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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSOS: ENGENAHRIA AMBIENTAL E SANITÁRIA / ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINAS: RESÍDUOS SÓLIDOS (EAMB 049) / GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (ECIV 066)
PROFESSORA: IVETE VASCONCELOS LOPES FERREIRA
LIMPEZA URBANA
HISTÓRICO
No Brasil, o serviço sistemático de limpeza urbana foi iniciado oficialmente em 25 de novembro
de 1880, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, então capital do Império. Nesse dia, o
imperador D. Pedro II assinou o Decreto nº 3024, aprovando o contrato de "limpeza e irrigação"
da cidade, que foi executado por Aleixo Gary e, mais tarde, por Luciano Francisco Gary. Seu
sobrenome originou a palavra gari, que hoje denomina os trabalhadores da limpeza urbana em
muitas cidades brasileiras.
ACONDICIONAMENTO:
Antes da coleta, os resíduos devem ser adequadamente acondicionados de forma a evitar:
acidentes (lixo infectante), proliferação de vetores de doenças e animais indesejáveis, impacto
visual e olfativo e heterogeneidade (caso de haver coleta seletiva). O bom acondicionamento
também facilita a coleta. Os recipientes devem ser estanques, resistentes e compatíveis com o
equipamento de transporte.
ACONDICIONAMENTO DO LIXO DOMICILIAR
1. Sacos plásticos – São classificados e especificados pela NBR 9190(ABNT, 1999). A quantidade
máxima de lixo deve ser de 20 Kg. Evitar grande nº de pequenos sacos, pois dificulta o manuseio.
Para lixo domiciliar pode ser de qualquer cor (menos branco leitoso, reservado aos RSS), desde
que não permitam a visibilidade do conteúdo.
2. Contêiners plásticos - São recipientes fabricados em polietileno de alta densidade (PEAD), nas
capacidades de 120, 240 e 360 litros (contêineres de duas rodas) e 760 e 1.100 litros
(contêineres de quatro rodas) constituídos de tampa, recipiente e rodas.
ACONDICIONAMENTO DO LIXO PÚBLICO
1. Cestos estacionários - Cesta coletora plástica, do tipo papeleira, com capacidade volumétrica
útil de 50 litros. Esses recipientes são próprios para pequenos resíduos e refugos descartados
por pedestres em trânsito nos logradouros. Devem ser instalados nos parques, praças, jardins,
ruas, avenidas e demais locais públicos de trânsito de pessoas, com o objetivo de reduzir a
quantidade de lixo disposta no solo.
2. Sacos plásticos – Semelhantes aos usados no lixo domiciliar, porém permite-se capacidade de
até150 litros.
3. Contêiners plásticos – iguais aos utilizados em lixo domiciliar.
Coletor basculante
NBR 13333
3. Pneus:
Nunca acumule pneus, dispondo-os para a coleta assim que se tornem sucata;
Se precisar guardá-los, faça-o em ambientes cobertos e protegidos das intempéries;
Jamais os queime.
A exemplo do que foi feito para as pilhas e baterias, o CONAMA publicou em 2009 a Resolução
nº 416, estabelecendo que:
“Art. 3. A partir da entrada em vigor desta resolução, para cada pneu novo
comercializado para o mercado de reposição, as empresas fabricantes ou importadoras
deverão dar destinação adequada a um pneu inservível."
Plástico
Metal
Papel/Papelão
Vidro
Matéria Orgânica
PLANEJAMENTO
DADOS SOBRE A LIMPEZA URBANA DE MACÉIÓ (UFAL/GERSAD, 2004; TAVARES, 2008)
Caminhão compactador
É importante que os dias e horários de coleta sejam cumpridos para criar hábitos regulares na
população.
1
L Dg Dd Q
NS 2 2
J
VC Vt Vt C
Onde:
J: duração útil da jornada de trabalho da guarnição, desde a saída da garagem até o seu retorno,
excluindo horário para refeições (h)
L: extensão total de vias do setor (Km)
Vc: velocidade média de coleta (Km/h)
Dg: distância entre a garagem e o setor de coleta (Km)
Dd: distância entre o setor de coleta e o ponto de descarga (Km)
Vt: velocidade média do veículo nos percursos de posicionamento e de transferência
Q: quantidade total de lixo a ser coletado (toneladas ou m3)
C: capacidade dos veículos de coleta em toneladas ou m3 – adotar 70 -80% da capacidade
nominal, considerando a variação da quantidade de lixo coletado a cada dia
Uso de EPIs para os garis - botas, luvas, boné, máscara, uniforme, faixas reflexivas no
uniforme, etc.
BIBLIOGRAFIA:
Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. Maria Luiza Otero D’Almeida e André
Vilhena (Coord.). 2ª Edição, São Paulo: IPT/CEMPRE, 2000, 370p.
MONTEIRO, J. H. P. et al. (2001). Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos.
Victor Zular Zveibil (coord.). Rio de Janeiro: IBAM, 2001.