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Quando o Nestor me convidou para escrever sobre esse assunto, solicitei a ele
que me enviasse as perguntas que já recebeu. Assim juntei com aquelas que também
já recebi dos leitores do meu blog e vi que muitas dúvidas são parecidas, porém
existem algumas bem específicas.
Importante: As respostas que colocarei aqui estão embasadas nas experiências vividas
por mim com essa atividade. Pode ser que alguém tenha pareceres ou opiniões
diferentes, porém nunca tive problemas ao fazer conforme estará nas respostas.
IV – para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao ano,
quando da avaliação global anual do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA; e
Embasamento legal: Art. 266, § 7º, incisos I, II, III, IV e V da INSTRUÇÃO NORMATIVA
INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 – DOU DE 22/01/2015
Comentário:
Caso o PPP seja assinado por um preposto, deve ser entregue junto uma cópia
da procuração autorizando o mesmo a assinar o PPP.
Exemplo:
Comentário:
Percebam que fiz a junção dos períodos com cargo igual, apesar da classificação
ser diferente não necessidade de separar esses períodos.
Fonte: http://www.inss.gov.br/forms/formularios/form009_instrucoes.html
Se o cargo for o mesmo, mas em setor diferente, o período deve ser separado
mesmo que a exposição seja a mesma.
Para o lançamento dos EPIs eu repito as linhas e adiciono o novo EPI (veja o
agente Calor no exemplo abaixo).
Exemplo:
MAIS PERGUNTAS:
Comentário:
O funcionário ficou dois anos afastado por doença sem nexo causal com suas
atividades e após retornar solicitou o PPP. Preenchi com todas as exposições normais,
porém o INSS solicitou que fosse retirado a exposição desses dois anos. Preenchi um
novo PPP sem as exposições!!!
Conclusão:
Neste artigo não tratamos das cartas e declarações que muitas vezes
recebemos da Previdência Social, solicitando esclarecimentos e/ou documentos
comprobatórios pertinentes às informações constantes no PPP (Perfil Profissiográfico
Previdenciàrio).
Acontece que tenho alguns de riscos ambientais que fazem parte do PPRA e
que não deveriam fazer parte do LTCAT e você acaba colocando esses riscos
elementares no PPP, por exemplo, se houver um caso de umidade elevada em que a
pessoas trabalhe molhado o dia todo, isso deve entrar no PPRA? Sim, mas deve entrar
no PPP? Não.
Outro exemplo mais comum é calor por fonte natural, você está no galpão
quente, mas por causa da reação solar, ou você está em área aberta exposto ao calor,
isso deve estar no PPRA? Sim está lá no Anexo 3 dizendo que deve fazer parte do
PPRA. Deve fazer parte do LTCAT ou no PPP? Não!
Olha o que está falando aqui, você já tentou de tudo antes de indicar o EPI? E
ainda tem agente cara de pau que ainda coloca “sim”. Na maioria das vezes não! Não
fizemos não por culpa da segurança do trabalho, a própria empresa não teve esse
interesse.
O que acontece é que a partir de momento que colocamos no PPP podemos ter
que provar. E se um fiscal do INSS pedir para comprovar se realmente tentou proteção
coletiva ou outras e caráter administrativo, será que você teria como provar? Está tudo
documentado aí? Eu acho que não.
Todo profissional ou a maioria dos profissionais fazem essa inspeção, mas nem
todo profissional registra, mesmo que não seja diário é interessante ter alguns
registros de inspeção dos EPI’s.
Boa parte das empresas em função de ser difícil definir um prazo, por exemplo,
quanto tempo dura uma bota, quanto tempo dura um protetor auricular, fica difícil
saber isso. Como pode durar um pouquinho mais um pouquinho menos a empresa
acaba definindo “A bota aqui na empresa é trocada de 6 em 6 meses”, a pergunta é
estão seguindo o que foi estabelecido? É isso que está sendo perguntando, tem como
comprovar?
Tome cuidado!
Então é isso, busquei pegar os principais aspectos sobre o tema, espero que
tenha gostado.