base na Lei nº 9.717/98 e na Emenda Constitucional nº 20, foi editada a Lei
Municipal nº 397, de 12 de agosto de 2002, intitulada Lei Geral da Previdência Municipal
(LGPM), com esta lei foi criado então o INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE
SÃO BENTO - IMPRESB, que além de criar a nova estrutura de benefícios para os servidores
e seus dependentes, incorporou todos os recursos e obrigações existentes do extinto FAPEN.
.
2.3.1 DA FORMA DE FUNCIONAMENTO
A Lei Municipal de Previdência Social visa dar cobertura aos riscos a que estão su-
jeitos os beneficiários do IMPRESB e compreende um conjunto de benefícios que atendam às
seguintes finalidades: garantir meios de subsistência nos eventos de invalidez, doença, aciden-
te em serviço, idade avançada, reclusão e morte, e; proteção à maternidade e à família.
São segurados do IMPRESB: o servidor público titular de cargo efetivo dos órgãos
dos Poderes Executivo e Legislativo, suas autarquias, inclusive as de regime especial e funda-
ções públicas; os aposentados e os pensionistas.
São fontes do plano de custeio, de acordo com a Lei nº 445/2005, as seguintes recei-
tas:
sas de manutenção, que será caracterizada como taxa de administração (sendo de 2,00% do
valor total da folha de pagamento). Os recursos são depositados em conta distinta da conta do
Tesouro Municipal.
3 METODOLOGIA
A presente pesquisa é considerada como básica. Para Gil (1999, p.42), a pesquisa
tem um caráter pragmático, é um “processo formal e sistemático de desenvolvimento do mé-
todo científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas me-
diante o emprego de procedimentos científicos”. Para Silva (2005, p.20) a pesquisa básica
objetiva gerar conhecimentos novos e úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática
prevista, envolve verdades e interesses universais.
O estudo de caso para Yun (2005, p.21): “é uma investigação empírica que investiga
um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os
limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos”.
É uma pesquisa exploratória que, conforme Gil (2002 p. 41), “visa proporcionar
maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses.
Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práti-
cas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão”. Ou
44
Os dados também foram coletados através de pesquisa documental com uso das leis
municipais que dispõem sobre o regime de previdência, e das Avaliações Atuarias realizadas
45
O presente estudo foi realizado no município de São Bento, que está localizado no
estado da Paraíba, na microrregião de Catolé do Rocha, distante 345 km da capital João Pes-
soa. De acordo com o IBGE, no ano de 2012, a população era estimada em 31.853 habitantes;
o PIB per capita em R$ 7.176,62; e a densidade demográfica em 124,41 hab./km2. É Consi-
derada uma cidade pólo industrial têxtil, conhecida pela fabricação de redes e mantas, cujos
habitantes as vendem em diversas localidades do Brasil. Atualmente, exporta redes para todos
os estados do Brasil bem como para a maioria dos países da América do Sul, África, Europa e
Ásia. A população urbana foi estimada em 25.039 habitantes, correspondendo a 81,92 % da
população total, enquanto que a população rural foi de 5.841 habitantes, sendo 18,62% do
total.
resultado atuarial, ou seja, se o Regime possuía superávit ou déficit naquele período, pois esse
resultado leva em conta o saldo do ativo do plano no momento em que é realizada a avaliação.
A base de incidência das contribuições do Ente era a Folha de Remuneração dos Ati-
vos, “FRA” no Quadro 2, de acordo o próprio demonstrativo. A alíquota de contribuição dos
inativos e pensionistas incide apenas sobre o valor que exceder ao teto do RGPS, conforme
determina a legislação vigente.
De acordo com este parecer atuarial, o regime próprio do município possuía um gru-
po de participantes com 684 servidores, sendo 627 ativos e 57 inativos. Representando estes
números no Gráfico 1, percebe-se que a maior parte dos participantes eram ativos.
Aposentados e
Pensionistas;
8,33 Servidores Ativos;
91,67
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2005. Site do MPS. Elaboração própria.
48
Custo com
beneficios
previdenciários;…
Folha de
Pagamento Total;
100
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2005. Site do MPS. Elaboração própria.
As reservas técnicas totais são constituídas para os benefícios sob o Regime de Capi-
talização e Repartição Simples e estão divididas em:
d) Patrimônio: valor do Ativo do Plano, ou seja, somatório de todos os bens e direitos. In-
clusive valores de dívidas já reconhecidas em Balanço Patrimonial;
Para a realização dos cálculos das Reservas Técnicas do IMPRESB foram utilizadas
as informações contidas nas fichas cadastrais, que conduziram aos valores apresentados no
Quadro 3 mostrado a seguir.
49
Conforme este relatório, o passivo atuarial apresentado é o resultado da soma das re-
servas de benefícios a conceder somado aos concedidos, subtraído do saldo atual do plano
naquele período. Assim sendo, o cálculo é realizado da seguinte forma: (Reserva de benefí-
cios a conceder) + (Reserva de benefícios concedidos) – (Saldo atual do plano) = (Passivo
atuarial) ou (R$ 4.073.754,50 + R$ 3.841.454,02 – R$ 0,00 = R$ 7.915.208,52).
O atuário destacou também no parecer que o passivo atuarial representa duas com-
ponentes: uma anterior a criação do Regime Próprio e a outra do período da existência deste,
gerando os valores de R$ 1.792.155,50 e de R$ 6.123.053,02, respectivamente, totalizando os
R$ 7.915.208,52 informados.
Com base neste quadro, por volta de 2040, é possível perceber que a diferença entre
receitas e despesas apresentará a menor proporção, porém já na década posterior esta diferen-
ça voltará a ser maior. Também é possível observar que em todos os anos analisados o Regime
apresentou um saldo financeiro positivo, que permitiria cumprir com suas obrigações previ-
denciárias.
Nesta segunda avaliação foram definidas novas alíquotas de equilíbrio para o plano
de custeio do Regime. A alíquota de contribuição normal do Ente foi reduzida quando compa-
51
rada àquela da avaliação anterior (que era 18,55% da folha de pagamento dos ativos), e tam-
bém não houve a definição de alíquota de contribuição suplementar para o Ente (em 2004 era
de 12,76%).
Aposentados e
Pensionistas;
9,47
Servidores Ativos;
90,53
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2006. Site do MPS. Elaboração Própria.
Gráfico 4- Relação entre valor da Folha de pagamento dos Ativos e Inativos – 2006
Custo com
beneficios
previdenciários;… Folha de
Pagamento Total;
100
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2006. Site do MPS. Elaboração Própria.
Conforme o parecer atuarial, os cálculos das Reservas Técnicas conduziram aos se-
guintes valores apresentados no Quadro 7.
O Resultado Atuarial apresentou um déficit maior que o do ano anterior, que havia
sido de R$ -7.405.279,65 para os benefícios do Regime de Capitalização, e; R$ -1.429.019,03
para os benefícios sob o Regime de Repartição. O valor total do déficit naquele ano foi de
R$ -11.407.558,17. Porém a observação realizada pelo atuário responsável pela avaliação
informa que o IMPRESB encontrava-se equilibrado atuarial e financeiramente naquele perío-
do.
Participavam do grupo do Regime, naquele ano, 721 servidores, sendo 649 ativos, 56
inativos e 16 pensionistas. Pode-se então concluir que, 11,09% dos servidores estavam na
inatividade recebendo benefícios do IMPRESB, enquanto que os 88,91% restantes formavam
o grupo de servidores ativos estatutários do instituto e, portanto, houve um pequeno aumento
na proporção de inativos e pensionistas em relação ao ano anterior. Conforme demonstra o
Gráfico 5 a seguir.
54
Aposentados e
Pensionistas; 11,09
Servidores Ativos;
88,91
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2007. Site do MPS. Elaboração própria.
Gráfico 6- Relação entre valor da Folha de pagamento dos Ativos e Inativos – 2007
Custo com
Benefícios
previdenciários;…
Folha de
Pagamento Total;
100
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2007. Site do MPS, Elaboração própria.
.
O Quadro 9 aponta quais foram os valores das Reservas Técnicas encontradas naque-
le ano.
Da mesma forma que nas avaliações anteriores, o parecer atuarial informou o IM-
PRESB se encontrava equilibrado atuarial e financeiramente, apesar do passivo atuarial en-
contrado.
O Parecer Atuarial informou que naquele ano participavam do Regime 854 servido-
res, sendo 770 ativos, 66 inativos e 18 pensionistas. Em termos percentuais tem-se que
90,16% dos servidores eram ativos, enquanto que 9,84% eram aposentados ou pensionistas. A
seguir, o gráfico 7 mostra qual relação existente entre ativos e inativos do IMPRESB naquele
momento:
56
Servidores Ativos;
90,16
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2008. Site do MPS. Elaboração própria.
De forma análoga aos anos anteriores, à margem de inativos face aos ativos perma-
neceu na média de 10%. O que é um sinal de que permanecia o equilíbrio no plano, pois para
cada servidor inativo recebendo proventos do IMPRESB, existiam 9 servidores ativos contri-
buindo para custear tais proventos.
Em relação ao custo com a inatividade, aquele ano também apresentou a média en-
contrada nos anos anteriores. Foram utilizados R$ 548.701,26 com pagamento de servidores
ativos e R$ 45.411,77 com benefícios previdenciários, totalizando R$ 594.118,03. Conforme
o Gráfico 8 mostra, o custo com a inatividade representava 7,64% da folha de pagamento to-
tal, considerando os ativos e inativos.
Custo com
Benefícios
Folha de
previdenciários;…
Pagamento Total;
100
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2008. Site do MPS. Elaboração própria.
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2008. Site do MPS. Elaboração própria
.
Da mesma forma das Avaliações dos anos anteriores, o parecer atuarial informou que
o IMPRESB se encontrava equilibrado atuarial e financeiramente naquele ano.
R$ 3.312.933,70 R$-23.966.603,88
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2009. Site do MPS. Elaboração própria.
Com relação ao grupo coberto pelo IMPRESB, participavam: 852 servidores sendo
753 ativos, 79 inativos e 20 pensionistas. Segundo os valores, pode-se concluir que naquele
ano 88,38% dos participantes do regime eram ativos, enquanto que 11,62% estavam na inati-
vidade recebendo proventos custeados por este. Conforme o Gráfico 9 mostra:
58
Aposentados e
Pensionistas;
11,62 Servidores Ativos;
88,38
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2009. Site do MPS. Elaboração própria.
Nesta avaliação, foi informado que o valor da folha de pagamento dos ativos totali-
zava R$ 620.116,38 e a obrigação para o pagamento dos inativos e pensionistas representava
R$ 61.410,24, gerando um total de R$ 681.526,62. Isto significa dizer que o pagamento dos
benefícios previdenciários representavam 9,01% do valor gasto com o total pago salários e
proventos, se mantendo novamente na média nos anos anteriores, que é um resultado positivo
para o IMPRESB, pois mostra que ele permaneceu equilibrado financeiramente. Como mostra
o gráfico 10:
Gráfico 10- Relação entre valor da Folha de pagamento dos Ativos e Inativos - 2009
Custo com
beneficios
previdenciários;… Folha de
Pagamento Total;
100
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2009. Site do MPS. Elaboração própria.
De acordo com esta avaliação, o cálculo das Reservas Técnicas apresentavam os se-
guintes valores inseridos no Quadro 13.
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2009. Site do MPS. Elaboração própria.
59
Houve uma observação no Parecer informando que o município ainda não havia fir-
mado o convênio da Compensação Previdenciária, e sugeriu que a mesma deveria ser imple-
mentada para que o déficit fosse reduzido em R$ 4.625.230,82. Além disso, também foram
sugeridas as alíquotas para a amortização do déficit atuarial, as quais estão no Quadro 14.
R$ 3.803.530,44 R$ 20.013.389,77
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2010. Site do MPS. Elaboração própria.
As alíquotas adotadas pelo RPPS permaneceram as mesmas definidas nos anos ante-
riores (2006 a 2008), de 12,50% para o Ente e 11% para os servidores ativos e inativos.
O Parecer Atuarial informou que o grupo de participantes era composto por 904 ser-
vidores, sendo 796 ativos, 85 inativos e 23 pensionistas. Os cálculos analisados indicam
11,95% dos servidores estavam na inatividade, enquanto que os 88,05% restantes eram servi-
dores ativos do município. O Gráfico 11 a seguir representa esses números.
Aposentados e
Pensionistas;
11,95
Servidores Ativos ;
88,05
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2010. Site do MPS. Elaboração própria.
Gráfico 12- Relação entre valor da Folha pagamento dos Ativos e Inativos - 2010
Custo com
benefícios
previdenciários;… Folha de
Pagamento Total;
100
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2010. Site do MPS. Elaboração própria.
Os cálculos das Reservas Técnicas, com base nas informações contidas nas fichas
cadastrais, conduziram aos seguintes valores do Quadro 16:
61
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2010. Site do MPS. Elaboração própria.
R$ 4.213.363,77 R$ -20.976.955,19
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2011. Site do MPS. Elaboração própria.
Aposentados e
Pensionistas; 10,66
Servidores Ativos;
89,34
Quanto aos valores referentes às obrigações com a Folha de Pagamento dos Ativos e
a obrigação com os benefícios dos servidores inativos foram de, respectivamente,
R$ 756.427,75 e R$ 67.929,03, totalizando R$ 824.356,78. Mantiveram-se as proporções po-
sitivas de anos anteriores, sendo no ano em questão de 8,24% do valor da folha de pagamento
dos ativos e inativos, o custo com as obrigações da inatividade. Como o gráfico 15 mostra.
Gráfico 14- Relação entre valor da Folha pagamento de Ativos e Inativos – 2011
Custo dos
beneficios
previdenciarios;
8,24
Folha de
Pagamento Total;
100
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2011. Site do MPS. Elaboração própria.
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2011. Site do MPS. Elaboração própria.
63
Estas são as observações feitas na DRAA daquele ano, que sugerem de que formas o
município pode amortizar os déficits que apresenta em suas contas até aquele momento.
R$ 5.495.240,16 R$ -32.534.702,04
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2012. Site do MPS. Elaboração própria.
Outro dado que sofreu mudanças em 2011 foi o número de participantes do grupo,
pois houve uma redução quando comparado ao ano anterior. O IMPRESB mantinha naquele
período 983 servidores, sendo 864 ativos, 96 inativos e 23 pensionistas. Analisando a propor-
64
ção de inativos em relação aos ativos do grupo percebe-se que 12,10% dos participantes eram
inativos, e, portanto recebendo benefícios custeados pelo plano previdenciário, o que, apesar
de serem um pouco superiores as alíquotas anteriormente encontradas, é um dado positivo
para o IMPRESB, visto que a margem de ativos ainda era superior. O gráfico 16 demonstra
esse dado:
Aposentados e
Pensionistas;
12,1
Servidores Ativos;
87,9
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2012. Site do MPS. Elaboração própria.
Gráfico 16- Relação entre valor da Folha pagamento dos Ativos e Inativos – 2012
Custo dos
beneficios
previdenciários;… Folha de
Pagamento dos
Ativos; 100
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2012. Site do MPS. Elaboração própria.
No que se refere ao cálculo das Reservas Técnicas, naquele ano foram informados os
seguintes valores apresentados no Quadro 20:
65
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2012. Site do MPS. Elaboração própria.
A Avaliação deste ano foi realizada em 30 de dezembro de 2012 e teve como data-base
o dia 31 de dezembro do mesmo ano.
Os valores informados encontram-se no Quadro 21.
R$ 6.616.575,19 R$ -49.844.413,62
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2013. Site do MPS. Elaboração própria.
Aposentados e
Pensionistas;
12,75
Servidores Ativos;
87,25
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2013. Site do MPS. Elaboração própria.
Gráfico 18- Relação entre valor da Folha pagamento dos Ativos e Inativos – 2013
Custo dos
beneficios
previdenciarios;
11,37 Folha de
Pagamento Total;
100
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2013. Site do MPS. Elaboração própria.
Os cálculos das Reservas Técnicas levaram aos seguintes valores constantes no qua-
dro 22, e mostra o alto valor do déficit atuarial encontrado na referente avaliação:
A Avaliação Atuarial foi realizada em 12 de agosto de 2014 tendo como data base 31
de dezembro de 2013. Examinando o quadro 23 observam-se os valores encontrados na avali-
ação deste ano.
R$ 5.969.808,06 R$ -63.049.250,62
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2014. Site do MPS. Elaboração própria.
Aposentados e
Pensionistas
; 14.2
Servidores Ativos;
85,8
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2014. Site do MPS. Elaboração própria.
Custo dos
benefícios
previdenciários
; 10,4 Folha de
Pagamento dos
Ativos; 100
Fonte: Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, 2014. Site do MPS. Elaboração própria.
Os cálculos das Reservas Técnicas chegaram aos valores que podem ser examinados
no quadro 25 a seguir.
A análise dos resultados mostra que o saldo do IMPRESB, para as premissas atuari-
ais, tem condições de atender os benefícios futuros. Desta forma, os equilíbrios atuariais e
financeiros estão se mantendo ao longo do tempo.
Conforme orientação do Parecer Atuarial, este resultado deficitário deve ser amorti-
zado através do resultado da compensação previdenciária que o IMPRESB tem a receber de
outros regimes previdenciários, mas para isso o Município deve pleitear junto a tais regimes
esta compensação.
forma é oportuno salientar que este problema pode também comprometer no futuro a susten-
tabilidade financeira do IMPRESB. Além disso, se nenhuma medida for tomada nesse senti-
do, para que o plano mantenha um número de servidores ativos suficientes para que se arreca-
de mais do que se gaste, é provável que no futuro não consiga arcar apenas com recursos pró-
prios do fundo previdenciário com o custeio dos benefícios devidos.
Com base na análise dos valores das Folhas de Pagamento dos Ativos e das Folhas de
Pagamento dos Inativos e Pensionistas foi possível construir a evolução apresentada no perío-
do compreendido entre os anos de 2005 a 2014, a qual se encontra no Quadro 28, apresentado
a seguir.
aplicação, no futuro o IMPRESB poderá não ser capaz de manter com recursos próprios o
pagamento dos benefícios que concedeu aos seus participantes.
Através da análise dos saldos das Reservas Técnicas é possível também observar a
evolução do déficit atuarial apresentado pelo IMPRESB no período de 2005 a 2014. Confor-
me orientações do atuário responsável pelas Avaliações Atuariais anuais realizadas no institu-
to, o déficit apresentado deve ser amortizado através da adoção de alíquotas suplementares,
que terão como base de cálculo a Folha de Pagamento dos Ativos, e serão pagas pelo Municí-
pio. Tais alíquotas são crescentes, sendo de 1,50% para o primeiro ano, e chegando a 28,58%
no ultimo dos 35 anos em que devem ser adotadas (tempo máximo). A seguir o Quadro 29
demonstra os valores analisados.
Conforme se observa no Quadro 29, o déficit atuarial tem sido crescente durante os
anos analisados, porém, de acordo com o Parecer Atuarial o IMPRESB estava equilibrado
atuarial e financeiramente em todos os anos analisados, visto que é possível a amortização
deste déficit através das medidas já mencionadas anteriormente.
73
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As investigações realizadas neste trabalho, que tiveram como objetivo principal fazer
um levantamento da situação financeira e atuarial do Regime Próprio de Previdência de São
Bento, Paraíba, permitiu o levantamento de algumas conclusões. Para atingir os objetivos
principais da pesquisa, foi necessário relembrar os meios pelos quais a previdência social sur-
giu no país e no mundo, e a forma como se deu sua evolução ao longo de décadas.
No Brasil é possível observar que desde a Lei Eloy Chaves até as mais recentes re-
formas de 1998 e 2003 houve um grande processo de evolução. A princípio tratava-se de um
plano que cobria os riscos de apenas uma pequena parcela da sociedade, e aos poucos foi ga-
nhando força e atingindo as mais diversas categorias profissionais. Sendo visto hoje como um
dos sistemas previdenciários mais complexos do mundo, garantindo a estabilidade econômica
de milhares de trabalhadores e seus dependentes nos momentos infortúnios da vida.
É oportuno concluir a pesquisa com algumas sugestões a serem adotadas pelo Regi-
me de Previdência analisado para a adequação as exigências legais, dentre elas que a gestão
analise e decida sobre a adoção das alíquotas de amortização do déficit; e que se busque a
regularização da pendência ou irregularidade que deu origem ao CRP negativo que o Municí-
pio obteve.
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77
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junho de 2015.
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nização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do
Distrito Federal, e dá outras providências. Disponível em:
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._____ Portaria MPS nº 403, de 10 de dezembro de 2008. Dispõe sobre as normas aplicá-
veis às avaliações e reavaliações atuariais dos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, define parâmetros para a segre-
gação da massa e dá outras providências. Disponível em:
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SÃO BENTO. Lei nº 318 de 15 de junho de 1993. Institui o Fundo de Aposentadoria e Pen-
sões e dá outras providências. Jornal Oficial do Município, São Bento, 15 de jun. 1993.
._____ Lei nº 397 de 12 de agosto de 2002. Institui a Lei Geral de Previdência Municipal -
LGPM do Município de São Bento-PB e dá outras providências. Diário Oficial do Município,
São Bento, 13 de agos. 2002.
80
._____ Lei nº 445 de 10 de outubro de 2005. Altera a Lei Geral de Previdência Municipal do
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no Brasil: Perspectivas. São Paulo, LTR, 2003.
YUN, Roberto k. Estudo de caso: planejamento e métodos. Trad. Daniel Grassi. 3 ed. –
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