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Ministério das Comunicações

Fonte: ministério de telecomunicações

O Ministério das Comunicações é o órgão do poder Executivo Federal encarregado da elaboração e do


cumprimento das políticas públicas do setor de comunicações. Tem como missão, proporcionar à
sociedade Brasileira acesso democrático e universal aos serviços de telecomunicações, radiodifusão e
postais, privilegiando a redução das desigualdades sociais e regionais, o desenvolvimento industrial-
tecnológico competitivo, a expansão do mercado de consumo de massa e a gestão sustentada do meio
ambiente. Suas atividades abrangem:

• Política nacional de telecomunicações e de radiodifusão.

• Regulamentação, outorga e fiscalização de serviços de telecomunicações e de radiodifusão.

• Controle e administração do uso do espectro de radiofreqüência.

• Serviços Postais.

Com a Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica, o Ministério das Comunicações administra as


concessões de rádio e de TV aberta, desde o processo licitatório até o seu funcionamento, baseado na
legislação específica. Fiscaliza a exploração dos serviços de radiodifusão nos aspectos referentes ao
conteúdo de programação das emissoras, bem como a composição societária e administrativa, instaura
procedimento administrativo visando a apurar infrações de qualquer natureza referentes aos serviços de
radiodifusão e adota as medidas necessárias ao efetivo cumprimento das sanções aplicadas aos
executantes do serviço.

Com a Secretaria de Telecomunicações, o Ministério das Comunicações formula políticas e diretrizes,


objetivos e metas, regulamentação e normatização técnica, relativas aos serviços de telecomunicações.
A Secretaria auxilia também na orientação, acompanhamento e supervisão das atividades da Agência
Nacional de Telecomunicações – ANATEL. Planeja e coordena, normativamente, as atividades e os
estudos que orientam a formulação de programas e projetos visando a universalização dos serviços de
telecomunicações, inclusão digital e a implementação de medidas voltadas ao desenvolvimento
tecnológico e industrial brasileiro.

Cabe a Subsecretaria de Serviços Postais, subsidiar a formulação de políticas, diretrizes, objetivos e


metas relativos aos serviços postais. Também é responsável por realizar estudos visando a proposição de
novos serviços, bem como a regulamentação e normatização técnica e tarifária, para a execução,
controle e fiscalização dos serviços postais existentes. Além disso, controla e acompanha o desempenho
da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
ANATEL
Fonte: http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalInternet.do#

Histórico
Segunda agência reguladora a ser criada no País, a Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel) foi a primeira a ser instalada, em 5 de
novembro de 1997. Concebida para viabilizar o atual modelo das
telecomunicações brasileiras e para exercer as atribuições de
outorgar, de regulamentar e de fiscalizar esse importante setor de
infra-estrutura, a Anatel foi dotada de inovadora personalidade
institucional.
Conforme a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) - a Lei nº
9.472/1997 - a Anatel é uma autarquia administrativamente
independente, financeiramente autônoma, vinculada ao Ministério das
Comunicações, e não se subordina hierarquicamente a nenhum órgão
do Governo ou aos Poderes políticos. Seu processo decisório
caracteriza-se como última instância administrativa e suas decisões
só podem ser contestadas judicialmente. A composição colegiada da
direção superior da instituição favorece a transparência, a tomada de
decisões por seus membros e evita personalismos.

Essas características institucionais conferiram à Anatel condições de


liberdade, de agilidade, de autonomia e de dinamismo no
cumprimento de suas atribuições, ao mesmo tempo que lhe
permitiram dar respostas rápidas a questões operacionais, estruturais
e administrativas. Coube à Anatel preparar todos os regulamentos
que balizaram a privatização das empresas estatais do Sistema
Telebrás, ocorrida em julho de 1998, e desenvolver o esforço de
regulação que preparou nosso País para receber os investimentos e a
tecnologia que elevaram as telecomunicações brasileiras, nos anos
recentes, a patamares comparáveis aos experimentados por países
mais desenvolvidos.

Ao longo de seus oito anos de existência e como comprovam fatos e


números desta prestação de contas à sociedade, desenvolveu a
Agência, com a dedicação de seus servidores, amplo trabalho com
foco em sua missão de: "Promover o desenvolvimento das
telecomunicações do País de modo a dotá-lo de uma moderna e
eficiente infra-estrutura de telecomunicações, capaz de oferecer à
sociedade serviços adequados, diversificados e a preços justos, em
todo o território nacional".

Ao apoiar suas atividades nos princípios da universalização e da


competição, dois dos pilares de sustentação do atual modelo das
telecomunicações brasileiras, a Agência tem como objetivo finalístico
corresponder às necessidades e aos direitos dos consumidores, em
todos os estratos sociais, mesmos nos pontos mais isolados do
território nacional. Afinal, é dever do Poder Público favorecer o
desenvolvimento social e econômico, contexto em que as
telecomunicações desempenham relevante papel como componente
de infra-estrutura.

Para continuar correspondendo a esse conjunto de atribuições e de


responsabilidades, iniciou a Agência, em abril de 2003, amplo projeto
de reorganização com a finalidade de otimizar métodos e processos
de trabalho, além de adequar a estrutura organizacional e o
Regimento Interno aos novos cenários das telecomunicações. Em
outras palavras, dotar a Agência de condições para que ela possa
atuar e dar respostas ágeis às questões regulamentares e
tecnológicas demandadas pela sociedade e pelo setor de
telecomunicações, cada vez mais dinâmico. O projeto de
reorganização foi concluído no segundo semestre de 2005, nesse
esforço incluído o planejamento da transição, isto é, a passagem da
atual para a nova estrutura orgânica e funcional da Agência. Sua
implementação aguarda decreto do presidente da República.

Outro fato importante foi a nomeação, em junho de 2005, dos


titulares da Comissão de Ética da Anatel, que tem como atribuições
promover a ética no âmbito da Agência e atuar como elemento de
ligação com a Comissão de Ética Pública.

Fonte: Texto Institucional do Relatório Anual da Anatel 2005

Introdução
Fonte : http://www.idec.org.br/telecom/
Há mais de duas décadas os serviços de comunicação fazem parte da agenda das organizações de
defesa dos consumidores. Nos últimos dez anos, contudo, as questões relativas ao setor cresceram – e
continuam a crescer – de forma exponencial, e é urgente o enfrentamento de problemas que surgem a
partir da oferta de antigos e novos serviços ao consumidor.

Com o recente desenvolvimento tecnológico das telecomunicações, além dos serviços mais tradicionais,
como a telefonia fixa, há novos serviços que são cada vez mais presentes nas vidas das pessoas. São
eles a telefonia móvel, a TV por assinatura e o acesso à Internet, entre outros. À medida que se
desenvolvem, esses serviços revelam, com maior ou menor intensidade seu caráter essencial às
sociedades. Isso é um resultado da crescente relação dos meios de comunicação e das tecnologias de
informação com a vida pessoal e profissional dos usuários em todo o mundo, impondo novos custos ao
consumidor, com novas – e certamente desgastantes – relações com as empresas prestadoras dos
serviços.

Paralelamente a essa multiplicidade de ofertas, observamos também o fenômeno da Convergência


tecnológica, que nada mais é do que a possibilidade de se obter serviços distintos por meio de uma
mesma plataforma. Tanto na radiodifusão (que inclui o rádio e a TV aberta) como nas telecomunicações,
as implicações da Convergência tecnológica ainda são pouco claras para os consumidores, para as
empresas e para o próprio poder público.

Enquanto se desenvolve o processo de convergência, com o crescimento acelerado de produtos e


serviços, completam-se dez anos da privatização do Sistema Telebrás (antiga holding da Embratel e de
27 empresas estaduais de telecomunicações), tempo apropriado – e suficiente – para a análise dos
avanços e recuos alcançados pelo modelo instituído durante o processo de Reforma do Estado pelo qual
passou o país na década de 1990.

Nesse ambiente de profundas e rápidas transformações, o trabalho das organizações de defesa do


consumidor – como o Idec - tende a se tornar mais importante na medida em que cresce a sua
capacidade de avaliar se o modelo de exploração dos serviços de comunicações – no qual se incluem a
radiodifusão e as telecomunicações – foi desenhado de forma adequada à realidade sócio-econômico
brasileira e aos direitos dos consumidores e se é capaz de enfrentar os principais desafios que surgem a
partir do processo de Convergência tecnológica. Nesta direção, deve-se buscar saber se os benefícios
apregoados durante o processo de privatização das telecomunicações foram cumpridos e se as opções
tecnológicas e regulatórias feitas no processo de migração tecnológica da radiodifusão atendem de forma
satisfatória aos interesses da sociedade.

Nessa perspectiva, o Idec e o Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito do Rio de Janeiro
da Fundação Getulio Vargas, com o apoio do SSRC (Social Science Research Council) coordenaram
uma pesquisa sobre a Convergência das Telecomunicações e Direito do Consumidor. O principal objetivo
foi apontar questões que, neste início de século, se apresentam como estruturais ao setor das
comunicações e cujos impactos, em última instância, são sentidos pelos cidadãos brasileiros, revelando
os acertos e equívocos do modelo atual, assim como os desafios para a criação de políticas e
instrumentos de regulação com foco no interesse público.

Em última instância, o objetivo maior é analisar o setor de telecomunicações, para subsidiar ações que
visem à adoção de novas políticas garantidoras dos direitos dos consumidores. De um lado, há a
necessidade de forte vigilância do respeito aos direitos básicos do consumidor, sobre os quais violações
têm se intensificado com a expansão dos serviços de telecomunicações nos últimos anos. De outro, deve-
se buscar incidir na formulação e implementação de políticas estruturais que impulsionem a garantia e
efetivação dos princípios estabelecidos para a prestação dos serviços. A pesquisa, cujos resultados
encontram-se neste especial, pretende contribuir com essa segunda estratégia, na certeza de que seus
impactos também irão refletir, em última instância, no respeito e na garantia dos direitos e liberdades dos
consumidores.

Histórico e evolução das Comunicações no Brasil

Podemos dividir a história das comunicações no Brasil em três grandes fases. A primeira delas
corresponde à presença de empresas estrangeiras no país, que detinham praticamente um monopólio
dos serviços de telecomunicações. A segunda se identifica com o monopólio do Estado brasileiro, com a
criação da Embratel e do Sistema Telebrás. Já a última fase teve início na década de 90 e foi marcada
pela privatização das empresas estatais e pela abertura ao capital estrangeiro. Atualmente, as
comunicações são marcadas pela digitalização dos conteúdos, pela desenvolvimento da Internet e pela
Convergência tecnológica.

A primeira fase de desenvolvimento das Comunicações brasileiras (século XIX –


1970)
Ainda no século XIX, três invenções marcaram a evolução técnica da comunicação: a telegrafia, o
telefone e o rádio. A evolução comercial do rádio, contudo, aconteceu somente na década de 1920, ao
qual somou-se em 1924 a televisão, incorporando imagens às transmissões sonoras e dando grande
impulso à indústria cultural audiovisual.

Nos países líderes do processo de desenvolvimento capitalista, onde as tecnologias – e as empresas que
as exploravam comercialmente – nasceram, os objetivos estratégicos de cada Estado determinaram seu
desenvolvimento tecnológico, econômico e social. Com companhias ligadas ao próprio Estado (como na
Europa) ou empresas privadas (como nos EUA), esses países estenderam fios telegráficos, cabos
submarinos ou bases de radiotelefonia por todo o mundo, acompanhando as rotas dos navios e ferrovias
que transportavam as riquezas de colônias ou países dependentes.

No Brasil, a partir de 1872, a companhia britânica Western foi legalmente estabelecida como única
exploradora dos serviços de telecomunicações internacionais no Brasil por 60 anos. Nas quatro décadas
seguintes a exploração foi feita sem exclusividade, mas, mesmo sem ser a única empresa no ramo, a
Western controlou, até 1973, as telecomunicações de longa distância no Brasil, que representavam as
ligações entre as cidades do Rio, São Paulo, Santos e Belo Horizonte e dessas cidades para outros e
países.

No início do século XX, em 1907, o grupo anglo-canadense Light & Power criou a Companhia Telefônica
Brasileira (CTB). Por meio dela, dotou pela primeira vez a então capital brasileira, cidade do Rio de
Janeiro, de um serviço telefônico local, expandindo nos anos seguintes as linhas para São Paulo, Belo
Horizonte e outras cidades do Sudeste. Na expansão de sua rede, a CTB concentrou as operações onde
era mais intenso o tráfego comercial e nos bairros ocupados por famílias com renda mais alta.

Dessa forma, a primeira fase do desenvolvimento das telecomunicações no Brasil foi baseada em um
duopólio, compartilhado por um Estado semicolonial e um poderoso grupo empresarial estrangeiro
(Western). O governo nacional, com poucos recursos e administradores atrelados aos interesses
internacionais, cuidava das comunicações interioranas, que pouco se desenvolveram.

A instalação oficial da primeira estação de rádio – financiada por mensalidades pagas pelos detentores de
receptores, “sócios” da emissora – aconteceu em 1923. Na década de 1930, com o surgimento de outras
estações de rádio nas principais cidades brasileiras, iniciou-se o processo de consolidação de um novo
modelo de exploração do serviço, com as emissoras recebendo autorização para veicular publicidade em
sua programação, modelo que tornou-se hegemônico e que perdura na radiodifusão aberta até os dias
atuais. Já a televisão brasileira começou a nascer em 1960 sob influência direta do rádio, utilizando
inicialmente sua infra-estrutura, seus técnicos e artistas e, conseqüentemente, um formato semelhante de
programação.

A segunda fase de desenvolvimento das Comunicações brasileiras (1970 – 1995)


No início dos anos 1960, apenas 15 emissoras de TV operavam nas mais importantes cidades do país.
Foi somente nesse período, quando o consumo de produtos industrializados cresceu e se massificou, que
as emissoras de televisão se tornaram economicamente viáveis, passando a exercer forte influência
sobre os hábitos de consumo da sociedade brasileira.

Do ponto de vista regulatório, até a década de 1960, diversos instrumentos normativos isolados foram
instituídos. Por aproximadamente um século, a regulamentação da expansão e exploração das redes de
telecomunicações e radiodifusão foi feita de maneira fragmentada e desordenada, geralmente para o
atendimento de necessidades técnicas ou demandas políticas imediatas, em uma dispersão que dificultou
a organização efetiva da exploração e da fiscalização dos serviços à medida que iam sendo implantados.

O CBT - Código Brasileiro de Telecomunicações -, aprovado e sancionado em 1962, nasceu em meio a


manifestações de crescente impaciência com os serviços de telecomunicação prestados no país pelas
empresas. À época, havia cerca de 900 companhias telefônicas espalhadas por todo o país, mas
teledensidade de apenas 1%, ou seja, uma única linha telefônica para cada 100 habitantes. O CBT, nome
dado à Lei 4.117/62, seguindo a tendência mundial, passou a regulamentar simultaneamente as
telecomunicações e a radiodifusão, fato que perdurou até a promulgação da Lei Geral de
Telecomunicações na década de 1990.

Entre as grandes novidades do Código estava a determinação para a formação de uma empresa estatal
para instalar e operar troncos de comunicação de longa distância, fato que resultou, três anos depois, na
criação da Embratel. Entre 1967 e 1972, a empresa conectou as principais cidades das cinco regiões do
país, permitindo, por meio da discagem direta à distância (o DDD), a ligação entre os principais
municípios brasileiros.

A expansão da telefonia fixa urbana começou em 1972, quando o governo criou a Telebrás, empresa
holding da Embratel e de um sistema nacional de empresas-pólo estaduais, que absorveram as pequenas
companhias telefônicas municipais. Para financiar investimentos necessários à implantação das redes, o
governo criou os Planos de Expansão. Na radiodifusão, esse mesmo esforço viabilizou a formação de
redes de televisão, com a filiação da Embratel ao consórcio de satélites Intelsat, período que consolidou
no setor um modelo baseado na exploração privada dos serviços, sob a liderança e hegemonia do grupo
Globo.

Já as primeiras tentativas de se implantar o serviço de TV por assinatura ocorreram somente na década


de 1970 e, mais tarde, na primeira metade da década de 1980. Em 1988, durante o governo de José
Sarney, regulamentou-se o Serviço Especial de Televisão por Assinatura (Decreto 95.744/88), utilizado
naquele momento para permitir a oferta do serviço de TV a cabo no Brasil sem submeter o serviço ao
monopólio estatal das telecomunicações, explorado, naquele momento, pelo Sistema Telebrás.

A Reforma do Estado e a privatização das telecomunicações


Durante a década de 1990, os países da Europa, América Latina e África passaram por processos de
desregulamentação e liberalização de setores estratégicos da economia, abrindo as portas para a
privatização de empresas estatais e a entrada de capital internacional. Um dos principais alvos desse
processo foram as telecomunicações. No Brasil, a privatização do setor, com o conseqüente desmonte do
Sistema Telebrás, remonta ao governo Collor, a partir da aprovação do Programa Nacional de
Desestatização (Lei 8.031/90) e a posterior privatização da Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista) e da
CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Nas comunicações, já nesse período, foi aberta a exploração
dos serviços postais, com as franquias de postos dos Correios.

Para levar a cabo, nas telecomunicações, o projeto de reforma do Estado, o governo de Fernando
Henrique Cardoso propôs e o Congresso Nacional aprovou em 1995 a Emenda Constitucional nº 8,
alterando o inciso XI do artigo 21 da Constituição Federal de 1988. Com a mudança, tornou-se possível a
abertura da exploração dos serviços públicos de telecomunicações ao capital privado, pondo fim a um
monopólio estatal que começara com o regime militar em 1972 e que se tornara item constitucional em
1985. No bojo dessa mudança, separou-se legalmente os serviços de telecomunicações da radiodifusão,
até então unidos constitucionalmente. Criou-se no Brasil – em sentido inverso à tendência mundial –, a
artificial separação legal entre telecomunicações e radiodifusão.
Após a quebra do monopólio das telecomunicações, seguiu-se a abertura do mercado de telefonia celular
– por meio da Lei Mínima (Lei nº 9.295/96) – e o processo de re-estruturação do Sistema Telebrás. Para
tanto, foi aprovada e sancionada, em 1997, a Lei Geral das Telecomunicações, ou LGT (Lei nº 9.472),
que redefiniu as obrigações dos serviços e estabeleceu um novo modelo de mercado, competitivo, além
de criar a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações. Revogou-se parcialmente, assim, o Código
Brasileiro de Telecomunicações, de 1962, mantendo-se somente aquilo que se refere aos serviços de
radiodifusão (TV aberta e rádio).

No novo modelo, reservou-se à Anatel o papel de regulação operacional, com a missão de monitorar a
qualidade dos serviços ao consumidor e o cumprimento dos contratos com as operadoras. Destacam-se,
ainda, as competências do órgão para a adoção de medidas para impedir a monopolização do mercado e
reprimir as infrações à ordem econômica.

O desenvolvimento da Internet
A rede mundial de computadores surgiu em plena de Guerra Fria, quando os norte-americanos, temendo
possíveis ataques soviéticos aos seus meios de comunicação convencionais, desenvolveram a Arpanet -
Advanced Research Projects Agency Network, uma rede de comunicação que funcionava de maneira
descentralizada. Se um dos pontos de conexão da rede fosse destruído, a comunicação entre os órgãos e
unidades de defesa do país não seria interrompida porque a rede não dependia de um único meio para se
interligar.

Na década de 1970, universidades e outras instituições de pesquisa obtiveram permissão para se


conectar à Arpanet. Em alguns anos, a rede havia crescido exponencialmente, tornando seu protocolo
original de troca de dados inadequado em face da alta quantidade de dados e informações que
circulavam. O Network Control Protocol (NCP) foi substituído pelo TCP/IP (Transfer Control
Protocol/Internet Protocol). O novo protocolo permitiu o crescimento praticamente ilimitado da rede, além
de ter sido facilmente implementado em diferentes tipos de computador.

O TCP/IP é usado até hoje para transmitir informações pela internet. Os dados a serem comunicados –
seja um e-mail, uma foto - são divididos em pequenas partes (pacotes de informação, ou datagramas),
que são identificadas de forma a mostrar de onde vieram e para onde devem ir. Os pacotes recebem um
cabeçalho que fornece informações como os endereços dos destinatários, prioridades, etc. Os pacotes
são enviados de um computador para outro até alcançarem seu destino, onde eles são montados
novamente para formar uma única informação – que pode ser um e-mail, uma foto.

No sistema de TCP/IP, cada computador (ou conjunto de computadores) que integra a Internet possui um
número chamado IP, usado na identificação do cabeçalho dos pacotes de informação. É como um CEP
virtual. Posteriormente, a essa camada de identificação dos dados foi anexada outra (DNS – Domain
Name System), que relaciona os números a nomes. Isso permitiu a criação dos domínios, ou seja, os
“endereços” dos websites, como “www.idec.org.br”.

O TCP/IP é tão eficaz que constitui, hoje, a essência do fenômeno da Convergência tecnológica. Assim,
e cada vez mais, ao falarmos em TCP/IP, não estamos nos referindo apenas ao já tradicional ambiente de
comunicação da Internet. Com a chegada da “voz sobre IP” e do “vídeo sobre IP”, a regulação do “mundo
IP” deixa de ser apenas a regulação da Internet para passar a ser a regulação do processo de
convergência e, portanto, do conjunto de todas as mídias digitalizadas.

No Brasil, os primeiros passos da Internet foram dados pela comunidade acadêmica, cujos esforços
resultaram, no final da década de 80, em um projeto de pesquisa subordinada ao Ministério de Ciência e
Tecnologia chamado Rede Nacional de Pesquisa (RNP). A missão do projeto era construir uma rede que
interconectasse todas as universidades e centros de pesquisa brasileiros, especialmente aqueles com
atividades relacionadas a redes de comunicação e computação. Como resultado da iniciativa, a RNP
instalou o primeiro backbone IP brasileiro ligando o Rio a São Paulo, utilizado para prover serviços de
correio eletrônico na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (mais
conhecida como ECO-92), realizada em 1992 no Rio de Janeiro.

No final de 1994, a Embratel lançou em caráter experimental o serviço de acesso à Internet para usuários
domésticos. No ano seguinte, o governo permitiu a abertura da exploração do serviço ao setor privado,
impulsionando o surgimento no Brasil de diversos provedores de acesso, assim como grandes portais
brasileiros de conteúdo e comércio eletrônico. Nessa época, o acesso era feito por linha discada, muito
lento se comparado com os padrões atuais.
Atualmente, o acesso à Internet pelos consumidores pode ser feito por banda langa, e são duas as
principais tecnologias usadas: o ADSL, ofertado pelas empresas concessionárias de telefonia fixa, e o
Cable Modem, disponibilizado pelas operadoras de TV a cabo. Outras tecnologias baseadas em redes
sem fio, como o WiFi e o WiMax, também permitem o acesso banda larga. Estas últimas, por terem um
custo de implantação reduzido, atualmente despertam o interesse dos países menos desenvolvidos como
o Brasil. Há ainda as tecnologias por satélite e de fibra ótica (FTTC/FTTH – Fiber to the curb / Fiber to the
home), ainda não utilizadas no Brasil em escala significativa.

Para oferecer o serviço de telecomunicações que faz a conexão entre a residência e os servidores do
provedor de acesso a Internet, as operadoras precisam obter junto à Anatel uma autorização de Serviço
de Comunicação Multimídia (SCM), prestado em regime privado.

Convergência tecnológica
Você sabe o que significa Convergência tecnológica e quais implicações ela traz em sua vida em
sua vida?

A Convergência tecnológica significa que hoje uma única rede ou tecnologia, por exemplo a conexão à
internet por banda larga, pode ser usada para transportar, armazenar e redistribuir som, vídeo, voz e
dados. Já é cada vez mais frequente falarmos pelo telefone não mais utilizando a linha da telefonia fixa
tradicional, mas sim o próprio computador – serviço conhecido como VoIP (voz sobre protoloco de
internet).

Essas novas formas de comunicação correspondem a uma mudança na relação tradicional entre redes e
serviços: antes uma rede tinha como fim ser suporte para a prestação de um único serviço; atualmente a
tendência é a utlização de uma mesma rede (principalmente a banda larga) para servir de suporte à
prestação de mais de um serviço. Um exemplo claro da convergência é a utilização do telefone celular
não mais somente para falar, mas também para acessar à internet, checar e-mails, baixar e ver vídeos,
tirar fotos, ver televisão, ouvir rádio.

Histórico

O desenvolvimento da Internet e a digitalização dos conteúdos de áudio, vídeo e texto, que antes eram
analógicos, são os dois elementos mais importantes que possibilitaram a Convergência tecnológica,
que representa a mudança estrutural mais significativa no cenário das comunicações nos últimos dez
anos. Em poucos anos, o acesso aos conteúdos digitais pela Internet tornou-se importante ferramenta de
informação, trabalho, estudo e lazer de milhões de consumidores em todo o mundo. Nesse processo, as
redes dedicadas exclusivamente à telefonia fixa e ou à TV a cabo passaram a ofertar também acesso à
Internet.

Antes do recente processo de Convergência tecnológica, cada uma das redes de telecomunicações era
responsável pela oferta de um único serviço, situação ilustrada pela figura abaixo.

Com a convergência, uma mesma rede pode oferecer diferentes serviços de telecomunicações, e já
observamos hoje uma tendência de usar a mesma plataforma (IP) para prestar diferentes serviços, como
ilustra a figura abaixo.
Tipos de convergência

Embora ainda não completamente consolidado, o processo de convergência iniciado há alguns anos
aponta como tendências gerais

• a ‘convergência setorial ou genérica’, com a fusão empresarial entre os setores de


telecomunicações, informática (TI), audiovisual (TV por assinatura) e radiodifusão (TV aberta),
como acontece hoje, por exemplo, com a Oi, que possui subsidiárias atuando em diversos
segmentos, inclusive na radiodifusão;

• a convergência entre serviços, com as mesmas aplicações e conteúdos sendo oferecidos por
diferentes redes (telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura oferecidos como um serviço
único – chamado de tripleplay – ou, ainda, todos esses mais a telefonia celular – conhecido
como quadruplay);

• a convergência entre redes, com uma mesma rede oferecendo diferentes serviços, como as
redes das concessionárias de telefonia fixa ou as operadoras de TV a cabo, que conseguem
oferecer ao consumidor serviços de telefonia fixa, TV por assinatura e banda larga;

• a convergência entre terminais, com o mesmo terminal (fixo ou móvel) suportando diversos
serviços, como no caso do aparelho celular, hoje capaz de acessar à Internet ou mesmo à
programação das redes de TV aberta (analógica ou digital).

E como fica o consumidor em meio à convergência?

A tendência a partir da convergência é que as empresas que antes atuavam em ramos de atividades
próximos, mas com características, produtos e serviços diferentes, passam agora a se “confundir”,
prestando, todas elas, os mesmos serviços e vendendo os mesmos produtos.

Essa multiplicidade de ofertas feitas por uma única empresa altera significativamente as relações de
consumo, tanto no momento de contratação quanto de uso do serviço. Se por um lado a convergência é
positiva, com a possibilidade de contratação de pacotes de serviços e a possível redução no custo total,
por outro pode levar a novos abusos, como a venda casada de produtos, o que é proibido pelo Código de
Defesa do Consumidor. As empresas insistem em vender os produtos ou serviços juntos (os pacotes –
banda larga, TV por assinatura e telefonia), mas o consumidor possui o direito de escolha e, assim sendo,
pode escolher se quer contratar apenas um dos serviços.

Telefonia fixa
Para concluir o processo de privatização das telecomunicações e organizar a exploração e a prestação do
serviço de telefonia fixa, o governo federal dividiu o Brasil em quatro regiões em 1998. Isso foi feito por
meio do Plano Geral de Outorgas (PGO), que fixou os parâmetros gerais para regular a concorrência no
setor.

Como o serviço de telefonia fixa é considerado, até hoje, um serviço essencial, ele deve ter sua prestação
garantida pelo poder público para todos os brasileiros, independente da situação econômica ou
localização, e sem interrupções – a essas obrigações se convencionou chamar de universalização e de
continuidade, respectivamente.

O Estado brasileiro é o titular desse serviço, ou seja, ele é o primeiro responsável para que o serviço
esteja disponível para todas as pessoas. Até 1998, o Estado prestava diretamente esse serviço, mas com
a privatização, passou a delegar a prestação do serviço a empresas privadas. O controle da rede e os
investimentos passam a ser responsabilidade dessas empresas, mas a infra-estrutura é reversível à
União.

Em cada uma das quatro regiões criadas pelo PGO, uma empresa – chamada de concessionária – tem a
obrigação de garantir a universalização e a continuidade do serviço de telefonia fixa. O serviço de
telefonia fixa ofertado pelas concessionárias é prestado em regime público, justamente por existirem
essas obrigações.

Ainda que essas empresas possuam o controle do sistema de telefonia, elas não podem e não devem ser
as únicas a prestar o serviço em suas regiões de concessão, para que não se constitua um monopólio e
para que, em última instância, o consumidor não fique refém de um único prestador. Dessa maneira, é
fundamental haver outras empresas - chamadas de autorizadas - na mesma região de concessão. Essas
empresas, no entanto, não possuem as obrigações de universalização e continuidade, e, por isso,
prestam o serviço de telefonia fixa em regime privado.

Segundo a divisão do PGO, as três empresas regionais devem explorar, dentro de sua região de
concessão, os serviços de telefonia fixa locais e interurbanos intra-estadual e interestadual. A
concessionária da região IV, por sua vez, deve explorar os serviços intra-estadual, interestadual e
internacional em todo o país. Nos leilões das empresas do Sistema Telebrás, a região I foi adquirida pela
Telemar (Oi), a região II pela Brasil Telecom e a região III pela Telefónica de España. Já a região IV foi
adquirida pelo grupo MCI, que transferiu o controle da companhia – cujo nome fantasia, Embratel, foi
mantido – para a mexicana Telmex em 2004. Em outubro de 2008, a Anatel aprovou alterações no PGO,
que, se forem decretadas pelo Presidente, farão com que essa composição fique diferente

Para garantir a universalização dos serviços, em 2000 foi aprovada a Lei 9.998, que instituiu o FUST –
Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações -, composto por 1% da receita operacional
bruta de todas as operadoras, concessionárias e autorizadas.

Universalização

Desde a privatização do Sistema Telebrás (1998), o número de linhas telefônicas instaladas saltou de 22
para cerca de 52 milhões em 2007, como ilustra o gráfico abaixo. Hoje, em todos os municípios
brasileiros, há pelo menos um acesso individual e coletivo à telefonia fixa, com as localidades com pelo
menos 300 habitantes dispondo de acessos individuais (disponíveis para contratação, mas não
necessariamente instalados), e as localidades com pelo menos 100 habitantes com no mínimo um
terminal de acesso coletivo, o que inclui pequenos núcleos de habitantes.

Calcular o número de linhas disponíveis, porém, não é a forma mais apropriada de mensurar a
penetração do serviço, pelo fato de linhas instaladas não significarem linhas efetivamente utilizadas. São
estas – as linhas em serviço – que geram tráfego e receitas; são estas que, para todos os efeitos práticos,
encontram-se instaladas e funcionando nas residências ou nos imóveis comerciais. Essas linhas
efetivamente em uso, ou em serviço, de todas as concessionárias e autorizadas, não passam de 39
milhões, o que configura uma teledensidade real de 20,58 para cada 100 habitantes, longe da meta
idealizada durante o processo da privatização, de 55 milhões de linhas em serviço, ou uma teledensidade
de 29,1 para cada 100 habitantes. Há ainda o fato de cerca de 25% das linhas em serviços serem
subscritas por empresas.

A figura abaixo mostra quantos domicílios possuem telefonia fixa (linha vermelha), por classe de renda. É
fácil concluir que o serviço não está ainda universalizado, como alegam as concessionárias, pois sequer a
metade (40%) das classes D e E, que somam metade dos domicílios brasileiros, possui acesso ao
serviço.
Preços e tarifas

Se até a privatização do sistema de telefonia a principal barreira para os consumidores terem uma linha
telefôncia era o alto valor da habilitação, ou seja, era a entrada no sistema, após 1998 essse ingresso
teve seu custo diminuído, mas o valor para a permanência no sistema passou a ser demasiado alto. O
gráfico abaixo ilustra os aumentos da assinatura básica, proporcionalmente maior aos aumentos da
inflação oficial medida pelo IPCA - Índice Nacional ao Consumidor Amplo.

O aumento no valor das tarifas que ocorreu a partir de 1995 foi suavizado somente em 2005, com a troca
do índice de reajuste das tarifas, do IGP-DI - Índice Geral de Preços de Disponibilidade Interna - para o
IST - Índice Setorial de Telecomunicações. O índice é aplicado a chamada cesta de serviços, da qual
fazem parte a assinatura básica, a habilitação, e as ligações. As empresas podem reajustar o valor da
cesta até o valor máximo determinado pelo índice do ano. Mas dentro da cesta é permitido haver uma
variação de reajustes, ou seja, as empresas podem subir mais uns itens e menos outros, desde que a
média de todos os reajustes internos da cesta não ultrapasse o valor determinado pelo índice. Quando
era aplicado o IGP-DI, a variação interna máxima podia ser de até 9%. Se o índice anual era de, por
exemplo, 10%, as concessionárias subiam o máximo que podiam o valor da assinatura básica (19%),
compensando nos outros itens para a média fosse de reajuste fosse de 10%. Isso fazia com que fosse
fácil e barato adquirir uma linha telefônica, mas muito caro mantê-la, em razão do alto valor cobrado na
assinatura básica. Com o novo índice, o IST, esse máximo de variação interna permitido passou a ser
5%, o que trouxe melhoras para o consumidor, mas o problema da liberalidade das empresas em subir
mais alguns itens do que outros continua.

Competição e concorrência

As concessionárias de STFC (Telefônica, Oi e Brasil Telecom, atualmente) detêm o monopólio em suas


regiões de atuação. As autorizadas respondem por aproximadamente 10% do total de acessos,
concentrados prioritariamente no mercado corporativo, fato que mantém os consumidores reféns do
monopólio das concessionárias locais de telefonia fixa, que podem, assim, manter os conhecidos abusos
e desrespeitos aos direitos do consumidor, como qualidade ruim de serviço e atendimento e preços altos.
Agrava a concentração do setor o fato de não ter havido nesses dez anos, por parte do órgão regulador, a
implementação de medidas efetivas para que as redes das concessionárias fossem compartilhadas com
outros prestadores de serviços, como as autorizadas, apesar de previsão na Lei Geral de
Telecomunicações. Outro forte agravante para o insucesso do modelo foi a não aplicação dos recursos
do FUST – Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações -, remédio idealizado e
existente inclusive em países desenvolvidos para contornar exatamente as barreiras de renda existentes
na sociedade brasileira.

Com a estagnação dos acessos em serviço da telefonia fixa, em 2005, Anatel e Ministério das
Comunicações apresentaram à sociedade alternativas regulatórias para reduzir o custo da assinatura
básica cobrada dos consumidores, iniciativas que ficaram conhecidas respectivamente como Aice e
Telefone Social. Por não trazer benefícios ao consumidor, o Aice não vingou. Já o Telefone Social
proposto pelo Ministério das Comunicações sequer foi implantado em função da necessidade do
estabelecimento de critérios de elegibilidade, que prevê a oferta de serviços de telefonia fixa a um público
específico de consumidores, o que é proibido pela LGT. Meses depois, tanto agência reguladora quanto
Ministério das Comunicações abandonaram e não mais retomaram qualquer tentativa de reduzir os
custos para os consumidores do único serviço de telecomunicações prestado em regime público, por ser
considerado essencial.

Terminais de Uso Público

Apesar do foco das ações governamentais estarem se desviando para o serviço de banda larga, deve-se
ressaltar a importância da telefonia fixa para conjunto da população. Além de cumprir função auxiliar no
acesso à Internet, a telefonia fixa possui papel fundamental para milhões de brasileiros, sendo ainda em
2007 o único serviço de telecomunicações disponível em 2.207 municípios. Os TUPs - Telefones de Uso
Público -, existentes no Brasil desde a década de 1970, são utilizados por milhões de pessoas que não
possuem meios de arcar com a assinatura básica residencial ou pagar os altos valores cobrados para
efetuar chamadas no telefone móvel pré-pago. Por isso, é preocupante o fato de o número de TUPs estar
em declínio – de 1.378.000 em 2001 para 1.141.000 em 2008 –, sem que a Anatel busque evitar a
redução no número destes terminais.
Telefonia Móvel
O serviço de telefonia móvel – antes denominado Serviço Móvel Celular (SMC) – foi instalado em todo o
Brasil por meio do Sistema Telebrás e suas agregadas entre 1991 e 1992. O fim da estrutura das
prestadoras estatais, em 1998, deu origem a uma subsidiária de telefonia móvel em cada estado pronta
para ser privatizada em leilão realizado no mesmo ano, que passou a explorar o serviço em regime
privado, sem obrigações de universalização, ou seja, sem a responsabilidade de disponibilizar o serviço a
todas as pessoas, independente de situação econômica ou localidade. A partir de 2001, a Anatel colocou
à venda novas faixas de freqüência do SMP - Serviço Móvel Pessoal (sucedâneo do SMC) -, que
possibilitou a entrada em operação de, em média, quatro competidores distintos por área geográfica.
Universalização

O serviço de telefonia móvel está disponível ao consumidor dos grandes centros urbanos desde o início
da década de 1990, mas foi a partir de 1998 que a telefonia celular passou a crescer de maneira vigorosa,
tendo outro ponto de inflexão em 2003, ano da entrada de novos concorrentes no mercado. Nesse
período, consolidou-se o quadro atual de competição, com em média quatro grandes operadoras
disputando o mercado consumidor em quase todas as regiões do país.

Ao fim de 2007, o Brasil possuía cerca de 120 milhões de linhas em funcionamento, número 19,53%
maior em relação ao ano anterior e que projeta uma teledensidade de 63 telefones para cada 100
habitantes. Embora essa evolução revele uma teledensidade móvel substancialmente maior que a fixa
(como em qualquer país do mundo), o Brasil (63%), entre seus vizinhos latino-americanos – como
Argentina (100%), Chile (90%), Venezuela (89%) e Colômbia (74%) –, é o que possui a menor penetração
do serviço de telefonia celular.

A figura abaixo ilustra a porcentagem de pessoas que possuem telefonia móvel (linha vermelha), por
classe de renda.

A característica mais importante desse mercado, contudo, é a expansão da penetração do serviço


essencialmente por meio da modalidade pré-paga, que possui 80% dos aparelhos atualmente habilitados
no país e que, para estes usuários, constitui-se prioritariamente como um serviço de recebimento de
chamadas.

O gráfico que segue mostra a evolução das duas modalidades da telefonia celular, e por ele é fácil
perceber que no início do desenvolvimento desse serviço, a modalidade pós-paga era a dominante,
sendo essa posição invertida de 2000 a 2007.

Após fazerem as contas – e na impossibilidade de manter um serviço fixo, antes por conta dos planos de
expansão e após a privatização do setor em função do alto custo da assinatura básica – as famílias
perceberam que a maneira mais barata de possuir um telefone é adquirir um celular pré-pago, conclusão
que se apóia no fato de o gasto médio por usuário (ARPU) nessa modalidade não ultrapassar R$ 20 –
valor equivalente a 50% do custo mensal mínimo para a telefonia fixa. Como resultado, das residências
brasileiras que possuem algum serviço de voz (fixo ou móvel), 10,9% possuem somente telefonia fixa,
enquanto 27,7% optaram pelo uso da telefonia móvel por pelo menos um de seus moradores.

Competição e concorrência

Com a entrada de novos grupos econômicos e a aquisição de empresas regionais por parte das maiores
operadoras, o mercado de telefonia celular passou a ser formado por sete grupos de operadoras: Vivo,
Tim, Claro, Oi, Brasil Telecom GSM, CTBC e Sercomtel, sendo as quatro primeiras responsáveis por mais
de 95% do mercado de telefonia móvel.
Preços e tarifas

O ambiente competitivo, contudo, não impactou de forma positiva nos preços ofertados ao consumidor,
sendo os valores cobrados dos usuários da telefonia móvel pré-paga substancialmente altos (cerca de R$
1,20 o minuto), inclusive se comparados aos praticados nos vizinhos sul-americanos, o que acaba por
refletir em um uso mais moderado das linhas. No Brasil, o assinante pré-pago fala, em média, 70 minutos
por mês. No Chile, onde a tarifa por minuto corresponde a R$ 0,43, os usuários da mesma modalidade
falam ao celular em média 150 minutos por mês. A Argentina tem tarifa próxima a R$ 0,50, e os
assinantes falam 120 minutos por mês. Ou seja, a média de uso do telefone móvel no país é
consideravelmente baixa, sendo indicada por pesquisas como a quarta mais baixa do mundo, atrás
apenas do Marrocos, do Peru e das Filipinas.

História da Telefonia
Fonte: ministério de telecomunicações

Linha do Tempo

3 de março de 1847 - Nasce Graham Bell, inventor do telefone. Desde menino se interessa pela
atividade profissional do pai, que criara um método para correção da fala e treinamento de surdos-
mudos.

17 de março de 1865 - Fundada a União Internacional de Telecomunicações (em inglês, International


Telecommunication Union - ITU), a mais antiga instituição da Organização das Nações Unidas (ONU),
sediada em Genebra, Suíça. Seus principais objetivos são coordenar o tráfego internacional de
telecomunicações, a utilização do espectro de rádio freqüências, bem como manter e desenvolver a
cooperação internacional, dar suporte ao desenvolvimento tecnológico e prestar assistência técnica aos
países em desenvolvimento.
1866 - O primeiro cabo telegráfico transatlântico foi posto em funcionamento entre Valentia (Irlanda) e
Heart’s Content (Terra Nova).

1876 - Alexandre Graham Bell apela para seu auxiliar falando junto ao transmissor do aparelho a que se
dedicava: - “Senhor Watson, venha cá. Preciso do Senhor”. Ao que Thomas August Watson, o eletricista
ajudante, responde: “Senhor Bell, ouvi cada palavra que o senhor disse, distintamente”. No dia 14 de
fevereiro de 1876, Graham Bell solicita o registro de patente do seu invento, duas horas antes de Elisha
Gray, que pesquisava sobre o mesmo assunto ao mesmo tempo que Bell. Obtida a patente, Bell e Watson
retornam a trabalhar com afinco no transmissor de indução, aperfeiçoando-o, tendo em mente a
Exposição do Centenário da Independência dos Estados Unidos naquele mesmo ano. A Exposição do
Centenário é aberta no dia 4 de julho com a participação de milhares de pessoas, entre elas
personalidades de fama internacional, inclusive o imperador do Brasil, D. Pedro II.

1877 - D. Pedro II ordena a a instalação de linhas telefônicas interligando o Palácio do Quinta da Boa
Vista às residências dos seus Ministros. Isso aconteceu em 1877, através dos serviços de montagem da
“Western and Brazilian Telegraph”, que inaugurava efetivamente a telefonia no Brasil. Naquele mesmo
ano, o sucesso do telefone já despertara o interesse do comércio e da indústria. A firma Rodd & Chaves
determinara a ligação de sua sede na atual rua do Ouvidor ao quartel do Corpo de Bombeiros. Foram
instaladas várias linhas telefônicas, a pedido do Ministro de Estado dos Negócios da Agricultura, para
ligar o Ministério às repartições da Corte.
15 de novembro de 1879 - A primeira concessão para construir e explorar linhas telefônicas da capital
do Império foi concedida a Charles Paul Mackie. Entretanto essa empresa não chegou a ser organizada.

1881 - Após decisão do Conselho de Estado, era concedida à “Telephone Company do Brasil”, através do
Decreto nº 8065, de 17 de abril de 1881, a permissão “para fazer negócio de construir e fazer trabalhar
linhas telephonicas da cidade do Rio de Janeiro e seus subúrbios e na cidade de Nictheroy”, no Império
do Brasil, que serão postas em comunicação com a dita capital por um cabo submarino…” Esta empresa
foi, portanto, a primeira a explorar os serviços de telefonia no Brasil com fins comerciais.

1882 - Através do Decreto nº 8.453-A, foram estabelecidas as bases para a concessão e linhas
telefônicas no País.

1883 - Instituído um Regulamento para concessão de linhas telefônicas pelo Decreto nº 8.935.

1890 - Outorgada concessão para implantação da primeira linha telefônica interurbana no País, entre
Rio de Janeiro e São Paulo, ficando autorizado o concessionário, a empresa alemã Brasilianische
Elektricitats Gesellschaft, a instalar centrais telefônicas nas cidades terminais. Em 1912, essa empresa
foi incorporada no Canadá à Brazilian Traction Light & Power.
11 de janeiro de 1923 - A subsidiária brasileira da Brazilian Traction passou a denominar-se Companhia
Telephonica Brasileira (CTB).

27 de maio de 1931 - O presidente da República, Getúlio Vargas, assina o Decreto nº. 20.047, único
instrumento legal, ao lado do Decreto no. 21.111, de 1 de março de 1931, que o regulamentou até a
criação do Código Brasileiro de Telecomunicações.

1946 - Instalado ente Aldeburgh (Inglaterra) e Domburg (Alemanha) o primeiro cabo moderno com um
comprimento de 80 milhas náuticas e uma capacidade de 60 canais telefônicos.

1956 - Instalado o primeiro cabo transatlântico entre Oban (Escócia) e Clareville (Terra Nova), com
distância de 1.526 milhas náuticas e 36 canais.

1957 - Estabelecida a primeira instalação telefônica interurbana através de enlaces por microondas no
Brasil entre o Rio de Janeiro e São Paulo. No mesmo ano, foi inventado o transistor, que, substituindo as
antigas válvulas, permitiu que os equipamentos de telecomunicações fossem modernizados e
diminuíssem de tamanho.

1958 - Implantado o sistema de Discagem Direta à Distância (DDD) entre São Paulo e Santos através de
um cabo coaxial.

1962 - Neste ano, o país contava com pouco mais de 1 milhão de telefones para uma população de mais
de 70 milhões de habitantes. Mais de 900 concessionárias de serviços telefônicos operavam no país.

27 de agosto de 1962 - Editada a Lei 4.117, o Código Brasileiro de Telecomunicações, de 27 de agosto


de 1962. Esta lei possibilitou a criação do sistema Nacional de Telecomunicações, atribuiu à União a
competência para explorar diretamente os serviços, regulamentou o artigo 151 da Constituição de 1946,
que tratava das tarifas, autorizou o Poder Executivo a criar uma empresa pública para explorar os
serviços, definiu uma fonte de recursos (o Fundo Nacional de Telecomunicações - FNT) para implantação
dos meios necessários à execução dos serviços - a partir de uma sobretarifa de 30% sobre as tarifas dos
serviços públicos de telecomunicações - e “definiu o relacionamento entre o poder concedente e o
concessionário no campo das telecomunicações”. Em seu artigo 42, autorizou o poder executivo a criar
uma empresa para explorar os serviços de telecomunicações, batizada de Empresa Brasileira de
Telecomunicações - Embratel.
1964 - Criação do sistema INTELSAT. Sociedade comercial internacional, com a participação do Brasil,
destinada a planejar, implantar e controlar o sistema mundial de comunicação por satélites. Neste ano,
instalado o primeiro cabo coaxial entre o Rio Janeiro e Petrópolis, que aumentou a capacidade de
ligações nos dois sentidos.

16 de setembro de 1965 - Criada a Empresa Brasileira de Teleconunicações (Embratel), iniciando o


processo de modernização das telecomunicações e constituição do Fundo Nacional de Telecomunicações
- FNT, que era formado por uma tarifa cobrada em todos os serviços de telecomunicações, fornecia
recursos para a EMBRATEL.
Lançamento do primeiro satélite artificial, o INTELSAT-I ou Early Bird, com apenas 240 canais de voz ou
telefônicos e um de transmissão de imagens ou televisão

20 de fevereiro de 1967 - O Decreto-Lei nº 200 criou o Ministério das Comunicações, exclusivo para
promover o seu desenvolvimento.

15 de março de 1967 - Instalação do Ministério das Comunicações, no mesmo dia da posse do


presidente Costa e Silva.

1969 - Brasil inaugura sua primeira estação de comunicação com satélites, no município de Itaboraí, no
Rio de Janeiro. Também neste ano, foi inaugurado o Tronco Sul, permitindo a interconexão do Rio de
Janeiro com Porto Alegre, via São Paulo e Curitiba.Inaugurado o Tronco Sul, permitindo a interconexão
do Rio de Janeiro a Porto Alegre, via São Paulo e Curitiba, por microondas. No final deste ano, foi
ativado o sistema DDD (Discagem Direta a Distância).

1970 - Firmado convênio entre EMBRATEL e a Companhia Telefônica Nacional da Espanha (Cine), para a
instalação do sistema que tomou a denominação de BRACAN-1 (BRAsil + CANárias).

1971 - A utilização de novos tipos de cabos e ampliadores transistorizados permitiram a instalação de


cabos submarinos de grande profundidade e grande capacidade para canais telefônicos. O navio
“Recorder”, da firma Cable and Wireless Ltd., finaliza o estudo de levantamento da rota do BRACAN-1,
o primeiro cabo eletrônico submarino que, com seus 160 circuitos de voz, permitiu uma comunicação
direta entre a América do sul e Europa. Foram detemrinados como pontos extremos, no Brasil, Recife
(Praia de Boa Viagem) e na Espanha, Ilha Gran Canária (Praia Arinaga). Coube, entretanto, ao navio
“Mercury”, de propriedade da Cable and Wireless Ltd., a operação de lançamento do sistema BRACAN-1.
Lançado o INTELSAT IV com 9 mil canais de voz e 2 de televisão, com capacidade de transmissão
simultânea.

11 de agosto de 1972 - A Lei 5.792 foi criou a Telebrás (Telecomunicações Brasileiras S/A) constituída
somente em 09/11/1972. Holding de um sistema destinado, entre outras atividades, a coordenar todo o
desenvolvimento das telecomunicações no país, sobretudo dos serviços locais, então caóticos e carentes
de investimentos muito mais pesados que os investidos na infra-estrutura de longa distância. A Telebrás
veio, portanto, preencher essa lacuna com a flexibilidade de uma organização empresarial privada, que
implementasse a política geral de telecomunicações estabelecida pelo Ministério das Comunicações. A
primeira grande tarefa da Telebrás foi a incorporação das operadoras locais e desta ação resultou o
sistema Telebrás (STB), constituído de 22 subsidiárias e 4 associadas.

1973 - Inaugurado o Sistema BRACAN-1, com alcance, por intermédio de outros sistemas de
telecomunicações, praticamente qualquer país estrangeiro.

1974 - A Embratel implantou a primeira estação terrena de comunicações por satélite, destinada ao
tráfego internacional, no município de Tanguá, estado do Rio de Janeiro, e iniciou a implantação do
sistema Brasileiro de Telecomunicações via Satélite (SBTS), que conta hoje com quatro satélites (A2, B1,
B2 e B3).

1974 a dezembro de 1977 - Dos 2,5 milhões de telefones em serviço, inicialmente, atingiu-se 4,5
milhões. O número de telefones públicos era de apenas 13.000 em serviço, e, ao final de 1977,
ultrapassou os 31.000 em funcionamento, correspondendo a um crescimento superior ao dobro. Em
1974, o Brasil dispunha de 39.000 canais de voz instalados, esse número, ao final de 1977, chegou a
cerca de 115.000, que corresponde a um crescimento de quase três vezes.
O sistema DDD - Discagem Direta a Distância, que dispensa o auxilio da telefonia em 1974 atendia a 156
localidades e, no final de 1977, esse número cresceu para 533 cidades. Quanto aos troncos-trânsito
interurbanos, ou seja a possibilidade de execução do DDD, estes totalizavam 51.000 em 1974, atingindo
216.000 ao final de 1977, apresentando, portanto, um crescimento de 4 vezes mais ao valor inicial.

5 de junho de 1975 - Assinado o acordo para construção e manutenção do cabo que se denominou BRUS
(Brasil-Estados Unidos) e criou uma nova alternativa de comunicação entre os dois países, até então
feita somente via satélite.

1976 - Criado o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento), vinculado diretamente à Telebrás, a


partir do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa. A principal função do CPqD é
coordenar, em âmbito nacional, a realização de programas de intercâmbio com as principais
universidades do país e parcerias com a indústria nacional. Com a privatização do Sistema Telebrás, o
CPqD foi transformado em uma fundação de direito privado. Inaugurada a segunda estação de
comunicação com satélites, em Itaboraí (RJ), para atender não só aos serviços internacionais, como
também aos nacionais.

15 de março de 1982 - O Decreto nº 87.009, instituiu a “Ordem do Mérito das Comunicações”,


galardoando personalidades nacionais e estrangeiras que, por serviços relevantes prestados às
comunicações, se tenham tornado merecedoras dessa distinção. A medalha homenageia D. Pedro II, com
sua imagem cunhada no reverso.

1995 - O Brasil quebra o modelo monopolista de Telecomunicações. Este modelo predominou em todo o
mundo, até mesmo nos EUA, cujo monopólio privado foi exercido pela AT&T até 1984, enquanto que no
resto do mundo predominava o monopólio estatal.

1996 - Aprovada a Lei 9.295 (Lei específica ou Lei Mínima) que antecedeu a Lei Geral de
Telecomunicações (LGT) e abriu o mercado para os serviços de telefonia móvel da banda B, serviços via
satélite, serviços limitados, trunking, paging e redes corporativas.

16 de julho de 1997 - Aprovada a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que define as linhas
gerais do novo modelo institucional e cria um órgão regulador independente, a Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel).

Julho de 1998 - O governo federal privatizou o sistema Telebrás.

Fonte: ministério de telecomunicações

Saiba como foi a privatização da


Telebrás em 1998
29/07/2008 - 08h06 Fonte: Folha Onlinecom Folha de S.Paulo

da Folha Online
com Folha de S.Paulo

O Sistema Telebrás foi privatizado em leilão na Bolsas de Valores do Rio de


Janeiro no dia 29 de julho de 1998, durante o governo Fernando Henrique
Cardoso. O governo vendeu papéis equivalentes a 20% das ações das
empresas e correspondiam ao controle acionário delas. Formavam o sistema
empresas regionais e estaduais, entre elas a Telesp, Telerj, Telebrasília, além
da operadora de longa distância Embratel.

Assim, foi vendido o controle de três holdings de telefonia fixa, uma de longa
distância (Embratel) e oito de telefonia celular. Foi a maior privatização da
história do país. Com a venda, o governo arrecadou um total de R$ 22,058
bilhões, um ágio de 63,7% sobre o preço mínimo estipulado.

O modelo foi preparado pelo então ministro das Comunicações, Sérgio Motta,
que morreu em abril de 1998.

Semanas depois da privatização, foram divulgadas fitas gravadas por meio de


grampo ilegal em telefones do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) que levantaram suspeitas de haver um esquema montado
para favorecer o consórcio liderado pelo banco Opportunity, de Daniel Dantas,
no leilão da Tele Norte Leste, uma das empresas nas quais a Telebrás foi
desmembrada, que se tornou a Brasil Telecom.

O escândalo provocou a queda do novo ministro das Comunicações, Luiz Carlos


Mendonça de Barros, do então presidente do BNDES, André Lara Resende, e de
dirigentes do Banco do Brasil e da Previ, o fundo de pensão dos empregados do
banco que seria o pivô das supostas articulações.

Na Brasil Telecom, Daniel Dantas travou uma briga com outros sócios,
principalmente a Telecom Itália, que deixou o controle da empresa em 2002.
Em abril, a Oi anunciou a compra da Brasil Telecom e o fim das pendências
judiciais --o contrato prevê a compra da parte de Daniel Dantas por US$ 1
bilhão.

No leilão de 98, três grupos da telefonia fixa foram vendidos:

 Telesp - comprado pela espanhola Telefônica


 Tele Centro Sul - Brasil Telecom - arrematado pelos fundos de pensão,
Banco Opportunity e Telecom Itália
 Tele Norte Leste - Telemar - comprada pelo grupo AG Telecom

29/07/2008 - 08h06 Fonte: Folha Onlinecom Folha de S.Paulo


Confira quais são as principais
empresas de telefonia fixa
29/07/2008 - 08h06 Fonte: Folha Onlinecom Folha de S.Paulo

Após uma década da privatização do setor de telefonia no Brasil, o acesso do


consumidor aos telefones fixo e celular indiscutivelmente aumentou. Este é o
grande mérito da privatização do sistema Telebrás. Se na telefonia móvel o
número de aparelhos cresceu 18 vezes, na telefonia fixa, o número de linhas
em funcionamento quase dobrou em dez anos, saltando de 20 milhões, em
1998, para 39,8 milhões.

Na telefonia fixa, há empresas com a tarifa controlada pela Anatel e uma série
de obrigações a cumprir, chamadas concessionárias. São elas Telefônica, Brasil
Telecom, Oi, Sercomtel, CTBC e Embratel (em ligações de longa distância). Há
também outras que prestam serviços privados, cuja tarifa é regulada pelo
mercado. Essas últimas são chamadas de espelho, como GVT e Intelig.

Confira abaixo quais são as principais empresas que hoje atuam no mercado de
telefonia fixa e quantos clientes ativos cada uma possui, segundo dados de
junho da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

*
Na telefonia móvel:

29/07/2008 - 08h06 Fonte: Folha Onlinecom Folha de S.Paulo

 Telesp Celular - comprado por Portugal Telecom


 Tele Sudeste Celular - comprado pela Telefônica
 Telemig Celular - arrematado pelo consórcio Telepart Participações S/A,
Telesystem International Wireless, banco Opportunity (27%) e fundos de
pensão
 Tele Celular Sul - comprado por UGB Participações (União Globo
Bradesco, com 50%) e Bitel (Telecom Italia, com 50%)
 Tele Nordeste Celular- arrematado por UGB participações (União Globo
Bradesco, com 50%) e Bitel Participações (Telecom Italia, com 50%)
 Tele Centro Oeste Celular - arrematado por Splice do Brasil
 Tele Leste Celular - comprado por Iberdrola e Telefónica de España
 Tele Norte Celular - comprado por Telepart Participações, Telesystem
International Wireless, banco Opportunity e fundos de pensão

Longa distância:

 Embratel - comprado pelo MCI Internacional

Confira quais são as empresas de


telefonia móvel
29/07/2008 - 08h06 Fonte: Folha Onlinecom Folha de S.Paulo

da Folha Online
De 1998, ano em que o setor de telefonia foi privatizado no Brasil, a expansão
da telefonia móvel foi mais expressiva que a fixa. Há dez anos, o serviço era
incipiente, com 7,36 milhões de celulares em funcionamento do país, segundo
dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). No mês passado, o
número de aparelhos alcançou 133,15 milhões, número 18 vezes maior.

Confira abaixo quais são as empresas hoje no mercado e quantos clientes


ativos cada uma possui, segundo dados na Anatel do mês de junho:

*
fg

29/07/2008 - 08h06 Fonte: Folha Onlinecom Folha de S.Paulo


EVOLUÇÃO dos CELULARES

Em 1973, Motorola lança um protótipo do DynaTAC, primeiro celular do mundo. Em 1983, entra
no mercao o DynaTAC 8000x (foto

Em 1993, a Motorola lança o MicroTAC (foto), celular dotado de flip, e o UltraTAC


Em 1993, a Motorola lança o MicroTAC, celular dotado de flip, e o UltraTAC (foto)

Em 1996, Motorola lança StarTAC, o mais leve e menor celular do mundo na época
Em 2002, a Nokia lança primeiro celular com máquina fotográfica, o 7650

Blackberry, lançado nos EUA em 1999, chegou ao Brasil em 2005 pela operadora TIM
O novo iPhone 3G, lançado em julho de 2008, revolucionou o mercado de celulares

A Apple lançou seu iPhone 4 na China, neste sábado 25/09/2010

A nova versão do smartphone da Apple, o iPhone 4, foi anunciada por Steve


Jobs em uma conferência em San Francisco no mês de junho. Somente agora,
mais de três meses depois, o aparelho chega às lojas brasileiras.

Na ocasião do lançamento do aparelho, Jobs disse que o iPhone 4 representa


um enorme "salto evolutivo" na história do iPhone. Mas a história parece não
ter decorrido como o executivo esperava.

Uma série de boatos sobre uma falha na antena do aparelho se espalhou pela
web após o aparelho começar a ser vendido no exterior. O problema consistia
no fato de que, ao segurar o aparelho de uma determinada maneira, o usuário
poderia perder o sinal da ligação. A Apple veio à público, confirmou o problema
e, para amenizar a crise, ofereceu capas gratuitas aos usuários do aparelho.

Ainda assim, pesquisas apontam que mais de 70% dos usuários do iPhone 4
estão "muito satisfeitos".

O iPhone 4 é mais fino que o anterior (tem 9,3 milímetros de espessura), tem
borda de aço inoxidável, bateria útil para até 10 horas de vídeo, 40 horas de
música e 7 horas de uso de telefone com conexão 3G e o renovado sistema
operacional iOS4.

O novo aparelho também inclui o Bing, o buscador de internet da Microsoft,


como opção junto aos do Google e Yahoo! e oferecerá a aplicação iBooks, do
iPad, para comprar e baixar livros eletrônicos.

A principal novidade foi a introdução de uma câmera de vídeo frontal que


permite realizar videoconferências, uma função que Apple batizou como
FaceTime.

O telefone segue tendo outra câmera em sua parte de atrás. Com isso, o
usuário pode conversar com uma pessoa, enquanto mostra algo através da
câmera posterior e continua a conferência sem cancelar a chamada.

A câmera posterior tem 5 Mpixels, LED flash, zoom de cinco vezes e capacidade
para gravar vídeos. A Apple criou, além disso, uma aplicação de edição de
vídeo (iMovie) semelhante à aplicação para os computadores Mac.

VENDA NO BRASIL

Vivo, TIM, Claro e Oi já anunciaram que vão vender o novo iPhone.

Na TIM, o aparelho de de 16 Gbytes sai por R$ 1.799, no plano pré-pago.

Na Oi, o aparelho será vendido desbloqueado. Em São Paulo, o preço dos


novos iPhones varia de R$ 1.799 (iPhone 4 de 16 GBytes) a R$ 2.099 (iPhone 4
de 32 GBytes). A oferta é válida até 31 de outubro ou até quando durarem os
estoques, segundo a empresa.

A Vivo manteve os preços que foram dados ao antecessor do iPhone 4, o 3GS.


No plano pré-pago, os modelos de 16 Gbytes e 32 Gbytes custarão R$ 1.799 e
R$ 2.099, respectivamente.

Na Claro, o preço à vista do iPhone4 16 Gbytes pode sair a partir de R$ 339 e


o do iPhone4 de 32 Gbytes, a partir de R$ 639, dependendo do plano
contratado.
Justiça absolve réus na privatização da
Telebrás
Fonte: Folha Onlinecom Folha de S.Paulo

01/05/2010 às 08:25

Agência Estado

Desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª. Região


confirmaram a absolvição do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, do
ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) André Lara Rezende e de outros 13 réus numa ação na qual o
Ministério Público Federal (MPF) questionava a legalidade do processo de
privatização da Telebrás no governo do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, em 1998.

De acordo com a decisão, não ficaram provadas as acusações levantadas pelo


MPF no processo licitatório de privatização do Sistema Telebrás. "Da mesma
forma, não está demonstrada a má-fé, premissa do ato ilegal e ímprobo, para
impor-se uma condenação aos réus", concluíram.

A Procuradoria Regional da República da 1ª Região recebeu ontem o processo e


vai estudar se cabe recurso.

O grupo formado por Mendonça de Barros, Rezende e Renato Guerreiro, que


presidia a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foi responsável pelo
modelo e condução do processo de privatização.

A acusação foi deflagrada pelo MPF depois da divulgação de gravações


telefônicas de conversas de integrantes do governo que indicavam a
articulação de um esquema de favorecimento ao grupo liderado pelo
Opportunity para a aquisição da Tele Norte Leste. O caso, conhecido como
"Grampo do BNDES", foi um dos mais rumorosos escândalos da era FHC. A
suspeita derrubou do governo Mendonça de Barros, Lara Rezende diretores do
Banco do Brasil e parte da cúpula do banco.

Na ação, o MPF sustentava que o grupo teria cometido atos de improbidade


administrativa e desrespeitado princípios da Constituição, como moralidade,
probidade e legalidade.

A estimativa é de que o processo, que se arrastou por 11 anos, tenha custado


aos cofres do BNDES por volta de R$ 7 milhões. O banco, segundo estatuto, é
responsável pelas despesas processuais provocadas por atos administrativos do
gestor.

O relator da ação no TRF, desembargador Tourinho Neto, citou em seu voto


uma decisão do Tribunal de Contas da União segundo a qual não havia provas
de que os acusados usaram seus cargos para negociar diretamente com
possíveis participantes do processo de privatização das empresas de telefonia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Hoje, onze anos após o processo de privatização e com tantas operadoras de telefonia
fixa e móvel, o país conta com aproximadamente 6,5 milhões de celulares 3G e mais de
170 milhões de usuários de telefonia móvel (dados referentes ao terceiro trimestre de
2009), gera mais de 200 mil empregos diretos e indiretos e cerca de 80% do total
faturado destina-se às atividades prestadoras de serviços de telecomunicações.

Atrelado a esse crescimento substancial após a privatização, o setor de


telecomunicações aumenta a produtividade da economia, principalmente quando
considerado como setor independente da atividade econômica e meio fundamental em
outras atividades. É tão expressiva sua participação na economia global que a iniciativa
privada investe no Brasil, anualmente, uma média de R$ 15 bilhões, com ênfase, nos
dias atuais, em banda larga e em tecnologia de terceira geração (3G) para o serviço
celular.

Três mil reais! Isto mesmo. Era este o preço que pagávamos para ter o “luxo” de possuir
um telefone fixo em casa. E não faz muito tempo. Em meados dos anos 90, além de ter
que dispor de um alto investimento era necessário aguardar meses ou até mesmo anos
para obter-se o benefício. Celular? Este era o “Ferrari” da época; somente altos
executivos e pessoas de alto poder aquisitivo podiam usufruir deste privilégio.

Os tempos mudaram. Possuir um telefone fixo em casa hoje é como ter água e luz.
Celular então… Já são milhões de brasileiros com este aparelho. Alguns dizem que a
privacidade acabou, outros que não sabem como viviam sem ele. Pequenos, finos, com
TV, computador e até mesmo dois chips. Eles não param de evoluir. Enquanto um
veículo leva aproximadamente quatro anos para desatualizar-se os celulares não passam
de alguns meses. Trocar de celular faz parte do cotidiano do brasileiro, significa
“status”, acompanhamento de tendência social e tecnológica. Também, o que não falta
são ofertas no mercado. O leque é bem vasto.

Em compensação a evolução vem acompanhada por efeitos colaterais. As companhias


telefônicas lideram o ranking de reclamações dos consumidores nos PROCONS
municipais, ganhando até dos antigos vilões, os cartões de crédito. As pessoas estão
cada dia mais estressadas com o corre-corre do dia-a-dia; algumas chegam a falar ao
celular mais que 30% do seu dia. As multas e acidentes de trânsito crescem
consideravelmente pelo uso indevido deste equipamento ao volante e os furtos destes
aparelhos já fazem parte da rotina das principais capitais brasileiras.

Especial aplicativos: mercado para celulares movimentará US$ 50


bilhões em 2012
por Tagil de Oliveira Ramos | especial para IT Web
20/08/2010

Com a popularização do smartphones, a tendência é que operações realizadas hoje no


desktop migrem para os dispositivos móveis

Não se enganem com a simplicidade nem com o tamanho dos arquivos para celular. Um
estudo da GetJar, uma das maiores lojas de aplicativos móveis do mundo, mostra que o
negócio de download deste tipo de programa atingirá em 2012 a cifra de US$ 50 bilhões
ao redor do mundo.

No ano passado, a quantia movimentada foi da ordem de US$ 7 bilhões. De app em app,
as empresas enchem os cofres. O valor médio de um programa para celular é de
aproximadamente US$ 2. Com o aumento da demanda, as previsões são de que o valor
até caia para US$ 1,5, atraindo mais gente para comprar mais.

As projeções de tendências, em um mercado dinâmico como o de aplicativos móveis, são


sempre temerosas. Há desde aplicações operacionais (como planilhas e editores de texto)
como games da moda. E muitas das aplicações utilizadas atualmente no desktop sejam
processadas nos celulares.

Mesmo em questão de sistemas operacionais ainda não há uma definição clara. Segundo
estudo divulgado no começo deste mês pelo Gartner, a posição número 1 é ocupada pelo
Symbian (usado em smartphones da Nokia), com 41,2% do mercado. No ano passado, era
de 51% . O segundo colocado é o BlackBerry OS, da RIM, com 18,2%, uma participação
que também diminuiu: era de 19% em 2009.

Os desenvolvedores observam com expectativa o crescimento de uma plataforma nova


e mais ousada: o Android. O sistema criado pelo Google tem 17,2% do mercado mundial
de smartphones. Trata-se realmente de um feito digno de nota. No ano passado, o
Android tinha um traço (apenas 1,8%). Hoje, ele está em terceiro lugar e deixou para trás
o concorrente iOS, responsável pelo sucesso do iPhone, da Apple. Por falar nele, o iOS,
apesar da fama, ocupa a quarta posição (14,2%, no segundo trimestre deste ano). No ano
passado, sua participação era de 13%.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Mercado do celular no Brasil


Amigos.

Não é de hoje que acompanhamos o alto crescimento do mercado de celulares no Brasil, em 2006 passamos
dos 100 milhões de aparelhos, o que foi muito comemorado no país, mas hoje, 4 anos depois, vivemos uma
outra realidade.

Se desde o seu lançamento até 2006, 100 milhões de aparelhos estavam funcionando (linhas habilitadas) de
2006 a 2011 veremos esse número dobrar!!!

Você conhece alguém que não tenha celular?


Dificilmente alguém responderá que sim, e há uma grande chance dessa pessoa que você conheça ser da
classe baixa, diria classe DE, pois na classe AB o número de pessoas sem o aparelho é baixíssimo! Talvez as
pessoas acima dos 60 anos.

Para profissionais de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL esse começa a ser um dado muito
interessante, pois nós, temos que sempre pensar no conceito de Presença Digital da marca, onde o mobile é
um dos pilares mais importantes, ao lado de Redes Sociais e Buscadores na busca pelo consumidor de nossos
produtos.

Além dessa busca, nós profissionais da área, devemos entender a cabeça do consumidor e como ele interage
com as mídias e ferramentas, entender que hoje a pessoa sai de casa sem a carteira, guarda-chuva, blusa de
frio, mas nunca sem o celular, aliás, carteira tende a "morrer" em breve com o crescimento do pagamento pelo
celular que deve funcionar como cartão de crédito e débito.

O Banco do Brasil já tem uma tecnologia que você saca dinheiro nos terminais do banco sem uso do cartão!!! O
que mais será inventado? Vamos ver isso com o tempo!

Mas voltando aos dias de hoje, são aproximadamente 189 milhões de pessoas no Brasil para 185 milhões de
aparelhos habilitados. Entende-se que há a sobreposição, onde uma mesma pessoa possui 2 ou 3 celulares -
com o crescimento da Nextel então, é fácil ver uma pessoa com um celular na mão e o rádio da Nextel -
considerado celular, claro - na outra.

A expectativa do mercado é que 2010 feche com aproximadamente 190 milhões de aparelhos, mas ainda não
chegará ao número da população que deve chegar a 191 milhões, mas em 2011, os aparelhos celulares (rádios,
smartphones, celulares normais, iPhones) devem passar o número de habitantes no país.

Eu acredito que isso deva ocorrer no máximo até o Dia das Mães, 2a época que mais se vende o aparelho no
Brasil (1a é o Natal).

Segundo um dos principais sites do mercado de mobile marketing no Brasil, o Mopilepedia, hoje o país tem
924 aparelhos por 1.000 habitantes, mas ainda sim está atrás da Argentina e Chile que passam dos 1.000
aparelhos por 1.000 habitantes, mas o Brasil chega lá em pouco tempo.

Além disso, o site ainda apresenta estudos de uso da web no celular, onde para cada 1.000 habitantes, 365
tem acesso a web via celular, o que representa 16,3% da base de usuários de celular assinantes do serviço
(internet no aparelho), por "feeling" podemos prever que 100% da base de Smartphones tem esse serviço, mas
ainda a penetração desse aparelho é baixa, não atingindo 7% do número de celulares ativos no país.

Fonte: http://www.mobilepedia.com.br/noticias/numero-de-celulares-no-brasil-deve-ser-maior-do-que-o-de-
habitantes-em-2011

Já está a venda o meu livro de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed Brasport) Adquira já o seu!

Participe da 1a rede para Planners Digitais

Abraços e bom final de semana


Felipe Morais

Número de celulares no Brasil deve ser maior do que o de


habitantes em 2011

Por: Renata Muniz do Nascimento 02 de setembro de 2010 – fonte:


http://www.mobilepedia.com.br/noticias/numero-de-celulares-no-brasil-deve-ser-maior-do-que-o-de-
habitantes-em-2011

Segundo um estudo da Everis, o Brasil cresceu acima da média da América Latina no uso de tecnologia
da informação. O Chile é o país que gastou mais em tecnologia da informação e comunicação (TIC), com
gasto de US$ 647, seguido do Brasil, com US$ 617, um aumento de 21,6% no ano, acima de outros
países da América Latina. A Argentina ficou em terceiro lugar, com um gasto de US$ 422.

Relação de computadores por habitantes

O Brasil teve um crescimento de 14,7% no número de computadores para cada grupo de mil habitantes,
com 272 equipamentos, se comparado ao trimestre anterior. Em servidores, a expansão foi de 10,2% com
3,6 por mil habitantes, o maior crescimento da região. “Junto com o Chile e o Peru, o Brasil integra o
grupo dos países com os maiores índices em relação ao mesmo período do ano anterior”, afirma Teodoro
López, presidente da Everis Brasil, para a reportagem do jornal Valor Econômico.
Celulares por habitantes

O país tem 924 aparelhos para cada mil habitantes, com aumento de 14%, comparado ao mesmo período
do ano passado. Nessa categoria, o Brasil está em terceiro lugar, atrás da Argentina com 1.251 mil
aparelhos, e do Chile, com 1.006 celulares por mil habitantes.

Acesso a internet

A cada grupo de mil pessoas, 365 são usuários de internet, um aumento de 7,6% no trimestre. O país
está em segundo lugar na região. Nesta categoria, a Colômbia fica em primeiro, com 467 usuários, e o
Chile em terceiro, com 387 usuários.

Entre os usuários de internet no Brasil, apenas 16,3 são assinantes de banda larga, aumento de 0,8% se
comparado ao trimestre anterior e de 15,5% no ano. O México é o primeiro nesta categoria, onde 41% da
população que acessa a rede mundial no país utiliza banda larga.

O estudo aponta que o Brasil é o segundo país a apresentar maior crescimento em 2011, com 9,2%, atrás
da Argentina, com projeção de 10,4%.

Crescimento do mercado de celulares é


mais forte que o esperado
08/09/2010 09h32 - Atualizado em 08/09/2010 17h16

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/09/crescimento-do-mercado-de-celulares-e-mais-forte-que-o-
esperado.html
Grande demanda por novos smartphones elevou projeções.
Consultoria disse que panorama para 2011 também é
favorável.

Smartphones, como o iPhone 4,


elevaram projeções.
(Foto: Divulgação)

A consultoria de tecnologia IDC elevou sua previsão de crescimento para o mercado de


celulares nesta terça-feira (7), devido à forte demanda por novos smartphones como o
iPhone 4, da Apple.

A projeção de crescimento em smartphones foi elevada de 44% para 55%, citando a


crescente demanda por aparelhos mais avançados, o que levou à revisão do mercado
global, cuja previsão de alta passou de 12,6% para 14,1%.

"A chegada de novos produtos e a esperada onda de compra de smartphones no segundo


semestre do ano impulsionarão o mercado bem acima das expectativas anteriores",
afirmou o analista Kevin Restivo em comunicado.

A consultoria disse que o panorama para 2011 também é favorável, com o mercado de
smartphones crescendo 24,5% apesar das incertezas econômicas.
Indicador Geral

Segundo a Everis, o uso da tecnologia da informação no Brasil cresceu 2,6% no trimestre, alcançando
4,53 pontos. Chile é o primeiro, com 5,77 pontos, e da Argentina, com 4,75. Esta pontuação leva em
conta o uso da tecnologia da informação, que compreende os aspectos econômicos, institucionais, sociais
e da infra-estrutura.
No segundo trimestre do próximo ano, a previsão é de que o índice do Brasil alcance 4,58 pontos, um
novo recorde para o país, afirma o presidente da Everis, para reportagem do Valor Econômico.

Classe C impulsiona crescimento


do mercado de celulares no país
09/09/2010 17h45 - Atualizado em 09/09/2010 17h46 fonte:
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/09/classe-c-impulsiona-mercado-de-
celulares-no-pais.html

Cerca de 27% das pessoas desse segmento já possuem


smartphone.
Classe C também lidera entre os usuários que têm várias
linhas.

Do G1, em São Paulo

imprimir

27% dos usuários da classe C já


possuem smartphones.
(Foto: Divulgação)

Os usuários da classe C foram os principais compradores de celulares no Brasil,


impulsionando o crescimento da indústria. Segundo estudo da Kantar Worldpanel,
empresa global de pesquisa de consumo em domicílios, as famílias do segmento foram
responsáveis pela compra de cerca de 5 milhões de linhas entre janeiro e março deste
ano. A classe AB foi a segunda maior, com a compra de 4 milhões de aparelhos,
seguida pela DE, com cerca de 3 milhões.

O acesso a produtos de alta tecnologia também cresceu entre as classes mais populares.
Dos 3 milhões de usuários que possuem smartphone no país, 27% são da classe C. A
penetração deste tipo de equipamento já é de 26% na classe DE. Na classe AB, os
smartphones alcançam 47% dos usuários.

Segundo o estudo, a classe C lidera, também, entre os usuários que possuem várias
linhas. Os dados mostram que 39% das pessoas desse segmento possuem três ou mais
linhas de celular. O índice é maior que o verificado na classe AB, em que 34% dos
usuários possuem mais de três linhas. A classe DE ficou em terceiro lugar, com 27%.
ANÁLISE-Ação da TIM é preferida no momento; Vivo
ganhará terreno
01/10/2010 - 18h47 / Atualizada 01/10/2010 - 18h47
Fonte: Por Rodolfo Barbosa - http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-
noticias/reuters/2010/10/01/analise-acao-da-tim-e-preferida-no-momento-vivo-ganhara-
terreno.jhtm

SÃO PAULO (Reuters) - As incertezas que ainda permeiam a finalização das recentes trocas de posições na Vivo
e na Oi deixam espaço para as ações da TIM Participações serem as preferidas no curto prazo por analistas que
acompanham o setor de telecomunicações no Brasil.

Mas o cenário tende a mudar à medida que as convergências de tecnologias fixas e móveis começarem a
mostrar resultados.

Em resumo, aquilo que adiante será uma desvantagem para a TIM hoje coloca a empresa controlada pela
Telecom Italia em posição superior. A TIM é a única das grandes do setor listadas em bolsa mais concentrada
em celular, segmento que mais cresce na telefonia.

"Apesar de vermos um maior potencial de alta para a Vivo, no curto prazo preferimos a TIM, cujo desempenho
dos papéis deve estar mais relacionado à melhora dos resultados do que a Vivo, que deve seguir volátil até o
fim de sua integração com a Telesp", escreveu em relatório o analista Luis Azevedo, do Bradesco.

De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TIM foi a operadora que teve em
agosto o maior avanço em número de assinantes de telefonia móvel e participação de mercado.

"O motivo é que outras empresas provavelmente se focam na consolidação de seus ativos, dando à TIM a
oportunidade de aumentar sua fatia", apontou o analista James Rivett, do Citi.

No início desta semana, a espanhola Telefónica pagou a primeira parcela da compra da fatia da Portugal
Telecom na Vivo, de 4,5 bilhões de euros. A Telefónica pretende unir Vivo e Telesp, concessionária fixa em São
Paulo, criando a maior operadora do Brasil em clientes e receita.

Ao mesmo tempo em que saiu da Vivo, a Portugal Telecom acertou sua entrada no capital da Oi, que usará a
injeção de capital novo para reduzir sua alavancagem decorrente da aquisição da Brasil Telecom. Como a
Telefónica, a Oi será uma operadora integrada com oferta de serviços múltiplos de telecomunicações.

Um terceiro grande grupo de ativos em unificação deverá ser formado por Claro, Embratel e Net, empresas sob
controle direto ou indireto do bilionário mexicano Carlos Slim e sua América Móvil.

De acordo com o analista Rafael Andreata, da corretora Planner, a troca de cadeiras no setor deverá acirrar a
disputa por mercado em 2011. "Teremos a formação de três grandes grupos, com a TIM ficando meio de lado
só com operação móvel. No médio prazo ela perde em escala e integração de pacotes multisserviços."

De sete analistas consultados pela Reuters, todos recomendam "compra" para TIM. Quatro deles dão
preferência à companhia em relação às demais do setor no curto prazo.

Os preços-alvo obtidos pela Reuters para a ação preferencial da TIM variam de 6 a 7,10 reais, o que mostra um
potencial de valorização entre 10,1 e 30,3 por cento, considerando-se o preço de fechamento do papel em 30
de setembro. No ano, a ação da TIM acumula alta de 9,4 por cento.

Já para o longo prazo, os papéis da Vivo --aposta de analistas como veículo para consolidação dos ativos da
Telefónica no Brasil-- são os escolhidos. Embora a Oi seja um grupo mais consolidado, sua complexa estrutura
acionária e governança inspiram menos confiança de analistas.

"Recomendamos tanto Vivo quanto Telesp, a única dúvida sobre esses papéis é a relação de troca que será
proposta", disse o analista Alex Pardellas, do Banif, referindo-se à esperada incorporação de uma empresa pela
outra. "Em tese você terá a mesma ação, as duas juntas valem muito mais do que separadas e o mercado
ainda não precificou as sinergias."

Para as ações da Vivo, seis corretoras indicam "compra" e apenas uma recomenda "venda". Os preços-alvo
para as preferenciais vão de 48 a 70 reais, o que indica valorização potencial de 3,9 a 51,5 por cento. Em 2010
até o fim de setembro, a ação preferencial da Vivo exibe queda de 11,5 por cento.
Com a Telesp, que é acompanhada por um universo menor de analistas, os preços-alvo ficam entre 46,50 e
47,50 reais, um potencial de alta de 15,4 a 17,9 por cento. A ação da Telesp oscilou pouco no ano até o fim do
terceiro trimestre, perdendo 0,15 por cento.

OI EM DESVANTAGEM

Já a Oi deve ganhar atrativo no longo prazo, mas é desfavorecida agora por alguns fatores: pendente permuta
de ações com os acionistas da Brasil Telecom e incertezas sobre a capitalização para entrada da Portugal
Telecom. "Além disso, tem a fama de governança corporativa menor do que a de suas concorrentes", disse
Andreata, da Planner.

De quatro coberturas de analistas para as ações da Oi, não houve consenso: duas recomendações são de
"manutenção", uma de "compra" e outra de "venda".

O analista Rizwan Ali, do Deutsche Bank, disse que executivos da Oi sinalizaram em recente encontro que a
operação com Portugal Telecom deve ser concluída no primeiro trimestre de 2011, mas que não esperam
adesão expressiva dos acionistas aos planejados aumentos de capital da holding do grupo Tele Norte Leste e da
unidade operacional Telemar Norte Leste.

"Acreditamos que a ação (da Oi) ficará de lado até a capitalização sair", escreveu Ali em relatório.

As corretoras consultadas pela Reuters estipulam preços-alvo para a ação preferencial da Oi entre 27,50 e 47
reais, contra 24,20 reais no encerramento de setembro. Em 2010, o papel tem queda de 27,8 por cento.

Brasil é o 5º maior mercado para celular


e internet no mundo
Segundo a ONU, exportações de bens de tecnologia do País não chegam a 1% das vendas globais da China
Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo 22 de outubro de 2009
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,brasil-e-o-5-maior-mercado-para-celular-e-internet-no-
mundo,454912,0.htm

O Brasil já é o quinto maior mercado para celulares e internautas no mundo. Os dados foram
publicados nesta quinta-feira, 22, pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em termos de
penetração, porém, o País ainda está distante dos líderes. Outra constatação: mais de metade
da fabricação e exportação de bens de tecnologia hoje ocorre nos países em desenvolvimento.
Mas o Brasil é deficitário nesse setor e as exportações do País não chegam a 1% das vendas
anuais da China ao mundo.

Veja também:

Número de celulares no País chega a 166,1 mi em setembro


Segundo os dados da ONU, o País somou ao final de 2008 150,6 milhões de contratos de
celulares. Em 2003, eram apenas 47 milhões. A liderança é da China, com 641 milhões de
contratos de celulares, mais que o dobro da taxa de 2003. Na Índia são outros 346 milhões. Os
dois países já ultrapassaram os EStados Unidos, com 270 milhões de celulares. Já a Rússia
tem 187 milhões de contratos de celulares.

Em termos de penetração na população brasileira, a taxa é menos impressionante. O Brasil


está apenas na 94ª posição entre os 191 países da ONU. 78% da população tem um celular.
Em alguns países, já são dois celulares por cada habitante. Na Colômbia, 88% da população
tem um celular. No Paraguai são 80% e 97% na Venezuela.

A ONU indica que o setor de celular conseguiu enfrentar de uma forma positiva a crise em
2009. No final de 2009, o número de contratos deve chegar a 4,9 bilhões no mundo. Em 2008,
essa taxa era de 4 bilhões. Só a Índia somou 100 milhões de novos usuários durante o ano.

Internet

O número de internautas no Brasil também é o quinto maior do mundo em termos absolutos.


São 50 milhões de brasileiros com acesso á rede ao final do ano passado. Em 2003, eram
apenas 19 milhões. A líder é a China, com 298 milhões de pessoas com Internet. Há seis anos,
o número era de apenas 77 milhões. Nos Estados Unidos são 190 milhões, contra 88 milhões
no Japão. Na Índia, com mais de 1 bilhão de pessoas, o acesso está garantido para apenas 57
milhões de pessoas.

Mais uma vez, em termos proporcionais à população, o Brasil ocupa um lugar modesto no
ranking. A taxa mostra que 25% da população brasileira tem acesso à rede, o que faz o País o
76º colocado em termos proporcionais. Em vários países europeus, mais de 60% da população
tem acesso à rede.

No geral, a ONU aponta que a expansão da Internet nos países emergentes tem ocorrido a
uma velocidade maior ao que foi registrado nos países ricos nos últimos anos. A tendência,
portanto, é de que os países em desenvolvimento começam a recuperar o terreno em relação
aos ricos. Em números absolutos, já existem mais internautas nos países em desenvolvimento
que nos países ricos.

Mas as disparidades ainda são profundas. Mais da metade da população dos países ricos já
está conectada. Nos países em desenvolvimento, a média é de 15%. Em muitos lugares da
África, menos de 5% da população está conectada. No Congo, 1% da população tem Internet.
Na Etiópia, 0,47% da população já acessa a rede.

Outro problema é ainda o custo da rede de banda larga. Na Austrália, com apenas 21 milhões
de habitantes, há mais contratos com provedores de Internet de banda larga que em toda a
África. "Há um longo caminho até superar essas diferenças", alertou o secretário-geral da ONU,
Ban KI Moon.

Comércio

Se no mercado doméstico o Brasil tem um peso importante para o setor de comunicações, as


exportações do País são ínfimas. Ao final de 2008, os países em desenvolvimento foram
responsáveis por 57% do fornecimento mundial de equipamentos. Há dez anos, esses países
forneciam apenas 38% do mercado. Agora, o grupo já exportou quase US$ 1 trilhão, três vezes
o valor registrado em 2003.
Só a China foi responsável por 20% dessas exportações, com US$ 355 bilhões, e se
transformou desde 2007 no maior fornecedor do planeta de tecnologia da informação. Em
1998, a China representava apenas 3% do mercado. Hoje, elas são duas vezes as exportações
dos Estados Unidos.

A crise também acelerou a mudança no mapa mundial. As exportações de Estados Unidos,


Japão e Alemanha sofreram quedas e essas países perderam fatias no mercado. Só as
exportações japonesas passaram de US$ 5,1 bilhões em 2008 para US$ 2,9 bilhões neste ano.

Já o Brasil somou em 2007 apenas US$ 3,1 bilhões em vendas ao mercado internacional, o
equivalente a 1% da China e 0,3% das vendas dos países emergentes. Naquele mesmo ano, o
Brasil importou mais de US$ 8,3 bilhões em equipamentos eletrônicos para as tecnologias de
comunicação.

No total, o comércio de bens de comunicação chegou no mundo a US$ 1,7 trilhão ao final de
2007. Hoje, o setor já representa 13% de todo o comércio internacional.

Com crédito por celular, BB, Oi e Cielo miram classe D

29/09/2010 - 15h25 http://economia.uol.com.br/ultimas-


Fonte: (Por Aluísio Alves)
noticias/reuters/2010/09/29/com-credito-por-celular-bb-oi-e-cielo-
miram-classe-d.jhtm

SÃO PAULO, 29 de setembro (Reuters) - Banco do Brasil, Cielo e Oi reforçaram a aposta na expansão do consumo das
classes de menor poder aquisitivo, ao anunciar nesta quarta-feira uma parceria em pagamentos por telefone celular.

O negócio é feito em duas partes. Numa, BB e Oi vão emitir cartões de crédito co-branded da bandeira Elo. Além disso, a atual
base de cerca de 250 mil clientes da Paggo, o atual serviço de pagamentos móveis da Oi, poderá ser repassada ao BB. Na
outra, Cielo e Oi formarão uma joint venture, com 50%, que vai atuar na aceitação de pagamentos móveis.

Segundo os executivos dos três grupos, quando o serviço estiver em operação, a expectativa é que o trio conquiste cerca de
um milhão de novos clientes a cada ano.

A expectativa das empresas é que a parceria, outra da série de acordos entre bancos, bandeiras de cartões e operadoras de
telefonia nos últimos anos, finalmente impulsione o mercado de pagamentos móveis no Brasil.

Para o BB, a transação tem potencial duplo. Numa mão, vai tentar bancarizar os clientes da Paggo, grupo formado em grande
parte por clientes de baixa renda na região Nordeste do país. Além disso, a mesma base poderá dar um impulso à Elo,
bandeira nacional de cartões anunciada em abril em parceria com o Bradesco e que deve estrear em novembro.

"É uma oportunidade para bancarizar esse público e oferecer outros serviços financeiros", disse a jornalistas o diretor de
cartões do BB, Denilson Molina.

Já a Cielo, maior credenciadora de lojistas para pagamentos eletrônicos no país, encara o acordo, que vem sendo costurado
há 2 anos, como meio de expandir sua base de clientes.

"O pagamento por celular nos dá a chance de entrar em lugares onde os cartões hoje ainda não são aceitos", disse Eduardo
Chedid, vice-presidente de negócios da Cielo.
Segundo ele, o desenho da parceria será definido nos próximos seis meses. Por ora, nem o nome da joint-venture nem o nome
do cartão foram definidos.

O que os parceiros já acertaram é que não haverá exclusividade. Assim, o serviço está aberto tanto para outras bandeiras,
quanto para bancos emissores e empresas de telefonia que quiserem aderir.

De acordo com Chedid, os atuais terminais (POS) da Cielo poderão operar com essa função após pequenos ajustes. Pelo lado
da Oi, o diretor de mercado da companhia, João Silveira, garantiu que os atuais celulares da operadora também já estão aptos
para pagamentos móveis. A base da empresa é de cerca de 37 milhões de linhas. "Não será necessária a troca de chips",
disse.

Fracasso com Kin e iPad cortam bônus do presidente da


Microsoft

Fonte: 01/10/2010 - 11h25 | da Folha.com -


http://noticias.bol.uol.com.br/folhaonline/tec/2010/10/01/fracasso-com-kin-e-ipad-cortam-bonus-
do-presidente-da-microsoft.jhtm

DA REUTERS, EM SEATTLE
O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, não recebeu bonificação máxima no ano
fiscal passado, apesar da companhia ter registrado faturamento recorde. O corte no bônus do
executivo ocorreu por erros no segmento de celulares e pela empresa não ter reagido com
rapidez suficiente ao iPad, da Apple.

Ballmer, 54, recebeu bonificação em dinheiro de US$ 670 mil relativa ao ano fiscal encerrado
em 30 de junho. O valor é igual ao seu salário, mas é apenas metade do bônus máximo, de
acordo com documentos apresentados na quinta-feira.

A maior produtora de software do mundo elogiou Ballmer por elevar as vendas em 7%, para o
recorde de US$ 62,5 bilhões, por medidas de corte de custos, pelo lançamento das mais
recentes versões do Windows e Office e por levar adiante os esforços da empresa nos
videogames e na computação em nuvem.

Mas os comentários sobre a remuneração de Ballmer na documentação anual da empresa


também fazem referência ao "lançamento mal sucedido do celular Kin, perda de mercado no
setor de telefonia móvel e à necessidade da empresa buscar inovação que permita tirar
vantagem de novos formatos".

O Microsoft Kin, um celular dotado de recursos especiais e dirigido aos adolescentes,


fracassou este ano e teve sua produção cancelada depois de menos de três meses, em função
das baixas vendas.

O sistema operacional Windows para celulares vem perdendo muito terreno nos últimos anos
diante de iPhone, do Google Android e do BlackBerry, da Research in Motion.

A Microsoft está em quarto lugar no mercado norte-americano de sistemas operacionais para


celulares inteligentes, com menos de 12% do mercado, de acordo com o grupo de pesquisa
comScore.

A empresa também vem atraindo atenção por não ter respondido com rapidez ao iPad, que
vendeu mais de 3 milhões de unidades desde o lançamento, meses atrás.

Ballmer declarou em junho que computadores tablet acionados pelo Windows serão lançados
tão logo estejam prontos.
Marketing Digital | Em 2010, Brasil será
5º maior mercado de celulares do
mundo
Fonte: 17th fevereiro, 2010 em Marketing Digital / Notícias
Ir para os comentários (1) ↓
http://www.magoweb.com/clinicadigital/2010/02/17/marketing-digital-em-2010-brasil-
sera-5%C2%BA-maior-mercado-de-celulares-do-mundo/

O ano de 2010 poderá terminar com 5 bilhões de celulares no mundo. Os dados são da
União Internacional de Telecomunicações, que prevê 600 milhões de novos telefones
deverão entrar no mercado até dezembro. Segundo o levantamento, a crise de 2009 não
freou a expansão das tecnologias de comunicação. Os países emergentes têm sido os
mercados mais dinâmicos, entre eles China, Índia e Brasil. O mercado brasileiro já seria
o quinto maior do mundo a cada 100 brasileiro, 89 têm um aparelho.

Brasil tem 189,5 milhões de assinantes móveis, mostra Anatel

Fonte: O Estado de S.Paulo.

Plantão | Publicada em 20/09/2010 às 15h35m (Tatiana Schnoor | Valor)

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/09/20/brasil-tem-189-5-milhoes-de-assinantes-moveis-mostra-anatel-
919556921.asp

SÃO PAULO - O número de assinates do serviço móvel pessoal no Brasil chegou a


189,5 milhões em agosto. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
mostram crescimento de 1,29% em relação a julho, o que representa um acréscimo de
2.407.224 linhas totalizando 189.428.395 de acessos do Serviço Móvel Pessoal (SMP).
Do total de assinantes no país, 82,2% utilizam o sistema pré-pago, enquanto que apenas
17,8% são assinantes de planos pós-pagos.
Por Estados do país, o Maranhão foi o que apresentou o maior crescimento em ativação
de linhas, uma expansão de 3,21%. O Tocantins está em segundo lugar, com
crescimento de 2,95% e o Piauí, na sequência, com 2,88%. Desta forma, o Norte e o
Nordeste são as regiões que apresentam o maior crescimento em agosto.

Pelo levantamento, a Vivo é a operadora de


telefonia com maior participação de mercado,
com 30,23%, seguida da Claro (25,43%) e da Tim
(24,25%). A Oi está em quarto lugar, com
19,74% do mercado. A tecnologia móvel mais
utilizada é a GSM, com 88% do mercado. Na
sequência vem a WCDMA.
Dos gráficos La de cima a TIM perdeu
o lugar para a claro , mas deixa assim
mesmo pois os dados La são de 2008.

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