Objectivos:
Objectivo Geral:
Compreender a educação na idade contemporânea (actualidade)
Objectivos Específicos:
Descrever o período em que começa a educação contemporânea
Caracterizar a educação burguesa e a educação dos pobres
Identificar os países pioneiros na implementação da educação contemporânea
Metodologia
Para a elaboração deste trabalho usou-se o método de pesquisa bibliográfica cujas as obras estão
mencionadas na bibliografia, mas recorremos principalmente ao manual “Historia da Educação”
de Nelson e Cláudio PILLETI. Tudo na prespectiva de trazer uma abordagem exacta no
conteúdo do nosso tema.
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1. A Educação na Idade Contemporânea
Esta nova forma de estar teve influência no pensamento pedagógico. A passagem da idade
moderna para a contemporânea na segunda metade do século XVIII é assinalada pela revolução
burguesa que teve repercussões na educação como consequência da separação entre a igreja, e o
estado que conduziram ao desenvolvimento dos sistemas públicos da educação.
Como o desenvolvimento industrial a escola passou a desenvolver um outro papel, isto é, a dar
mas importância aos conteúdos técnicos e científicos ao lado das antigas matérias clássicas
literárias. O ensino publico é gratuito tornou se obrigatório e foi visto como a melhor forma para
o alcance da verdadeira democracia. Johann Henrich Pestalozzo (1746-1827), Jhoann Friedrech
Herbart (1776-1841), Friedrech Froebel (1782-1852) foram os educadores que se destacaram
durante este período pelas inovações que propuseram a educação.
Ate o final do seculo XVIII, a escola era um previlegio do clero e dos burgueses ricos.
Lavradores, operários e pobres eram em geral não tinham acesso a educação escolar, mas com o
desenvolvimento do capitalismo industrial tornou anacrónicas e ultrapassadas as estruturas
rígidas e hierarquizadas do mundo feudal e do absolutismo. A invenção da maquina e a
utilização de novas fontes de energia transformaram. Novas classes sociais se desenvolveram
adquirindo consciência de sua importância social e dos seus direitos: A burguesia industrial
responsável pelo processo técnico, tornou o poder de velhas aristocracias rural; a classe operaria
formada principalmente pela concentração nas fabricas de uma mao-de-obra pobre, também
começou a lutar por melhores condições de trabalho, melhores salários, etc.
Diante dessas transformações, a escola a escola não poderia continuar sendo a mesma, reservada
as elites. Por um lado, o desenvolvimento industrial passou a exigir um numero muito maior de
trabalhadores qualificados técnica e cientificamente.
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A Escola é obrigada a se modernizar, a dar mais importância aos conteúdos técnicos e
científicos, ao lado das antigas matérias clássicas e literárias. Por outo lado, a burguesia
dominante começou também a perceber a necessidade de um mínimo de instrução para a massa
trabalhadora que se aglomerava no grande centro industrial. Os “ignorantes” deveriam socializar-
se, isto é, deveriam ser “educados” para tornar-se um bom cidadão e trabalhadores disciplinados
(HARPER, Babette et al. 1982).
Desta forma ao lado da escola dos ricos, foi surgindo e se desenvolvendo a escola dos pobres
reforçando a segregação social existente. Enquanto os filhos dos pobres eram obrigados a
contentar-se com a escola primária, os filhos dos ricos seguiam outro caminho que dava acesso
ao ginásio e ao ensino superior, privilégio da burguesia. Desapareceram os privilégios dos nobres
adquiridos pelo nascimento, mas em seu lugar estabeleceram-se os privilégios da burguesia
resultantes da riqueza.
Devagar o sistema de duas escolas separadas, uma para os ricos e outa para os pobres vai sendo
substituído por um único sistema. Todos começam na mesma escola e a seleção passa a ser no
decorrer dos anos escolares. Os melhores vão sendo selecionados para continuar os estudos em
níveis superiores; outros vão ficando pelo caminho. Entretanto, o que verificamos? “os
melhores” são sempre os filhos de burgueses, dos ricos.
Portanto apesar da escola ser a mesma, com a mesma matéria, as escolas frequentadas por quem
pode pagar geralmente, passa a oferecer melhores meios e seus alunos de varias classes sociais
passem a frequentar as mesmas escolas, com as mesmas escolas, com os mesmos recursos, os
filhos da burguesia tem melhores condições extra-escolares. Tem mais facilidadeem ultrapassar
as barreiras escolares, geralmente organizadas com base nos valores na cultura, na vida burguesa.
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A título de exemplo, esses sistemas públicos de educação desenvolveram-se na Alemanha,
França, Inglaterra e Estados Unidos conforme Paul Monroe vejamos como se desenvolveram:
2.1. Alemanha
A Alemanha foi pioneira no desenvolvimento dos sistemas públicos de escolas por influência de
reformas protestantes. Entretanto, foi só no fim do seculo XVIII, no reinado do Frederico, o
Grande que se reconheceu claramente que a prosperidade económica, a força politica e o bem-
estar social do povo baseiam-se na educação.
2.2. França
A luta pela educação popular na França teve inicio com a campanha de opinião publica contra os
padres jesuítas que foram expulsos em 1764. Entretanto, apesar da revolução, até meados do
seculo XIX pouco ou nada se fez em beneficio da educação publica, especialmente da elementar
nesta época da revolução mais 50% dos homem e 75% das mulheres não sabiam assinar o
próprio nome.
Somente em 1833 é que teve inicio a educação publica elementar. Uma lei desse ano determinou
a instalação de escolas elementares de dois graus, primário e de gramatica, em todas as comunas,
para oferecer ensino aos pobres e proporcionar a instrução religiosa cabendo ao governo o direito
de nomear os professores e estabelecer os salários.
2.3. Inglaterra
Na Inglaterra, o governo, ao invés de criar seu próprio sistema publico de ensino, preferiu
subvencionar as escolas eclesiásticas. Apartir de 1861, as subvenções passaram a ser dadas de
acordo com o numero de alunos aprovados em certos materiais em exames organizados por
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inspectores do governo. Somente em 1870 é que foram instaladas as primeiras escolas
elementares organizadas, sustentadas e fiscalizadas pelo estado.
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Conclusão
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Bibliografia
PILLETI, Cláudio. & PILLETI, Nelson. História da Educação, 7ª edição, São Paulo, Ed. Ática
2008.
LIBANEO, José Carlos, Didáctica. 2ª ed. São Paulo. Cortez Editora, 2006.