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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ET-DLT-034 – JUN/04
ÍNDICE
2.1 Generalidades 20
2.2 Desenhos e Informações Técnicas Requeridos com a Proposta 20
2.3 Desenhos e Informações Técnicas Requeridos após a Assinatura do Instrumento
Contratual 24
3.1 Generalidades 25
3.2 Relação dos Ensaios de Tipo 25
3.3 Considerações e Descrição dos Ensaios de Tipo 26
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1.0 PROJETO, FABRICAÇÃO E ENTREGA
1.1.1 Generalidades
1.1.1.1 O projeto e a fabricação das ferragens e acessórios deverão ser realizados de acordo
com os requisitos destas Especificações e das Condições Específicas do Fornecimento.
1.1.1.2 O projeto e a fabricação dos componentes das ferragens deverão ser realizados de
acordo com os requisitos gerais dos desenhos das Condições Específicas do
Fornecimento. Os desenhos apresentados são de cadeias codificadas, ora em uso na
CHESF, cujos componentes são preferidos, em função de limitação de itens de
estoque. Esses desenhos não se destinam a definir o formato ou projeto de qualquer
componente do conjunto de ferragens, exceto para os requisitos de dimensões,
limitações, resistência mecânica e exigências especialmente anotadas nos desenhos
e/ou nas Condições Específicas do Fornecimento.
1.1.2 Requisitos
d) Poderão ser previstos pelo Fornecedor anéis ou outro dispositivo de proteção nas
cadeias de suspensão, para controle do gradiente e para atender aos requisitos de
arcos de potência (item 1.1.2.3). Entretanto, a preferência da CHESF é por
conjuntos de suspensão com concepção simples e com um mínimo de acessórios.
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1.1.2.2 Manutenção em Linha Viva
a) O projeto dos conjuntos de ferragens das cadeias deverá incluir características que
permitam a manutenção em linha viva.
d) O projeto dos conjuntos de suspensão vertical do condutor deverá ser tal que as
porcas dos parafusos e dispositivos de travamento sejam acessíveis do lado da
estrutura.
b) Os dispositivos para proteção contra arcos de potência deverão suportar estes arcos
com o mínimo de danos, admitindo-se que permaneçam em funcionamento sem
prejuízo de desempenho eletromecânico até que possam ser substituídos. Para esta
eventualidade, é preferível que a sua troca não implique no desengate dos
componentes vitais da cadeia.
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• Marca do Fabricante;
• Carga de ruptura;
• Engate, conforme Norma (para as peças com concha e/ou bola).
1.2 NORMAS
1.2.1 Deverão ser aplicadas as edições mais recentes das seguintes Normas, incluindo as
Normas complementares:
NBR 6916 - Ferro Fundido Nodular ou Ferro Fundido com Grafita Esferoidal.
Observação: Nos casos de desenhos técnicos, deverão ser aplicadas as Normas NBR
8196, 8402, 8403, 8993, 10067, 10068, 10126, 10582 e 12298.
A 153 - Standard Specification for Zinc Coating (Hot Dip) on Iron and Steel
Hardware.
A 283 - Standard Specification for Low and Intermediate Tensile Strenght Carbon
Steel Plates.
A 307 - Standard Specification for Carbon Steel Bolts and Studs, 60.000 psi
Tensile Strenght.
A 325M - Standard Specification for Structural Bolts, Steel, Heat Treated 830 Mpa
Minimum Tensile Strenght (Metric).
A 354 - Standard Specification for Quenched and Tempered Alloy Steel Bolts,
Studs, and Other Externally Threaded Fasteners.
A 449 - Standard Specification for Quenched and Tempered Steel Bolts and Studs.
A 668 - Standard Specification for Steel Forgings, Carbon and Alloy, for General
Industrial Use.
B 211 - Standard Specification for Aluminum and Aluminum-Alloy Bar, Rod and
Wire.
B 221 - Standard Specification for Aluminum and Aluminum Alloy Extruded Bars,
Rods, Wire, Profiles and Tubes.
B 233 - Standard Specification for Aluminum 1350 Drawing Stock for Electrical
Purposes.
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107 - Methods of Measurement of Radio Influence Voltage (RIV) of High
Voltage Apparatus.
C 119.4 - American National Standard for Electric Connectors – Connectors for Use
Between Aluminum-to-Aluminum or Aluminum-to-Cooper Bare Overhead
Conductors.
60372 - Locking Devices for Ball and Socket Couplings of String Insulator Units -
Dimensions and Tests.
1.3.1.1 Todo material ferroso deverá ser galvanizado, salvo quando indicado de outro modo.
Todos os componentes de ferragens que exijam galvanização por imersão a quente,
deverão estar de acordo com as Normas ASTM A 123, A 143 e A 153.
1.3.1.3 Somente será permitida solda em locais onde as juntas não estejam sujeitas a esforços
mecânicos.
1.3.1.4 Parafusos, pinos e porcas serão sempre usados com contrapinos ou arruelas de pressão.
Os parafusos e pinos deverão ter cabeças hexagonais com porcas hexagonais, ou ser
do tipo francês.
1.3.1.5 Todos os furos em peças de chapa de aço com espessura igual ou inferior a 17,5 mm
(11/16”) poderão ser feitos em uma só operação. Furos em peças com espessura
superior a 17,5 mm deverão ser broqueados ou subperfurados e alargados até o
diâmetro final. Os furos deverão ser cilíndricos, bem acabados e normais ao plano da
peça, com as bordas sem rebarbas ou rasgos. Os furos alargados ou mandrilhados não
deverão mostrar marcas da perfuração.
1.3.1.6 As peças fundidas deverão apresentar características uniformes, livres de fendas, falhas
e rugosidades, e não deverão apresentar bolhas de ar, encolhimentos, endurecimento
local e porosidades.
1.3.1.7 As peças forjadas deverão ser qualitativamente uniformes, sem cantos vivos, fendas,
rugas ou dobras. Não deverão conter soldas e deverão estar livres de vazios, escamas,
porosidades, ou outros defeitos como lascas, crostas, depósitos, fissuras, bolhas,
endurecimento local, esponjosidade ou excessivas inclusões não metálicas.
1.3.1.8 Todas as partes de aço rosqueadas deverão ser galvanizadas após a confecção da rosca,
sendo removido o excesso de zinco. Todas as porcas e contraporcas deverão ser
repassadas após a galvanização, de modo a serem rosqueadas nos parafusos sem o
auxílio de chave. Os parafusos deverão estar livres de rebarbas, fissuras, rugas,
escamas, superfícies irregulares e outros defeitos que afetem suas características de
serviço.
1.3.1.9 Os contrapinos e cupilhas deverão ser fabricados com fio de aço inoxidável AISI 304,
com seção aproximadamente semicircular. O aço inoxidável deverá ter dureza
Rockwel B88 a C30.
1.3.1.10 Os contrapinos e cupilhas deverão ser do tipo autotravante, e projetados de tal modo
que não seja necessário dobrar suas pontas após a instalação.
1.3.1.13 Os furos para os pinos deverão ter diâmetros 1,59 mm maior que os diâmetros dos
pinos.
1.3.2.2 O diâmetro do helicóide deverá ser ligeiramente inferior ao do cabo no qual o pré-
formado será aplicado.
1.3.2.3 O número de varetas deverá ser compatibilizado com o fechamento periférico, sem
separação apreciável entre as varetas do conjunto.
1.3.2.5 As varetas deverão manter suas características mecânicas e dimensionais após três
reaplicações sucessivas, com os cuidados adequados para condições de campo.
1.3.3.3 Porcas autotravantes dotadas de buchas em anel de polímero sintético deverão ser
dimensionadas de forma a conter firmemente a bucha, sem risco de deslocamento
durante o emporcamento.
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As buchas deverão ser preferencialmente em nylon, atendendo aos requisitos dos
elementos elastoméricos acima mencionados. Deverão suportar no mínimo três
reaplicações, mantendo a resistência ao deslizamento entre 1 e 2 daN.m para diâmetros
até M12 e entre 2 e 3 daN.m para diâmetros superiores.
1.3.4.1 Balancins
1.3.4.1.1 Generalidade
• Em feixe convencional;
• Em feixe expandido.
1.3.4.1.2 Requisitos
Os balancins para feixe expandido poderão ser compostos por múltiplas peças,
inclusive perfis metálicos.
e) A carga de ruptura dos balancins deverá ser igual ou maior que 110% do valor da
carga mínima de ruptura da cadeia.
a) As ferragens com concha, boleto e garfo deverão ser fabricadas em aço e forjadas
em uma única peça.
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deverão ser removidas, sem reduzir as dimensões além do permitido nos requisitos
do projeto.
c) Para as conexões tipo garfo-Y, os pinos deverão possuir curvatura uniforme, a fim
de que o ponto de aplicação da carga coincida com o centro dos garfos. A forma do
pino e os furos para o mesmo serão de modo que as superfícies internas da cabeça
do pino e da porca sejam paralelas à face do garfo.
a) Os corpos das manilhas e cavalotes deverão ser de aço, forjado em peça única.
b) O comprimento rosqueado dos pinos de engate das manilhas e cavalotes deverá ser
determinado de tal forma que, quando a cabeça do pino estiver em contato com a
manilha ou cavalote, sejam verificadas as seguintes condições:
b) Para os cabos de alumínio, o berço e a calha dos grampos deverão ser constituídos
em liga de alumínio. Caso os grampos de suspensão sejam do tipo fundido, os
moldes deverão ser metálicos.
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desempenho ou resistência dos condutores. O projeto deverá considerar que as
armaduras pré-formadas serão usadas em todos os conjuntos de suspensão.
d) Com a finalidade de evitar danos ao cabo, o berço e a calha deverão ter formato
adequado, evitando ângulos vivos e pequenos raios de curvatura na saída do
grampo. O berço do grampo deverá ter um comprimento adequado com raio
longitudinal suficientemente grande de modo a evitar concentração de esforços de
flexão.
e) As calhas dos grampos deverão ser projetadas de modo a exercer pressão máxima
no centro, com esta diminuindo gradualmente à medida que se aproxima das
bordas.
f) Tanto o berço como a calha deverão ser projetados de modo a exercer uma pressão
circular uniforme no cabo, sem diminuição de pressão nas proximidades dos furos
dos parafusos do grampo.
h) Caso os grampos dos cabos condutores não sejam do tipo preferido pela CHESF
(item 1.3.4.4.g), isto é, sejam do tipo convencional, deverão obrigatoriamente ser
triarticulados.
j) Os grampos deverão ser projetados para um ângulo de saída de no mínimo 20º para
grampos de condutores e de 15º para grampos de cabos pára-raios.
m) O eixo de oscilação longitudinal do grampo deverá ser tão próximo quanto possível
do eixo do cabo.
a) Os pesos adicionais são previstos nas cadeias de suspensão. Os pesos deverão ser
instalados no corpo do balancim ou nos grampos de suspensão, de acordo com as
Condições Específicas do Fornecimento.
b) Os pesos adicionais deverão ser de ferro fundido ou de aço. O peso total por cadeia
deverá ser conforme as Condições Específicas do Fornecimento.
a) Os grampos dos cabos CAA deverão ser constituídos de um corpo com olhal ou
garfo de aço, de uma luva de compressão de alumínio-liga com lingüeta para
“jumper” e um terminal de “jumper” com lingüeta e luva de compressão de
alumínio-liga.
e) Deverão ser evitadas excessivas pressões junto à saída do cabo do grampo, a fim de
evitar danos ao condutor devido a oscilações ou vibrações.
n) Deverá ser fornecido, sem ônus, um jogo completo de matrizes adequado para os
grampos de ancoragem a compressão.
e) As roscas dos parafusos dos esticadores deverão ser feitas por laminação. Deverão
ser previstos contrapinos nas extremidades internas de cada parafuso.
Os elos e olhais deverão ser de aço forjado. Antes da galvanização, todas as rebarbas
nas áreas de contato deverão ser removidas, sem no entanto reduzir as dimensões além
do permitido nos requisitos de projeto. As paredes dos elos deverão ser de forma
toroidal nas áreas de contato com manilhas e “adoçadas” ou escariadas no contato dos
olhais com os pinos. Os diâmetros dos elos deverão admitir no mínimo 3 mm de folga
sobre a seção passante do engate. Os olhais deverão ter folga máxima de 6 mm em
relação ao diâmetro dos pinos a que se destinam.
a) Os anéis ou raquetes para proteção de corona, TRI e arco de potência deverão ser
de liga de alumínio ou de aço galvanizado.
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c) A fixação dos anéis ou raquetes às ferragens das cadeias de ancoragem deverá
possibilitar a manutenção em linha viva, bem como a fácil montagem e
desmontagem dos mesmos.
b) Para os cabos de aço revestido de alumínio ou cabos CAL a luva de emenda deverá
ser de alumínio-liga.
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l) As emendas pré-formadas, caso solicitado nas Condições Específicas do
Fornecimento, deverão ser fornecidas com capacidade de lançamento sob tração,
passando sem danos nas roldanas.
a) As luvas de reparo a compressão para cabos CAA ou CAL deverão ser constituídas
de um corpo tubular de alumínio e de uma calha. O corpo e o batoque deverão ser
intertravados para propiciar um aperto permanente no cabo e deverão ser de
comprimento adequado (cerca de 25 vezes o diâmetro do cabo).
e) O reparo pré-formado, quando instalado sobre três fios rompidos da camada externa
do cabo, deverá restaurar a resistência elétrica do mesmo a um valor igual ou menor
do que a resistência do cabo não avariado.
c) A emenda do fio contrapeso deverá ser do tipo sem tensão, a compressão, em tubo
de cobre eletrolítico com espera central.
c) Os conectores dos “jumpers” dos cabos pára-raios deverão ser do tipo paralelo de 3
parafusos antitorque.
1.4.1 Embalagem
1.4.1.2 As embalagens deverão ser adequadas para condições tropicais de alta temperatura,
umidade, chuvas torrenciais e ambientes propícios à formação de fungos. Os processos
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de tropicalização deverão estar de acordo com a melhor prática do gênero. As
embalagens não deverão permitir acúmulo d’água no interior das mesmas.
1.4.1.3 Se for usado transporte marítimo, as caixas deverão ser colocadas em estrados
descartáveis de madeira, adequados para manuseio com empilhadeiras comuns. Os
estrados deverão suportar adequadamente a carga e manterem-se rígidos durante o
transporte e manuseio.
1.4.1.4 Estopas ou outros materiais absorventes não deverão ser utilizados em nenhuma
embalagem a ser transportada por via marítima.
1.4.1.5 A CHESF poderá exigir um revestimento plástico na embalagem para propiciar uma
proteção maior durante o transporte ou durante períodos prolongados de
armazenagem, especialmente no caso de transporte oceânico, se mencionado nas
Condições Específicas do Fornecimento.
1.4.1.6 As embalagens também deverão ser apropriadas para transporte por caminhão através
de estradas não pavimentadas e terrenos acidentados.
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1.4.1.9 Todos os componentes individuais como, por exemplo, manilhas e grampos, deverão
ser embalados já montados.
1.4.1.10 Os procedimentos especificados nos itens 1.4.1.7, 1.4.1.8 e 1.4.1.9 deverão ser
seguidos também para fornecimento de componentes para um mesmo conjunto por
vários Subfornecedores. Esses componentes deverão ser combinados de modo a serem
agrupados como especificado.
1.4.2.1 Todas as caixas deverão ser identificadas com uma etiqueta de alumínio, fixada
firmemente, contendo as informações adiante, claramente impressas ou pintadas, na
seguinte ordem:
• Nome CHESF;
• Nome do Fornecedor;
• Número do Instrumento Contratual e seu item;
• Nome do item e quantidade na embalagem;
• Porto de embarque;
• Destino (Cidade – Estado – Almoxarifado);
• Número do volume;
• Peso bruto, em kg;
• Peso líquido, em kg;
• Peso da embalagem, em kg;
• Dimensões do volume, em metros.
1.4.2.2 Poderão ser requeridas indicações adicionais para material importado. As indicações
adicionais constarão no Instrumento Contratual ou em comunicação separada.
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2.0 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS A SEREM
FORNECIDOS
2.1 GENERALIDADES
2.1.1 Os desenhos a serem fornecidos à CHESF deverão ser elaborados de acordo com os
requisitos do item 4.3.
2.1.2 Nos desenhos detalhados requeridos no item 2.2.3, além dos requisitos específicos de
cada componente em particular, deverão também ser indicados:
a) Materiais usados, junto com referência às Normas aplicáveis empregadas para sua
seleção e fabricação. Não será aceita pela CHESF uma marca comercial em lugar
do requerido neste item;
c) Peso do componente;
2.2.1 O Proponente deverá incluir na Proposta, desenhos e dados técnicos certificando que o
material satisfaz os requisitos destas Especificações e das Condições Específicas do
Fornecimento.
2.2.2 Em adição aos desenhos e dados requeridos abaixo, o Proponente deverá apresentar
qualquer outro dado que considere necessário para assegurar à CHESF que o material
atende aos requisitos para os quais se destina.
2.2.3 Além das informações requeridas no item 2.1.2, o Proponente deverá apresentar:
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• Detalhe da extremidade da vareta, descrevendo o acabamento (inclusive
planos/raios de desbaste).
i) Cargas máximas que podem ser aplicadas sem causar qualquer deformação
permanente aos balancins de suspensão, em uma direção normal ao plano dos
balancins;
k) Justificativa técnica para as previsões feitas para os serviços em linha viva caso
sejam contrárias à prática normal corrente utilizada pela CHESF;
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m) Informações concernentes ao tipo de composto antioxidante para os acessórios a
compressão: propriedades físicas, composição química e quantidade requerida para
cada acessório, etc;
p) Cópia das Normas que se propõe a seguir, se diferirem das relacionadas no item
1.2, indicando países e empresas de energia elétrica que as usam;
2.2.4.1 O Proponente deverá apresentar uma tabela, com as características para os conjuntos
de ferragens de suspensão e ancoragem do condutor e cabo pára-raios, e emendas. As
seguintes características, onde aplicáveis, deverão constar da tabela e ser garantidas:
• Carga de ruptura;
• Carga de deformação;
• Carga de escorregamento;
• Desempenho de corona;
• Desempenho da TRI;
• Distribuição de potencial;
• Resistência a arco de potência ou corrente de curto-circuito.
2.2.4.2 Para o desempenho de corona e TRI deverá ser considerada a máxima tensão em µV
para os gradientes de tensão na superfície do condutor, ou tensões aplicadas, indicadas
nas Condições Específicas do Fornecimento.
2.2.4.4 A distribuição de potencial será a máxima tensão esperada em qualquer dos primeiros
isoladores lado linha (20% do total), em percentual da tensão aplicada à cadeia.
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2.3 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS REQUERIDOS APÓS
A ASSINATURA DO INSTRUMENTO CONTRATUAL
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3.0 REQUISITOS DE ENSAIOS DE TIPO
3.1 GENERALIDADES
3.1.1 Estão indicados nas Condições Específicas do Fornecimento os ensaios de tipo que
serão pagos pela CHESF. Os demais ensaios de tipo serão realizados às expensas do
Fornecedor. Eventualmente a CHESF poderá dispensar a realização de ensaios de
tipo. O Proponente deverá cotar separadamente, em sua Proposta, todos os ensaios de
tipo indicados nas Condições Específicas do Fornecimento. O fornecimento dos
protótipos nos locais dos ensaios e as despesas com laboratórios deverão estar
incluídos nos preços cotados.
3.1.2 Se o Fornecedor possuir Certificados de Ensaios de Tipo dos mesmos ensaios aqui
estabelecidos, efetuados em produtos idênticos aos propostos, em laboratórios oficiais,
estes poderão ser aceitos, a critério da CHESF, dispensando-se a realização de novos
ensaios.
3.1.3 Considerando-se que os resultados dos ensaios são influenciados pela precisão das
ferramentas, formas, forja, matrizes, etc, os ensaios de tipo a serem realizados antes da
produção em série dos componentes, deverão ser feitos em amostras produzidas com
as mesmas ferramentas da fabricação em série.
3.1.4 Os ensaios deverão ser realizados de acordo com os requisitos dos itens 3.2 e 3.3. Se o
Fornecedor propuser um procedimento equivalente para qualquer ensaio em particular,
este deverá primeiro ser aprovado pela CHESF.
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• Montagem, encaixe e alinhamento de todo o conjunto;
• Ensaios de “passa” e “não passa” para as ferragens de concha e boleto. Os boletos
deverão ser verificados com os calibres “passa” em pelo menos duas direções, uma
das quais deverá ser ao longo da linha de junção da peça e a outra a 90º dessa linha.
Os gabaritos “não passa” não deverão passar em nenhuma direção;
• Os calibres deverão ser os mesmos normalizados aplicáveis para os
correspondentes isoladores.
3.3.2.1 Definições
a) Carga de Ruptura
A máxima carga que pode ser aplicada ao conjunto ou componente sem que ocorra
ruptura de peça ou redução no valor da carga aplicada;
b) Carga de deformação
A máxima carga que pode ser aplicada ao conjunto ou componente sem que ocorra:
a) As cargas de ensaio deverão ser aplicadas às peças da mesma maneira e direção que
ocorrem normalmente em condições reais de operação. Em particular, para os
balancins, a carga vertical deverá ser aplicada estando os balancins com seus
engates presos por meio de cordoalhas na direção das cadeias de isoladores.
Também deverá ser simulada a falha de uma das pernas de isoladores em uma
cadeia em “V”, suportando a resultante total do(s) condutor(es), sem deformação
para a carga máxima de trabalho dos isoladores, e sem ruptura para a carga máxima
especificada nas Condições Específicas do Fornecimento.
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a) Após a galvanização, deverá ser ensaiado um conjunto completo de cada tipo de
cadeia listada nas Condições Específicas do Fornecimento, excluindo grampos, de
maneira a simular condições de serviço e verificar a concordância com os requisitos
de carga especificados.
e) Após a conclusão dos ensaios acima, a carga mínima de ruptura deverá ser mantida
5 minutos, após o que deverá ser aumentada até a ocorrência de falha. Os valores
obtidos deverão ser anotados (inclusive em caso de eventuais colapsos precoces).
a) Este ensaio deverá ser feito prendendo o grampo pelo seu garfo de suspensão e
segurando por meio de um pedaço de 10 m do cabo condutor ou do cabo pára-raios,
com as respectivas armaduras pré-formadas, dependendo do grampo que esteja
sendo ensaiado.
b) As pontas do cabo deverão ser fixadas por terminais a compressão para aplicação
de tração de até 90% de sua carga de ruptura.
c) O berço do grampo deverá estar deslocado acima do eixo das fixações, de tal forma
que o ângulo do cabo com este eixo seja igual ao limite especificado como ângulo
de saída.
d) Deverá ser aplicada, por 5 minutos, tração, tal que a resultante medida na vertical
atinja o limite especificado sem deformação; após sua retirada, o exame visual
deverá comprovar ausência de deformações significativas, massas concentradas,
trincas, danos ao acabamento superficial ou dificuldade de retirada/reinstalação
manual, inclusive no cabo.
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A curva de carga de escorregamento versus torque de aperto dos parafusos do grampo
de suspensão deverá ser determinada por meio do seguinte procedimento:
O grampo deverá ser preso pelo seu engate a um dispositivo, de modo a simular a
ligação normal do grampo à cadeia.
a) Este ensaio deverá ser efetuado numa amostra formada por uma parte retilínea ou
quase retilínea da cupilha.
b) Uma das extremidades deverá ser inserida em um torno, cujas garras deverão ser
cobertas de um pedaço de aço que possua um raio de curvatura de acordo com a
seguinte tabela:
c) A peça sob ensaio deverá ser dobrada a um ângulo de 90º por meio de uma marreta
de madeira, e depois desencurvado até a sua posição original.
d) Essas operações deverão ser feitas duas vezes. Após essas duas operações de
dobramento, a amostra sob ensaio deverá ser examinada. Não deverão estar
presentes fendas ou rachaduras na zona de dobramento.
a) Uma força, na direção do eixo longitudinal da cupilha, deverá ser aplicada no olhal
da mesma quando instalada no orifício da concha padrão do Fornecedor.
b) Esta força deverá ser gradualmente aumentada até que a cupilha se mova da
posição de travada para a posição de destravada.
c) A força necessária para fazer a cupilha mover-se para a sua posição de destravada
deverá ser no mínimo 5 daN e no máximo 50 daN.
d) O ensaio deverá ser repetido três vezes, e os valores da força necessária para o
travamento da cupilha deverão permanecer dentro da faixa de 5 a 50 daN.
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Este ensaio deverá ser realizado pelo método Rockwell. Deverá ser efetuado um
conjunto de três medições nas superfícies planas de cada contrapino que esteja sendo
ensaiado. O valor mínimo de dureza deverá ser de B88 a C30.
b) Para estes ensaios, a cadeia será instalada em uma estrutura modelo (metálica ou de
concreto) cuja parte superior terá dimensões reais, as quais serão informadas
previamente pela CHESF.
d) Todos os isoladores (ou parte deles) em cada tipo de cadeia, a critério da CHESF,
serão primeiro submetidos e aprovados, unitariamente, no ensaio de TRI.
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• Temperatura (bulbos seco e úmido);
• Umidade;
• Pressão atmosférica.
3.3.3.1.2 Preparação e Seleção das Ferragens e Isoladores para os Ensaios de Corona, TRI
e Medição da Distribuição de Tensão
a) Ferragens
b) Isoladores
3.3.3.1.3 Critérios
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3.3.3.1.4 Instruções para os Ensaios de Corona, TRI e Medição da Distribuição de Tensão,
usando Dispositivo de Calibração da Tensão de Ensaio
d) A tensão aplicada deverá ser lentamente aumentada até que ocorra corona positivo
no dispositivo de calibração. Esta tensão deverá ser anotada.
O procedimento acima deverá ser feito por três vezes. O valor de tensão a ser
considerado será o valor médio das três tensões anotadas.
e) O ensaio deverá ser repetido com a mesma esfera instalada em feixe de condutor, se
for o caso, idêntico ao do ensaio anterior, porém dentro de uma gaiola de Faraday
aterrada, cilíndrica, coaxial e de diâmetro mínimo de 1 m. A distância da esfera
para as extremidades deverá ser de pelo menos duas vezes o diâmetro da gaiola.
Após três aplicações, a média das tensões de aparecimento do corona permitirá o
cálculo do gradiente de calibração.
b) Após decorrerem alguns minutos para que os olhos dos observadores se adaptem à
escuridão, a tensão aplicada deverá ser aumentada até que o corona positivo seja
percebido. Após fotografado, a tensão será aumentada até que o ponto emissivo
fique completamente visível e, se conveniente, até que o corona surja em outro
ponto.
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c) A tensão deverá ser mantida neste valor durante um minuto e então gradualmente
diminuída até que ocorra completa extinção do corona, quando se fará nova
fotografia.
d) O procedimento acima deverá ser feito por três vezes e os valores de tensões a
serem considerados deverão ser a média aritmética de cada três valores de tensões
obtidos.
f) As fotos deverão ser feitas com câmara e lentes adequadas, sobre tripé, com tempo
de exposição mínima de 60 s em filme de baixa granulometria, a cores. Para cada
ponto de tomada de foto escura, deverá ser produzida uma foto com o ambiente
iluminado o suficiente para serem vistos também a cadeia e a estrutura modelo.
g) Os negativos de cada foto deverão ser gravados também com a tensão aplicada à
cadeia na ocasião do registro.
a) A cadeia deverá ser instalada da mesma maneira descrita para os ensaios de corona
e, de preferência, usando-se a mesma montagem.
c) Inicialmente, o valor de ruído ambiente para a tensão mais elevada prevista e para
1 MHz será determinado com a cadeia e o feixe de condutores, se for o caso,
desligados do circuito de medição.
A curva TRI característica para cada ciclo de medição será desenhada em papel
monologarítmico (TRI na escala logarítmica).
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g) Os resultados dos ensaios de TRI deverão concordar com os seguintes requisitos:
b) Deverá ser realizado nos primeiros isoladores do lado fase (até 20% do número
total da cadeia), em igual quantidade por penca para cadeias “V” e/ou duplas.
e) Entre a calibração e a medida, a posição das esferas não poderá ser alterada,
embora se permita a pesquisa da disposição que melhor satisfaça.
f) O protótipo de cadeia será aprovado se a tensão percentual não superar 7,8% nas
cadeias de 500 kV ou 11,3% nas cadeias de 230 kV. Além disso, a média dos
isoladores medidos não poderá exceder 90% do limite individual.
O ensaio deverá ser realizado de acordo com a Norma IEC 60060-1 e 60383-2.
O ensaio deverá ser realizado de acordo com a Norma IEC 60060-1 e 60383-2.
O ensaio deverá ser realizado de acordo com a Norma IEC 60060-1 e 60383-2.
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3.3.3.2 Ensaio de Arco de Potência
a) Para este ensaio, a cadeia será instalada em uma estrutura modelo (metálica ou de
concreto) cuja parte superior terá dimensões reais, as quais serão informadas
previamente pela CHESF.
b) A corrente de curto-circuito deverá ser iniciada por meio de um fio fusível colocado
entre as partes energizada e aterrada da cadeia ou entre a parte energizada da cadeia
e o modelo de estrutura, escolhendo-se a menor distância. Se esta distância ocorrer
entre o primeiro e o último isolador, o fio será conectado a cada 4 isoladores.
d) O seguinte critério deverá ser usado para aprovação dos conjuntos de ferragens de
cadeias no ensaio de arco de potência:
Os acessórios e grampos dos cabos condutor e pára-raios CAA deverão ser submetidos
a ensaios de resistência elétrica de acordo com a Norma NEMA CC1-Parte 3.
ET-DLT-034 – JUN/04 36
submetidos a ensaios de ciclo térmico de acordo com a Norma ANSI C 119.4.
Os outros ensaios de tipo serão efetuados em três unidades de cada tipo de material a
ser fornecido.
O ensaio de inspeção visual será efetuado em todas as peças submetidas aos ensaios de
tipo.
ET-DLT-034 – JUN/04 37
4.0 REQUISITOS COMPLEMENTARES REFERENTES À
SUBMISSÃO DE PROPOSTA E ÀS ETAPAS SEGUINTES
CHESF
Proponente
É qualquer firma ou grupo de firmas pré-qualificado que irá submeter uma Proposta
para fornecimento dos materiais, equipamentos e serviços abrangidos por esta
concorrência.
Fornecedor
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Subfornecedor
Fornecimento e Serviços
É tudo o que deva ser executado pelo Fornecedor, descrito nos documentos de
concorrência e documentos contratuais, permanentes ou temporários, incluindo o
fornecimento de instalações, materiais e mão-de-obra.
Sempre que se fizer referência nas Especificações Técnicas: “de acordo com os
desenhos”, esta deverá ser interpretada como: “de acordo com os desenhos
aprovados”.
4.1.2 Unidades
4.1.3 Idioma
4.2 REUNIÕES
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4.3 DESENHOS
4.3.1 Generalidades
4.3.2 Identificação
4.3.3 Aprovação
Todos os desenhos submetidos à aprovação da CHESF deverão ser enviados por meio
eletrônico. Além disso, cópias em papel deverão ser remetidas aos escritórios da
CHESF, da seguinte forma:
Uma das cópias em papel de cada desenho recebida pela CHESF para aprovação será
devolvida ao Fornecedor com a indicação “APROVADO COM RESSALVAS” ou
“APROVADO PARA FABRICAÇÃO DO PROTÓTIPO”, dentro de 20 (vinte)
dias após seu recebimento pela CHESF.
Todas as revisões dos desenhos deverão ser claramente identificadas pelo Fornecedor,
de forma a facilitar sua análise pela CHESF. Todos os desenhos deverão ter uma
tabela descrevendo as revisões e assinalando as suas datas.
Dentro de 10 (dez) dias após o recebimento dos desenhos remetidos pela CHESF, o
Fornecedor deverá submeter os desenhos revisados à aprovação da CHESF, por meio
eletrônico e 2 (duas) cópias em papel, adicionais.
Se um desenho revisado, entretanto, não estiver de acordo com os requisitos das
Especificações, o Fornecedor será responsabilizado por todos os atrasos nos trabalhos
ET-DLT-034 – JUN/04 40
e prazos de entrega do material causados por esta discordância, e pelas penalidades
correspondentes.
Se o protótipo não for aprovado nos ensaios e o projeto venha a ser modificado, todos
os procedimentos acima serão repetidos.
A aprovação dos desenhos pela CHESF não será considerada como uma verificação
completa, mas indicará, somente, que o método geral adotado é satisfatório. A
aprovação pela CHESF dos desenhos de fabricação não eximirá o Fornecedor das
responsabilidades para com a precisão dos mesmos e adequação do produto fornecido.
4.4 CRONOGRAMA
4.5 FABRICAÇÃO
A fabricação do material objeto destas Especificações deverá ter início somente após o
Fornecedor haver recebido os respectivos desenhos aprovados para fabricação em
série. Qualquer trabalho feito pelo Fornecedor antes que o mesmo tenha recebido esses
desenhos aprovados, será de seu inteiro risco, exceto se especificamente solicitado por
escrito pela CHESF.
ET-DLT-034 – JUN/04 41
Qualquer modificação no projeto original que eventualmente se fizer necessária por
razões técnicas, durante a fabricação, deverá ser informada previamente à CHESF, e a
execução do projeto alterado somente poderá ser iniciada após a aprovação por escrito
da CHESF.
4.6.1.1 Notificação
O Fornecedor deverá também fornecer amostras de materiais para ensaios, que sejam
escolhidos e solicitados ou não pelo representante da CHESF.
ET-DLT-034 – JUN/04 42
b) Uma lista completa de todos os equipamentos e instrumentos de medição a serem
utilizados nos ensaios, indicando as seguintes características, quando aplicável:
• Tipo e Fabricante;
• Classe de Precisão;
• Classe de Tensão;
• Sensibilidade;
• Certificado de Aferição emitido por instituição credenciada, dentro de um prazo
máximo de 6 (seis) meses, antecedentes ao início dos ensaios.
c) Uma lista parcial para cada ensaio, indicando quais instrumentos e equipamentos
deverão ser utilizados em cada ensaio particular;
A repetição de qualquer ensaio, que venha a ser necessária por deficiência nos
equipamentos de ensaios ou falha de projeto ou do material ensaiado, será
inteiramente por conta do Fornecedor. Além disso, se esta repetição acarretar despesas
adicionais de mão-de-obra, viagem e estada de inspetores da CHESF, estas serão
reembolsadas pelo Fornecedor à CHESF após a comprovação das mesmas.
A avaliação dos resultados de ensaios será feita, sempre que possível, por comparação.
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b) Os valores e tolerância estipulados nestas Especificações e nas Condições
Específicas do Fornecimento.
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