Entre

os tipos citados acima o mais usado é sem

 - FINALIDADES dúvida o fluido a base de água, tratado com aditivos
irão definir as suas principais propriedades.
O fluido utilizado nas operações de Atualmente há uma tendência para a utilização de
perfuração tem as seguintes finalidades: polímeros, sendo a poliacrilamida a mais usada.

• Carrear o cascalho triturado pela broca. .3 - PROPRIEDADES

• Manter o cascalho em suspensão.
• Sustentar as paredes do poço.
• Resfriar e lubrificar a coluna e broca.
• Conter os fluidos das formações atravessadas.
O Fluido utilizado nas operações de completação
tem como principais finalidades:
• Evitar danos à Formação Produtora.
• O amortecimento do poço. exerce numa determinada profundidade. É comum
. - TIPOS
Os principais tipos de fluido de perfuração
utilizados são:
As principais propriedades do ponto de
vista da segurança do poço são:
.3. - MASSA ESPECÍFICA ( m )
A Massa Específica é definida como a razão
da massa por unidade de volume. É a propriedade
responsável pela pressão hidrostática que a lama
os profissionais do campo de petróleo chamá-la
como peso da lama e o mesmo ocorre em relação ao
peso específico.
A expressão algébrica é a equação

a) Fluído à base de água.

A água é a fase líquida da lama à base de água. A

água pode ser:

1. Água doce onde: m = massa específica

2. Água salgada m = massa da amostra de lama
3. Salmoura V = volume da amostra de lama

b) Fluido Aerado A unidade de massa específica utilizada é:

Vantagens: Unidade de massa / Unidade de volume

1. Prevenir danos à formação.

2. Contornar severos problemas de perda de O equipamento utilizado para aferir a
circulação. massa específica de uma amostra do fluido é a
3. Permitir rápida penetração da broca. Balança de Lama ( fig. 1.1 ) ou a Balança de Lama
Pressurizada.
c) Fluído à base de óleo
O controle da massa específica é um dos
O óleo é a fase líquida da lama a base de óleo. As fatores básicos na prevenção de kicks. A baritina é
vantagens da lama á base de óleo são: o aditivo usado para aumentar a massa específica,
enquanto a remoção mecânica de sólidos seguido ou
a) Estabilizar formações. não da diluição, é utilizada para reduzi-lá.
b) Reduzir problemas de perfuração.

2
Fig.1.1 - Balança de lama utilizada para medir o peso da lama.
.3. - PESO ESPECÍFICO ( r )
Peso Específico é o peso por unidade de 2.
volume. O peso específico é o produto da massa
específica pela aceleração da gravidade no local onde
se encontra a amostra .
A expressão algébrica é a equação:
onde: r= Peso específico
m = massa da amostra de lama
g = Gravidade local
V = volume da amostra de lama fluido à uma vazão determinada, para um mesmo
.3.3 - IMPORTâNCIA DO PESO DA LAMA
NA SEguRANçA E CONTROLE DO POçO
O peso é responsável pela geração da pressão
hidrostática. Esta por sua vez, tem a finalidade de
manter o fluído contido nos poros de origem, evitando
desta forma o influxo indesejável que denominamos
como kick. A variação dos parâmetros do peso de
lama conduz as seguintes situações:
a) Alto peso de lama pode gerar problemas durante
a perfuração; tais como:
Fig. 1.2 - Exemplo de pressão hidrostática criada pelo peso de
lama em determinada profundidade.
1. Dano a formação através da migração de fluído
de operação para o interior dos poros.
Redução da taxa de penetração.
3. Prisão através de diferencial de pressão.
4. Perda severa de circulação.
b) Alto peso de lama pode gerar também maiores
perdas de cargas, o que pode ser crítico durante as
operações de circulação de influxo em poços com
baixos gradientes de fratura.
.3.3 - VISCOSIDADE
Viscosidade de um fluido é a sua
resistência interna ao fluxo. Em termos práticos,
seria a dificuldade que um fluido apresenta ao
bombeamento. Quanto maior for a viscosidade,
maior será a pressão necessária para bombear o
sistema de circulação.
Os fluidos podem ser divididos quanto
às suas resistências internas em duas classes. A
primeira classe constitui-se daqueles fluidos em que
a viscosidade independe da taxa de cisalhamento,
tais como água, óleo, querosene. São os fluidos
newtonianos. A outra classe constitui-se daqueles
fluidos em que a viscosidade varia com a vazão. São
os fluidos não newtonianos. A maioria dos fluidos
de perfuração situam-se nesta última classificação.
A viscosidade da “ lama “ é medida através de um
viscosímetro rotativo (normalmente o Fann VG
Meter) ou o funil MARSH.
3
Enquanto o viscosímetro rotativo fornece uma
medida científica da viscosidade, o funil MARSH
serve apenas para fornecer dados comparativos de
viscosidade entre duas amostras de lamas.
Utilização do funil Marsh.
Procedimento:
1. Cubra o fundo do funil com o dedo.
2. Encha o funil com o fluído a ser medido.
3. Retire o dedo do fundo do funil.
4. Meça o tempo para que todo o fluído escoe do
funil.
Fig. 1.3a - Viscosímetro rotativo Fann V-G Meter
Fig. 1.3b - Funil Marsh
.3. - SALINIDADE
A concentração de sais na lama é
denominada de salinidade. Os sais são incorporados
à lama como aditivos ou como contaminantes. Neste
último caso, um aumento de salinidade pode indicar
influxo de água salgada da formação para o poço. Se
ao contrário, quando utilizando uma lama a base
de água salgada houver uma redução da salinidade,
poderá indicar o influxo de água mais doce da
formação para o poço. Em ambos os casos pode-se
estar diante de um kick.
Um aumento na salinidade da lama implica
na sua floculação e o conseqüente acréscimo de
viscosidade, força gel e filtrado. A medida da
salinidade é feita através do método da titulação,
usando reagentes químicos adequados.
Fig. 1.4a - Formação com água salgada
Fig. 1.4b - Teste de salinidade
4
 .3. - PROPRIEDADES REOLÓgICAS

1 - Forças gel:

A força gel representa a resistência em se movimentar o fluido de perfuração a partir do repouso, esta
é expressa em lb/100 pe2.

Fig. 1.5 - Lama com alta força gel Fig. 1.5b - Lama com baixa força gel

2 - Viscosidade plástica:

A viscosidade plástica ( mp ), que é dependente da concentração de sólidos no fluido de perfuração é

expressa em centipoise.

3 - Limite de escoamento:

O limite de escoamento ( tl ), que é uma medida da interação eletro-química entre os sólidos do fluido
é expresso em lb/100 pe2.

5
  - PRESSÃO

Na indústria de petróleo lidamos com vários tipos de pressão; tais como:

1. Pressão de fluído
2. Pressão da formação
3. Pressão de fricção

Compreender os conceitos de pressão e suas relações é importante para a compreensão dos

procedimentos de controle de poço.

. - CONCEITOS FuNDAMENTAIS DE

PRESSÃO.

PRESSÃO é a relação entre a força exercida sobre uma determinada área. Em relação aos fluidos
utiliza-se o termo pressão hidrostática.

Fig. 2.1a - Exemplo de pressão gerada por uma força sobre uma área. Fig. 2.1b - Atuação de pressão de fluído sobre as paredes de um tubo.

. - PROFuNDIDADES

A) Profundidade vertical total “True or total vertical depth” (TVD)

B) Profundidade Medida “Measured depth” (MD)

Para se encontrar a pressão exercida por uma coluna de fluído a determinada profundidade, basta
multiplicar o gradiente do fluído pela profundidade medida. A profundidade utilizada neste cálculo é a TVD.

Fig. 2.2: Exemplo de TVD ( profundidade vertical ) e MD ( profundidade medida )

6
 onde: PH é a pressão hidrostática do fluido em psi.
.3 - PRESSÃO HIDROSTÁTICA ( PH ) rm é a densidade do fluído em lbf/gal.
h ( TVD ) é a medida vertical da coluna de
Pressão hidrostática é a pressão exercida fluído em metros.
por uma coluna de fluído. A pressão hidrostática de
uma coluna de fluido no poço é lida em lbf/pol 2
(psi). Para fluidos esta pressão é definida como:

onde: PH é a pressão hidrostática do fluido em psi.

rm é a densidade do fluído em lbf/gal.
PH = 0,. rm.TVD TVD é a medida vertical da coluna de fluído
em pés.

. - EQuIVALÊNCIA ENTRE PESO

onde: PH é a pressão hidrostática do fluido em psi. ESPECÍFICO E gRADIENTE DE PRESSÃO.
rm é a densidade do fluído em lbf/gal

TVD é a medida vertical da coluna de fluído
em metros
g= r X FC

PH = 0,0. rm.TVD Demonstração: g = Pressão / h =>

eliminando h/h

onde: PH é a pressão hidrostática do fluido em psi. Tem-se:

rm é a densidade do fluído em lbf/gal
TVD é a medida vertical da coluna de fluído
em pés . - PRESSÃO ATuANDO EM uM DADO
PONTO DO POçO.

Fig. 2.3 - Pressão hidrostática definida como a diferença entre

a pressão no ponto Pb (Pressão na base) e a pressão no ponto
Pt (Pressão no topo).
Fig. 2.4 - Exemplo de pressão atuando em determinado ponto da poço
. - gRADIENTE DE PRESSÃO (g)

Gradiente de pressão é a relação entre a P = Ps + Ph

pressão devida a uma coluna de fluido e a altura
desta coluna:
Onde: P é a Pressão em um dado ponto
Ps é a Pressão na superfície (Interior da
coluna ou espaço Anular )
Ph é a Pressão hidrostática

7
 . - PRESSÃO DA FORMAçÃO

Pressão da formação ou pressão de poros é a pressão dos fluidos contidos nos poros da rocha a ser
perfurada.

Fig. 2.5 - Pressão de poros da Formação

A pressão da formação pode ser classificada como:

a) Formação de pressão normal : Quando o gradiente for maior que o da água doce e menor que o da água
salgada.

b) Formação de pressão anormalmente alta: Quando o gradiente for maior que o da água salgada.

c) Formação de pressão anormalmente baixa : Quando o gradiente for menor que o da água doce.

onde: gF - É o gradiente de pressão da formação. O gradiente de pressão da água doce é de

Pois,

gF = r x Fc = 8,3 lb / gal x 0,

e o da água salgada é de pois,

gF = r x Fc = 9,0 lb / gal x 0,

8
 . - PRESSÕES EM CONDIçÕES
DINâMICAS

Fig. 2.9. Sistema de circulação Poço x Sonda

Quando se perfura um poço, a energia fornecida pelas bombas ao fluido de perfuração é dissipada
pela resistência do fluido à locomoção (atrito) nos equipamentos de superfície, no interior da coluna, nos jatos
da broca ao longo de todo o poço. Ao circular através da choke line, deve-se adicionar as perdas de carga
desta linha.

A pressão de bombeio ou de circulação ( Pc ) para um poço em equilíbrio hidrostático é obtida através
do somatório das perdas de carga.

Perda de carga total ( DPct total) = Somatório de todas as perdas de carga

Pc = SDP = DPs + DPint + DPb + DPan + DPcl

onde: Pc - Pressão de Circulação

SDP - Somatório das perdas de cargas
DPs - Perda de carga na superfície
DPint - Perda de carga no interior da coluna
DPb - Perda de carga nos jatos da broca
DPan - Perda de carga no anular
9

Fig 2.10 a e 2.10 b. Exemplo das perdas de carga apresentadas
pelo sistema poço x sonda .
A pressão de circulação pode ser
determinada diretamente na sonda, para uma
determinada vazão Q, lendo-se a pressão registrada
no manômetro da linha de recalque.
.. - VAZÃO
É o volume de fluido que atravessa uma
determinada área em um intervalo de tempo. As
unidades mais utilizadas são: Litros por segundo,
galões por minuto (gpm), metro cúbico por minuto ,
barril por minuto.
Equivalência entre unidades
bb / min =  gpm = 0,9m3 / min = , l/s
Como as perdas de carga dependem
diretamente da Vazão necessita-se conhecer a
capacidade real de bombeamento ou descarga
volumétrica de nossas bombas, uma vez que os Fig.2.11. Exemplo de pressão atuando no fundo do poço
fabricantes informam a teórica , logo necessita-
se medi-la no campo para determinar-se a sua a
eficiência volumétrica, que é a relação entre a real
e a teórica. Para medir a real em campo adota-se o
método da sucção ou do recalque, que consistem
respectivamente em se isolar um tanque, o de sucção
ou de recalque e bombear para o poço com a vazão
normal de perfuração; zera-se o totalizador de
cursos e após um tempo determinado verifica-se o
volume bombeado e divide-se este pelo número total
de cursos obtendo a descarga real da bomba.
As perdas de carga (DP) decorrem dos
parâmetros reológicos, do peso específico do fluido,
do regime de fluxo, dos diâmetros da coluna e espaços
anulares e da rugosidade. Podem ser determinadas
através de gráficos, ábacos, tabelas e equações para
um determinado modelo de fluxo.
. - PRESSÃO NO FuNDO DO POçO ( BHP )
Pressão no fundo do poço é igual a soma
da pressão hidrostática mais qualquer pressão que
venha a ocorrer na superfície e mais ou menos o
efeito da pressão de fricção. Esta pressão pode ser
expressa pela seguinte expressão matemática:
BHP = PH + PS + DPF
onde: DPF - Perda de carga por fricção
10
 A pressão no fundo do poço, estaticamente, é igual ao somatório das hidrostáticas dos fluidos no poço.

BHP = Ph1 + Ph + Ph3 = ....

Dinamicamente, a pressão no fundo do poço em circulação é igual à pressão hidrostática acrescida

das perdas de carga no anular, e se for em unidade flutuante acrescentar a perda de carga na linha do choke
quando se estiver circulando pela choke line.

BHP = Ph + Ph + Ph3 + .... + DPan + DPlc

Se o poço está sendo circulado pelo conjunto de válvulas de estrangulamento (choke), e existe
contrapressão, esta atua ao longo de todo o poço, logo a pressão no fundo do poço será acrescida deste valor.

BHP = Ph + Ph + Ph3 + .... + DPan + DPlc + DPCh

.3 - TuBO EM u

A pressão no fundo do poço também pode ser calculada pelo interior da coluna, posto que o interior
e anular fazem um tubo em U logo o BHP será:

BHP = Ph + Ph + Ph3 + .... + DPan + DPlc + DPCh

11

3 - CAuSAS
Kick pode ser definido como um influxo
indesejado de fluido da formação da formação
(gás, água e óleo) para dentro do poço. O Kick
pode ocorrer durante operações como: perfuração,
complementação e Workover. Não sendo controlado
adequadamente e a tempo, o influxo pode migrar até
a superfície causando uma erupção (blowout). Neste
capitulo discutiremos as causas, indícios, detecção e
a importância de uma resposta imediata ao Kick.
Fig 3.1- Exemplo de equilíbrio entre pressão da Formação e
pressão hidrostática
A pressão hidrostática exercida pelo fluido
de perfuração é dada pela equação:
PH = 0,. r. h
onde: PH = Pressão hidrostática do fluido em psi;
r = Peso específico do fluido em lbf/gal;
h = Altura da coluna de fluido em metros
Na condição normal de operação deve-se ter :
Ph > Pf
Portanto quando a pressão (Ph) se torna
menor que a pressão da formação (Pf), o fluido da
formação entra no poço e isso ocorre quando alguma
ou algumas das causas descritas abaixo ocorrem.
3. - AuMENTO DA PRESSÃO DA FORMAçÃO
A pressão da formação pode aumentar
em função da geologia da área onde o poço
está sendo perfurado. Os poços são perfurados
em áreas onde mesmo conhecidas podem ser
encontradas armadilhas chamadas (“traps”) ou
estruturas geológicas contendo óleo, água e ou
gás. Estas estruturas que propiciam a presença de
hidrocarbonetos são as causadoras de altas pressões.
Concluí-se então que altas pressões ou “anormais”
são encontradas durante a perfuração de poços. O
aumento da pressão da formação pode aumentar em
função de várias e diferentes condições geológicas.
3.. - FALHAS gEOLÓgICAS
A pressão da formação normalmente
aumenta com a profundidade. Quando rochas rasas
estão deslocadas em relação às rochas originais mais
profundas, elas possuem pressões mais altas do que
as normais.
A passagem por uma falha durante a
perfuração pode acarretar um rápido aumento na
pressão da formação, possibilitando a ocorrência
de altas pressões num curto espaço de tempo.
Quando se perfura próximo a domos salinos altas
pressões podem ser encontradas como resultado
de falhas localizadas em torno do domo. Pressões
relacionadas a falhas são também muito comuns em
regiões onde são encontradas elevações ( Montanhas ).
Fig. 3.2 Pressão anormal na parte superior do reservatório
12
 3.. - gRANDE ESTRuTuRAS

Anticlinais e domos salinos são dois tipos

muito comuns de estruturas. A perfuração em busca
do petróleo, é realizada nessas estruturas porque
a deformação na crosta terrestre atua como uma
armadilha para o óleo ou gás.

Qualquer estrutura que contenha óleo ou gás

pode ter pressões anormais acima do contato óleo /
Fig.3.3 - Pressão Anormal encontrada na região de camada
água na zona do óleo ou de gás. espessa de folhelhos

As pressões mais altas ocorrem na parte

superior do reservatório ou no topo da estrutura, de 3.. - FORMAçÕES ESPESSAS DE SAL
tal forma que o sondador deve ficar na expectativa
de encontrar altas pressões quando perfurando Como as camadas de sal são plásticas, elas
nas formações permeáveis (areia ou calcários) de transmitem todo o peso litostático para a rocha
qualquer estrutura. subjacente. Altas pressões são sempre encontradas
dentro e abaixo de espessas camadas de sal.
Como as grandes estruturas são as primeiras
que se perfuram no programa de exploração pioneira,
a equipe de perfuração necessita ter cuidado com
este desenvolvimento de pressão.

3..3 - CAMADAS ESPESSAS DE FOLHELHOS

Sempre que houver ocorrência de camadas

espessas de folhelhos, poderão desenvolver-se zonas
de transição e de alta pressão dentro do folhelho. Isto
é causado devido as camadas espessas de folhelhos
serem impermeáveis, elas restringem o movimento Fig.3.4 - No Interior de domos salinos encontro de altas pressões

da água durante o processo de compactação.

Como os sedimentos são depositados 3.. - ARENITOS INTERCOMuNICÁVEIS

inicialmente na superfície e com o tempo passam
a situar-se mais profundamente, maiores pressões Altas pressões de formação podem ser o
são exercidas sobre eles a partir dos sedimentos que resultado de prévias erupções sub-terrâneas. Arenitos
vão sendo depositados acima. A água, gás e óleo superiores podem tornar-se super pressurizados
trapeados dentro do folhelho não podem escapar como resultado de um BLOWOUT ou de um poço
suficientemente rápido, desenvolvendo-se assim mal abandonado.
altas pressões.
Nesse caso, o poço foi fechado com êxito,
O topo do folhelho pressurizado é muitas mas a pressão da zona inferior se transmite para um
vezes indicado por uma capa de rocha mais dura. arenito ou reservatório superior. Quando o próximo
Depois que a capa é perfurada, o folhelho torna-se poço for perfurado, a equipe de perfuração estará
muito mais mole, à medida que a pressão aumenta e como provavelmente desavisada para a ocorrência de
conseqüência a taxa de penetração também aumenta. arenitos rasos portadores de alta pressão.

13
 altura (H), causada pela falta de enchimento do poço
com o volume de lama correspondente ao volume de
aço retirado, além disso durante retirada da coluna,
ocorrerá uma redução adicional na pressão de fundo
devido ao pistoneio hidráulico.

Estas são as principais causas da ocorrência

Fig.3.5 - Através de arenitos intercomunicáveis altas pressões
contidas em camadas inferiores chegam as camadas superiores
3. - REDuçÃO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA
NO INTERIOR DO POçO
A equação PH = 0,. r .h define pressão
hidrostática. Esta pressão sofre variação de valor
quando h ou r variam ou ambos variam juntos .
de kicks durante as manobras. Toda ênfase deve ser
dada no sentido de alertar a equipe para o fato de
que durante as manobras, para efeito prático, é como
se o peso da lama tivesse sido reduzido devido ao
pistoneio e a pressão hidrostática é reduzida devido
a perda de nível da lama no poço.
Para se evitar um kick durante a manobra, o
poço deve ser preenchido com um volume de lama
equivalente ao volume de aço que é retirado do poço,
além dos cuidados para evitar o pistoneio.

3.. - Quando variamos H ( DIMINuIçÃO

DE “H” )

Onde: Dh - altura em metros

3... - PERDA TOTAL DE CIRCuLAçÃO r - “peso” da lama em lbf/gal.

O volume de aço, em barris, que provoca a

3... - NÃO COMPLETAR O POçO
queda h no nível de lama pode ser calculado por:
DEVIDAMENTE, DuRANTE AS OPERAçÕES

A perda de circulação total faz com que o nível de

lama (H) no poço caia, diminuindo consequentemente
Vaço = ( C rev - Dt ).h
a pressão hidrostática da lama. Quando isto ocorre e
o nível de lama no poço diminui seguido de uma
Onde: Crev = capacidade do revestimento em bbl / m
recuperação desse nível é porque o poço começa a
Dt = deslocamento do tubo em bbl / m
produzir.

O comprimento de tubos, em metros, que

Esta condição é verificada normalmente em
provoca uma redução de pressão quando retirado
áreas onde há reservatórios de calcário fraturado ou
do poço, é dado por:
de permeabilidade tipo vulgular, decorrente de uma
perda total.

3.3 - CAuSAS DuRANTE AS MANOBRAS

Onde: Lm - Comprimento do tubo

Os kicks que ocorrem durante as operações
Vaço - Volume do aço
de manobra podem ser conseqüência da redução de
Dt = deslocamento do tubo
pressão hidrostática da lama, devido a redução da

14
 Fig 3.6: Exemplo de Trip tank para manter o poço cheio durante as manobras

Uma vez detectado, deve-se voltar a coluna ao

3. - PISTONEIO
fundo do poço e circular na tentativa de desobstruir o
enceramento. No sentido de se evitar o efeito do pistoneio
O pistoneio refere-se à ação pistão cilindro
mecânico alguns cuidados devem ser observados :Retirar a
da coluna de perfuração no poço. Dois tipos de
coluna cuidadosamente, observando se há fluxo ascendente
pistoneio podem aparecer na manobra da coluna
da lama. Caso haja tal fluxo, circular visando remover os
de perfuração: o pistoneio mecânico e o pistoneio
detritos da formação que estão encerando a broca.
hidráulico.

a) Manter a lama devidamente condicionada, de modo a

3.. - PISTONEIO MECâNICO
se ter peso específico, viscosidade e limite de escoamento
adequados.
O pistoneio mecânico seria a remoção da
lama a partir de um determinado ponto do poço
b) Não conseguindo o desenceramento retirar a coluna
devido ao enceramento da broca ou outra parte da
lubrificando-a, isto é, retirar com circulação.
coluna, reduzindo-se assim a hidrostática no interior
da coluna, devido a redução da altura na mesma.

15
 3.. - PISTONEIO HIDRÁuLICO INDICADORES DIRETOS

1 - Aumento da taxa de penetração.

Quando a coluna de perfuração vai sendo
retirada do poço, a lama tende a acompanhar a ascensão 2 - Aumento do torque da MR.
dos tubos criando uma espécie de perda de carga
3 - Aumento do arraste c/ fundo falso.
ascendente, que reduz a pressão hidrostática no poço.
Este efeito constitui-se no pistoneio hidráulico. 4 - Mudança no tamanho do cascalho.

O valor estimado do pistoneio hidráulico 5 - Aumento da temperatura na linha de descarga.

(também conhecido como SWAB) ou Surge pressure
6 - Aumento da salinidade.
que é o efeito de sobrepressão devido a descida
da coluna e tem o mesmo valor do swab, pode ser 7 - Mudança de propriedades na lama.
calculado pela seguinte equação :
8 - Corte da lama por gás.

C - INDÍCIOS DE KICKS D uRANTE A PERFuRAçÃO

1 - Variação da taxa de penetração.

2 - Aumento do fluxo no retorno.

onde: DP = pressão de pistoneio (psi)
L = comprimento da tubulação (metros) 3 - Aumento do volume nos tanques.
LE = limite de escoamento (lbf/100pés2)
4 - Redução na pressão de circulação, e aumento da
VP = viscosidade plástica do fluido (cp)
vazão de circulação.
Dh = d do poço ou fint do rev.(pol)
Dp = d externo da tabulaçao (pol) 5 - Alteração nas propriedades na lama.
V = velocidade manobra (pés/minuto)
6 - Corte da lama por água ou gás.
h = profundidade vertical do poço (m)
7 - Fluxo com as bombas desligadas.

RESuMO DuRANTE A MANOBRA

A - CAuSAS DE KICKS : 1 - Poço aceitando menos lama de que o volume de

aço retirado.
1 - Aumento da pressão da formação.
2 - Poço devolvendo mais lama de que o volume de
2 - Perda de circulação. aço descido.

3 - Não completar durante a manobra. DuRANTE A PERDA DE CIRCuLAçÃO

4 - Corte de lama por gás, água ou óleo. 1 - Recuperação do nível de lama no poço após a sua
diminuição.
5 - Cimentação inadequada.

6 – Pistoneio  - MÉTODOS DE FECHAMENTO DE PO çO

B - INDÍCIOS DE PRESSÕES ANORMAIS:

O procedimento para fechamento do poço
INDICADORES INDIRETOS deve começar imediatamente após um kick ter
sido detectado. Existe dois métodos que podem ser
1 - Análises Sísmicas.
usados para fechamento do poço.
2 - Perfis Elétricos.
a) SOFT SHUT IN

16
1 - Retire a coluna do fundo Devido à maior simplicidade do método mais rápido
2 - Desligue as bombas e o volume de influxo menor produzido, recomenda-
3 - Abra as laterais do BOP se que este método seja usado no fechamento
4 - Fechar o Anular quando operando em águas profundas. Estudos
5 - Fechar o Choke Ajustável Hidráulico recentemente publicados mostram também que
6 - Registrar as Pressões o aumento de pressão devido ao golpe de ariete
gerado durante o fechamento rápido não é muito
OBS: 1) O choke hidráulico permanece aberto significativo quando comparado ao aumento em
durante a perfuração pressão final no choke devido ao volume adicional
de gás produzido quando o método soft é usado.
2) O choke é o último item a ser fechado

.- PROCEDIMENTOS PARA FECHAMENTO

Vantagem do método: Menor impacto na
(SHuT IN) EM SONDAS FIXAS
formação.

Desvantagem do método: Maior influxo no poço
Uma sonda fixa é definida como uma sonda
que perfura equipada com BOP de superfície.
O choke permanece aberto durante operação
normal de perfuração e o BOP é fechado com a
Procedimentos para fechamento deve ser
linha do choke aberta. Este método tem a vantagem
acordado pelo contratante e a companhia operadora
de permitir observação melhor do crescimento da
e deve ser exposta as condições antes do início da
pressão e de permitir pequenos ajustes de pressão
perfuração do poço. Quando qualquer indicação
no choke, por meio do qual a pressão é mantida ou
positiva de um kick é observado como um aumento
diminuída abaixo da pressão permissível.
súbito no nível dos tanques na superfície o poço
deve ser fechado e o influxo controlado e desviado.
b) HARD SHUT IN
Os procedimentos que seguem são sugestões e
não necessariamente aplicável a qualquer sonda
1 - Retire a coluna do fundo
específica.
2 - Desligue as bombas

3 - Abra as laterais do BOP a) MÉTODO SOFT APLICADO QUANDO
4 - Fechar a gaveta de tubo PERFURANDO EM SONDA FIXA
5 - Registrar as Pressões
1 - Quando qualquer indicação é observada,
OBS: 1) O choke hidráulico permanece fechado enquanto perfurando, indica que o poço pode estar
durante a perfuração fluindo, pare a mesa, levante a coluna com as bombas
ligadas e posicione o tool joint acima da mesa.
Vantagem do método: Menor influxo no poço 2 - Desligue as bombas e confira se há fluxo, se
positivo:
Desvantagem do método: 3 - Abra a válvula HCR da choke line.
4 - Feche o BOP.
• Maior impacto na formação 5 - Feche o choke. Se o choke não é positivo feche
• A correta posição do tool Joint é essencial uma válvula após o choke hidráulico.
6 - Chame o supervisor e informe o valor de SIDPP.
O choke permanece fechado durante Confira o volume ganho nos tanques.
operação normal de perfuração. Este método permite
fechar o poço em um tempo menor, reduz o volume OBS: Choke na posição aberta enquanto perfurando.
do influxo, e sua implementação é mais simples por
ter um passo a menos que o método Soft.

17
b) MÉTODO SOFT APLICADO DURANTE
MANOBRAS EM SONDA FIXA
1 - Se há uma indicação de swabbing e o poço flui
durante um flow check proceda da seguinte forma:
2 - Instale as cunhas.
3 - Instale a válvula Full Opening valve.
4 - Feche a válvula Full Opening valve.
5 - Abra as válvulas HCR da choke line.
6 - Feche o BOP.
7 - Feche o choke.
8 - Chame o supervisor e cheque as pressões.
9 - Instale o inside BOP (Gray valve ou Non-Return Valve).
10 - Abra a válvula de segurança.
11 - Reduza a pressão no preventor anular e comece
a estripar o drill pipe no poço. mesa rotativa.
OBS: O choke deve ficar na posição aberta durante
as manobras.
Na ocorrência de um kick há quatro opções:
1 - Volte a coluna ao fundo do poço.
2 - Execute um dreno volumétrico. 6 - Registrar as pressões de fechamento estabilizadas
3 - Aplique a operação de bullhead.
4 - Retornando ao fundo execute a circulação do
poço com o peso de lama desejado.
c) MÉTODO SOFT APLICADO COM COLUNA
FORA DO POÇO.
1 - Abrir HCR.
2 - Fechar gaveta cega ou cisalhante.
3 - Observar a pressão máxima permissível no
manômetro do choke.
4 - Ler SICP (pressão de fechamento no choke).
5 - Aplicar um método de controle de kick.
d) MÉTODO SOFT APLICADO DESCENDO
COLUNA DE REVESTIMENTO.
1 - Posicionar uma conexão acima da mesa rotativa.
2 - Abrir a HCR.
3 - Fechar a gaveta de revestimento.
4 - Observar a pressão máxima permissível no
manômetro do choke.
5 - Ler SICP (pressão de fechamento no choke).
6 - Completar o revestimento com lama.
7 - Conectar a cabeça de circulação no revestimento
. - PROCEDIMENTOS PARA O FECHAMENTO
(SHuT IN) DO POçO EM uNIDADES
FLuTuANTES
Para unidades flutuantes o método a ser
aplicado será o Hard Shut In. Portanto o choke
ajustável hidráulico permanece fechado durante
as operações.
a) MÉTODO HARD APLICADO DURANTE A
PERFURAÇÃO.
1 - Parar a mesa rotativa.
2 - Posicione a coluna de maneira que a haste
quadrada fique posicionada totalmente acima da
3 - Desligar a bomba de lama.
4 - Fechar o preventor anular superior e abrir as válvulas
submarinas da linha do choke e kill para registrarmos
o crescimento das pressões de fechamento.
5 - Ajustar a pressão de fechamento preventor anular
de maneira a permitir o stripping dos tool joints.
(SIDPP) e no choke (SICP) e também o ganho de
lama nos tanques.
7 - Efetuar a operação de hang off e efetuar
procedimentos de drenagem de pressão caso exista
entre o preventor anular superior e gaveta de hang-off.
8 - Preencher a planilha de controle e iniciar a circulação
do kick utilizando o método do sondador.
b) MÉTODO HARD APLICADO DURANTE AS
MANOBRAS.
1 - Parar a manobra e acunhar a coluna.
2 - Efetuar a instalação da válvula de segurança de
coluna na posição aberta.
3 - Fechar a válvula de segurança.
4 - Fechar o anular superior e abrir as válvulas
submarinas da linha do choke e kill
5 - Instalar a haste quadrada acima da válvula de segurança.
6 - Abrir a válvula de segurança.
7 - Observar o crescimento e registrar as pressões
de fechamento.
8 - Sendo necessário a operação de stripping ajustar
a pressão de fechamento do anular de acordo com as
especificações do fabricante.
9 - Registrar as pressões de fechamento no bengala
(SIDPP) e no choke (SICP) e o volume de fluido
18
ganho nos tanques.
10 - Efetuar a operação de hang off .
11 - Preencher a planilha de controle e aplicar o preparo da lama pesada não estão disponíveis. O
método volumétrico até o gás passar pela broca. Em
seguida, utilizar o método do sondador.
c) MÉTODO HARD APLICADO COM A
COLUNA FORA DO POÇO
1 - Fechar a gaveta Cega/ cisalhante e abrir as
válvulas submarinas da linha do choke e Kill .
2 - Registrar as pressões de fechamento e sua
estabilização no choke (SICP) e o volume de fluido
ganho nos tanques.
3 - Preencher a planilha de controle e em seguida
aplicar o método volumétrico dinâmico.
d) MÉTODO HARD APLICADO COM
FERRAMENTA A CABO NO POÇO
1 - Fechar o anular superior e abrir as válvulas
submarinas da linha do choke e kill.
2 - Registrar a pressão de fechamento estabilizada no
choke (SICP) e o volume de fluido ganho.
3 - Efetuar os cálculos da planilha de controle e em 4. Após o término da primeira circulação o poço é
seguida aplicar o método volumétrico dinâmico.
e) MÉTODO HARD APLICADO COM
REVESTIMENTO EM FRENTE AO BOP
1 - Fazer o acunhamento da coluna de revestimento
na mesa rotativa.
2 - Fechar o anular superior com pressão de
fechamento de acordo com o fabricante.
3 - Preencher o revestimento com fluido de
perfuração caso a coluna de assentamento ainda não
esteja sendo descida.
4 - Abrir as válvulas submarinas da linha do choke e Kill O procedimento para a expulsão do fluido
5 - Registrar a pressão de fechamento estabilizada no
choke (SICP) e o volume de fluido ganho.
6 - Preencher a planilha de controle e aplicar um efetuado através dos seguintes passos:
método de controle de poço.
- MÉTODOS DE CONTROLE
. - MÉTODO DO SONDADOR
O método do sondador é geralmente
utilizado quando material e tanques para o
método é chamado do método das duas circulações.
A primeira circulação é utilizada para a expulsão
do fluido invasor utilizando-se a lama original. A
segunda circulação tem o objetivo de substituição
da lama original pela nova cujo peso específico é
suficiente para o controle do poço. As técnicas e
conceitos usados no método do sondador são
importantes e deve ser assimilado como o método
básico de controle de poço. As operações de controle
e amortecimento do poço são as seguintes: O
sondador circula o kick para fora do poço e então
injeta o novo fluído no poço com peso específico
suficiente para conter as pressões da formação.
Resumo do Procedimento:
1. O poço é fechado após ser detectado o influxo.
2. São registradas as pressões estabilizadas SIDPP e
SICP.
3. O kick é circulado para fora do poço.
novamente fechado.
5. É preparado o fluído pesado.
6. O fluído pesado é injetado no poço substituindo o
fluído original.
Durante toda a circulação, a vazão deverá ser
mantida constante e igual àquela em que foi registrada
na retirada da pressão reduzida de circulação ( PRC ).
.. - EXPuLSÃO DO FLuIDO INVASOR
invasor, após estabilização das pressões no tubo
bengala ( SIDPP ) e no revestimento ( SICP ) deve ser
1. Abrir o choke hidráulico e ligar a bomba de lama.
2. Manter a pressão no revestimento ( SICP ) constante
para controle de superfície. No controle submarino
o valor de SICP permanece constante no manômetro
da kill line. Na choke line o valor de SICP deve
ser igual a SICP na Kill line menos o valor de
perda de carga da choke line até que a bomba seja
19
ajustada para a vazão em que foi registrada a PRC. correspondente a PIC para o valor correspondente
a pressão final de circulação ( PFC ), definida por:
3. No manômetro do drill pipe devemos ler a pressão
inicial de circulação (PIC), que deve ser :
PRC x Peso da lama nova
PFC =
Peso da lama original

PIC = PRC + SIDPP 3. Manter PFC constante até a lama nova chegar
a superfície.

Obs: Podemos encontrar pequena variação entre 4. Parar a bomba e verificar se há fluxo pela linha
o valor teórico calculado e o medido, caso ocorra , de estrangulamento. Se não houver o poço estará
manter o valor registrado no bengala, uma vez que controlado.
este traduz a realidade.

..3 - COMPORTAMENTO DAS PRESSÕES

4. Manter PIC constante e circular o volume
DuRANTE CONTROLE DO POçO
correspondente ao do espaço anular até que todo

o fluido invasor seja expulso. Observar durante
As pressões desenvolvidas durante
toda a operação a pressão máxima no revestimento.
o controle de um poço utilizando o método
Para não fraturar a sapata, essa pressão deverá ser
sondador submarino estão mostradas na Fig 7.1
controlada até que o fluido invasor a ultrapasse,
onde é mostrado o desenvolvimento das pressões
uma vez que a partir daí a pressão na mesma
desenvolvidas durante as duas circulações em
permanece constante, e então estará limitada pela
relação a posição relativa do gás ou da lama nova.
pressão de trabalho do equipamento BOP ou a

resistência a pressão interna do revestimento.
É importante observar que todo o
procedimento para controle do poço está baseado no
5. Ao término da expulsão do fluido invasor, parar a comportamento dessas pressões ao longo do tempo,
bomba e fechar o choke hidráulico ajustável. Nessa logo é importante o entendimento do gráfico para
situação devemos ter leituras de pressões de SICP que sirva de embasamento nas tomadas de decisão
igual a SIDPP registrado na fase de estabilização quando algo de anormal ocorrer.
das pressões.

.. - CuIDADOS PARA O CONTROLE

.. - INJEçÃO DE LAMA NOVA DO POçO

O início do controle do poço é o seu

1. Iniciar a injeção da lama nova abrindo o fechamento rápido e correto. Logo o sondador deve
choke hidráulico ajustável. Manter a pressão no ser treinado e habilitado para:
revestimento ( SICP ) constante para controle de
superfície. No controle submarino o valor de SICP
permanece constante no manômetro da kill line e
1. Identificar o indício do kick.
igual a SIDPP. Na choke line o valor de SICP deve
2. Fechar corretamente o poço.
ser igual a SICP na Kill line menos o valor de
perda de carga da choke line até que a bomba seja 3. Ler e registrar as pressões após equilíbrio.
ajustada para a vazão em que foi registrada a PRC. 4. Informar a equipe de supervisão sobre o ocorrido.
5. Participar das operações de controle sob a supervisão
2. Bombear um volume igual ao do interior da
da equipe de controle.
coluna mantendo a SIDPP no revestimento e

observar a queda da pressão no drill pipe do valor
20
 MÉTODO DO SONDADOR
Pfrat

PS
6
PIC Ffrac

SICP Beng
SIDPP Choke

12 3 4 5 6 7 8 9 1011 121314 15 16 17
18 19
FIG. 7.1 - GRÁFICO DA VARIAÇÃO DAS PRESSÕES X TEMPO

1. Início de Circulação
2. Topo do Gás no Topo dos Comandos
3. Base do Gás no Topo dos Comandos
4. Topo do Gás na Formação Mais Fraca
5. Base do Gás na Formação Mais Fraca
6. Topo do Gás no BOP
7. Gás atinge Superfície
8. Base do gás no BOP
9. Expulsão de todo o gás
10. Fechamento do poço ao término da primeira circulação.
11. Início da Injeção de Lama Nova
12. Lama Nova no Topo dos Comandos
13. Lama Nova atinge a Broca
14. Lama Nova Atinge o Topo dos Comandos
15. Lama Nova Atinge a Formação mais Fraca (Sapata)
16. Ponto de Equilíbrio Dinâmico
17. Lama Nova atinge a Superfície
18. Poço Morto

21
 - EXEMPLO gRÁFICO DO MÉTODO DO SONDADOR ( Fig . a a . g )

. - INÍCIO DA CIRCuLAçÃO

Informações prévias:

PRC = 1000 psi

SIDPP = 300 psi
SICP = 600 psi

(a)

Ajuste a bomba para a velocidade de PRC ( 30 SPM ) enquanto mantemos constante a pressão no
Revestimento; desta forma estamos mantendo BHP Constante. Ao atingirmos a velocidade da bomba de 30
SPM a pressão do bengala deve ser de 1300psi correspondente a PIC.

(b)

22

. - PRIMEIRA CIRCuLAçÃO

Durante a primeira circulação mantemos a PIC constante utilizando o choke hidráulico ajustável e
mantendo a velocidade de bombeio igual a 30 SPM até que todo o influxo seja circulado. O tipo de fluído do
influxo determinará o comportamento da SICP.

(c)

.. - O KICK NA SuPERFÍCIE

Quando o gás atinge a superfície as pressões na superfície caem e o gás começa a sair através do
choke . O choke hidráulico ajustável deve ser regulado para que com isto a pressão de circulação ( PIC )
retorne ao valor original de 1300 psi . Devemos estar atentos para o aumento de pressão quando ocorre o
término da saída do gás e reinicia-se a saída de lama.

(d)

23
 .. - FECHAMENTO DO POçO APÓS A PRIMEIRA CIRCuLAçÃO

Após a circulação do kick mantendo SICP constante diminuímos gradualmente a velocidade de

bombeio até o completa parada da bomba coincidente com o fechamento total do choke hidráulico ajustável.
Neste ponto necessitamos de dois cálculos:

1. Peso da lama nova

2. Número de strokes Superfície x Broca
3. Pressão final de circulação

(e)

.3 - SEguNDA CIRCuLAçÃO

Iniciamos a injeção da lama nova mantendo constante a SICP lida após o segundo fechamento do poço
até atingirmos a velocidade de bombeio de 30 SPM.
O valor da pressão de bombeio será de 1300 psi ( PIC ). Neste momento a lama nova começa a ser
injetada e observaremos uma queda na pressão de bombeio de 1300 psi ( PIC ) até o valor de PFC quando o
novo fluído atinge a broca. Manter o valor de PFC constante até que a lama nova atinja a superfície.

24
 (f)

(g)

25


.- MÉTODO DO ENgENHEIRO

..- PREPARAçÃO DA LAMA DE

MATAR

No método do engenheiro, a circulação do fluido invasor, só deverá ser iniciada quando a lama nova
estiver preparada para ser injetada. Durante o período de preparação da lama nova, devem ser observadas as
pressões na superfície, adotando-se as providências necessárias para impedir que elas ultrapassem os valores
máximos permitidos.

.. - CIRCuLAçÃO DO FLuIDO

INVASOR

Após o preparo da lama nova, adotar os seguintes passos para a circulação do fluido invasor :

1. Circular com lama nova, mantendo-se constante a vazão pré-fixada, fazendo-se os ajustes necessários no
estrangulador de fluxo para que as pressões no “drill-pipe” acompanhem os valores da planilha ou gráfico de
redução de pressões. Para o início da circulação adotar o mesmo procedimento descrito no método do sondador.
A PIC é a mesma anteriormente definida, dada por:

PIC = PRC + SIDPP

2. A partir do instante em que a lama nova atingir a broca, o ajuste do estrangulador de fluxo, no conjunto de
válvulas de estrangulamento, deve manter no manômetro do “drill-pipe” a PFC.

3. Após injetar um volume de lama igual, no mínimo, à soma do volume do anular com o do interior da coluna, a
lama nova deve retornar na superfície, quando então a pressão no revestimento deve ser igual a zero.

4. Parar a bomba e verificar se há fluxo pelo conjunto de válvulas de estrangulamento. Se não houver, o poço estará
controlado.

5. Antes de continuar a operação, circular lama com peso acrescido da margem de segurança de manobra,
calculada como anteriormente foi definido.

26
Anotações
 Equip. para medir as propriedades dos fluidos de perfuração  2
 Balança de lama  2.1
 Fannv-Gmeter  2.3
 Prensa filtro  2.4
 Funil Marsh  2.5
 Equipamento de segurança de cabeça do poço  3
 Principais fabricantes  3.1
 Classes de pressão  3.2
 Estrutura básica do conjunto BOP  4
 Equipamentos da estruturaBOP`s  4
 Anular  5
 Elementos de vedação do preventor Anular  6
 Gavetas  7
 Sistemas de travamento para as gavetas  8
 Conectores  9
 Válvulas submarinas  10
 Equipamentos auxiliares ao conjunto BOP  -
 Diverte  10.1
 Stand- Pipe  10.2
 Choke-manifold  10.3
 Choke-hidráulico  11
 Selo hidráulico  11.1
 Desgaseificador  11.2
 Válvulas de segurança  12
 TIW  12.1
 INSIDE BOP  13.2
 Floatvalves  13.3
 Pistão  13.3.1
 Flapper  13.3.2
 Exercícios  14

28
Equipamentos para a medição das propriedades dos fluidos de
perfuração, cada equipamento afere uma ou mais propriedades do
fluido.

 Balança de lama

Propriedade: Densidade do
fluido

 Fannv-Gmeter

Propriedade:
Força gel, limite de escoamento
e viscosidade.

 Prensa filtro
Propriedades: dimensão da
espessura do reboco, filtrado
(liquido perdido para a
formação)

 Funil Marsh

Propriedade: Viscosidade
aparente

29
Equipamentos de segurança de cabeça do
poço Blowout preventer(BOP).

Principais Fabricantes
 Cameron
 Shaffer
 Hydril
Classes de pressão:
2M 2000 PSI
3M 3000 PSI
Onde,
5M 5000 PSI
M=1000PSI
10 M 10000 PSI
15 M 15000 PSI

30
ESTRUTURA BÁSICA DO CONJUNTO

 LMRP (“Lower Marine Riser Package”)

- RiserAdapter
- Flex Joint
- Anular
- Acumuladores de Fundo
- Conector Hidráulico

STACK
- Anular
- Gavetas
- Conectores hidráulicos
- Válvulas submarinas

31
Equipamentos da estrutura do conjunto BOP.

Anular
Seus principais fabricantes são: Shaffer, Cameron e Hydril,
Geralmente ele é o primeiro equipamento utilizado pelo sondador
para o fechamento do poço, pois pode ser fechado ao redor de
,
vários diâmetros seu tempo de fechamento varia conforme
seu diâmetro, anulares maiores que 18 ¾- 60s e menores 45s.

Obs: O anular da Hydril modelo GL

possui câmara secundária com
objetivo de auxiliar o fechamento do
elemento de vedação

Possui as seguintes Vantagens:

 FECHA O POÇO AO REDOR DE VÁRIOS DIÂMETROS

 FECHA SEM COLUNA NO INTERIOR DO POÇO ( POÇO
ABERTO)
 PERMITE OPERAÇÃO DE STRIPPING/SNUBING DA COLUNA
 FECHA E VEDA AO REDOR DE TOOL JOINT „S

 Principal desvantagem do Anular: Não possui

dispositivo de travamento

32
Elementos de vedação do preventor Anular.

Natural: temperaturas médias, e

fluidos a base de água
Borracha Natural

Nitrilo: temperaturas altas, e

fluidos a base de óleo

Borracha Nitrilo

Neoprene: temperaturas Baixas, e

fluidos a base de óleo

Borracha Neoprene

Devem permanecer armazenados em locais que

possuam temperatura adequada e onde permaneçam
intactos a todo o momento.

33
Gavetas
Equipamentos localizados no BOP STACK que possuem finalidades de acordo com seu
formato, a gaveta proporciona mais segurança para um controle do poço do que o
Anular, pois as gavetas possuem dispositivo de travamento, o tempo de fechamento de
uma gaveta é de 30s.

Os tipos de gavetas são:

 GAVETA DE TUBO FIXO

VEDA APENAS AO REDOR DO

TUBO QUE FOI PROJETADA

Ex: 5”

 GAVETA DE TUBO VARIÁVEL

Esta gaveta foi projetada para vedar nos diâmetros

que estejam na sua faixa de trabalho
 ex:
3 ½” -- 6 5/8”
Veda ao redor de tubos que apenas possuam
diâmetros nesta faixa de trabalho

 CEGA CISALHANTE

Possui o objetivo de cortar

coluna e vedar o poço em uma
possível desconexão

 GAVETA CEGA
Possui o objetivo de fechar o
poço sem coluna em seu
interior

34
 Sistemas de travamento para as gavetas
Diferenciam entre seus principais fabricantes:

SHAFFER

 Poslock: Trava em apenas uma posição, usado em gavetas de diâmetro

fixo.
 Multi-Lock: Trava nos diâmetros extremos do range da gaveta variável
utilizada. (Pistão duplo).
 Ultra-Lock: Trava em todos os diâmetros dentro do range da gaveta.

CAMERON

 Wedgelock: Trava em todos os diâmetros dentro do range da gaveta.

(Através de cunha, sistema hidromecânico)

 STlock- Trava em todos os diâmetros dentro do range da gaveta

HYDRIL

MPL (Multi Position Lock): Trava em todos os diâmetros dentro do range da

gaveta.

35
CONECTORES
Vetco – Marca padrão para os conectores de cabeça de poço
 Possuem uma grande
penetração= 27 ½”.
 Ângulo Máximo de
desconexão= 10°

H.A.R (High AngleRelease) utilizado entre o LMRP e o

STACK.

 Possui ângulo de desconexão = 15°

 Possui pequena penetração = 13”
 Geralmente utilizado entre LMRP e STACK,devido permitir uma
maior facilidade nas desconexões

Conector Cameron modelo HC Cameron modelo collet70

 Ângulo máximo de  Ângulo máximo de

desconexão de 30° desconexão de 30°
 “Penetração de13”

Esses conectores são mais utilizados entre os BOP‟s LMRP e

STACK.

36
VÁLVULAS SUBMARINAS
 Localizadas no BOP STACK
 Normalmente permanecem fechadas durante a
perfuração.
 Possuem fechamento por mola
 Vedam de forma bidirecional
 Sempre possuem outra válvula de “Back up”

 Equipamentos auxiliares ao conjunto BOP

- DIVERTE
Direcionar o fluxo para uma distância
segura da plataforma de acordo com a
posição do vento

- STAND PIPE
Equipamento responsável pela
injeção dos fluidos oriundos
das bombas

CHOKEMANIFOLD
Equipamento responsável pelo
retorno do fluido durante o
controle do poço

37
 - CHOKE HIDRÁULICO
Possui a finalidade de restringir a passagem do
fluido criando uma perda de carga localizada

Linha verde- Caminho livre deixado no choque

manifold.

Separador atmosférico
É o equipamento responsável pela limpeza primária
do fluido de perfuração.
 Possui em seu interior placas refletoras para a
limpeza do fluido
 Possui selo hidráulico

Selo hidráulico
É a pressão hidrostática exercida por um fluido em um ramo
do tubo em “ U” que Possui a finalidade de manter o fluido
cortado por gás no interior do separador o maior tempo
possível para que grande parte do gás possa ser retirado.

- Desgaseificador
Equipamento responsável pela limpeza total
do fluido após a passagem do mesmo pelo
separador atmosférico

38
 Válvulas de segurança

Possuem objetivo de vedar o interior da coluna

TIW(“Texas Iron Works”)InsideBOP

Floatvalve
Permitem o fluxo descendente e impedem o fluxo
ascendente.
 Poppet/Pistão

 Flapper

Drop-in checkvalve
DROP-
DROP-IN CHECK VALVE

39
Anotações
 CADERNO DE EXERCÍCIOS SUBMARINO - INTRODUTÓRIO

01 - Correlacione: 04 – Para descobrirmos que penetramos uma

formação que contém sal. Qual o tipo de teste
(A) Porosidade que podemos efetuar?
(B) Permeabilidade
(C) Kick ( ) Teste de cloreto
(D) Blowout
( ) Teste de Viscosidade
( ) Perda da Primeira barreira de Controle ( ) Teste de absorção
( ) Espaço vazio entre os grãos
( ) Perda da Primeira e segunda barreira de ( ) Teste com o funil marsh
Controle
( ) Maior ou menor facilidade de escoamento

02 – Quais as funções do fluido de

perfuração?

05 – Correlacione a primeira coluna com a

Segunda.

03 – O fluido de Perfuração deve Ter um pH

(potêncial de hidrogênio) aproximado de: ( 1 ) Baritina
( 2 ) Bentonita
( )3
( 3 ) Soda Caustica
( )7
( ) Aumento de alcalinidade
( )9 ( ) Aumento de densidade
( ) Aumento da viscosidade
( ) 12

41
06 – O termo ‘’ Fluido de Perfuração’’ inclui 08 - Definir:
água e lama, mas não inclui ar ou óleo.
a)Pressão hidrostática.
( ) Verdadeiro

( ) Falso

b)Kick.
07 – Qual é o equipamento ilustrado ao abaixo.

( ) Balança de lama

( ) FANNV – G Meter c)Blowout.

( ) Filtro de pressão

( ) Funil Marsh
09 - Escreva as equações para calcular
pressão hidrostática de fluidos em psi com
peso específico em ppg e profundidades
verticais em metros e pés.

10 – Para os pesos específicos abaixo, calcule

os gradientes correspondentes.

a)10,1 ppg

b)12,8 ppg

11 – Para os gradientes abaixo, calcule os

pesos específicos correspondentes.

a)1,43 psi/m

Qual (s) propriedades da lama que podem ser

medidas com este equipamento?
b)0,572 psi/pé

c)0,764 psi/pé

42
12 – Um poço está sendo perfurado com lama 15 – Para as condições esquematizadas abai-
de 14,7 ppg Sua profundidade vertical é xo, sendo a formação permeável, marque a
de 4200m. Calcule a pressão hidrostática que alternativa verdadeira quanto à ocorrência de
esta lama estará exercendo a 2100m. kick.

13 - Durante perfuração com lama de 12,3

ppg, houve necessidade de se fechar o
poço. A pressão na cabeça após o fechamento
é de 380 psi. Sabendo-se que a profundidade
perfurada no momento era de 2340m, calcule
a pressão no fundo do poço.

16 – Calcule a pressão Hidrostática no fundo

de um poço com fluido de peso 9,2 ppg,
medida vertical 2000 m e medida total de
2800 m ?

14 – Cite 03 condições básicas para

ocorrência de um kick.
17 – O poço que tem a pressão hidrostática
maior que a pressão da formação está:

( ) Balance

( ) Under balance

( ) Over balance

( ) Nenhuma das respostas acima

43
18 - O poço do esquema abaixo foi fechado 19 - Cite três causas de Kick’s
com uma pressão de 500 psi na cabeça.

20 - Cite três indícios de Kick.

21 - Qual dos seguintes indicadores é o pri-

meiro a informar que ocorreu influxo?
Calcule:
a) A pressão hidrostática no poço.
( ) Lama cortada por gás

( ) Quebra da taxa de penetração

( ) Aumento da pressão de bombeio

( ) Ganho nos tanques de lama

( ) Mudança no tamanho dos cascalhos

22 - Lama cortada por Gás sempre indica

que o poço esta desbalanceado
b) A pressão no fundo do poço após o hidrostaticamente e portanto em kick.
fechamento.

( ) Verdadeiro

( ) Falso

23 - Caso ocorra um kick de gás e poço seja

mantido aberto o que acontece ?

44
24 - Caso a coluna de perfuração durante a
manobra seja descida muito rápida o que po- 26 - Qual o método mais preciso para
derá acontecer ? completar um poço nas manobras?

a) Contador de strokes da bomba

b) Um tanque de manobra
c) Medição do nível de fluido nos tanques
d) Deixar a bomba ligada

27 - Quando um kick de gás ocorre e o poço

é devidamente fechado permitindo-se que a
bolha migre até a superfície sem abrir o poço.
O que acontece?

a) O volume da bolha aumenta.

b) A pressão diminui pois a bolha esta subindo.
c) A pressão na superfície e no fundo aumen-
tam e o volume da bolha permanece
constante.
d) A pressão no fundo aumenta mas o volume
da bolha diminui.

25 - Quais os sintomas de um pistoneio

mecânico? 28 - A descida muito rápida da coluna pode
provocar aumento de pressão ( SURGE) e
ocasionar perda de circulação.

a) Verdadeiro b) falso

29 - Quais dos seguintes parâmetros inicial-

mente afeta o valor de SICP quando o poço é
fechado quando ocorre um kick ?

( ) Pressão de poros
( ) A capacidade da coluna
( ) O volume do Kick
( ) O Comprimento da Choke line

45
EXERCICIOS

1- Um BOP com a classe de pressão 5M significa que sua pressão

máxima de trabalho é:

a) 50000psi
b) 500psi
c) 5000psi
d) 50psi

2- Qual é o tipo de BOP que se localiza na parte superior do

conjunto BOP?

a) Stack
b) LMRP

3- Quais são os componentes do LMRP

a) Conector Hidráulico, anular, válvulas submarinas e etc.

b) Flex Joint, anular, gavetas e etc.
c) Acumuladores de Fundo, riseradapter, flex joint e etc.
d) Riseradapter,flex joint, Anular,Acumuladores de Fundo

4- Cite 3 vantagens do preventor anular.

5- Cite uma desvantagem do preventor anular.

6- Cite os principais fabricantes de preventores de erupção(BOP)

7- Quais são as partes móveis do preventor anular?

8- Quais são os tipos de elementos de vedação instalada no

preventor anular?

9- Qual é a principal vantagem dos preventores de gavetas em

relação ao preventor anular do BOP?

10 - Quais são as propriedades do fluido de perfuração que o

Fannv- Gmeter afere?

46
 11 Descreva os componentes de cada equipamento abaixo:
a)Anular

b)Conector

47
12-Descreva quais são as válvulas do STAND PIPE que necessitariam
ser abertas para que as manobras abaixo possam ser realizadas

 Injeção de fluido utilizando a bomba 1 e o STAND PIPE 2(pelo manômetro)

 Injeção de fluido utilizando a bomba 2 e o STAND PIPE 2(pelo manômetro)
 Injeção de fluido utilizando a bomba 1 e o STAND PIPE 1
 Injeção de fluido utilizando a bomba 2 e o STAND PIPE 1(pelo manômetro)
 Injeção de fluido utilizando a bomba 1 e o CHOKE
 Injeção de fluido utilizando a bomba 2 e o CHOKE

13-Descreva quais são as válvulas do CHOKE MANIFOLD que

necessitariam ser abertas para que as manobras abaixo possam ser
realizadas

 Manobra de linha verde pela CHOKE LINE utilizando o CHOKE HIDRAULICO 2

 Manobra de injeção de fluido através da BOOSTER LINE
 Manobra de linha verde pela kill LINE utilizando o CHOKE HIDRAULICO 2
 Manobra de linha verde pela CHOKE LINE utilizando o CHOKE MANUAL 1

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 14-Um separador lama/gás que possui em sua descarga umfluido de peso
5,3 lbf/Gal; gera um selo hidráulico(pressão hidrostática).O valor desta
pressão hidrostática em seu tubo em “u” é de:______

15-Qual é o equipamento que complementa a limpeza do fluido de

perfuração após a passagem do mesmo pelo separador vertical?

16- Qual é o nome do caminho livre deixado previamente no choque

manifold para circulação do fluido no controle do poço.

17- Que vantagem que a válvula “TIW” possui em relação à válvula

“Inside BOP”?

18- O sentido de vedação das válvulas submarinas é bidirecional.

a) Verdadeiro
b) Falso

19- As “floatvalve” vedam o fluxo descendente, mas permitem fluxo

ascendente.
a) Verdadeiro
b) Falso

20-O fechamento dasválvulas submarinas é por ação de mola.

A)Verdadeiro
b)Falso

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 SEGUNDA BARREIRA DE SEGURANÇA DO POÇO (EQUIPAMENTOS)

30 - O desenho mostra os componentes de um sistema de controle de Submarino. Faça a correta

correção com os respectivos equipamentos

Subsea Pod Central Control Manifold

Master Eletric Painel Eletric Power/ Battery Back-up
Hose Bundle Reel Hose Reel Sheave
Accumulator Bottles Pod Guide Frame
Jumper Hose Subsea Accumulator Bottles
Mini Eletric Panel Hose Bundle

31 - O desenho mostra a blind shear ram (gaveta cega cisalhante). Correlacione os números com
os nomes dos componentes.

Lâmina Inferior
Selos Laterais
Lâmina Superior
Conjunto Superior da Gaveta
Selo Superior
Selo Frontal

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32 - Associe componentes com os números 34- Marque somente uma das funções que
listados na figura abaixo: NÃO esta relacionada ao preventor anular.

(a) Todo preventor anular tem um dispositivo

de travamento.
( ) Bloco da gaveta
(b) O preventor anular foi projetado para per-
( ) Selo de vedação superior
mitir a operação de stripping da coluna.
( ) Selo de vedação frontal
(c) Ao acionarmos o preventor anular deve-
mos estar atento para a devida pressão de
acionamento de acordo com o diâmetro e situ-
33 - Nomeie as 05 gavetas abaixo.
ação da coluna, estática ou dinâmica.
(d) Os principais fabricantes dos preventores
anulares são : Cameron, shaffer e hydrill.
(e) NDA
35 - Quais os tipos de borrachas utilizados nos
preventores anular. Em função de que é feita a
seleção da borracha.

36 - Que cuidado devemos ter ao fechar o

preventor anular, em relação a coluna que
esteja em seu interior?

37 - De acordo com a norma API para ESCP

submarino, qual o tempo de fechamento de um
preventor anular.

( ) 60 seg.
( ) 45 seg.
( ) 75 seg.
( ) 30 seg.

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38 - The API RP53 orienta que o tempo de
fechamento não deve exceder X segundos
para anulares menores que 18 ¾”. Anulares de
18 ¾” ou maiores; o tempo máximo é de 60
segundos. Qual o valor de X ?
40 - Baseado no desenho abaixo do mud gas
separator. Qual a pressão de operação antes
que a vedação da coluna líquida fosse
perdida ? A lama em uso é de 5,7 ppg.

a) 30 seg.
b) 60 seg.
c) 2 min.
d) 45 seg.
39 - O desenho mostra um sistema básico do
diverter. A direção do vento é de starboard
para port (Da Direita para a esquerda ). Sele-
cione a correta sequência de manobras para
que o diverter funcione corretamente.

41 - Baseado no seguinte diagrama quais as

válvulas que necessitariam ser abertas para
permitir a circulação através do choke remoto
e do Separador Lama/Gás(MGS) usando a
Bomba de lama 2 (Mud Pump 2).
(a) Sequência 1.
abrir C / fechar D/ opera A

(b) Sequência 2.
abrir D/ fechar A/ opera B

(c) Sequência 3.
abrir B/ fechar D/ opera A

(d) Sequência 4.
abrir C/ fechar A/ opera D

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42 - Baseado no seguinte diagrama quais as 44 - Correlacione os números com os nomes
válvulas que necessitariam ser abertas para dos componentes.
permitir um leak off test bombeando pela
coluna e usando a bomba de cimento (Ciment
Pump).

Válvula 1 Abrir ou Fechar

Válvula 2 Abrir ou Fechar
Válvula 3 Abrir ou Fechar Encaixe da Chave

Válvula 4 Abrir ou Fechar Sede de Vedação Superior

Válvula 5 Abrir ou Fechar Sede de Vedação Inferior

Válvula 6 Abrir ou Fechar esfera

Válvula 7 Abrir ou Fechar Corpo

45 - Nomeie Cada Válvula abaixo:

43 - Correlacione os números com os nomes
dos componentes.

Haste de liberação
Liberação da Ferramenta
Sede de Vedação

Mola

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