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COLUNA LOMBAR
GENERALIDADES
1. Estática
2. Cinética
3. Proteção
1. Lordose cervical
2. Cifose dorsal
3. Lordose lombar
4. Cifose sacro-coccígea.
1º ANO 45
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LÂMINAS
Muito altas
PROCESSO ESPINHOSO
Grosso e retangular
PROCESSO COSTIFORME
Vestígios costais no qual encontramos o
tubérculo acessório que representa o homólogo dos
processos transversos das vertebrais torácicas.
PEDÍCULOS
A parte superior e inferior formam o forame de
conjugação
FACETAS ARTICULARES
Orientadas:
As superiores para trás e para dentro
As inferiores para frente e para fora.
FORAME VERTEBRAL
Tem forma triangular
1º ANO 46
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5ª vértebra lombar: tem o corpo vertebral mais alto na parte anterior que na posterior
(forma de cunha) e suas facetas articulares inferiores se encontram mais separadas. É
uma vértebra de transição. Encontra-se na horizontal das cristas ilíacas.
1º ANO 47
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A união dos corpos vertebrais conforma uma articulação que é uma anfiartrose e a
das facetas articulares artrodias.
Algunas autores denominam sindesmose à
união das lâminas por meio dos ligamentos
amarelos.
1º ANO 48
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1. As cápsulas articulares
4. Ligamento interespinhoso e
supraespinhoso: dirigem-se de uma
espinhosa a outra. Estão ricamente
inervados e realizam um freio muito
poderoso para a flexão anterior da
coluna.
a) Movimentos de inclinação
lateral (contralateral à
inclinação).
b) De flexão: o fascículo
superior.
c) De extensão: o fascículo
inferior.
1º ANO 49
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O SISTEMA MUSCULAR
1. Plano profundo
Sacrolombar (1)
Longuíssimo torácico (2)
Espinhoso dorsal (3)
Transverso espinhoso (4)
2. Plano médio:
Serratil posterior inferior (5)
3. Plano superficial:
Grande dorsal (6): insere-se na
aponeurose lombar na linha das espinhosas e
recobre toda a parte postero-lateral da região lombar.
2. GRUPO LATEROVERTEBRAL
1º ANO 50
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Os abdominais cumprem um
papel fundamental na
bipedestação, pois são os
1º ANO 51
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1. QUADRADO LOMBAR
O teste muscular deve ser realizado de ambos os lados para estabelecer parâmetros
comparativos.
1º ANO 52
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Em posição sentada podemos observar uma assimetria com uma escoliose devido
ao espasmo do músculo. Se colocarmos um suplemento no ísquio do lado oposto se
corrige a atitude antálgica e se colocarmos no lado afetado aumentará a assimetria.
2. PSOAS ILÍACO
O psoas tem uma influência na articulação sacroilíaca que não podemos esquecer;
quando se encontra em espasmo fixa e ao encontrar-se hipotônico produz instabilidade
articular. Da mesma maneira influi sobre a coluna lombar, em caso de hipertonia bilateral
aumenta a lordose fisiológica e em caso contrário a diminui.
Devemos recordar que este músculo se relaciona ao diafragma, plexo solar, plexo
lombar, cadeia laterovertebral simpática lombar, ureteres, apêndice, A.S.I., coxofemoral e
dobradiça toraco-lombar, portanto todo processo lesional repercutirá a estes níveis e vice-
versa.
1º ANO 53
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BIOMECÂNICA VERTEBRAL
A coluna lombar possui como movimentos maiores a flexão e a extensão: os
movimentos de lateroflexão e rotação estão muito limitados a este nível.
MOVIMENTO DE FLEXÃO
MUSCULOS AGONISTAS:
Reto do abdômen
1º ANO 54
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Obliquo externo
Obliquo interno.
MOVIMENTO DE EXTENSÃO
Há um deslizamento convergente no
plano sagital.
1. Transverso espinhoso
2. Interespinhoso
3. Epiespinhoso
4. Serrátil posterior e inferior
5. Longuíssimo torácico
6. Sacrolombar ou iliocostal
7. Grande dorsal
8.
1º ANO 55
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MUSCULOS AGONISTAS:
Quadrado lombar.
Obliquo externo.
Obliquo interno.
1º ANO 56
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MOVIMENTO DE ROTAÇÃO
A rotação é o movimento ao redor de
um eixo que passa pelo meio do corpo
vertebral, sempre está indicada pela posição
da face anterior do corpo da vértebra.
Realiza-se sobre um eixo vertical em
um plano horizontal.
Neste movimento a vértebra gira.
O processo transverso do lado da
rotação está posterior.
O processo espinhoso se desliza ao
lado oposto da rotação.
Se produz um deslizamento
diferencial sobre as facetas
articulares, uma desliza para frente e
a outra para trás.
A altura global do disco diminui, há
cisalhamento ao nível do anel e a pressão sobre o núcleo aumenta.
1º ANO 57
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Entendendo-se por:
- Easy-flexion (N) a posição de neutralidade dos segmentos vertebrais ou de um grupo
vertebral, de maneira tal que as facetas das facetas articulares não se encontram imbricadas
nem desimbricadas e a carga corporal descansa em um estado de equilíbrio sobre o corpo
vertebral. Na easy-flexion as facetas articulares das apófises articulares estão paralelas,
contando com três graus de movimento antes de sair deste estado de equilíbrio, seja para
flexão com a consecutiva desimbricação das facetas articulares ou para a extensão com a
correspondente imbricação das mesmas. Esta descrição se corresponde quando
consideramos a vértebra central ou neutra de uma curva fisiológica (C4 – T6 – L3). De acordo
com a localização que um segmento vertebral ocupe na curva fisiológica vai depender o
maior ou menor percurso para sair deste estado de easy-flexion para a flexão ou extensão.
1º ANO 58
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Não devemos esquecer que os movimentos em nossa coluna não se dissociam dos
movimentos que nossas alavancas corporais realizam nas distintas atividades que
desenvolvemos diariamente, mas devemos compreender que todas estas situações
dinâmicas e estáticas solicitam distintos segmentos de nossa coluna em um mesmo
momento e de forma diferente, de tal modo que um grupo vertebral pode mover-se em
N.S.R. enquanto outro realiza em E. ou F.R.S.
1º ANO 59
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AS LEIS DE MARTINDALE
Consecutivamente a uma lesão não neutra de um segmento vertebral, a coluna
busca manter seu equilíbrio. Realiza por meio de conjuntos de vértebras que fazem
adaptações em N.S.R. (R. para o lado contrário da lesão primária). Esta adaptação é
possível devido aos multífidos da coluna cervical e torácica alta que se inserem em
grupos de três vértebras enquanto que as torácicas médias e baixas, e lombares tomam
quatro vértebras; conformando quatro grupos de três vértebras e três grupos de quatro
vértebras.
As F.R.S. produzem uma adaptação dos grupos vertebrais subjacentes,
considerando-se a vértebra starter a superior em lesão não neutra.
As E.R.S. produzem uma adaptação dos grupos vertebrais suprajacentes,
considerando-se a vértebra starter a inferior em lesão não neutra. A vértebra ápice é
aquela que corresponde à vértebra mais rodada da curva adaptativa, sendo geralmente a
central. As correções destas situações lesionais devem ser focadas da seguinte maneira:
a) Primeiro deve se corrigir a vértebra starter. Se a curva (supra ou subjacente) é
adaptativa, produzirá a correção espontânea da mesma.
b) Se a curva não desaparece, estaremos diante de uma curva compensatória.
Para corrigi-la deveremos tratar a vértebra ápice.
1. GRUPO C1-C2-C3
2. GRUPO C4-C5-C6
Hipertensão arterial.
Dores dos membros superiores
Problemas estomacais e respiratórios
(diafragma)
3. GRUPO C7-T1-T2
1º ANO 60
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4. GRUPO T3-T4-T5
5. GRUPO T6-T7-T8-T9
6. GRUPO T10-T11-T12-L1
7. GRUPO T10-T11-T12-L1
1º ANO 61
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DISFUNÇÕES
1. LESÃO PRIMÁRIA
Corresponde ao primeiro stress na cronologia que intervém no organismo.
A lesão pode ser:
Traumática: (choque, quedas, etc), não obedece a nenhuma lei.
Fisiológica: em F ou E.R.S. afetando um segmento vertebral. Lesão
não neutra 2ª lei de Fryette.
2. LESÃO SECUNDÁRIA
Trata-se de uma adaptação da necessidade de uma “acomodação” a uma
determinada situação, por exemplo, a uma lesão primária de um segmento vertebral
ou à lesão primária de outro segmento corporal (por exemplo, tálus, ilíaco, etc). A
adaptação em conseqüência pode ser próxima o bastante da lesão primária sendo
dinamicamente reversível, ou seja, que corrigindo a lesão primária a adaptação
desaparece.
Contudo a persistência no tempo da lesão primária provocará mudanças
estruturais na lesão secundária, que deixará de ser uma adaptação para
transformar-se em uma compensação, desta forma a correção da lesão primária não
será acompanhada da desaparição espontânea da lesão secundária (compensação)
que requer agora um tratamento direto e específico.
Estas lesões respondem à 1ª lei de Fryette.
1º ANO 62
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Articulares e ósseas.
Cápsulo-ligamentares.
Da dura-mater.
Fasciais.
Musculares.
Nervosas .
HIPERMOBILIDADE E HIPOMOBILIDADE
Nas lesões vertebrais pode-se observar, fazendo uma análise sobre uma vértebra
isolada, zonas de hipo e hipermobilidade. Podemos descrever três combinações
possíveis.
a) Nas hipomobilidades:
Dar mobilidade e restaurar o equilíbrio ligamentar e muscular.
b) Nas hipermobilidades:
Diminuir a inflamação
Diminuir o edema
Diminuir a dor.
Devemos recordar que em 90% dos casos, as dores espontâneas que o paciente
manifesta, e geralmente motivam a consulta, correspondem a zonas hipermóveis.
NOTA: Não se manipulam as articulações hipermóveis, pois não tem sentido querer
conseguir mais movimento em articulações que já tem em excesso.
1º ANO 63
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HIPOMOBILIDADE HIPERMOBILIDADE
Hipomobilidade de:
T1 a T7: causador de torcicolos e neuralgias cervicobraquiais.
T11 a L1: lombalgia em zona subjacente à articulação sacro ilíaca (A.S.I) que
produz uma ciática, cruralgia ou pubalgia.
A.S.I.: para exemplificar este ponto faremos um reduzido analise da marcha.
1º ANO 64
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1. ESTRUTURAIS
a.Técnicas rítmicas:
I. STRETCHING:
Objetivos:
- aumentar a vascularização local.
- lutar contra a fibrose muscular.
- diminuir a atividade gama para relaxar.
Princípios:
- movimentos de pouca amplitude: ação sobre elementos
articulares (cápsulas, ligamentos).
- movimentos de grande amplitude: atuam sobre a musculatura
extrínseca.
- a força de estiramento pode ter uma direção longitudinal.
- perpendicular às fibras deve ser realizada de forma lenta.
- o ritmo de estiramento é próprio para cada paciente.
1º ANO 65
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II. BOMBEIO
Objetivos:
- ativação arteriovenosa local.
- descarga sobre os receptores locais que transmitem a dor.
Princípios:
- passar entre estruturas ósseas e musculares para poder tomar
contato com a estrutura a estirar o mais próximo possível de sua
inserção.
- aplicar forças de tração longitudinal alterando com relaxamento
até obter uma sensação de diminuição de tensão e de dor.
Objetivos:
- aumentar a amplitude articular
Princípios:
- aplicação de movimentos passivos repetitivos associados a uma
ou várias alavancas e a um suporte (ponto fixo) destinado a aumentar a
potência.
- a utilização de um pequeno rebote ao final do movimento permite
conseguir mudanças mais rápidas nos tecidos.
Objetivos:
- obter o relaxamento dos tecidos
Princípios:
- busca-se a colocação em tensão de todos os tecidos utilizando
os diferentes parâmetros de flexo-extensão, lateroflexão e contra-
rotação até a redução do slack enquanto o paciente respira
profundamente até obter o relaxamento tecidual.
1º ANO 66
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V. TÉCNICAS DE INIBIÇÃO
Objetivos:
- aumentar a circulação local.
- diminuição da resposta aferente.
- relaxamento muscular.
Princípios:
- se exerce uma pressão de direção perpendicular às fibras
musculares de forma mantida até que se obtenha relaxamento, depois
se diminui a força lentamente.
Objetivos:
- suprimir a hiperatividade gama
- restaurar a fisiologia articular.
Princípios:
- mobiliza-se a articulação até a barreira motriz nos três planos do
espaço.
- solicita-se ao paciente que realize uma força oposta, ao mesmo
tempo em que o terapeuta resiste com uma contra-força de mesma
intensidade, evitando que se produza algum movimento. A força
empregada não deve ser elevada: aproximadamente de 500g a 10kg.
Realizam-se três contrações de três segundos, seguidas de um período
de relaxamento onde o terapeuta aproveita para mobilizar a articulação
em busca de uma nova barreira motora.
- Em cada contração isométrica produz-se uma estimulação dos
receptores de Golgi que descarregam inibindo os motoneurônios alfa e
gama: a cada comprimento ganhado o fuso neuromuscular é estimulado
tendendo a encontrar progressivamente seu comprimento normal.
- Podem utilizar-se dois tipos de contrações:
1) Isotônicas: permitem aumentar o tônus de um músculo
hipotônico.
2) Isolíticas: permitem romper aderência e lutar contra a
fibrose muscular. O terapeuta utiliza uma força
ligeiramente superior à que o paciente realiza.
1º ANO 67
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Liberar aderências.
Provocar deslizamentos das facetas articulares para restaurar a função
articular.
Restabelecer a vascularização local.
Normalizar os reflexos aferentes.
Estiramento da cápsula que estimula os receptores de Paccini o que
provoca uma inibição dos motoneurônios alfa e gama, conseguindo o relaxamento
muscular.
Estimular os centros simpáticos ou parassimpáticos para obter a ruptura
do arco reflexo neurovegetativo patológico.
Dar conforto ao paciente.
2. FUNCIONAIS
I. TÉCNICAS DE HOOVER
Objetivos:
- diminuir a disparidade entre as fibras intra e extra-fusais.
- suprimir a atividade gama, reduzir a facilitação medular.
- produzir silêncio neurológico.
1º ANO 68
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Princípios:
- uma mão (mão sensitiva) palpa a zona controlando as tensões. A
outra mão moverá o segmento (utilizando os parâmetros necessários)
em busca do equilíbrio tridimensional, aumentando tensões até
conseguir uma posição de relaxamento articular. Solicita-se ao paciente
respirações profundas que facilitarão o encontro dos objetivos
(relaxamento tecidual).
II. TÉCNICAS DE JONES (pontos trigger)
Objetivos:
- diminuir a hiperatividade gama (aproximação de inserções).
- ajustar o comprimento de fibras intra e extrafusais.
- obter silêncio neurológico.
Princípios:
- buscar o ponto trigger por pressão, a qual será mantida durante
toda a manobra. Com a outra mão busca-se a posição do segmento
corporal que anula a dor.
- se mantém esta posição por 90 segundos para permitir a
normalização gama, voltando passiva e muito lentamente à posição
neutra para não provocar o reflexo de estiramento.
3. FUNCIONAIS INDIRETAS
Objetivos:
- aumentar a amplitude articular.
- restaurar a função.
Princípios:
- realiza-se um movimento contra a restrição, geralmente no
parâmetro maior e nessa posição buscam-se os parâmetros livres
tratando de encontrar um ponto neutro de relaxamento. Solicita-se ao
paciente que realize respirações profundas até obter uma sensação de
liberação que permitirá aumentar os parâmetros.
1º ANO 69
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1) TÉCNICA NEUROMUSCULAR
É uma antiga técnica hindu, modificada pelo inglês Stanley Lief em 1945. Seu
objetivo é de normalizar os tecidos como condição da integridade corporal. Deve eliminar
a dor e restaurar a mobilidade. Utiliza-se para evitar uma manipulação, preparar uma
manipulação ou suprimir o stress.
- Objetivo da técnica:
Restabelecer o equilíbrio muscular.
Restabelecer o trofismo normal.
Restabelecer o histológico quadrado e psicológico.
Tratamento reflexo para fortalecer os músculos.
Favorecer a drenagem sanguínea e linfática.
- Diagnóstico: avalia-se
O tônus
A sensibilidade.
A temperatura.
O edema.
1º ANO 70
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- Princípios:
o músculo a ser trabalhado é colocado em uma posição de alongamento
que se mantém, ao passo que se realizam traços com um spray frio (cloreto
de etila ou semelhante) no sentido da direção das fibras musculares.
4. FUNCIONAIS VISCERAIS
Objetivos:
- suprimir as aferências nociceptivas periféricas (viscerais ou
vertebrais) que mantém o espasmo da musculatura lisa intravisceral.
Princípios:
Depende da técnica utilizada.
- Princípios:
Coloca-se uma mão por cima e outro por baixo do órgão, o que permite conseguir
uma compressão e perceber a informação que as vísceras enviam. As duas mãos
seguem a direção do movimento impedindo o retorno em sentido inverso, enquanto o
paciente respira profundamente. Ao um final da manobra só deve ser percebida a
mobilidade fisiológica.
1º ANO 71
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- Objetivos:
- Princípios:
Em uma primeira momento busca-se, através da palpação, o ponto visceral
doloroso onde se mantém a pressão. Então devemos achar a posição de
relaxamento das tensões de equilíbrio funcional ou estrutural que faça desaparecem
o ponto gatilho. Esta posição de equilíbrio é mantida até que se produza
relaxamento dos tecidos enquanto o paciente realiza respirações profundas.
A MANIPULAÇÃO.
Deve ser realizada com uma força mínima, para que isto aconteça é necessário:
Posição correta do operador em relação ao plano para articular.
Colocação correta da tensão.
Busca da zona de passagem, ou seja, achar o lugar onde temos a sensação que a
articulação está preparada ser liberada, aprecia-se uma menor resistência ao
movimento articular (separação das superfícies articulares à 90º).
A manipulação é levada a cabo por uma contração explosiva e rápida dos
músculos peitorais maiores e tríceps do terapeuta, precedida de um relaxamento
do mesmo. Isto é o que permite a alta velocidade da manipulação que surpreende
as defesas articulares.
1º ANO 72
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ESPECIFICIDADE ++ ++ +
NOTA:
POCENTAGEM DE UTILIZAÇÃO DE CADA PARÂMETRO
FLEXO/EXTENSÃO 24%
COMPRESSÃO 15%
1º ANO 73
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1º ANO 74
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Vísceras Dores em uma zona Quando entra em Dor rítmica (se Exemplo: dor lombar
Dores referidas determinada que não funcionamento a manifesta quando de origem uterina. Ao
apresenta diminuição víscera. entra em realizar flexão de
da mobilidade funcionamento a tronco se manifesta
articular, nem víscera afetada). dor lombar. O
tensões musculares terapeuta realizará
que justifiquem a dor. um lift uterino. Palpa-
se por tas dos ramos
púbicos e realiza-se
uma tração do útero
para cima com o
movimento de flexão:
Se a dor é visceral
desaparecerá.
ESTUDOS RADIOLÓGICOS.
1º ANO 75
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1º ANO 76
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INSPEÇÃO
A inspeção deve ser realizada com o paciente em pé, sentando, caminhando e nos
diferentes decúbitos.
EM PÉ
Estática
Observam-se assimetrias, altura dos ombros, escápulas, triângulo de Tales, cristas
ilíacas, as curvaturas raquídeas (hiperlordose ou retificação), etc (idem coluna torácica).
Dinâmica
Na exploração dinâmica avaliaremos a qualidade e quantidade de movimento e se
despertam dor.
- posição do osteopata: em pé, atrás do paciente.
- posição do paciente: em pé. Nesta posição solicitaremos ao paciente
que efetue os distintos movimentos da coluna. Se os movimentos
despertam dor durante:
o A flexão: suspeitaremos que estamos diante de uma disfunção da
coluna lombar.
o A rotação: nos fará pensar em uma disfunção de dobradiça toraco-
lombar.
o A inclinação lateral: nos indicará problemas da pelve ou hérnias
discais.
o A inclinação lateral com rotação homolateral: suspeitaremos de
disfunção da A.S.I. deste lado.
Durante a flexão
O terapeuta deverá buscar a presença de zonas planas ao nível da curva da
coluna, que nos evidenciará zonas de anterioridade vertebral.
Também devemos buscar vértebras que seus processos espinhosos sejam mais
evidentes, estando estes últimos em estado de flexão.
1º ANO 77
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PALPAÇÃO
EXAME NEUROLÓGICO
1º ANO 78
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FISIOPATOLOGIA
A nutrição do disco realiza-se por imbibição (absorção de um líquido); os
elementos nutritivos deslizam-se por via vascular e, para que isso seja possível, os
tecidos devem estar sãos para permitir a troca de líquido e ter o trofismo muscular
essencial para assegurar uma circulação local equilibrada.
Os discos são amortecedores da pressão e sofrem uma deformação
momentânea após uma leve compressão.
Os músculos em estado de espasmo crônico realizam um efeito de
compressão permanente sobre o disco, o que o impede de reidratar-se.
Da mesma maneira a chegada do sangue arterial encontra-se dificultada como
também a circulação de retorno (estase sanguínea).
O conteúdo de água do núcleo diminui e modifica-se sua elasticidade.
Fissura do anel
Amolecimento do núcleo (fragmentação).
Os fragmentos do núcleo tendem a pressionar o anel fibroso devido às forças
de pressão e à dinâmica geral da coluna. Os fragmentos ou o núcleo saem através
das fissuras do anel o que produz uma hiperpressão sobre o L.L.P (Ligamento
Longitudinal Posterior - ricamente inervado) provocando assim o lumbago.
O espasmo muscular reflexo bloqueia a retirada do núcleo. Por exemplo: ao
nível de L5-S1 se a protusão é importante as raízes podem estar afetadas e
ocasionar uma neuralgia ciática.
A hiperlorose, a horizontalidade do sacro, os traumatismo, a idade, etc, são os
fatores que favorecem a degeneração discal. As conseqüências desta degeneração
são as seguintes:
1º ANO 79
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TIPOS DE HÉRNIAS
HÉRNIA DISCAL SUBLIGAMENTAR
O núcleo migra por uma ou várias fissuras do anel e empurra o L.L.P., provocando
irritação nervosa.
SINAIS RAQUÍDEOS
ATITUDE ANTÁLGICA:
Devida ao espasmo dos espinhais ou dos psoas:
No caso de hérnia discal, podemos encontrar três tipos de atitudes antálgicas:
1. Em flexão: hérnia discal medial.
2. Cruzada: hérnia discal externa.
3. Direta: hérnia discal interna.
A atitude antálgica direta é um sinal de gravidade já que traduz uma hérnia
discal verdadeira e geralmente são mais freqüentes na raiz de L5 (espaço entre L5-
S1).
A atitude antálgica cruzada traduz quase sempre uma protusão discal e
geralmente são mais freqüentes na raiz de L4 (L4-L5).
RIGIDEZ LOMBAR
1º ANO 80
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SÍNTESE DE LOMBAR-ROLL
(*) Neste caso, troca-se o side (S) em posição neutra (N), o que tende a gerar uma
rotação (R) automática contralateral que se completa com a ação do terapeuta.
1) Lombar Roll (decúbito lateral com rotação do tronco para trás para o
decúbito lateral).
2) Sim´s position (decúbito lateral com rotação do tronco para frente para o
decúbito ventral).
1º ANO 81
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TESTES DIAGNÓSTICOS
AVALIAÇÃO DOS ESCLERÓTOMOS SOBRE AS APÓFISES ARTICULARES DA
COLUNA LOMBAR
1º ANO 82
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1º ANO 83
ESCUELA DE OSTEOPATIA DE MADRID ©
1º ANO 84
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TÉCNICAS DE TRATAMENTO
TÉCNICAS DE TRATAMENTO MUSCULAR
1. QUADRADO LOMBAR
TÉCNICA DE STRETCHING EM DECÚBITO LATERAL
TÉCNICA DE SPRAY AND STRETCH
2. PSOAS ILIACO
TÉCNICA NEUROMUSCULAR
TÉCNICA DE BOMBEIO
TÉCNICA DE SPRAY AND STRETCH
TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR
3. MÚSCULOS ESPINHAIS
TÉCNICA DE STRETCHING ESPINHAIS LOMBARES.
TÉCNICA DE SPRAY AND STRETCH
TÉCNICA DE INIBIÇÃO
TÉCNICA DE RELAXAMENTO MIOFASCIAL
CORREÇÃO DE E.R.S.d
CORREÇÃO DE F.R.S.d
CORREÇÃO DE N.S.R.d energIa miotensiva (F. Ricard)
TÉCNICAS LIGAMENTARES
1º ANO 85
ESCUELA DE OSTEOPATIA DE MADRID ©
Contatos Com sua mão cefálica toma contato sobre o gradil costal.
1º ANO 86
ESCUELA DE OSTEOPATIA DE MADRID ©
1º ANO 87
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Paciente: Sentado.
1º ANO 88
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1º ANO 89
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1º ANO 90
ESCUELA DE OSTEOPATIA DE MADRID ©
1º ANO 91
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1º ANO 92
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1º ANO 93
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1º ANO 94