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AUTISMO

Disciplina: Síndrome de Asperger

Modalidade de Curso
Curso Livre de Capacitação Profissional

Pedagógico do Instituto Souza


atendimento@institutosouza.com.br
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SÍNDROME DE ASPERGER

A síndrome de Asperger foi descrita pela primeira vez pelo médico pediatra
vienense Hans Asperger, em 1944. Nesse estudo, Asperger descreveu quatro casos
clínicos que denominou de Psicopatia Autística. Essa descrição aconteceu um ano
após o trabalho de Kanner sobre o autismo. Asperger realizou seu estudo sem
conhecer o trabalho de Kanner. Na década de 50, Asperger, tomando conhecimento
do que Kanner havia proposto, reconheceu certas semelhanças entre os casos
descritos. Porém, em 1979 afirmou tratar-se de dois quadros distintos
(SCHWARTZMAN, 1991; ROBALLO, 2001).

O estudo de Asperger não se tornou muito conhecido por ter sido publicado
na língua alemã. Em 1981, quase quarenta anos após a primeira publicação, Lorna
Wing, psiquiatra britânica, publicou um trabalho sistematizando o quadro,
chamando-o de síndrome de Asperger. Apenas em 1994 essa síndrome foi
reconhecida e incluída no DSM-IV.

Para iniciarmos nossa compreensão do que é a síndrome de Asperger, é


interessante pontuarmos que os sujeitos com essa síndrome podem ser
considerados autistas de alto nível.

Nos sujeitos com síndrome de Asperger, os signos autistas se apresentam


de forma mais moderada, mais sutil. São pessoas que possuem interesse intenso
em uma área do conhecimento, podendo ser atraídos por rituais. São inteligentes
(geniais em sua área de interesse), têm memória privilegiada, possuem
particularidades na linguagem e dificuldades na interação social. Em função dessas
peculiaridades, as pessoas com síndrome de Asperger são consideradas
excêntricas, estranhas.

Acreditamos que a síndrome de Asperger é uma forma singular de estar no


mundo, é um modo de ser do sujeito. Lançando esse olhar, poderemos perceber as
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especificidades desses sujeitos sem tentar adequá-los a um padrão de normalidade


estabelecido. Essa concepção irá permear toda a nossa discussão sobre essa
síndrome.

Para fins didáticos, destacaremos quatro pontos relevantes para


entendermos a síndrome de Asperger, sempre considerando que cada sujeito é
único e terá o seu próprio estilo cognitivo.

O primeiro ponto diz respeito às áreas de interesse especial. Esses sujeitos


possuem interesse em determinada área do conhecimento e se especializam nela.
Como exemplo, podemos citar o caso de uma criança que é uma sumidade no
conhecimento de animais pré-históricos. Essa criança sabe tudo sobre dinossauros:
de onde vieram, onde viviam, o tipo de DNA, se eram carnívoros ou herbívoros, etc
(SCHWARTZMAN, 2009). É possível citar ainda o exemplo, do próprio Asperger, ao
dizer que uma criança que revelava certo fascínio por transportes, memorizou as
linhas de bonde da cidade de Viena (BAUER, 1995). É importante destacar que em
alguns sujeitos a área de interesse pode se modificar, sendo substituída por outra.

As pessoas com síndrome de Asperger possuem alguma capacidade genial


em um campo específico como, por exemplo, os números, os transportes, a leitura
ou a biologia de certos animais. Elas são capazes de entrar em contato direto com o
campo do saber sem a intermediação do outro (pais ou professores). Assim, podem
aprender a ler sozinhos ou aprender cálculos matemáticos complexos por conta
própria.

De acordo com Schwartzman (2009), a diferença entre os sujeitos com


síndrome de Asperger e os gênios é sutil, de forma que, quando são pequenos, é
difícil distingui-los de uma pessoa com altas habilidades/superdotação. O autor cita
os exemplos de duas pessoas conhecidas, Mozart e Santos Dumont, com
capacidade genial e comportamento excêntrico, porém com dificuldade na interação
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social. Esses personagens poderiam ter sido diagnosticados como portadores da


síndrome de Asperger:

Não pretendo fazer um diagnóstico à distância, mas há alguns exemplos que


vale a pena mencionar. Provavelmente, Mozart tinha um distúrbio de
desenvolvimento que é típico dos portadores da síndrome de Asperger. Ele compôs
a primeira obra importante aos cinco anos, o que é maravilhoso, mas não é normal.
Além disso, tinha enormes dificuldades de relacionamento. Seu casamento foi um
desastre e seu comportamento era absolutamente inadequado. Se analisarmos a
vida de Santos Dumont, veremos que era um indivíduo isolado, com pouquíssimo
relacionamento social e, como a maioria dos autistas, vestia sempre o mesmo tipo
de roupa. Aliás, os autistas costumam manter a rotina de forma absolutamente
rígida. Conheço alguns que usam a mesma calça jeans durante cinco anos.

Os exemplos citados evidenciam além da genialidade, tratada no primeiro


ponto, o segundo aspecto que abordaremos nesse momento: a dificuldade na
interação social.

As crianças com síndrome de Asperger possuem dificuldades no


relacionamento com outras pessoas, havendo pouca efetividade nas interações.
Esses sujeitos possuem dificuldade em compreender as regras sociais e o ponto de
vista do outro, parecendo desajeitados no plano social. Segundo Bauer (1995, p.4):

Eles parecem ter dificuldade para aprender a fazer ―conexões sociais.


Gilbert descreveu isso como uma ―desordem de empatia, a inabilidade de
efetivamente ―ler as necessidades e as perspectivas dos outros e responder
apropriadamente. Como resultado, crianças com AS tendem a ler errado as
situações sociais e suas interações e suas respostas são frequentemente vistas
como ―ímpares.

Schwartzman (2009) enfatiza que, apesar da dificuldade de interação social,


os sujeitos com síndrome de Asperger aprendem formas de interagir com o outro
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através do intelecto. O autor relata um exemplo que esclarece essa questão:


Tenho pacientes relativamente bem integrados socialmente. Outro dia, conversando
com um rapaz que acompanho faz tempo, perguntei-lhe se tinha namorada. Ele me
disse que já tinha tido três. Quis saber, então, como fazia para relacionar-se com
essas moças. ―Olhe, Salomão, é muito simples. Comprei um livro de auto-ajuda e
agora conheço algumas regras básicas de aproximação. Primeira regra: vista-se de
acordo, isto é, ponha roupas que combinem. Regra dois: dirija-se a um shopping
center. Ali, você anda pra lá e pra cá e, se vir uma menina bonita, chegue perto e
peça o telefone. Se ela der o número, anote para não esquecer e vá embora. Regra
três: não deixe de telefonar-lhe nas próximas 24 horas. Caso contrário, ela poderá
não se lembrar mais de você.

Podemos perceber através desse caso que o sujeito encontrou uma maneira
de namorar, apesar da dificuldade na interação social. Ele elaborou uma espécie de
manual, utilizando para isso a leitura de um livro de auto-ajuda.

Pensamos que a estratégia utilizada pelo rapaz possa servir de inspiração


para os professores: quais estratégias, formas criativas de ensinar, podem ser
utilizadas, levando em consideração a singularidade em sala de aula?
O terceiro ponto que gostaríamos de destacar é a diferença na forma de utilizar a
linguagem. Os sujeitos com síndrome de Asperger, normalmente, não
possuem dificuldade no desenvolvimento da fala, mas é interessante observarmos
que existem algumas particularidades nesse aspecto.

O vocabulário utilizado pode ser inadequado devido ao rebuscamento


exagerado. Além disso, ―utilizam-se de certas palavras e expressões de modo
estereotipado e repetitivo. Sua fala é peculiar por alterações no ritmo, entonação,
altura e timbre. Tem-se a impressão de algum sotaque de língua estrangeira‖
(SCWARTZMAN, 1991, p.19).

A compreensão da linguagem também ocorre de forma singular, uma vez


que esses sujeitos possuem dificuldade em compreender metáforas ou significados
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implícitos, interpretando tudo de forma literal. A frase ―vai chover canivete‖, por
exemplo, pode levá-los a se esconderem com medo de serem atingidos por um
canivete (SCHAWARTZMAN, 2009).

Schwartzman (2009) ilustra, através do relato abaixo, essa dificuldade de


compreensão:

Tenho um menino de 8 anos que pôs fogo no porão da casa. Quando viu a
fumaça, saiu correndo, mas cruzou com o pai que lhe falou: ―Muito bem, veja só o
que você fez. Passada a confusão, o menino perguntou -lhe se havia gostado do
que tinha feito. O pai disse que não, pois ele poderia ter acabado com a casa. ―Por
que você falou muito bem, então?, indagou o garoto. O pai que estava bem a par da
dificuldade do filho explicou-lhe que, em português, a expressão ―muito bem pode
significar tanto ―muito bem, quanto ―muito mal. Meses mais tarde, esse garoto foi
ao consultório e eu lhe pedi que fizesse um desenho. Era a época do desastre de 11
de setembro, e ele desenhou as duas torres e os aviões. Quando me mostrou o que
havia feito eu disse ―Muito bem, João. Ao ouvir essas palavras, ele se levantou,
pôs as mãos na cintura e quis saber a qual muito bem eu estava me referindo. Sua
pergunta mostra que ele sabe que a expressão admite mais de um sentido, mas não
a contextualiza.

Esse exemplo demonstra como a linguagem se apresenta de forma singular


nas pessoas com Asperger. O menino referido tem dificuldade em compreender qual
o sentido da expressão ―muito bem utilizada em diferentes contextos. Citaremos
outro exemplo acontecido durante o atendimento educacional especializado do
aluno Rafael, com síndrome de Asperger.

Rafael tem 12 anos e frequenta a 6ª série de uma escola regular. Após


concluir uma pintura com tinta guache, a professora solicitou que ele lavasse os
pincéis. O aluno pegou o copo com água e os pincéis que estavam dentro para
serem lavados. Quando voltou, Rafael trouxe os pincéis agora limpos dentro do copo
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com a mesma água suja de tinta. Assim, que viu o copo a professora chegou a
pensar que ele não havia lavado os pincéis, porém, logo após percebeu o que havia
ocorrido. Perguntou se Rafael havia lavado os pincéis; ele disse que sim. Vendo que
Rafael havia lavado os pincéis, porém não havia colocado fora a água do copo
solicitou que assim o fizesse. Em seu primeiro pedido a professora não especificou
que gostaria que Rafael lavasse os pincéis e o copo, uma vez que considerou ser
essa uma atitude óbvia. Para Rafael não foi tão óbvio assim. Ele não havia
entendido que deveria lavar os pincéis, jogar fora a água e lavar o copo. Na semana
seguinte, novamente trabalhando com tinta, a professora solicitou que Rafael fosse
ao banheiro e lavasse os pincéis. Rafael já saindo da sala, voltou e perguntou:
―Lavar o copo também?

A professora respondeu que sim.

Por fim, trataremos do quarto e último ponto acerca da síndrome de


Asperger: a descoordenação motora. Diversos autores destacam que esses sujeitos
podem ser desajeitados fisicamente, com andar ―duro e dificuldade em jogos que
envolvem a coordenação motora ampla. Além disso, eles podem apresentar
dificuldade na motricidade fina, ocasionando problemas de caligrafia, por exemplo.

É possível percebermos, através da discussão estabelecida até aqui, que os


sujeitos com síndrome de Asperger têm uma forma peculiar de estar no mundo e
lidar com situações que para nós parecem simples, como lavar alguns pincéis. Esse
fato deve ser considerado quando recebemos um aluno com síndrome de Asperger
em nossa escola.
No início do texto afirmamos que esses sujeitos podem ser atraídos por
rituais, por rotinas. É imprescindível que observemos no contexto escolar quando
alguma mudança na rotina causa ansiedade ou desconforto a esse aluno. Podemos
usar o diálogo como estratégia, conversando com o aluno sobre alguma mudança
futura ou sobre uma possível alteração na rotina.
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Quanto à linguagem oral e compreensiva desse aluno, é importante que o


professor considere suas ―estranhezas, pois assim saberá como agir diante de um
aluno que sabe tudo a respeito de determinada área do conhecimento, mas que
pode ter dificuldade em compreender expressões como ―chover canivete, ―a casa
caiu, ―estou com a corda no pescoço, ―recebi a mesada.

A área de interesse dos sujeitos com a síndrome de Asperger deve ser


considerada ponto chave no trabalho pedagógico. O professor pode partir do
conhecimento em que esses alunos se especializaram, ou seja, de sua capacidade
genial, acompanhando e ampliando as áreas de interesse.

As áreas de interesses podem ser trabalhadas de forma transversal com os


demais conteúdos curriculares estabelecidos pelo professor ou pelo próprio aluno
que fará as possíveis relações. Além disso, o aluno pode apresentar aos colegas o
conhecimento que possui em determinada área, suas descobertas e novas
conexões. Essa é uma forma de o espaço escolar se tornar extremamente rico para
todos os alunos, além de valorizar e dar lugar ao estilo cognitivo dos alunos com
síndrome de Asperger.

Para finalizar nossa discussão traremos uma reflexão de Rodriguez


(2006,p.185) acerca dos sujeitos com síndrome de Asperger:

Não compreendem metáforas, não aceitam mentiras, não fofocam, não


entendem porque as pessoas cumprem e descumprem os acordos e regras com
facilidade; podem reagir e conviver socialmente; são inteligentes com excelente
memória; obstinados, dedicados e não percebem a desistência como algo possível;
mas, podem ser abandonados, ridicularizados, ―perdidos em suas habilidades,
deixados sós em seus mundos.

Portanto, não deixemos de investir nesses alunos por serem ―diferentes


dos demais na escola. É fundamental que sigamos mais além, endereçando um
olhar de aposta, desafiando-os para o alcance de novos objetivos e conquistas.
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