Você está na página 1de 99
Eisielixro€, nogenéro, unico em lingua portuguesa. £— coisa rara —embora trae tletema de natureza ientifica, pode ser lida praticamente por qualquer pessoa, dads a mesitia diditica do Autor, intema: sionalmeme reconhecido pela importinciave ‘riginalidadelde seus trabalhos; Newton Costa & professor titula'da Universidade de Sao Paulo € ‘membro titular do nstituto intemaional de Filosofia de Paris. eee ete Pee eM Ua er ote) LOGICA INDUTIVA E PROBABILIDADE NEWTON DA COSTA HUCITEC Dis 5 ‘abuso 08 des ous es 8 atc enc ce lcm ede prone. Err poe nie: 3 pe + cco rte eupnoeic ‘Rives its etalon wisest A: ‘Bes eNO ee eg depen su ‘Boitaacingracedet peas (ae pnts boxes 6 esos Sc em apes or isa ttcoce em o t ape o de erage for pre esi rg poleasn oi pecan OY Nan eae sot siete Cs Be Pa Srna copo dts co fo re fee en rss cme sg os “aos eto Nene eee iii cece ace {alm on © ne temp ame rnc gc Se a ee is a gnc mend ni ea fetecn isco on eure A pc dea tas com 8 a i as ss co "mat m= ade ct pr A es nd, cour tan Dewi CA eC ace prea (Drama de Hoa dP 4: Flow, (oan ¢ Glens Ua Se eS Pale ngeni hare Mendis ps Ue Fost nF Ones grt Se Sue inbice¢ dan i Ge Aci Baers Ais Span peta cr tg 96h, tories ends ds rs 18, Stu ets de pongo fen ocak JCF Fah, Sip Fade 2M. Gato, (Glroor een, Png ie cai ‘es pes ul i de Ne eases Une de Sin Pa, 3D (gulp ey do sti de Mi ‘ec, Eats Gods ds Canpemts ¢ rceoro Lp, Eeerop tic (Cn ses nit tk ee ios cs cfc om wt Gt Inna mi teas han aoe, am ‘en db Arcs Lt de Artis hes, Bree «os Ouse Done igo ot Faadoneses Mace ious ee ‘Si bia Go Base mare fie Ge psn rm var epee 3, ‘Br Fp Aceon en Esa it ln «go, gor he paar ‘eens ineranl Saco eam, pu Cage Flt, eco fae cor oes pace (8 i (ape tae tie ts septa, ve gen pants food a et feteuas © won earl da ace Hees Eco urd Ane tc Lips nt Arie Ln Aeon fr Syonelc Laie ac sisal tne econetee cl em 9 I tenant Plc oe Pa ‘Cnt, de modus ar acc ‘Lage m Anta Laten et ‘ison cepnicn ve gap seeps as so uopsin pss ona LOGICA INDUTIVA E PROBABILIDADE ra ant ‘fmt edo NEWTON A. DA COSTA LOGICA INDUTIVA E PROBABILIDADE SIGUNDA EDKGAO EDITORA HUCITEC EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO ‘So Paulo, 1993 pnt 01 Nata AO ‘ve 8 0 ls has (ise sometime SUMARIO Pret eee 1A tigi dais 2A ge inti 3.0 problema de nag. 40 probe da etagio S.A nate dt 850 ose (6, Lights indus ¢ pote (6. Probate pragmatic (62. 0s petipios esos do probe rogmstica 63, Preach de Poppet ooo sceees 1. Oberg is Pibiogaia Nota bling A matemiica ea logic, histricamente falanda, tm silo dscplinas completamente distinas. A masemadia Sempre estveligadaa cnc, ea giao pensameni Portm, ambas se desenvoleram nox tempos moderns ‘alga se torn mais matematica, € a matemica mais fégiew Em consencia, agora ¢impossiveltacar uma Tinka visor ene elas: de fas, as das io wma 9 Diferem come a jovem do adato: a Tica & a jee da matemiica ¢ 4 matemétic «viride da lgica ‘Esta mancira de ver ofendeaqueles igcos que, hand st se tempo no esudo dos tetas esses, so in ‘apa de seuir um racicinio simbilica,€ os mate Imaticos que aprenderam sua tenica em se preocupar com 0 significady da mesina ow com sua jasiicagn ‘Afortnadamente esses dois pos v0 fcando ca vez Bertrand Russell PREFACIO Um dos problemas cents da Liga eda epistemologia {60 problema da indugio. Desde Hume, ele tem orgi- tad ontovérsias inermingveis © so oumeresas as Sela ropa, Gu vise etna i Neste enssio cshocamas uma nova solugio do peobe- ‘mada inducao (amber chamado de problems de Hue). Paraiso, € preciso, de acordo com nossa maneira de tra tem, aver ds cons em primeio lugar, em se que forever wma slugio episemalgica para 0 po ema; em segunda, torma-se necessrio evidencar que ‘exit, em sentido que ear claro adie uma logics indutve, login que se encontainimament corlacion rad com a teorn da probobildade.Essas dus elas rellciem,respectivamente, os dos aspectos isicos do problema: 0 epstemolipco © tenico ou formal No presente trabalho © Ietor apenas encontaré um 10 enexicro ‘excong de ass fosgio, Os dtahes serio expostos em liv que jf se encontra em fe aantada de eda. Devers muito obra de Poppe. embura ta alma poset parecer sorpreendene a ides aqueles fila ‘os com as comeepges do pensadorsusrac, posto que ‘efendemos a existéncia de uma Lien india DDehatemos, em parte, nossa tori ms seminsios que ‘si algons dlimos sno digimos no Centro de Lica, Epistemologin © Historia da Cacia ds Universidade staal de Campinas, por sugesti do Profesor O. Por hat Petia ‘Oueremos deixar consignados aga nosso ara ‘menos an Professor R- Chuagu, plas discusses que Imanteve conosco sobre tema plassucesivoscomvies ‘quero er par exports ness ings em sem rigs © m conferéacias aa Universidade Catiiea Jo Gil, 4 gual, no times tepes. emes vsiad asi amen ‘Sto Plo, steno de 1990, ‘AUTOR 1 A LOGICA DEDUTIVA CO conbecimento centicn 64m conecimento conceal Tentams comcchdce e explicar a reaidade por meio de conceitos que relacionames a cori, as ips teas fei. To iia um vaio sem conceal {ve now perme, ene tas coisas, siteratizat 0 ral Dal exes cfu prevdese melhor mos adaptarmes so tam, © pip senso coum se articular meio {e cancios, No i rardo sem conceit. ‘Now divers rims cine exstem concitos que the sn pclae econelos muito amples, ques ph ‘am em vrios dominios Jo saber. Assim por exemplo, ft mecinice encontraos conceios sections dest ‘ici, com ade fogs, selocdade e weleragio, e com ‘clos de criter mais ger, comuns outa ences, oo, por exemplo, os de objeto, propodade e rela. (Os conceitos muito geri, que portencem 4 vis ou 3 td os rames da enc, denominam se eategorss 12a téetea penervn Para ns, plo menos neste ive, uma Fea €qulguer clase de cinones de inferénia hscads num sisters de ‘ategoris. Dito de out mao, dao um sistema de tegoras, © qual pe sevir de fundamento para certs sistematizagdes racionas, «ele em geal chi-se ass iad una gia, a qual determina as inferéncia vals, ‘conelativas ao sistema de eategorasconsiderando. (Mais {do que iso, a0 sistemas de categoritsadequndamente desenvolvides, via de repa, enconta-seassciada 0 spenas una Iégica, mas também uma dada matemstica, Porém, no tataemos dest questo agi.) ualgucr igen L envolve 4 fixagao de ama de lingungens, som as quis et io peri express sis regres, que $i, 0 fundo,cinones lingistices, It im- fica ve L pass, pelo menos, duasdimensbes: a sin- tities ea semsntica, Do pont de vista mtematice- formal puro, L coat spenas uma estutura matemétcn. E uma Hégic 3 existe propriamente na medida em que se poss formoléla como esrtua astratse formal 1A liga doduiva (diseiplina) 6 o estado das diversas hogieas (estrturas), come $8 dfinimes Dada gis L, inference qu ca esis como vids denominan-se L-dedugies (08 L-vliis). As 0 tes inferéncias, coificsvess em L, mas qe no so L- vlidas camanse L-parslogisnts. claro que o conceto de Tigca so 6, de Srgio de inferécias assent sobre um sistem de esters, ‘mostra um tanto vago. En tedo cas, geralmente se tem sempre algo mais ov menos definide quando se fala 4d Iigica de um context racional (em paniular, cen ‘oc eure 18 tice). Assim, por exerpl, lige subjacent cin is da nturera oe, €& ogica cham lassie (salvo ‘em algumas discusses de natreza muito especial, so se argumenta que, em eeras aso, com nox fn zmentos da mecinica quintics, devermns corer sicas diferentes da elisa), ‘A ligica clésia tt, essencialment, do cileulo de redicados de primeira ordem sta ito hoje cisco, ‘om ou sem igual, ede alguns de seus suestemis; tra, ame, de swan extensies «uma tcria de on: juntos ov a uma tgica de ardem seperion No entamo, especialmente neste século,surgira no vas logicas, como, v8 logis inion, piv lent paraconsistene. Em sntse, prssumos sisters de eategorias¢ Iigicas les fundudos que diferem da postr lisa, Tais Kgs chamam-se betedonts on lo lisse, Aceditames que © nascimento ¢ prlieragio das gia heterdoxas consti uma das maioes revels: ‘de nosso tempo. Taser ela saa semethane &revologso rovocads pelo surpimenio ds geometriasnio-euclidia: as. Ene outas cos, ak nova Iigcas ostream que Tosiidade ¢ racionalidade nao se identifica; mi ise rmatzages raionss, podemos wiliar Kigicas distin: {1 lisiea ou oredoxa, cas ss0 nos sj convenieate ‘Asconcepyées taiconas da izao se evdencirm in potenes pra dar conta do novo estado de coisas, © que ‘th originando, como ado pera deat de ser, oma ‘uta manera de se encarat 4 indugio, Por eta circuns tineia € que devemes nos ccupar dessus Uigicas. nnn Como podem a Iigcas hetrodoxss ser defini? ‘Sem almejarmes preciso complet, 0 qu, ais, otra sentido se exigr, parece muito apropiado peocedeemas ‘sim: desde qu jt define gia todo ou elis- Sica jf sahemes 0 que € oma Iga, as Hgicashete- roxonat seri gs distin da esi. Tudo isso igus claro, mos lora-se necessrio fave slguas ‘hservagies 1) Uniicamos play “hgic” em pelo menos dois semtdos: la pode denoat uma eggs Ow ume estrtur ‘enatureza determinada. Asim, existe 4 diseipling que fe Jenomin Iigicn elise © hi a diversas estates Tingustico-formas invesizadas ness disciplina ‘Como cinca, hi uma Hisca classic nica do pis ‘stulurl lings formal, existe vis, com, por ‘xemplo, divers formulagdes do clculo proporionat lissico, a aiferentesapresenuties do cileulo de pre- Aicados de primeira ondem eisico, com ow sem ig. dae, os vara sistemas de erin dos ips ede teria ‘do conjntn ete 2} O fata de nao os imeressarmos por obter uma Aetnigh prcisa © exat Kien (acm da Mica nie ionista, da igics purconssiente ete) nf se deve a igus propredade peculiar dessa cigncia, mas docorre 4 crearstinci de que mio € necesito nem Se poe detniede mado completamente eats igoroso qualquer 13) Nio prota deserve aga ama ova pro funds da loieidade, por apenas Fis algo as ‘voces neounva 1S chamar a atengio do leitor para cers conguistas re teenies que tem contbuido deverss par se relormelar © ‘entender melhor as questes referents &inducioe sua sgnificagio pura a cgncas res! E claro que dois sistemas de ligica elisa podem “lierrem suas simbologias ou em sus codificages exo matics, mas que wis diferengasnio apesentam signif «ado mals profundo. Assim, por excmpo, dois sistemas de Kies elisa, Le Lp diferir peo fato de aque em Ly © simbolo da implicagio material é —», 20 paso que em Ly € 3; ov Ly e Lp podem diversi pela ‘colt des simolos primitivos: em Ly implicagao © 8 negacio sto tomas com ids primitivas,eaquanto {que em Ly os conectivespropasicionsprimiivas si0 a disjungio ¢ 4 nego. Mas, mesmo revelande diver nce como as deseris, os sistemas de Wigiea elisicn nda podem apescnr varias por exempo, osistoms ‘Se cota de conjuntos de ZermeloFraenel difere muito {e Kelley-Morse-Tarsk e tora dos lips de Church Psu careers bem divers is dossiers aman eo sinples dos ps. Alem dso, mits wees cori fxiomas, como od escola o dt exensionlidade, slo Suscepieis de screm oa i ined ee ‘Sopondo-s, ents, a Kgicaenodoxa mais ow menos etna, pasamos 2 conelangio mais detalhads das Sete smi gc wpe er re aaa hee fondant Wg, 1 eae 16 toca peo heterodoxas. A melhor maneira de procedermas pra fa- er iso 64 seguinte: um sistema Kgieo L dirs hee- Todoxo ou nio-cisic se satsier uma pelo menos das condi: 1) Sua tinguager diferebascamente da linguagem da \égica csi, especialmente pela sus interpreta se 72) Agus do principio cents da gi ain, «come, por exempo, odo tercno exes, non tralgio e Mende, no vulem em L. evidente que estas das contigs esto imimamente relacionadas tm cimbio de semdinics em geal acarrela mange de ‘rinepios evecprocamente HG dois pos de ica heterodox 1) Asque foram poposts como complement di cis- ‘sea, Por exemplo, lgica modal comum ea Kgica do tempo: 2) As Kigicasformuladas com o inuito de substi ‘lca cscs em ros ou em determinados contexts racionas vg. a Kgieainicionista ea logic paracon. stent. Ess dimes, em certo sentido, so rvai da Tegica orodoxa. Nowe, porém, que a distinc nio € asolta que, pata exemplar, uma ligiew propasta injialmente como rival da clisica pode, em ger, ser ncaa como su complementar Este €o caso da gia Inwicionist ela fi elificada como rival da gia ‘ional, para substitu ana sisteratiagio do pensamen: ‘svowaen oeoumva 17 ‘ maemticoconsrutivo, mas €suseptvel de ser ape: senlada também como complement da gia onto ‘quando se quer estudar opensamento constuiv por me todos contutivs, sem as ipéieses da ica tradicional, toma: se necesro lana mio da gia intcionist (8 ‘de alguna de suas variant} Ha alguns sistemas Kicos que se oraam dif ls sifcar ene os complements ow ene 08 nvais dos Sistemas elsscon. Tal acon, por exemplo, com os temas ligios de LeSniewskie com tera ramiicada os tias. Os primcirs se origaam de ums adlise cow ceitual bem divers da anise subjacent ds Wie eis Sica, embora seus cbjtiver seja mais o8 menos ented ‘08. Ouanioa teri rmifiead dos pos Ros pris como fundartent ds matemtic acon e com ees fruorago da Kia da pea, endo a viaude de ser capay de superar os paradoxes que inestavam a lgica ea ma temitca no pnncipio deste séeuo. No caasto, a tora ramilicada, pura realizar seu objetivo, deers st supe mentads pelo principio ds reduibiliade que, em deter. minado senda, detruia parte da intengio wotivadors «4 hierarquiaramifcada, Paece que esta se aplica com ‘mais propricdae is investgagoes de eater estativo endo se adap bem 4 indole da matics usual Em {odo eas, a Semantea do tora raifcads dos pos mio foi até agora estrtarada ¢, a0 que tu inc, ter de se asta bastante du semen ado da eri simples os sips caeulo de pedicads de ordom superior eis sien), 18 to«ica peoutn “Tato o que escrevemosevidencia que t nogSo mesma de Lgica no € completamente pecs. Mas do qu so, ‘gut se entende po Kigica muda po decuso da historia, {A Wigica€ hoje © que comstatamos hoje que ela € Essis ‘conclusies so rlevanes, como wercmos, para nes dis ‘Acexpesigho precedente leva-nos a aeitar as segues concluses, que procures prowar com mas detalbes fem ms i Ensaio sobre ox flaments da Topica 1) As lgicas beterodoxas so realmente Figeas. Em couas pula, exitem Ligicas distin da clissica 2) Hi duas cls de lgiewsheterodoxss: a rvs as ontodonas eas que Ihe so complementares. No em tanto, slo depende mito do moda de se encarar is strturan mio apis de sus areas. 3) A eo da ligicn subjacent 4 dao conteto se faz, consciene ou inconscieniemente, por meio de pr cipio determin, que denominads de prineties Pras mites ds riio. Estes principe most que» escola uma Iga no € ubitra nem convencional, mas ‘se fuscia em vroe paimettos, ais como tipos de ‘bjetos que so considradom. atres relatives & sopli- ide, 8 comodidude e poder explicativ, desenvol ‘iment dis cincias vc, Por comseoine, higiea mio 21. (1. En go sn meno i ne eds ‘nonce cna eens Mog de ‘rakes cc rds go cca pepuTWA 19 seach determinada «prior: ej pela sséncia do esi hhumano seja por outta mess, como, po exempt rpiacontiguragso do univers, Voltems 3s inferéaciaslegiimadas por uma Iiea LL Vimos que esas infernciss denominaen se Lvs ou L-deduss. Outs ips de racociio, formalizaveis mediante s recurs de LsS0 os L-praogismes. Asin, 2 inlerénci Ita pelo método de redo 0 absurd, ta forma 2 ABA -B a ‘io inferéncias vidas na igca else, emboa sjamt ‘arlogismos na inuicionsta, Na lgica intuiionsta sem egacio, de Gis, io obstit, elas no so csicsveis © portant, nao constuem nem inferénci valid nem purlogismo, 2 A LOGICA INDUTIVA Muits vezes a uilizagio de pualogismos ¢ da misma televincia. Ov sea, fxada a ligiea Ly nem sempre se pode nem &convenente que nos estamos, a ot textos ligados w L is Leedugdes. No focune Wigs ‘onodoxa, por exemplo, iso ocome nt vida de tas as © cnc. a vida quotdana na mesa em que reorremas a slguma liga, ess Higa parece sera elisa. Asim, ‘am exemplifies, ninguém poe em divi o silogismo ‘em Birbara e reg da prova por casos. Mais do que iss, depois de algum reflex, chumalos pines Fundameniis da Iigca orton, as leis da indent, da io contdigio ¢ do tercira exclude, si acctas como véldas, em acepsao bis. Porm, se uma pessoa ‘quisess iver apenas inferéacas lias em seu diva provavelmente nao sobrevveria mito tempo, Tos inferéncias realmente importants da vid comm con 2216139 moar tiuem pataogismos. Se alg infec, apis slgumasex- pergncas potas, que o po The fa hem ou Se inf, depois de vis cnsttags. que hebidasosiea Ihe fama dons de eabogs, no css raciocinindo dé mos Togicamente vido. O'mesino se passa quando cfeta racictbes mais sofistcades, come es por analogs, ou ‘quando asta em corks de cava ow partic de jogos semehantes ao piguere a0 bridge. ‘Nas egacas empties, 0 emprego de raictnos que no so ogiamente vidas € Sbvio. Fixes iis = Prrtndo-nos a caso da Cie, Qualguer Ie fea de ede de inferéncins que no s0 lat ed relragio (bs he foi obits moiante uma vaste generalize de casos pariculares€, porto, de um mer fnito de fexpergacias, cheps-se&frmulagio de uma Ie que si pestamente se apes sempre, em qualquer Iogar © em {qualquer tempo, extapoland se dads iis. le facies mo vids encontamelgndas 3 labora de ‘eoras, 0 que esta ato absoltimente cao. Os ei owes das eras sis mais importants, como Newton ‘Maxwell e Einstcin, por sso mesmo, parecer, 38 vers, ler alg em comim com o anita —e de fto tm om fase em cements (experiments. eis, hipoteses, ».) Je “imbito mas ov menos resting, eifeam cris eyo ‘scopo vai muito além do que as dados pueciam aut fan assemcthundo-se mas a eradores do que a desco- briore, onde © génio € 2 inspragio desponum, ln brando oat eiador do artista, Em sintese: Nio haveri cléncia empties seas centistasprocarssem empregar tnicamente formas vidas de inferences, A voctea mou 28 io hi divide que 3 dotusio, o rcicinio demons tratvo, em grands importantes aplicacies mis eign cempiicas. Por exemple, quando se est interssado cm ble a consequgncias de una toa as implies e determina hipstese, dove-se coer dedi, NO fentanto, quando se realmente svangur a ciéaca quan ‘dose formulam kis ow tora, ecorte-se & inferenca ‘0 dedi, Soja Lama Wigics, Ox L-puralogismos classifica se em dis grapes: 1 As Lindugies, que so L-parlogstns de algun mado jusifiedveis ou seitiveis,gorando da provide de seem cornet 2) As Lialeis ow L-puraloisms incoretos A lies indaivaaswocinds a L éo exude das Lin dudes, especialmente de ns relies Kic-ormas Uma das tarefas bases ests Iigica consiste horagin dem conecitoaproria de coreg, © i sins para carscterizar ae Linducics, Multis vers Tormelagan de ertros de correo ace contac ada com a posibidade Jeno emer “pose” 3 i fexécias, sat Wigs indutvaapresena cones com ters dat pbuh ‘Oualgucr quest 9 higica L. sempre se pr, plo ‘menos em principio, tent esukeeeer uma Kg ind tia associa aL. aqui par rem inca igen que consideraremos salvo aso express em cunt, so a igi elisa 2A nuccaca wourvn Feataremos, pis, apenas de desosio, ino, paral ‘mo, faba Fea india, sem qualquer quifcao. ‘Observago terminohigice: qualquer dogo ov € vi ida ou nic € deduce. No entato, empregaremes €o- ‘mumente expresses con “deduce wis” "deducio invalids” cus significado so patente assim, deo {invalid quer dizer paralogismo,e deducio vila, sim lesmente dedugio) Da mesa forms, io exsteinducho Incorreta. Mas © emprego de express seman 10 cause difeldades €cimodes logo, 6s tires (Gos melhor dizemos indacio income em Inga df Vaca) ‘Coma fini de exemplifiacioe para que se fa uma ida do rquera da ligic ndtv, daremos a seguir ‘alguns dos tps mais ilizados de inferéncas ints. Xo momento nio traturemos da comegso desssinfertn clas. que ser Feito fturameate. Mas, com as exer folds, quctencsjé iia a tare de mostrar que 3 ‘existéaca de ertas de coegio nia € impossivel nem sips 1 Induct por simples emumeragio on indi simples = Ente po de inferéncia adv tem forma: Sey, ay so elements da chse Ae consatamos qe eke les thmbém pertencem a oars classe Bent, spon do-se que nin se cece nenhum elemento de A que io pertenga 4 B, concise que todo AB. Esta mancia dese raiocnatevidentemente 0 & vid; mas do gue isso, se do for usa com euidad, leva a eros rss No fando, 2 indacto simples se resume no seguime de Avoca nomen 25 ma dada ames, {4 82-84) 8 populagio A, desde ‘ue fads cs seus componentessejam membros de B ¢ nose eonbecam quasguer clement de A que niosejam 'B,conelu-e qu to a popula A compe de mem tos de B. Or, pra que tl nferenca sje conta. devern ser sisi ceras condigies:« amostra tem que set representa eo admero de ses components deve set 'prpriado ct, two dependcndo da indugio considera, Uma indus simples pode ser ere posit pms venJadeirs,embora tna como conelisio uma propo sii tls, 2) analogia — Suponhaes gue os elements x, ‘todos posuindo a propre P, posse tat bm. a propriedade Q;ento, sexys possuir P conelut mos que ele possi 0. Ta é 6 riciocinio por anoxia, que apresens prenteseo inti com 8 indugio sips ‘Ao primero, aplica-se tudo o que se dise sobre a lima, Depend de P (a propridie anaigica) e de cond ‘es que varia segundo a caso particular que se estver ‘tatando, 2 analogia consti forms de infereaci real ‘mente importante muito usd na vid dria, ma iene 1a tenologi 3) inferencia estarivica — Agu entendemes por in ferénca ests a estimativa de porimetos, ete de hipsteses ea teria d decisi. Est, como a desemvolven 9 Se ano rea (6) 2% avo6Iea wou Wald, cmvolvcestimacio parimetraseotestede ‘como casos espcias. O tema € demasiado tenico € no ‘entraremes om dctales. Porm, nio se pode deixar de fohservar que, at apicagio dhs métodos da infertncia ‘stitica, tem sentido fat de cones, no absante as inference corespondenes no jam logicament vl as lnvaidadee corti, pois, no Se mostra incom- tives. Por outro lado, a woes da nfertncia estatstica onstitua maior evdéncia de que existe ums Tiga ia ut ‘A esttstica ivadiu praticamente toda eigncia emp rica €a tecnologia, de modo que 0 raciveaio indutivo ‘consti, sem sombra de dGvida, um dos componentes Tundamentis das eigncias empires, tanto prs como apliendas ‘Conv lembrat aqui uma ds formas clementares de inferéncia estaistica,ochamadosilogismo estaistico: k% ‘ds A so B:x€ A: logo, xB. As condiies de comes ho silogism estat, isto €, 0s requists que ever ‘ser prenchides para que sea acional uit, no 0 Ailes dese formulas. 4) Os métdos de eiminacdo (Bacon-Mill — Sto mito confides os chaados métods de eliminagio, espe 0 xpd 1 do ar de Kyun (20) cnt ua xpi stone nina asic Tb vl po com the de Pp (2) erase (0), apn mans ne Avoca soev, 27 cialmenteestadados por Joh Stsst Mill © em nase tempo deserlvidos por von Wright Dis certs re ‘quisitos como satsfits, © metodo a concondincia for nece-nos, com tod) rigor, as condiges necesiias de tum fendmeno; de mado semethunt, © método da die renga levanoss cones suficientes «0 mets com binado da concordinciae da diferengs, i condigies ne cessirnsesuicenes. Na verdad, € preciso supor qu, pr exemplo, numa aplicagso do primeiny as conics fetwadas ence snd a8 posses condigbes neces sia do fendmeno investigzado. sts hpeses compl ‘mentars so estuibelecidas, em gra, po vires modes « depenidem decomsiderages de ovtra indole (asst v8 prem decorrer de outs tors de es jf estab das), Os pros métnds des resins © das variates concomitant, dent de certs limites, sudan bastante a pesquisa de condigies das quaisdependem deter ado fendmeno Sei como for, embor indi por elimina enka suas restrigies, cla € vl em mulios cae aigura-se comet, ow sj, 6 ricional wil 5) O métod hipenetico-dechuivo — Quanto se tem rio feovimenos particulates, leis ou hipseses que se que ex liar ou unica em geral formal se uma hipese mais ‘eral ou uma tei, da qual es primis decorem (Sas 5 rae ie a iia on mtd Mil coe) <@ 28 areciea moun, ‘utr hipStses¢ algumas “condigies de comtrno”). A ‘core ow hipstese assim formalads, dgamos T, no re- sult da aplicagio de process hem dtinids ¢ Weis, ‘mas da inspiragao edo genio do centsta que ormulou. (0 que hi de importante, no entamt, € que a teoria T post sr testa, no sentido de Popper, que sea aceita Frovisoviamenc, até que se fenhim motivo Suficientes pr a ahandonmos © substituimmos pr str melhor ‘Muaplada is cireunstineas. OmGtodohipottico-dedativo foi ctu por divers autores, patcularmene por Poppe 'A claboracio de boas hips © ters no Se rz a rogras, como jf assim. A tora da elatviade, eon eleromagaetica de Maxwell ea eoria dos eines de ros de Halton onsttuem obras oriundas da in twigsoe do gino, Agu, como se tem epetig inmeras eres, core algo similar io que se pass como artista, oda ura seus tras, Preceria, eau, que o metodo bipotiendetutvo consste em algo iacional. No en- {ano nada mais feo do que tl impesso. A racions- lidide do metodo bipottico-lodtivn aa da aide erica gue se dove assmirem face de wh evi: po- ‘kms aceit-la, mas somenteenguamio rea © a ox ‘eign no evidenciarem que ela ¢iremediavelmente {alsa Confimios em um teria desconfiand 0 hi stra mus raconal do que ess, pois awd bi Ver Kyung (0, capil 12. Ver, sno a 8 Pepe emjega: a tecen smn, 29 pte so de fundamental importincia para dominates ‘entendermes 0 mundo, € nao dspomos de mics al. temativos. Nio acctarmos 0 meta hipottico-dedativs seria nio apenas dest a eigaci, come mbm si Tiara prmanccerms orplenc na maria ds situs da vida dis, Em cero sentido dvi, as interne ndtv ts reduem-se an mete hipadicn eda, Por exemplo, 0 avers ums indo poe simples enumeragin, 0 ode ser intrpetadocomplicago do moder ape 0. Dai sua extroonliniriarelevnca € dao por da cepa Je Popper gue nele ve 0 proceimento por fexcelnein das varias disciplines empiicas” 6) Injerénciaprobabiivica — Para its autores, com Reichenbach © Carnapiferénciaindutva const ce termina else de inferécia probablisica esti (- ava. fiers que as inferéeiasprobuilisticas © ests ‘isteas adn se conta) Nos raginenios indutives. as premisas io implica logicamente a concluso, No enfant, de acon com di verses expects, existe uma eacio de probable awe 2 eonjongie dis premisus ca conclu, x6 a8 Drimeiasforem vers, bi ne dermis prob Pilidade de que a coclusn smo a. Eun arg potted em os sun ra de his eénca, Poem, na race eA mento indtivo seria core stl probebiidade for alta, {Sto €: pin dx unidade, 0, pelo menos, maior do qe, ou ual, 1/2sem caso contro, argumento seria ‘Sorts aspects, loo problema da igen ndtva resumir sea no de se consti sistemas convenientes Ge ica induiva de citer probabilistico, on ej, 1 ficas pobubilstica, O fundamental nip seria mostrar fomo se deve raciocinae iadutvarente, mas 0-0 35 Sociar aos argumenosiniidos pobabiiaes (num fon); dears o problema da sfréaci propsamente iad ado, pois dad 8 prbabiidade deur argument, ‘uma quesian peseale pragmstica se alguérm quer oo rig recone a ee "Se howesse um sistema de Kien probailisica uni seri sceun mani Reichentch) ou prion (como ‘efende Carp, paticamente tds os pba leva tao pa dug estariam resolvidos ou contomades Forcinsse ni 60 cas. Embora a tien pobubilistica tena incresse © grande relevinci, nas formals de Reichenbach, Carap econtinuadores, no se apica em dasa etcunstancts e no esgota todas a formas de Fnferéaci no demonsrativa, Vollaremos allan, 2 > me, sim de Reanbosst elad (34, No ete sy nso de Cap ser 9) (8, eve oa esc te ‘put cs Lia she este edemudigo a opts Ce akbtuch ae Cama hh sen Bo Ge Bo stocica mounts 31 De tudo n ge ashame de diver, algunas concusies se impoew: 1) Hs, sem sombra de dvds, merase spices de ngumenios indus. Se designarmos 0 esto de is egumento fic ind, como js fr, se, ise tistment, que existe ess discipina e que simp tia € enorme pra comprcenso da eiéaca € Jo eo ‘hecimento vue, 2) Os vio ps de inferécia ndtv eos ae ma evidenciam que as curscteriagics tricia ln dio ciecem de fundamento. Assim, nada mas ergo ‘do quese afar que nui, a0 conti da dedug0. ‘i do puticular 30 geval a, ler, do menus geal 20 ras getal. Seria ridicalo, por exempl, tela enguada 2 infec statics nese esque ais, come € Cel 4e se constr. nem ainda por simples enumeragio se adapta a esa definigsn.Tambem estrixula 6 a dei iio de indo como send forma de racocnio fm que a conclusio no se aha contida mis premises, fm oposigin 8 edugio, em que so oom: ory ais fsseveragics msm alas: mesmo que nao se pon fem xeque o significado da palava "comido. poree Afcolo quererse defender as teses de que ma dedugio a copelasio estécoatida nas premissis, mas que tal rio se puss com 3 induct. De fat, mt indo ma temética ou recorténca, que constitu um raioeio vido, tem sentido diverse que conelasio ests com ids nas premisas? E que no teste de hips is rio se veriia? 32 ate0tca muna, 3) Na inferéncia dedutva, a verdade das premissas caret a da conelusi. Nas inleréncas indtivas, mao, ‘Nests itimas. polo menos para gums dls, pe associa certo tipo de probilidade, que por assim dice ‘mede o raw de racionaidade que Ihesconferimos, 4) 0 problema cena de Iii indtiva resume se fn indvidalizacio. ds inferencias induvas cor Estas seriam as inferénca racionalmete jusificiveis, * Rem bind. pa nda os (le ses de Kg aN Skra Bon ao e Pp 3 O PROBLEMA DA INDUCAO Conmn a infencias imdstiva sc inva on, 0 que «4 no mesma, no so logicamene verdana, eas fina am problema ste, pea prima ver Forel or Hum, a cant ind por sre [les enumeracio: como se jusficam a infer i Ahivas? (Coma se sabe que 0 Sol Sted aman? Oval 2 rar pats se acter que todos os omens $6 ma wis?) ‘A rspunts de Hume & a de que ae hi jasiicasio uf iio (por simples enumerago}: cl se hase pets habits ser. fo raion. Tal epost se Pine cteder «woo inocu indaiv, como 0 det ios acima, csr 0 probabil. Desde yu ama dh olay hiscas das eis da turers ¢ nome (ies res ww empess) rica 1 Gato de las seem inltivs — emprgar siskmat ‘iment rings dives — da am fas de 34 mow san ns oho cca yurceriacinal “Os grandes escndales a Tosofia da eincia, desde o tempo de Hume, ty sido a ausaldae a indugan. Aereitams em amis, mas Hume mosrou que aosa crea € uma Aces 3 geal tio se pode conferir hase algum raciona. Acris 0 ‘oui Whitchcad que sur fowls uma esp Hume. Tambéim Kant aezeditow gue fiers 0 meso. Ee pssnalente, io pans aecitirnenhuma ds Js Prstas. Contd, de-acnndo com tas, tenho que cre «qe aja ums reso, Esc exh de cosas 56 arava quant mais watad se ve eieeia pa Mlesoa. Temes due esperar que se ache uma rept; mis ainda m0 sso aereditar que ji ten sido encontrads™ Tal 63 Stuacio do problems, como Bertrand Rossll dine fm seus Enso eicon, p35, Diz ainda Rosell: “E imporame, por comsceuine escobrir se exit agua respsa @ Hume dent dt csrutara de uma iota que € tl ow princpalmente fmpirics Senao, noi eum difernga intelectual ‘nt 4 sensatey © lowcura, O Tunsticn que er que & fom eve que ser condenao unicamente pelo motive {de que esti em minors, ov melhor, gusto ue ni pe ‘ham dar por sei a dere, po moti ue ‘govern nan esté de acords com el. Este € un pont ‘evista desesperado¢ vemos que esperar que aj alum rod sad eran Rol an ton (36, comontema na ioucio 35 Ni dvids de que o process induivo € flv Uma das cos fundamentis que buscamos na atures saves da indugio € 4 reguneitade. Someate por meio de roguaridades€ que onseguimes, poe assim dizer, t= foram sistema de codenadas na relia, para con freed ¢ prdermos fre revises. Mas uma pesca fh, aps constr que oem reo salu der ves ‘uma rlet no vilada,acrdit que descobra ua te fvlaridade capt t sd mesmo men) wm er mais, seguramenie acaburé se desapomtando. Pois tem, nussoe mts ities no seam, em eséncia, andlogs ate da press que acahumos de descrever? ‘Um pmo, no entnto deve ser salen agora. Desde Hame, emtes houwcsse mits forms de pgumentacio india stn ds por enumeraio simples, uss odes ‘ idsolin-¢kigces a 56 tferirem & indo, sign Ficavam, sempre, indacsn poe simples enumera cm alguns canes, tm ffereacia por analog, con Forme definimos eta stima. Ao se sistent, em ger, ‘que a ciéncn empires ¢ indativa, desejava-seaseverar {qe uma forma particu de nducao a caracteizava Isto fio somente se afigur iso, como, sobetud, algo Su reendente, Assim, por exerplo, quando algoem ne {que ciénis real € indutvy, normalmemte quer nesar fue cls ase, como seu método de infexéaca peri 2 indagdo por simples enumerago, Portanto, mesmo os aniindutvists geralmenteencaram 2 indogso de ma tera limitada © esta, Vale 2 pena, pois, reper © 36 ommontinn na Echo. 1) Bmpregamuso terme indo em cone com as inferénciasinvlidas, mas eoeetas, ou Sj, de alguna Forma justices 2) As cigacias emplrcas caractrzamse por seem indavas, Emborarcorram & dedusie, que s constitu ‘alma, pr assim dizer, das diseplinas formas (higica ‘© matemétca) no podem prescindi da indo — ‘esséocia mesma de seu meio, 3) O problems cena de induct, dentro de nossa psio. consist em se encontrar alguma forma de jus tifeagio de todos os ipos de inducdo cores, porn to todos eles se utiliza ou podem ser wilizder em 4) A liga indativs se ocupa da indo, especal= mente de seus aspect formas eds condos de cor regio. 5) Nossa terminologa, em consegatnes. diverge das 4 rmuit estates da induc. Ei paricul, difere «a de Popper, quando el se decarsanuinduivit ee tea ax ewcolas que batizow de indavisis, coma por exemplo, de Camap. Desde que Pop defende 0 me tno hiposico-deativo (das conjturne elas, do esaio em) como o proceso isin iene empires ‘ends 0 enguadrames ene a forms de inferent in- utiva, 8 posicio do pensalorsusiiaeo aio se asta ute da que popomos neste vr Mas i diserepincias, que ican penis no decunso da expsici, Numeresos autores fntaram resolver o problema de Jndugio de Hume. Nio obstante tas tentatvas se rele ‘omoatema Da mock 37 ‘em sobrtudod ada simples tae elas evidecinm Mapives& indagso er geal Es as mis sigs: 1) Nio problema da indugo: el sera to-somente um pseudopeoblems, decomtneia de uma interpretacio fern das nocdes de indi, de problema © de jst Ficago. Suaveson e Toulmin petencem 10 up dos arden desta concepgto! 2) Bas de principe de indo (Mil, Keynes, Res salle Wisdom, .) Poder-seia stir indogso ap Tando-se para certs prinepios, como, por exemple <4 uniformidade da raturea, ae da causalidae ou os Prstulados de Russ" 3) Solagesfondads a cielo de probate (Car ap! Reichenbach! .). Mediate 2 osio de. pr ula, procurs-jastificar ou trnar clonal in fexéocas no demonsiavas. A Wigiea india seen ‘fcariaa uma Kgiesprobabistice, pura esplesmente «isu resolver tals ox problemas 4) Jasicgio india da ndago (Blick, Brith fe) De alg mod induc x8 ajo, ean ist ah 38 a montena na mencéo 5) As slusies pragmiticas Reichenbach, Salmon, ), Procara-se mostrar que se hi realmente les regu laridds, ws is pom ser descr prague ‘odo, cotio cls tim se che pee indi. 16) As eri dn seid (Evans) eda evidencia (K- org Tedas as tentatva de solu do problema des jus ticar#infereacaindaivs fatharan®", Dt figura tural indagar & 0 problema da indo um problema _genuino? E, Qos wt certacasom la ormsd e e ijeva gue np 3 ogc Aprende ‘tia creep de pe seni de ero 4) .coreas trvas F MonaMTUDADE va Carnap da probabilidade Kgl (sto 6 interpreta ‘como relagio Ig). Para tora pagmitica, 3 pro- Iubildade que nos interes merece © nome de probe Pildadeindutva:w ela se chegs de maneitaanloga ‘que Se elaboram a leis e hipsteses cients, Tadavia, ‘convém insti que 40 defendermos a robilidae pra ‘mitica ou indtiva, como se coceitwow acim, mio de- Sejm negara existéncia cn importnca de otras com ‘els de pobbilidade, paricularmente des cones ob Jetivos de protabilidede ‘A probaildide peagmitica de ama propsicio ex pressto grat em que ca merece ser evita como house, pra se esta e considera ctcamente. Foren a ouco a situacdo dems que a protubildadepragmsica {hm da prababilizagio do mio hiporcco-dedutvo, ‘a qualseredazom tos 3s foumas de infer ndtv, ‘Quando se exprime ws inferneia indutva na forma "se P, logo provavelmente este eneeiad tomas enur indo guise analiticamente verdadero, eso soja core, ‘Grande parted Kien india resame-se o desea volvimenio de sistemas de prohailidade pragmstica. E esd jh athantaremos que hits coneites de prob Fike pragmtica 0 nominee os paige. 6 Om Pratvo €0 metieo ou probubilstico propriamente dv gure incase aa mi a Soc pm oi gc LoGIeAS NDUTVAS RRERAMIIDADE 61 Em sitese: 1) A obra de Carap contiauadoresprovon, embora comtaiamente a seus objetivo, que no € posivel ut probubildadekigica aivocamene defini eve eri Univers Por onto Lado, as obras ds sujet ei: ‘enciaram, amb contra suas intense, que conceit Purumetesubjtivo tem desvantagens qe forma fia subjeivisa de diel apicagio no est de indi, scm uma componente objeiv,prgmtics. A teoria pag mica originou-se de vodos ees fatores consist em 56 “subjtvar” a cuncepcio ligica © em se “logiciay” a tcoriasubjetiva, Poe-se diver que »probaildade pra -mdtcs€ um gia ma vids; no ents, deve-se acresentir ‘qua vida tambien 1s git a escola da probabilidade 2) A pabebilidae pragmticenio es gad dit mente 2 verdad, mas exprime «grou de confuags os de asseaumento nama propisigio,encaralt cim can Aidata pure ser sesta provisoriamentee esti, Nowit temas, expres nose grande confiange na conveniénca © oportunidad de xe amir ums propesigio como hi [psc com fnaidade de ser tesa erica, 2,0 maneatios masteus Vamos agora stabsecer a noma Ns, regulars & probabildade pragmatic, 62 ccocas woUrvAS F mORABIADADE Iniialmente,¢ preciso deixar claro a impeescinil dade ea imporincin des joizos peotailsticns (aqui pra fret, quando flarmos de pribubdade, sem qua Tica, tase da pragmatics). Navid dia, formu lamos constanterentejuiz0s de probutilidade; por xem Po, quando sfrmamos que rovavelmente rer a te fry on que provavelmentc wai chover. Em geral, esses jam nao $0 quamitatvos, exprimindo apenas que 8 Propisigio envolvda merece consieragio sia como ‘Sonstiuin hipstese plasivel.Ainda a vida dia, mas tspecialmente no dominio dx eves, empregumes unt omovta de prbebilidade comparative teoria de Ein- Stein € mais prowivel do que a de New. A rclgio as prenvel do gus” ni ge da propiedad Kincar como dizem os matemsticos, ov sea, nfo stem que Chis di proposigoes pe . ov cas so iualmente frowives ov uma des & mas prwvive do que a outa (O mesmo se asa com a rela “menos provivel do {ques Pace vio us hs proposes compan 90 fhcante a potable, come, por exemple, as septs "A mecinica quanta &, em linhss geri, verdad ¢ “0 sol saint mans Ma. alén dos coaceitos quali tion amtrones, twat quanta: em mais nda ists pes aribeir pss es, hipeses evans ‘enias, com o objetivo de orden e de terms boa Tespoctiva na elaboragao de nossas indugies. Os mé- ths dos subjtivistas dos adepns da tara Figen nos fommccem indmeros procedimentos para tao. Se enea- aemos tis atigies de prbubildad, por sua ver co- ‘mo hipsteses que doverio ser tests esistematiamente sca VAS emenartinane 6 melhoradas, percebesse sua rlevncia © sui supe Foridade sobre a arbuigbes puramente subjtvas Iegieas ‘A probubildode (pragmtica) métcarefere-sa enum indo ¢ few defnida por uma fongio P que associa ‘eros emuncada de ma linguagem valores perenne 20 compo dos nimeres reais ‘As fangs P deve stisfzeralgumas condi ba 1) A defingio de P. para emprogar a sugesiva tr sminlgia de Tarski, deve er foramen comet, Now ras pala ingwager L, a que perience es enh cia ow sentengis que serio os argumentos de P. tem de ser bem detinida, em particular uma linguagem for Imalizada. Atm disso, a defini de P se ari em me lulnguagem suficientemeate forte, tendo L como sub- Tinguagem. Os motivos de todas esses restigGes si0 ‘or mestos do exso da concetuagio de verdade de Tar- i 2) Na estastica, com auxiio do eflewlo de pro- hutildades, prova'se que cela propesigdes posse probubidads estates so decor de afer neas pa Famentematemsties ode principio mitemstions ms Clements empiricin. Poe eacmplo, partir de Jeter rads ames 8c uma populagao A, pes calcul & probahildade pd que K% dos membras de A perience 2 classe B. Logo, 0 enunciado “Ke dos. As B tem probebildade estatsca p. Ora, pacce dbvio gue, em 4505 como se, probubidade pragmstics mbm sea G4 .dcacas DUS F RRERARLIDADE Ps independentemente da intrpetaio da probubiliae ‘aut (os), conceited probable emp Ei pelo esttstic), Ist se formula de melo mas p= ‘is assim: sea semenca da mctlinguagem tem pos hilidade estttica pe P& uma sentence Hinguagem ‘objeto L logicamente eguivateme a. entio PB) = p- “Tornado aia empresa a terminogia de Ts, bi “izaremos ul requisio de condici de adequagio mera ds dfiicso de P.O letor sem dvds a noon qu est ondigiorestringe histone «fancio Pe nio hi cul Ahade em se demonstrar que ela acarreta que a wri pra rmitca da prbebiidade © 4 tigi induiva engloham od a infetenca estates 3) P tambien procs satsiver 0 principio ds equi ‘salencia: se ee i forem sentencas lgicimente equiva leoues da metlingsagem (1 qual envolve L, como se vi acima) e P(c) = p.entio Pests definida paca Pre se tem que PB) =p. 4) Finalmente, pelos mais variados motives, por exe eon ind gn ttl oe “ymin sie dh tea strc de Rho 197 © (20. tpt in es an in ‘nom tn. b core por saga com to oe el 0 ‘Sexo de cman sti ry seme. in eam cracks Sacoonscm ate mie lo, o teorems de Ramsey-de Fnet, P deve ststizer fs anions do eeu de probes. [Notese que P ndo necesita estar defiida sobre ‘onjunto de tas sentengas de L.embora no que se segue suponkimos isto, com « intito de simplifcar a on ‘Com todo o gue fo to em meme, pxtemos ima {que 0 objetivo da Kigica india, probabilistica © m6 trica,consise nt invesigngi das Tangies Pdeseritas Observacies semelhantes as relativas probe Ditdade de metvicavalem para os outros dois tipos de robabilidad pragmatics ‘Convém insti um pontos Kia idutva no cons tty ma arte de riciocinae la to-somente procura we nar expictn ertrion proabiistien de plausbilidade referees proposes ipitescs, que pam auliar © clemtsts 0 homem comm mi esirauracho de suas ‘renga © ma toma de decss. ssn, gor, 2 formulaic do primp femal os tgs concetos procedents de probate rags tia, O pont de pati ser una lingungem L, 3 com junto de senteacts (as guns express propnigtes) de- signacemcs por S. Ssponkamos § Tchad pelos conce tisos — (implicain fmateil), « (coajungic) v (dis jungio), (negago) e =» (equvalncia [materia De rearemos os elementos de S pels letras segs minis cols. Admiimos, amber, que em L ese defini 0 ‘mbolo 1, ds manera usual. Ao escrverse Fa, 9 Samii que ec €torema ov ese de Alm dos aos (66 16oIeas NoVA PRORAMADADE éions seman L psd anions aso Kigios que the ‘0 conceito qualitative © nio comparativo de probe: hilidade € fundamental. Um raciocino indativo “Se p, logo q significa ara nfs, de modo mais exao, que “Se Ps logo provavelmente q”. E 0 prinwiro ize core Sc, esomente se Segunda formulaio for verdaeira Como jf ficou eat, “Se p, logo provavelmeate q” tem ‘3 seguinsinerpretgdo prgmtica: p send proposigia ji sedi, vale 4 pena acciar mb g, come hipse fur ser tstida © dchatda, Nsso, que € alg objetivo, fe resume a corregin ds inferéocasindtivas. Nowe, fo entinto, que a coregio nio se exabelece a prior. dependend de nmerosce ftores de indole pg ‘ quastransparecem em cada grupo de casts particu Tavs. Outs coisas cancels comparative equatitivo io construe mas do que refimentos do qualtativo -€ nao comparative. pont de vista matemstico-forml, a probabiidade _que estos iicnlmenteconsierando se Wentifies com lua fungso ¥ que associa a pares de sentengas dL, 2 ‘seyupda das quai, digamos senda tl que no se emt 1 um des valores p (pve) ow (a0 provivel. “oxen de Le reccend 9 cngo de eh, cette erm vein at co as) Se Ars fe go = fs ooo nna an (ot io como fs), Ft om ceo an a rua gp (gene Laces 5) 6 Grogs ooreas mira nMALIDADE 67 Se scrovermos: wf) =p sto quer dizer "se entio prowavelmente f°; x6 Hvermas v(he) = ist hiffea que nao & o caso que se «, enldo provavel mnente fi As condigoes 2 que deve siisfazer sto a5 sequintes: De p= whey =p Dra poe = 3) Se, ati for instnca de uma rea vida de Le 30 fh) =P. 5 = 12am, emo Vc) = B §) (0st) = p 00 ¥(Pac) = p) = VPs woe) = P 5) (tt) #7 3 eB = Ba) = Must) = Mae) TBOREMA | — A fungio ve prbabiidade qualiatva io comaratva goza dis propredades LY Se vf = x40) = pe (a) = p etio vn) = p. 1.2) Sobre qualquer L exisiem sempre fangs ¥ pose ssindo a8 popredades 1 — 5. E patente que as fungies como ¥ alo expeimem as sergoes de probable reais as express atibuies ‘deals de profubiidnde. Agu se puss algo semethane fom os glaus de crenga medi pelasprobebiidades ths subjtvisus, ‘Maits vezes tm-se intresse em asseverar que da ropa &provvel, som qulifcages de comparagio va forior de quantidade. Simboizaremos a afimagio Wa €provivel” assim: p(@, Paece natural, eno, dei siese P(e) pla clin 68 Lecacas wowvas#rRonAnaD4D (cxf) onde fétal que se tenka + 8 ‘A fungi p: S— {pun depende de ve, pr conse. sun, cada ¥ dé origem 3 uma funglo ‘TEOREMA 2 — A fungio p saisfa a segunts con- ios: 2) Se a for sions, ento p (a 22)Se a ci frinstneia de om rear wid deL ep (a) = pis 12am. eatio p(B) =P. 23) a= pla) = 2.4) pla) = pou p(P) = p= Plavf) =p 25) p@) =pepa—B)=p— pH =p. 26) Fas fete) = el) 2.7 Sooee qualquer Lexistem lunges psatistazendo 2126. (© conceto comparativo de prohahiiade pragmatics, do prisms formal, intr como se segue: Ene es elements de S. ou se), ente as Senengss Ae L, suporemos defini uma tlagio binds, =, que se le: Smenos provéve do que ou igulmente provive a” Esta relaga. pel sua priya matures, petence & me talinguagem de 1. A rlacho = define-se como € dbvio else de modo patent. Os postulades de 308 abixo ‘olds Dasa DlasPebsyeusy 3) (ay = eta Br = © 4 = fi) = fr = Bo Looreas iernvas :munatapaDe daspca Sraaoush Oras poasp Nazavp S)aapea ashe -pz-a DEFINICAO 1 = fh epg = Be B= & (reli ‘eeiprtabilidad) TEOREMA 3 —= ¢ uma telagio de equivaléncia Arslan = Hizando proposigies, era facilmente ser modifica, de mo 4 coneca pares de prposics. Entio, em vez de compurinmos propsigh’ no wcante {suas proud qualiativas sera tb posse ‘compramos sinferGncias quanto a sux pbablidacs. De qualgucr forma, os concetesdscutides de pate tildade mostrar frac demas, Por iso, torna-se ‘convenicntedefninmos am conceit metrco de probe Filade A primeira vista aver parece dif, eno i Pratcivel 1 atibigio de ylores mumércos b prota biidades de eres proposes ou de determina a rencis. Toi, ft que tal auc € exequvel ‘are mulls fingeagens: com eee, numero vezes 3 Probebildade pgmdtica elise comeacionada com 3 Irobabildade feqiencial, como, por exemplo, quando ‘omsidramos profublidads relaionaias com estas fs Além do mai, pars divenas Hinguagens hi fancies ‘e prohabldade de carter kien apresenadas com base 2 soeies HVS | RoNAHEIDAD ‘em discusses since €semiticns, como a propostas pr Carman, que pxkom ser admits como pont de Pata pars investisicics four, a qua, sm Avia, {uicéevidenciem gue as Fungi iniiis peessitm de Imani. Sea como for, probabiidads prgmiticas ‘metrics tm importinci ¢ so iad i ean 1a via comum (na ciaci, po exemple prcuramos conten ipstses, ena vida oman nave pe tscomo cue a Ingatrs, ane els "medi por coefcintes que eguvalem a probabilidads). Prneipiaremos formulando os postulados que gover- amas propricdades do operador P que associ, cada semteng dL, sus probubidade.Evidentomente, bi vi Fis fancoes possveis que conferem a cada sentenga st obabilidade: ecolhade ums dela depende sit ‘lo particalar que se esta (om qualquer es, Go preencher as condigbes I ~ 4 da subseio precedente). ‘A foncao P tem por dominio Se assume valores em (Conjuo dos eats. Seusaxiomas, us els vides: {es mio sendo preciso aqui tentar justices, io os aque se seguer Ay) a) = 0 A) Pav me = 1 A) has f= Pa) Ay) (anf) = Plavp) 10 sinolo > €» sean mtg 8 ing, Looieas wotravas ernomariumane TL TEOREMA 3 — Pa) = 1 ~ Pa) TEOREMA 4 — Pla a ~ a) = 0. ‘TEOREMA 5 — a= Pea i ho ase Pla TEOREMA 6 ~ Pvp) He) + PI ~ Re. DEMONSTRAGAO — eu) = Rea (ea) = Me) + B= Cas PQ) = P (Bam (oxnp)) + Preasiy: tes, Peas) = Ma) + PI) ~ Plas TEOREMA 7 — Mav = PU: lav) = Pe. TEOREMA 8 — Ra) Pa: land) = PO) DERMIGAO 2 — Reg = PE dade PH) 0 (a) a probablidade condicional de a, dado fh. ‘mprego do mesmo simbolo P para designar a proha- bili de uma propsigio e, a0 mesmo temp, po 72 icas NUTVASF RONABIADADE, tulad comicional de wma setenc, dada wma outs, ‘no oferese margem pra eros ou davis. TEOREMA 9— 0s Pap) 1 TEOREMA 10— +f) a= Pag) = 1 Fp a= Pap) =0 ay o> a € Hh > fa = Plann) = Plant) (a afk 3) = Pat) * PCD cay) Pha) - lesb) ‘TEOREMA 11 —P(avp3y) = Play) + Pipa) Plath) “TEOREMA 12 — Pa») = 1 =» Pla) = PO) (la — f= 4c Pla) = 1) > Mf) xa thE (P(x) = 4 © Pe) = b) = PCB) = ab; (rae Pla) =a) > PH) =a, Uma snteng de que sempre assume o valor 1 pra ‘qualquer fungio de probubildade, quando se Teva em ‘Conia spenss sua estrutira proposiconal, chama-se uma tautlogia peobabilisica TEOREMA [3 — As tutologis potabilsicas so ex tamente 3s tautologias elses. ‘TEOREMA 14 — Sobre tos finguagem (enumerivel) crite ura func de probabilidade (em gril hi iin ‘). DEFINIGAO 3 — ch pa PCa) = Pe. LGAs INDEHVAS FE PHORAMLIDADE 73 ‘TEOREMA 15 — coh = fea, ‘TEOREMA 16 — Plas) = Ra) = Ppa) = PD), TEOREMA 17 — cess => Planp) = Pa) PIP). ‘asf significa que a © fs so estocssticamente inde- pendent. TEOREMA 18 — Playa cornea) = Pla) Pleats) Ple.ync).Pldy, yg A). (Teogema gerald routldade composts ou de muliplicagsn) TEOREMA 19 — PAB) = PlavP{hea)+P(a)PE.c0) fntP(aQP(By) onde (04) f= I Dont b Je Playvay..00,) » 1 Teorema da probable tal) TTEOREMA 20 — P(~ aya mee Aon 0) = PIC) (1-t)..(L-t) nde, ao segundo membro da igaldade, ss operagies 830 fets come na gets comum apis ‘lminagao dos preatse,interpret-se 0 produto com conjungio faenlo-se P(lskyskse_2k) = 12 Ptk)aP(ae.2Pb. (Teorema de Poincar.) TEOREMA 21 — Se ayndgn.naty © 1 (ai) i |2un ij. entio 74 ecteas MUTA F FROMAINLDADE Pap) = (Foorems de Baye) 2) Pe) 3P Gia) PD Se quisésemeos,poderfames introduir detente 3 noi de probable condcionl como primi. Com lio, se P wma Tangio de SxS' em R, onde S”€ 0 fonjanto das semtengas ot tas que nfo so tem PC, & Sa) = 0. P ds-se uma fungso de probailidade coni- onal para Ls: AD) Pap) = 0; PB) = 1 AAD) ayer ca © Hf = B= Plc. fi) = Pasi) Ad) E> = (ena) =» Paver) =P) +O) ‘Al) Pane, f) = Pe) PA 4B A ew we Map de Aj — Al provase quel fi a acaeta Osaniomas Ai —A so ventadiros na primeira axio- mitca dads aneriormente para « eobablide de ro- psigies, quando probablidadecondicona é dad pla Definiio 2 Por or lad, na segunda axioms, de rotate condicional, pode fazer PC®) “pa Pla), onde Fi; enin,o nove operador a) goza dis ropriedades Aj — Ay, como € imediat. Conseqiente= TEOREMA 22 — Asaxiomiias Aj — Ay © AI — AL so equivalents Locieas NOURWAS EPRORAMLIDADE 75 (0 operador de probailidade condicionsl no x ach end quando o segundo argument f fora que PP B v = fi) = 0. so pode ser superado, pondo-se, por ‘extensi, PCa) = F quando se tver que E> BLO ‘operador Passio ampliado sai as condi AD) PCa) 04 Pree) {A3) Plegaw ) = 0 Pye) = 1 AD) (ey = a3 € Fy > Ba) = Play, fi) = Plaid [Ad Se no se iver Py = f) = 0, eno Poca) = Pa) Ad) PCanfia) = POPC. ‘TEOREMA 23 — Se intodurimeso operador de proba bilidade (estendido) pelos axionas AT ~ AX, est axo- ‘mitca € equvaleme 3 axiomtica Ay ~ Ay DEFINIGAO 3 — Denomina-s pé-sgebra de Keynes qualquer esretura de forma

, onde L 6 ‘guagem e P'um operador do conjunto das semengas de Lem R, satsfazendo os axioms Ay ~ Ay. De modo semelhane, define 0 conceto de pr-lgehm de Key nes condor. DEFINIGAO 4— ca pe Het fog. 6 a relagso ‘be equvaléncia sabe 8), DEFINIGAO 5 — Dada a pésigebva de Keynes

, pssande-se ao quccente pla relago eg, btm no ‘stuura, ,coadicioal ou no, onde A € uma Algebra de Boole qualquer, definese de modo Sbvio (0 eileulo de pobabildades pragmstica e, indie rent, a gia indtiva,consse, sobreta, no estado ‘das gchras de Keynes DEFINIGAO 6 — Sein wma slgebra de Keynes © suponkamas que sem salsa as conde: 1) A Gevatitva (osupremo de uma familia enumerével de elementos de A existe); 2) Se(A) ica for uma familia enumerivel de elementos disjumes” (sto & AVA, 3), temse: PUA) = 2PCA). Se isto ocorre, de-se nomal. Analogamente se conceitundlgehra de Keynes condicional normal, ‘Se lembrarmes que tds Sigebra de Bole €omorfa ‘uma lgebe de conjuntos (eorema de Stone) e ree ‘irmos a definigio de Kolmogorov de espago de pro ‘ubilidaes (ou de agebra de Kolmogoroy, como se po era denominar esses espags), vé-e que a eoria das flgebris de Keynes a teoria dos espagos de probe bilidades coincdenn formalmente, Todo 0 que se fz latvamente 3s dgebra de Kolmogorov posi contraparte ri tora ds digo de Keynes. Log, tao 0 cielo, ‘Se probabldades ual est cotido na ori das sgebras de Keynes, ow sj, na Wigice ndtv. Ito evidencia Lo@eas NoURVAS ERRCAARLIDADE 77 que existe uma Kigica indutiva matematicamente “ore” que ela € de grande reevinci. 'Na bigs indutva, pois, podem se demonsrar ere mas imporantes, come, por exer lei ds grinds ‘nameres de Beroul doe tem muita apliagoes. Tok via, todos eset teoremas do eiculo de potablidades dover ser investgadesevtcamene do prism ot pro- utildade progmatics,« que, porém, noe fr neste aig. (3 FRE-ALGERAS DE POPPER Antes de definirmos pé-getra de Popper, weeremos igs comenrns sobre as pré-dlgebas Ge Keynes. Dada umn peé-dlzbra de Keynes, nela podeien de Sir, de modo dvie © operadorv de probabilidade gu litva © mio compurativa, de ums poposigi rela mente a outa, Bem com 0 operadorp. Por exempo, fazento-se ple) = p se, $586, la)» 1/2 ea) =m se, someate se, (a) «1/2. De maneir aoe, de ea relagio = em sums de P. Eno, a probuiligide ‘méricaafigur-s como um efinamento da probable ‘qualtativae da puramentecomparativ, Notun, com 5 frisamos, nem semprese dpe de meios por a xa e protubildades meiieas: estes casos temo deo omtentar com aferighes menos sistas Popper, hi muito tempo, props uma axiomatiagio ha pogo de proebiidade que rescinded sr 78 occas WOEWAS © ROMABIIDADE Do nosso ponto de vista, prescinde da estar deduiva ‘a finguagem L. Osaxiomas de Popper Go os sequins! P) Pla) = 0 2) Plea) =0 Pa) Se F(a) = PQ, y) par todo WS, nto Pa PCa) Se Pag) + 1 pr algum yeS, ento P(x) Pla) P2) Pe n fx) = PCa, Ba PCY) Pa) Pw a at) = Pacey) Estrturas do tip,-, P satsfzend Py Pe po demos chamar de pueigbras de Popper (a ptr das eGlgebas de Popper por passigem uo quccient, ob Tem-seas algebras de Popper), Pos hem: nas peda ‘de Popper fciment se consegve definir 0 simbolo ‘e derivar todos os resultados comuns da sintne © dt Senintca da Tipca wus. Por exemple, define se + a Sins tye Para qualquer B, PCa) = 1 Provarse, en too, que a etutras de pe-dlgebra de Popper (igebn Ge Poppes) «de pre de Keynes (élgebra de Key- res) so equivalents, em cero sentido presso. ‘Alm dss, nich dfcalade em se amplia nogio “de pré-lgebra de Popper para abranger linguagens con tendo explcitamente uantiicadoes efiicando-se uma ame gt etree a Lecteas wowrvas te monamapane 79 verso profablstica di Kien de pimeiraordem © da ‘corn dos modelos correspondent Tai fats patente a relevincia des p-dgebras de Popp, as quis se cham vincladas nao apenas com 3 Iégien dedatva, come, também, com 1 indtve 7 OBSERVAGOES FINAIS ‘A Wica india ssi, como disipina dina de ser ulivads, ns maida em que for sil estar pr emis ‘Quanto & sna vida: Mé vvios motives para sts tentarmos gue 4 Iigicaindutvaafigrase Gil Refer os-emos apes. dois. Em prime gar no hi vida de que w ested de temas como ex métoesde Mil, st nara imitacces, tm importincia e ajudam inves igor, pelo menos indrctamete; «iso se torn wna ls patents procurarmos contri probable ras dics ao estado dulizagioUees, quando se eo nce cera proiidades inca (especialmente #5 referents cicunstincia de que as condigoesrlevanes ‘sc encontrar ente as eondicies iniimente consider ss) Em segundo lugar, com hase na probabidade pra mite, ou sea, indtva, trae possivel erigr-se ums ica da ago ou melhor, ma eri da deci, paral 22 onsavagoes es complement 3 da decisio estattica, como exseou Retry em contest dierent, mas eujas iis fail mene se adap 3 nossa posicio™ ‘Quan a ove problemas: pica indativa ras cmento 4 muias questes imponanes, mis como, por exemple, a sequints: 1) Probtemas sobre a definic de prokubildade ras rmética em lnguigens elses © sae cage om ot tras probeildades, como a semantics: 2) Prahlemssrelaivos lingugens as Kigicas no léssieas, campo em que todo est por se fazer 3) Oucstdes sobre seminica prohabiistica € sua ex tensio ts Tinguagens de ordem superior. sss ont problemas asseguram-noe que. 56 de ender de problems ineresanies, 2 Kigieaindutivn se lepers com um grande fear. Fnalizndo, apresentamas sem concleses 1) Na cieia es vida quotians tras presen sivelefetuarmas inference ndtv, cj estado se fa igi ndtv 2) Exist, portno, am prema genus da india ‘cle tem solugio positv, de crite tramecendent Pragmatic (lemico} ')/A Kise indutiv ets estritament Higa & pr osavagoesenas 85 bublidade ragmatica. que uma prbeblidade entre am ls mites objeiva, ot, plo menos, cu objtvdade fgala& das tors e eis cieicas; ') Noemi,» probabildade pragmatica nose Wen- ‘ica com outs proebildades objetivas, come. por excep. freien emboraambas estjam vinculadas 5) A lige india, que podemos eaquadar ene as \égiewsnio cisiws, conti’ diseiplina etaelcida © independents, font de numer problemas abe di ts de meditagi tas problemas alia o ck otro

Você também pode gostar