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Dique do Puma 04 – DP-04

Aplicação da escória de ferro-níquel


Detalhes construtivos

1
Dez/19
Caracterização
Tecnológica da escória
ferro-níquel

2
Amostragem do pátio de escória ferro-níquel

Coordenadas
Código da
amostra Leste Oeste
AM-01A 488.489,00 9.273.310,00
AM-01B 488.495,00 9.273.376,00
AM-01C 488.557,00 9.273.342,00
AM-01D 488.559,00 9.273.281,00
AM-02A 488.610,00 9.273.353,00
AM-02B 488.609,00 9.273.413,00
AM-02C 488.676,00 9.273.391,00
AM-02D 488.670,00 9.273.334,00
AM-03A 488.720,00 9.273.411,00
AM-03B 488.707,00 9.273.467,00
AM-03C 488.775,00 9.273.460,00
AM-03D 488.768,00 9.273.406,00

3
Slide: 3
Figura 5. Pátio de Escória em função do teor níquel de alimentado na planta e do período de produção, com os pontos amostrados
Caracterização física - Granulometria
Nas amostras escória ferro-níquel predominaram a classificação de pedregulho arenoso mal graduado, seguindo a
metodologia da ABNT. Avaliando os requisitos de classificação granulométrica dos enrocamentos de Neves (2002)
e Watzko (2007) somente as amostras AM-01C e AM-02B atendem ao preconizado, 10 % passante na peneira n°
200 (0,074 mm) e 35 % ou 40 % passante na peneira n°4 (4,8 mm).

100
90
80
Porcentagem que Passa (%)

70
%
% Passante
60 Amostra Passante
na #4
na #200
50
AM-01A 18,94 51,37
40 AM-01B 20,32 53,97
AM-01C 5,55 18,49
30 AM-01D 30,12 66,83
20 AM-02A 23,11 55,24
AM-02B 9,59 31,22
10 AM-02C 20,46 50,42
AM-02D 21,10 64,46
0
0,0001 0,0010 0,0100 0,1000 1,0000 10,0000 100,0000 AM-03A 22,57 55,04
Diâmetro da Partícula (mm) AM-03B 15,66 40,86
AM-02C 21,95 48,45
4 AM-03D 16,01 41,41
Slide: 4
Figura 6. Curva Granulométrica da amostra AM-01C de escória ferro-níquel
Umidade e Massa Específica

A média da umidade foi de 5,77% e da massa específica dos sólidos de 3,326 g/cm³, sendo este último
superior ao das rochas apresentado por Azevedo e Marques (2006).

Tabela 1. Massa específica de rochas (Azevedo e Marques, 2006).


Massa
Tipo de Rocha específica
Massa Específica
(g/cm³) Umidade
Amostra dos Sólidos
Anfíbolito 3,0 (%)
(g/cm³)
Basalto 2,8 AM-01A 6,71 3,309
Calcário denso 2,7 AM-01B 6,32 3,355
Carvão 0,7 a 2,0 AM-01C 4,75 3,343
AM-01D 5,80 3,373
Diorito 2,9
AM-02A 6,57 3,340
Folhelho AM-02B 5,80 3,338
Betuminoso 1,6 a 2,7 AM-02C 6,33 3,297
Gabro 3,0 AM-02D 4,86 3,320
Gesso 2,3 AM-03A 5,74 3,238
AM-03B 6,11 3,292
Granito 2,7 AM-02C 5,35 3,365
Mármore 2,8 AM-03D 4,88 3,339
Quartzo micaxisto 2,8 Média 5,77 3,326
Riolito 2,8
Sal 2,1
Sienito 2,6
5
Slide: 5
Abrasão “Los Angeles”

Peneiras Abertura em Massa total


(mm) Massa total Abrasão Los
Tabela 2. Valores
Atípicos
escóriade Abrasão Los Angelesapresentou
ferro-níquel para a
Amostra média nos ensaios de abrasão Los
Massa
Angeles
após ensaio de 26,57%.
Abrasão Los
antes do
Angeles /
Parcial ensaio – mn
Angeles (%)
diferentes rochas (Bulletin materials scienc, 2008). Passando Retido (g)
– m’n (g) Área (%)
em em
Tipo de Abrasão Los 19 12,5 2500,1
AM-01-A 5002,1 3506,6 29,90
Rocha Angeles (%) 12,5 9,5 2502,0
19 12,5 2500,3
Basalto 10 - 17 AM-01-B 5000,5 3753,1 24,95
12,5 9,5 2500,2
Dolomita 18 - 30 27,73
19 12,5 2501,7
AM-01-C 5004,2 3336,7 33,32
Gnaisse 33 - 57 12,5 9,5 2502,5

Granito 27 - 49 19 12,5 2502,7


AM-01-D 5003,8 3864,7 22,76
12,5 9,5 2501,1
Calcário 19 - 30
19 12,5 2500,0
Quartzito 20 - 35 AM-02-A 5002 3557,2 28,88
12,5 9,5 2502,0
19 12,5 2500,5
AM-02-B 5001,9 3811,9 23,79
12,5 9,5 2501,4
24,60
19 12,5 2502,7
AM-02-C 5003,7 3853,9 22,98
12,5 9,5 2501
19 12,5 2501
AM-02-D 5002 3314,4 33,74
12,5 9,5 2501
19 12,5 2501,4
AM-03-A 5003,4 3726,8 25,51
12,5 9,5 2502
19 12,5 2502,8
AM-03-B 5003 3796,5 24,12
12,5 9,5 2500,2
27,39
19 12,5 2502,5
AM-03-C 5004,1 3442,8 31,2
12,5 9,5 2501,6
19 12,5 2501,7
AM-03-D 5003,3 3565,9 28,73
12,5 9,5 2501,6
Média 26,57

6
Slide: 6
Caracterização ambiental Lixiviação e Solubilização
Critérios Média Média Média
Média
da da da
NBR 10.004 - Limite Global
Área 1 Área 2 Área 3
Max. Lixiviado (mg/L) (mg/L)
(mg/L) (mg/L) (mg/L)
Cromo (Cr) 1 0,755 0,536 0,527 0,606 Os parâmetros médios de solubilização da escória
Chumbo (Pb) 5 0,009 0,009 0,010 0,009
Bário (Ba) 70 0,236 0,254 0,184 0,225 ferro-níquel da área 1, 3 e global do pátio de
Cádmio (Cd) 0,5 0,001 0,001 0,001 0,001
escória atendem a NBR 10.004 (ABNT, 2004), mas
Critérios Média Média Média
Média
da Área da Área da Área
NBR 10.004 - Limite
1 2 3
Global a área 2 apresentou parâmetros de surfactantes e
Max. Solubilizado (mg/L) (mg/L)
(mg/L) (mg/L) (mg/L)
Al 0,2 0,058 0,098 0,100 0,085 Fe acima da NBR 10.004 (ABNT, 2004), sendo que
As 0,01 0,005 0,006 <0,005 0,005
Ba 0,7 0,045 0,077 0,043 0,055 as áreas 1 e 3 apresentam resíduos Classe IIB e a
Cd 0,005 0,001 <0,001 <0,001 0,001
Pb
-1
0,01 0,009 <0,005 0,009 0,008 área 2 apresenta resíduo Classe IIA, segundo a
CN 0,07 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001
Cr 0,05 <0,003 <0,003 <0,003 <0,003
Fenóis 0,01 <0,001 0,002 0,002 0,002
NBR 10.004 (ABNT, 2004), sendo adotado como
F-1 1,5 0,98 0,33 0,78 0,69
Hg 0,001 <0,0002 <0,0002 <0,002 <0,002 premissa a utilização somente dos materiais das
NO-3 10 0,075 0,850 0,175 0,367
Ag 0,05 0,002 0,008 0,007 0,006 áreas 1 e 3, descartando a utilização da área 2.
Cl-1 250 7,63 9,13 6,00 7,58
Cu 2 0,090 0,087 0,087 0,088
Fe 0,3 0,02 0,84 0,25 0,37
Mn 0,1 0,008 0,067 0,016 0,030
Na 200 2,08 2,45 2,42 2,32
Sulfactantes 0,5 0,20 0,61 0,09 0,30
7 SO4-2 250 35,68 24,41 16,65 25,58
Slide: 7 Zn 5 <0,02 <0,02 <0,02 <0,02
Caracterização mecânica - Ciclagem
No ensaio de ciclagem acelerada com etilenoglicol não foram identificados minerais expansivos que possam
indicar uma desagregação precoce da escória quando expostas em contato com a água, sendo que não foi
observado em nenhuma das amostras os fenômenos de fissuração, rachadura, desintegração e
lasqueamento.

Tabela 3. Estudos de alteração rochas através de ensaio de ciclagem (Salles, 2013).

Perda Ponderada
Amostra
Final (%)
AM-01A 0,04
AM-01B 0,04
AM-01C 0,00
AM-01D 0,06
AM-02A 0,15
AM-02B 0,01
AM-02C 0,03
AM-02D 0,00
AM-03A 0,04
AM-03B 0,06
AM-03C 0,09
AM-03D 0,05
Média 0,05

8
Slide: 8
Caracterização química e mineralógica
Difração de raios-x (DRX)
A relação de predominância entre as fases, destaca-se que em todas as amostras, as fases akermanita
(Ca2[MgSi2O7]) e feldspato (albita) (Na2O.Al2O3.6SiO2) se apresentam como predominantes, e as fases piroxênio
((Ca, Na, Mg, Fe, Al, Mn, Ti, Li)Si2O6), olivina ((Mg,Fe)2SiO4) e os óxidos de ferro (hematita (Fe2O3), magnetita
(Fe3O4) e maghemita (γFe2O3) são subordinadas.
Fases com
Silicatos Óxidos Fração Argila
Enxofre

magnetita e maghemita)
Óxidos Fe (hematita,
Feldspato (albita)

Óxido Fe, Ni e Cr

Sulfeto Fe ou Ni
Óxidos diversos
Gismondina
Akermanita

Periclásio

Caulinita
Piroxênio

Goethita
Quartzo

Enxofre
Olivina
Amostra

Ilita
AM-01A P P S S S S S S S T
AM-01B P P S S S S S
AM-01C P P S S S S S S S T T
AM-01D P P S S S S S S S S
AM-02A P P S S S S S S S
AM-02B P P P S S S S S S S
AM-02C P P S S S p S S S S S
AM-02D P P S S S S S
AM-03A P P P S S S S S S S T T T
AM-03B P P P S S S S S S
9 AM-03C P P S S S S P S S
Slide: 9 AM-03D P P S S S S S S S
Caracterização química e mineralógica
Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
A análise da microestrutura por microscopia eletrônica de varredura (MEV) demonstrou que os
fragmentos que compõe todas as amostras possuem dois tipos de estrutura predominantes, podendo
ocorrer simultaneamente em um mesmo fragmento ou individualizadas:
1) Matriz maciça com microporos de fases não cristalizadas, podendo apresentar poros de ar
incorporado (aspecto esférico) raramente observados ou altamente concentrados em certas
regiões, conforme a Figura 1.

10
Slide: 10 Figura 1. Matriz maciça com raras fases parcialmente cristalizadas.
Caracterização química e mineralógica Microscopia
Eletrônica de Varredura (MEV)

2) Matriz macroporosa com fases malformadas, conforme a Figura 2. Os poros de ar com aspecto
esférico observados na análise da microestrutura em muitos fragmentos das amostras de escória
indicam que foram provavelmente formados pelo aprisionamento de ar na massa durante o
resfriamento da escória.

11
Slide: 11
Figura 2. Matriz macroporosa com poros de ar vazios de dimensões variadas.
Caracterização química e mineralógica
Fluorescência de Raios X

A escória ferro-níquel apresenta predominantemente em sua composição química, sílica (SiO2) –


49,07%, óxido de magnésio (MgO) – 29,05% e óxido férrico (Fe2O3) – 15,57%.

Componentes Químicos (%)


Amostra
CaSO4 SO3 MgO SiO2 Fe2O3 Al2O3 CaO TiO2 Cr2O3 NiO Co2O3 ZnO MnO Na2O K2O
AM-01A 0,19 0,11 30,11 50,26 13,96 2,08 0,22 0,08 2,55 0,29 0,06 0,04 0,31 * 0,07
AM-01B * * 28,94 48,87 15,76 2,53 0,40 0,11 2,45 0,44 0,07 0,03 0,35 * 0,06
AM-01C 0,31 0,18 29,98 48,37 15,74 2,47 0,78 0,15 1,51 0,26 0,05 0,04 0,36 * 0,07
AM-01D * * 28,64 49,52 15,63 2,47 1,09 0,14 1,69 0,33 0,06 0,03 0,34 * 0,06
Média da Área 1 0,13 0,07 29,42 49,26 15,27 2,39 0,62 0,12 2,05 0,33 0,06 0,04 0,34 * 0,07
AM-02A 0,32 0,19 29,25 48,54 16,02 2,51 1,02 0,13 1,60 0,25 0,06 0,04 0,36 * 0,06
AM-02B * * 29,17 48,02 16,39 2,73 0,46 0,13 2,24 0,29 0,06 0,03 0,39 * 0,08
AM-02C * * 28,65 48,34 17,00 2,66 0,51 0,13 1,94 0,24 0,06 0,05 0,37 * 0,06
AM-02D * * 28,98 50,15 14,98 2,65 0,12 0,00 2,37 0,22 0,06 0,04 0,32 * 0,10
Média da Área 2 0,08 0,05 29,01 48,76 16,10 2,64 0,53 0,10 2,04 0,25 0,06 0,04 0,36 * 0,08

AM-03A * * 27,75 49,82 14,67 3,17 0,21 0,11 2,45 0,25 0,06 0,03 0,31 * 0,16
AM-03B 0,22 0,13 28,16 48,67 16,30 2,71 0,25 0,12 2,50 0,53 0,07 0,04 0,33 * 0,16
AM-03C 0,29 0,17 30,23 49,84 14,16 2,15 0,29 * 2,51 0,17 0,05 0,03 0,31 * 0,05
AM-03D 0,27 0,16 28,77 48,38 16,24 2,96 0,95 0,13 1,57 0,25 0,05 0,34 0,12 * 0,06
Média da Área 3 0,20 0,12 28,73 49,18 15,34 2,75 0,43 0,09 2,26 0,30 0,06 0,11 0,27 * 0,11
Média Global 0,13 0,08 29,05 49,07 15,57 2,59 0,53 0,10 2,12 0,29 0,06 0,06 0,32 * 0,08
12
Slide: 12 * Abaixo do limite de detecção
Caracterização química e mineralógica
Fluorescência de Raios X
Avaliando os estudos existentes da escória ferro-níquel, identificamos dois estudos que realização a
caracterização por fluorescência da referida escória:
1. Kallas (2015) realizou estudo de caracterização da escória ferro-níquel do sudoeste do Brasil aplicada
na produção de telhas cerâmicas;
2. Silva (2017) realizou estudo de caracterização da escória ferro-níquel do aplicada na produção de
fertilizantes. Componentes Escória ferro-níquel (%)
Químicos Kallas (2015) Silva (2017) Este estudo
CaSO4 4,12 n.d. 0,13
SO3 2,67 0,06 0,08
MgO 14,13 21,41 29,05
SiO2 51,72 40,00 49,07
Fe2O3 22,34 13,58 15,57
Al2O3 0,80 3,02 2,59
CaO 4,15 0,47 0,53
TiO2 0,25 0,08 0,10
Cr2O3 1,94 1,09 2,12
NiO 0,41 0,08 0,29
Co2O3 n.d. n.d. 0,06
ZnO 0,12 0,03 0,06
MnO 0,99 0,33 0,32
Na2O n.d. 0,15 *
K2O 0,20 0,11 0,08
13 * Abaixo do limite de detecção
Slide: 13 n.d. – Não divulgado
Comparação da escória ferro-níquel com outros
enrocamentos
Avaliando os estudos existentes de enrocamentos rochosos, identificamos três estudos que realização a caracterização
dos enrocamentos aplicados a barragens:
1)Bassos (2007) realizou estudo de caracterização do enrocamento de basalto oriundo da Barragem Campos Novos
- SC;
2)Santos (2016) realizou estudo de caracterização do enrocamento granito/gnaisse e do granito oriundos da UHE
Itapebi e da UHE Serra da Mesa, respectivamente;
3)Maia (2001) realizou estudo de caracterização do enrocamento de basalto alterado e basalto oriundos da UED
Marimbondo e da Pedreira Rio Grandes, respectivamente.
Presente
Autor Basso (2007) Santos (2016) Maia (2001)
Trabalho
Granito Escória de
Tipo de enrocamento Basalto Granito Basalto Alterado Basalto
Gnaisse ferro-níquel
Barragem
UHE Serra da UED Pedreira Rio
Local de origem Campos UHE Itapebi Pará
Mesa Marimbondo Grande
Novos - SC
Coeficiente de não
6,60 n.d. n.d. 1,12 1,12 2,00*
uniformidade
Coeficiente de curvatura n.d. n.d. n.d. 2,66 2,66 0,94*
Diâmetro máximo
76 25 - 150 25 - 200 152,4 152,4 37,50
característico (mm)
Resistência ao desgaste
n.d. 57 - 63 22 n.d. n.d. 26,57
Abrasão Los Angeles (%)
Massa específica (KN/m³) 28,77 25,1 - 25,6 26,35 18,3 18,5 33,26
Absorção de água (%) 0,57 0,4 - 1,1 0,36 n.d. n.d. 1,19*
Resistência à compressão
292,4 47 - 57 160 - 180 237,8 180,62 139,00*
uniaxial (MPa)

14
n.d. 0,03 n.d. n.d. n.d. 0,05
Perda na ciclagem acelerada
Slide: 14
* Resultados informados pela unidade avaliada. n.d. – Não divulgado
Caracterização dos sedimentos do dique
Granulometria
As análises de granulometrias dos sedimentos existentes nas caixas de sedimentação próximas ao local de
construção do dique, sendo predominou a classificação de material arenoso mal graduado, seguindo a
metodologia da ABNT.

100

90

80
Porcentagem que Passa (%)

70

60

50

40

30

20

10

0
0,0001 0,0010 0,0100 0,1000 1,0000 10,0000 100,0000
Diâmetro da Partícula (mm)
15
Slide: 15 Figura 8. Curva Granulométrica da amostra AM-05.
Detalhes construtivos
do dique DP-04

16
Sondagem a percussão (SPT) da fundação
Dique DP-04
A partir da campanha de investigação geotécnica, na qual foram executados 07 furos de sondagem à percussão no
eixo do dique, foi possível avaliar as camadas de solos existentes na região e propor um tratamento para a fundação,
sendo definido que a fundação da estrutura deverá ser sobre solo com NSPT maior ou igual a 9, seguindo as
orientações propostas por Rebello (2008).

17
Slide: 17
Dimensionamento das transições
Dique DP-04
No intuito de evitar o carreamento de sedimentos através do maciço em enrocamento foi proposto a
implantação de um sistema de transição composta por cinco materiais: geotêxtil, areia, transição 1, escória do
maciço e transição 2. O dimensionamento das transições do enrocamento foi executado seguindo os critérios
filtro elaborado por Terzaghi e Peck (1948),

Faixa granulométrica para a


escória
Camada
Limite inferior Limite superior
(mm) (mm)
Escória como transição 1 4,0 19,0
Escória como maciço 18,0 50,0
Escória como transição 2 80,0 180,0

18
Slide: 18
Dimensionamento das transições
Dique DP-04

19
Slide: 19
Analise de estabilidade
Dique DP-04

20
Slide: 20
Analise de percolação
Dique DP-04
As figuras abaixo ilustram os resultados para os dois casos. No primeiro, a vazão através do maciço é
da ordem de 15,7 mil m³/dia e no segundo foi de 16,9 mil m³/dia, ambas bem superiores à vazão
residual que é de 1.425,0 m³/dia.

21
Slide: 21
Analise de percolação
Dique DP-04
As figuras abaixo ilustram os resultados para os dois casos. No primeiro, a vazão através do maciço é
da ordem de 15,7 mil m³/dia e no segundo foi de 16,9 mil m³/dia, ambas bem superiores à vazão
residual que é de 1.425,0 m³/dia.

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Analise de percolação
Dique DP-04
Mesmo considerando níveis baixos no reservatório, os estudos mostraram que as vazões são
superiores à vazão residual. A figura abaixo mostra o resultado da simulação, considerando o nível de
água no reservatório na elevação 247,00 m. Neste caso, a vazão total foi 3,8 mil m³/dia.

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Dimensionamento do Sistema Extravasor
Dique DP-04

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