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FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO ADULTO NA ATENÇÃO TERCIÁRIA

RESUMO PARA OFICIAL 01

AVALIAÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR.

O Exame físico faz-se através da inspeção, palpação e ausculta.

Exame físico da região precordial.


Exame físico geral, atentar para sinais gerais:
- Sudorese fria
- Edemas
- Petéquias
- Embolia
- Baqueteamento digital

Sinais e sintomas:
Dispneia: Dificuldade para respirar, sensação de que não consegue “puxar” o ar.
Em posturas especificas:
- Ortopenia: sujeito deitado
- Platipneia: Sentado ou em pé
- Dispneia paroxística notura: após horas de início do sono.

Dor Precordial ou angina: Tem como principal causa “falta de oxigenação”, no músculo
cardíaco, que causa isquemia.
- Dor que engloba a região do braço do braço esquerdo e no tórax.

3- Palpitações: batimentos cardíacos acelerados/fora do ritmo normal. (Pacientes com


arritmia) - Eletrocardiograma.

4—Ausculta cardíaca: Sons produzidos pelas válvulas. A primeira bulha é o fechamento das
válvulas atrioventriculares. A segunda é o fechamento das semilunares. A terceira (em
alguns casos), é o enchimento ventricular, posterior a uma sístole.

5- Alteração da P.A. – Força de contração + resistência dos vasos + quantidade de sangue


circulante.
- P.A. NORMAL:
- Sistólica de 110 a 140 mHg.
- Diastólica de 70 a 90 mHg.
P.A BAIXA: Falta de força muscular e falta de força de contração.
P.A ALTA: Aumento da resistência vascular e exige o aumento do trabalho cardíaco.

6- GASOMETRIA ARTERIAL:
Equilíbrio entre a pressão dos gases oxigênio (O2), o dióxido de carbono (CO2) e o pH
sanguíneo.

VALORES NORMAIS DA GASOMETRIA.


Ph: 7,35 a 7,45
PCO2: 35 a 45
HCO2: 22 a 26
EB: -2 a +2 (acima de +2, vai ter uma compensação respiratória)

Acidose: pH menor que 7,35 / Alcalose: pH maior que 7,45


Alteração no PCO2: (gás carbono): distúrbio respiratório
PCO2 ALTO: +45: hipoventilação / PCO2 BAIXO -35: hiperventilação

Alteração no HCO3: Distúrbio metabólico.

ALTERAÇÃO
PCO2: ALTO +45: acidose respiratória = (o pH sempre vai estar) pH: - 7,35

PCO2: BAIXO -35: alcalose respiratória= (o pH sempre vai estar) pH: + 7,45

7- EDEMA: Frequentes em pacientes com Insuficiência cardíaca, por falha na função do


ventrículo esquerdo, que causa um aumento da pressão e extravasamento para o espaço
intersticial.

8- Diminuição de executar as ATVD: Diminuição da capacidade muscular de gerar trabalho.

9 - SINAIS FISICOS DO CARDIOPATA:

CIANOSE: Pele e mucosas azuladas. > sinal de hipóxia

PULSO ARTERIAL: Palpação do pulso, para saber a intensidade dos batimentos e do fluxo
sanguíneo nas extremidades. O eletrocardiograma verifica os ritmos cardíacos

AVALIAÇÃO PULMONAR:

Anamnese pulmonar: Inspeção física, voltada para o sistema respiratório.

INSPENÇÃO:

PADRÕES RESPIRATÓRIOS: De forma atenta e tranquila, para que o paciente não perceba e
não provoque alterações.

Observar: Contrações dos músculos respiratórios:


- Diafragma: Musculo principal (eleva as costelas).
- Intercostais externos
- Quadrado lombar
- Peitoral maior e menor.
- Entre outros.
- BIOMECANICA NORMAL, SICRONIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS E RITMO RESPIRATÓRIO.

VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES


- Volume de reserva inspiratória
- Volume corrente
- Volume de reserva expiratória
- Volume residual
- Capacidade Inspiratória
- Capacidade vital
- Capacidade funcional residual
- Capacidade pulmonar total.

RITMO RESPIRATÓRIOS:
- Eupneico: normal
- Bradipneico: frequência respiratória baixa
- Taquipneico: frequência respiratória alta
- Apneia: ausência temporária da respiração

PADRÃO RESPIRATÓRIO:
- Misto: movimentos inspiratórios nas regiões do tórax e abdômen.
- Apical: movimentos inspiratórios na região do tórax (superior com elevação de ombros)
- Abdominal: movimentos inspiratórios na região do abdômen (barriga)

PADRÕES PATOLOGICOS:
- Paradoxal: assimetria entre os movimentos do tórax e abdômen, sinal de falência muscular
precoce.

RITMOS RESPIRATÓRIOS PATÓLOGICOS.

- Respiração de Cheyne-Stokes: Caracteriza-se por.

FASE DE APNEIA + RESP. LENTA + RESP. NORMAL.

(podem ser causadas por uma insuficiência


cardíaca, alterações metabólicas e problemas vasculares.

- Respiração de Biot: caracteriza-se por 2 fases. A primeira é a apneia, seguida por


movimentos inspiratórios e expiratórios.

(podem ser causadas: as mesmas que a cheyne-stokes)

- Respiração Kussmaul (neurogênica): Padrão de hiperventilação, apresenta inspiração


profunda: 4 fases: Inspiração ruidosa, apneia em inspiração, expiração ruidosa e apneia em
expiração.

(Causadas: acidose, principalmente “diabética”)


- Respiração Atáxica: Respiração com inspiração e expiração irregulares com apneia (pode
evoluir para uma parada respiratória)

(Causadas: lesões do bulbo)

- Respiração suspirosa: Movimentos inspiratórios de amplitude crescente seguidos de


expiração rápida e breve.

- Respiração apnêustica: inspiração profunda com pausa no final da inspiração.


(causas: diminuição da oxigenação cerebral e com lesões centrais)

TIPOS DE TORAX: Avaliação das formas de tórax, podem revelar alterações posturais.
- Chato.
- Tonel (barril)
- Cifótico
- Escavado (pra dentro)
- Hipercifótico (tímido)

AUSCULTA PULMONAR: conforma os achados na inspeção, identifica presença de mucos,


áreas de com prejuízo ventilatório.
Fases:
- Anteriores, laterais, posterior, ápice e base do tórax.

SONS NORMAIS:
- Som traqueal: inspiratório com característica de ruído soproso.
- Som braquial: Audível sobre a área de projeção, ausculta-se a inspiração audível e intensa.
- Murmúrio vesicular.

SONS ANORMAIS

- ESTERTORES CREPITANTES: (PNEUMONIA NA INSPIRAÇÃO/ DPOC NA INS E NA EXP.)


São descontínuos, audíveis na expiração e na inspiração, podem ser finos ou grossos.
Caracteriza liquido/muco nas vias.

- RONCOS: (BRONCOPNEUMONIA E PNEUMONIA NA EXP.)


São contínuos e graves, origina-se de vibrações nas paredes brônquicas causadas por edema
na parede e/ou presença de secreção.

- SIBILOS (PNEUMONIA, ASMA, NA INSP E/OU EXP.)


São contínuos, presente na inspiração e/ou na expiração, caracteriza-se como o som de um
apito, causadas pela presença de muco e secreções viscosa, que causa um broncoespasmo.
- ATRITO PLEURAL: (INFLAMAÇÃO NAS PLEURAS)
Pode causar um ruído causados pela fricção entre dois folhetos.

TECNICAS RESPIRATORIAS.

- REEXPANSÃO PULMONAR:
Manobras de reexpansão pulmonar
- TECNICA DE COMPRESSÃO E DESCOMPREÇÃO TORÁXICA.
- PRESSÃO EXPIRATORIA POSITIVA (PEP)
- INCENTIVADORES DE VOLUME E FLUXO.

- HIGIENE BRONQUICA:
- TAPOTAGEM
- DRENAGEM POSTURAL
- PERCUSSÃO
- VIBRAÇÃO
- COMPRESSÃO TORÁCICA
- ASPIRAÇÃO NASO/ORO TRAQUEAL.
- PROVOCAR TOSSE

- EXERCICIOS RESPIRATORIOS.
- INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA
- INSPIRAÇÃO FRACIONADA
- SOLUÇOS INSPIRATORIOS
- EXPIRAÇÃO ABREVIADA

PATOLOGIAS E QUAIS TECNICAS USADAS.

- ATALECTASIA:
Colapso pulmonar completo ou parcial, ocorre devido a um bloqueio dos brônquios que se
ramificam da traqueia e chega ao tecido pulmonar, quando isso acontece, o ar que
ultrapassou o bloqueio é absorvido e entra na corrente sanguínea, fazendo com que os
alvéolos fiquem “vazios” e se fecham. (TECNICA: REEXPANSÃO PULMONAR – COMPRESSÃO
E DESCOMPRESSÃO TORACICA)

- BRONQUIECTASIA:
Dilatação anormal dos brônquios e destruição dos brônquios causados por infecção, tem
acumulo de líquidos. (TECNICA: REEXPANSÃO PULMONAR, COMPRESSÃO E
DESCOMPRESSÃO, EXERCICIOS RESPIRATORIOS, HIGIENE BRONQUICA.)

- PNEUMONIA: (SIBILOS, ESTERTORES CREPITANTES):


Infecção que inflama os sacos de ar, em um ou nos dois pulmões, que ficam cheios de
líquidos.
(TECNICA, EXERCICIOS RESPIRATORIOS E HIGIENE BRONQUICA)

- DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA – DPOC.


Um grupo de doenças pulmonares que bloqueiam o fluxo de ar e dificulta a respiração.
(TECNICA: REEDUCAÇÃO RESPIRATORIA, REEXPANSÃO PULMONAR, TREINAMENTO DE M.
INSPIRATORIOS, EXERCICIOS RESPIRATORIOS E TOSSE.)
- ASMA. (SIBILOS)
Asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas. Quando as vias aéreas inflamadas
são expostas a vários estímulos ou fatores desencadeantes tornam-se hiper-reativas e
obstruídas, limitando o fluxo de ar através de broncoconstrição, produção de muco e
aumento da inflamação.

Broncoconstrição: A parede brônquica se contrai levando a uma redução na passagem de ar


pelas vias aéreas. Consequentemente, o fluxo de ar torna-se turbulento desencadeando
sons conhecidos como. sibilos, roncos ou estertores

Tratamento:
Medicamento: Broncodilatador: Ajuda a abrir e dilatar os brônquios, facilitando a expiração
do paciente.
Fisioterapia: Técnicas de reexpansão pulmonar, higiene brônquica se necessário na
ausculta e exercícios respiratórios, como freno labial.

AVALIAÇÃO NEUROLOGICA

1- ESCALA DE COMA DE GLASGOW.

Abertura ocular
4 Olhos se abrem espontaneamente...
3 Olhos se abrem ao comando verbal.
2 Olhos se abrem por estímulo doloroso.
1 Olhos não se abrem. por nenhum motivo

Melhor resposta verbal


5 Orientado.
4 Confuso.
3 Palavras inapropriadas.
2 Sons ininteligíveis.
1 Ausente.

Melhor resposta motora


6 Obedece, ordens verbais.
5 Localiza estímulo doloroso.
4 Retirada inespecífica à dor.
3 Padrão flexor à dor.
2 Padrão extensor à dor.
1 Sem resposta motora.

3 A 8 PONTOS – GRAVE
9 A 12 PONTOS – MODERADA
13 A 15 PONTOS – LEVE.

2- SENSIBILIDADE:
- Superficial
- Profunda.
(tátil, dolorosa, térmica, pressão, vibratória.)

3- MOTRICIDADE.
Inspeção dos movimentos anormais
Exame de motricidade espontânea – avalia a amplitude e limitações.
Trofismo muscular – Hipertrofia ou atrofia
Fasciculações – contrações involuntárias, breves e irregulares
Movimentos anormais – tremor, distonia...
Força muscular – avaliado com o grau de força de 0 a 5.

4- COORDENAÇÃO MOTORA.
Taxia cinética de olhos abertos e fechados
Alternância rápida dos movimentos – diadococinesia

5- EQUILIBRIO
Estático – prova de Romberg
Dinâmico – Marcha com os olhos fechados e abertos

6- MARCHA.
NORMAL: em linha reta, com os olhos fechados, sem o auxilio visual.

EM CALCANHAR: Força tibial posterior e nas pontas dos pés (músculos da


panturrilha)

7- REFLEXOS:
PROFUNDOS: Axiais da face, MMSS e MMII.
SUPERFICIAIS: Cutaneo plantar

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