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Software de programação

WinSUP (Intermediário)

Manual Fevereiro/2006 Ref. 5-082.100

1
ATOS

Este manual não pode ser reproduzido, total ou parcialmente, sem autorização por escrito da Atos.

Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico/informativo e a Atos se reserva no direito, sem
qualquer aviso prévio, de alterar as informações deste documento.

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Termo de Garantia
A Atos Automação Industrial LTDA. assegura ao comprador deste produto,
garantia contra qualquer defeito de material ou de fabricação, que nele apresentar no
prazo de 360 dias contados a partir da emissão da nota fiscal de venda.

A Atos Automação Industrial LTDA. restringe sua responsabilidade à


substituição de peças defeituosas, desde que o critério de seu Departamento de
Assistência Técnica, se constate falha em condições normais de uso. A garantia não inclui
a troca gratuita de peças ou acessórios que se desgastem naturalmente com o uso, cabos,
chaves, conectores externos e relés. A garantia também não inclui fusíveis, baterias e
memórias regraváveis tipo EPROM.

A Atos Automação Industrial LTDA. declara a garantia nula e sem efeito se


este produto sofrer qualquer dano provocado por acidentes, agentes da natureza, uso em
desacordo com o manual de instruções, ou por ter sido ligado à rede elétrica
imprópria, sujeita a flutuações excessivas, ou com interferência eletromagnética acima
das especificações deste produto. A garantia será nula se o equipamento apresentar
sinais de ter sido consertado por pessoa não habilitada e se houver remoção e/ou
alteração do número de série ou etiqueta de identificação.

A Atos Automação Industrial LTDA. somente obriga-se a prestar os


serviços referidos neste termo de garantia em sua sede em São Paulo - SP, portanto,
compradores estabelecidos em outras localidades serão os únicos responsáveis pelas
despesas e riscos de transportes (ida e volta).

• Serviço de Suporte Atos

A Atos conta com uma equipe de engenheiros e representantes treinados na própria


fábrica e oferece a seus clientes um sistema de trabalho em parceria para especificar,
configurar e desenvolver software usuário e soluções em automação e presta serviços de
aplicações e startup.

A Atos mantém ainda o serviço de assistência técnica em toda a sua linha de


produtos, que é prestado em suas instalações.

Com o objetivo de criar um canal de comunicação entre a Atos e seus usuários,


criamos um serviço denominado Central de Atendimento Técnico. Este serviço
centraliza as eventuais dúvidas e sugestões, visando a excelência dos produtos e
serviços comercializados pela Atos.

Central de Atendimento Técnico


De Segunda a Sexta-feira
Das 7:30 às 12:00 h e das 13:00 às 17:30 h
Telefone: 55 11 5547 7411
E-mail: suportec@atos.com.br

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Revisões deste Manual
A seguir é mostrado um histórico das alterações ocorridas neste Manual:
z A seguir é mostrado um histórico das alterações ocorridas neste Manual:
z Revisão 1.00 / Fevereiro / 2006 (primeira edição).

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CONVENÇÕES UTILIZADAS
• Títulos de capítulos estão destacados no índice e aparecem no cabeçalho das páginas;

• Palavras em outras línguas são apresentadas em itálico, porém algumas palavras são empregadas
livremente por causa de sua generalidade e freqüência de uso. Como, por exemplo, às palavras
software e hardware.

Números seguidos da letra h subscrita (ex:1024h) indicam numeração hexadecimal e seguidos da letra
b (ex:10b), binário. Qualquer outra numeração presente deve ser interpretada em decimal.

• O destaque de algumas informações é dado através de ícones localizados sempre à esquerda da


página. Cada um destes ícones caracteriza um tipo de informação diferente, sendo alguns
considerados somente com caráter informativo e outros de extrema importância e cuidado. Eles estão
identificados mais abaixo:

NOTA: De caráter informativo, mostra dicas de utilização e/ou configuração


possíveis, ou ressalta alguma informação relevante no equipamento.

OBSERVAÇÃO: De caráter informativo, mostra alguns pontos importantes no


comportamento / utilização ou configuração do equipamento. Ressalta tópicos
necessários para a correta abrangência do conteúdo deste manual.

IMPORTANTE: De caráter informativo, mostrando pontos e trechos importantes


do manual. Sempre observe e analise bem o conteúdo das informações que são
identificadas por este ícone.

ATENÇÃO: Este ícone identifica tópicos que devem ser lidos com extrema
atenção, pois afetam no correto funcionamento do equipamento em questão,
podendo até causar danos à máquina / processo, ou mesmo ao operador, se não
forem observados e obedecidos.

5
6
ÍNDICE
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL............................................ 11

1 - Histórico .................................................. ............................................................... ..................... 13


• 2 - Evolução das aplicações dos CP’s ........................... .............................................................. 1 4
• 3 - Vantagens dos CP’s ......................................... ............................................................... ..... 14

CAPÍTULO 2 – CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS ............ ............................... 15

CAPÍTULO 3 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLI CAÇÕES ................ 19

• 1 - Princípio de funcionamento ................................. ............................................................... ... 21


• 2 - Características ............................................ ............................................................... .......... 22
• 3 - Aplicações ................................................. ............................................................... ........... 22

CAPÍTULO 4 – ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS ..................................... 23

• 1 - Unidades Básicas ........................................... ............................................................... ....... 25


• 1.1 - Unidades de Entrada............................................................................................................................................ 25

• 1.1.1 - Unidade de entrada digital: .................................................................................................................... 26

• 1.1.2 - Unidade de entrada analógica: ............................................................................................................. 28

• 1.1.3 - Unidade de Leitura de Temperatura: ..................................................................................................... 29

• 1.2 - Unidades de Saída ............................................................................................................................................... 30

• 1.2.1 - Unidade de Saída Digital:....................................................................................................................... 30

• 1.2.2 - Unidade de Saída Analógica:................................................................................................................. 33

• 1.3 - Unidade de Processamento: ................................................................................................................................ 34

• Memórias ........................................................................................................................................................... 35

• Watchdog Timer ................................................................................................................................................ 35

• Interface de Programação ................................................................................................................................. 35

• Interface Homem Máquina ................................................................................................................................ 35

CAPÍTULO 5 – COMUNICAÇÃO ....................................... ..................................................... 37

• 1 - Canais de comunicação: ..................................... ............................................................... ... 39


• 2 - Taxa de Transferência: ..................................... ............................................................... ..... 39
• 3 – Protocolos de Comunicação:................................. ............................................................... . 41

CAPÍTULO 6 – ESPECIFICAÇÃO DO CLP .............................. ................................................. 45

• 1 – Características gerais do MPC4004: ...................................................................................... 47


• 2 – Iniciando o projeto – Configuração do CLP: ........................................................................... 48

CAPÍTULO 7 – PROGRAM AÇÃO ...................................... .................................................... 55

• 1 - Linguagens de Programação .................................. ............................................................... 57


• 1.1 - Linguagens Textuais ............................................................................................................................................ 58

• 1.1.1 - Texto Estruturado (Strutured Text – ST) ................................................................................................ 58

• 1.1.2 - Lista de Instruções (Instruction List – IL)................................................................................................ 58

• 1.2 - Linguagens Gráficas............................................................................................................................................. 58

7
• 1.2.1 - Diagrama Ladder (LD) ............................................................................................................................ 58

• 1.2.2 - Diagrama de Blocos Funcionais (Function Block Diagram – FBD) ........................................................ 59

• 2 - Funções Básicas ............................................ ............................................................... ....... 59

CAPÍTULO 8 – ESTRUTURA DA MEMÓRIA .............................. ............................................... 61

CAPÍTULO 9 – INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO ......................... .......................................... 64

CAPÍTULO 10 – PRÁTICA COM O WINSUP ............................. ................................................ 68

• 1 - O QUE É WINSUP? ............................................ ............................................................... ... 71


• 2 - Descrição da interface com o usuário .................................................................................... 71
• 3 - Descrição do Gerenciador de Projeto ........................ ............................................................ 72
3.1 - Documentação: ....................................................................................................................................................... 73
3.2 - Configuração de Hardware: .................................................................................................................................... 73
3.3 - Configuração da IHM: ............................................................................................................................................. 73
3.4 - Comentários de Operandos: ................................................................................................................................... 73
3.5 - Programas e Subrotinas:......................................................................................................................................... 73
3.6 - Supervisão: ............................................................................................................................................................. 73
• 4 - Passo 1: Criação de um novo projeto .................................................................................... 74
• 5 - Passo 2 : Configuração de Hardware ......................... ............................................................ 75
• 5.1 - Visualização da Configuração de Hardware – Drivers: MPC4004 e MPC4004G................................................. 75
• 5.2 - Visualização da Configuração de Hardware – Drivers: MPC4004R e MPC4004T............................................... 76
• 5.3 - Alterando ou Definindo a Configuração de Hardware .......................................................................................... 76
• 5.4 - Procedimentos para Inserir e Configurar placas – Drivers: MPC4004 e MPC4004G .......................................... 77

• 5.4.1 - Inserindo um novo bastidor .................................................................................................................... 77

• 5.4.2 - Inserindo e Configurando uma placa digital ........................................................................................... 78

• 5.4.3 - Inserindo e Configurando uma placa analógica ..................................................................................... 79

• 5.4.4 - Inserindo e Configurando uma placa de temperatura ............................................................................ 81

• 5.5 - Procedimentos para Inserir e Configurar placas – Drivers: MPC4004R e MPC4004T ........................................ 82

• 5.5.1 - Adicionando ou substituindo um bastidor ............................................................................................... 82

• 5.5.2 - Inserindo uma fonte de alimentação....................................................................................................... 83

• 5.5.3 - Inserindo e Configurando uma CPU....................................................................................................... 84

• 5.5.4 - Inserindo uma IHM ................................................................................................................................. 85

• 5.5.5 - Inserindo e configurando uma placa digital ............................................................................................ 85

• 5.5.6 - Inserindo e Configurando uma placa analógica ..................................................................................... 86

• 5.5.7 - Inserindo e Configurando uma placa de temperatura ............................................................................ 89

• 5.6 - Exclusão e Substituição de Expansões................................................................................................................ 91

• 5.6.1 - Excluindo uma expansão:....................................................................................................................... 91

• 5.6.2 - Substituindo uma expansão: .................................................................................................................. 91

• 6 - Passo 3: Configuração da Taxa de Comunicação Serial .......................................................... 93


• 6.1 - Configurando a comunicação para o APR03: ...................................................................................................... 93
• 6.2 - Configurando a comunicação para o Modbus: ..................................................................................................... 93
• 6.3 - Configurando a comunicação para o modo PRINT: ............................................................................................. 93
• 7 - Passo 4: Configuração dos Recursos do Controlador. ............................................................. 94
• 7.1 - Página protegida por Flash:.................................................................................................................................. 94

8
• 7.2 - Habilita contador/temporizador 33 a 48................................................................................................................ 96
• 7.3 - Habilita comparação de máximos e mínimos....................................................................................................... 96
• 7.4 - Habilita comparação automática de registros ...................................................................................................... 98

• 7.4.1 - Habilita Comparação Automática de Registros nos drivers: MPC4004 e MPC4004G .......................... 98

• 7.4.2 - Habilita Comparação Automática de Registros nos drivers: MPC4004R e MPC4004T ...................... 100

• 7.5 - Habilita movimentação de dados através de EI ................................................................................................. 103

• 7.5.1 - Habilita Movimentação de dados através de EI nos drivers: MPC4004 e MPC4004G........................ 103

• 7.5.2 - Habilita Movimentação de dados através de EI nos drivers: MPC4004R e MPC4004T...................... 104

• 7.6 - Configura Leitura de Caracter através do canal serial ....................................................................................... 108


• 7.7 – Habilita programa de interrupção 1.................................................................................................................... 108
• 7.8 – Habilita programa de interrupção 2.................................................................................................................... 108
• 7.9 - Instrução CMP com EI ligado quando desabilitado............................................................................................ 109
• 7.10 - Habilita EI’s 022 a 02F para uso do sistema.................................................................................................... 109
• 7.11 - Watchdog timer habilitado ................................................................................................................................ 109
• 7.12 - Habilita motor de passo.................................................................................................................................... 110
• 8 - Passo 5: Elaboração do Programa de Usuário ...................................................................... 110
• 8.1 - Barra de Ferramentas Ladder ............................................................................................................................ 110

• 8.1.1 - Descrição dos símbolos das instruções de programação:................................................................... 110

• 8.2 - Comentário de Operandos ................................................................................................................................. 111


• 9 - Passo 6: Definição e recursos da IHM paralela ..................................................................... 113
• 9.1 - Definição da IHM ................................................................................................................................................ 113
• 9.2 - Definição de Senha ............................................................................................................................................ 114
• 9.3 - Descrição das Guias da IHM.............................................................................................................................. 114
• 10 - Passo 7: Programação da IHM paralela .............................................................................. 119
• 10.1 - Descrição do Editor de Telas ........................................................................................................................... 120
• 10.2 - Detalhamento dos Campos .............................................................................................................................. 122

• 10.2.1 - Campo de Edição............................................................................................................................... 122

• 10.2.2 - Campo de Visualização...................................................................................................................... 123

• 10.2.3 - Campo Seletora ................................................................................................................................. 124

• 10.2.4 - Campo Liga/Desliga ........................................................................................................................... 125

• 10.2.5 - Campo Bargraph ................................................................................................................................ 126

• 10.2.6 - Campo String...................................................................................................................................... 127

• 10.2.7 - Texto................................................................................................................................................... 128

• 10.3 - Navegação das Telas da IHM .......................................................................................................................... 129


• 11 - Passo 8: Comunicação Background e modo Print ................................................................ 130
• 11.1 - Comunicação Background ............................................................................................................................... 130
• 11.2 - Modo Print ........................................................................................................................................................ 130
• 12 - Passo 9: Envio do programa ................................ .............................................................. 1 31
• 13 - Passo 10: Supervisão ...................................... ............................................................... .. 132
• 13.1 - Supervisão de Linhas ....................................................................................................................................... 132
• 13.2 - Supervisão de Operandos................................................................................................................................ 132
• 13.3 - Supervisão Gráfica: .......................................................................................................................................... 133

CAPÍTULO 11 - EXERCÍCIOS ....................................... ...................................................... 134

• Exercício 1 – Conversão para diagrama de contatos .................................................................. 137

9
• Exercício 2 – Acionamento de uma válvula................................................................................. 139
• Exercício 3 - Contador ......................................... ............................................................... ...... 139
• Exercício 4 – Comando bi-manual ................................ ............................................................. 13 9
• Exercício 5 - Máquina de encher garrafas ....................... ........................................................... 140
• Exercício 6 – Temporizador com base de tempo de 1 segundo .................................................... 141
• Exercício 7 – Equação matemática ............................... ............................................................. 14 1
• Exercício 8 – Comparação de variáveis ..................................................................................... 141
• Exercício 9 – Telas de alarme .................................. ............................................................... .. 142
• Exercício 10 – Contador UP/DOWN ................................ ........................................................... 142
• Exercício 11 – Acionamento de motores.......................... ........................................................... 142
• Exercício 12 – Controle do nível de um reservatório ................................................................... 142
• Exercício 13 - Controle da dosagem de produto químico ............................................................. 143
• Exercício 14 - Contagem dos produtos de uma linha de produção................................................ 144
• Exercício 15 – Contagem das garrafas de um sistema de envasamento ....................................... 145
• Exercício 16 – Manutenção Preventiva ........................... ........................................................... 146
• Exercício 17 – Leitura da Entrada Analógica .................... .......................................................... 148
• Exercício 18 – Leitura da rotação do motor de uma extrusora ...................................................... 148
• Exercício 19 – Análise de Ph ................................... ............................................................... .. 148
• Exercício 20 - Rampa de aceleração ............................. ............................................................ 149
• Exercício 21 - Teste de vazamento em câmaras sem frascos ...................................................... 149
• Exercício 22 – Controle da temperatura de um forno ................................................................... 150
• Exercício 23 - Leitura e ajuste de hora e data ............................................................................ 150
• Exercício 24 – Impressão de dados .............................. ............................................................. 15 1

CAPÍTULO 12 - GLOSSÁRIO ........................................ ...................................................... 153

10
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

11
INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

12
INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

1 - Histórico
Os Controladores Lógicos Programáveis foram desenvolvidos no final dos anos 60, com a finalidade
de substituir painéis de relés em controles baseados em lógicas combinacional/seqüencial, em linhas
de montagem nas indústrias de manufatura, principalmente automobilística, sendo progressivamente
adotados pelas indústrias de processos.
O critério do projeto para o primeiro controlador foi especificado em 1968 por uma divisão da General
Motors Corporation. O objetivo inicial era eliminar o alto custo associado com os sistemas controlados
a relés. As especificações iniciais requeriam um sistema de estado sólido com a flexibilidade do
computador, capaz de suportar o ambiente industrial, ser facilmente programado e reprogramado,
manutenção fácil e por último facilmente expansível e utilizável. Já os painéis de controle a relés
necessitavam modificações na fiação, o que muitas vezes era inviável, tornando-se mais barato
simplesmente substituir todo painel por um novo. Portanto, os CLP’s permitiram transferir as
modificações de hardware para modificações no software.
Pelo fato de substituírem os painéis de relés no controle discreto, foram chamados de Controladores
Lógicos Programáveis – CLP (Programmable Logic Controllers – PLC).
Com o sucesso de uso de CLP’s na indústria, a demanda por novas funções e maior capacidade
aumentou consideravelmente. Os equipamentos cresceram em poder de processamento, número de
entradas e saídas (I/O), e novas funções. Entretanto, estes controladores ainda usavam lógica discreta
e só eram utilizadas na indústria, pois seus custos tornaram inviáveis em outras aplicações
(automação predial, por exemplo).
A partir de 1970, com o advento da tecnologia de microprocessadores, os controladores passaram ter
uma grande capacidade de processamento e alta flexibilidade de programação e expansão. Entre
outras características citamos: realizar operações aritméticas com ponto decimal flutuante, manusear
dados e se comunicar com computadores. Desta forma, os CP’s atuais podem atuar tanto em controle
discreto como automação de manufatura, onde as máquinas apresentam ações automáticas e podem
atuar em controle contínuo, como: processos químicos e siderúrgicos, com características
primordialmente analógicas. Portanto atualmente, os controladores são bem mais complexos e não
executam somente lógica do tipo E e OU, motivo pelo qual passaram a ser chamados apenas de
Controladores Programáveis – CP’s.
O sistema utilizado para programar o controlador era um dispositivo dedicado e acondicionado em uma
maleta portátil, chamada de maleta de programação, de forma que podia ser levada para “campo” a
fim de alterar dados e realizar pequenas modificações no programa. O sistema de memória do
controlador não permitia facilidades de programação por utilizar memórias do tipo EPROM.
Inovações no hardware e software entre 1975 e 1979 proporcionaram ao controlador maior
flexibilidade e capacidade de processamento, isto significou aumento na capacidade de memória e de
entradas/saídas remotas, controle analógico, controle de posicionamento, comunicações, etc. A
expansão de memória permitiu um programa de aplicação maior e uma maior quantidade de dados de
forma que os programas de controle não ficassem restritos à lógica e sequenciamento, mas também
realizassem aquisição e manipulação de dados. Com o desenvolvimento do controle analógico, o
controlador programável preencheu o “gap” entre controle discreto e controle contínuo.
Os custos com fiação foram reduzidos significativamente com a capacidade do controlador de
comunicar-se com subsistemas de entrada/saída localizados em pontos remotos, distante da unidade
central de processamento e perto do equipamento a ser controlado. Ao invés de trazer centenas de
fios para o armário do CP, os sinais dos subsistemas podem ser multiplexados e transmitidos por um
único par de fios trançados. Esta técnica permitiu a reestruturação de grandes sistemas em pequenos
subsistemas melhorando a confiabilidade, manutenção e partida gradual do subsistema principal.
Atualmente, existem vários tipos de controladores, desde pequena capacidade até os mais
sofisticados, realizando operações que antes eram consideradas específicas para computadores. A
evolução do hardware conduziu a melhorias significativas nas características do controlador.
Existe hoje uma forte tendência à utilização de pequenos controladores programáveis, controlando
processos independentes e comunicando-se com outros controladores e com sistemas supervisórios.
Assim, é possível descentralizar o controle industrial, evitando que uma pane interrompa toda a planta.

13
INTRODUÇÃO AO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

2 - Evolução das aplicações dos CP’s


1969 a 1971 - Substituir a lógica via relés

1971 a 1976 - Substituir contadores e temporizadores


Operações aritméticas
Impressão de documentação/relatórios
Controle em malha fechada (PID)

1976 a 1981 - Comunicação entre CP's


Controle de posicionamento

1981 a 1985 - Redes com periféricos


Unidades Remotas
Redundância de CPU's

1985 a atual- Interface Homem Máquina (IHM)


Sistemas supervisórios

3 - Vantagens dos CP’s

• Ocupam menor espaço físico

• Menor consumo de energia elétrica

• Programáveis

• Maior confiabilidade

• Maior flexibilidade

• Maior rapidez na elaboração de projetos

• Interfaces de comunicação com outros CLP’s e computadores

14
CAPÍTULO 2 – CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

CAPÍTULO 2
CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

15
CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

16
CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

Controladores programáveis são equipamentos eletrônicos normalmente baseados em


microprocessadores, que usam uma memória programável para armazenamento de instruções com
funções de: lógica, sequenciamento, temporização, contagem, controle PID, intertravamentos,
operações aritméticas, etc., destinados a comandar e monitorar máquinas ou processos industriais
através de módulos de entradas/saídas analógicos ou digitais.
Um controlador programável difere de equipamentos convencionais para controles industriais pela
programabilidade e pelo modo seqüencial de execução das instruções. O software desenvolvido pelo
fabricante, também caracteriza uma diferença fundamental. Este software realiza funções de acesso
ao hardware, diagnósticos, comunicações, históricos e determina o funcionamento do controlador em
um modo de operação dedicado (ciclo de varredura) e totalmente transparente para o usuário.
A segunda distinção é que os CP’s foram especificamente projetados para operar em ambientes
industriais. Um CP pode operar em áreas com quantidades substanciais de ruídos elétricos,
interferências eletromagnéticas, vibrações mecânicas, temperaturas elevadas e condições de umidade
adversas, conforme especificação de cada fabricante.

Figura 1 – Diagrama de blocos do Controlador Programável

17
CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

18
CAPÍTULO 3 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

CAPÍTULO 3
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS
E APLICAÇÕES

19
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

20
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

1 - Princípio de funcionamento
Quando energizamos o controlador programável as seguintes operações são executadas:

• Teste de escrita/leitura da memória RAM;

• Limpeza das memórias imagens de entrada e saída;

• Teste de executabilidade do programa de usuário;

• Execução de rotinas de inicialização (limpeza de registros auxiliares de trabalho, limpeza de


display, preparação de teclado).

Após estas "Condições de Inicialização" a UCP (unidade central de processamento) passa a fazer uma
varredura constante, ou seja, rotinas repetitivas em um "loop" fechado. Essa seqüência de atividades
definidas e controladas pelo programa ocorre em um ciclo, chamado de Varredura ou Scan, conforme
descrito abaixo:
A primeira etapa da varredura é verificar os dados das entradas, transferindo-os para uma memória
imagem.
Memória imagem é um espelho do estado das entradas e saídas, esta memória será consultada pelo
CLP no decorrer do processamento do programa de usuário. Ela recebe em cada endereço
correspondente a uma entrada o seu estado ligado/desligado no caso de entradas digitais, ou um valor
numérico no caso de entradas analógicas.
Uma vez gravados os dados das entradas na respectiva memória imagem, inicia-se a execução do
programa de acordo com as instruções definidas pelo usuário. Durante o processamento do programa,
o CLP armazena os dados na memória imagem das saídas.
Por fim o CLP transfere esses dados para as saídas físicas, desta forma o ciclo termina e a varredura
é reiniciada.
A (figura 2) ilustra o processamento cíclico:

Figura 2 – Varredura ou Scan

21
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

O tempo necessário para executar uma varredura varia de controlador para controlador e depende de
muitos fatores como: tamanho do programa, instruções programadas, etc. O tempo de varredura é
uma consideração importante na seleção do controlador. Este indica a rapidez com que o controlador
pode reagir às entradas de campo e resolver a lógica de controle. Este ciclo que tem seu período
variável é mostrado na (figura 3):

1 ciclo com período de T milisegundos

aquisição das entradas processamento atualização das saídas


Figura 3 - Ciclo de processamento dos Controladores Programáveis

2 - Características
Algumas das principais características de um controlador programável são:

ƒ Programabilidade

ƒ Alta confiabilidade

ƒ Imunidade a ruídos

ƒ Isolação óptica de entradas e saídas

ƒ Detecção de falhas

ƒ Modularidade

ƒ Start-up rápido

ƒ Operação em condições ambientais severas

3 - Aplicações
Entre os inúmeros tipos de indústrias que hoje aplicam Controladores Programáveis, podemos
destacar:

ƒ Automotiva
ƒ Transformadora de Plástico
ƒ Cerâmica
ƒ Petroquímica
ƒ Embalagem
ƒ Bebidas
ƒ Papel, etc.

22
CAPÍTULO 4 – ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

CAPÍTULO 4
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

23
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

24
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

Os Controladores Programáveis, como ilustra a figura a seguir, são normalmente compostos de:

ƒ Unidades Básicas

Figura 4 – Arquitetura de Controladores Programáveis

1 - Unidades Básicas
As unidades básicas em geral são compostas por:

• Unidades de entrada

• Unidades de saída

• Unidade de processamento

• Unidade fonte de alimentação

• 1.1 - Unidades de Entrada


As unidades de entrada fornecem as conexões entre os dispositivos de campo e a unidade central de
processamento. Estas interfaces podem ter um ou mais canais de aquisição de dados que codificam
sinais analógicos ou digitais de entrada de diversos níveis de tensão (alternada ou contínua),
provenientes de sensores analógicos, push-buttons, e de outros tipos de transdutores, cujos sinais
sejam tensões ou correntes.

Os sinais de entrada são isolados do sistema de processamento através de acopladores ópticos,


compatibilizando estes sinais com o sistema.

25
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

• 1.1.1 - Unidade de entrada digital:


As interfaces de entradas discretas detectam e convertem sinais de comutação de entrada em níveis
lógicos de tensão usados no Controlador Programável. Essas características limitam a interface a
sinais do tipo ON/OFF (ligado/desligado).
O circuito de entrada é composto por duas seções principais: entradas de estados e interface, sendo
que essas são normalmente desacopladas eletricamente por um circuito isolador.
A seção de entrada de estados basicamente realiza a função de conversão da tensão da entrada (110
Vca, 220 Vca) para um nível DC compatível com a interface. Quando um sinal válido é detectado, o
circuito isolador gera um sinal na seção lógica (interface), o qual fica disponível para o processador
através do seu barramento de dados.

Normalmente estas entradas são sinalizadas por led's.

Figura 5 – Arquitetura da Unidade de Entrada Digital

Transdutores digitais
Entre os diversos tipos de transdutores digitais, podemos citar:

• Botões

• Chaves de fim de curso

• Sensores de proximidade

• Termostatos

• Pressostatos

• "Push Buttons"

A comutação de uma unidade de entrada pode ser em corrente contínua ou em corrente alternada.

26
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

Entrada em corrente contínua

Tipos de entradas digitais em corrente contínua:

• Entrada Tipo N: A comutação é executada quando o dispositivo externo aplica o pólo negativo
da fonte na entrada digital. A (figura 6) exemplifica um circuito de entrada digital tipo N.

Figura 6 – Entrada Tipo N

• Entrada Tipo P: A comutação é executada quando o dispositivo externo aplica o pólo positivo
da fonte na entrada digital. A (figura 7) exemplifica um circuito de entrada digital tipo P.

Figura 7 – Entrada Tipo P

Entrada em corrente alternada


A comutação ocorre quando é colocado 110 Vca ou 220 Vca no borne de entrada. A (figura 8)
exemplifica um circuito de entrada digital em corrente alternada:

+5Vcc
L1
R5 R1 R4
R3
PARA “PORT”
DE LEITURA

C1 R2 C2
L2

LED

Figura 8 – Entrada em Corrente Alternada

27
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

• 1.1.2 - Unidade de entrada analógica:

A interface de entrada analógica contém os circuitos necessários para receber sinais analógicos de
tensão ou corrente dos dispositivos de campo. A tensão ou a corrente de entrada é convertida para um
código digital proporcional ao valor analógico, através de um conversor analógico digital (A/D). Este
código digital é armazenado na memória imagem do controlador como um registro.
O valor analógico é geralmente expresso como um valor decimal (BCD).
A resolução das entradas analógicas é uma informação importante, pois de acordo com o número de
bits do conversor A/D é que se define a menor parcela que pode ser lida. Ou seja, uma entrada com
um maior número de bits permitirá uma melhor representação da grandeza analógica. Os conversores
A/D normalmente são de 10 ou 12bits
As faixas de valores de tensão e corrente para entradas analógicas mais utilizadas na indústria são:
• 0 a 20mA
• 4 a 20mA
• 0 a 10Vdc
A (figura 9) mostra o diagrama de blocos de uma unidade de entrada analógica.

Figura 9 – Diagrama de blocos de uma Unidade de Entrada Analógica

Transdutores Analógicos:
São todos os tipos de transdutores que necessitam fazer conversão de curso, peso, pressão, etc. tais
como:

• Transdutor de pressão
• Amplificadores de tensão para células de carga
• Transdutor de umidade
• Régua Potenciométrica
• Sensor de Nível
• Sensor de Vazão

28
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

• 1.1.3 - Unidade de Leitura de Temperatura:

Os módulos de leitura de temperatura, são específicos quanto ao transdutor que será utilizado: PT100
ou Termopar. A operação desta interface é similar à entrada analógica com exceção de que os sinais
dos termopares são de pequena amplitude. Estes sinais de pequena amplitude são filtrados,
amplificados e digitalizados por um conversor, e então enviados para o processador e disponibilizados
para a utilização no programa de usuário.
Um exemplo é o módulo que aceita sinais de termopares tipo K (figura 10) fornecendo a compensação
de junta fria internamente.
Um segundo exemplo é o módulo que possibilita a conexão de Termoresistências PT100 (figura 11),
que devido à característica passiva do sensor no circuito do módulo, existe uma fonte constante de
1mA que excita as termoresistências e, portanto as tensões resultantes são sinais de baixo nível.

Figura 10 – Módulo de Entradas para Termopares Tipo K

Figura 11 – Módulo de Entradas para Termoresistências PT100

29
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

• 1.2 - Unidades de Saída


As unidades de saída fornecem as conexões entre os dispositivos de campo e a unidade central de
processamento. Estas interfaces podem ter um ou mais canais, fornecendo sinais digitais ou
analógicos devidamente amplificados para energizar os elementos de operação e sinalização de
atuadores diversos, que se caracterizam pelo tipo (CA ou CC, N ou P) e pelos diversos níveis de
tensão e potência.

• 1.2.1 - Unidade de Saída Digital:

As interfaces de saída discretas convertem sinais lógicos usados no Controlador Programável em


sinais capazes de energizar atuadores. O controle da saída é limitado a dispositivos que somente
requerem comutação em dois estados, tais como ON/OFF (ligado/desligado).
O circuito de saída é composto por duas seções principais: saídas e interface, sendo que essas são
normalmente desacopladas eletricamente por um circuito isolador. Durante uma operação normal, o
processador envia para o circuito lógico o estado da saída de acordo com a lógica programada.
Normalmente estas saídas são sinalizadas por led's.

Figura 12 – Arquitetura da Unidade de Saída Digital

Atuadores Digitais
Entre os diversos tipos de atuadores, podemos citar:

• Contatores

• Solenóides

• Relés

• Lâmpadas

• Sirenes

A comutação executada por uma unidade de saída pode ser através de transistores (em corrente
contínua), através de TRIAC’s (em corrente alternada) ou através de relés (corrente contínua ou
alternada).

30
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

Saída em corrente contínua:

Tipos de saídas digitais em corrente contínua:

• Saída Tipo N: Quando o fluxo de corrente ocorre da saída para o potencial negativo da fonte
de alimentação de 24 Vcc (carga ligada entre o potencial positivo e a saída, conforme
(figura 15). A (figura 13) exemplifica o circuito de uma saída digital tipo N.

Figura 13 –Saída Tipo N

E
UNIDADE DE
Vext ENTRADA
+ UNIDADE
- CENTRAL
DE
S PROCES-
SAMENTO
UNIDADE
Vext DE SAÍDA
+
-

FONTE

+ FONTE EXTERNA -

Figura 15 – Ligação da Saída Tipo N

31
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

• Saída Tipo P: Quando o fluxo de corrente ocorre do potencial positivo da fonte de alimentação
de 24 Vcc para a saída (carga ligada entre o potencial negativo e a saída, conforme (figura
16). A (figura 14) exemplifica o circuito de uma saída digital tipo P.

Figura 14 –Saída Tipo P

E
UNIDADE DE
ENTRADA
Vext
+ UNIDADE
- CENTRAL
DE
S PROCES-
UNIDADE SAMENTO
Vext DE SAÍDA
+
-

FONTE

+ FONTE EXTERNA -

Figura 16 – Ligação da Saída Tipo P

32
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

Saída em corrente alternada:


Alimentação de 90 Vca a 240 Vca

• Varistor: Protege contra o surto de tensão


• RC: Protege contra disparo indevido
• Triac : Isolado do sistema por acoplador óptico

A figura 17 exemplifica o circuito de uma saída digital em corrente alternada.

Figura 17 – Saída em Corrente Alternada

• 1.2.2 - Unidade de Saída Analógica:

A interface para saídas analógicas recebe do processador dados numéricos que são convertidos em
valores proporcionais de corrente ou tensão e aplicados nos dispositivos de campo. A interface contém
um conversor digital-analógico (D/A).
O valor analógico é geralmente expresso como um valor decimal (BCD).
Os conversores D/A normalmente são de 10 ou 12bits.
As faixas de valores de tensão e corrente para saídas analógicas mais utilizadas na indústria são:

• 0 a 20mA
• 4 a 20mA
• 0 a 10Vdc

A (figura 18) mostra o diagrama de blocos de uma unidade de saída analógica.

33
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

Figura 18 – Diagrama de blocos de uma Unidade de Saída Analógica

Atuadores Analógicos

Entre os diversos tipos de atuadores, podemos citar:

• Conversor de freqüência

• Válvula proporcional

• 1.3 - Unidade de Processamento:


A unidade de processamento é a responsável pelo gerenciamento e processamento das informações
do sistema e, é composta pelo microprocessador ou microcontrolador, memória de programa básico,
memória de dados, memória de programa de usuário, interface de programação e interface homem-
máquina.
O módulo de processamento monitora os sinais de entrada do controlador programável e os combina
de acordo com as instruções existentes na memória de programa de usuário, executando operações
lógicas, operações de temporização, contagem e seqüenciamento para a seguir liberar os sinais
apropriados para as saídas e assim comandar os dispositivos de controle.

34
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

• Memórias

Memória Básica ou Firmware: A memória básica contém um conjunto de programas


armazenados permanentemente, com o objetivo de controlar e supervisionar as atividades do sistema.
Tais como: comunicação com os dispositivos externos, execução do ciclo de varredura, diagnósticos e
outras atividades. Esta memória é usualmente chamada de firmware, para expressar o conjunto de
software e hardware necessário para o funcionamento do Controlador Programável.
Esta memória é programada pelo fabricante, ou seja, é uma memória que não pode ser alterada pelo
usuário. As memórias básicas são memórias não voláteis do tipo ROM, EPROM ou FLASH-EPROM.

Memória de Dados: Nesta memória são armazenados todos os dados de controle do sistema,
tais como: estados das entradas e saídas, valores de preset de contadores e temporizadores, etc.
É uma tabela de valores manipuláveis. As memórias de dados podem ser memórias voláteis ou não
voláteis, sendo respectivamente do tipo, RAM ou NVRAM.

Memória de Usuário: É a memória destinada ao armazenamento das instruções de


programação, ou seja, o programa de usuário.
As memórias de usuário podem ser memórias voláteis ou não voláteis, sendo respectivamente do tipo,
RAM; NVRAM ou FLASH-EPROM.

• Watchdog Timer

Alguns tipos de controladores programáveis possuem internamente à unidade de processamento, um


circuito "WATCHDOG TIMER".
Este circuito consiste de um temporizador com uma base de tempo fornecida pelo microprocessador,
cujo propósito é monitorar o tempo de execução da varredura. Caso exceda este tempo, o
"WATCHDOG TIMER" irá detectar esta condição, providenciando então o desligamento das saídas do
sistema para evitar operações indesejadas e a reinicialização CPU.

• Interface de Programação

Esta interface permite a programação da memória de usuário através do uso de software específico
para desenvolvimento do programa de usuário, sendo executado em um microcomputador compatível
com o padrão IBM-PC (na versão desktop ou laptop, para programação em campo), permitindo a
edição, monitoração e documentação dos programas. Além disso, o terminal de programação permite,
muitas vezes, monitorar o programa aplicativo, ou seja, visualizar em tempo real o programa sendo
executado.

• Interface Homem Máquina

Esta interface permite a interação do usuário com a máquina ou processo, possibilitando a


visualização ou alteração das variáveis desses sistemas.
As formas mais usuais de encontrarmos esses dispositivos são:

• Frontais de teclado e display de cristal líquido (LCD) ou vácuo fluorescente (VFD)

35
ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

36
CAPÍTULO 5 – COMUNICAÇÃO

CAPÍTULO 5
COMUNICAÇÃO

37
COMUNICAÇÃO

38
COMUNICAÇÃO

Para tornar equipamentos diferentes compatíveis entre si, vários padrões de nível físico foram
desenvolvidos. Os mais usuais são: RS-232 e RS-485. RS é uma abreviação de “Recommended
Standard”, ela relata uma padronização de uma interface comum para comunicação de dados entre
equipamentos, criados pela “Eletronic Industries Association” (EIA).

Os padrões RS-232 e RS-485 definem características mecânicas, elétricas, funcionais e procedurais


para ativar, manter e desativar conexões físicas que se destinam a transmitir bits entre dois
dispositivos.

• Características mecânicas: definem o tamanho e a forma dos conectores, pinos,


cabos, etc., que compõem um circuito de transmissão.

• Características elétricas: especificam os valores dos sinais elétricos (níveis de


voltagem e corrente) usados para representar bits, o tempo entre mudanças desses valores etc.
Determinam também as taxas de transmissão e distâncias que podem ser atingidas.

• Características procedurais: especificam combinações e seqüências de sinais que


devem ocorrer para que uma interface do nível físico cumpra o seu papel de receber e transmitir bits.

1 - Canais de comunicação:
Um canal de comunicação é um caminho sobre o qual a informação pode trafegar. Os canais podem
ser classificados da seguinte forma:

ƒ Canal simplex: canal no qual a direção de transmissão é inalterada.

ƒ Canal half-duplex: é um canal físico simples no qual a direção pode ser revertida. As
mensagens podem fluir nas duas direções, mas nunca ao mesmo tempo.

ƒ Canal full-duplex: permite que mensagens sejam trocadas simultaneamente em


ambas as direções. Pode ser visto como dois canais simplex, um canal direto e um canal reverso.

2 - Taxa de Transferência:
A taxa de transferência refere-se à velocidade com que os dados são enviados através de um canal e
é medido em transições elétricas por segundo. Na norma EIA, ocorre uma transição de sinal por bit e a
taxa de transferência e a taxa de bit (bit rate) são idênticas.
Outro conceito é a eficiência do canal de comunicação que é definido como o nº de bits de informação
utilizável (dados) enviados através do canal por segundo. Ele não inclui bits de sincronismo,
formatação, e detecção de erro que podem ser adicionados à informação antes da mensagem ser
transmitida.

39
COMUNICAÇÃO

Comunicação Serial RS232

Tipo de Rede Ponto a ponto


Distância Máxima 15m
Máxima Taxa de Transmissão 20kbps
Nível Elétrico nível lógico 0 (+5V à +15V)
nível lógico 1 (-5V à -15V)
DB25 (por norma)
Conectores
DB9 (usual)
full-duplex (podendo ser
Canal de comunicação utilizado como um canal
half-duplex)
Figura 19 – Tabela de especificações da Comunicação Serial RS232

Comunicação Serial RS485

multi-ponto (até 32
Tipo de Rede transmissores ou
receptores)
Distância Máxima 1200m
Máxima Taxa de Transmissão 10M bps
Conectores não definido
Canal de comunicação half-duplex

Figura 20 – Tabela de especificações da Comunicação Serial RS485

40
COMUNICAÇÃO

3 – Protocolos de Comunicação:
Protocolo de comunicação é um conjunto de regras que definem a forma como os dispositivos devem
se comunicar. Existem protocolos que definem desde as características físicas de interligações entre
dispositivos, até como deve ocorrer o gerenciamento das mensagens.

Figura 21 – Níveis de Rede


• Nível de Planta: no nível da planta temos a supervisão e gerenciamento de todo
processo que normalmente ocorre através de um software supervisório. De uma forma resumida, as
ações associadas a este nível são:

• Supervisão;
• Comando;
• Planejamento;
• Banco de Dados.

Podemos citar como exemplo deste nível as redes: Profinet, Ethernet/IP e Fieldbus Foundation HSE.

• Nível de Controle: este nível permite o controle sobre as ações do nível de campo em
função das definições e comandos dados pelo nível da planta. De uma forma resumida, as ações
associadas a este nível são:

• Controle em tempo real;


• Segurança;
• Interface.

Podemos citar como exemplo deste nível as redes Profibus FMS, Modbus, APR03M e Controlnet.

41
COMUNICAÇÃO

• Nível de Campo: As redes que fazem parte deste nível constituem a base na
hierarquia da comunicação industrial. Através deste nível torna-se possível a aquisição e atuação
direta dos dados de chão de fábrica como valor de pressão, status de um motor, ligamento e
desligamento de uma válvula, etc. De uma forma resumida, as ações associadas a este nível são:

• Aquisição das variáveis;


• Atuação sobre equipamentos.

Podemos citar como exemplo deste nível as redes Profibus DP e PA, AS-Interface, Interbus,
Devicenet, APR03M e Fieldbus Foundation H1.

Segue abaixo as características principais entre os níveis de rede:

Característica Planta Controle Campo Sensor


Tamanho da
Mensagem Mbytes kbytes bytes Bits
Tempo de
Resposta Segundos 5 a 100 ms ms Micro segundos
Distância Máxima Sem Limitação km km 100 m
Redundância Sim Sim Sim Não
Áreas
Classificadas Não Não Sim Sim
Meio Físico Elétrico/Óptico Elétrico/Óptico Elétrico/Óptico Elétrico/Óptico
Cobertura
Geográfica Grande Grande Média Pequena

Figura 22 – Diferenças entre os níveis de rede. (Retirado da apresentação: APR03M_convenção)

42
COMUNICAÇÃO

Abaixo estão relacionadas as principais diferenças entre os protocolos existentes:

Características APR03M Profibus DP Devicenet Ethernet Modbus


Atos Profibus ODVA ODVA Modicon
Desenvolvedor
Velocidade 2 Mbit/s 12 Mbit/s 500 kbit/s 100 Mbit/s 19,2 kbit/s
Produtor/consumid Origem/Destino Produtor/consumidor Servidor/cliente Origem/Destino
Modo de Comunicação or
1200m (RS-485) e 1900m (10 Km com 500 m (125kb) 100 m 1200m

Distância máxima 4 km (fibra óptica) repetidor)


32 32 62 400 por 2 (RS-232),
Nº. De nós sem 10(RS-422) e
repetidores segmento 32(RS-485
Gerenciamento da rede Multi-mestre Multi- Multi-mestre NA: colisão Mestre-escravo
mestre/Mestre-
escravo CSMA/CD
Especificação do cabo par trançado par trançado 4 fios coaxial ou 4 fios RS-232/RS-485
trançados e RS-422
Configuração dos Sim Não Sim manual
dispositivos via rede Não
Ferramentas de Sim Sim Sim Não Não
gerenciamento
Permite colisão Sim Não Sim Sim Não
Permite comunicação por Sim Não Sim Sim Não
eventos
Auto-configuração básica Sim Não Não Não Não

Integração com outras Sim Sim Sim Não Sim


redes
Quantidade de Baixo Alto Alto Baixo Alto
dispositivos compatíveis
no mercado
"Troca a quente" Sim Sim Sim Sim Não

Figura 23 – Tabela de diferenças entre diversos protocolos de comunicação

43
COMUNICAÇÃO

44
CAPÍTULO 6 – ESPECIFICAÇÃO DO CLP

CAPÍTULO 6
ESPECIFICAÇÃO DO CLP

45
ESPECIFICAÇÃO DO CLP

46
ESPECIFICAÇÃO DO CLP

Antes de iniciar a programação temos que definir as características e especificações do CLP:

1 – Características gerais do MPC4004:


Tensão de alimentação nominal: 90 a 253 Vca , 47 a 63 Hz ou
36 a 60 Vcc
9 a 36 Vcc
18 a 60 Vcc
Falta momentânea de energia permissível: máximo 50 ms
Isolação Óptica: 1.500 Vca entre alimentação ou Terminal de E/S e terra
Temperatura de Armazenagem: -20 a +70 °C
Temperatura de Operação: 0 a +55 °C
Umidade: 0 a 95% (sem condensação)
Vibração: 5 a 50 Hz / 0,625 G
(0,1 mm pico a pico)
Imunidade a ruído: Conforme Nema Standard ICS2-230
Imunidade à descarga eletrostática: Conforme IEC 801-2
Indicadores LED: Entradas (verde); saídas (vermelho); STS (vermelho).
Método de Programação: Diagrama de relés
Conjunto de Instruções: DWARE
Interface Homem-Máquina: Frontal de teclado/display LCD ou VFD
Proteção contra queda de energia: 30 dias p/ memória RAM através de capacitor GOLD ou
10 anos com memória NVRAM ou
10 anos com bateria de Lítio
Interface de Comunicação: Padrão RS232 / RS485
Tempo de varredura: 6 ms/k (típico) e 5 ms/k para MPC4004 XA

A família MPC4004 permite módulos digitais ou analógicos com as seguintes combinações:

Número Máximo de pontos


Item MPC4004 MPC4004G MPC4004l MPC4004R MPC4004T
Módulos no Bastidor 10 10 4 20 20
Entrada Analógica 16 (1) 16 (1) -------- 120 (2)
120 (2)
(1) (1)
Saída Analógica 16 16 -------- 120 (2)
120 (2)
Canal de Temperatura 16 16 -------- 64 64
Entrada Digital 120 120 24 248 (3)
248 (3)

Saída Digital 120 120 24 248 (3) 248 (3)


Canal de Contagem -------- 2 2
Rápida (100 kHz) 2 2
Canal de Contagem -------- 01 (4) 01 (4)
Rápida (3 kHz) 01 (4) 01 (4)
Canal de Contagem 01 (4) -------- --------
Rápida (2 kHz) -------- --------
Módulos Slaves -------- 8 -------- 8 8
(1) Ao utilizar somente os Módulos Analógicos Compactos (MAC) obtém-se o número máximo de 32 Entradas ou 32 Saídas
Analógicas, porém deve-se verificar o consumo dos módulos e respeitar a capacidade de fornecimento de corrente pela
fonte ver página Erro! Indicador não definido..
(2) Ao utilizar somente os Módulos Analógicos Compactos (MAC) obtém-se o número máximo de 120 Entradas ou 120
Saídas Analógicas.
(3) Ao utilizar somente os Módulos Digitais (16E/16S) obtém-se o número máximo de 248 Entradas ou 248 Saídas Digitais.
(4) Presente no Módulo de Processamento

47
ESPECIFICAÇÃO DO CLP

2 – Iniciando o projeto – Configuração do CLP:


O primeiro passo para iniciar um projeto é definir as configurações de hardware do CLP. A correta
especificação do CLP visa à relação custo / benefício do equipamento.
Baseado na especificação do sistema defini-se as características do hardware do CLP, considerando
os seguintes pontos:

Características Hardware Quantidade


Entradas Digitais
24 VDC tipo PNP
24 VDC tipo NPN
AC
Saídas Digitais
24 VDC tipo PNP
24 VDC tipo NPN
Relé
TRIAC
Entradas Analógicas
0 a 20mA
0 a 10Vcc
Saídas Analógicas
0 a 20mA
0 a 10Vcc
Temperatura
Termopar tipo J
Termopar tipo k
RTD - PT100 (-50 a 150oC)
RTD - PT100 (0 a 200oC)

Após definida a quantidade de pontos do projeto, escolha a fonte de alimentação para o conjunto de
CLP:

Modelo TIPO DE ALIMENTAÇÃO +5Vcc +12Vcc -12Vcc 24Vcc


4004.40 chaveada 90 a 253Vca 1500mA 500mA 500mA 500mA
4004.40/A chaveada 09 a 36Vcc 1500mA 500mA 500mA ---
4004.40/D(2) chaveada 36 a 60Vcc 1000mA 250mA 250mA 500mA

4004.40/F(1) chaveada 90 a 253Vca 1500mA --- --- ---


4004.40/G chaveada 18 a 60Vcc 1000mA 250mA 250mA 500mA
4004.40/R chaveada 90 a 253Vca 3000mA 1000mA 500mA 500mA

"IMPORTANTE
ƒ Verifique o tipo de alimentação e o range do painel (AC ou DC),
ƒ Verifique a potência da fonte, se for superior a 31,5W utilize
alimentação 4004.40R.
a fonte de

48
ESPECIFICAÇÃO DO CLP

Escolha a CPU:

MEMÓRIA MEMÓRIA RELÓGIO COMUNICAÇÃ


MODELO ENTRADAS SAÍDAS USUÁRIO FLASH CALENDÁRIO O SERIAL

4004.01 8 E tipo N 8 S tipo N 32K NVRAM 32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.02 8 E tipo P 8 S tipo P 32K NVRAM 32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.05B(1) 8 E tipo N 8 S tipo N 54K RAM 16Kbytes Sim RS232/RS485

4004.05E(1) 8 E tipo N 8 S tipo N 54K RAM 16Kbytes Sim RS232/RS485

4004.05R (1) 8 E tipo N 8 S tipo N 64K RAM


(3)
128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.05T (1) 8 E tipo N 8 S tipo N 64K RAM


(3)(4)
128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.06B (1) 8 E tipo P 8 S tipo P 64K RAM


(3)
32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.06E (1) 8 E tipo P 8 S tipo P 64K RAM


(2)
32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.06R (1) 8 E tipo P 8 S tipo P 64K RAM


(3)
128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.06T (1) 8 E tipo P 8 S tipo P 64K RAM


(3)(4)
128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.09B (1) 8 E tipo N ou P 8 S (Relé) 64K RAM


(3)
32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.09E (1) 8 E tipo N ou P 8 S (Relé) 64K RAM


(2)
32Kbytes Sim RS232/RS485

4004.09R (1) 8 E tipo N ou P 8 S (Relé) 64K RAM


(3)
128Kbytes Sim RS232/RS485

4004.09T (1) 8 E tipo N ou P 8 S (Relé) 64K RAM (3)(4) 128Kbytes Sim RS232/RS485

(2)
4004.11 8 E tipo N 8 S tipo N 32K RAM 32Kbytes Não RS232/RS485

(2)
4004.12 8 E tipo P 8 S tipo P 32K RAM 32Kbytes Não RS232/RS485

(2)
4004.11/L 8 E tipo N 8 S tipo N 32K RAM 32Kbytes Não RS232

(2)
4004.12/L 8 E tipo P 8 S tipo P 32K RAM 32Kbytes Não RS232

"
ƒ Verifique a memória necessária;
ƒ Necessidade de relógio calendário em tempo real;
ƒ Quantidade de canais seriais necessários;
ƒ O tipo das entradas e saídas digitais;
IMPORTANTE
ƒ Verifique se o projeto requer slaves (comunicação, energia) e a
quantidade;
ƒ Necessidade de entrada de contagem rápida;
ƒ Quantidade de pontos de entradas e saídas analógicas e digitais.

49
ESPECIFICAÇÃO DO CLP

Escolha o bastidor:

Bastidor Slots
4004.21 BASTIDOR DE 01 SLOT
4004.22 BASTIDOR DE 02 SLOTS
4004.22T BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 2 SLOTS
4004.24 BASTIDOR DE 04 SLOTS
4004.24T BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 4 SLOTS
4004.26 BASTIDOR DE 06 SLOTS
4004.26R BASTIDOR DE 06 SLOTS COM EXPANSÃO
4004.26T BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 6 SLOTS
4004.26RT BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 6 SLOTS COM EXPANSÃO
4004.28 BASTIDOR DE 08 SLOTS
4004.28R BASTIDOR DE 08 SLOTS COM EXPANSÃO
4004.28T BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 8 SLOTS
4004.28RT BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 8 SLOTS COM EXPANSÃO
4004.2A BASTIDOR DE 10 SLOTS
4004.2AR BASTIDOR DE 10 SLOTS COM EXPANSÃO
4004.2AT BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 10 SLOTS
4004.2ART BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 10 SLOTS COM EXPANSÃO
4004.2C BASTIDOR DE 12 SLOTS
4004.2CR BASTIDOR DE 12 SLOTS COM EXPANSÃO
4004.2CT BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 12 SLOTS
4004.2CRT BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 12 SLOTS COM EXPANSÃO

" IMPORTANTE
ƒ Verifique a quantidade total de módulos, incluindo a CPU e a fonte de
alimentação.

50
ESPECIFICAÇÃO DO CLP

Escolha os módulos de entradas e saídas digitais:

JUMPER DE TROCA A
Modelo Entrada Saída GRUPO QUENTE
4004.31 - 16 S tipo N - -
4004.31G - 16 S tipo N Sim -
16 saídas 4004.31H - 16 S tipo N Sim Sim
Saídas digitais 4004.32 - 16 S tipo P - -
4004.32G - 16 S tipo P Sim -
4004.32H - 16 S tipo P Sim Sim
(1)
8 saídas 4004.37 - 8 S (Relé) - -
4004.39 - 8 S (Triac) - -
4004.35 8 E (110 Vca) - - -
8 entradas 4004.35A 8 E (220 Vca) - - -
4004.38G 8 E tipo N ou P - Sim -
4004.33 16 E tipo N - - -
4004.33G 16 E tipo N - Sim -
16 entradas 4004.33H 16 E tipo P ou N - Sim Sim
Entradas digitais 4004.34 16 E tipo P - - -
4004.34G 16 E tipo P - Sim -
4004.55 32 E tipo N - - -
32 entradas 4004.55G 32 E tipo N - Sim -
4004.55H 32 E tipo P ou N - Sim Sim
4004.56 32 E tipo P - - -
4004.56G 32 E tipo P - Sim -
4004.51 8 E tipo N 8 S tipo N - -
8 entradas e saídas 4004.52 8 E tipo P 8 S tipo P - -
4004.57 8 E tipo “P” ou “N” 8 S (Relé) -
4004.53 16 E tipo N 16 S tipo N - -
4004.53G 16 E tipo N 16 S tipo N Sim -
Entradas e saídas digitais 4004.53H 16 E tipo P ou N 16 S tipo N Sim Sim
16 entradas e saídas 4004.54 16 E tipo P 16 S tipo P - -
4004.54G 16 E tipo P 16 S tipo P Sim -
4004.54H 16 E tipo P ou N 16 S tipo P Sim Sim
Sim -
4004.58G 16 E tipo “P” ou “N” 16 S (Relé)

(1) Possibilidade de Saída em Corrente Contínua (+24 Vcc)

" IMPORTANTE
ƒ Verifique a quantidade de pontos necessários para o projeto;
ƒ Verifique o tipo das entradas e saídas digitais (NPN ou PNP);
ƒ Verifique se o módulo precisa ter “troca a quente”.

Verifique a necessidade de se utilizar um módulo Multiplex:

Modelo Botões LED’s


4004.70 32 32

51
ESPECIFICAÇÃO DO CLP

Escolha os módulos de entradas e saídas analógicas:

JUMPER DE TROCA A
Modelo Entrada Saída GRUPO QUENTE
(1)
4004.60 2E 2S - -
(2)
2 entradas e saídas 4004.60/A 2E 2S - -
(3)
entradas e saídas analógicas 4004.60N 2E 2S - -
(1)
4004.61 4E 4S - -
(2)
4 entradas e saídas 4004.61/A 4E 4S - -
(3)
4004.61N 4E 4S - -
4004.64G (2) 8S - Sim -
8 saídas saídas analógicas 4004.63G (1) 8S - Sim -
4 saídas 4004.63/P(1) 4S - Sim -
4004.64/P (2) 4S - Sim -
8 entradas entradas analógicas 4004.62G 8E - Sim -
4 entradas 4004.62/P 4E - Sim -

(1) Saída em tensão


(2) Saída em corrente
(3) Saída em tensão (0 a +10Vcc ou ±10Vcc c/ jumper interno)

" IMPORTANTE
ƒ Verifique a quantidade de pontos necessários para o projeto;
ƒ Verifique o tipo das entradas e saídas digitais (0 a 20mA ou 0a 10Vcc);

Escolha os módulos de temperatura:

Nº de
Modelo Tipo Canais Temperatura Nº de Fios
4004.65/J Termopar tipo J 4 0 °C a 500 °C -
4004.66/J Termopar tipo J 8 0 °C a 500 °C -
4004.65/K Termopar tipo K 4 0 °C a 1200 °C -
4004.66/K Termopar tipo K 8 0 °C a 1200 °C -
4004.75/P RTD tipo Pt100 4 0 °C a 200 °C 3
4004.75/P1 RTD tipo Pt100 4 -50 °C a +50 °C 3
4004.75/P2 RTD tipo Pt100 4 -50 °C a +150 °C 3
4004.76/P RTD tipo Pt100 8 0 °C a 200 °C 3
4004.76/P1 RTD tipo Pt100 8 -50 °C a +50 °C 3
4004.76/P2 RTD tipo Pt100 8 -50 °C a +150 °C 3
-1
4004.85 RTD tipo Pt100 4 0 °C a 200 °C 3
-1
4004.85/P2 RTD tipo Pt100 4 -50 °C a +150 °C 3

(1) Disponibilidade de 4 canais de entrada analógica (0 a 10 V ou 0 a 20 mA)

52
ESPECIFICAÇÃO DO CLP

" IMPORTANTE
ƒ Verifique o sensor à ser utilizado;
ƒ Defina qual a temperatura do PT100;
ƒ Quantidade de canais de temperatura.

Caso seja necessário utilizar mais um canal de contagem rápida além da entrada disponível na CPU,
ou o projeto prevê um canal com freqüência superior a 3kHz, defina a utilização dos módulos abaixo:

Máxima
Nº de Canais Freqüênc
Modelo de Contagem ia
4004.87 2 100 kHz
(1)
4004.87SA 2 100 kHz

Defina se o projeto precisará de conversores de rede:

Modelo Diferenças entre os módulos


2232.00R Montado em bastidor do MPC4004 de 1 passo
4004.71R Usado como unidade avulsa do MPC4004
2345.10 Montado em bastidor do MPC4004 de 1 passo
4004.78 Usado como unidade avulsa do MPC4004
4004.78W WEB SERVER PARA MPC4004
Observação: A alimentação da unidade 4004.78 é feita através de barramento interno
O módulo 4004.71R ocupa 1 (um) slot de um bastidor do MPC4004.
O módulo 2232.00R é formado por um bastidor de 1 (um) passo e um módulo MPC4004.

Selecione a IHM:

Nº de Botões Nº de LED’s
Modelo Display Tecla F Tecla K de sinalização
2002.95/M (4) LCD (2 x 20) 4 10 4
(3) (4)
2002P96 LCD (2 x 20) 12 10 12
(4)
2002.97/M LCD (4 x 20) 4 10 4
(2) (3) (5)
4004.90 LCD (2 x 20) - 10 6
(1) (2) (3) (4)
4004.92 LCD (4 x 20) 4 10 4
(1) (2) (3) (4)
4004G92 LCD (4 x 20) 4 10 12
(3) (4)
4004P92 LCD (4 x 20) 4 10 12
(1) (2) (4)
4004.94 LCD (4 x 20) 12 10 12
4004.95 (3) (4) LCD (4 x 20) - 10 6
4004.98 (4) LCD (4 x 20) 12 10 12
4004.99 (2) VFD (4 x 20) 12 10 12
(1) Display de Dígito Grande (9x5mm)
(2) Ao utilizar tais frontais, o módulo de fonte de alimentação usado em conjunto deve ser somente 4004.40,
4004.40/A ou 4004.40/F, devido ao consumo.
(3) Gabinete plástico
(4) Display com back-light
(5) Display com back-light negativo

" IMPORTANTE
ƒ Verifique a quantidade de teclas e leds necessários na IHM,
ƒ Escolha o tamanho do caracter.

53
ESPECIFICAÇÃO DO CLP

54
CAPÍTULO 7 – PROGRAM AÇÃO

CAPÍTULO 7
PROGRAMAÇÃO

55
PROGRAMAÇÃO

56
PROGRAMAÇÃO

1 - Linguagens de Programação
As linguagens de programação constituem-se em um conjunto de símbolos, comandos, blocos, etc,
com regras de sintaxe
O IEC (International Electrotechinal Commitee) é responsável pela padronização das linguagens de
programação. Existem cinco tipos básicos de linguagem que normalmente são encontradas em
controladores programáveis e são padronizadas pela norma IEC 61131-3:

Linguagens Textuais
• Texto Estruturado (Strutured Text – ST)
• Lista de Instruções (Instruction List – IL)

Linguagens Gráficas

• Diagrama Ladder (LD)


• Diagrama Blocos Funcionais (Function Block Diagram – FBD)

Dentro dos elementos comuns definidos pela norma existe o Sequenciamento Gráfico de Funções –
SFC:
O SFC descreve graficamente o comportamento seqüencial de um programa de controle e é derivado
das redes de Petri e da norma IEC 848 Grafcet, com as alterações necessárias para converter a
representação de uma documentação padrão, para um conjunto de elementos de controle de
execução.
O SFC consiste de passos, interligados com blocos de ações e transições. Cada passo representa um
estado particular do sistema sendo controlado. Cada elemento pode ser programado em qualquer
linguagem IEC, incluindo o próprio SFC.
Devido a sua estrutura geral, o SFC funciona também como uma ferramenta de comunicação,
integrando pessoas de diferentes formações, departamentos e países.

Step 1 N FILL

Transition 1

Step 2 S Empty

Transition 2

Step 3

Figura 21 – Sequenciamento Gráfico de Funções - SFC

57
PROGRAMAÇÃO

• 1.1 - Linguagens Textuais

• 1.1.1 - Texto Estruturado (Strutured Text – ST)


É uma linguagem de alto nível muito poderosa, com raízes em Pascal e “C”. Contém todos os
elementos essências de uma linguagem de programação moderna, incluindo condicionais (IF-THEN-
ELSE e CASE OF) e iterações (FOR, WHILE e REPEAT).

Exemplo:

I:=25;
WHILE J<5 DO
Z:= F(I+J);
END_WHILE

IF B_1 THEN
%QW100:= INT_TO_BCD(Display)
ENDIF

CASE TW OF
1,5: TEMP := TEMP_1;
2: TEMP := 40;
4: TEMP := FTMP(TEMP_2);
ELSE
TEMP := 0;
B_ERROR :=1;
END_CASE

Figura 22 – Exemplo programação Strutured Text - ST

• 1.1.2 - Lista de Instruções (Instruction List – IL)


Consiste de uma seqüência de comandos padronizados correspondentes
a funções. Assemelha-se a linguagem Assembler.
O programa representado pela linguagem descritiva:
Se as entradas E00 e E01 estiverem ligadas, então ligar saída S80.
Pode ser representado em lista de instruções por:

A E00 : Contato E00


AND A E01 : EM SÉRIE Contato E01
= S80 : = Acionamento de saída S80
Figura 23 – Esquema elétrico

• 1.2 - Linguagens Gráficas

• 1.2.1 - Diagrama Ladder (LD)


A linguagem Ladder é uma representação gráfica da linguagem de programação do CLP. Também
conhecida como lógica de diagrama de contatos. A linguagem Ladder é o sistema de representação
que mais se assemelha à tradicional notação de diagramas elétricos.
O mesmo esquema elétrico apresentado na (figura 23) pode ser representado (figura 24) em
diagrama Ladder por:

58
PROGRAMAÇÃO

Figura 24 – Exemplo programação Diagrama Ladder - LD

• 1.2.2 - Diagrama de Blocos Funcionais (Function Block Diagram – FBD)


O diagrama funcional é uma forma gráfica de representação de instruções ou comandos que devem
ser executados. Possui blocos indicando, por exemplo, uma porta AND.
O programa representado pela linguagem descritiva:
Se as entradas E00 e E01 estiverem ligadas, então ligar saída S80.
Pode ser representado em blocos funcionais por:

Figura 25 – Exemplo programação Function Block Diagram - FBD

2 - Funções Básicas
A linguagem utilizada para representação das funções básicas e para programação será o Diagrama
Ladder-LD. A (figura 26) nos mostra os três principais símbolos de programação.

Tipo Símbolo Aplicações


Aplica-se à entradas digitais, saídas digitais, leds,
Contato Aberto
estado de temporizadores ou contadores, estados aux.
Aplica-se à entradas digitais, saídas digitais, leds,
Contato Fechado
estado de temporizadores ou contadores, estados aux.
Saída Aplica-se à saídas digitais, leds, estados auxiliares.

Figura 26 –Funções Básicas

59
PROGRAMAÇÃO

Conforme observado na tabela acima e o próprio nome sugere as instruções básicas se originaram no
diagrama eletromecânico, cujo elemento principal de controle é o relé, especificamente sua bobina e
seus contatos. Para entendermos a estrutura da linguagem vamos adotar um exemplo bem simples:
Saída Piscante. Na figura 1.26 temos o programa desenvolvido para a saída piscante.

Figura 27 – Programa da Saída Piscante

60
ESTRUTURA DA MEMÓRIA

CAPÍTULO 8 – ESTRUTURA DA MEMÓRIA

CAPÍTULO 8
ESTRUTURA DA MEMÓRIA

61
ESTRUTURA DA MEMÓRIA

62
ESTRUTURA DA MEMÓRIA

A memórria do Controlador Programável armazena informações na forma de “1” ou “0”, portanto, o


sistema de numeração binário é utilizado para representar a informação armazenada na memória. Um
bit é então a menor unidade de estrutura de memória, pois é suficiente para armazenar o estado de
botoeiras, chaves, motores e outros dispositivos externos que podem ser interligados ao Controlador
Programável.

Normalmente o CP manipula mais do que um bit quando deseja transferir dados para ou da memória.
Portanto, os bits de um byte (conjunto de 8 bits) ou os bits de uma palavra/word (conjunto de 16 bits)
são manipulados simultaneamente.

Byte Bit

Palavra ou registro

Figura 28 – Estrutura da Memória


A estrutura da memória pode ser de 2 tipos:

Estado: Informações do tipo ON/OFF, representados pelos binários 0 ou 1. Exemplos de estados:


entradas digitais, saídas digitais, contatos de temporizadores ou contadores, estados auxiliares, etc.
(diferentes das entradas e saídas externas, os estados auxiliares não possuem um ponto físico
correspondente de entradas ou saídas do Controlador Programável).

Registros: Informações representadas por um grupo de bits (Word), ou seja, são posições de memória
destinadas a armazenar informações quantitativas. Exemplos de registros: entradas e saídas
analógicas, canais de leitura de temperatura, valores preset de contadores e temporizadores, assim
como qualquer outro dado numérico manipulado pelo CLP.

Na programação, cada contato, bobina e registro é referenciado com um endereço que identifica o
local de armazenamento do conteúdo do mesmo. Para se programar um controlador um primeiro
passo é analisar o tipo de endereço utilizado por ele.

Dependo do ambiente de programação pode-se atribuir um apelido ao endereço (tag, nickname), ou


seja, definir as variáveis associadas aos endereços, que referencie o programador com relação as
funções de campo.

Tabela de mapeamento de memória encontra-se no manual do MPC4004.

63
ESTRUTURA DA MEMÓRIA

CAPÍTULO 9 – INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

64
CAPÍTULO 9
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

65
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

66
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

As instruções de programação estão descritas no manual Dware.

67
INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

CAPÍTULO 10 – PRÁTICA COM O WINSUP

68
CAPÍTULO 10
PRÁTICA COM O WINSUP

69
PRÁTICA COM O WINSUP

70
PRÁTICA COM O WINSUP

Será abordado nesta seção a estrutura e os recursos do WinSup.

1 - O QUE É WINSUP?
WinSup é um ambiente de programação que permite o desenvolvimento de uma aplicação de controle
baseada na linguagem de programação Ladder Diagrams, sendo uma poderosa ferramenta de
desenvolvimento, documentação e manutenção de aplicações de controle, executada em ambiente
Windows™.

UTILIZANDO O PROGRAMA WINSUP

2 - Descrição da interface com o usuário


A interface do WinSup proporciona diversos atalhos e opções para que o usuário possa criar sua
aplicação. Conforme veremos a seguir:

C.
A.

B.
D. Figura 1.27 Descrição da Interface

E. F.

H.

G.

Figura 29 – Descrição da Interface

A. Barra de título, Localização e Driver.

Esta barra mostra o título do projeto que está sendo trabalhado, a localização do arquivo e o driver
selecionado.

B. Barra de menu.

71
PRÁTICA COM O WINSUP

Concentra todos os comandos do WinSup. A maioria destes comandos está disponível na barra de
ferramentas do aplicativo.

C. Controles do Windows.
São os controles padrões do Windows para toda aplicação (Minimizar, Maximizar, Fechar).

D. Barra de ferramentas.
Esta barra concentra atalhos para os comandos mais utilizados do WinSup.

E. Gerenciador de Projetos.
Possibilita a visualização, edição e configuração de todos os itens envolvidos no projeto.

F. Editor Ladder.
Permite a criação das rotinas do programa de usuário.

G. Comentário de operandos.
Visualização do comentário do operando selecionado.

H. Barra de Ferramentas Ladder.


Sempre que executamos o WinSUP, a barra de ferramentas do editor ladder já vem anexada à
esquerda da área de edição de linhas. Esta barra concentra os botões de acesso a todas as
instruções de programação.

3 - Descrição do Gerenciador de Projeto


Rodar o programa WinSup através do menu iniciar do Windows. Após a execução irá aparecer a janela
do Winsup, chamada de Gerenciador de Projeto. O Gerenciador de projeto oferece uma visão rápida
e organizada de toda a aplicação, facilitando a edição e configuração de todos os itens envolvidos no
projeto, através de uma árvore hierárquica de opções.
Selecionando-se qualquer um dos ramos da árvore do projeto o mesmo irá se expandir, mostrando seu
conteúdo. Desta forma, você poderá navegar pela aplicação, tendo disponíveis todas as opções de
configuração e documentação em uma tela específica, de um modo fácil e rápido.

Figura 30 - Gerenciador de Projeto

72
PRÁTICA COM O WINSUP

3.1 - Documentação: O WinSup possui um editor de textos, que permite gerar a


documentação do projeto, a partir de itens como: Projeto, Principal, Int1, Int2, Pseudo e Sub rotinas.

3.2 - Configuração de Hardware: Na janela Configuração do Projeto, tem-se


acesso a todos os parâmetros e objetos da configuração do CLP, englobando desde as placas de
expansão do CLP até as telas de IHM.

3.3 - Configuração da IHM: Na guia Configuração da IHM tem-se acesso às


ferramentas para criar, excluir e configurar telas, funções de teclas e alarmes da IHM.

3.4 - Comentários de Operandos: Possibilita fazer uma breve descrição, de até


60 caracteres, de cada um dos registros/EI’s do projeto, facilitando uma posterior análise.

3.5 - Programas e Subrotinas: A pasta programas armazena o programa principal,


Int1, Int2 e Pseudo. E a pasta Subrotinas armazena todas as sub-rotinas do projeto. O WinSUP trata
os programas e subrotinas como entidades independentes, em janelas independentes.

3.6 - Supervisão: Esta janela permite supervisionar todos os operandos, ou seja, através
desta tabela terá acesso ao valor/status da variável supervisionada. Este recurso permite também
uma supervisão através de um gráfico das variáveis do processo/máquina, sendo que, pode-se criar
várias janelas de supervisão com nomes diferentes.

Figura 31 - Supervisão Gráfica

73
PRÁTICA COM O WINSUP

4 - Passo 1: Criação de um novo projeto


No menu Arquivo, criar um novo projeto através do sub-menu Novo Projeto. Observe a figura a
seguir.

Figura 32 - Menu Arquivo

Selecione o driver utilizado e digite o nome do projeto a ser criado.

Figura 1.31 Tela Novo Projeto

Seleção do Driver

Figura 33 - Tela Novo Projeto

74
PRÁTICA COM O WINSUP

5 - Passo 2 : Configuração de Hardware


Após a criação de um novo projeto, acesse o gerenciador de projetos em Configuração do projeto e
através da guia Expansão, é possível montar e configurar o hardware do novo projeto, possibilitando a
impressão da lista de material.

ƒ Para alterar a configuração atual inserindo, retirando ou modificando qualquer placa existente,
clique no botão Configurar, da guia Expansões.
ƒ Para imprimir a configuração atual em qualquer impressora instalada no Windows, clique no
botão Imprimir, da guia Expansões.
A maneira com que as expansões são configuradas não difere entre os drivers existentes no WinSup,
mas algumas diferenças com relação à configuração das placas podem ser encontradas, quando
utiliza-se o driver MPC4004R ou MPC4004T.

Para os modelos de CPU do driver MCP4004L a configuração é fixa em duas


expansões de 8E/8S, portanto não existem expansões a serem configuradas.
Os modelos de CPU do driver MPC2200 não possuem expansões, portanto a guia
OBSERVAÇÃO
“Expansões” da janela de Configurações de Hardware não está disponível durante a
utilização deste hardware.

• 5.1 - Visualização da Configuração de Hardware –


Drivers: MPC4004 e MPC4004G

Quando se cria um projeto novo nos drivers MPC4004 e MPC4004G, visualiza-se a configuração
padrão opcional mostrada abaixo:

Figura 34 - Configuração de Hardware MPC4004 e MPC4004G

75
PRÁTICA COM O WINSUP

• 5.2 - Visualização da Configuração de Hardware –


Drivers: MPC4004R e MPC4004T

Quando se cria um projeto novo nos drivers MPC4004R e MPC4004T, não existem expansões
configuradas, conforme mostrado abaixo:

Figura 35 - Configuração de Hardware MPC4004R e MPC4004T

• 5.3 - Alterando ou Definindo a Configuração de


Hardware

Para alterar a configuração atual no caso dos drivers MPC4004 e MPC4004G, ou definir as expansões
a serem utilizadas em seu projeto no caso dos drivers MPC4004R e MPC4004T, clique no botão
Configurar, na guia Expansão, da janela de Configuração do projeto.

Figura 36 - Janela de Configuração de Hardware

76
PRÁTICA COM O WINSUP

Descrição da janela Expansões de Hardware:

Figura 37 - Janela de Expansões de Hardware

1. Árvore de Expansões: Contém todos os módulos de expansões correspondentes ao driver


selecionado.

2. Barra de Status: Mostra uma descrição sucinta do objeto selecionado na Árvore de Expansões.

3. Visualização: Imagem representativa dos módulos existentes no projeto.

4. Tabela de Expansões: Representa em formato de tabela a configuração do bastidor.

• 5.4 - Procedimentos para Inserir e Configurar placas


– Drivers: MPC4004 e MPC4004G
• 5.4.1 - Inserindo um novo bastidor
Ao criar um novo projeto, o WinSup já monta uma configuração mínima (bastidor de dois slots, fonte e
CPU) como mostra a figura abaixo:

Figura 38 - Figura da Configuração mínima dos drivers


MPC4004 e MPC4004G

Para inserir um bastidor com maior número de slots, siga os seguintes passos:

77
PRÁTICA COM O WINSUP

1. Na guia “Expansão” da Configuração do projeto, clique no botão Configurar;

2. Na árvore de Expansões, abra a opção “Bastidor”;

3. Dentre as opções disponíveis, escolha o bastidor que será utilizado no projeto;

4. Dê um duplo-clique no item escolhido ou clique e arraste para a ilustração do Bastidor já


existente ou da Tabela de Expansões;
5. Na janela que se abre, clique no botão “Substituir” para confirmar a ação.

NOTA


Para cada slot vazio, existe uma linha em branco correspondente na Tabela de
Expansões.

" IMPORTANTE
Quando se diminui o número de slots do bastidor, qualquer placa configurada nos
slots excedentes (lado direito do bastidor) será perdida.

• 5.4.2 - Inserindo e Configurando uma placa digital


As expansões digitais são aquelas que possuem apenas entradas e/ou saídas digitais, como a
presente na CPU.

Para inserir uma placa digital, siga os seguintes passos:

1. Na guia “Expansão” da Configuração do projeto, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção “Módulos digitais”;

3. Dentre as opções disponíveis, escolha o módulo que deseja inserir;

4. Dê um duplo-clique no item escolhido ou clique e arraste para a ilustração do Bastidor já


existente ou da Tabela de Expansões.

NOTA

 A posição dos jumpers e o endereçamento de memória de cada módulo é exibido na


tabela de Expansões e no próprio layout do módulo.

78
PRÁTICA COM O WINSUP

• 5.4.3 - Inserindo e Configurando uma placa analógica

As expansões analógicas são aquelas que possuem entradas e/ou saídas analógicas em corrente ou
tensão. São divididas em dois grupos, cada um com um endereçamento distinto:

• Módulos Analógicos Compactos (M.A.C) – São módulos compostos unicamente por


entradas analógicas ou saídas analógicas.

• Módulos Analógicos Mistos – São módulos compostos por entradas e saídas analógicas.

NOTA

 A posição dos jumpers e o endereçamento de memória de cada módulo, é exibido na


tabela de Expansões e no próprio layout do módulo.

" IMPORTANTE
CLP’s da Série MPC4004L e da Série Tico (driver 2200) não possuem expansões
analógicas.

Para inserir uma placa analógica, siga os seguintes passos:

1. Na guia “Expansão” da Configuração do projeto, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção “Módulos analógicos”;

3. Dentre as opções disponíveis, escolha o módulo que deseja inserir;

4. Dê um duplo-clique no item escolhido ou clique e arraste para a ilustração do Bastidor já


existente ou para a Tabela de Expansões.

Configurações da placa analógica

Para acessar as configurações de um módulo analógico, utilize um dos procedimentos


mostrados abaixo:

• No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem do módulo analógico que deseja configurar;

• Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente ao módulo


analógico que deseja configurar;

• Clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou sobre a Tabela de Expansões (no
módulo que deseja configurar) e selecione a opção "Propriedades";

79
PRÁTICA COM O WINSUP

A configuração das expansões de um projeto, no WinSUP é feita em formato de tabela, abaixo


segue o procedimento para configurar cada opção disponível.

Habilitando um canal analógico:

• Na coluna "Habilitação" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja


habilitar;

Os canais analógicos dos módulos mistos são habilitados sempre em "pares", isto é, de
2 em 2 canais. Nos módulos M.A.C não existe habilitação.
OBSERVAÇÃO

Definindo o tipo de valor a ser utilizado:

1. Na coluna "Tipo" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja utilizar;

2. Uma caixa de seleção se abrirá. Escolha uma das duas opções disponíveis (BCD para decimal
e BIN para hexadecimal);

A configuração do tipo do valor é independente para cada canal.


OBSERVAÇÃO

Definindo a escala a ser utilizada:

1. Na coluna "Escala" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja utilizar;

2. Uma caixa de seleção se abrirá. Escolha uma das opções disponíveis para escala;

Cada canal possui sua própria escala. Default: 0000 - 4000.


OBSERVAÇÃO

Exemplo de utilização das escalas:

Figura 39 - Exemplo de utilização das escalas analógicas

80
PRÁTICA COM O WINSUP

Definindo os EI's das placas analógicas bipolares (somente 4004.60N e 4004.61N):

Abaixo da tabela de configuração encontra-se um campo chamado "Primeiro EI sinal +/- 10Vcc".
Defina nele o primeiro estado interno de indicação de sinal. Ele será utilizado pelo primeiro canal de
saída da placa. Todos os outros canais utilizam os EI's na seqüência. Esse EI determina se o valor
colocado nos respectivos registros de cada saída corresponderá a uma tensão entre 0 a +10Vcc (se o
EI de sinal estiver OFF), ou uma tensão entre 0 e -10Vcc (se o EI de sinal estiver ON);

Exemplos de utilização do EI de sinal:

Figura 40 - Exemplo de utilização do EI de sinal

• 5.4.4 - Inserindo e Configurando uma placa de temperatura

Para inserir um módulo de temperatura, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Módulos de Temperatura";

3. Dentre as opções disponíveis, escolha o módulo que deseja inserir;

4. Para inseri-lo em uma posição livre do bastidor, dê um duplo-clique no item escolhido


ou clique e arraste para a ilustração do Bastidor já existente ou para a Tabela de
Expansões

Configurações da placa de temperatura


Para acessar as configurações de um módulo de temperatura, utilize um dos procedimentos
mostrados abaixo:

• No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem do módulo de temperatura que deseja


configurar;

• Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente ao módulo de


temperatura que deseja configurar;

• Clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou sobre a Tabela de Expansões (no
módulo que deseja configurar) e selecione a opção "Propriedades";

A configuração das expansões do WinSUP é feita em formato de tabela, abaixo seguem os


procedimentos para configurar cada opção disponível.

81
PRÁTICA COM O WINSUP

Definição dos parâmetros do módulo de temperatura:

Cada parâmetro a ser configurado possui uma célula a ser preenchida. Abaixo são mostrados os
ranges para cada uma das células:

Alarme-Min: 400 a EFFE

Alarme-Max: 400 a EFFE

Preset: 400 a EFFE

Banda: 2 a 25,5 ºC

Ks e Kp: 0 a 100 %

Ki: 0 a 100 repetições por minuto

Kd e Tempo: 0 a 25 segundos

Definição das funções e registros para controle de temperatura:

SET POINT OU PRESET - temperatura programada no controlador, ou seja a temperatura que se quer
atingir.

EFETIVO - temperatura lida pelo cartão do CP, temperatura real.

BANDA - região onde ocorrerá o controle de temperatura (0 a 25,5 ºC). Abaixo da banda as
resistências estarão ligadas e acima da banda desligadas.

TEMPO - valor em segundos, para cálculo do período da saída PWM (2 a 25 segundos). Desta forma
se tivermos um tempo de 4 seg., com uma S = 50%, teremos a saída digital 2 seg. ligada (Ton) e 2
seg. desligada (Toff).

Caso o cálculo de Ton ou Toff seja menor que 1 seg., será mantido o tempo mínimo de
1 seg. e recalculado o outro termo, para manter a proporcionalidade.
OBSERVAÇÃO

• 5.5 - Procedimentos para Inserir e Configurar placas


– Drivers: MPC4004R e MPC4004T

• 5.5.1 - Adicionando ou substituindo um bastidor


Para inserir um bastidor, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Bastidor";

3. Dentre as opções disponíveis, escolha o bastidor que será utilizado no projeto;

4. Dê um duplo-clique no item escolhido ou clique e arraste para a área branca ou cinza ao lado.

82
PRÁTICA COM O WINSUP

Figura 41 - Guia Expansões

Para substituir um bastidor, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Bastidor";

3. Dentre as opções disponíveis, escolha o bastidor que será inserido;

4. Dê um duplo-clique no item escolhido ou clique e arraste para um slot do Bastidor já existente


ou para a Tabela de Expansões;

5. Na janela que se abre, clique no botão "Substituir" para confirmar a ação.

O aumento de capacidade do bastidor só é possível utilizando-se os bastidores que


possuam conector de expansão (4004.26R, 4004.28R e 4004.2AR).
Para cada slot vazio, existe uma linha em branco correspondente na Tabela de
OBSERVAÇÃO Expansões.

" IMPORTANTE
Quando se diminui o número de slots do bastidor, qualquer módulo configurado nos
slots excedentes (lado direito do bastidor) será perdido.

• 5.5.2 - Inserindo uma fonte de alimentação


Para inserir uma fonte de alimentação, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Fonte";

3. Escolha o modelo de fonte dentre as opções disponíveis;

4. Para inseri-la no bastidor, clique e arraste a fonte selecionada na Árvore de Expansões, para o
slot A1 (reservado exclusivamente para uso da fonte de alimentação).

83
PRÁTICA COM O WINSUP

Cálculo de consumo de corrente da fonte:

Cada fonte possui uma especificação de corrente máxima utilizada. Durante a configuração das
expansões, é possível acompanhar o nível de consumo utilizado pelos módulos inseridos no CLP.

Para exibir a janela de cálculo de consumo de corrente, siga os seguintes passos:

1. Após inserir um bastidor qualquer, clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou a
Tabela de Expansões;

2. Clique sobre a opção "Consumo...";

3. Caso nenhuma fonte tenha sido escolhida, os campos permanecerão em branco. Adicionando
uma fonte ao projeto, suas especificações de corrente disponível serão utilizadas como limite
máximo para o projeto. Dessa maneira, ao ultrapassar esse limite, um alarme será acionado,
mostrando na janela "Utilização da Fonte" onde foi excedido o limite de consumo.

• 5.5.3 - Inserindo e Configurando uma CPU

Para inserir uma CPU, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "CPU";

3. Dentre as opções disponíveis, escolha a CPU que deseja inserir;

4. Para inseri-la no bastidor, clique e arraste a CPU selecionada na Árvore de Expansões, para o
último slot do primeiro bastidor (reservado exclusivamente para uso da CPU).

Configuração da CPU

Para acessar as configurações da CPU, utilize um dos procedimentos mostrados abaixo:

1. No Bastidor, dê um duplo-clique sobre a imagem da CPU previamente inserida no projeto;

2. Na Tabela de Expansões, dê um duplo-clique sobre a linha correspondente à CPU;

3. Clique com o botão direito no mouse sobre o Bastidor ou sobre a Tabela de Expansões (sobre
a CPU) e selecione a opção "Propriedades".

Configurando uma CPU:

Os endereços das entradas e saídas digitais da CPU podem ser configurados para atualizar dentro do
programa de interrupção Int1 e/ou Int2. Para fazer isso basta marcar as opções correspondentes na
janela de configuração de pontos digitais.

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PRÁTICA COM O WINSUP

• 5.5.4 - Inserindo uma IHM


A IHM é utilizada, durante a configuração das expansões do projeto, com o objetivo de realizar o
cálculo de consumo de corrente. Dependendo da IHM selecionada para o projeto, a corrente
consumida pode mudar.

A IHM é representada na configuração das expansões, através da (figura 42):

Figura 42 - Figura Ilustrando o modelo da IHM

Para inserir uma IHM, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão” da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "IHM";

3. Escolha o modelo de IHM dentre as opções disponíveis;

4. Para inseri-la no projeto, clique e arraste a IHM selecionada na Árvore de Expansões, para o
Bastidor ou para a Tabela de Expansões.

• 5.5.5 - Inserindo e configurando uma placa digital

NOTA


A posição dos jumpers e o endereçamento de memória de cada módulo é exibido na
tabela de Expansões e no próprio layout do módulo.

Para inserir um módulo digital, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Digitais";

3. Escolha o modelo de módulo dentre as opções disponíveis (exemplo: 8E/8S = placa de 8


entradas e 8 saídas);

4. Dentre as opções disponíveis, escolha o modulo que possui a especificação necessária


para seu projeto;

5. Para inseri-lo em uma posição livre do bastidor, clique e arraste o módulo digital
selecionado na Árvore de Expansões, para o slot desejado no Bastidor.

85
PRÁTICA COM O WINSUP

Configuração da placa digital


Para acessar as configurações de um módulo digital, utilize um dos procedimentos
mostrados abaixo:

• No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem do módulo digital que deseja configurar;

• Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente ao módulo digital


que deseja configurar;

• Clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou sobre a Tabela de Expansões (no
módulo que deseja configurar) e selecione a opção "Propriedades".

Configurando um módulo digital:

Os módulos digitais têm seus endereços de entradas e saídas configuráveis. Essa configuração é
feita nos campos "Endereço Inicial", presentes na janela de configuração;
Os pontos digitais (tanto de entradas como de saídas) podem ser atualizados dentro do programa
de Int1 e/ou Int2. Para fazer isso basta marcar as opções correspondentes na janela de
configuração de pontos digitais.

É permitido, no máximo, uma placa por interrupção (além das E/S da CPU). Dessa
forma, se escolhermos atualizar as entradas de uma placa de 16E/16S na Int1, ao
configurar as outras placas digitais do projeto, a opção "Atualizar na Int1" das
OBSERVAÇÃO entradas das outras placas ficará desabilitada.

Abaixo, a visualização da configuração de uma placa 16E/16S:

Figura 43 - Janela de Configuração das placas Digitais

• 5.5.6 - Inserindo e Configurando uma placa analógica

As expansões analógicas são divididas em dois grupos:

• Módulos Analógicos Compactos (M.A.C.) – São módulos compostos unicamente por


entradas analógicas ou saídas analógicas

• Módulos Analógicos Mistos – São módulos compostos por entradas e saídas analógicas.
NOTA


A posição dos jumpers e o endereçamento de memória de cada módulo, é exibido na
tabela de Expansões, na linha correspondente ao slot.

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PRÁTICA COM O WINSUP

Para inserir um módulo analógico, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansão" da Configuração de Projeto, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Analógicas";

3. Escolha o modelo de placa dentre as opções disponíveis (exemplo: 2E/2S = placa de 2


entradas e 2 saídas analógicas);

4. Dentre as opções disponíveis, escolha o módulo que possui a especificação


necessária para seu projeto;

5. Para inseri-lo em um slot livre do bastidor, clique e arraste o módulo analógico


selecionado na Árvore de Expansões, para o slot desejado no Bastidor.

Configuração da placa analógica

Para acessar as configurações de um módulo analógico, utilize um dos procedimentos


mostrados abaixo:

• No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem do módulo analógicaoque deseja configurar;

• Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente ao módulo


analógico que deseja configurar;

• Clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou sobre a Tabela de Expansões (no
módulo que deseja configurar) e selecione a opção "Propriedades".

A configuração das expansões de um projeto do WinSUP é feita em formato de tabela, abaixo


segue o procedimento para configurar cada opção disponível.

Habilitando um canal analógico na varredura:

• Na coluna "Hab. varr." dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja
habilitar.

Habilitando um canal analógico na Int1:

• Na coluna "Hab. Int1." dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja
habilitar.

Habilitando um canal analógico na Int2:

• Na coluna "Hab. Int1." dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja
habilitar

Os canais analógicos são habilitados individualmente, podendo ser atualizados


separadamente durante a varredura, ao entrar no programa de Int1 ou de Int2.
OBSERVAÇÃO

Definindo o efetivo a ser utilizado por cada canal:

1. Na coluna "Efetivo" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja


utilizar;

2. Insira o endereço onde a placa deverá armazenar o valor do efetivo do canal


correspondente.

87
PRÁTICA COM O WINSUP

Cada canal tem seu efetivo programado em um endereço diferente, ou seja, a


definição desse endereço é independente, para cada canal existente na placa.
OBSERVAÇÃO

Definindo o tipo de valor a ser utilizado:

1. Na coluna "Tipo" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja utilizar;

2. Uma caixa de seleção se abrirá. Escolha uma das duas opções disponíveis (BCD para decimal
e BIN para hexadecimal).

A configuração do tipo de valor, é independente para cada canal.

OBSERVAÇÃO

Definindo a escala a ser utilizada:

1. Na coluna "Escala" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que se deseja utilizar;

2. Uma caixa de seleção se abrirá. Escolha uma das opções disponíveis para escala.

Cada canal possui sua própria escala. Padrão: 0000 - 4000.

OBSERVAÇÃO

Exemplo de utilização das escalas:

Figura 44 - Exemplo de utilização das escalas

Definindo os EI's das placas analógicas bipolares (somente 4004.60N e 4004.61N):

Nas placas analógicas bipolares, os canais de saída utilizam um EI para definição de sinal. Esse EI é
definido na coluna "EI Sinal" e determina se o valor colocado nos respectivos registros de cada saída
corresponderá a uma tensão entre 0 a +10Vcc (se o EI de sinal estiver OFF), ou uma tensão entre 0 e
-10Vcc (se o EI de sinal estiver ON).

88
PRÁTICA COM O WINSUP

Exemplos de utilização do EI de sinal:

Figura 45 - Exemplo de utilização do EI de sinal

Cada canal possui seu próprio EI.


OBSERVAÇÃO

• 5.5.7 - Inserindo e Configurando uma placa de temperatura

Para inserir uma placa de temperatura, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansões" da Configuração de Hardware, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Temperatura";

3. Escolha o tipo de placa dentre as opções disponíveis (Termopar ou PT100);

4. Dentre as opções disponíveis, escolha a placa que deseja inserir;

5. Para inseri-la em uma posição livre do bastidor, clique e arraste o módulo de


temperatura selecionado na Árvore de Expansões, para o slot desejado no Bastidor.

Os módulos de temperatura devem estar do lado oposto da fonte de alimentação para


evitar interferência em seus canais.
OBSERVAÇÃO

Configuração da placa de temperatura


Para acessar as configurações de uma placa de temperatura, utilize um dos procedimentos
mostrados abaixo:

ƒ No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem da placa de temperatura que deseja


configurar;

ƒ Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente à placa de


temperatura que deseja configurar;

ƒ Clique com o botão direito do mouse sobre o Bastidor ou a Tabela de Expansões (na placa
que deseja configurar) e selecione a opção "Propriedades".

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PRÁTICA COM O WINSUP

A configuração das expansões do WinSUP é feita em formato de tabela, abaixo segue o


procedimento para configurar cada opção disponível.

Habilitação dos canais de temperatura:

• Na coluna "Hab.canal" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja


habilitar;

• Na coluna "Efetivo" defina qual registro livre será utilizado como efetivo de temperatura para
cada canal, individualmente.

Cada canal pode ser habilitado individualmente. Somente os canais habilitados


serão atualizados durante a varredura.
OBSERVAÇÃO

Habilitação dos parâmetros PID (Recurso para o driver MPC4004R):

ƒ Na coluna "Hab.PID" dê um clique sobre a célula correspondente ao canal que deseja habilitar
o controle PID.

O controle PID pode ser habilitado individualmente para cada canal. Por exemplo:
posso ter todos os canais de temperatura da placa habilitados, mas somente um
OBSERVAÇÃO controlado por PID.

Definição dos parâmetros PID (Recurso para o driver MPC4004R):

Cada parâmetro a ser configurado possui uma célula a ser preenchida. A edição das células só é
permitida após habilitar o PID do canal que deseja controlar.

Abaixo são mostrados os ranges para cada umas das células:

Preset: 400 a DFFE

Saída: 400 a DFFE

Banda: 2 a 25,0 ºC

Ks: 0 a 100 %

Kp: 0 a 100 %

Ki: 0 a 100 repetições por minuto

Kd: 0 a 25 segundos

Tempo: 0 a 25 segundos

EI Aquecimento: 0000 a 03FF , E000 a EFFF

EI Overshoot: 0000 a 03FF , E000 a EFFF

EI Ruptura: 0000 a 03FF , E000 a EFFF

EI Soft Start: 0000 a 03FF , E000 a EFFF

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PRÁTICA COM O WINSUP

Valor Soft Start: 0 a 250

Termopar Invertido: 0000 a 03FF , E000 a EFFF

Termopar Aberto: 0000 a 03FF , E000 a EFFF

Definição das funções e registros para controle de temperatura:

SET POINT OU PRESET - temperatura programada no controlador, é a temperatura que se quer


atingir.

EFETIVO - temperatura lida pelo cartão do CP, temperatura real.

BANDA - região onde ocorrerá o controle de temperatura (0 a 25,5 ºC ). Abaixo da banda as


resistências estão ligadas e acima da banda desligadas.

TEMPO - valor em segundos, para cálculo do período da saída PWM (2 a 25 segundos). Desta forma
se tivermos um tempo de 4 seg., com uma S = 50%, teremos a saída digital 2 seg. ligada (Ton) e 2
seg. desligada (Toff).

" IMPORTANTE
Caso o cálculo de Ton ou Toff seja menor que 1 seg., será mantido o tempo mínimo
de 1 seg. e recalculado o outro termo, para manter a proporcionalidade.

• 5.6 - Exclusão e Substituição de Expansões

• 5.6.1 - Excluindo uma expansão:


Para excluir uma placa do bastidor, siga os seguintes passos:

• Na Tabela de Expansões ou no Bastidor, clique com o botão direito sobre a placa que deseja
excluir;

• No menu que se abre escolha a opção "Excluir Hardware";

• Uma mensagem confirmará se a placa selecionada realmente deve ser excluída, para
confirmar, selecione "Sim".

• 5.6.2 - Substituindo uma expansão:


Para substituir uma expansão por outra, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansões" da Configuração de Hardware, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, escolha a placa que deseja substituir;

3. Na Tabela de Expansões, clique sobre a placa a ser substituída;

4. Dê um duplo-clique sobre a placa selecionada na Árvore de Expansões

5. Uma mensagem confirmará se a placa do bastidor realmente deve ser substituída, para
confirmar, selecione "Sim";

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PRÁTICA COM O WINSUP

Para movimentar uma placa no bastidor, sem precisar excluí-la, utilize um dos procedimentos
abaixo:

• No Bastidor, clique sobre a placa que deseja movimentar e arraste-a para um slot livre.
Arrastar a placa para um slot ocupado é interpretado como uma substituição, e uma janela abrirá
perguntando se a placa realmente deve ser substituída. Para confirmar a ação, clique em "Sim";

• Na Tabela de Expansões clique sobre a placa que deseja movimentar e arraste-a para um slot
livre. Arrastar a placa para um slot ocupado é interpretado como uma substituição, e uma janela
abrirá perguntando se a placa realmente deve ser substituída. Para confirmar a ação, clique em
"Sim".

Ao movimentar uma placa para um outro slot do bastidor, sua configuração é mantida,
não sendo necessário reconfigurá-la.
OBSERVAÇÃO

92
PRÁTICA COM O WINSUP

6 - Passo 3: Configuração da Taxa de Comunicação Serial


Os CLP’s Atos possuem na CPU, até dois canais de comunicação serial: canal A: (RS232) e canal B
(RS485).
Os dois canais podem ser utilizados simultaneamente, com taxas de comunicação e protocolos
diferentes, variando de 1200bps a 57600bps.
A taxa de comunicação irá determinar a velocidade com que a comunicação entre o CLP e o
dispositivo a ele conectado irá ocorrer.
A Taxa de Comunicação dos canais seriais do CLP são programadas na guia Geral da janela
configurações de Hardware, nos campos mostrados abaixo:

Figura 46 - Janela de Configuração da Conexão

• 6.1 - Configurando a comunicação para o APR03:


O protocolo APR03, desenvolvido pela Atos e utilizado em todos os seus equipamentos permite que o
baud rate de cada canal seja configurado individualmente, tendo a seguinte especificação: Paridade
fixa em Nenhuma, o Tamanho do dado fixo em 8 bits e utilizando sempre 1 Stop bit.

• 6.2 - Configurando a comunicação para o Modbus:


O protocolo Modbus, criado pela Modicom, está disponível nos dois canais de comunicação do CLP,
possuindo baud rate configurável individualmente para cada canal. O número de stop bits está
diretamente relacionado ao fato de se estar ou não utilizando paridade. Quando não se utiliza paridade
(o campo deve permanecer na opção Nenhuma), o número de stop bits é pode ser configurável. Ao se
utilizar paridade PAR ou ÍMPAR o número de stop bits passa a ser 1. O Tamanho do dado é fixo em 8
bits.

• 6.3 - Configurando a comunicação para o modo


PRINT:
A taxa de Print está disponível nos dois canais de comunicação do CLP, podendo configurar seu baud
rate individualmente para cada canal. O tamanho do dado e o número de stop bits podem ser
configuráveis, mas utilizando paridade com o tamanho dado em 8 bits, o número de stop bits é fixado
em 1.

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PRÁTICA COM O WINSUP

7 - Passo 4: Configuração dos Recursos do Controlador.


Na janela Configurações de Hardware, têm acesso rápido a todos os parâmetros e objetos da
configuração do CLP, englobando desde as placas de expansão do bastidor até às telas da IHM,
passando por diversos outros recursos.

Para acessar a janela Configuração de Hardware, há 3 modos diferentes:

• Acione o botão Configuração de Hardware ;


• No menu Projeto, selecione a opção Configurar;
• Pressione as teclas de atalho Shift+F8.

Figura 47 - Guia Geral – Configuração de Hardware

Detalhamento dos Recursos do WinSup:

• 7.1 - Página protegida por Flash:

Este recurso (disponível somente no driver MPC4004G) possibilita a cada inicialização do CLP,
recuperar uma região de dados previamente salva na memória flash.
Para configurar esse recurso, selecione a opção "Página protegida por Flash", na guia Geral da janela
Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções".

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PRÁTICA COM O WINSUP

A seguinte janela se abrirá:

Figura 48 - Tela Página protegida por Flash

Descrição dos campos:

Endereço da Página:
Define a página onde os dados serão protegidos na memória Flash.

EI que habilita gravação:


Define qual EI será utilizado para gravar os dados apontados no campo "Endereço da Página".

Quantidade de bytes:
Define o número de bytes que serão protegidos na flash, a partir do endereço apontado no campo
"Endereço da Página" (valores válidos entre 1 e 254).

Exemplo de Utilização

O exemplo abaixo mostra como proteger os valores de presets dos temporizadores/contadores


presentes na CPU.

Figura 49 - Exemplo de utilização da página protegida por Flash

Quando o EI 206h for acionado, através de um MONOA ou MONOD, os 63 bytes a partir do endereço
400h serão armazenados na memória flash. A partir deste momento, a cada inicialização do CLP, os
dados salvos serão carregados novamente na página escolhida.
Para desabilitar este recurso, desmarque a opção "Página protegida por Flash", na guia Geral da
janela Configuração de Hardware.

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PRÁTICA COM O WINSUP

• 7.2 - Habilita contador/temporizador 33 a 48


Este recurso, disponível somente para CPU's dos drivers MPC4004R e MPC4004T, habilita a
utilização de outros 16 contadores/temporizadores.
Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita contador/temporizador 33 a 48", na guia
Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções".

A seguinte janela se abrirá:

Figura 50 - Tela Habilita contador/temporizador 33 a 48


Descrição dos campos:

Preset: Definição do primeiro endereço de preset a ser utilizado. Todos os outros presets virão em
seqüência. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro
livre do CLP.

Efetivo: Definição do primeiro endereço de efetivo a ser utilizado. Todos os outros efetivos virão em
seqüência. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro
livre do CLP;

EI: Definição do primeiro EI a ser utilizado. Todos os outros EI's virão em seqüência. Este endereço
pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer estado interno da página 200 como
EI inicial.

A configuração mostrada na figura acima é padrão toda vez que se abre à janela de
opções pela primeira vez. Qualquer registro/EI livre pode ser utilizado nestes campos,
OBSERVAÇÃO
desde que existam registros/EI’s subseqüentes suficientes para todos os
temporizadores/contadores existentes.

• 7.3 - Habilita comparação de máximos e mínimos

Esse recurso, disponível somente para CPU's dos drivers MPC4004R e MPC4004T, executa a
comparação de um registro qualquer, chamado de "Efetivo", com outros dois registros (também
configuráveis) chamados de "End. Mínimo" e "End. Máximo" durante a varredura. Podem ser
realizadas até 76 comparações.
Os registros "End. Mínimo" e "End. Máximo" possuem, cada um, um EI associado. A partir do
momento que o efetivo igualar-se, ou encontrar-se abaixo do valor estabelecido no registro "End.
Mínimo" o EI associado a esse registro será acionado, da mesma maneira que se o efetivo igualar-se,
ou encontrar-se acima do valor estabelecido no registro "End. Máximo" o EI associado a esse registro
também será acionado.
Cada linha, chamada de ID é independente, podendo ser configurados livremente os registros/EI's
utilizados em cada campo de cada ID.

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PRÁTICA COM O WINSUP

Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita comparação de máximos e mínimos", na
guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções".

A seguinte janela será aberta:

Figura 51 - Tela Habilita comparação de máximos e mínimos

Definição das colunas

ID: Cada linha representa uma comparação de um efetivo a ser realizada. O número máximo de ID's
disponíveis é de 76.

Efetivo: Este é o endereço do registro a ser comparado. Este endereço pode ser configurado pelo
usuário, podendo ser utilizado qualquer registro do CLP.

End. Mínimo: Endereço do registro que deverá conter o valor mínimo a ser comparado com o efetivo.
Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro livre do CLP.

End. Máximo: Endereço do registro que deverá conter o valor máximo a ser comparado com o efetivo.
Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro livre do CLP;

EI Mínimo: O EI definido neste campo será acionado quando o valor do efetivo for menor ou igual ao
valor contido no registro definido no campo "End. Mínimo". Este endereço pode ser configurado pelo
usuário, podendo ser utilizado qualquer Estado Interno auxiliar do CLP.

EI Máximo: O EI definido neste campo será acionado quando o valor do efetivo for maior ou igual ao
valor contido no registro definido no campo "End. Máximo". Este endereço pode ser configurado pelo
usuário, podendo ser utilizado qualquer Estado Interno auxiliar do CLP.

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PRÁTICA COM O WINSUP

Exemplo de utilização:

Observe a configuração realizada na figura ao lado:

Figura 52 - Exemplo de utilização da Comparação de máximos e mínimos

ID1

Utilizando os registros 800h, 900h e 902h respectivamente como efetivo, endereço de mínimo e
endereço de máximo, respectivamente, e com os EI's mínimo e máximo definidos como 180h e 181h,
respectivamente, pode-se observar a seguinte representação:

Quando o conteúdo do registro efetivo (800h) for igual ou menor que o valor de mínimo (armazenado
no registro 900h), o EI 180h será acionado e o EI 181 será desacionado.
Quando o conteúdo do registro efetivo (800h) for maior que o valor de mínimo (armazenado no registro
900h) e menor que o valor de máximo (armazenado no registro 902h), os EI's 180h e 181h serão
desacionados.
Quando o conteúdo do registro efetivo (800h) for igual ou maior que o valor de máximo (armazenado
no registro 902h), o EI 180h será desacionado e o EI 181 será acionado.

• 7.4 - Habilita comparação automática de registros

• 7.4.1 - Habilita Comparação Automática de Registros nos drivers: MPC4004 e


MPC4004G

Esse recurso executa a comparação de um registro (efetivo) com uma seqüência de outros registros
(presets) automaticamente.
Cada preset possui um EI associado, que sinaliza o resultado da comparação

Assim que o registro escolhido atingir o valor do primeiro preset, o primeiro EI sinalizará; quando atingir
o valor do segundo preset, o segundo EI sinalizará, e assim por diante.

98
PRÁTICA COM O WINSUP

Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita comparação automática de registros", na
guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão"Opções".

Essa janela possui 4 campos:

Preset Inicial: Esse é o endereço do primeiro registro de preset; todos os outros presets virão em
seqüência. Esse endereço não pode ser modificado.

EI inicial: Endereço do primeiro EI de comparação. Cada registro de preset está associado a um EI,
que sinaliza o resultado da comparação. Essa associação é direta: o primeiro preset está associado ao
primeiro EI; o segundo preset ao segundo EI, etc.

Estado Interno OFF = preset > registro


Estado Interno ON = preset <= registro

O endereço do primeiro EI pode ser configurado pelo usuário.

Registro Inicial: Este é o endereço do primeiro registro. Os outros efetivos serão alocados em
seqüência. É possível utilizar até 12 efetivos diferentes. Esse endereço pode ser configurado pelo
usuário, podendo ser utilizado qualquer seqüência de registros livres do CLP.

Número de Presets: Nesse campo, é definido o número de presets que serão associados a cada
registro. Assim, se configuramos 5 presets no primeiro canal, os primeiros cinco presets serão
associados ao primeiro registro definido pelo usuário, e o sexto preset da seqüência original será o
primeiro preset do segundo registro.
Para desabilitar um registro, basta programar zero presets no mesmo, que todos os canais
subseqüentes serão desabilitados.

O número máximo de presets/Estados Internos de Comparação é de 64.

Figura 53 - Tela Habilita comparação automática de registros – drivers: MPC4004 e MPC4004G

99
PRÁTICA COM O WINSUP

• 7.4.2 - Habilita Comparação Automática de Registros nos drivers: MPC4004R


e MPC4004T

Esse recurso executa a comparação de um registro (efetivo) com uma seqüência de outros registros
(presets) automaticamente.
Cada preset possui um EI associado, que sinaliza o resultado da comparação.
Assim que o registro escolhido atingir o valor do primeiro preset, o primeiro EI sinalizará; quando atingir
o valor do segundo preset, o segundo EI sinalizará, e assim por diante.
Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita comparação automática de registros", na
guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções".

A seguinte janela será aberta:

Figura 54 - Tela Habilita comparação automática de registros – drivers: MPC4004R e MPC4004T

Definição das colunas

Grupo: Cada grupo representa um efetivo e uma seqüência de presets que deseja comparar. O
número máximo de grupos é de 64.

Hab. varr.: Habilita grupo na varredura. Quando selecionado, a comparação para este grupo será
realizada durante a varredura.

Hab. Int1: Habilita grupo da Int1. Quando selecionado, a comparação para este grupo será realizada
no programa de Int1.

Hab. Int2: Habilita grupo da Int2. Quando selecionado, a comparação para este grupo será realizada
no programa de Int2.

Efetivo: Este é o endereço do registro a ser comparado. Esse endereço pode ser configurado pelo
usuário, podendo ser utilizado qualquer registro do CLP.

Preset: Este é o endereço do primeiro registro de preset; todos os outros presets do grupo virão em
seqüência. Esse endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro
livre do CLP.

100
PRÁTICA COM O WINSUP

EI: Endereço do primeiro Estado Interno de comparação do grupo. Cada registro de preset está
associado a um EI, que sinaliza o resultado da comparação. Essa associação é direta: o primeiro
preset está associado ao primeiro EI; o segundo preset ao segundo EI, etc.

Estado Interno OFF = Valor do Preset > Valor do Efetivo


Estado Interno ON = Valor do Preset <= Valor do Efetivo

Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer seqüência de EI's
auxiliares do CLP.

Quantidade: Nesse campo, é definido o número de comparações que serão associados a cada efetivo
do grupo. O número máximo de comparações possíveis é de 256 na varredura, 32 no programa de
Int1 e 32 no programa de Int2.
Contadores de presets mostram a quantidade de EI's utilizados em cada parte do programa. Eles
encontram-se abaixo da tabela de configuração.

Exemplo de utilização

Observe a configuração realizada na figura abaixo:

Figura 55 - Exemplo de utilização de comparação automática de registros

GRUPO1

Habilitado somente na varredura, utiliza o registro 1000h como primeiro preset e o EI 300h como
primeiro EI de resultado, com a célula "Quantidade" com o valor 5, pode-se dizer que o efetivo A000h
será comparado com os presets 1000h, 1002h...... 1008h. Quando o valor do efetivo (A000h) alcançar
o valor armazenado em algum dos presets do grupo, o respectivo EI deste preset será acionado,
seguindo a relação abaixo:
Efetivo Preset EI correspondente
A000h 1000h 300h
A000h 1002h 301h
A000h 1004h 302h
A000h 1006h 303h
A000h 1008h 304h

101
PRÁTICA COM O WINSUP

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO1, o contador de
OBSERVAÇÃO
comparações na varredura passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de
comparações programadas na varredura.

GRUPO2

Habilitado somente na Int1, utiliza o registro 1100h como primeiro preset e o EI 250h como primeiro EI
de resultado, com a célula "Quantidade" com o valor 7, pode-se dizer que o efetivo A100h será
comparado com os presets 1100h, 1102h...... 110Ch. Quando o valor do efetivo (A100h) alcançar o
valor armazenado em algum dos presets do grupo, o respectivo EI deste preset será acionado,
seguindo a relação abaixo:

Efetivo Preset EI correspondente


A100h 1100h 250h
A100h 1102h 251h
A100h 1104h 252h
A100h 1106h 253h
A100h 1108h 254h
A100h 110Ah 255h
A100h 110Ch 256h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO2, o contador de
comparações na Int1 passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de
OBSERVAÇÃO
comparações programadas na Int1.

GRUPO3

Habilitado somente na Int2, utiliza o registro 2510h como primeiro preset e o EI E000h como primeiro
EI de resultado, com a célula "Quantidade" com o valor 8, pode-se dizer que o efetivo B000h será
comparado com os presets 2510h, 2512h...... 251Eh. Quando o valor do efetivo (B000h) alcançar o
valor armazenado em algum dos presets do grupo, o respectivo EI deste preset será acionado,
seguindo a relação abaixo:

Efetivo Preset EI correspondente


B000h 2510h E000h
B000h 2512h E001h
B000h 2514h E002h
B000h 2516h E003h
B000h 2518h E004h
B000h 251Ah E005h
B000h 251Ch E006h
B000h 251Eh E007h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO3, o contador de
comparações na Int2 passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de
OBSERVAÇÃO
comparações programadas na Int2.

102
PRÁTICA COM O WINSUP

GRUPO4

Habilitado no programa de Int1 e Int2, utiliza o registro 3000h como primeiro preset e o EI EF00h como
primeiro EI de resultado, com a célula "Quantidade" com o valor 20, pode-se dizer que o efetivo C000h
será comparado com os presets 3000h, 3002h...... 3026h. Quando o valor do efetivo (C000h) alcançar
o valor armazenado em algum dos presets do grupo, o respectivo EI deste preset será acionado,
seguindo a relação abaixo:

Efetivo Preset EI correspondente Efetivo Preset EI correspondente


C000h 3000h EF00h C000h 3014h EF0Ah
C000h 3002h EF01h C000h 3016h EF0Bh
C000h 3004h EF02h C000h 3018h EF0Ch
C000h 3006h EF03h C000h 301Ah EF0Dh
C000h 3008h EF04h C000h 301Ch EF0Eh
C000h 300Ah EF05h C000h 301Eh EF0Fh
C000h 300Ch EF06h C000h 3020h EF10h
C000h 300Eh EF07h C000h 3022h EF11h
C000h 3010h EF08h C000h 3024h EF12h
C000h 3012h EF09h C000h 3026h EF13

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO4, os contadores
de comparação na Int1 e Int2 passam a mostrar a soma total de comparações
OBSERVAÇÃO
utilizadas em cada uma das interrupções.

• 7.5 - Habilita movimentação de dados através de EI

• 7.5.1 - Habilita Movimentação de dados através de EI nos drivers: MPC4004 e


MPC4004G

Esse recurso associa uma seqüência de Estados Internos a uma seqüência de registros (preset´s).
Quando um desses EI's é acionado, o valor do preset associado a esse EI é colocado no destino
escolhido pelo programador.
Se mais de um EI associado a um mesmo registro-destino estiver acionado, o valor do preset do
menor EI será colocado no destino. Se nenhum EI estiver acionado, o valor contido no registro-efetivo
será sempre 0 (zero).
Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita movimentação de dados através de EI", na
guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções".

Essa janela possui 4 campos:

Preset Inicial: Esse é o endereço do primeiro registro de preset; todos os outros presets virão em
seqüência. Esse endereço não pode ser modificado.
EI inicial: Endereço do primeiro Estado Interno. Cada registro de preset está associado a um Estado
Interno. Essa associação é direta: o primeiro preset está associado ao primeiro EI; o segundo preset
ao segundo EI, e assim por diante. O endereço do primeiro EI pode ser configurado pelo usuário.

103
PRÁTICA COM O WINSUP

Registro Inicial: Este é o endereço do primeiro registro-destino escolhido pelo usuário. Os outros
registros serão alocados em seqüência. É possível utilizar até 12 registros diferentes. Esse endereço
pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer seqüência de registros livres do
CLP.
Número de Presets: Nesse campo, é definido o número de presets que serão associados a cada
registro. Assim, se configuramos 5 presets no primeiro canal, os primeiros cinco presets serão
associados ao primeiro registro definido pelo usuário, e o sexto preset da seqüência original será o
primeiro preset do segundo registro. Neste mesmo exemplo, quando o sexto EI for acionado, o valor
do sexto preset será colocado no segundo registro.Para desabilitar um registro, basta programar zero
presets no mesmo. Todos os canais subseqüentes serão desabilitados.
O número máximo de presets/Estados Internos é de 64.

Figura 56 - Tela Habilita movimentação de dados através de EI – drivers: MPC4004 e MPC4004G

• 7.5.2 - Habilita Movimentação de dados através de EI nos drivers: MPC4004R


e MPC4004T

Esse recurso associa uma seqüência de Estados Internos a uma seqüência de registros (origens).
Quando um desses EI's é acionado, o valor de origem associado a esse EI é colocado no destino
escolhido pelo programador.
Se mais de um EI associado a um mesmo registro-destino estiver acionado, o valor do preset do
menor EI será colocado no destino. Se nenhum EI estiver acionado, o valor contido no registro-efetivo
será sempre 0 (zero).
Para configurar esse recurso, selecione a opção "Habilita movimentação de dados através de EI", na
guia Geral da janela Configuração de Hardware, e em seguida acione o botão "Opções".

104
PRÁTICA COM O WINSUP

A seguinte janela será aberta:

Figura 57 - Tela Habilita movimentação de dados através de EI – drivers: MPC4004R e MPC4004T

Definição das colunas:

Grupo: Cada grupo representa um destino e uma seqüência de registros-origem que deseja
movimentar. O número máximo de grupos é de 64.

Hab. varr.: Habilita grupo na varredura. Quando selecionado, a movimentação para este grupo será
realizada durante a varredura.

Hab. Int1: Habilita grupo da Int1. Quando selecionado, a movimentação para este grupo será realizada
no programa de Int1.

Hab. Int2: Habilita grupo da Int2. Quando selecionado, a movimentação para este grupo será realizada
no programa de Int2.

Origem: Este é o endereço do primeiro registro de origem; todos os outros registros de origem do
grupo virão em seqüência. Esse endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado
qualquer seqüência de registros livres do CLP.

Destino: Este é o endereço de destino da movimentação de dados. Este endereço pode ser
configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer registro do CLP.

EI: Endereço do primeiro EI de movimentação de dados. Cada registro de origem está associado a um
EI, que habilita a movimentação dos dados da sua origem para o registro de destino do grupo. Essa
associação é direta: o primeiro registro de origem está associado ao primeiro EI; o segundo registro ao
segundo EI, etc. Este endereço pode ser configurado pelo usuário, podendo ser utilizado qualquer
seqüência de EI's auxiliares do CLP.

Quantidade: Nesse campo, é definido o número de registros-origem que estão associados ao registro-
destino do grupo. O número máximo de movimentações possíveis é de 256 na varredura, 32 no
programa de Int1 e 32 no programa de Int2.
Contadores de movimentação mostram a quantidade de movimentações programadas em cada parte
do programa. Eles encontram-se abaixo da tabela de configuração.

105
PRÁTICA COM O WINSUP

Exemplo de utilização

Observe a configuração realizada na figura abaixo:

Figura 58 - Exemplo de utilização de movimentação de dados através de EI

GRUPO1

Habilitado somente na varredura, utiliza o registro 5000h como primeiro registro de origem e o EI 270h
como primeiro EI de movimentação, com a célula "Quantidade" com o valor 6, pode-se dizer que
quando o EI 270h for acionado, o conteúdo do registro 5000h (origem) será copiado para o registro de
destino (8000h) do grupo. Para cada EI (dentro do conjunto de EI's utilizados pelo GRUPO1) acionado,
um determinado registro-origem terá seu conteúdo copiado para o registro de destino (8000h) do
grupo. A tabela abaixo relaciona os EI's com seus respectivos registros:

EI Origem Destino
270h 5000h 8000h
271h 5002h 8000h
272h 5004h 8000h
273h 5006h 8000h
274h 5008h 8000h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO1, o contador de
movimentações na varredura passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de
OBSERVAÇÃO
movimentações automáticas programadas na varredura.

GRUPO2

Habilitado somente na Int1, utiliza o registro 6000h como primeiro registro de origem e o EI 300h como
primeiro EI de movimentação, com a célula "Quantidade" com o valor 10, pode-se dizer que quando o
EI 300h for acionado, o conteúdo do registro 6000h (origem) será copiado para o registro de destino
(9000h) do grupo. Para cada EI (dentro do conjunto de EI's utilizados pelo GRUPO2) acionado, um
determinado registro-origem terá seu conteúdo copiado para o registro de destino (9000h) do grupo. A
tabela abaixo relaciona os EI's com seus respectivos registros:

106
PRÁTICA COM O WINSUP

EI Origem Destino
300h 6000h 9000h
301h 6002h 9000h
302h 6004h 9000h
303h 6006h 9000h
304h 6008h 9000h
305h 600Ah 9000h
306h 600Ch 9000h
307h 600Eh 9000h
308h 6010h 9000h
309h 6012h 9000h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO2, o contador de
movimentações na Int1 passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de
OBSERVAÇÃO
movimentações automáticas programadas na Int1.

GRUPO3

Habilitado somente na Int2, utiliza o registro A550h como primeiro registro de origem e o EI E400h
como primeiro EI de movimentação, com a célula "Quantidade" com o valor 5, pode-se dizer que
quando o EI E400h for acionado, o conteúdo do registro A550h (origem) será copiado para o registro
de destino (C100h) do grupo. Para cada EI (dentro do conjunto de EI's utilizados pelo GRUPO3)
acionado, um determinado registro-origem terá seu conteúdo copiado para o registro de destino
(C100h) do grupo. A tabela abaixo relaciona os EI's com seus respectivos registros:

EI Origem Destino
E400h A550h C100h
E401h A552h C100h
E402h A554h C100h
E403h A556h C100h
E404h A558h C100h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO3, o contador de
movimentações na Int2 passa a mostrar este mesmo valor, referente ao total de
OBSERVAÇÃO
movimentações automáticas programadas na Int2.

GRUPO4

Habilitado na varredura e no programa de Int2, utiliza o registro 900h como primeiro registro de origem
e o EI 3A0h como primeiro EI de movimentação, com a célula "Quantidade" com o valor 20, pode-se
dizer que quando o EI 3A0h for acionado, o conteúdo do registro 900h (origem) será copiado para o
registro de destino (1000h) do grupo. Para cada EI (dentro do conjunto de EI's utilizados pelo
GRUPO4) acionado, um determinado registro-origem terá seu conteúdo copiado para o registro de
destino (1000h) do grupo. A tabela abaixo relaciona os EI's com seus respectivos registros:

107
PRÁTICA COM O WINSUP

EI Origem Destino EI Origem Destino


3A0h 900h 1000h 3AAh 914h 1000h
3A1h 902h 1000h 3ABh 916h 1000h
3A2h 904h 1000h 3ACh 918h 1000h
3A3h 906h 1000h 3ADh 91Ah 1000h
3A4h 908h 1000h 3AEh 91Ch 1000h
3A5h 90Ah 1000h 3AFh 91Eh 1000h
3A6h 90Ch 1000h 3B0h 920h 1000h
3A7h 90Eh 1000h 3B1h 922h 1000h
3A8h 910h 1000h 3B2h 924h 1000h
3A9h 912h 1000h 3B3h 926h 1000h

Note que logo após preencher a célula "Quantidade" para o GRUPO4, os contadores de
movimentação na varredura e no programa de Int2 passam a mostrar a soma total de
OBSERVAÇÃO
movimentações automáticas utilizadas em cada região.

• 7.6 - Configura Leitura de Caracter através do canal


serial

Este recurso permite ao usuário ler caracteres de um dispositivo externo, como leitor de código de
barras, servo motores,retorno de conexão com modem etc.

• 7.7 – Habilita programa de interrupção 1


O programa Int1 é o programa da interrupção 1, que tem como finalidade executar o programa
elaborado na pasta Int1 – item Programas, sempre que um determinado evento físico ocorrer.

Quando um programa de interrupção é chamado, a execução do scan (varredura)

"
é interrompida, e o programa de interrupção é executado. Esse procedimento é
adotado em situações que exijam do CLP uma ação imediata, independente do
ponto do scan (varredura) em que o CLP está. Tão logo o programa de interrupção
é executado, a CPU volta ao ponto em que havia interrompido o scan (varredura).

IMPORTANTE

O programa Int1 tem prioridade sobre a Int2, isso significa que se por algum motivo a Int2 estiver
rodando e ocorrer uma interrupção na Int1 o programa da Int2 será interrompido, o programa da Int1
será executada e ao final, a interrupção retornará para onde a Int2 havia parado.

• 7.8 – Habilita programa de interrupção 2.


O programa Int2 é o programa da interrupção 2, que tem como finalidade executar o programa
elaborado na pasta Int2 – item Programas, periodicamente, de acordo com o intervalo definido pelo
usuário em Configuração de Hardware.

108
PRÁTICA COM O WINSUP

• 7.9 - Instrução CMP com EI ligado quando


desabilitado
A instrução CMP utiliza três Estados Internos para indicar o resultado da comparação: 0F8h, 0F9h e
0FAh. Existem duas situações possíveis ao executar-se uma linha com uma instrução CMP
desabilitada: os três EI's de comparação são resetados ou permanecem inalterados.

Com a opção "Instrução CMP ligado com EI desabilitado" habilitada, os EI's de comparação
permanecem inalterados, com o resultado da última comparação realizada.
Com a opção "Instrução CMP ligado com EI desabilitado" desabilitada, os EI's de comparação serão
resetados.

• 7.10 - Habilita EI’s 022 a 02F para uso do sistema

Recurso disponível para os drivers MPC4004, MPC4004G, MPC4004R e MPC4004T.


Quando habilitado, reserva a seqüência de EI's compreendidos entre 022h a 02Fh para utilização do
firmware;
Quando esta opção estiver habilitada seus estados internos não devem ser utilizados no programa de
usuário.
Este recurso deve ser habilitado quando utiliza-se Modbus na RS232. Os outros EI's estão reservados
para futuras implementações.

• 7.11 - Watchdog timer habilitado

O circuito Watchdog Timer monitora o intervalo entre os scans do CLP, reinicializando o controlador
caso esse tempo ultrapasse 370 ms. Evita-se assim a interrupção do processo por uma eventual lógica
de malha morta no programa.
Desmarcando a opção "Watchdog timer habilitado", na Guia Geral da janela de Configuração de
Hardware este recurso de segurança é desabilitado.

A desabilitação deste recurso não é recomendada.

Figura 59 – Tela Watch dog timer habilitado

109
PRÁTICA COM O WINSUP

• 7.12 - Habilita motor de passo


A série MPC4004 permite o acionamento de 1 motor de passo de 4 fases X 2 A , podendo ser ligado
diretamente nas saídas do controlador.

8 - Passo 5: Elaboração do Programa de Usuário


Através do Gerenciador de Projetos, selecione o item Programas e o sub-menu Principal.
Selecionando as instruções de programação dispostas na barra de ferramentas à esquerda da tela
construa a lógica conforme desejado.

Figura 60 - Editor de Ladder

• 8.1 - Barra de Ferramentas Ladder

Figura 61 – Barra de Ferramentas Ladder

• 8.1.1 - Descrição dos símbolos das instruções de programação:

Todas as instruções de programação deverão ser relacionadas a um ou mais operandos (endereços),


conforme descrição do funcionamento das mesmas no Manual Dware.

110
PRÁTICA COM O WINSUP

Endereça um bit de uma word

• 8.2 - Comentário de Operandos


Através da ferramenta de Comentário de Operandos, é possível colocar uma breve descrição, de até
60 caracteres, de cada um dos registros/EI’s do projeto, facilitando uma posterior análise.
O comentário será exibido sempre que o cursor se posicionar sobre uma instrução que utilize este
mesmo operando, na barra de status da janela da rotina.

Para inserir um comentário em um operando, há 3 modos diferentes:

• No menu Projeto, acesse a opção Comentários de Operandos. Na janela que se abre, localize
o endereço do operando e digite a descrição do mesmo na coluna Comentário.

111
PRÁTICA COM O WINSUP

• Na barra de ferramentas do WinSUP, acione o botão . Na janela que se abre, localize o


endereço do operando e digite a descrição do mesmo na coluna Comentário.

Figura 62 - Campo Comentário de Operando

• No modo de edição, pressionar as teclas Shift+F10. Na janela que se abre, localize o endereço
do operando e digite a descrição do mesmo na coluna Comentário.

Figura 63 - Janela de Comentário de Operandos

112
PRÁTICA COM O WINSUP

9 - Passo 6: Definição e recursos da IHM paralela


Na guia Configuração da IHM, da janela de Configuração de Hardware, tem acesso às ferramentas
para criar, deletar e configurar telas, funções de teclas, receitas e alarmes da IHM.

Para acessar a janela Configuração da IHM, há 3 modos diferentes:

1. Acione o botão Configuração da IHM ;


2. No menu Projeto, selecione a opção Configurar IHM;
3. Pressione as teclas de atalho Shift+F9.

Figura 64 - Guia Geral - IHM

• 9.1 - Definição da IHM


Selecionar no WINSUP, na opção Geral em “configuração da IHM” a IHM a ser utilizada, conforme
procedimento abaixo:

Após acessar a guia IHM, defina o tipo de IHM a ser utilizada. O WinSUP programa três séries
distintas de IHM:

• LCD 2x20 (IHM’s de display LCD, com 2 linhas de 20 caracteres);


• LCD 4x20 (IHM’s de display LCD, com 4 linhas de 20 caracteres);
• VFD 4x20 (IHM’s de display VFD, com 4 linhas de 20 caracteres).
O número de telas disponíveis para programação varia com o tipo de IHM utilizada:
• IHM’s 2x20 - 256 telas
• IHM’s 4x20 - 128 telas

113
PRÁTICA COM O WINSUP

• 9.2 - Definição de Senha


É permitida a gravação da senha para edição nas telas da IHM, ou seja, você poderá bloquear a
edição de qualquer parâmetro da máquina/processo, enquanto existir status de bloqueio.
Após a escolha de alguma IHM, aparecerá a opção de “senha da IHM”, onde poderá ser digitada a
senha desejada, em uma caixa de texto de até 8 caracteres (0 a 9).

"IMPORTANTE
A senha da IHM funcionará somente se a seleção Habilita senha estiver marcada,
caso contrário todos os campos editáveis estarão liberados.

As janelas para configurações da IHM só serão disponibilizadas após a definição do tipo


de IHM a ser utilizada. E existe também a opção de não utilização da IHM - “nenhum”,
OBSERVAÇÃO caso não necessite utilizar uma IHM na aplicação realizada.

Assim que selecionada o tipo de IHM a ser utilizada no projeto, serão disponibilizadas as
seguintes guias:

• Guia Teclas K: Habilitação, utilização e descrição das teclas K.


• Guia Teclas F: Utilização e descrição das teclas F.
• Guia Alarmes: Como programar e utilizar os alarmes da IHM.
• Guia Receitas: Como programar e utilizar receitas via IHM.
• Guia Telas: Montagem das telas da IHM.

• 9.3 - Descrição das Guias da IHM

Guia Teclas K

As Teclas K podem ser usadas de duas maneiras diferentes:

1. Na lógica do programa Ladder.


2. Como chamada de tela.
Lógica no programa ladder: Cada tecla possui um EI relacionado dentro do mapeamento de
memória, portanto podem ser usados na lógica do programa.

Chamada de tela: A guia Teclas K possibilita ao programador sua utilização como chamada de tela,
isto é, através de um campo dentro da guia chamado tela alvo, o programador indica qual tela deverá
ser mostrada ao se pressionar a tecla desejada, podendo colocar também uma breve descrição sobre
a função do botão (máximo de 30 caracteres).

114
PRÁTICA COM O WINSUP

"IMPORTANTE
Tanto em relação à utilização das teclas como EI ou como chamada de tela, deve-se
sempre habilitá-las, caso contrário elas não funcionarão.

NOTA Caso não se utilize as teclas como chamada de tela, o campo tela alvo deverá


permanecer com o valor 255 (default) que significa que não há nenhuma tela relacionada
ao respectivo botão. Todos os botões são programados individualmente podendo ser
programados de forma não seqüencial.

Figura 65 - Guia Teclas K - IHM

Guia Teclas F
As Teclas F podem ser usadas de duas maneiras diferentes:

1. Na lógica do programa Ladder.


2. Como chamada de tela.
Lógica no programa ladder: Cada tecla possuí um EI relacionado dentro do mapeamento de
memória, portanto eles podem ser usados na lógica do programa.

Chamada de tela: A guia Teclas F possibilita ao programador sua utilização como chamada de tela,
isto é, através de um campo dentro da guia chamado tela alvo, o programador indica qual tela deverá
ser mostrada ao se pressionar a tecla desejada, podendo colocar também uma breve descrição sobre
a função do botão (máximo de 30 caracteres).

115
PRÁTICA COM O WINSUP

"
IMPORTANTE
Devem ser levadas as mesmas considerações relacionadas nas Teclas K, mas com
algumas diferenças:

• Para se utilizar as Teclas F não é necessário habilitá-las tanto que nem sequer
existe uma seleção dando essa opção ao programador. As teclas F estão sempre
habilitadas.
• Todas as teclas F presentes na IHM estão acompanhadas de um led que
também possuí seu respectivo EI (veja quais são clicando aqui), mas não existe
nenhum intertravamento entre as teclas F e os leds. A utilização desses leds fica
a cargo da necessidade do programador.

NOTA Caso não se utilizem as teclas como chamada de tela, o campo tela alvo deverá


permanecer com o valor 255 (default) que significa que não há nenhuma tela
relacionada ao respectivo botão.
Todos os botões são programados individualmente podendo ser programados de
forma não seqüencial.

Figura 66 - Guia Teclas F - IHM

Alarmes da IHM

A função Alarmes da guia IHM permite ao programador alertar, através de mensagens na tela da IHM,
a ocorrência de alarmes/alertas ocorridos na máquina ou processo.

O recurso de alarmes associa um estado interno com uma tela (podendo conter apenas textos nas
telas). Quando o estado interno estiver ligado, a tela correspondente será exibida. Podendo também
associar uma seqüência de estados internos a uma seqüência de telas.

116
PRÁTICA COM O WINSUP

Abaixo estão descritos os campos a serem preenchidos:

• Endereço do primeiro EI de alarme: Indica qual é o primeiro estado interno da seqüência de


EI's para disparar as telas de alarme. Esse campo deve ser preenchido com um valor entre 0 e
3FF (ver memória de estados internos).
• Número da primeira tela de alarme: Indica qual é a primeira tela da seqüência de telas de
alarmes. As telas de alarmes são associadas, na seqüência direta, com os EI's de alarmes,
definidos no campo Endereço do primeiro EI de alarme.
• Número de alarmes programados: Indica quantas telas e EI's de alarmes serão utilizados, a
partir do primeiro EI/tela de alarme definido no seu respectivo campo. (Máximo de 64
alarmes.).
• Tempo de alarme ON: Define o período em que a tela de alarme será exibida durante a
intermitência. O valor default é de 1.6 segundos.
• Tempo de alarme OFF: Define o período em que a tela permanecerá apagada. O valor default
é de 1.0 segundos.
• TIMEOUT: Define o período de interrupção da exibição dos alarmes, após ser pressionada
qualquer tecla da IHM.

Figura 67 - Guia Alarmes - IHM

Receitas via IHM


Arquivo de receitas, ou gaveta, é utilizado em aplicações onde existe a necessidade de se carregar,
em endereços pré-determinados, conjuntos de parâmetros previamente configurados e armazenados
na memória do CLP.

O arquivo de receitas pode ser configurado de dois modos diferentes: através da pseudo-instrução
GAV e da função Receitas, na guia IHM.
Essa função realiza o armazenamento ou a recuperação de até oito blocos de dados (segmentos). O
conjunto de segmentos programados formará uma gaveta.

117
PRÁTICA COM O WINSUP

Veja o exemplo abaixo:

Figura 68 - Exemplo de Receitas

Utilização do arquivo de receitas: Em cada segmento, identifique o primeiro e o último byte que será
usado, respectivamente nos campos Início e Fim.

Figura 69 - Guia Receitas - IHM

118
PRÁTICA COM O WINSUP

10 - Passo 7: Programação da IHM paralela


Através do editor de telas da IHM, o usuário tem acesso a todas as ferramentas para a configuração e
confecção de telas. Para acessá-lo, siga os seguintes passos:

1. Acesse a guia IHM – Telas, na janela “Configuração do Projeto”;

Figura 70 - Guia Telas - IHM

2. Com um duplo clique sobre a lista de telas, selecione a tela que se deseja editar. O
editor de telas será aberto.

Figura 71 - Editor de Telas

119
PRÁTICA COM O WINSUP

Para inserir campos na tela da IHM, selecione o tipo de campo desejado na barra de ferramentas
lateral, e clique sobre o ponto da tela que se deseja inserir o campo.
Para alterar campos já existentes, clique sobre o campo desejado na tela. As propriedades do campo
serão automaticamente exibidas.

• 10.1 - Descrição do Editor de Telas

D E F G

Figura 72 - Descrição do Editor de Telas

A. Área de edição e visualização da tela da IHM.


Visualiza a aparência final da tela na IHM, mostrando a disposição dos campos e textos. O texto é
editado diretamente nesta área.

B. Telas de Navegação.
Na programação da tela da IHM, o programador pode associar uma tela à tecla S1 e outra à tecla
S2, habilitando a função “Possui navegação”. Ao se pressionar qualquer uma das duas teclas
enquanto esta tela estiver sendo exibida na IHM, a tela associada à tecla pressionada será
chamada.

C. Habilitação da senha na tela.


Define se a tela exigirá uma senha para permitir a utilização dos campos que alteram valores no
CLP (edição, seletora e Liga/Desliga).

120
PRÁTICA COM O WINSUP

D. Identificação.
Descrição da Tela, inserida a critério do usuário. O texto aqui digitado será exibido na lista da tela,
na coluna Descrição.

E. Bloco.

Define como serão interpretados os comandos de navegação da IHM nesta tela.

• Início: Permite a navegação para telas posteriores. Bloqueia a navegação para telas
anteriores.

• Intermediário: Permite a navegação para telas anteriores e posteriores.

• Fim: Permite a navegação para telas anteriores. Bloqueia a navegação para telas
anteriores.

• Início/Fim: Bloqueia a navegação para telas anteriores e posteriores.

F. Modo de Digitação:

Com a função texto habilitada, informa ao usuário em qual modo de digitação o sistema está
operando.

ƒ Insert: O caractere digitado é inserido entre os caracteres já digitados,


deslocando os caracteres à sua frente.

ƒ Overwrite: O caractere digitado sobrescreve os caracteres já digitados, a


apagando o caractere à sua frente.

G. Campos:

• Edição

• Visualização

• Seletora

• Liga/Desliga

• Bargraph

• String

• Texto

121
PRÁTICA COM O WINSUP

• 10.2 - Detalhamento dos Campos

• 10.2.1 - Campo de Edição

Cria um campo de edição de registros. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição
desejada. O campo de edição muda o conteúdo do(s) registro(s) a ele associado.

Propriedades do campo de edição:


Campo Descrição
Endereço de memória do registro associado ao campo de edição. O campo de edição
Registro
não pode ser associado a EI’s.
Número de dígitos do campo de edição. Varia de um a oito dígitos. Ver Organização de
Dígitos
memória
Desabilita/seleciona a posição do ponto decimal exibido na tela. O CLP trabalha apenas
Ponto com números inteiros; o ponto decimal exibido na tela atua somente como máscara para
o usuário, não alterando o conteúdo do campo
Mínimo Estabelece um limite inferior para o valor editado no campo de edição
Máximo Estabelece um limite superior para o valor editado no campo de edição
Caso o número de dígitos do campo seja ímpar, seleciona quais dígitos do(s) registro(s)
Apresentação
será(ão) exibido(s).

Do tipo senha Oculta o número digitado no campo (o campo é preenchido por caracteres * )

Identificação Documentação do campo

Figura 73 - Tabela de propriedades do campo de edição


Utilizando o campo de edição:

A edição ocorrerá, quando a tecla <EDITA> da IHM for acionada (A sinalização do campo em edição é
o campo piscante). Para voltar a navegar entre campos basta acionar novamente a tecla <EDITA>,
assim também fazendo que as modificações do campo sejam automaticamente atualizadas.

Figura 74 - Campo de Edição.

122
PRÁTICA COM O WINSUP

• 10.2.2 - Campo de Visualização

Cria um campo de visualização de registros. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição
desejada.
O campo de visualização exibe o conteúdo do(s) registro(s) a ele associado.

Propriedades do campo de visualização

Campo Descrição
Endereço de memória do registro associado ao campo de visualização. O campo de
Registro
visualização não pode ser associado a EI’s
Dígitos Número de dígitos do campo de visualização. Varia de um a oito dígitos.
Desabilita/seleciona a posição do ponto decimal exibido na tela. O CLP trabalha apenas
Ponto com números inteiros; o ponto decimal exibido na tela atua somente como máscara para
o usuário.
Tipo Seleciona o tipo de codificação do conteúdo a ser exibido: BCD ou ASCII.
Máximo Estabelece um limite superior para o valor editado no campo de edição
Caso o número de dígitos do campo seja ímpar, seleciona quais dígitos do(s) registro(s)
Apresentação
será(ão) exibido(s).
Identificação Documentação do campo

Figura 75 - Tabela de propriedades do campo de visualização

Figura 76 - Campo de Visualização

123
PRÁTICA COM O WINSUP

• 10.2.3 - Campo Seletora

Cria um campo do tipo seletora. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição desejada.
Através da seletora, o usuário edita, para ON, o status de um EI da seqüência associada ao campo
seletora. Todos os outros EI’s da seqüência são automaticamente setados para OFF.
Para selecionar o EI a ser setado em ON, o usuário deverá digitar, no campo seletora, a posição em
que este EI aparece na seqüência: para setar o primeiro EI da seqüência, o número 1 deve ser
digitado no campo; para setar o segundo, o número 2, etc. Para desligar todos os EI’s da seqüência, o
usuário deverá digitar “0” no campo seletora.

Propriedades do campo seletora:

Campo Descrição
Endereço de memória do primeiro Estado Interno da seqüência associada ao campo
EI
seletora
Posições Número de Estados Internos da seqüência associada ao campo seletora. Varia de 1 a 9.
Identificação Documentação do campo

Figura 77 - Tabela de propriedades do campo seletora.

Figura 78 - Campo Seletora.

124
PRÁTICA COM O WINSUP

• 10.2.4 - Campo Liga/Desliga


Cria um campo liga/desliga. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição desejada.
O campo liga/desliga comuta, entre ON e OFF, o status do EI’s a ele associado.

Propriedades do campo Liga/Desliga:

Campo Descrição
EI Endereço de memória do Estado Interno associado ao campo liga/desliga.
Texto que será exibido na tela. O texto à esquerda está associado ao status ON, e o texto
Texto
à direita, ao status OFF.
Identificação Documentação do campo
Figura 79 - Tabela de propriedades do campo Liga/Desliga

Figura 80 - Campo Liga/Desliga.

125
PRÁTICA COM O WINSUP

• 10.2.5 - Campo Bargraph

Cria um bargraph. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição desejada.
O bargraph representa, de forma gráfica, o valor contido no registro a ele associado. A representação
pode ser feita na forma de um gráfico de barras contínuo, ou de um cursor na tela. O preenchimento
do gráfico de barras/posição do cursor varia proporcionalmente ao conteúdo do registro associado ao
bargraph, de acordo com a escala configurada.

Propriedades do campo Bargraph:

Campo Descrição
Registro Endereço de memória do registro associado ao bargraph
Tamanho Número de caracteres que o bargraph ocupará na tela da IHM
Tipo de Gráfico Seleciona o modo de exibição do bargraph: gráfico de barras ou desvio (cursor na tela)
Tipo de Dado Seleciona o formato do conteúdo do registro: decimal (BCD) ou hexadecimal (BIN)
Mínimo Limite inferior da escala do bargraph
Máximo Limite superior da escala do bargraph
Identificação Documentação do campo
Figura 81 - Tabela de propriedades do campo Bargraph

Figura 82 - Campo Bargraph.

126
PRÁTICA COM O WINSUP

• 10.2.6 - Campo String

Cria um campo do tipo string. Para inseri-lo na tela, clique com o mouse, na posição desejada. O
campo string mostra, na tela, textos previamente digitados, de acordo com o conteúdo do registro ou
seqüência de EI’s a ele associado.

Há dois modos diferentes de operação, de acordo com o tipo de dado selecionado: registro ou
seqüência de EI’s.

String associada a um registro:


Cada texto do campo string é associado a um número. Será exibido o texto cujo número for igual ao
valor do registro associado ao campo string. Os números associados aos textos são dados em ordem
crescente, a partir do número zero; desta forma, o primeiro texto está associado ao número 0, o
segundo texto, ao 1, etc.

A seqüência de números associada aos textos do campo string é dada em


hexadecimal; desta forma, o conteúdo do registro associado ao campo string deve
OBSERVAÇÃO variar em hexadecimal.

String associada a uma seqüência de EI’s:


Cada texto do campo string é associado a um EI da seqüência de EI’s associada ao campo string.
Será exibido o texto cujo EI associado estiver em ON. Os EI’s são associados aos textos em ordem
direta, a partir do segundo texto; desta forma, o segundo texto está associado ao primeiro EI, o terceiro
texto está associado ao segundo EI, etc. O primeiro texto será exibido quando todos os EI’s estiverem
desligados. Quando mais de um EI é acionado, o CLP mostra o string correspondente ao primeiro
estado interno que está acionado, ou seja, se o primeiro e o último EI's estiverem ligados, o texto
exibido será aquele cuja string está relacionada ao primeiro EI.

Propriedades do campo string:

Campo Descrição

Registro/EI Endereço de memória do registro/primeiro EI da seqüência associado ao campo string


Quant. Strings Número de textos do campo string
Tamanho String Número de caracteres de cada texto do campo string
Seleciona um dos modos de exibição do texto na tela: Normal ou Piscante (texto
Apresentação
intermitente)
Lista Strings Nesta lista, são digitados os textos do campo string.
Identificação Documentação do campo

Figura 83 - Tabela de propriedades do campo String

127
PRÁTICA COM O WINSUP

Figura 84 - Campo String

Exemplo:

Imagine que seja necessário identificar o status de uma bomba de recalque: desligada ou ligada.
O campo de string atende perfeitamente essa necessidade, associando a saída 180, que é a que liga a
referida bomba, ao texto "Desligado/Ligado". Por tanto podemos proceder da seguinte forma:

Configuração da string:
- Registro: 180 (estado interno ou registro interno)
- Quantidade de strings: 2 (quantidade de textos)
- Tamanho da string: 9 (quantidade máxima de caracteres)
- Texto: 1 Desligado
2 Ligado

Funcionamento:

Ao acionar a saída 180 irá aparecer o texto "ligado", desligando essa saída aparecerá o texto
"desligado" no display da IHM.
No caso da escolha de um registro interno, quando o conteúdo do registro for "0000", aparecerá o
texto "desligado", quando o valor desse conteúdo for "0001" aparecerá o texto "ligado".

Se o valor do registro for maior que o número de strings, ocorrerá um erro na


OBSERVAÇÃO mensagem (aparecerão "#" no display da IHM).

• 10.2.7 - Texto

Permite a edição de textos na tela da IHM. Um cursor aparece na primeira coluna da primeira linha. A
partir deste cursor, os textos podem ser digitados.
Para movimentar os cursor sobre a tela, utilize as setas direcionais do teclado. O cursor não pode ser
movimentado pelo mouse.

128
PRÁTICA COM O WINSUP

OBSERVAÇÃO
A edição de textos da IHM aceita apenas caracteres não acentuados.

Figura 85 - Campo Texto

• 10.3 - Navegação das Telas da IHM


A ordem de sucessão de telas na IHM é determinada diretamente pela ordem e seqüência com que
elas foram programadas no projeto; a seqüência em que elas aparecem na lista de telas (Configuração
do Projeto, guia IHM - Telas) é a mesma com que elas serão exibidas na tela da IHM. Quando
pressionamos o botão "Seta para cima", a tela posterior à tela atual é exibida na Interface. Quando
pressionamos o botão "Seta para baixo", é exibida a tela anterior à atual. Se a tela de número 1 está
sendo exibida na tela, e pressionamos o botão "Seta para cima", será exibida a tela 2; se
pressionarmos o botão "Seta para baixo", a tela 0 será exibida.
Usualmente, é utilizado o conceito de blocos de telas para a programação de uma IHM. Por este
conceito, criamos uma seqüência de telas com alguma característica funcional em comum; a seguir,
definimos a primeira tela como “início de bloco” e a última como “fim de bloco”, limitando o conjunto.
Associamos então a primeira tela de nosso bloco a um dos métodos de chamada de tela.

A tela de número “0” da lista (Janela de Configuração do Projeto, guia IHM – Telas) é
utilizada pela IHM como tela defaut; é a tela exibida ao ligar o CLP. O sistema sempre
retorna à tela zero quando a tecla Entra é pressionada sem que haja campos em
edição na tela que estiver sendo exibida.
OBSERVAÇÃO

129
PRÁTICA COM O WINSUP

11 - Passo 8: Comunicação Background e modo Print

• 11.1 - Comunicação Background


Os CLP’s ATOS podem utilizar dois protocolos de comunicação diferentes para trocar dados entre si: o
protocolo APR03 e o protocolo MODBUS RTU.
Utilizando-se um dos dois protocolos suportados, é possível construir uma rede mestre-escravo de até
31 pontos. Em ambos os casos, apenas um dos dispositivos conectados a rede atuará como mestre.
A comunicação background é o mecanismo através do qual um CLP pode atuar como mestre de rede.
Consiste em uma lista de tarefas realizada ciclicamente pelo CLP, em paralelo com o processamento
do programa usuário. Nesta lista de tarefas, são programadas a leitura e a escrita, pelo mestre, de
registros/EI’s de dispositivos escravos de rede.
A programação da comunicação background é feita na guia Background, na janela Configuração do
Projeto. Uma vez configurada a comunicação background, o Controlador irá executar os frames
programados, sempre que o estado interno 3D0h estiver ligado.

• 11.2 - Modo Print


Existem aplicações em que é necessário a impressão de relatórios pré-formatados ou cabeçalhos em
ASCII. O recurso de Impressão de Dados facilita a composição destes relatórios e cabeçalhos.
Na guia Print, da janela Configuração do Projeto, é possível digitar o texto desejado. O texto digitado é
armazenado, em código ASCII, na memória do controlador. Em conjunto com as instruções TXPR e
PRINT, este recurso permite a impressão dos textos através de um dos canais seriais do controlador.

Figura 86 - Guia Print

130
PRÁTICA COM O WINSUP

12 - Passo 9: Envio do programa

O WinSUP necessita de uma conexão com o CLP para realizar tarefas como o envio/recepção de
programas e supervisões. O CLP necessita ter seu canal serial disponível (função PRINT desabilitada,
modo escravo) para estabelecer conexão com o WinSUP.
Para comunicar-se com o CLP, o WinSUP necessita estar corretamente configurado.
Para configurar a comunicação serial no WinSUP, selecione a opção Configurar Conexão, no menu
Comunicação.

Figura 87 -Tela configuração de Conexão

Após configurada a conexão, o envio do projeto, ou parte dele, do WinSup para o CLP será realizado
acessando o Menu Comunicação, item Enviar para o CLP ou através do atalho na barra de
ferramentas.

131
PRÁTICA COM O WINSUP

13 - Passo 10: Supervisão


O WinSup disponibiliza algumas formas de supervisão:

• Supervisão de Linhas
• Supervisão de Operandos
• Supervisão Gráfica

• 13.1 - Supervisão de Linhas

O recurso de supervisão de linhas permite-nos visualizar e analisar o funcionamento do programa de


usuário no CLP. O status dos EI’s e o conteúdo dos registros são exibidos no próprio programa ladder.
Durante a supervisão de linhas:
Contatos NA serão marcados com um retângulo colorido, sempre que estiverem ativos, ou seja,
quando seu Estado Interno estiver ON.
Contatos NF serão marcados com um retângulo colorido, sempre que não estiverem ativos, ou seja,
quando seu Estado Interno estiver OFF.
Instruções de Bloco irão exibir o conteúdo dos seus operandos na cor verde, imediatamente abaixo
dos mesmos, sejam eles registros ou EI’s.

Para iniciar a supervisão de linhas, é necessário ter um projeto aberto.

1. Ative a janela da(s) rotina(s) a ser supervisionada.


2. Inicie a supervisão clicando no botão correspondente na barra de ferramentas do
WinSUP.

• 13.2 - Supervisão de Operandos


Através da supervisão de operandos, é possível saber o conteúdo/status de qualquer registro ou EI do
CLP conectado ao WinSUP. Em uma única janela, o usuário poderá agrupar registros e EI's
associados à determinada lógica a ser analisada, que na Supervisão de Linhas estariam separados.
O usuário pode definir inúmeras janelas de supervisão, e desse modo agrupar em janelas diferentes os
registros e EI's que necessita supervisionar. Além disso, ainda é possível gerar gráficos das variáveis
supervisionadas em tempo real, facilitando a análise e compreensão do programa.

Janela de Supervisão:

Uma janela de supervisão é uma janela com uma tabela, através da qual se executa a supervisão de
operandos diretamente na memória do CLP.
Essa tabela possui duas colunas e 16 linhas. Na primeira coluna o usuário entra com o endereço do
registro ou EI que se deseja supervisionar. Na segunda, uma vez iniciada a supervisão, será exibido o
valor/status da variável supervisionada.
Clicando-se no botão "Gráfico", o WinSUP realizará a supervisão gráfica das penas habilitadas na guia
Detalhes de Supervisão (botão "Detalhes")
Clicando-se no botão "Detalhes", uma guia lateral será aberta, com duas colunas:

• Coluna "Penas" - Seleciona as variáveis a serem supervisionadas graficamente, informando as


cores das penas no gráfico.

132
PRÁTICA COM O WINSUP

• Coluna "Tipo de dado" - Seleciona o tipo de codificação da variável supervisionada. Decimal,


Hexadecimal ou Float.
Pode-se criar várias janelas de supervisão com nomes diferentes, e desse modo criar grupos de
operandos para supervisão, facilitando a análise de determinada função ou rotina do projeto.

Figura 88 - Tela de Supervisão de Operandos.

Para fazer a supervisão de operandos, é necessário antes ter criado as janelas de supervisão
desejadas.

1. Caso já as tenha criado, localize-as e ative-as.


2. Inicie a supervisão clicando no botão correspondente na barra de ferramentas do
WinSUP.

• 13.3 - Supervisão Gráfica:

Uma das facilidades do WinSUP é poder observar seus registros não só por meio da supervisão de
operandos, mas também pela supervisão gráfica, possibilitando um melhor entendimento e
aprimoramento do projeto.
Através da supervisão é possível monitorar online com o CLP a variação da constante de um registro
através de um gráfico, ao se definir uma escala para se trabalhar com o registro e um zoom adequado.
Para acessar o modo de supervisão gráfica siga os seguintes passos:

1. Crie uma janela de supervisão ou


abra uma já existente;
2. Digite os endereços que se deseja
observar via gráfico na supervisão
de operandos;
3. Inicie a supervisão
4. Clique no botão "ver gráfico",
localizado acima da tabela de
supervisão de operandos na
própria janela.

Figura 89 - Tela de Supervisão Gráfica de Operandos.

133
PRÁTICA COM O WINSUP

CAPÍTULO 11 - EXERCÍCIOS

134
CAPÍTULO 11
EXERCÍCIOS

135
EXERCÍCIOS

136
EXERCÍCIOS

Exercício 1 – Conversão para diagrama de contatos


Converter para diagrama de contatos, os seguintes esquemas elétricos:

a) Acionamento de solenóide

Figura 90 – Esquema elétrico do acionamento de uma

S1 = 100 = Botão de acionamento


K1 = 180 = Solenóide

b) Botoeira liga-desliga solenóide

Figura 91 – Esquema elétrico de uma botoeira liga-desliga

S1 = 101 = Botão liga


S2 = 102 = Botão desliga
K1 = 181 = Solenóide

137
EXERCÍCIOS

c) Acionamento, com retardo, de um solenóide ou bobina

S1 = 103 = Botão de acionamento


T1 = 000 = Temporizador
K1 = 182 = Solenóide

Figura 92 – Esquema elétrico do acionamento de uma solenóide/bobina

d) Acionamento de um motor ( estrela – triângulo )

Figura 93 – Esquema elétrico do acionamento de um motor


S1 = 104 = Botão partida
S2 = 105 = Botão parada
S3 = 106 = Contato de relé térmico
T1 = 001 = Temporizador
CHL = 183 = Contactor de linha
CHD = 184 = Contactor de ligação triângulo
CHY = 185 = Contactor de ligação estrela

138
EXERCÍCIOS

Exercício 2 – Acionamento de uma válvula


Programe o acionamento de uma válvula solenóide. Este acionamento deve ocorrer depois de 5
segundos, ou seja, devemos disparar um temporizador, que no final deste tempo acione a válvula.
Considere um botão para pausa no acionamento da válvula. Programe também uma tela com um
campo de edição e um campo de visualização, onde vamos editar no endereço 400 (preset do
temporizador 000) e visualizar o conteúdo do endereço 440 (efetivo do temporizador 000).

Tela exemplo:
TEMPORIZADOR
PRE. EFE.

Utilizar:
100 - Liga solenóide
101 – Pausa tempo de acionamento
000 - Temporizador
180 – Saída p/ solenóide

Exercício 3 - Contador
Programe um contador, que conte pulsos com a entrada 100, e seja resetado com a entrada 101. No
final da contagem deverá acionar a saída 180, sinalizando assim o final da contagem. Programe
também uma tela com um campo de edição e um campo de visualização, onde vamos editar no
endereço 400 (preset do contador 000) e, visualizar o conteúdo do endereço 440 (efetivo do contador
000). Considere que o número de pulsos a ser definido através da IHM varie de 0 a 100 pulsos.

Tela exemplo:

CONTADOR
PRE. EFE.

Exercício 4 – Comando bi-manual


Programe um comando bi-manual. O bi-manual deve manter as mãos do operador em local seguro,
enquanto ciclos perigosos da máquina estão em andamento, em aplicações como prensas.
Modo de funcionamento:
- O operador só consegue acionar a máquina quando os dois botões forem acionados
simultaneamente, um botão longe do outro, de tal forma que cada botão seja acionado somente por
uma das mãos do operador.
- Quando acionado um dos botões deve-se disparar um temporizador, com o tempo muito curto, não
deixando assim que a máquina seja acionada se os dois botões não forem acionados praticamente ao
mesmo tempo.
Programe as telas abaixo para esta aplicação. A primeira tela deve ser de texto, na segunda visualizar
o conteúdo de 440 (efetivo do temporizador 000).

PRENSAS ABCD TEMPORIZADOR


APERTE BOTOES 1 E 2 EFE.

139
EXERCÍCIOS

Exercício 5 - Máquina de encher garrafas


Automatizar a máquina de encher garrafas, conforme o desenho, considerando que já exista uma
garrafa embaixo do bico de enchimento. Quando o processo for iniciado, abrir o bico de enchimento
durante um certo tempo, para que o líquido encha a garrafa, depois acione o motor da esteira para a
troca de garrafas. Encha 20 garrafas, com processo contínuo.

Figura 94 – Ilustração de um Processo de enchimento de garrafas

Programe as seguintes telas para a IHM:

Tela 000 - Tela texto, na primeira linha nome da empresa, na segunda linha nome da máquina.
MAC VIDROS
ENCHEDORA SR 2000

Tela 001 - Tela de navegação, S1 salta para a primeira tela de tempos e S2 salta para a tela de
contagem.

SELECIONE
S1-TEMPOS S2-CONT.

Tela 002 - Tela com um campo de edição e um campo de visualização do tempo de enchimento das
garrafas.

TEMPO ENCHER GARR


PRE. EFE.

Tela 003 - Tela com um campo de edição e um campo de visualização do tempo de acionamento da
esteira.

TEMPO ESTEIRA
PRE. EFE.

Tela 004 - Tela com um campo de edição e um campo de visualização da contagem de garrafas.
CONTA GARRAFAS
PRE. EFE.

140
EXERCÍCIOS

Utilizar:
Entradas TEMPORIZADORES
100 - Inicia processo 000 - Tempo de enchimento
101 - Reset do contador 001 - Tempo de troca de garrafas

Saídas CONTADOR
180 - Aciona bico de enchimento 002 - Contador de garrafas
181 - Aciona motor da esteira

Estados Internos
200, 201 - Estados internos auxiliares.

Exercício 6 – Temporizador com base de tempo de 1 segundo


Programar um temporizador de base de tempo de 1s, que no final de 20 s acione a saída 185.
Programe uma tela com um campo de edição para editar no endereço 400 (preset do temporizador
000), e um campo de visualização para visualizar o conteúdo do endereço 440 (efetivo do
temporizador 000). Defina senha para editar o preset do temporizador.
Exemplo de tela:

TEMPORIZADOR
0000 PRE. 0000 EFE.

Exercício 7 – Equação matemática


Faça um programa usuário que resolva a seguinte equação matemática:

C= A*B
A+B

Programe as telas abaixo:


1. Editar A e B, nos endereços 600 e 602, tela de início (BLOCO).
2. Visualizar A*B, no endereço 548, tela intermediária (BLOCO).
3 Visualizar A+B, no endereço 590, tela intermediária (BLOCO).
4. Visualizar C, no endereço 880, tela de fim (BLOCO).

Exercício 8 – Comparação de variáveis


Faça um programa de usuário que:

- Atribua a variável A, o valor 500;


- Edite a variável B com um valor qualquer;
- Compare A com B e sinalize utilizando string quando:

A=B
A<B
A>B

Programe uma tela para editar B, visualizar A e mostrar string dos possíveis resultados da comparação
Escolha um registro de uso geral (mapeamento de memória) para visualizar e editar as variáveis A e B
respectivamente.

141
EXERCÍCIOS

Exercício 9 – Telas de alarme


Programe duas telas de texto, de forma que a cada 1s elas se alternem no display da IHM (utilizar
programação de alarmes). Mostrar:
Tela 1 Tela 2

ATOS MPC 4004


AUTOMACAO INDUSTRIAL

Exercício 10 – Contador UP/DOWN


Programe um contador UP/DOWN, que conte até 10, sinalize com a saída 183, e automaticamente
pare de contar. Escolha registros de uso geral para visualizar e editar os respectivos valores deste
contador.

Exercício 11 – Acionamento de motores


Em uma aplicação industrial temos 6 motores. Quando acionamos um botão START, temos que
acionar os motores 1, 3 e 4. Depois de 15 segundos, temos que acionar os motores 2, 5 e 6, durante
20 segundos e finalmente desligar todos os motores. Só será possível novo acionamento, quando o
botão START for pressionado novamente. Utilizar a instrução WBIT e deixar a IHM desabilitada.

Utilizar:
Entradas
100 – Botão START
Saídas
180 – Motor 1, 181 – Motor 2, 182 – Motor 3, 183 – Motor 4, 184 – Motor 5 e 185 – Motor 6.

Exercício 12 – Controle do nível de um reservatório


Controle o nível do reservatório, de forma que ocorra o comando da bomba. No reservatório temos um
sensor de nível alto (SNA), e um sensor de nível baixo (SNB). Se o nível da água for superior ao SNA,
devemos desligar a bomba que está recalcando água para o reservatório. Se o nível da água for
inferior ao SNB, devemos ligar a bomba que está recalcando água para o reservatório.

Considerar também que o sistema possua dois botões:

1 - Manual/Automático, para definir se o processo está operando automaticamente ou em modo


manual. Botão: ON – Modo Manual e OFF – Automático.

2- Liga/Desliga bomba, acionamento realizado manualmente, sendo: Botão: ON – Bomba ligada e OFF
– Bomba desligada.

Programe a IHM, para mostrar mensagens para o operador, nas seguintes situações:

1. Nível Baixo, portanto a bomba de recalque de água para o reservatório estará ligada.
BOMBA LIGADA
NÍVEL BAIXO

2. Nível Alto, portanto a bomba de recalque de água para o reservatório estará desligada.
BOMBA DESLIGADA
NÍVEL ALTO

142
EXERCÍCIOS

3. Bomba Ligada – Modo Manual, portanto a bomba de recalque de água para o reservatório
estará ligada.
BOMBA LIGADA
MODO MANUAL

4. Bomba Desligada – Modo Manual, portanto a bomba de recalque de água para o reservatório
estará desligada.

BOMBA DESLIGADA
MODO MANUAL

Utilizar:

Entradas:
100 – SNA (Sensor de nível alto)
101 – SNB (Sensor de nível baixo)
102 - Botão Manual/Automático
103 – Liga/Desliga Bomba – Modo Manual
Saídas:
180 – Bomba

Exercício 13 - Controle da dosagem de produto químico


Controle a dosagem de produto químico, no equipamento da figura abaixo. No recipiente temos um
sensor de nível alto (SNA - 4 litros), e um sensor de nível baixo (SNB - 1 litro). Se o nível de produto
químico for inferior a 1 litro, devemos abrir a válvula 1 para encher o recipiente, não deixando
ultrapassar 4 litros, ou o sensor de nível alto (SNA). Para escoar o produto temos um sinal externo,
ativado por um botão (sistema manual) ou sinal do próprio processo (sistema automático). Para
selecionar o controle da dosagem em Modo Manual ou em Modo Automático temos um botão de
seleção Manual/Automático. As válvulas 1 e 2 não poderão estar abertas ao mesmo tempo.

Programe a IHM, para mostrar mensagens para o operador, nas seguintes situações:

1. Válvula um aberta, portanto recipiente vazio.

FALTA PRODUTO
VALVULA 1 ABERTA

2. Válvula dois aberta

LIBERANDO PRODUTO
VALVULA 2 ABERTA

3. Recipiente cheio, operação manual.

RECIPIENTE CHEIO
PODE LIBERAR PRODUTO

143
EXERCÍCIOS

Utilizar :

Entradas
100 - Botão para abrir válvula 2 (modo manual).
101 - SNA (sensor de nível alto).
102 - SNB (sensor de nível baixo).
103 – Botão Manual/Automático (ON – Modo Manual e OFF – Modo Automático).

Saídas
180 - Abre válvula 1.
181 - Fecha válvula 1.
182 - Abre válvula 2.
183 - Fecha válvula 2.

Exercício 14 - Contagem dos produtos de uma linha de


produção
Em uma linha de produção temos 3 produtos. O primeiro produto foi embalado em uma caixa de 10 cm
de altura, o segundo com 8 cm de altura e o terceiro com 5 cm de altura. Temos que contar a
quantidade de cada produto que passa na esteira pelos sensores infravermelhos. Cada sensor possui
a mesma altura dos produtos, 1, 2 e 3 respectivamente SI-1, SI-2 e SI-3. Programe três contadores
utilizando uma lógica com os sensores, que contem os produtos.

Figura 95 – Ilustração de uma Linha de Contagem de Peças


Devemos mostrar na IHM, a quantidade dos produtos 1, 2 e 3.

Tela 000 - Mostrar o nome do produto ou código. Editar no endereço 400 (preset contador 000), e
visualizar o conteúdo do endereço 440 (efetivo contador 000). Utilizar uma tela com um campo de
edição e um campo de visualização de quatro dígitos. Deve ser uma tela de início.

Exemplo de tela:
PRODUTO 1
0000 PRE. 0000 EFE.

Tela 001 - Mostrar o nome do produto ou código. Editar no endereço 402 (preset contador 001), e
visualizar o conteúdo do endereço 442 (efetivo contador 001). Utilizar uma tela com um campo de
edição e um campo de visualização de quatro dígitos. Deve ser uma tela intermediária.
Exemplo de tela:
PRODUTO 2
0000 PRE. 0000 EFE.

144
EXERCÍCIOS

Tela 002 - Mostrar o nome do produto ou código. Editar no endereço 404 (preset do contador 002), e
visualizar o conteúdo do endereço 444, o efetivo deste contador. Utilizar uma tela de uma edição e
uma visualização de quatro dígitos.
Exemplo de tela:
PRODUTO 3
0000 PRE. 0000 EFE.

Utilizar:
100 - SI-1, sensor infravermelho, detecta produto 1. Contadores:
101 - SI-2, sensor infravermelho, detecta produto 2. 000 - Contador 1.
102 - SI-3, sensor infravermelho, detecta produto 3. 001 - Contador 2.
103 - Reset contador 1. 002 - Contador 3.
104 - Reset contador 2.
105 - Reset contador 3.

Exercício 15 – Contagem das garrafas de um sistema de


envasamento
Em um sistema de envasamento de garrafas de refrigerante, tem-se capacidade de envasar 500.000
garrafas por dia. Para o transporte e o sistema de verificação se as garrafas estão dentro do padrão
estipulado, tem uma esteira na qual estão dispostos: um sensor de verificação de nível (barreira ótica),
um sensor de presença e um pistão. O sensor de nível, monitora o nível mínimo de refrigerante para
que a garrafa seja aprovada. E o sensor de presença informará quando a garrafa estiver na posição
onde o pistão atuará, a atuação do pistão ocorrerá quando a garrafa estiver fora do padrão (refugo).
Todas as garrafas que estiverem fora do padrão, serão deslocadas com o movimento do pistão para o
cesto de refugos.
Programe um contador de 8 dígitos para contar o número de garrafas envasadas dentro do padrão e
um contador para contar o número de refugos. Elabore uma tela, onde seja possível editar a
quantidade de garrafas a serem envasadas, o preset do Alarme de Refugos; visualizar o número de
garrafas aprovadas, e o número de refugos. Mostre um alarme para o usuário, quando o número de
refugos for superior a 5000 garrafas, pois desta forma o índice de refugos é crítico.

Programe as seguintes telas para a IHM:

Tela 000 – Tela do contador de garrafas aprovadas, com um campo de edição do número de
garrafas a serem envasadas e um campo de visualização da quantidade de garrafas dentro do
padrão.
ENVASAMENTO DIÁRIO:
PRESET: garr.
EFETIVO: garr.
.

Tela 001 – Tela do contador de refugos, com um campo de visualização do número de garrafas
fora do padrão, e um campo de edição para o preset do alarme de índice crítico de refugos.

REFUGOS DIÁRIOS:
PR. ALARME: garr.
EFETIVO: garr.

145
EXERCÍCIOS

Tela 002 – Tela de Alarme do Índice Crítico de Refugos.

QUANT. CRITICA DE
REFUGOS!
>5000 GARRAFAS
VERIFICAR!

Utilizar:
Entradas
100 – Sensor de Nível (Barreira Ótica)
101 – Sensor de Presença
103 – Reset dos Contadores
Saídas
180 - Aciona bico de enchimento
181 - Aciona motor da esteira
Estados Internos
207, 208, 209, 20A, 20B, 20C - Estados internos auxiliares.
Registros
600, 602, 880 – Registros Livres

Exercício 16 – Manutenção Preventiva


Desenvolver um sistema de Manutenção Preventiva, onde um horímetro correspondente à
manutenção prevista seja acionado sempre que se inicia a operação do sistema. Quando o período de
manutenção prevista for completado, um alarme será apresentado ao usuário indicando a situação e,
também será disponibilizado uma lista das verificações sugeridas. Estabelecer no software usuário
uma programação estimada de horas para que ocorra a manutenção sugerida.

Programe as seguintes telas para a IHM:

Tela 000 – Tela texto, na primeira linha nome da empresa, na segunda linha “MANUTENÇÃO
PREVENTIVA”.

“xxxxxxxxxx”
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Tela 001 – Tela de Manutenção Preventiva, apresentar a programação estimada de horas para
que ocorra a manutenção sugerida, criar um campo onde seja possível visualizar a hora atual de
funcionamento do processo. A relação das atividades que deve ser realizada estará disponível
através do acionamento da tecla “S1”. O texto definido para zerar o Horímetro deverá ficar
piscando quando completar o período definido, e para zerar o horímetro e iniciar a contagem de
um novo período de horas, a tecla “S2” deverá ser acionada.

146
EXERCÍCIOS

Manutenção Preventiva
A cada “xx” Horas.
Atual......................................[xx]
[Vericacao] [Zerar]

Tela 002 – Tela de Alarme, que será mostrada ao usuário depois de completado o período para a
realização da manutenção preventiva.

REALIZAR
MANUTEN. PREVENTIVA
E ZERAR O HORIMETRO

Tela 003 e 004 – Telas com os itens da Lista de Verificação, descrever em uma ou mais telas,
conforme exemplo, as atividades a serem realizadas quando completar o período definido para a
Manutenção Preventiva. Essas informações deverão ser chamadas assim que acionada a tecla
“S1”.

Preventiva:
- Reapertar parafusos
da Base;
- Lubrificar eixo 1;

- Engraxar bicos existentes;


- Verificar nível do Óleo Hidráulico.

Utilizar:
Entrada
100 – Inicia o processo

147
EXERCÍCIOS

Exercício 17 – Leitura da Entrada Analógica


Programe uma tela para somente visualização da primeira entrada analógica que tem sua faixa de 0 a
10V, e da segunda entrada analógica que recebe um sinal proveniente de uma régua potenciométrica
e tem sua faixa de 0 a 20mA para o curso da régua variando de 0 a 200mm. Use um botão do frontal
para colocar essa tela no display.

Exemplo de tela:
Eana1: V cc
Régua: mm

Exercício 18 – Leitura da rotação do motor de uma extrusora


Programe uma tela para ler uma entrada analógica, que monitora um sinal proveniente de um inversor
de freqüência conectado no motor de uma extrusora, o qual tem sua faixa variando de 0 a 20mA. A
leitura deve ser realizada em rotações por minuto, de acordo com a velocidade característica do motor.

Tela 000 – Tela de texto, na primeira linha nome da empresa, na segunda linha nome da
máquina.

“xxxxxxxxxx”
EXTRUSORA “xxxxx”
.

Tela 001 – Tela com um campo de edição e um campo de visualização da velocidade do motor da
extrusora.

Velocidade do Motor:
Fundo de escala: rpm
Veloc. Atual: rpm

Exercício 19 – Análise de Ph
Programe um sistema de análise do pH da água de uma Estação de Tratamento de Água - ETA, para
o controle da dosagem do alcalinizante. Considere um sinal de uma entrada analógica, proveniente de
um medidor de PH que tem sua faixa de 0 a 20mA para variação do PH de 0,00 a 14,00. Programe
também uma tela para somente visualização da variação do pH na escala de 0,00 a 14,00 e na escala
de 0 a 20mA. E 4 telas para mostrar mensagens para o operador, nas seguintes situações:

5. pH Baixo, portanto a água está ácida.

pH BAIXO

6. pH Alto, portanto a água está alcalina.

pH ALTO

148
EXERCÍCIOS

7. Verificar Alcalinizante - pH MUITO BAIXO, pois há falta de alcalinizante.

VERIFICAR ALCALINIZANTE
pH MUITO BAIXO

8. Dosagem parada – pH MUITO ALTO, pois há excesso de alcalinizante.


DOSAGEM PARADA
pH MUITO ALTO

Definir os parâmetros para os alarmes acima especificados.

Exercício 20 - Rampa de aceleração


Construir uma rampa de aceleração, para acionamento de um motor, mostrada no gráfico abaixo:

Volts

2 Tempo (s)

A cada 2 s o CP deve adicionar à sua saída analógica 1 volt, até alcançar 10 volts. Existe um inversor
de freqüência utilizando a saída analógica de 0 a 10 V do CP para o acionamento do motor.
Utilizar:
100 - Habilita acionamento de motor.

Exercício 21 - Teste de vazamento em câmaras sem frascos


Projetar um sistema de teste de vazamento em câmaras:
- Ao acionar a entrada 100 ler a entrada analógica 1 e guardar o resultado no registro 900 na base
decimal.
- Esperar 4 segundos, e ler novamente a entrada analógica 1, guardar o resultado no registro 902.
- Fazer a diferença entre, leitura 1 e leitura 2 (vazamento real), guardar o resultado no registro 952.
- Fazer a comparação entre o vazamento real, e o máximo vazamento tolerável (setpoint localizado no
registro 950).
- Sinalizar através de alarmes, peça boa ou ruim.

- Programar as telas com as seguintes características:


Tela 1 - Edição e Visualização, nos endereços 950 e 952 respectivamente.
Tela 2 - Duas visualizações, nos endereços 900 e 902.
Tela 3 – Alarme de Peça Boa.
Tela 4 – Alarme de Peça Ruim.

149
EXERCÍCIOS

Exercício 22 – Controle da temperatura de um forno


Controle a temperatura de um forno, através de uma resistência elétrica ligada na saída 180 do
Controlador Programável que ligará ou desligará, conforme a temperatura esteja abaixo ou acima de
100°C (temperatura de aquecimento da matéria prima). Programe uma tela para editar a temperatura
mínima e máxima da banda (sugerida banda de 5°C). Se a temperatura passar da temperatura
máxima definida, a medida é desligar a resistência e esperar que o forno se esfrie por perda de calor.
Considere dois alarmes de: temperatura mínima permitida de 50 °C e, temperatura máxima permitida
de 150 °C. Indique também utilizando alarmes quando o termopar romper e quando estiver invertido.

Tela 000 – Tela com um campo de visualização do efetivo de temperatura, dois campos de edição
da temperatura mínima e máxima da banda definida.

TEMPERATURA DO FORNO
EFETIVO:
PRE. MÍNIMA: oC
PRE. MAXIMA: oC

Tela 001 – Tela com dois campos de edição da temperatura mínima e máxima dos alarmes de
temperatura permitida.

PRESET ALARMES:
TEMP. MÍNIMA: oC
TEMP. MAXIMA: oC

Tela 002 – Tela de Alarme: Termopar Invertido.

TERMOPAR
INVERTIDO

Tela 003 – Tela de Alarme: Termopar Aberto

TERMOPAR
ABERTO

Tela 004 – Tela de Alarme: Temperatura mínima permitida.

TEMPERATURA
MINIMA

Tela 005 – Tela de Alarme: Temperatura máxima permitida.

TEMPERATURA
MAXIMA

Exercício 23 - Leitura e ajuste de hora e data


Fazer um programa de usuário para ajustar e visualizar o calendário (hora e data) do CP, desenvolva
as telas que achar necessário.
O endereço de edição da hora será o 600, e da data o 700, o endereço de visualização da hora será o
800, e da data o 900.

150
EXERCÍCIOS

Exercício 24 – Impressão de dados


Criar um programa para imprimir numa impressora de 80 colunas a seqüência mostrada abaixo
centralizada:

ATOS AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL LTDA.


DATA DD/MM/AA HORA HH:MM:SS

onde DD/MM/AA e HH:MM:SS são a data e hora atuais do sistema.

151
EXERCÍCIOS

152
GLOSSÁRIO

CAPÍTULO 12 - GLOSSÁRIO

CAPÍTULO 12
GLOSSÁRIO

153
GLOSSÁRIO

154
GLOSSÁRIO

É apresentado abaixo um glossário de palavras frequentemente utilizadas neste manual:

ƒ BIN: VALORES EM HEXADECIMAL.


ƒ REGISTRO: INFORMAÇÕES REPRESENTADAS POR UM GRUPO DE BITS (WORD), OU
SEJA, SÃO POSIÇÕES DE MEMÓRIA DESTINADAS A ARMAZENAR INFORMÇÕES
QUANTITATIVAS. EXEMPLOS DE REGISTROS: ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS,
CANAIS DE LEITURA DE TEMPERATURA, VALORES DE SET POINT DE CONTADORES E
TEMPORIZADORES, ASSIM COMO QUALQUER OUTRO DADO NUMÉRICO MANIPULADO
PELO CLP.
ƒ ESTADO INTERNO (EI): INFORMAÇÕES DO TIPO ON / OFF, REPRESENTADOS
PELOS BINÁRIOS 0 OU 1. EXEMPLOS DE EI’S: ENTRADAS DIGITAIS, CONTATOS DE
TEMPORIZADORES E CONTADORES, ESTADOS AUXILIARES.
ƒ TECLAS F E K: SÃO TECLAS DA INTERFACE HOMEM MÁQUINA, QUE POFDEM SER
UTILIZADAS DE DUAS FORMAS: COMO UM BOTÃO E CHAMADA DE TELA.
ƒ EFETIVO: CORRESPONDE AO VALOR REAL RELATIVO AOS PONTOS FÍSICOS.
EXEMPLOS DE EFETIVO: ENTRADA ANALÓGICA, TEMMPORIZADOR, CONTADOR.
ƒ PRESET: VALOR DEFINIDO, SET POINT. EXEMPLOS DE PRESET: TEMPO PRÉ-
DEFINIDO NO TEMPORIZADOR / CONTADOR.

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