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Função sintática constituída por

uma expressão que tem como


núcleo um nome ou um pronome.
Pode também ser constituída por
alguns tipos de orações. O
Sujeito
sujeito concorda com o verbo da
frase e pode ser substituído por
um pronome pessoal tónico,
como, por exemplo, eu, tu, ele,
ela, etc.

Ex.:

O Filipe e o Vasco trouxeram o lanche.

Eles trouxeram o lanche.

Quem chegou atrasado não pode entrar.

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O sujeito pode ser classificado como:

• sujeito simples Ex.: A Eva faz ioga.

• sujeito composto Ex.: Eu e a Patrícia vamos às compras.

• sujeito subentendido Ex.: (Tu) Gostaste de ler esse livro?

• sujeito indeterminado Ex.: Dizem que esse livro é bom.

O sujeito simples é constituído por um único nome, pronome


ou oração.
Ex.: O meu padrinho chegou ontem de viagem.
Eu já fui a Itália.
Quem já terminou pode sair.

O sujeito composto é constituído por dois ou mais nomes,


pronomes ou orações.
Ex.: O meu pai e o meu professor reuniram-se na semana
passada.
O sujeito subentendido não surge explícito na frase, mas pode ser
identificado pela flexão verbal ou pelo contexto.

Ex.: Chegaste atrasado! ➞ [Tu] chegaste atrasado!

O sujeito indeterminado não está presente na frase e não se


consegue identificar. Pode ser substituído por expressões como
“Alguém”, “Há quem”, etc.

Ex.: Dizem que este livro é excelente! ➞ Alguém diz / Há quem


diga que este livro é excelente.
Função sintática que seleciona os
restantes constituintes da frase. É
constituída pelo verbo ou pelo verbo Predicado
e pelos complementos que dele
dependem (complemento direto,
complemento indireto, complemento
oblíquo, predicativo do sujeito, etc.).

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Ex.:

Os jornalistas anunciaram a estreia deste filme.

O meu cão gosta de brincar no parque.

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Função sintática que identifica o
interlocutor. Ocorre, frequentemente,
em frases imperativas, interrogativas e
exclamativas, podendo surgir no Vocativo
início, no meio ou no fim da frase.
Deve estar isolada dos restantes
elementos da frase por vírgulas.

Ex.: Eduarda, podes fazer o jantar?


Podes fazer o jantar, Eduarda?

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Função sintática de um constituinte


que é obrigatório, ou seja, não pode ser
retirada da frase. É exigida por verbos Complemento
transitivos diretos e tem como núcleo
direto
um nome, um pronome ou uma oração
que podem ser substituídos pelo
pronome pessoal átono -o, -a, -os, -as
ou pelo pronome demonstrativo isso.

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Ex.:

A bailarina tinha uma saia cor-de-rosa. ➞ A bailarina tinha-a.

O Gustavo disse que gostava da boneca. ➞ O Gustavo disse-o.


➞ O Gustavo disse isso.

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Função sintática de um constituinte que é


obrigatório, ou seja, que não pode ser
retirado da frase. É exigida por verbos
Complemento
intransitivos e introduzida pela preposição
“a” (simples ou contraída). Pode ser indireto
substituída pelos pronomes me, te, se,
lhe, nos, vos, lhes ou por orações.

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Ex.:
A tia mais nova ofereceu a bailarina ao Gustavo.

A tia mais nova ofereceu-lhe a bailarina.

A Mariana escreveu-me uma carta.

A professora agradeceu a quem a ajudou.

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Função sintática de um constituinte


que é obrigatório, ou seja, que não pode
ser retirado da frase. É geralmente
Complemento
introduzida por uma preposição ou
advérbio que completa o sentido do verbo. oblíquo
O complemento oblíquo não pode ser
substituído por pronomes.

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Ex.:

Os gatos de veludo olhavam para ele.

Gustavo morava com as tias.

* Os gatos de veludo olhavam-lhe. / *Gustavo morava-as. 🡪 frases incorretas

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Função sintática que surge apenas em


frases passivas e que corresponde ao Complemento
sujeito da frase ativa. É introduzida pela agente da passiva
preposição por, simples ou contraída.

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Ex.:

A bailarina de papelão foi oferecida pela tia. (frase passiva)

A tia ofereceu a bailarina de papelão. (frase ativa)

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Função sintática desempenhada por


uma expressão que tem como núcleo um
nome, um adjetivo, um advérbio ou uma
oração que completa o sentido do verbo. Predicativo
Ocorre em frases com verbos copulativos do
(ser, estar, ficar, permanecer, continuar, sujeito
andar, parecer, tornar-se, revelar-se) que
se relacionam diretamente com o sujeito,
atribuindo-lhe uma qualidade ou
localizando-o.

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Ex.:

A cara da bailarina continuava bonita.


Gustavo estava em casa das tias.
A boneca de papelão era dele.

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Função sintática desempenhada por um


constituinte que não é selecionado pelo
verbo, ou seja, não é obrigatório na frase
(pode ser retirado sem que a frase perca o
Modificador
sentido).
Introduz na frase informações sobre tempo,
espaço, causa ou finalidade.

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Introduz na frase informações sobre:
• o tempo
(Ex.: A bailarina mexia diariamente os braços e as
pernas.);

• o lugar
(Ex.: O rapaz sentou-se ali.); Modificador
• o modo
(Ex.: João brincava alegremente.);

• a causa
(Ex.: Eles pararam de remar devido ao calor.)

• a finalidade
(Ex.: A Joana fez uma pausa para almoçar.)

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Fim


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