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Introdução

No presente trabalho de Introdução a Geografia iremos abordar em torno da Classificação dos


astros, e nele pretendemos falar acerca dos astros de forma sintética e pratica, dando a conhecer o
conceito de astros, nomeadamente: planetas, sol, cometas, estrelas, asteroides, meteoritos, e por
fim a lua. Desta feita esperamos que tal trabalho seja atrativo e motivador na sua avaliação.

Objectivos

Geral:

 Classificar os astros

Específicos:

 Dar o conceito de astro;


 Classificar os planetas do sistema solar;
 Distinguir os planetas telúricos de planetas longínquos; e
 Abordar de forma sintética e clara sobre o sol, as estrelas, os cometas, os asteroides, os
meteoritos e da lua.

Metodologia
O presente trabalho foi compilado com base nas buscas em alguns manuais, citadas na referência
bibliográfica de alguns autores e ajuda de fontes virtuais para a extracção de imagens. Tudo na
expectativa de atingir alguma exactidão satisfatória a qualquer leitor que for a posterior fazer
alguma apreciação.

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1. Classificação dos Astros

Hoje, o estudo da terra integra-se num sistema mais amplo de corpos celestas, com o qual ela
esta relacionada quanto a sua origem, existindo múltiplas influencias entre elas.

A nossa galáxia é com efeito constituída por um conjunto de estrelas com massas, propriedades e
idades diferentes, mergulhadas num meio interestelar mais ou menos denso. A distância do sol
ao centro da galáxia é cerca de 2700 ano-luz.

O sistema solar é constituído por 9 planetas principais, cerca de 60 satélites naturais, centenas de
cometas e vários milhares de asteroides é uma só estrela, o sol. Entretanto o sistema solar é o
conjunto de planetas satélites e outros fragmentos do espaço que orbitam o sol, que é
aproximadamente mil vezes mais maciço que todos os planetas juntos.

O sistema solar foi provavelmente formado a partir de uma gigantesca nuvem de gás e pó
interestelar, que se contraiu devido a sua própria gravidade, acerca de 5 milhões de anos.

2. Planetas

Os planetas são sem luz própria nem cintilação, iluminados por estrelas e apresentados em cada
dia diferentes posições no céu. Podemos ver alguns deles, como o Vénus, Marte, e outros, porque
são iluminados pelo sol e se encontram relativamente próximos de nós.

Os planetas dividem-se em 2 grupos: os 4 planetas mais próximos do sol são chamados Telúricos
ou Terrestres (do latim “tellus” – terra) e outros 4 são chamados planetas longínquos ou gigantes.

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Fonte: https://static.noticiasaominuto.com.br/stockimages/1370x587/naom_57605c3173bf6.jpg?1465932900

2.1. Planetas Telúricos ou Terrestres

Estes planetas telúricos ou terrestres, são os primeiros 4 planetas mais próximos do sol, e
apresentam semelhanças com a terra. Nesse grupo são incluídos, alem do nosso planeta, outros
como o Mercúrio, Vénus, Marte e também alguns dos satélites dos grandes planetas, e porem a
que referir que os planetas telúricos ou terrestres são densos com superfícies solidas.

Fonte: https://i1.wp.com/i680.photobucket.com/albums/vv164/ricardoastronomo/1Mercurio-Marte-Venus-Terra.jpg

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Estão localizados no Sistema Solar interior, pois ficam mais próximos do Sol e tem maior
densidade do que os planetas gasosos. Essa formação tem a ver com a formação do Sistema
Solar, em que os materiais mais densos tendem a se concentrar mais próximos do Sol e os mais
leves mais distante.

2.2.Planetas Longínquos ou Gigantes

Planetas longínquos ou gigantes, o segundo conjunto compreende os planetas Júpiter, saturno e


neptuno que se situam a grandes distâncias da terra e possuem grandes dimensões.

Estes são constituídos na sua maioria por gases, 4 dos planetas exteriores para la de marte, são
chamados jovianos por se assemelharem a Júpiter, entre Marte e Júpiter a uma zona onde
circulam numerosos pequenos corpos, isto é, a cintura dos asteroides.

Designação dos planetas, também chamados planetas longínquos, que possuem diâmetros muito
superiores aos dos planetas telúricos.

Apresentam baixa densidade e são essencialmente formados por gases. Possuem um núcleo
pequeno, movem-se com maior velocidade que os planetas telúricos e, na generalidade,
apresentam numerosos satélites. São planetas gigantes Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.

3. Definição de astros

Define-se astros como sendo a designação genérica de todos corpos celestes, tenham ou não luz
própria, como estrelas, planetas, cometas, asteroides, o sol, e meteoritos.

Entretanto, a ciência que se dedica ao estudo dos astros e, em geral de todos os fenómenos que
tem lugar fora do nosso planeta designa-se por astronomia, que na actualidade é uma ciência que
utiliza uma complicada tecnologia, que requer difíceis cálculos matemáticos e que participa nas
viagens espaciais, mais as suas origens foram muito diferentes.

Ora, a via láctea é a galáxia onde se encontra o sistema solar que é constituída por uma estrela, o
sol, por planetas principais (Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, e Neptuno),

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cerca de 50 satélites naturais, algumas centenas de cometas observados e vários milhares de
asteroides.

3.1. Estrela

As estrelas são astros que emitem luz própria e são cintilantes. Elas mantem sempre as mesmas
posições relativas entre si, parecendo, assim, que se encontram fixas no espaço. Mas na verdade,
tal como todos os astros, elas se encontram em movimento no espaço. O brilho que elas emitem
é variável, o que permite a sua classificação em ordem de grandeza, consoante o seu brilho,
sendo as de primeira grandeza as de maior brilho.

Fonte: http://fascinante.com.br/wp-content/uploads/2014/04/westerlund1.jpg

3.2. O sol

O sol, centro do sistema solar, é uma estrela de 6ª grandeza. A distância do sol no centro da
galáxia é de cerca de 27000 anos-luz. O sol é uma esfera gasosa constituída por 92% de
hidrogénio, 7,8% de Hélio, e apenas 0,2% de outros elementos químicos. A sua massa é 332 300
vezes maior do que a terra e apresentada uma temperatura a superfície da ordem dos 6000 °C e
de 10 milhões de graus Celcius no seu interior.

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http://www.joaobidu.com.br/jb/content/uploads/2015/11/2016-ano-sol1.jpg

3.3. Asteroides

São corpos de pequena dimensão, que, geralmente, se movem entre a orbita de Marte e de
Júpiter, constituindo a camada cintura de asteroides. Mas, mais de 50 000 das asteroides
observando tem apenas 1Km de diâmetro. Os mais pequenos não são os maiores do que os graus
de areia.

Fonte:http://3.bp.blogspot.com/ZRAOkQdPdDs/Vlc8x3NdWWI/AAAAAAAAWOg/QdJnvNbZ1IY/s1600/Cintur
%25C3%25A3o%2Bde%2Basteroides%2B%2B-%2Bilustra%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg

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Fonte:https://abrilmundoestranho.files.wordpress.com/2016/08/56719aaf0e2163522f0161ddthinkstockphotos-
182090715.jpeg?quality=70&strip=all&strip=all

3.4. Cometas

São corpos com orbitas geralmente muito excêntricas relativamente ao sol. Um dos cometas mais
conhecidos é o Halley, que tem um período de 76 anos. Admite-se a possibilidade de os cometas
terem sido desviados das suas orbitas iniciais devido as influenciais perturbadoras dos planetas.
Os cometas são constituídos por um núcleo, formado por rochas e envolvido por agua e gases,
com 10km, no máximo (3 na maioria dos casos). É quando se aproximam do sol que se verifica o
desprendimento de partículas solidas e a libertação de gases que ficam ao redor do cometa,
constituindo ou cabeça do cometa. A medida que o cometa se aproxima do sol torna-se mais
luminosos, formando um prolongamento para o lado oposto ao sol, designado por cauda.

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http://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/09/2016/10/14/cometa-pode-ter-causado-alteracao-brusca-na-temperatura-
da-terra-no-periodo-paleoceno-eoceno-1476449592409_615x300.jpg

O cometa Halley é, sem duvida, o mais popular. Tendo aparecido em intervalos periódicos de 76
anos. A ultima aproximação a orbita da terra foi em 1986 e a próxima será em 2062. (Letyerd)

3.5. Meteoritos

São corpos sólidos, que se deslocam no espaço interplanetário e que atinge a superfície da terra
sem estar completamente vaporizado, por exemplo, o fenómeno das estrelas cadentes que
parecem traços luminosos a atravessarem o céu.

A Lua é o único satélite natural da Terra[nota 1] e o quinto maior do Sistema Solar. É o maior
satélite natural de um planeta no sistema solar em relação ao tamanho do seu corpo
primário,[nota 2] tendo 27% do diâmetro e 60% da densidade da Terra, o que representa 1⁄81 da
sua massa. Entre os satélites cuja densidade é conhecida, a Lua é o segundo mais denso, atrás de
Io. Estima-se que a formação da Lua tenha ocorrido há cerca de 4,51 mil milhões* de anos[2],
relativamente pouco tempo após a formação da Terra. Embora no passado tenham sido propostas
várias hipóteses para a sua origem, a explicação mais consensual atualmente é a de que a Lua
tenha sido formada a partir dos detritos de um impacto de proporções gigantescas entre a Terra e
um outro corpo do tamanho de Marte.

Existem, basicamente, 3 tipos de meteoritos, sendo eles:

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Rochosos ou pétreos: como seu próprio nome diz, eles são formados por materiais rochosos,
como pedras;

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/UrCwLvFGyiE/UHxw0ZyQ4wI/AAAAAAAAAPo/e5AlhCKo37E/s200/rochoso.jpg

Metálicos ou Sideritos: são formados basicamente por ligas metálicas ferro/níquel;

Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-hCpPrOPME2I/UHxugJFlE7I/AAAAAAAAAPg/xqEfFJC3rvc/s200/Metalico.jpg

Siderolitos: meteoritos classificados como siderolitos (ou mistos), são formados por uma
composição mista de rocha e metal.

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Fonte:http://1.bp.blogspot.com/BGLqa2ZkqbU/UHxw50_ulaI/AAAAAAAAAPw/_GHMxW0uQdE/s200/mistos.jpg

Estima-se que cerca de 1000 toneladas de objetos cósmicos, sejam eles fragmentos de planetas
ou poeira cósmica, e de diversos tamanhos, desde pequenos grãos até alguns quilos, atinjam a
atmosfera terrestre diariamente. Se um corpo como esse tiver o diâmetro igual ou superior a 10
centímetros, ele já pode conseguir "sobreviver" a queima da entrada na atmosfera terrestre e
atingir o solo. Com sorte, teremos o prazer de ver, ou até mesmo de tocar um desses objetos
extraterrestres, que muitas vezes, não sabemos de onde exatamente é a sua origem, e outras
vezes, descobrimos que tratam-se de pedaços da Lua, ou de Marte, que se desprenderam após um
impacto.

Os meteoritos são muito valiosos, pois é através deles que podemos compreender a origem do
Sistema Solar, ou como a Terra foi formada. Não só tem valor científico, como também
financeiro, pois facilmente o valor de 1 grama pode ser muito maior do que o do próprio
ouro.(Letyerd)

3.6. A lua

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e1/FullMoon2010.jpg/800px-FullMoon2010.jpg

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A Lua encontra-se em rotação sincronizada com a Terra, mostrando sempre a mesma face
visível, marcada por mares vulcânicos escuros entre montanhas cristalinas e proeminentes
crateras de impacto. É o mais brilhante objeto no céu a seguir ao Sol, embora a sua superfície
seja na realidade escura, com uma refletância pouco acima da do asfalto. A sua proeminência no
céu e o seu ciclo regular de fases tornaram a Lua, desde a antiguidade, uma importante referência
cultural na língua, em calendários, na arte e na mitologia. A influência da gravidade da Lua está
na origem das marés oceânicas e ao aumento do dia sideral da Terra. A sua atual distância
orbital, cerca de trinta vezes o diâmetro da Terra, faz com que no céu o satélite pareça ter o
mesmo tamanho do Sol, permitindo-lhe cobri-lo por completo durante um eclipse solar total.

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Conclusão

Depois de uma grande pesquisa, contudo podemos concluir que astros são concebidos como
sendo a designação genérica de todos corpos celestes, tenham ou não luz própria, como estrelas,
planetas, cometas, asteroides, o sol, e meteoritos. E todos eles tem a sua classificação, tendo em
conta as suas especificidades e características!

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Bibliografia

SILVA, Amparo Dias da. GRAMAXO, Fernanda. SANTOS, Ermelinda Maria. & MESQUITA,
Armira Fernandes. Terra, Universo da via: Ciências da terra e vida 10º ano, Porto Editora

SILVA, José Julião da. Geografia 8ª Classe – De Acordo Com o Novo Programa, Plural Editores

VERBO, Astronomia: Visual Ciência

PINHO, Hélio. Geografia 11ª Classe – De Acordo Com o Novo Programa, Plural Editores, 2008

Atlas Básico de Astronomia, Mineral Central, Livraria Oficinas Gráficas informática, Caixa
Postal 212 Maputo, Didáctica Editora

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