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A MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA E AS ANÁLISES

TOXICOLÓGICAS

XXV Encontro de Iniciação à Docência

Encontros Universitários da UFC 2016


Rafaela Gomes Santos, Teresa Maria de Jesus Ponte Carvalho

A Monitorização Terapêutica consiste em determinar as concentrações


plasmáticas de um fármaco com finalidade de ajuste de dose e individualização da
terapia, levando a uma melhor resposta terapêutica e menor incidência de efeitos
adversos. A resposta farmacológica esta diretamente relacionada à concentração
do fármaco no sitio receptor. Dessa forma o objetivo do controle terapêutico é
verificar, por meio de conhecimentos farmacocinéticos e bioanalíticos, se o
fármaco se encontra dentro dessa faixa, denominada de janela terapêutica.
Quando sua concentração plasmática está abaixo ou acima dos limites dessa faixa,
o efeito terapêutico não é observado ou ocorre toxicidade. Para que o fármaco seja
candidato a monitorização terapêutica, os requisitos são: janela terapêutica
estreita, alta variabilidade individual e boa correlação entre sua concentração
plasmática e efeito terapêutico. Quando os efeitos farmacológicos puderem ser
avaliados por meio de sinais/sintomas ou por meio de exames laboratoriais e
outros procedimentos, a monitorização terapêutica não se faz necessária. A coleta
das amostras deve ser feita após o estado de equilíbrio das concentrações
plasmáticas do fármaco ser atingido e sua quantificação é feita por meio de
métodos cromatográficos, como a cromatografia liquida de alta eficiência, e
não-cromatográficos, como a espectrofotometria, fotometria de chama,
espectrofluorimetria e imunoensaios. A escolha do método depende da rapidez na
emissão do resultado e da seletividade exigida na determinação do fármaco na
matriz biológica. Dessa maneira, a monitorização terapêutica leva a um aumento
da eficácia e da segurança do regime terapêutico, em especial no caso de
pacientes críticos, pois possibilita a individualização da dose e avalia a aderência
do paciente ao tratamento.

Palavras-chave: Monitorização Terapêutica. Fármaco. Análises Toxicológicas.

Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, 2016 2386

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