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D = tg a = dn/dh ou
D% = dn/dh.100
onde:
DE BIASI (1972) afirma que em cartas de declividade não se deve utilizar mais
de seis classes de declividade, para não se correr o risco de produzir uma carta com
excesso de informações.
??
Mapa ultra-detalhado: são separadas unidades de mapeamento com
variações estreitas, muito homogêneas. No trabalho de separação no
campo, toda a área é percorrida com intervalos mínimos entre
observações. É utilizado para o planejamento e localização de áreas de
exploração muito pequenas como, por exemplo, parcelas experimentais,
áreas residenciais, etc.
??
Mapa detalhado: são separadas unidades de mapeamento bastante
homogêneas, com variações menos estreitas. As classes de solo são
identificadas no campo por observações sistemáticas ao longo de
transversais. É utilizado para provimento de bases adequadas para
mostrar diferenças significativas de solos em projetos conservacionistas,
áreas experimentais, uso da terra e práticas de manejo em áreas de uso
agrícola, pastoril ou florestal intensivo, em projetos de irrigação e de
engenharia civil.
Mapa Básico: > 1:20.000
Escala de publicação: 1:10.000 a 1:25.000
Área mínima mapeável: 0,4 ha a 2,5 ha.
??
Mapa semi-detalhado: As classes de solos são identificadas no campo
por observações, a pequenos intervalos, no interior das áreas das classes
de padrões diferentes. É utilizado para provimento de bases adequadas
para seleção de áreas com maior potencial de uso da terra e para
identificação de problemas localizados, nos planejamentos gerais de uso e
conservação de solos.
Escala de publicação: 1:25.000 a 1:100.000
Área mínima mapeável: 2,5 ha a 40 ha.
??
Mapa de reconhecimento: as unidades de mapeamento são bem menos
homogêneas do que no levantamento detalhado. No trabalho de
separação no campo, observações e prospecções são feitas a intervalos
regulares, mas continuamente, em toda a área. É utilizado no
planejamento para desenvolvimento de novas áreas ou para intensificação
do uso de áreas já desbravadas, através da avaliação do potencial da
região considerada.
Escala de publicação: 1:100.000 a 1:750.000
Mapa Básico: 1:100.000 a 1:250.000
Área mínima mapeável: 0,4 Km 2 a 22,50 Km 2.
??
Mapa exploratório: as unidades empregadas são muito pouco
homogêneas. As unidades são estudadas no campo, mas os limites são
grandemente compilados de outras fontes. São empregados em áreas não
desbravadas ou pouco utilizadas.
Mapa Básico: 1:100.000 a 1:750.000
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??
Mapa generalizado: mapa compilado feito em escritório. Baseia-se em
dados e informações, publicados ou não. Utilizado para visualização e
planejamento de grandes áreas.
Escalas muito variáveis.
??
Mapa esquemático: É baseado nos fatores de formação de solos.
Utilizado para áreas inexploradas ou desconhecidas.
Escala de publicação: <1:1000.000
Área mínima mapeável: > 40 Km 2.
As gotas de chuva que atingem o solo são um agente que contribui para o
processo erosivo, pelo menos de três formas (BERTONI E LOMBARDI NETO. 1993):
A = R.K.L.S.C.P,
Onde:
A = perda de solos em [t/ha.ano];
R = fator de erosividade das chuvas, em [MJ.mm/ha.h];
K = fator de erosividade do solo em [t.h./M.J.mm];
L = fator comprimento de rampa, baseado nos valores do comprimento de
rampa;
S = fator declividade (%);
C = fator uso e manejo;
P = fator práticas conservacionistas.
STEIN et al. (1987) recomendam que, para grandes áreas, a USLE deve ser
empregada apenas para uma avaliação qualitativa dessas perdas. O uso desta
equação para estimar quantitativamente as perdas de solos em áreas tropicais tem
sido criticado, principalmente pelo fato de que algumas das variáveis foram
originalmente calculadas para países de clima temperado e não devem ser aplicadas
ao Brasil.
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ROSA (1995) estimou a perda de solo por erosão laminar utilizando a USLE na
sub-bacia do ribeirão Douradinho, localizada no município de Uberlândia. Neste
estudo determinou-se que 61% da área da bacia apresentaram valores de perda de
solos por erosão laminar dentro de limites de tolerância (< 1400 ton.ano/Km 2), e os
outros 39% da área apresentaram valores de perdas de solos não toleráveis (> 100
ton.ano/Km 2).
TABELA 01
Matriz de índices de dissecação do relevo – escala 1:100.000
Dimensão interfluvial MUITO GRANDE MÉDIA PEQUENA MUITO
GRANDE PEQUENA
Média (Classes) (1) (2) (3) (4) (5)
TABELA 02
Índices de Dissecação do Relevo em função das Categorias Morfométricas
Classes de Dissecação do Relevo Categorias Morfométricas
1 – Muito Fraca 11
2 – Fraca 21, 22 , 12
3 – Média 31, 32, 33, 13, 23
4 – Forte 41, 42, 43, 44, 14, 24, 34
5 – Muito Forte 51, 52, 53, 54, 55, 15, 25, 35, 45.
FONTE: ROSS (1994), p. 67.
TABELA 03
Classes de fragilidade dos tipos de solos
CLASSES DE
FRAGILIDADE TIPOS DE SOLOS
do solo. A partir disso, ROSS (1994) estabeleceu também uma hierarquia de graus de
proteção aos solos pela cobertura vegetal (TAB. 04).
TABELA - 04
Graus de proteção por tipos de cobertura vegetal
CLASSES DE
FRAGILIDADE TIPOS DE COBERTURA VEGETAL
Neste sentido, LEPSCH (1991) considera que cada parcela da terra deve ser
utilizada de acordo com sua capacidade de sustentação e produtividade econômica,
de forma que os recursos naturais sejam colocados à disposição do homem para seu
melhor uso e benefício, procurando ao mesmo tempo preservar esses recursos para
gerações futuras.
No Brasil, os dois sistemas mais utilizados para a avaliação da aptidão agríc ola
das terras são o Sistema de Classificação da Capacidade de Uso (LEPSCH et. al.,
1983 ) e o Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras, desenvolvido a partir
do trabalho de BENNEMA et. al. ( 1964) e com a atual versão proposta por RAMALHO
FILHO et. al. ( 1978 ). Neste último, os solos são enquadrados em seis classes de uso,
com base nos seguintes fatores limitantes: deficiência de fertilidade, deficiência de
água, deficiência de ar, suscetibilidade à erosão e viabilidade de mecanização.
ASSAD et al. (1998) utilizaram o SIG Idrisi para gerar um mapa de capacidade
de uso de uma fazenda experimental da EMBRAPA e concluíram que a avaliação da
aptidão das terras por meio de SIG, como ferramenta de espacialização e cruzamento
de dados e para o cálculo de áreas, apresenta inúmeras vantagens.
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RESENDE et al. (1987) consideram que esse sistema tem como ponto muito
forte a simplicidade de apresentação e que ele não funciona como elemento de
transferência de experiência se não for ligado à classe taxonômica.
– Sistema FAO/Brasileiro
??o sistema FAO/Brasileiro tem uma estrutura que permite seu ajustamento a
novos conhecimentos, inclusive adaptações regionais, sem perder a sua
unidade.
A aplicação desse sistema baseia-se nos seguintes itens (ASSAD et al., 1998):
obtidas nos itens (b) e (c), com o quadro guia ou tabela de conversão
climática. Atualmente existem três quadros guias estabelecidos para o Brasil:
um para a região tropical úmida, um para região subtropical e outro para a
região semi-árida.
TABELA 05
Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola do Sistema FAO/Brasileiro
Classes de Aptidão Agrícola Tipos de Utilização
Lavoura Pastagem Silvicultura Pastagem
Plantada Natural
-------------------------------------------
Manejo A Manejo B Manejo C Manejo B Manejo B Manejo A
Boa A B C P S N
Regular a b c P D n
Inapta - - - - - -
FONTE: RAMALHO FILHO (1978).
As terras consideradas aptas para lavouras são também aptas para uso menos
intensivo (pastagem plantada, silvicultura e/ou pastagem natural).
Este estudo de aptidão agrícola, que separa as áreas aptas para usos gerais
com lavouras, pastagem plantada, etc., não indica, por exemplo, dentro das áreas de
lavouras, quais as culturas que melhor se adaptam ou que dariam melhores
rendimentos.
2.8 Geoprocessamento
?? Visualização e plotagem;
Interface
Gerência Dados
Espaciais
Banco de Dados
Geográfico