O mundo que levo por diante O peito com jeito de pedra
Não mostra sorriso na cara que tem De cerca farrapa, de flecha certeira É o mundo de tropa e de campo Na lida mostrei o destino pra muito malino De lombo sovado, dos pialos que vem sem eira nem beira Eu pecho esse mundo de frente A adaga desenha a desgraça pra alguém Afiando minhas garras pro mal e pro bem Que me faça perder a estribeira Mas também sei sonhar nos sonhos de um Mas me amanso ao mirar certo alguém Um certo olhar na boieira
Um mundo com rincho de potro As rédeas que trago bem curtas
Tinidos de espora e revolução Evitam que o tempo dispare de mim O mundo que preza a bandeira A vida me atora de bala e cada balaço não Que fez a fronteira com sangue no chão é de festim Eu sou guardião desse mundo Eu sou garantido e sustento meu rumo De alma guerreira e rédea na mão E meu jeito gaúcho até o fim Mas me pilcho de paz, quando ponteio um Mas sou pura emoção, se meu amor diz violão que sim
Sou gaúcho de rédeas na mão Sou gaúcho de rédeas na mão
Sou gaúcho ponteando um violão Sou gaúcho ponteando um violão Neste mundo de Deus Neste mundo de Deus Sempre fiel ao meu chão Sempre fiel ao meu chão Sou gaúcho de laço e canção Sou gaúcho de laço e canção Sou gaúcho peleia e paixão Sou gaúcho peleia e paixão Neste mundo que é meu Neste mundo que é meu Gaúcho é meu coração Gaúcho é meu coração Composição: Carlos Omar Villela Gomes