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9/18/2018

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Análise Horizontal e Vertical
2. Alavancagem Operacional e Financeira
3. Estudo dos Ativos e Passivos Permanentes
4. Estudo do Ativo Circulante
5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional
6. Análise Dinâmica do Capital de Giro
7. Avaliação do Desempenho Econômico
PROF. SERGIO TORGGLER 8. Desempenho Econômico e Valor
MBA

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


9. Análise de Ações e Valor Criado ao Acionista
SETEMBRO 2018

RISCOS FINANCEIROS 1. Análise Horizontal e Vertical


1. RISCO FINANCEIRO DE PRAZOS são aqueles 1. Análise Horizontal e Vertical
relacionados ao descasamento de prazos entre 2. Alavancagem Operacional e Financeira
ativos e passivos. – solvência do negócio. 3. Estudo dos Ativos e Passivos Permanentes
2. RISCOS FINANCEIROS DE TAXAS são aqueles 4. Estudo do Ativo Circulante e dos Fluxos de Fundos
relacionados aos riscos das flutuações dos
rendimentos dos investimentos e dos custos dos 5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional
capitais. – sustentabilidade econômica do negócio. 6. Análise Dinâmica do Capital de Giro
7. Avaliação do Desempenho Econômico
8. Desempenho Econômico e Valor
9. Análise de Ações e Valor Criado ao Acionista

1. Análise Horizontal e Vertical 1. Análise Horizontal e Vertical


As duas principais características de análise de uma
empresa são a comparação dos valores obtidos em
determinado período com aqueles levantados em períodos
anteriores e o relacionamento desses valores com outros
afins.
Dessa maneira, pode-se afirmar que o critério básico que
norteia a análise de balanços é a comparação.
O montante de uma conta ou de um grupo patrimonial
quando tratado isoladamente não retrata adequadamente
a importância do valor apresentado e muito menos seu
comportamento ao longo do tempo.

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1. Análise Horizontal e Vertical 1. Análise Horizontal e Vertical

2. Alavancagem Operacional e Financeira 2. Alavancagem Operacional


• Na alavancagem operacional, analisa-se a natureza Com base em uma estrutura de custos (despesas), a
cíclica de um negócio e a variabilidade de seus alavancagem operacional revela como uma alteração no
resultados operacionais. volume de atividade influi sobre o lucro operacional da
• A alavancagem financeira, por outro lado, permite que empresa.
se avalie, entre outras informações relevantes, como o
endividamento da empresa está influindo sobre a Grau de
D LAJIR
Variação no LAJIR
rentabilidade de seus proprietários. Alavancagem = =
Variação no volume de atividade D At
• Por este estudo segrega-se o lucro operacional da Operacional
empresa, ou seja, o resultado gerado por seus ativos e
determinado exclusivamente pelas decisões de
investimento, do lucro líquido influenciado pelas
decisões de financiamento.

2. Alavancagem Operacional e Financeira 2. Alavancagem Operacional


a a

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2. Alavancagem Operacional 2. Alavancagem Operacional


VARIAÇÃO DOS CUSTOS FIXOS VARIAÇÃO DOS CUSTOS VARIÁVEIS

2. Alavancagem Operacional 2. Alavancagem Financeira

Alavancagem financeira
A alavancagem financeira resulta da participação de
Exercício de alavancagem operacional recursos de terceiros na estrutura de capital da
empresa.
Em princípio, pode-se admitir que interessa o
endividamento sempre que seu custo for menor
que o retorno produzido pela aplicação desses
recursos.

2. Alavancagem Financeira 2. Alavancagem Financeira


A Uma empresa com um ativo total de $ 300, o qual
proporciona um LAJIR de $ 45, o que equivale a uma
Grau de
LAJIR LAJIR rentabilidade de 15% sobre o investimento total (ativo). Ela
Alavancagem = =
ffLAJIR - Despesas Financeiras LAJIR - DF está financiada por capital próprio (patrimônio líquido) de
Financeira (GAF)
$ 200 e em empréstimo bancário de $ 100, cujo custo é de
12%, ou seja, despesas financeiras de $ 12 (12% × $ 100).
Grau de
Variação Percentual no Lucro Líquido D% LL
Alavancagem = =
ffVariação Percentual do LAJIR D% LAJIR
Financeira (GAF)

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2. Alavancagem Financeira 2. Alavancagem Financeira


Alavancagem financeira e Imposto de Renda
Ao se desejar determinar o Grau de Alavancagem
Exemplo: ao se supor um aumento de 20% no LAJIR, é de Financeira (GAF) após os efeitos do imposto de renda, é
se esperar um incremento de 27,2% no lucro líquido, ou necessário apurar o LAJIR e o lucro líquido também após o
seja: imposto. Utilizando-se o exemplo ilustrativo em
∆ Lucro Líquido = 20% × 1,36 = 27,2% consideração, têm-se os seguintes ajustes no
demonstrativo de resultados, admitindo-se uma alíquota
Com isso, o novo resultado líquido deve passar de $ 33 de imposto de renda de 40%.
para $ 42, indicando uma evolução de 27,2%, ou seja:

2. Alavancagem Financeira 2. Alavancagem Financeira


Alavancagem financeira e Imposto de Renda GAF para diferentes estruturas de capital

Por serem despesas dedutíveis para efeitos fiscais, os juros


promovem uma economia de imposto de renda equivalente à
alíquota praticada pela empresa. Sobre o lucro operacional, é
aplicada diretamente a alíquota de IR.
Com isso, o GAF – grau de alavancagem financeira não se
altera, mantendo o quociente de 1,36.

2. Alavancagem Financeira 2. Alavancagem Financeira


GAF – RISCO FINANCEIRO – QUEDA DE VENDAS Alavancagem total – efeito combinado do GAO e do GAF
Por exemplo, se uma redução em seu volume de vendas
determinada por uma crise conjuntural não prevista,
reduza em 62,96% o NOPAT, de $ 27.000 para $ 10.000.

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3. Estudo dos Ativos e Passivos Permanentes 4. Estudo do Ativo Circulante


Nível de automatização
Ativo Capital Capital
Produção por imobilizado Circulante = de Giro = Circulante
(AC) (CG) (CC)
Grau de comercialização da produção
Capital de giro (circulante) líquido é o “excedente das
Giro do imobilizado
aplicações a curto prazo (em ativo circulante) em relação às
Vida útil esperada captações de recursos processadas também a curto prazo
(passivo circulante)”. CCL = FOLGA FINANCEIRA
Vida útil média

Endividamento

Dependência Financeira

Imobilização dos capitais permanentes

4. Estudo do Ativo Circulante 5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional


Equilíbrio financeiro e volume de CCL
O prazo de retorno dos Maior ou Ao prazo de liquidez de seus
financiamentos igual correspondentes ativos.
efetuados

Toda a aplicação de recursos no ativo deve ser


financiada com fundos levantados a um prazo igual ou
superior ao tempo de realização da aplicação
efetuada.

O volume do capital circulante líquido é afetado, de maneira


positiva ou negativa, por inúmeras transações efetuadas pela
empresa. (exercício)

5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional 5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional


A Aci

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5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional 5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional


O dilema da administração do capital de giro:
segurança (liquidez) X rentabilidade. O dilema da administração do capital de giro:
Os dois conceitos variam de maneira inversa, ou seja,
um aumento da liquidez (ou redução do risco) segurança (liquidez) X rentabilidade.
acarreta um decréscimos da rentabilidade, e vice-
versa.
Os dois conceitos variam de maneira inversa, ou seja,
um aumento da liquidez (ou redução do risco)
acarreta um decréscimos da rentabilidade, e vice-
versa.

5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional 5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional


Indicadores tradicionais de liquidez:
• Liquidez imediata

• Liquidez seca

Uma empresa não poderá́ usufruir, ao mesmo tempo,


de liquidez e rentabilidade máximas, devendo optar • Liquidez corrente
por um volume de capital circulante líquido que
satisfaça suas expectativas de risco-retorno, ou seja, • Liquidez geral
que imprima um nível de segurança e rentabilidade
adequadas.

5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional 5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional


Ciclo operacional
Definido como as fases operacionais existentes no interior
da empresa, que vão desde a aquisição de materiais para a
produção até o recebimento das vendas efetuadas,

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5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional 5. Indicadores de Liquidez e Ciclo Operacional


• Prazo Médio de Estoque de matéria-prima (PME) Ciclo operacional e ciclo de caixa

• Prazo Médio de Estoque em Fabricação (PMF)

• Prazo Médio de Estoque Produtos Acabados para Venda (PMV)

• Prazo Médio de Cobrança/Recebimento (PMC)

• Prazo Médio de Desconto (PMDD)

• Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF)

Exercício

6. Análise Dinâmica do Capital de Giro 6. Análise Dinâmica do Capital de Giro


O comportamento do capital de giro é extremamente Análise exige a separação das contas do AC e do PC
dinâmico, exigindo modelos eficientes e rápidos de em contas cíclicas e contas financeiras.
avaliação da situação financeira da empresa.

Uma necessidade de investimento em giro mal


dimensionada é certamente uma fonte de
comprometimento da solvência da empresa, com
reflexos sobre sua posição econômica de
rentabilidade.

6. Análise Dinâmica do Capital de Giro 6. Análise Dinâmica do Capital de Giro


Um confronto entre o capital circulante líquido – CCL
NIG (necessidade de investimento em giro) revela o e a necessidade de investimento em giro – NIG é
montante de capital permanente que uma empresa essencial para se avaliar o equilíbrio financeiro da
necessita para financiar seu capital de giro. empresa, ou seja, a maturidade de seus investimentos
e financiamentos. Efetivamente, uma empresa
apresenta segurança financeira somente na situação:

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6. Análise Dinâmica do Capital de Giro 6. Análise Dinâmica do Capital de Giro


Quando o capital circulante líquido superar a necessidade de A necessidade total de financiamento permanente
investimento em giro, esse excesso é definido por saldo de (NTFP) de uma empresa, ou seja, o montante de
disponível – SD (para o sócio). O saldo de disponível pode recursos de longo prazo necessários para financiar sua
também ser determinado por:
atividade. É obtida pela expressão:

6. Análise Dinâmica do Capital de Giro 6. Análise Dinâmica do Capital de Giro


Quando o passivo permanente (PÑC + PL) superar a
necessidade total de financiamento permanente
(NTFP), a diferença encontra-se identificada nos ativos
financeiros, incrementando o saldo do disponível
(para o sócio), ou seja: o

exercício

6. Análise Dinâmica do Capital de Giro 6. Análise Dinâmica do Capital de Giro


Diferentes estruturas financeiras e riscos: Efeito tesoura
Quando uma empresa apresenta por vários exercícios
• Estruturas de baixo risco. seguidos um crescimento do NIG superior ao do CCL,
diz-se que ela convive com o denominado efeito
tesoura, identificado por um crescente saldo de
disponível negativo
• Estrutura de risco médio.

Um saldo de disponível negativo, característica do


• Estruturas de alto risco.
efeito tesoura, revela que a empresa é incapaz de
financiar adequadamente seus investimentos
operacionais em giro,

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6. Análise Dinâmica do Capital de Giro 6. Análise Dinâmica do Capital de Giro


Efeito tesoura EBITDA – indicador financeiro globalizado. Esta sigla
Razões do efeito tesoura: vem do inglês, Earning Before Interest, Taxes,
• crescimento elevado do nível de atividade empresarial (over trade); „ Depreciation/Depletion and Amortization, ficando em
• desvio de recursos do giro para imobilizações; „ nosso idioma algo como lucro antes dos juros,
• inflação etc. impostos (sobre lucros), depreciações/exaustões e
amortizações.

O EBITDA equivale ao conceito de fluxo de caixa


operacional da empresa, apurado antes do cálculo do
imposto de renda.

6. Análise Dinâmica do Capital de Giro 7. Avaliação do Desempenho Econômico


EBITDA e a necessidade de reinvestimento Demonstrações Contábeis Padronizadas - (Cia. EAB)
(perpetuidade)
BP 20X9
DRE 20X9 R$
Uma sugestão para tornar o EBITDA um indicador ATIVOS
Ativos Circulantes - AC
R$ PASSIVOS
8.102 Passivos Circulantes - PC
R$
4.408 (+) Receitas Operacionais 14.213

mais revelador da capacidade de pagamento dos Disponibilidade


Aplicações Financeiras
40
1.932
Fornecedores
Financiamentos
725
1.432
(-) Custos dos Produtos Vendidos
(=) Lucro Bruto
(8.311)
5.902
Contas a Receber 2.465 Impostos a Recolher 456 (-) Despesas Operacionais e Financeiras (2.701)
juros é deduzir desse fluxo financeiro todas as Estoques
Outros
1.866
1.723
Salários e Contribuições
Dividendos a Pagar
627
357
Com Vendas
Administrativas
(1.714)
(927)
necessidades de investimentos previstas para o Outros 2
Ativos Não Circulantes
76 Imposto de Renda
8.868 Não Circulante
811 Honorários da Adm.
(=) Lucro Antes dos Juros e do IR (LAJIR)
(60)
3.201

período. Assim, a formulação do indicador de Realizável a Longo Prazo RLP


Ativo Imobilizado - IMOB
76 Passivsos Não Circulantes PÑC
8.792 Exigível a Longo Prazo - ELP
1.878
1.878
(+) Receitas Financeiras
(-) Despesas Financeiras
116
(397)
Financiamentos 1.878 (=) Lucro Antes do IR (LAIR) 2.920
cobertura assume a seguinte forma Patrimônio Líquido - PL 10.608 (-) Despesa de IR (1.095)
TOTAL DE ATIVOS 16.894 TOTAL P + PL 16.894 (=) Lucro Líquido 1.825

7. Avaliação do Desempenho Econômico 7. Avaliação do Desempenho Econômico


• Fornecedores a pagar, salários e encargos sociais a Valor do investimento
recolher, impostos a recolher, dividendos a pagar, e
assim por diante. Esses passivos são denominados de
passivos de funcionamento, e não apresentam custos
financeiros, sendo conhecidos por “passivos sem ônus”.
• O Investimento é o montante que foi efetivamente
investido na atividade da empresa, passivos onerosos
(empréstimos e financiamentos) e junto aos
proprietários (sócios/acionistas).

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7. Avaliação do Desempenho Econômico 7. Avaliação do Desempenho Econômico


TRIBUTOS SOBRE O LUCRO Resultado operacional ajustado
Na avaliação do desempenho são calculadas as taxas
de retorno do capital de terceiros e do capital próprio,
líquidas dos tributos sobre o lucro (IR e CSLL). Para
isso é preciso estimar o percentual de tributos da
empresa.
O percentual dos tributos da empresa em questão é
estimada pelo seguinte cálculo:
Despesa de IR $ 1.095
Alíquota de IR = = = 37,50%
fLucro Antes do IR (LAIR) $ 2.920

7. Avaliação do Desempenho Econômico 7. Avaliação do Desempenho Econômico


caso Retorno sobre o patrimônio líquido, investimento e
alavancagem financeira

7. Avaliação do Desempenho Econômico 7. Avaliação do Desempenho Econômico


Retorno sobre o Investimento – ROI Retorno sobre Patrimônio Líquido – RSPL (ROE – Return on Equity)

RSPL = [ROI + (ROI – Ki) × P/PL]

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7. Avaliação do Desempenho Econômico 7. Avaliação do Desempenho Econômico


Custo do Capital de Terceiros (Ki) Giro do ativo/investimento em função das vendas

Alavancagem Financeira

Margem operacional

7. Avaliação do Desempenho Econômico 7. Avaliação do Desempenho Econômico


Análise “giro versus margem operacional” Análise “giro versus margem operacional”
• Aumento de 1% na margem operacional determina
uma elevação do ROI de 17,1% para 18,3%, ou seja:
ROI = 15,6% × 1,175 = 18,3%
• Elevar o giro para 1,4 vez, mantida a mesma
margem operacional de 14,6%, conseguirá elevar o
ROI para 20,4%, ou seja:
ROI = 14,6% × 1,4 = 20,4%,
uma expressiva valorização de desempenho
operacional, a partir de um uso mais eficiente dos
investimentos.

7. Avaliação do Desempenho Econômico 8. Desempenho Econômico e Valor


Taxa de crescimento do lucro líquido Formulação Analítica do RSPL
• Retorno sobre o investimento (ROI)
Percentual pago aos sócios • Spread
• Endividamento (Passivo Oneroso/Patrimônio Líquido)
RSPL = ROI + (ROI – Ki) × P/PL
Taxa de reinvestimento
O Spread mede o diferencial da taxa de retorno do
Por exemplo, se uma empresa apurar um RSPL de 20% e apresentar uma política de distribuir investimento (ROI) e o custo da dívida (Ki), ou seja:
30% de seus lucros líquidos como dividendos aos seus acionistas, pode-se esperar um
crescimento equivalente a 14% em seus resultados, ou seja:

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8. Desempenho Econômico e Valor 8. Desempenho Econômico e Valor


Custo de oportunidade O custo total de capital equivale aos retornos exigidos
O conceito de custo de oportunidade do capital próprio é o pelos credores da empresa e por seus proprietários.
retorno da melhor alternativa de investimento, desprezada
pelo acionista, ao selecionar outra oportunidade de
mesmo risco. Equivale à taxa mínima de atratividade
requerida pelos investidores para realizar um investimento.

Uma empresa somente é capaz de demonstrar


crescimento em seu valor de mercado (agregar valor) se for
capaz de apurar um lucro superior ao retorno mínimo
requerido por seus sócios.
CMPC em inglês: WACC

8. Desempenho Econômico e Valor 8. Desempenho Econômico e Valor


O custo total de capital equivale aos retornos exigidos CMPC (WACC)
pelos credores da empresa e por seus proprietários.

CMPC em inglês: WACC

8. Desempenho Econômico e Valor 8. Desempenho Econômico e Valor


CMPC (WACC) Valor Econômico Adicionado – VEA (O termo EVA® – Economic Value Added é
marca registrada da Stern Stewart & Co. adotou-se a sigla VEA para exprimir o valor econômico agregado.)

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9. Análise de Ações e Valor Criado ao Acionista 9. Análise de Ações e Valor Criado ao Acionista
Valor para o acionista Medida de valor para o acionista
Nesse objetivo de agregação de valor, uma medida alternativa
de valor e derivada do VEA é o spread econômico do capital
O valor é criado ao acionista quando as receitas de
próprio, obtido pela diferença entre o retorno auferido pelo
vendas superarem todos os custos e despesas patrimônio líquido (RSPL = Lucro Líquido/Patrimônio Líquido)
incorridos, inclusive o custo de oportunidade do e o custo de oportunidade do acionista (remuneração mínima
capital próprio. Nesse caso, o valor da empresa exigida). Assim:
excederia ao de realização de seus ativos, indicando
esse resultado adicional uma agregação de riqueza
pelo mercado conhecida por MVA® 4 (Market Value
Added) ou goodwill.

9. Análise de Ações e Valor Criado ao Acionista 9. Análise de Ações e Valor Criado ao Acionista
Modelo de avaliação a partir do VEA Taxa de crescimento do lucro operacional

Fonte:
Assaf Neto, Alexandre. Estrutura e análise de
balanços : um enfoque econômico-financeiro /
Alexandre Assaf Neto. – 11. ed. – São Paulo : Atlas,
2015.

Prof. Sérgio: sp.torggler@gmail.com

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