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ASPETOS SOBRE A MATÉRIA

MEDIDAS E UNIDADES

1ª AT da UC FÍSICA DAS CONSTRUÇÕES - 2019/2020


O QUE É A FÍSICA?
Física é o estudo do mundo e do universo que nos
rodeia. É uma ciência cujo objetivo é o estudo dos
componentes da matéria e suas interações. Nos
termos destes componentes e interações, a física
procura explicar as propriedades gerais da matéria,
assim como os demais fenómenos naturais que
observamos.
Do ponto de vista científico nada escapa ao domínio da
física, desde as questões mais básicas como seja
porque escorrego sobre o gelo ou porque me aqueço
com cobertores, até às mais complexas como seja qual
a natureza da matéria.
O QUE É A MATÉRIA?

Todos têm uma ideia acerca do significado dado à palavra


matéria. No entanto não é fácil dar uma definição!
Chamamos matéria a tudo que tem massa, ocupa lugar
no espaço, portanto, de alguma forma, pode ser medido.
Uma das suas propriedades é a de que possui peso. Por
outras palavras, quando a matéria está próxima da terra é
atraída para o seu centro, tende a cair.
Efetivamente, a matéria tal como é percebida pelos nossos
sentidos, é um conjunto muito grande de átomos ou
moléculas unidas entre si por forças elétricas.
Classificação da matéria

É necessário ter alguns milhões de átomos num volume


relativamente pequeno para que as propriedades gerais da
matéria se manifestem.
Sustâncias Elemento
Elementares

Constituição
Que estados apresenta a matéria?

As mudanças de estado físico que envolvem trocas de energia na forma de calor


são, basicamente, de dois tipos:
Endotérmicas, ocorre a absorção de calor

Exotérmicas, ocorre liberação de calor


Se à superfície da terra a matéria mantiver a sua forma
por tempo indefinido, sem auxílio de contenção
periférica, então diz-se que a matéria se encontra no
estado sólido. As moléculas mantêm-se próximas umas
das outras de uma forma ordenada e com pouca
liberdade de movimento;
Se as moléculas, não mantem a sua forma sem o auxílio
de um recipiente que as contenha diz-se que a matéria se
encontra no estado líquido. O volume de um líquido é
constante (praticamente incompressível) para uma dada
temperatura. O líquido apresenta uma superfície livre
quando introduzido num recipiente de volume superior.
As moléculas de um líquido estão próximas umas das
outras mas não se mantêm numa posição rígida. Podem
mover-se umas em relação às outras.
O gás, pelo contrário, não apresenta superfície livre
quando introduzido num recipiente fechado. As
moléculas estão separadas por distâncias que são
grandes quando comparadas com as dimensões das
moléculas.
Os estados que a matéria apresenta
são, basicamente, gasoso, líquido
e sólido. Porém, a temperaturas
extremamente altas ou baixas, a
matéria assume outros estados.

Sob certas condições, a


temperaturas muito elevadas, os
gases podem alcançar o quarto
estado da matéria: o plasma, que é
o estado da matéria mais comum no
universo.

A temperaturas extremamente
baixas, os materiais podem
apresentar-se no estado de
condensado quântico, no qual
conduzem eletricidade sem qualquer
resistência.
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MATÉRIA
São aquelas que podem ser determinadas e analisadas
sem que a composição química da matéria mude, ou
seja, resultam em fenómenos físicos e não químicos.

Por exemplo, se pego numa amostra de água de


determinada massa, não mudo a sua constituição, por
isso a massa é uma propriedade física.
Outro exemplo é a propriedade que a água tem de se
evaporar, ela passa do estado líquido para o de vapor,
mas continua com a mesma composição química.
Assim, o ponto de ebulição é uma propriedade física.
As propriedades físicas da matéria subdividem-se em :

Propriedade gerais – São 8 características comuns a toda e


qualquer porção de matéria: inércia, massa, extensão,
impenetrabilidade, compressibilidade, elasticidade,
divisibilidade e descontinuidade;

Propriedades específicas - São exclusivas e particulares de


cada material puro, podendo ser usadas para identificá-los.
Organoléticas - Reconhecíveis com os órgãos dos sentidos (visão,
tato, olfato e paladar), tais como o estado físico, a cor, o odor, a
transparência e o brilho.
Físicas - Ponto de fusão, o ponto de ebulição e o calor específico
As propriedades mensuráveis da matéria podem ser
classificadas em 2 categorias:

Propriedades Extensivas – Que dependem da


quantidade considerada.
Ex. – Massa é uma quantidade de matéria numa dada
amostra de substância.
- Volume é outra propriedade que depende da
quantidade de matéria.
Propriedades Intensivas – Que não dependem da
quantidade de matéria considerada.
Ex. – Densidade, temperatura de fusão….
Caraterização de Algumas Propriedades Físicas

Inércia
Propriedade que a matéria tem em permanecer na
situação em que se encontra, seja em movimento, seja
em repouso. Quanto maior for a massa de um corpo,
mais difícil alterar seu movimento, e maior a inércia. A
massa mede a inércia de um corpo;

Extensão
Propriedade que a matéria tem de ocupar um lugar no
espaço;
Impenetrabilidade
Dois corpos não podem ocupar, simultaneamente o
esmo lugar no espaço;

Compressibilidade
Propriedade da matéria que consiste em ter volume
reduzido quando submetida a determinada pressão;

Divisibilidade
Propriedade que a matéria tem se reduzir-se em
partículas extremamente pequenas.
Elasticidade
Se o volume de uma substância não se pudesse alterar
pela aplicação de qualquer força, mesmo que elevada,
então essa substância dir-se-ia perfeitamente rígida.
No entanto nenhuma substância é perfeitamente
rígida. Há, no entanto, sólidos para os quais as forças
exigidas para os deformar são de tal modo elevadas
que, por conveniência se designam de rígidos.

Diz-se que um material é elástico quando o volume de


uma substância se pode alterar apreciavelmente por
aplicação de forças de magnitude finita e o volume ou a
geometria da substância recupera o seu estado inicial
quando cessa a aplicação da força.
Existem dois tipos de elasticidade:
Elasticidade volumétrica;
Elasticidade de forma.

• Os gases podem ser comprimidos pela aplicação de


pressões, readquirindo o seu volume inicial quando a
pressão volta ao seu estado inicial. Portanto os gases
são fluidos com elasticidade volumétrica.
• Os sólidos possuem forma própria e por conseguinte
apenas apresentam elasticidade de forma.
• Os líquidos e os sólidos que não permitem
compressões significativas, excepto se aplicadas
pressões muito elevadas, designam-se por
incompressíveis.
Indestrutibilidade
A matéria não pode ser criada nem destruída, apenas
transformada.

Plasticidade
Quando num sólido a sua forma se modifica pela
aplicação de forças de magnitude adequada e não é
retomada à sua geometria inicial, após cessarem as
forças atuantes, então apresenta propriedades
plásticas.
Exemplos: chumbo e o mastique.
Viscosidade
Alguns fluidos fluem mais facilmente do que outros. Por
exemplo a água pode ser vazada mais facilmente do que o
melaço.
A propriedade de um fluido que caracteriza a sua
resistência ao escoamento, a uma dada temperatura
designa-se por viscosidade. Portanto o melaço é mais
viscoso do que a água.
A viscosidade pode ser muito elevada. Existem substâncias
que, à primeira vista, parecem sólidos, e na realidade são
fluidos muito viscosos. Como é exemplo o asfalto.
Massa Volúmica (ρ)
(massa específica)
A massa volúmica de uma substância é a massa por
unidade de volume de uma substância.

m
ρ=
V
As massas volúmicas são normalmente expressas em
kg/m3 ou em g/cm3.
Densidade Relativa (dr)
A densidade relativa de uma substância X em relação
a uma substância Y é definida como o quociente
entre as massas volúmicas de X e Y.
ρx
dr =
ρy
Sempre que não são referidas condições especiais de
operação é normal relacionar-se com a massa
volúmica da água destilada a 4°C (Y), uma vez que
esta massa tem o valor unitário (1 g/cm3).
A densidade relativa é uma grandeza adimensional
Massas Volúmicas de Alguns Materiais de Construção
Nestes quadros o valor da massa
volúmica dos materiais é aproximado
porque cada material tem uma
característica particular na sua
composição. Por exemplo, as britas de
uma pedreira podem ser mais densas que
de outra, as areias, as argilas, etc.
• A massa pode ser medida diretamente
com uma balança de dois pratos.
Basicamente consiste num processo de
comparação com massas conhecidas
ditas massas padrão.
• A massa pode também ser medida
indiretamente a partir do seu peso. É o
que sucede quando utilizamos uma
balança dinamómetro. A deformação
sofrida pela mola é diretamente
proporcional à força de deformação e
esta por sua vez é diretamente
proporcional à massa do corpo.
Massa volúmica do ar em
METROLOGIA

SISTEMAS DE MEDIDAS
As grandezas físicas são medidas em unidades apropriadas, por
comparação a um padrão, em que o padrão corresponde
exatamente a uma unidade de grandeza.
As unidades padrão podem ser definidas
arbitrariamente, é no entanto importante que as
definições sejam razoáveis, práticas e que além de tudo
sejam aceites por uma comunidade.
O número de grandezas físicas são em grande número,
porém não são todas independentes e podem ser
expressas em função de grandezas básicas, que não
dependem de outras para serem definidas.
É possível escolher um pequeno número de grandezas
físicas independentes.
No Sistema Internacional de Unidades (SI), conhecido
como sistema métrico, são sete as unidades básicas.
ANÁLISE DIMENSIONAL
A análise dimensional no campo da física está relacionada
com as unidades de medida das grandezas físicas e é útil
na resolução de equações que relacionam essas grandezas
físicas.
Qualquer grandeza que representa uma situação física
precisa, além de um número que a quantifique, de uma
unidade de medida que faça a classificação qualitativa.
Grandeza física = Valor numérico . Unidade

Dimensionalmente, todas as grandezas físicas podem ser


analisadas através de três unidades fundamentais que são:
Massa (M), Comprimento (L) e Tempo (T).
As outras unidades de medidas de grandezas derivadas
terão suas unidades de medidas provenientes dessas três.
Uma grandeza dimensional é representada por
parêntesis retos e pode expressar-se em função das
grandezas fundamentais. Por exemplo, uma grandeza
física [F], que depende da massa, do comprimento e do
tempo, tem sua equação dimensional escrita da seguinte
maneira:
[F] = M a
⋅L ⋅ T
b c

A grandeza [F] possui dimensão a em relação à massa M,


dimensão b em relação ao comprimento L e dimensão c
em relação ao tempo T.

Os números a, b e c são chamados de dimensões da


grandeza [F].
CONVERSÃO DE UNIDADES
Os físicos adotam diversos sistemas de unidades nas suas
medições. Resulta deste facto a necessidade de proceder a
conversões de medições, estabelecendo relações que
permitam transpor unidades, desde as mais triviais, como
sejam a colher de sopa, o balde, o pé…. jarda

…. até às mais usuais como são, por exemplo, os 2


sistemas de unidades M.K.S. e C.G.S.
Com vista á uniformização dos processos e das grandezas
de quantificação, matemáticos e físicos criaram sistemas
de medidas que englobam as unidades básicas. Dado que
cada sistema tem as suas próprias unidades podem
ocorrer situações de medição com padrões diferentes.
Convém por isso saber converter unidades de vários
sistemas.

No método designado conversão em cadeia, para


converter medições realizadas com diversas unidades deve
multiplicar-se o valor original por um factor de conversão.
Uma razão entre unidades que é igual à unidade.
A multiplicação de qualquer grandeza por um factor
unitário deixa essa grandeza inalterada.
Conversão em cadeia

Em geral para aplicar a análise dimensional usamos a


relação.
quantidade dada x factor de conversão = quantidade desejada
Em que o factor de conversão é unitário.

As unidades simplificam-se da seguinte forma:


un. dada x (un. desejada/ un. dada) = unidade desejada

Podem usar-se factores de conversão sempre que for


conveniente.
Considere-se o seguinte exemplo:
Pretende saber-se qual a velocidade média, em km/h,
de um viandante que percorreu 12,0 léguas em 3 dias.
Para este caso em que se pretende converter as
léguas/dia em km/h os factores de conversão unitários
serão:

5km 1dia
=1 ∧ =1
1légua 24h

12,0léguas  5,0km 1dia 


12,0léguas / 3dia = 12,0léguas / 3dia ⋅ (1) = ⋅  ⋅  = 0 ,8km / h
3dias  1légua 24h 
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
As medições em física podem envolver quantidades
excepcionalmente grandes e também extremamente
pequenas. É, por isso, importante, para facilitar os
procedimentos operativos, adotar soluções de notação
científica.
Este tipo de notação está baseado nas potências de 10.
Um número escrito em notação científica segue o seguinte
modelo:
m x 10e
sendo m a mantissa e e o expoente.
• Se o número em que se está a trabalhar é superior a 10 o
expoente é positivo.
• Se, pelo contrário, o número é inferior à unidade terá
expoente negativo.
Esta notação permite escrever números como a distância do
Sol a Plutão (5 890 000 000 000 m)
Do seguinte modo: 5,89x1012m.
A massa de um grão de poeira (0,000 000 000 7 kg) em
notação científica 7x10-10kg.
É manifesta a vantagem operativa que decorre deste tipo de
notação.
Em linguagem máquina a notação científica pode ser
representada, entre outras, das seguintes formas:
mx10e = mEn = m.n
RIGOR E PRECISÃO
O rigor dá-nos uma ideia da aproximação da medição efetuada e o
verdadeiro valor da grandeza medida.
A precisão refere-se ao acordo entre duas ou mais medições de
uma mesma grandeza.
Ex: Considerem-se as medições da massa de um arame (2,000g)
realizadas por 3 alunos.
Aluno A Aluno B Aluno C

1ª medição 1,964 g 1,972 g 2,000 g

2ª medição 1,978 g 1,968 g 2,002 g

Valor médio 1,971 g 1,970 g 2,001 g

Os resultados do aluno B são mais precisos do que os do aluno A


(1,972 g e 1,968 g estão menos desviados do valor médio 1,970 g,
mas nenhum dos conjuntos é muito rigoroso. Os resultados do
aluno C não só são mais precisos como também são mais
rigorosos, porque o valor médio 2,001 g está mais próximo do valor
real.
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

Nas operações o nível de precisão dos cálculos não está


forçosamente na quantidade de dígitos que se
escrevem mas sim no número de algarismos
significativos.
Os algarismos significativos servem para indicar a
margem de erro de uma medição. Esta medida envolve
leituras na escala do instrumento utilizado, o que vai
determinar o número de dígitos que devem figurar no
resultado da medição
O conceito de algarismo significativo decorre do rigor
com que foram medidas as grandezas envolvidas, são
aqueles que sabemos estarem corretos.
Se, por exemplo, alguém vos disser que numa auto-
estrada um automóvel percorre 100 m em 3,00 s, isso
quer dizer que a informação que vos é dada é
conhecida com 3 algarismos significativos. Ao
pretender indicar a distância que o automóvel percorre
em cada segundo bastará dividir 100 m por 3,00 s.
O resultado da calculadora será de 33,333333333 m,
que aparenta grande rigor. Contudo os valores iniciais
apenas tinham 3 algarismos significativos e portanto o
melhor que se pode dizer é que o automóvel num
segundo percorre 33,3 m.
Ao incluir maior número de dígitos estamos a presumir
um nível de rigor para o qual não temos informação
disponível.
Na prática, na leitura de resultados de medições
experimentais é importante ter em conta as seguintes
regras:
1. Se o primeiro algarismo da esquerda for igual ou
superior a 5, esse algarismo conta como dois
algarismos significativos.
2. O algarismo 0 à direita do primeiro algarismo
significativo diferente de zero é também um algarismo
significativo.
3. O algarismo 0 à esquerda do primeiro algarismo
significativo diferente de zero não é um algarismo
significativo.
4. As potências de base 10 não contam como
algarismos significativos.
Exemplos:
0,019 (dois algarismos significativos);
10 (dois algarismos significativos);
15,0 (três algarismos significativos);
5,01 (quatro algarismos significativos);
52,0 (quatro algarismos significativos);
0,123 (três algarismos significativos) Por convenção os
zeros à esquerda da vírgula não são considerados
algarismos significativos;
1,23x10-1(três algarismos significativos);
14,5 × 10-5 (três algarismos significativos);
6,5 × 105 (três algarismos significativos).
Arredondamentos de números com casas decimais

1 – Se o algarismo decimal a suprimir for menor do que


5, despreza-se;

2 – Se o algarismo decimal a suprimir for igual a 5


adiciona-se uma unidade ao algarismo anterior se
este for impar;

3 – Se o algarismo decimal a suprimir for maior do que


5 adiciona-se uma unidade ao algarismo anterior;
Exemplos:

Considerando que os números têm 3 algarismos


significativos

33,33333 ≈ 33,3

25,5512 ≈ 25,6

0,1465 ≈ 0,146

1,237 ≈ 1,24
Arredondamentos em operações algébricas

4 - Na adição e subtração o resultado deve ser


expresso com um número de casas decimais igual
ao da grandeza que apresenta menos casas
decimais;
5 – Em multiplicações, divisões e potencias o resultado
final terá o número de algarismos significativos que
o factor com menos casas decimais.

Exemplos:
1,239 + 0,4 = 1,639 ≈ 1,6
1,59 x 0,4 = 0,636 ≈ 0,6
Exemplos:

Área de uma porta com 2,083 m x 0,817 m


S = 2,083 m x 0,817 m = 1,70 m2

Área de uma superfície triangular com 11,45 cm de base


e 2,36 cm de altura.
S = (2,36 cm x 11,45 cm)/2 = 13,5 cm2
O resultado será escrito de modo que tenha apenas três
algarismos significativos, como o factor 2,36 cm, pois o
número 2, no denominador, não serviu de parâmetro
para a determinação do número de algarismos
significativos, dado que não é resultado de medição.
BIBLIOGRAFIA
• Gerthsen C.; Kneser; H. Vogel - Física (2ª edição). Serviço de
Educação da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1998.
(tradução da 17ª edição alemã, Springer, 1993;
• Halliday, David; Resnick, Robert; Walker Jearl – Fundamentos
de Física. Livros Técnicos e Científicos Ltda. Rio de Janeiro,
2012;
• Holzner, Steven - Physics Essentials For Dummies. Wiley
Publishing, Inc. 2010;
• Holzner, Steven - Physics I For Dummies, 2nd Edition. Wiley
Publishing, Inc. 2011;
• Sousa, Carlos - Metrologia - Notas Históricas. Centro de
Apoio Tecnológico à Industria Metalomecânica,
2010www.catim.pt/Catim/PDFS/metrologia-introducao.pdf
• Szokolay, Steven - Introduction to Architectural Science: The
basis of sustainable design. Architectural Press, Elsevier Press,
2008.

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