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Legislação Institucional

Lei Complementar nº 53/2006 (art 1º ao 13 e art 42 ao 48)

Professor Carlos Trussardi

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Legislação Institucional

LEI COMPLEMENTAR Nº 053, DE 07 DE FEVEREIRO DE 2006 COM AS


ALTERAÇÕES DA REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 093, DE
14 DE JANEIRO DE 2014.

Art. 1º A Polícia Militar do Pará – PMPA é insti- IV – a impessoalidade;


tuição permanente, força auxiliar e reserva do
Exército, organizada com base na hierarquia e V – a moralidade;
disciplina militares, subordinada ao Governador VI – a publicidade;
do Estado, cabendo-lhe a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública, atividade-fim da VII – a eficiência;
Corporação, para a incolumidade das pessoas e
VIII – a promoção, a garantia e o respeito à
do patrimônio.
dignidade e aos direitos humanos;
Art. 2º A Polícia Militar do Pará compõe o Siste-
IX – o profissionalismo;
ma de Segurança Pública do Estado, é vinculada
à Secretaria Especial de Estado de Defesa Social, X – a probidade;
nos termos da legislação estadual em vigor, atua
de forma integrada com os demais órgãos de XI – a ética.
defesa social do Estado, em parceria com os de-
mais órgãos públicos, privados e a comunidade,
de maneira a garantir a eficiência de suas ativi-
dades.
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA
Parágrafo único. A PMPA é órgão da admi-
nistração direta do Estado, com dotação or- Art. 4º Compete à PMPA, dentre outras atribui-
çamentária própria, autonomia administra- ções previstas em lei:
tiva e funcional.
I – planejar, organizar, dirigir, supervisionar,
coordenar, controlar e executar as ações de
polícia ostensiva e de preservação da or-
CAPÍTULO II dem pública, que devem ser desenvolvidas
prioritariamente para assegurar a incolumi-
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS dade das pessoas e do patrimônio, o cum-
Art. 3º São princípios basilares a serem observa- primento da lei e o exercício dos Poderes
dos pela PMPA: constituídos;

I – a hierarquia; II – executar, com exclusividade, ressalva-


das as missões peculiares às Forças Arma-
II – a disciplina; das, o policiamento ostensivo fardado para
prevenção e repressão dos ilícitos penais
III – a legalidade;
e infrações definidas em lei, bem como as

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ações necessárias ao pronto restabeleci- da ordem pública na esfera de sua compe-
mento da ordem pública; tência, observados os direitos e garantias
individuais;
III – atender à convocação do Governo Fe-
deral em caso de guerra externa ou para XI – realizar correições e inspeções, em ca-
prevenir ou reprimir grave subversão da ráter permanente ou extraordinário, na es-
ordem ou ameaça de sua irrupção, subordi- fera de sua competência;
nando-se ao Comando do Exército no Esta-
do do Pará, em suas atribuições específicas XII – autorizar, mediante prévio conheci-
de polícia militar e como participante da de- mento, a realização de reuniões ou eventos
fesa territorial, para emprego nesses casos; de caráter público ou privado, em locais pú-
blicos que envolvam grande concentração
IV – atuar de maneira preventiva ou dissu- de pessoas, para fins de planejamento e
asiva em locais ou áreas específicas em que execução das ações de polícia ostensiva e
se presuma ser possível e/ou ocorra pertur- de preservação da ordem pública;
bação da ordem pública ou pânico;
XIII – emitir, com exclusividade, pareceres e
V – atuar de maneira repressiva em caso de relatórios técnicos relativos à polícia osten-
perturbação da ordem, precedendo eventu- siva, à preservação da ordem pública e às si-
al emprego das Forças Armadas; tuações de conflitos e de pânico no âmbito
de sua competência;
VI – exercer a polícia ostensiva e a fiscaliza-
ção de trânsito nas rodovias estaduais, além XIV – fiscalizar o cumprimento dos dispo-
de outras ações destinadas ao cumprimen- sitivos legais e normativos pertinentes à
to da legislação de trânsito, e nas vias urba- polícia ostensiva e à preservação da ordem
nas e rurais, quando assim se dispuser; pública, aplicando as sanções previstas na
legislação específica;
VII – exercer a polícia administrativa do
meio ambiente, nos termos de sua compe- XV – realizar pesquisas técnico-científicas,
tência, na constatação de infrações ambien- estatísticas e exames técnicos relacionados
tais, na apuração, autuação, perícia, e ou- às atividades de polícia ostensiva, de pre-
tras ações legais pertinentes, quando assim servação da ordem pública, de polícia ju-
se dispuser, conjuntamente com os demais diciária militar e de situações de pânico, e
órgãos ambientais, colaborando na fisca- outras pertinentes;
lização das florestas, rios, estuários e em
tudo que for relacionado com a fiscalização XVI – acessar os bancos de dados existentes
do meio ambiente; nos órgãos de segurança pública e defesa
social do Estado do Pará e, quando assim se
VIII – participar, quando convocada ou mo- dispuser, da União, relativos à identificação
bilizada pela União, do planejamento e das civil e criminal, de armas, veículos, objetos
ações destinadas à garantia dos poderes e outros, observado o disposto no inciso X
constitucionais, da lei e da ordem, e à defe- do art. 5º da Constituição Federal;
sa territorial;
XVII – realizar a segurança interna do Esta-
IX – proceder, nos termos da lei, à apuração do;
das infrações penais de competência da po-
lícia judiciária militar; XVIII – proteger os patrimônios histórico,
artístico, turístico e cultural;
X – planejar e realizar ações de inteligência
destinadas à prevenção criminal e ao exer- XIX – realizar o policiamento assistencial
cício da polícia ostensiva e da preservação de proteção às crianças, aos adolescentes
e aos idosos, o patrulhamento aéreo e flu-

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vial, a guarda externa de estabelecimentos § 2º O Comando Geral da Polícia Militar,


penais e as missões de segurança de digni- constituído pelos órgãos de direção geral,
tários em conformidade com a Lei; realiza o comando, a gestão, o planejamen-
to estratégico e a correição, visando à orga-
XX – gerenciar as situações de crise que en- nização e o emprego da corporação para o
volva reféns; cumprimento de suas missões, acionando,
XXI – apoiar, quando requisitada, o Poder por meio de diretrizes e ordens, os órgãos
Judiciário Estadual no cumprimento de suas de direção intermediária ou setorial, de
decisões; apoio e de execução, supervisionando, co-
ordenando, controlando e fiscalizando a
XXII – apoiar, quando requisitada, as ativi- atuação desses órgãos.
dades do Ministério Público Estadual;
§ 3º Os órgãos de direção intermediária são
XXIII – realizar, em situações especiais, o os Comandos Operacionais Intermediários
policiamento velado para garantir a eficiên- e os órgãos de direção setorial são as Dire-
cia das ações de polícia ostensiva e de pre- torias e o Corpo Militar de Saúde.
servação da ordem pública.
§ 4º Os órgãos de direção intermediária ou
Parágrafo único. Para o desempenho das setorial estão no mesmo nível hierárquico e
funções a que se refere o inciso IX deste se destinam à realização das atividades de
artigo, a Polícia Militar requisitará exames gestão setorizada da polícia ostensiva, de
periciais e adotará providências cautelares pessoal, de logística, de finanças, de ensino
destinadas a colher e resguardar indícios ou e instrução, de polícia comunitária, de direi-
provas da ocorrência de infrações penais no tos humanos e de saúde, supervisionando,
âmbito de suas atribuições, sem prejuízo da coordenando, controlando e fiscalizando,
competência dos demais órgãos policiais. por meio de diretrizes e ordens emanadas
dos órgãos de direção geral, a atuação dos
órgãos de apoio e execução subordinados.
TÍTULO II
§ 5º Os órgãos de apoio destinam-se ao
Da Organização Básica da Polícia atendimento das necessidades de pessoal,
logística, ensino e instrução e saúde, execu-
Militar tando, por meio de diretrizes e ordens, as
atividades meio da corporação para cumpri-
CAPÍTULO I mento de suas missões e destinação.
DA ESTRUTURA GERAL § 6º Os órgãos de execução são as unida-
des operacionais de polícia ostensiva, que
Art. 5º A organização básica da Polícia Militar do executam, por meio de diretrizes e ordens,
Pará terá a seguinte estrutura, conforme Anexo a atividade-fim da corporação para cumpri-
III: mento de suas missões e destinação.
I – órgãos de direção; § 7º Os órgãos de direção, de apoio e de
execução são subordinados ao Comandante
II – órgãos de apoio;
Geral da corporação.
III – órgãos de execução.
§ 8º As funções dos órgãos de direção, de
§ 1º Os órgãos de direção subdividem-se apoio e de execução são inerentes ao pes-
em órgãos de direção geral e órgãos de dire- soal da ativa da corporação.
ção intermediária e setorial.

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CAPÍTULO II I – o comando, a gestão, o emprego, a su-
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL pervisão e a coordenação geral das ativida-
des da Corporação, assessorado pelos ór-
Seção I gãos de direção e de execução;
DA CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES II – a presidência do Alto Comando da Po-
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL lícia Militar, da Comissão de Promoção de
Oficiais e do Conselho do Mérito Policial-
Art. 6º Os órgãos de direção geral integram o -Militar;
Comando-Geral da Corporação, que compreen-
de: III – encaminhar, ao órgão competente, o
projeto de orçamento anual referente à Po-
I – Comandante Geral; lícia Militar e participar, no que couber, da
elaboração do plano plurianual;
II – Alto Comando da Polícia Militar;
IV – celebrar convênios e contratos de inte-
III – Estado Maior Geral; resse da Polícia Militar com entidades de di-
IV – Corregedoria Geral; reito público ou privado, nos termos da lei;

V – Departamento Geral de Administração; V – nomear e exonerar policiais militares no


exercício das funções de direção, coman-
VI – Departamento Geral de Operações; do e assessoramento, nos termos desta Lei
Complementar;
VII – Centro de Inteligência;
VI – autorizar policiais militares e servidores
VIII – Gabinete do Comandante-Geral;
civis da Corporação a se afastarem do Esta-
IX – Ajudância Geral; do;
X – Consultoria Jurídica; VII – ordenar o emprego de verbas orça-
mentárias ou de créditos abertos em favor
XI – Comissão Permanente de Controle In- da Polícia Militar e de outros recursos que
terno; esta venha a receber, oriundos de quais-
XII – Comissão Permanente de Licitação. quer fontes de receitas;

Art. 7º O Comandante-Geral é equiparado a Se- VIII – expedir os atos necessários para a ad-
cretário de Estado, fazendo jus às prerrogativas ministração da Polícia Militar;
e honras de cargo de Secretário de Estado, sen- IX – incorporar praças e praças especiais;
do nomeado pelo Governador do Estado den-
tre os oficiais da ativa da Corporação, do último X – promover praças e declarar aspirantes-
posto do Quadro de Oficiais Policiais Militares -a-oficial;
Combatentes, não convocado da reserva, pos-
XI – conceder férias, licenças ou afastamen-
suidor do Curso Superior de Polícia, nos termos
tos de qualquer natureza;
da legislação vigente.
XII – instaurar e solucionar procedimentos e
Parágrafo único. Sempre que a escolha não
processos administrativos, disciplinares ou
recair no oficial mais antigo da Corporação,
não, aplicando as penalidades previstas na
terá o Comandante-Geral precedência hie-
legislação vigente.
rárquica e funcional sobre os demais ofi-
ciais. Art. 8º Compete ao Comandante-Ge- XIII – criar, desenvolver e gerenciar progra-
ral: mas de prevenção da violência e criminali-

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dade que visem à melhoria da qualidade de a) orçamento anual da Polícia Militar;


vida do cidadão.
b) outros assuntos de interesse da Polícia
§ 1º (REVOGADO). Militar.
§ 2º O Comandante-Geral poderá delegar II – em caráter deliberativo, manifestar-se
competência para a expedição de atos ad- sobre:
ministrativos, visando à agilização da gestão
da Corporação. a) elaboração de reforma ou projeto de lei
que envolva a Polícia Militar;
§ 3º Nos impedimentos ou ausências do Co-
mandante Geral, responderá pelo Comando b) expedição de atos normativos provenien-
Geral o Chefe do Estado-Maior Geral e, no tes de suas deliberações;
impedimento ou ausência deste, seguirá a c) propostas referentes ao aumento do efe-
seguinte ordem de prioridade: o Correge- tivo e criação e extinção de cargos, a serem
dor Geral, o Chefe do Departamento Geral encaminhadas ao Governo do Estado;
de Administração, o Chefe do Departamen-
to Geral de Operações e o Comandante de d) conflitos de atribuições entre os órgãos
Policiamento Regional mais antigo na Re- de direção, de apoio e de execução;
gião Metropolitana de Belém.
e) proposta referente à remuneração, a ser
§ 4º Para efeito do previsto no § 3º não será encaminhada ao Governador do Estado.
considerado o Oficial que estiver respon-
§ 1º O Alto Comando da Polícia Militar reu-
dendo pela função;
nir-se-á semestralmente em caráter ordiná-
Art. 8º-A O Alto Comando da Polícia Militar é o rio e, extraordinariamente, mediante con-
órgão colegiado, com atribuições deliberativas e vocação de seu presidente ou de dois terços
consultivas, assim constituído: de seus membros.

I – Presidente: Comandante Geral; II – § 2º O funcionamento do Alto Comando


Membros Natos: será definido em regimento interno, elabo-
rado e aprovado por seus membros, sendo
a) Chefe do Estado-Maior Geral; suas decisões tomadas por maioria relativa
b) Corregedor Geral; de votos, garantida a maioria absoluta na
sessão.
c) Chefe do Departamento Geral de Admi-
nistração; § 3º O presidente do Alto Comando não vo-
tará, salvo no caso de haver empate dos vo-
d) Chefe do Departamento Geral de Opera- tos, cabendo-lhe o voto de desempate.
ções;
§ 4º O Comandante Geral que for exonera-
III – Membros Efetivos: dez oficiais do últi- do do cargo e não tiver tempo de serviço
mo posto da Corporação, designados pelo para transferência à inatividade, conforme
Comandante Geral, podendo ser reconduzi- a lei, ficará classificado no Alto Comando
dos, individualmente, salvo o previsto no § da Polícia Militar, ocupando vaga de mem-
4º do art. 8º-B. bro efetivo, pelo período de até dois anos
ininterruptos, podendo ser reconduzido por
Art. 8º-B São atribuições do Alto Comando da igual período, salvo opção em contrário.
Polícia Militar, no âmbito da Corporação:
§ 5º O ex-Comandante Geral na situação
I – em caráter consultivo, manifestar-se so- prevista no parágrafo anterior, ao completar
bre: o tempo de serviço para a inatividade antes

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dos dois anos previstos, será transferido ex- a) Subseção de Metodologias de Integração
-officio para a reserva remunerada. e Mobilização Social;
§ 6º A decisão do Alto Comando da Polícia b) Subseção de Metodologias Preventivas e
Militar, instituída por meio de resolução, Repressivas;
será publicada em Diário Oficial do Estado,
após homologação do Governador do Esta- c) Subseção de Formação Inicial e Continu-
do. ada;

Art. 9º (REVOGADO). IV – 4ª Seção (PM/4): Política e planejamen-


to de Logística:
Art. 9º-A O Estado-Maior é o órgão de direção
geral responsável, perante o Comandante Geral, a) Subseção de Estudo e Administração de
pelo planejamento, organização, direção e con- Material Bélico;
trole das atividades da Corporação, elaborando b) Subseção de Logística;
diretrizes e ordens de Comando, em consonân-
cia com a missão institucional e a política de se- c) Subseção de Tecnologia da Informação e
gurança pública do Estado. Comunicações.

§ 1º A Chefia do Estado-Maior será assim V – 5ª Seção (PM/5): Comunicação Organi-


composta: zacional:

I – Gabinete: a) Subseção de Comunicação Interna;

a) Chefe do Estado-Maior Geral; b) Subseção de Relações Públicas;

b) Assistência; c)Ajudância de ordens. c) Subseção de Integração Comunitária.

II – Seções do Estado Maior Geral; VI – 6ª Seção (PM/6): Planejamento e Orça-


mento:
III – Secretaria:
a) Subseção de Planejamento Orçamentário
§ 2º As Seções do Estado-Maior serão assim Institucional;
constituídas:
b) Subseção de Projetos e Captação de Re-
I – 1ª Seção (PM/1): Política de Gestão de cursos;
Pessoas:
c) Subseção de Planejamento Estratégico;
a) Subseção de Planejamento de Pessoal;
VII – 7ª Seção (PM/7) Seção de Gestão pela
b) Subseção de Planejamento da Saúde Qualidade:
Biopsicossocial;
a) Subseção de Gerenciamento de Proces-
c) Subseção de Legislação; sos;
II – 2ª Seção (PM/2): Política e Planejamen- b) Subseção de Planejamento da Qualidade;
to de Inteligência:
c) Subseção de Controle Estatístico e Avalia-
a) Subseção de Pesquisa e Análise Criminal; ção de Resultados.
b) Subseção de Estatística Institucional; § 3º O Subcomandante Geral passa a deno-
c) Subseção de Inteligência Estratégica; minar-se Chefe do Estado-Maior Geral com
remuneração prevista no Parágrafo Único
III – 3ª Seção (PM/3): Política e Planejamen- da Lei nº 7.519, de 10 de maio de 2011,
to de Preservação da Ordem Pública: indicado pelo Comandante Geral e nome-

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ado pelo Governador do Estado dentre os de Administração ou Chefe do Departamen-


oficiais da ativa da Corporação e do último to Geral de Operações.
posto do Quadro de Oficiais Policiais Milita-
res Combatentes, nos termos da Lei, com- § 6º Os Chefes de Seção do Estado-Maior
petindo-lhe: serão oficiais no posto de Tenente Coronel
do Quadro de Oficiais Policiais Militares.
I – substituir o Comandante Geral nos seus
impedimentos ou ausências, respondendo § 7º Os Chefes das Subseções e da Secreta-
pelo Comando Geral da Corporação; ria do Estado-Maior serão oficiais no posto
de Major do Quadro de Oficiais Policiais Mi-
II – assessorar o Comandante Geral na co- litares.
ordenação e supervisão geral das atividades
da Corporação por meio do controle das ati- § 8º A Assistência de Gabinete do Chefe do
vidades dos órgãos de direção setorial; Estado-Maior Geral será exercida por oficial
no posto de Tenente Coronel do Quadro de
III – coordenar a elaboração do planeja- Oficiais Policiais Militares;
mento estratégico;
§ 9º A Ajudância de Ordens do Chefe do
IV – assessorar o Comandante Geral na for- Estado-Maior Geral será exercida por dois
mulação da doutrina de preparo e emprego oficiais no posto de Capitão do Quadro de
da tropa e na definição das políticas de co- Oficiais Policiais Militares, por ele indicados
mando; e nomeados pelo Comandante Geral.
V – assegurar a atuação convergente e di- Art. 9º-B O Departamento Geral de Administra-
nâmica dos órgãos de direção, apoio e exe- ção é o órgão de direção geral, responsável pela
cução; supervisão, coordenação, controle e fiscalização
dos órgãos de direção setorial e de apoio, que
VI – elaborar e estabelecer ordens, instru- realizam a atividade-meio da Corporação, assim
ções, diretrizes, planos e orientações per- constituído:
tinentes à implementação das políticas do
Comandante Geral, visando à consecução I – Chefe do Departamento Geral de Admi-
dos objetivos e metas estabelecidos; nistração;
VII – supervisionar a execução das diretri- II – Seção de Controle da Qualidade:
zes, planos e ordens;
a) Subseção de Modelagem, Análise e Me-
VIII – orientar e dirigir os trabalhos do Esta- lhoria de Processos;
do-Maior Geral, praticando os atos necessá-
rios ao seu funcionamento; b) Subseção de Programa de Qualidade na
Gestão.
IX – realizar inspeções periódicas;
III – Seção de Planejamento;
X – desempenhar outras atribuições delega-
das pelo Comandante Geral. a) Subseção de Informação e Análise;

§ 4º Se a escolha do Chefe do Estado-Maior b) Subseção de Avaliação de Resultados.


Geral não recair no oficial mais antigo, este IV – Assistência;
terá precedência hierárquica e funcional so-
bre os demais oficiais. V – Secretaria;

§ 5º Na ausência do Chefe do Estado-Maior VI – Assessoria Técnica.


Geral responderá por esta Chefia o Correge-
§ 1º O Chefe do Departamento Geral de
dor Geral, o Chefe do Departamento Geral
Administração será oficial no posto de Co-

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ronel, do Quadro de Oficiais Policiais Milita- V – Secretaria.
res, de livre escolha do Comandante Geral,
que terá precedência hierárquica e funcio- § 1º O Chefe do Departamento Geral de
nal sobre os Diretores dos órgãos de direção Operações será oficial no posto de Coronel,
setoriais. do Quadro de Oficiais Policiais Militares,
de livre escolha do Comandante Geral, que
§ 2º Na ausência do Chefe do Departamen- terá precedência hierárquica e funcional so-
to Geral de Administração responderá pela bre os Comandantes dos órgãos de direção
referida Chefia o Diretor de órgão de dire- Intermediária.
ção setorial mais antigo dentre os Oficiais
do Quadro de Combatentes; § 2º Na ausência do Chefe do Departamen-
to Geral de Operações responderá por esta
§ 3º Os Chefes de Seção do Departamen- Chefia o Comandante de órgão de direção
to Geral de Administração serão oficiais no intermediária mais antigo na Região Metro-
posto de Tenente Coronel do Quadro de politana de Belém;
Oficiais Policiais Militares;
§ 3º Os Chefes de Seção do Departamento
§ 4º Os Chefes das Subseções do Departa- Geral de Operações serão oficiais no posto
mento Geral de Administração serão oficiais de Tenente Coronel do Quadro de Oficiais
no posto de Major do Quadro de Oficiais Policiais Militares;
Policiais Militares;
§ 4º Os Chefes das Subseções do Departa-
§ 5º O Assistente do Chefe do Departamen- mento Geral de Operações serão oficiais no
to Geral de Administração será oficial no posto de Major do Quadro de Oficiais Poli-
posto de Tenente Coronel do Quadro de ciais Militares;
Oficiais Policiais Militares;
§ 5º O Assistente do Chefe do Departamen-
§ 6º A Secretaria será chefiada por 1º Te- to Geral de Operações será oficial no posto
nente do Quadro de Administração. de Tenente Coronel do Quadro de Oficiais
Policiais Militares;"
Art. 9º-C O Departamento Geral de Operações
é o órgão de direção geral, responsável pela su- § 6º A Secretaria será chefiada por 1º Te-
pervisão, coordenação, controle e fiscalização nente do Quadro de Oficiais de Administra-
dos órgãos de direção intermediária e de execu- ção".
ção da atividade-fim da Corporação, assim cons-
tituído: Art. 10. A Corregedoria-Geral, diretamente vin-
culada ao Comandante-Geral, é o órgão correi-
I – Chefe do Departamento Geral de Opera- cional da Polícia Militar de orientação, preven-
ções; ção e fiscalização das atividades funcionais e da
conduta profissional, visando ao aprimoramen-
II – Seção de Policiamento Preventivo: to da ética, da disciplina e da hierarquia entre os
a) Subseção de Planejamento; integrantes da Corporação, com sede na capital
do Estado, em imóvel distante e isolado de ou-
b) Subseção de Avaliação de Resultados. tras unidades policiais-militares e de fácil acesso
ao público.
III – Seção de Policiamento Repressivo:
§ 1º A Corregedoria-Geral é chefiada por
a) Subseção de Planejamento;
um oficial do último posto do Quadro de
b) Subseção de Avaliação de Resultados; Oficiais Policiais Militares, preferencialmen-
te bacharel em Direito, designado pelo Co-
IV – Assistência;

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mandante-Geral e submetido à aprovação III – instaurar e solucionar processos ad-


do Conselho Estadual de Segurança Pública. ministrativos disciplinares, sindicâncias e
inquéritos policiais-militares, assim como
§ 2º A Corregedoria-Geral terá a seguinte determinar diligências, quando julgar ne-
estrutura: cessário;
I – Corregedor-Geral; IV – assessorar o Comandante-Geral:
II – Comissão Permanente de Correição-Ge- a) na instauração e solução de Conselho de
ral, constituída por um Presidente, que acu- Disciplina, na proposição ao Governador
mulará a função de Subcorregedor-Geral, e do Estado, para nomeação, de Conselho de
quatro oficiais-membros; Justificação e ainda na apreciação de recur-
III – Comissões Permanentes de Corregedo- so relativo a Conselho de Disciplina;
ria dos Comandos Operacionais Intermedi- b) na adoção de providências diante de in-
ários, constituídas por um presidente e três dícios de ato de improbidade administrati-
oficiais-membros. va apontados a partir de tomadas de contas
§ 3º As comissões permanentes serão especiais realizadas pela Comissão Perma-
presididas por oficiais no posto de Tenen- nente de Controle Interno;
te- Coronel do Quadro de Oficiais Policiais- c) com exclusividade, na aprovação de ins-
-Militares, preferencialmente bacharéis em truções normativas das atividades de polí-
Direito, competindo-lhes a realização da cia judiciária militar e disciplinar, bem como
correição no âmbito de suas circunscrições. das atividades operacionais e administra-
§ 4º Os membros das comissões perma- tivas, de forma a reduzir a prática de atos
nentes serão oficiais do Quadro de Oficiais de indisciplina e de ações que dificultem a
Policiais-Militares. apuração de responsabilidades no âmbito
da Corporação;
§ 5º Funcionará na Comissão Permanente
de Correição-Geral uma Seção de Inteligên- V – prestar e solicitar informações legalmen-
cia Disciplinar. te permitidas a órgãos e entidades públicas
ou particulares, necessárias à instrução de
§ 6º As Comissões Permanentes de Corre- processos ou procedimentos administrati-
gedoria dos Comandos Operacionais Inter- vos disciplinares ou de interesse daqueles;
mediários deverão ser sediadas em local de
fácil acesso ao público, em imóvel distante VI – realizar a gestão dos recursos humanos
e isolado de outras unidades policiais-mili- e materiais da Corregedoria-Geral;
tares. VII – coordenar a integração das atividades
Art. 11. Compete ao Corregedor-Geral: administrativas entre as divisões e as Co-
missões Permanentes de Corregedoria dos
I – exercer as atividades de polícia judiciária Comandos Operacionais Intermediários que
militar no âmbito da Polícia Militar, em con- compõem a Corregedoria-Geral da Polícia
formidade com o Código de Processo Penal Militar do Pará.
Militar;
Art. 12. Compete à Comissão Permanente de
II – aplicar as prescrições das normas disci- Correição-Geral:
plinares da Polícia Militar, em relação a pro-
cessos administrativos disciplinares, sindi- I – assessorar o Corregedor-Geral nas se-
câncias e inquéritos policiais-militares; guintes situações:

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a) aplicação das prescrições contidas em g) avaliação da consistência de denúncias
normas disciplinares da Corporação, em re- contra policiais militares;
lação aos inquéritos policiais militares, pro-
cessos administrativos disciplinares e sindi- V – proceder à correição de sindicâncias,
câncias no âmbito da Polícia Militar; processos administrativos e inquéritos po-
liciais-militares, sugerindo ao Corregedor-
b) instauração dos procedimentos referi- -Geral, quando for o caso, a realização de
dos no inciso anterior nas Comissões per- novas diligências ou a avocação da decisão.
manentes de Corregedorias de Comandos
Operacionais Intermediários; Art. 13. Às Comissões Permanentes de Correge-
doria dos Comandos Operacionais Intermediá-
c) atendimento de solicitação ou determi- rios, na circunscrição destes, compete:
nação legal relativa a processo ou procedi-
mento disciplinar que esteja sob a guarda I – fiscalizar ostensivamente, em caráter
da Corregedoria-Geral; preventivo e, quando necessário, repressi-
vo, fatos que envolvam policiais militares,
II – providenciar o cumprimento de cartas visando garantir legalidade e legitimidade
precatórias, de ordem disciplinar ou crimi- em tais acontecimentos, assim como a ob-
nal, no âmbito da Polícia Militar; servância dos princípios que norteiam o
exercício da atividade policial;
III – fiscalizar o emprego de policiais milita-
res dentro dos limites legais e dos princípios II – realizar proteção provisória e escolta de
que disciplinam a atividade policial-militar; vítimas e testemunhas ameaçadas;
IV – coordenar as Comissões Permanentes III – realizar diligência para esclarecer a con-
de Corregedoria de Comandos Operacio- sistência de denúncia que envolva policial
nais Intermediários quanto à: militar, inclusive auxiliando autoridade po-
licial ou judiciária, quando requisitado ou
a) fiscalização ostensiva de fato que envolva solicitado oficialmente;
policial militar da Corporação;
IV – produzir informações e estatísticas
b) realização de diligências que visem escla- acerca de fatos que indiquem a violação de
recer a consistência de denúncia que envol- norma civil, administrativa ou penal resul-
va policial militar; tante de ato que envolva policial militar;
c) produção de informes, informações e es- V – aplicar, no âmbito de sua circunscrição,
tatísticas acerca de fato que envolva policial as prescrições contidas nas normas discipli-
militar na violação de norma civil, adminis- nares da Polícia Militar;
trativa ou penal;
VI – determinar a instauração ou realizar,
d) coleta de indícios de infrações disciplina- de oficio, processo e procedimento com o
res ou criminais praticadas por policiais mi- fito de apurar responsabilidade civil, admi-
litares ou contra estes; nistrativa ou criminal em fato que envolva
e) instauração e realização de procedimen- policial militar;
tos e processos que apurem responsabilida- VII – supervisionar processos e procedimen-
de civil, administrativa ou criminal em fato tos disciplinares ou judiciais instaurados por
que envolva policial militar; autoridades de unidades policiais-militares
f) realização de escolta ou de custódia pro- sob sua circunscrição, encaminhando-os à
visória de vítimas e testemunhas, ou de Comissão Permanente de Correição-Geral,
seus familiares, com potencial risco a sua quando concordar com a conclusão do res-
integridade física; pectivo encarregado ou autoridade dele-

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gante, ou avocando tal decisão, antes do 6. Quadro de Oficiais Especialistas (QOE-


citado encaminhamento, inclusive determi- PM), constituído por pessoal oriundo das
nando novas diligências, se entender neces- graduações de Subtenente a 2º Sargento,
sário; possuidores do Curso de Habilitação de Ofi-
ciais (CHO).
VIII – apresentar relatórios periódicos ao
Corregedor-Geral, através da Comissão Per- 7. Quadro de Oficiais Capelães Policiais Mi-
manente de Correição-Geral, sobre os pro- litares (QOCPM), constituido de oficiais,
blemas encontrados em sua circunscrição, portador de diploma de curso superior em
sugerindo medidas saneadoras julgadas ne- Teologia, expedido por instituição de ensino
cessárias. reconhecida pelo Ministério da Educação;

DO PESSOAL DA POLÍCIA MILITAR b) praças, integrantes do Quadro de Praças


Policiais-Militares (QPMP-0), composto por
Art. 42. O pessoal da Polícia Militar compõe-se praças com ensino médio completo, possui-
de: dores de formação combatente e especialis-
ta, assim definidos:
I – Pessoal Militar da ativa;
1. Qualificação Policial-Militar Particular de
a) oficiais, constituindo os seguintes qua- Praças Combatentes (QPMP-0), constituí-
dros: do por praças com o Curso de Formação de
1. Quadro de Oficiais Policiais Militares Praças Combatentes;
(QOPM), constituído de oficiais com o Curso 2. Qualificação Policial-Militar Particular de
de Formação de Oficiais PM Combatentes, Praças Especialistas:
sendo um dos requisitos para o ingresso na
Corporação ser possuidor do diploma de 2.1. (Revogado).
curso superior de direito, expedido por ins-
tituição de ensino reconhecido pelo Minis- 2.2. (Revogado).
tério da Educação; 2.3. (Revogado).
2. (Revogado). 2.4. Qualificação Policial-Militar Particular
3. Quadro de Oficiais de Saúde (QOSPM), de Praças Especialistas (QPMPA-4), compos-
constituído de oficiais médicos, dentistas, to por praças especialistas em música;
farmacêuticos, veterinários, fisioterapeu- 2.5. (Revogado).
tas, nutricionistas e fonoaudiólogos;
2.6. Qualificação Policial-Militar Particular
4. Quadro Complementar de Oficiais (QCO- de Praças Especialistas (QPMPA-6), compos-
PM), constituído de oficiais com graduação tos por praças auxiliares de saúde;
superior nas áreas da psicologia, assistência
social, comunicação social, pedagogia, con- 2.7. (Revogado).
tabilidade, estatística, terapia ocupacional e 2.8. (Revogado).
informática;
II – Pessoal Militar Inativo;
5. Quadro de Oficiais de Administração
(QOAPM), constituído por pessoal oriundo a) pessoal da reserva remunerada: oficiais e
das graduações de Subtenente a 2º Sargen- praças transferidos para a reserva remune-
to, possuidores do Curso de Habilitação de rada;
Oficiais (CHO);
b) pessoal reformado: oficiais e praças re-
formados.

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§ 1º (REVOGADO). § 4º O efetivo de alunos dos Cursos de For-
mação de Soldados será limitado em 3.000
§ 2º Os integrantes do Quadro de Oficiais (três mil).
Policiais-Militares (QOPM) terão precedên-
cia hierárquica sobre os integrantes dos de- § 5º A matriz de distribuição do efetivo fixa-
mais quadros. do no caput deste artigo, será regulamenta-
da por ato do Poder Executivo para atender
§ 3º Ficam suprimidas as demais qualifica- às necessidades dos órgãos que compõem a
ções Policial-Militar de Praças Especialistas, estrutura organizacional da Corporação no
os quais passarão a compor o único Quadro cumprimento de sua missão institucional.
de Praças Policiais Militares Combatentes,
cuja antiguidade será definida pela data da Art. 44. O efetivo de oficiais e praças da Casa
última promoção, subsistindo a igualdade, Militar da Governadoria do Estado, da Coode-
recorrer-se-á, sucessivamente aos graus nadoria Militar do Tribunal de Justiça, do Gabi-
hiarárquicos anteriores, à data de inclusão e nete Militar do Ministério Público, do Gabinete
à data de nascimento. Militar da Asssembleia Legislativa do Estado e
do Gabinete Militar do Tribunal de Contas do
Art. 42-A. A Polícia Militar do Estado do Pará Estado estão incluído no Quadro de Oficiais
poderá dispor, através de Lei Ordinária, de Qua- Policiais-Militares e Quadro de Praças Policiais-
dro Civil, com cargo de provimento efetivo, cujo -Militares, respectivamente, previstos nesta Lei
o regime jurídico será o da Lei nº 5.810, de 24 Complementar.
de janeiro de 1994, para execução de atividades
exclusivamente administrativas, excluídas as Art. 45. No Quadro de Oficiais de Saúde (QOS-
funções de Comando, Direção e Chefia previstas PM), constituído por oficiais da área de saúde
nos Quadros da Organização Básica da Corpora- com a responsabilidade de prevenção, manu-
ção. tenção e restauração da saúde dos militares es-
taduais e seus dependentes, além de assistência
sanitária aos animais da Corporação, há duas
vagas no posto de Coronel, sendo uma destina-
CAPÍTULO II da à categoria de médico e outra às demais ca-
DO EFETIVO DA POLÍCIA MILITAR tegorias pertencentes ao respectivo quadro.

Art. 43. O efetivo da Polícia Militar do Pará é fi- Art. 46. O Quadro Complementar de Oficiais
xado em 31.757 (trinta e um mil setecentos e Policiais Militares (QCOPM) é constituído de
cinquenta e sete) policiais militares, distribuídos oficiais possuidores de especializações de nível
nos quadros, categorias, postos e graduações superior necessárias ao apoio psicossocial dos
constantes no Anexo I desta Lei Complementar. integrantes da Corporação e seus dependentes,
ao desenvolvimento funcional e das missões da
§ 1º O efetivo de Praças Especiais terá nú- Polícia Militar, estando prevista quatro vagas no
mero variável, sendo o de Aspirante-a-Ofi- posto de Tenente Coronel para ser preenchida
cial até o limite de 150 (cento e cinqüenta) e por oficial de qualquer uma das categorias per-
de Aluno-oficial até 300 (trezentos). tencentes ao respectivo quadro.
§ 2º O efetivo de alunos dos Cursos de For- Art. 47. O Quadro de Oficiais Bombeiros-Mi-
mação de Sargento será limitado em 600 litares (QOBM) e o Quadro Complementar de
(seiscentos). Praças Policiais-Militares (QCPPM) existentes na
Corporação são considerados em extinção.
§ 3º O efetivo de alunos dos Cursos de For-
mação de Cabos será limitado em 600 (seis- Art. 48. O preenchimento das vagas existentes
centos). no efetivo fixado nesta Lei Complementar e as
promoções nos quadros de oficiais e praças se-

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rão realizados de modo progressivo, mediante


a autorização do Chefe do Poder Executivo Es-
tadual e de acordo com a disponibilidade orça-
mentária e financeira do Estado para atender às
demandas sociais e estratégicas da defesa social
e de segurança pública, e à medida que forem
criadas, ativadas, transformadas ou extintas as
organizações policiais- militares e as funções de-
finidas na presente Lei Complementar, quanto à
organização básica da Polícia Militar.

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