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Copyright© 2014 por Gisele Souza e Editora Charme

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro


pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios
existentes sem autorização por escrito dos editores. Esta é
uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e
acontecimentos descritos são produtos de imaginação do
autor. Qualquer semelhança com nomes, datas e
acontecimentos reais é mera coincidência.
Doce ou
Travessura?

Era noite de Halloween e Samantha estava se


preparando para uma festa na casa de sua amiga Kat.
Havia escolhido como fantasia uma bruxa sexy, não
gostava muito de chamar atenção ou deixar tanta
parte do corpo à mostra, mas fora convencida por
suas amigas a ser atrevida, pelo menos, uma vez no
ano. E que dia melhor quando ninguém a
reconheceria realmente? Na festa estaria escuro,
apenas iluminado por flashes eletrônicos e luzes
fluorescentes. Então, Sam achou que poderia
aproveitar-se um pouco do “anonimato”.

Após ter seu chapéu pontudo ajeitado na


cabeça, Sam olhou-se no espelho e sorriu. Estava
extremamente sensual, algo que não estava
costumada a parecer. Seu vestido negro cheio de
brilhos colado ao corpo acentuava seus quadris e o
enorme decote em V entre seus seios a deixava um
pouco desconfortável, mas não pensaria nisso. Essa
noite encarnaria uma personagem e tentaria ser
alguém diferente. Sempre foi tímida e retraída, não
gostava de atrair atenção para si mesma. E queria
mudar um pouco a mesmice que sua vida havia se
tornado. Seus olhos azuis estavam brilhantes de
excitação e Sam decidiu se livrar dos preceitos que
havia imposto a si mesma. Podia ser alguém diferente
uma vez na vida.

Seu coração acelerou e fechou os olhos


sentindo a adrenalina que corria em suas veias. O que
a noite reservaria a ela?

Respirando fundo Sam pegou sua bolsa e


despediu-se da mãe gritando um adeus já da porta,
não queria que ela a visse naqueles trajes. Ela sabia
que a mãe não diria nada, porém não se sentia
confortável. Em seu carro conferiu, mais uma vez, a
maquiagem pesada que destacava seus olhos azuis. Os
lábios carnudos estavam pintados de vermelho
vibrante e ela sorriu para si mesma. Sentia-se bonita,
mesmo sabendo que era um personagem que
encarnava. Ou não?

Ao chegar em frente à casa de Kat, Samanta


procurou uma vaga na rua para estacionar, estava
lotado de carros e ela imaginava como estaria lá
dentro. Tentando não hiperventilar de nervosismo
estacionou o carro e desceu, puxou um pouco o
vestido colado tentando cobrir um pouco das pernas
expostas, bufando consternada por não conseguir ser
uma mulher sensual e despreocupada, pegou sua
bolsinha preta de paetê e atravessou-a em seu ombro.
O salto quinze da bota de cano alto clicava no asfalto
e Sam encarnou a personagem sexy que havia
preparado, pelo menos tentou. Ao passar por um
grupo de caras que estavam sentados na grama
bebendo uma garrafa de Jack Daniels ouviu assovios e
cantadas baratas, mesmo sendo ridículo o que eles
diziam se sentiu revigorada e, pela primeira vez na
vida, uma mulher sensual.

A casa da Kat estava lotada, pessoas vestidas


com todos os tipos de fantasias, desde as mais
ridículas às mais elaboradas. Muitas meninas usavam
poucos pedaços de tecidos, e os caras ficaram com
seus torsos nus. Ali a luxúria corria solta e todos
estavam à procura de um só tipo de diversão. Sexo! E
Sam pensou se também estava à procura disso.
Perdera sua virgindade com um ex que se relacionou
no ensino médio e tinha sido horrível; terminou logo
de cara com o rapaz por não querer mais aquele tipo
de incômodo. Mas ela estava se sentindo diferente
naquela noite, estava disposta a ousar. Quem saberia
dizer se o caso não fosse esse? Seria a excitação do
desconhecido? Samanta estava um pouco cansada de
programar cada passo de sua vida!

Sam procurou pelas amigas, mas estava difícil


encontrar no meio daquela multidão de corpos.
Decidiu rodar pelo ambiente para ver se encontrava
alguma delas. Por mais que estivesse disposta a se
deixar levar com o clima, não seria legal passar a
festa sozinha num canto.

Encontrou Nick vestida de enfermeira


macabra, dando em cima de um cara com apenas um
short de marinheiro e um chapéu na cabeça, Sam
revirou os olhos sabendo o quanto sua amiga era
volúvel. Aproximou-se e a cutucou no braço. Nick
virou-se emburrada pronta para espantar quem
estivesse ali atrapalhando seu flerte com o menino-
marinheiro. Quando a viu, a amiga arregalou os olhos
e começou a dar gritinhos estridentes.

— Samanta! Meu Deus, onde você se escondeu


todos esses anos?

Sam corou fortemente ao perceber que


algumas pessoas ao redor se viraram para olhar
depois do escândalo que a amiga havia feito.

— Fica quieta, Nicole! As pessoas estão


olhando.

— Rá, mas é para olhar mesmo. Todos tem


que ver como a gostosa da Sam está hoje. Amiga você
vai ter que manter esse visual sexy, chega de roupas
largas e sem graça.

As pessoas não entendiam como meninas tão


extrovertidas e lindas andava com a sem graça da
Samanta. Ela sempre se manteve à distância evitando
chamar atenção, mas desde o primeiro dia na
faculdade fora convocada para o grupo das meninas e
elas nunca a diferenciaram por nada do que fazia,
apenas implicavam de suas roupas simples que
escondiam seu corpo.
— Ok, já vi que ficar perto de você só vai
chamar mais atenção pra mim. Vou procurar Kat,
sabe onde ela está?

Nick sorriu sabendo o quanto sua amiga ficava


desconfortável quando a atenção se virava para ela.
Ficava penalizada pela menina se esconder, era linda
e precisava se divertir mais.

— Ela está no bar, latindo ordens e flertando


com o barman.

Sam sorriu e se despediu da amiga com um


aceno. Tentou passar por aquela multidão de gente
dançando sem esbarrar em ninguém, o que se tornou
bem complicado. Mesmo querendo encarnar a
personagem sexy que tinha escolhido, Sam ainda
ficava envergonhada ao ver que havia conseguido seu
intento. Ao chegar próximo onde estava montado o
bar ela avistou sua amiga realmente flertando com
um barman vestido de vampiro, ele tinha olhos
vermelhos e o cabelo loiro arrepiado. Era até
bonitinho, mas foi seu corpo, com certeza, que
chamou atenção de Kat.

Ela aproximou-se da amiga, mas antes de fazer


qualquer movimento sua atenção fora capturada por
um homem atrás do bar que não vestia nenhuma
fantasia. Ele estava de camiseta branca e calça jeans
escura, fazia seu trabalho girando garrafas e servindo
as bebidas sem prestar atenção em nada mais do que
naquilo que estava fazendo.
Quando ele olhou para cima seus olhos fixou
com os dela e ele a avaliou de cima a baixo. Brad
sabia que trabalhar naquela festa lhe daria belas
visões de universitárias em poucas roupas. E quem
sabe no fim da noite lhe renderia bons orgasmos e um
corpo quente para se enterrar?

Ele não sabia dizer o que aquela bruxinha


tinha, mas ao olhar pra ela seu corpo ficou tenso de
desejo. Seu pau estava tão duro que se tornou
incômodo, nunca havia tido esse tipo de reação por
nenhuma mulher. Em seus vinte e cinco anos teve sua
quota de transas quentes. Porém, sempre manteve o
controle dos seus desejos.

Sam abaixou a cabeça ao perceber que estava


estagnada no meio do caminho atrapalhando as
pessoas de circular. Voltou sua atenção para Kat e
aproximou-se. Fez a mesma coisa que havia feito com
Nick e a reação da amiga foi bem parecida.

— Porra, Samanta você deveria se vestir de


bruxinha todos os dias! — Kat abraçou sua amiga,
enchendo-a de beijos estalados nas bochechas.

Sam corou e olhou para o barman-vampiro que


a encarava com interesse descarado. Ela fez uma
careta sem querer, imaginando o que tinha por trás
daquelas lentes vermelhas.
— Para com isso Kat, não fiz nada de mais. É
só uma roupa e um monte de maquiagem, ainda
continuo sendo a nerd por baixo disso tudo.

— Ok, mas nada impede de deixar a nerd chata


virar a nerd sexy e realizar todos os desejos libidinosos
que tem na sua cabecinha.

Kat riu e piscou um olho, Sam ficou tão


distraída com a amiga que nem percebeu que o
vampiro fora substituído pelo barman gostosão que
havia roubado seu fôlego.

— Ei, Brad. Serve uma Blood Mary para nós.

Ele assentiu e foi preparar a bebida sem tirar


os olhos da bruxinha deliciosa a sua frente. Brad
percebeu que ela também estava interessada e talvez
tivesse sorte e tê-la em seus braços logo. Não sabia de
onde vinha os pensamentos que invadiam sua cabeça,
mas não parava de olhar aquele decote e imaginava o
que tinha por baixo daquele vestido. A garota usava
meias arrastão, será que tinha uma cinta-liga ali
também?

Um sorriso se desenhou nos lábios carnudos


do homem que não conseguia tirar sua atenção da
menina. Ele parecia que iria devorá-la a qualquer
momento. Quando ele se aproximou com as bebidas
delas fez questão de entregar nas mãos de Sam e sem
querer roçou os dedos nos dela. E, claro, não podia
faltar à eletricidade que percorreu de um ao outro.
Brad sorriu seu sorriso matador de dentes
perfeitos que deixou Sam com as pernas bambas e
calcinha incrivelmente molhada. Sentiu seu corpo se
esquentando e não era de vergonha dessa vez. Virou-
se, precisando de ar, pois aquele barman mexeu com
seus sentidos de uma maneira que imaginou que
nunca fosse acontecer.

Depois de beber o Blood Mary que, diga-se de


passagem, estava maravilhoso. Sam saiu de perto de
Kat dizendo que precisava de ar fresco, mas ao passar
pela multidão de corpo sua pele arrepiou-se com a
batida da música do Bruno Mars, Locked out of
Heaven.

Sam fechou os olhos e deixou seu corpo


acompanhar a batida eletrônica e em seus ouvidos a
voz gostosa do cantor fez coisas estranhas em sua
libido. Naquele momento ela queria ter os lábios do
Brad nos seus, suas mãos percorrendo cada curva do
seu corpo e o calor daquele homem envolvendo seus
sentidos. Seus lábios entreabriam automaticamente e
um gemido lhe escapou, Sam deu graças por ninguém
poder ouvir pela altura do som.

De repente, ela ficou tensa ao perceber que


havia um corpo forte colado em suas cotas. Já ia se
afastar quando de alguma forma sabia que era ele,
Sam virou sua cabeça devagar e se deparou com os
olhos verdes intensos dele. Seu queixo quadrado
estava trancado e um músculo pulsava em seu
maxilar. Ele estava sinistramente sexy com aquele
olhar que parecia que devoraria a menina a qualquer
momento.

Brad não resistiu ao ver sua bruxinha se


afastar. Aquela era sua chance e não desperdiçaria.
Seguiu-a e quando a viu parando no meio da multidão
dançando sensualmente, jurou que ela estava prestes
a gozar, não pode se segurar ele queria ser o único
que a faria ter prazer.

— Doce ou travessura, bruxinha?

Seus olhos se encontraram e Samanta perdeu a


noção de onde estava e de quem era. Imediatamente
subiu nas pontas dos pés e enlaçou o pescoço daquele
homem puxando-o para um beijo eletrizante,
respondendo assim a pergunta daquele cara que
acabou com qualquer vergonha que ela poderia ter.
Quando suas bocas se encostaram foi como se sempre
precisasse daquilo e não sabia ainda. Eles se
devoravam, suas línguas duelavam pelo gosto do
outro e seus corpos acompanhavam a batida da
música enquanto os ouvidos capturavam as letras que
incitavam ao que eles mais desejavam no momento:
sexo!

Quando se soltaram em busca de ar, Sam olhou


naqueles olhos escuros de desejo e ninguém precisou
falar mais nada. Brad a puxou pela mão em direção
aos fundos da casa de Kat. Sam sabia onde ele a
estava levando. Conhecia muito bem a casa da amiga,
tivera ali milhares de vezes e passara muitos
momentos divertidos na sauna que Brad a estava
levando.

Quando Brad entrou na sauna que estava


desligada virou-se fechou a porta e prensou sua
bruxinha na parede, seus olhos procuraram pelo dela
pedindo a permissão que precisava. Vendo a aceitação
e também o desejo refletido naqueles olhos azuis não
teve dúvidas de que a teria a qualquer custo.

Seus lábios devoraram a boca deliciosa da


menina e suas mãos não poderiam ficar paradas,
percorreu cada curva sinuosa dela, desde os quadris
proeminentes aos seios voluptuosos, ele colocou uma
mão forte entre o decote que logo foi seguido por sua
língua quente. A pele branca de Sam já estava ficando
avermelhada da barba rala de Brad. Seu corpo estava
em êxtase, tinha tanto desejo reprimido que Samanta
ficou temerosa de explodir a qualquer momento.

Brad tinha as mãos e boca esfomeada pela


bruxinha, seu vestido colado não escondia nada e ele
se aproveitou disso. Os gemidos roucos que
escapavam da menina só serviam para acender o
desejo desenfreado que sentia.

Seu corpo não parava quieto ele tinha fome por


ela, uma fome que nunca havia sentido e precisava
saciar aquela vontade que doía em seu ser. Suas mãos
percorreram sua cintura e puxou a bunda de Sam até
que ela foi obrigada a enlaçar as pernas na cintura
forte de Brad. Eles tinham trocado poucas palavras,
mas naquele momento palavras eram desnecessárias.

Brad comprovou que sua bruxinha usava liga


sim, e não via a hora de tê-la somente vestindo aquilo
enquanto sua carne quente acomodava seu pau duro.
Ele gemeu só de imaginar aquela cena e agiu sem
pensar, afastou a bruxinha do seu corpo e a encarou.
Desceu a mão em seu decote e retirou uma alça do
vestido e, então, outro descobrindo os seios
maravilhosamente rosados, ele não resistiu e
abocanhou um mamilo túrgido. Seus lábios não se
saciaram só em tocar e sugou com força fazendo-a
gritar.

Sam deitou a cabeça para trás e gemeu forte.


Nunca sentira tanto prazer na vida. Sua calcinha
estava encharcada e sua boceta pulsava querendo ser
preenchida. Brad soltou seu seio e voltou para despir
a garota.

Suas mãos acariciavam cada parte desnudada.


Quando, enfim, a deixou somente de calcinha preta,
meia arrastão e cinta-liga, sentiu como se fosse gozar
na calça. Ela era linda demais! Cheia de curva...
Gostosa. Brad pensou estar no paraíso e ter acabado
de ganhar na loteria, era muita sorte ter substituído
sua irmã para trabalhar na festa. Ele sorriu e retirou
a camisa e calça jeans, ficou com apenas a boxer preta
na frente de Sam. Ela, por sua vez, tratou de
percorrer aquele corpo magnifico com as mãos.
Cada músculo que era acariciado pelo toque
delicado de Samanta recebia uma descarga elétrica.
Ela olhou em seus olhos e sorriu.

— Eu acho que você é uma bruxa de verdade,


garota! Estou enfeitiçado! Porra, quero me enterrar
em você a noite toda.

Samanta devia deixá-lo ali e ir embora, ele era


um cara desconhecido. Mas por algum motivo
precisava ter aquele barman. Não sabia o que
aconteceria depois, se o veria novamente. Se aquilo
seria uma loucura que nunca se repetiria. Mas ela
precisava realizar seu desejo.

— Pode me levar!

Brad grunhiu e semicerrou os olhos. Pegou-a


em seus braços e sentou num dos bancos de madeira
da sauna. Voltou-se para o jeans que estavam no chão
próximo à porta e pegou uma camisinha, ele sempre
andava preparado. Mas, infelizmente, ali só tinha uma
e ele tinha certeza que uma vez não seria o suficiente
com a bruxinha.

Seu pau já estava duro e ele deslizou o


preservativo. Sentou-se no banco e a puxou para
cima. Sam escarranchou as pernas em Brad e olhou
em seus olhos, de repente a vergonha a assolou
quando percebeu a inexperiência sexual que tinha.
Mas Brad não a deixou pensar. Ele tinha medo que a
menina desistisse e isso o levaria à morte de desejo
não saciado.

— Cavalga em mim, bruxinha, senta no meu


pau bem gostoso.

Sam sorriu ao ouvir a voz rouca de Brad


dizendo aquelas coisas sujas. Ela não estava
acostumada a isso, em outros momentos se sentiria
envergonhada, mas ali ela estava se sentindo liberta
de toda a timidez e pudor que sentia.

Ela deslizou pela ereção de Brad e sentiu cada


milímetro do pênis duro dele a abrindo, fazendo com
que um prazer imenso a invadisse. Quando Sam se
sentiu totalmente preenchida seus olhos foram direto
naquele verde que a capturou desde o início. Então,
começaram a se movimentar. Seus corpos se
encaixavam perfeitamente e não havia mais dúvidas
que aquilo era pra acontecer. Porque, onde uma
menina sem graça esquecida por todos estaria
transando numa sauna no meio de uma festa de
Halloween? E ainda por cima com o barman gostoso
que estava fazendo-a se contorcer com um prazer que
nunca imaginou que poderia sentir?

Nem em seus sonhos mais molhados Brad


esteve com uma mulher tão sexy e deliciosa como
Sam. Ele estava perdido em desejo e mal trocou
algumas palavras com a garota. Ele pegou os seios
macios dela e impulsionou seu quadril girando para
encontrar o ponto alto de prazer da menina. Que
gemeu e gritou, seu corpo convulsionou em cima dele
e Brad sorriu satisfeito. Estava difícil segurar seu
próprio gozo, mas não queria que acabasse.

Olhando nos olhos daquela bruxinha, ele se


viu viciado e capturou seus lábios quando soube que o
prazer máximo estava por vir. Sua pélvis roçava o
sexo da menina que aumentava a sensação de prazer
que os cercava. Sua boca a devorava enquanto ele a
preenchia do mais absoluto prazer. Brad gozou tão
forte que gemeu bem alto, coisa que não permitia que
acontecesse. Sua bruxinha gozou mais uma vez e
deitou a cabeça em seu ombro. Ambos estavam
suados e ofegantes do esforço e o local pouco arejado.

Os cabelos negros de Sam estavam grudados


em seu rosto e sua maquiagem estava borrada, o
batom vermelho não estava mais no lugar. Brad
achava que ela era mais linda que antes. Agora via o
quanto de beleza estava escondida atrás daquele
delineador negro pesado. Quando seus olhos se
conectaram novamente, o fogo que os queimava se
intensificava. Brad inclinou-se e depositou um beijo
suave nos lábios de Sam.

Ela fechou os olhos por aquele gesto tão


carinhoso e deixou sua mente vagar. A voz rouca de
Brad fez cócegas em seu ouvido.

— Vem comigo, bruxinha, eu ainda não tive o


meu melhor com você.
Ela se afastou e o encarou. Realmente a noite
de Halloween não foi nada do que ela imaginava. Sam
acreditou que depois de estar com Brad nunca mais
seria a mesma. Ele despertou dentro da menina a
bruxinha safada que havia descoberto nos braços
daquele barman delicioso.

Samanta sorriu e disse:

— Meu bem, faça o seu pior!

Fim

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