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Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019

UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE RORAIMA - UERR
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PROPES
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS – PPGEC

PORTFÓLIO ACADÊMICO

ROSIMAR SANTANA DE OLANDA

BOA VISTA-RR
JUNHO/2019
Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA - UERR


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PROPES
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS – PPGEC

PORTFÓLIO ACADÊMICO

ROSIMAR SANTANA DE OLANDA

Portfólio Acadêmico apresentado à Disciplina


Bases Epistemológico para o Ensino de
Ciências, do Mestrado Profissional em
Ensino de Ciências, da Universidade Estadual
de Roraima, ministrada pelo Profº. Drº.
Elialdo Rodrigues de Oliveira.

BOA VISTA-RR
JUNHO/2019
Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4
2. REGISTRO DAS AULAS ......................................................................................................................... 4
2.1 Aula do dia 20/03/2019 – Ementa da disciplina e introdução a Epistemologia........................ 4
2.2 Aula do dia 27/03/2019 – Apresentação dos instrumentos de avaliação e Epistemologia do
conhecimento. .................................................................................................................................... 5
2.3 Aula do dia 03/04/2019 – Resumos da Dissertação ................................................................... 8
2.4 Aula do dia 10/04/2019 – Texto: O problema gnosiológico ...................................................... 8
2.5 Aula do dia 24/04/2019 - Transição mística e moral............................................................... 13
2.6 Aula do dia 29/04/2019 – Encontro dos grupos sobre o seminário do livro: Introdução à
Epistemologia de Gustavo Castañon. .............................................................................................. 15
2.7 Aula do dia 13/05/2019 (reposição ao dia 08/05/2019) - Aula expositiva e explicativa sobre
os principais níveis de conhecimento. ............................................................................................. 15
2.8 Aula do dia 15/05/2019 - Apresentação dos grupos formados sobre o texto: PROBLEMA
GNOSIOLÓGICO. ......................................................................................................................... 16
2.9 Aula do dia 22/05/2019- Discussão do texto o Problema Gnosiológico ................................ 16
3.0 Aula do dia 27/05/2019 - Apresentação dos grupos de estudos sobre os textos de Antônio
Chizzoti............................................................................................................................................. 17
3.1 Aula do dia 05/06/2019 – Apresentação do primeiro grupo - Teoria do Conhecimento e
Ciência Moderna (Introdução à epistemologia). ............................................................................. 21
3.2 Aula do dia 12/06/2019 - Apresentação do segundo grupo - Positivismo e seus adversários
(Introdução à epistemologia). ............................................................................................................ 23
3.3 Aula do dia 19/06/2019 – Apresentação do terceiro grupo-Filosofia da ciência
contemporânea (Introdução à epistemologia) ................................................................................. 26
3.4 Aula do dia 26/06/2019 – Apresentação dos seminários sobre Teorias (Epistemologia e
ciências humanas: novos paradigmas contemporâneos ................................................................ 29
3. Considerações finais .......................................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 41
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1. INTRODUÇÃO

Ingressei no PPGEC no 1º semestre de 2019, com a determinação de concluir o Mestrado


Profissional em Ensino de Ciências. Desde o primeiro dia de aula, os professores colocaram
para os acadêmicos que seria um desafio a ser cumprido. Este portfólio é um instrumento
avaliativo na disciplina: Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências, que requer
assiduidade nos trabalhos que são desenvolvidos. Ao longo desse semestre a turma teve a
oportunidade de aumentar seus conhecimentos através da leitura de diversos textos,
apresentação de seminários, artigos, trabalhos de pesquisas entre outros conhecimentos.

2. REGISTRO DAS AULAS

2.1 Aula do dia 20/03/2019 – Ementa da disciplina e introdução a Epistemologia.


Neste dia, correspondente a primeira aula, foi feita a apresentação da disciplina Bases
Epistemológicas para o Ensino de Ciências, cuja carga horária é de 60 h/a. Também
aconteceu a dos mestrandos, do tema que cada pretende desenvolver e do produto da
pesquisa.
O professor falou do papel da Epistemologia que é a interpretação e validade do
conhecimento produzido; reflexão sobre áreas diversas e não somente no que se refere a
Ciência, e também comentou sobre a Epistemologia do indivíduo, onde no processo de ensino
é necessário que o professor conheça a Epistemologia de cada um.

Apresentação da ementa da disciplina:


Construção do conhecimento:
Caminhada desde a Grécia antiga até os dias atuais;
Caminhos epistemológicos da construção do nosso conhecimento;
Bases epistemológicas que sustentam as diferentes teorias científico-filosóficas:
Anos 800 até o século I;
Ideia de como o conhecimento foi produzida.
As relações sujeito, objeto e conhecimento nas perspectivas racionalista, empirista e
Dialética:
Foram levantadas reflexões sobre essa relação: “Quem manda no objeto? Eu (pensante) ou
objeto?”.
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Também foi abordado:


Racionalismo corrente filosófica que acredita na obtenção de conhecimentos por meio
da razão humana (só tenho certeza da minha existência porque penso nela).
Empirismo  o conhecimento é resultado da experiência. Confiar nas vivências da
realidade, ter contato com o fenômeno, conviver com ele. A verdade da razão depende da
lógica. Opõe-se ao racionalismo.
Dialética  Proposta de investigação; percepção mais critica da realidade; ajuda a
compreender questões de classes econômicas, filosóficas e antropológicas.

Dando prosseguimento foi colocado ainda o estudo sobre as Revoluções Científicas:


Paradigmas e Ciência Normal. Refutações e o Falsificacionismo. O papel da História da
Ciência no ensino das ciências e sua relação com a sociedade. Problemas de pesquisa em
ensino de ciências e seus enfrentamentos a partir de referências epistemológicas.

Nesta aula foi pedido um trabalho sobre o tema de pesquisa que cada acadêmico irá
desenvolver:
Resumo escrito da dissertação com problema de pesquisa, justificativa metodologia e
resultados para ser entregue no dia 03/04/2019. Houve a explicação realizada pelo professor
orientando como fazer a atividade solicitada.

2.2 Aula do dia 27/03/2019 – Apresentação dos instrumentos de avaliação e


Epistemologia do conhecimento.
No primeiro momento da aula foi feita a apresentação dos instrumentos avaliativos da
disciplina:
Portfólio;
Artigo;
Seminário;
Resumo;
Produções diversas;
Participação.
Todas as instruções de como realizar as atividades foram esclarecidas pelo professor.

No segundo momento foi aula dialógica com explicação sobre o que é a epistemologia:
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Epistemologia

“episteme” “logia”

Conhecimento Estudo

E o que a Epistemologia discute:


Conhecimento ou estudo da consciência.
Conhecimento em geral;
Na Filosofia só discute o conhecimento científico experimental.
Gnosiologia  Discute o conhecimento de modo geral – teoria do conhecimento.
Falou-se também sobre René Descartes e seu pensamento cartesiano que
originou a filosofia moderna. Descarte propôs uma filosofia que nunca
acreditasse no falso, que fosse totalmente fundamentada na verdade. Sua
preocupação era com a clareza, nova visão da natureza, que anulava o
significado moral e religioso da época. Acreditava na existência de uma verdade absoluta,
incontestável e para atingi-la desenvolveu o método da dúvida, que consistia em questionar
todas as ideias e teorias preexistentes.

O professor prosseguiu a aula falando da volta há 1600 anos antes de Cristo para identificar as
teorias que vieram nascendo até o mundo contemporâneo.
Epistemologia grega
Mito grego – mito – a palavra vem do grego. Os gregos adoravam diversos deuses,
acreditavam que eles tinham forma humana, embora fossem mais belos e poderosos que os
homens, imortais e possuidores de poderes mágicos.
Na aula foram abordados:
Com o mito houve uma aproximação de deuses e homens.
A cultura Greco romana se manifesta na nossa cultura.
Os gregos entravam com as místicas e os romanos com as habilidades de guerra.
Os deuses davam uma resposta ao mito.
Os deuses necessitam de adoração humana.
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As cidades eram defendidas pelos deuses locais.


As guerras, as vitórias, as derrotas eram problemas dos deuses.
É preciso limitar o medo entregando a Deus.
Necessidade de encontrar mecanismo ajudar na sobrevivência.
A angústia vai evoluindo e o conhecimento também.
Dando continuidade à aula falando da transição da mística:
Com a consciência racional as explicações começam a ser diferentes.
Teoria da reencarnação, só humana.
Outra vertente é que pode reencarnar em animais.
O sofrimento é explicado pelo tipo de vida anterior.
A 1ª reencarnação se dá por acidente, pois ninguém quer vir pra cá devido ser um local de
castigo.
Conflito entre a alma e o corpo (o professor falou da comparação de Platão: “Nosso corpo
é o cavalo e a alma o cavaleiro”).
O corpo não vive para sempre.
Teoria do dualismo (dicotomia entre matéria e essência).
A morte é explicada pelo fato de a alma batalhar constantemente para sair do corpo.
O misticismo explica a maldade e também a pobreza.
Todo homem e toda mulher grega tem o desejo de aproximar-se dos deuses e para isso
tem-se critérios, tais como estética e conhecimento, sendo a estética o caminho mais curto
para se aproximar de Deus. Para os romanos a moral era outra, era necessário adquirir
força e habilidade, o caminho intelectual não tinha importância.
A cultura da Grécia vai sendo inserida na romana, surgindo a Filosofia EPICURISTA, criada
pelo filósofo grego Epicuro (341-271 a.C.) , orientando a vida da sociedade romana onde:
O motivo da existência é a felicidade.
A felicidade consiste em assegurar-se com o máximo de prazer e o mínimo de dores, por
meio da saúde do corpo e do espírito.
Origem das coisas e da natureza (teoria atômica), o movimento do átomo na verticalidade.
Nesse período o conhecimento tem identidade (Sócrates, Pitágoras, Aristóteles, Platão).
Todo conhecimento passa pelos sentidos.
Conhecimento sensitivo.
A busca do saber é para melhorar a autoestima e não o financeiro.
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2.3 Aula do dia 03/04/2019 – Resumos da Dissertação


Leitura e discussão dos resumos da dissertação solicitada pelo professor e breve explicação
sobre transição moral e mítica.
O mestrando Degival começou fazendo a leitura do resumo, colocando que sua área de
pesquisa é no espaço não formal e sequência didática dará ênfase na Educação ambiental.
Angelita: Ensino híbrido no ensino da matemática.
O professor ressalta sobre a importância da delimitação do problema, sendo a teoria o suporte.
Alexandra: Fauna e flora usada na alfabetização utilizando obras de arte.
Ana Rita: Jogos interativos para trabalhar com aluno autista para o ensino e aprendizagem do
eixo temática matéria e energia.
Após as apresentações foi feita uma breve explanação sobre transição/mística/ moral.
Século II – 300 A.C. a 350 A.C.  Ceticismo, Estoicismo, Epicurismo  correntes de
pensamento – transição moral.
Transição mística - Plotino. (o que falou Plotino?).

2.4 Aula do dia 10/04/2019 – Texto: O problema gnosiológico


A turma foi dividida em 3 grupos para realização do seminário referente ao livro “Introdução
à Epistemologia”
Leitura do texto "o problema gnosiológico (ou Problema do Conhecimento)”, onde consta:
1. As formas do conhecimento humano.
2. Origem do conhecimento.
3. Valor do conhecimento.
4. O método.
5. A filosofia da ciência (Problema epistemológico).
Conclusão.
ROTEIRO PARA REVISÃO:
1. Em que consiste o problema gnosiológico? Quais os aspectos principais?
Problema Gnosiológico determina o valor do conhecimento, estudando as relações existentes
entre o conhecimento e o objeto conhecido. Nós, como os animais, somos dotados de algumas
formas de conhecimento sensível: visão, audição, gosto, olfato, tato (os sentidos externos).
Além disso, possuímos com certeza outra capacidade ainda: a memória, que nos permite
trazer de volta à mente informações que pertencem ao passado.
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Há também uma terceira capacidade: a fantasia, que nos permite representar as coisas de
forma original, diferente de como as recebemos pela experiência.

2. Quantas e quais são as formas fundamentais do conhecimento humano?


Em geral, durante o período clássico, quase todos os filósofos reconhecem que existem, pelo
menos, duas ordens de conhecimento: a dos sentidos e a do intelecto., mas, sempre haverá
alguém baseando-se no que é experimentável, afirmará que o único conhecimento que
possuímos é de ordem sensível. Outros, ao contrário,levando em conta algumas expressões
de nosso conhecimento que não são conversíveis à ordem sensível ( como o conhecimento
cientifico, religioso, ético, estético etc.)considerarão necessário admitir que somos dotados
também de uma forma de conhecimento ultra sensível, ou seja, intelectiva.
Daí resulta que as três hipóteses precedentes devem ser multiplicadas por dois, Com efeito,
pode-se pensar:
1. Todo conhecimento (seja sensível seja intelectivo) é produzido pelo objeto (Platão);
2. Todo conhecimento (ou sensível ou intelectivo) 6 produzido pelo sujeito (Hegel);
3. O conhecimento intelectivo é produzido pelo sujeito e o sensível pelo objeto (Occam);
4. O conhecimento intelectivo é produzido pelo objeto e o sensível pelo sujeito (Berkeley);
5. O conhecimento intelectivo é resultado da ação conjunta do sujeito e do objeto, ao passo
que o conhecimento sensível deve-se exclusivamente à ação do objeto (Aristóteles);
6. Conhecimento sensível e conhecimento intelectivo são ambos, resultado da ação conjunta
do sujeito e do objeto (Kant).

3. Quais são as soluções propostas pelos filósofos ao problema das ideias universais?
Como explicam a sua origem?
Pode-se dar diversas soluções, tal como pensar que as ideias são exclusivamente fruto da
ação do objeto sobre nós, ou vice-versa, que são o resultado somente da ação do sujeito, ou
finalmente, que elas são devidas à ação conjunta do sujeito e do objeto.

4. Qual o pensamento dos platônicos, dos Aristotélicos, dos racionalistas, dos empiristas
e dos idealistas sobre a divisão, a origem e o valor do conhecimento?
Para Platão, o conhecimento vinha do raciocínio que por sua vez, alcançava formas e objetos
se transformando em uma forma para que o indivíduo possa guardá-lo consigo mesmo
transformando o conhecimento em uma identidade atemporal. Sendo assim, para o filósofo, o
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conhecimento não era estático, mas se transformava de acordo com as percepções do


indivíduo sobre a realidade.
Racionalistas: conhecimento obtido a partir da reflexão racional e para os empiristas o
conhecimento era obtido a partir da experiência possibilitada pelos sentidos.
Aristóteles era Lógico e Prático, as próprias coisas contém um núcleo fundamental sempre
idêntico a si mesmo, a essência. Essa não está fora das coisas, mas nas coisas, o intelecto
humano atinge a verdade atingindo por abstração tal essência.
Já os Idealistas reconhecem a validade do conhecimento intelectivo, porém ao contrário dos
racionalistas e dos empiristas, o conhecimento intelectivo não visa a realidade objetiva, mas
os fenômenos. Somente como conhecimento dos fenômenos ele atinge a verdade.

5. O que é abstração, a intuição, a iluminação? O que são os juízos sintéticos a priori, a


posteriori, e os juízos analíticos?
Abstração seria a projeção do mundo interior, da formulação das ideias, na capacidade de
pensar e criar coisas diferentes, da ação imaginária
Intuição é a percepção concreta do mundo exterior (visão)
Conforme Santo Agostinho a Iluminação (iluminatio) é uma ação dada por Deus que lançada
em nossa mente para dar origem ao conhecimento, pois quanto enfatiza que as ideias
universais não partem de nós mesmos, mas de uma força externa. / é o que possibilita que
aconteça a ação, logo é um guia, pois é na práxis, na ação, na vida que se revela a validez de
uma teoria, de um sistema abordado por alguns autores.
Conforme Kant o conhecimento sensível quer o intelectivo como resultado de uma síntese de
elementos dados em parte pelo sujeito e em parte pelo objeto, logo o objeto provê a matéria,
o sujeito e a forma, por isso há um elemento a posteriori (a matéria) e um elemento a priori
(a forma).

6. Como surge o problema crítico? Como ele é posto por Sócrates, Agostinho,
Descartes, Kant e Husserl?
Que valor tem o conhecimento humano? Torna-se problema no momento em que
experimentamos o erro.
Qual é o método mais eficaz para assegurar a nosso conhecimento a obtenção da verdade?
Sócrates: além do conhecimento dos sentidos o homem possui também conhecimento como as
ideais de vontade, justiça, felicidade, beleza, verdade, as quais possuem valor absoluto.
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Platão: Procura consolidar a posição de Sócrates, diferenciando dois planos da realidade


tais como: conhecimento físico, pertencente aos sentidos e o ideal atribui ao intelecto.
Agostinho: autoconhecimento da alma.
Descartes: resgatar da dúvida não apenas os conhecimentos de ordem intelectiva, como
também os de ordem sensível, pois nem sequer estes últimos seriam fruto da experiência, mas
sim o resultado de uma atividade.

7. O que é método? Quais os métodos propostos por Platão, Aristóteles, Descartes,


Spinoza, Vico, Leibnitz, Hume, Kant, Hegel, Husserl, Wittgenstein e Marx?
O método é o caminho utilizado para se chegar a uma práxis, a uma ação, a um determinado
fim, que possibilita se chegar a validez de uma teoria, de um sistema abordados conforme
métodos utilizados por vários filósofos. Forma para assegurar o conhecimento a obtenção da
verdade.
Métodos propostos pelos filósofos
●Platão – método dialético
●Aristóteles - método dedutivo e indutivo
●Descartes – método cartesiano.
●Spinoza – método científico.
●Vico – Método de comprovação histórica.
●Leibunitz - método científico.
●Kant – método transcendental
●Hegel – método dialético
●Husserl – método fenomenológico.
●Wittgenstein - método da comparação experimental, o esclarecimento da linguagem pela
própria linguagem e como, por meio deste, o problema epistemológico pode ser revistos.
●Marx – método materialismo.

8. Quais são os méritos e os limites do método da práxis?


Pelos seus frutos os conhecereis, dizia Cristo. Não pensamos com tudo que ele possa ser
assumido como critério supremo de verdade, como guia infalível de nossas ações. Qualquer
ação para ser cega e boba precisa ser guiada iluminada e seu guia não pode ser e obvio a
ação
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Os méritos são constituídos da valorização dada a um método considerado eficaz e que traz
respostas consideradas através de seus resultados satisfatórios, pois podem revelar, por
exemplo, sobre a bondade ou não de uma teoria, de um sistema.
No entanto há limites, pois não devemos considerá-lo como critério supremo de verdade,
como guia infalível das nossas ações, já que para a ação não possa ser considerada cega e
boba ela deve ser guiada, iluminada.

9. O que é epistemologia?
Ramo da filosofia que se ocupa do conhecimento científico, é o estudo crítico dos princípios
das hipóteses e dos resultados.
Disciplina também chamada de filosofia das ciências, tem a tarefa específica do e estudo das
ciências, determinação de seus objetos e de suas tarefas, a sua divisão e coordenação.
Estudo dos postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do saber científico, ou das
teorias e práticas em geral, avaliadas em sua validade cognitiva, ou descritas em suas
trajetórias evolutivas, seus paradigmas estruturais ou suas relações com a sociedade e a
história; teoria da ciência.

10. A que questões respondem a epistemologia?


Responde as seguintes questões:
● O que é conhecimento científico?
● Em outras palavras, em que consiste propriamente o trabalho do cientista?
● Que faz ele quando faz ciência? Interpreta, descreve, explica, prevê?
● Faz ele apenas conjunturas ou verdades asserções gerais e singulares que espalham
fielmente os aspectos (gerais e singulares) dos fatos?
● E quando o cientista explica o que é que ele explica dos “fatos”: sua função, origem,
gênese, essência, fim?
● Qual é o status lógico das leis da ciência? São elas resultado de procedimentos
indutivos (O que quer dizer indução para a ciência?), ou antes, conjecturas da
imaginação cientificam que deverão se sujeita a uma terrível luta (provas empíricas) pela
existência?
● A demais em que sentido a fala da causalidade (e de causas) nas ciências empíricas?
● Quando então podemos dizer que uma teoria e “melhor” do que a outra?
● Que queremos dizer quando afirmamos que as ciências empíricas são objetivas?
● Qual é o papel da experiência na pesquisa científica?
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11. A que movimentos deu origem a epistemologia?


A três movimentos principais: neopositivismo, interpretação metafísica e o racionalismo
cientifico.
12. Que contribuições à epistemologia deram Meyerson, Bachelard e Popper?
Meyerson – o realismo do senso comum que se prolonga na ciência sem solução de
continuidade.

Bachelard - Pode-se considerar sua posição filosófica definida como “racionalismo


aplicado”, no qual há o primado da diretriz que se e estende da razão a experiência, logo
enquanto o Empirismo constitui a filosofia do conhecimento vulgar, o racionalismo
corresponde as instancias do conhecimento científico. Afirma que deve colocar0se num meio
termo entre realismo e idealismo, no qual ambos sejam retomados e superados, o sentido do
setor epistemológico vai do racional para o real.

Popper - contribui ao afirmar que a epistemologia empirista tradicional e historiografia


tradicional da ciência são ambas profundamente influenciadas pelo mito baconiano, segundo
qual toda ciência parte da observação, para posteriormente e com precaução prosseguir em
direção a teoria. Considera que a teoria pode ser considerada cientificamente única se
satisfaz duas condições: ser falsificável e não ter sido aprovada como falso de fato. “uma
teoria que não possa vir a ser refutada por nenhum evento concebível, não é científica

É o que consta no texto disponibilizado pelo professor.

2.5 Aula do dia 24/04/2019 - Transição mística e moral

Epicurismo – sensível, prega a procura dos prazeres moderados para


atingir um estado de tranquilidade e de libertação do medo
Estoicismo - não se move pelas emoções, busca a felicidade, mas não
pela beleza. Apegam-se as coisas do intelecto de onde se obtém
Transição Moral
felicidades.
Ceticismo – avalia as verdades que lhe apresentam; visa educar
na sociedade; na medida em que duvida tem uma certeza, não pode
duvidar de tudo; perspectiva racionalista e empirista.
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Uno = 1
Transição mística Nous ou nus
PLOTINO Alma
(Teologia negativa) Matéria

TRANSIÇÃO MÍSTICA
Maior representante;
Desenha o gráfico da existência das coias;
Existe um ser originador de todas as coisas chamado “Uno” (luz plena), o que
ele não define quem é;
“Nous” qualidade divina quase absoluta e que emana do Uno;
PLOTINO Alma - deriva Nous e possui luz própria;
Matéria – emana da alma, último estágio da luz, não sendo absolutamente
negativo devido ser criada pela alma que possui luz.
Explica a origem e o retorno da alma;
O Cristianismo não concorda com a reencarnação de Plotino.

Para Plotino o uno, que a tradição cristã identifica como Deus, transcende o ser, a substancia e
a morte, vai além de todas as coisas, é infinito e imaterial. Mas é o Deus-Uno que gera e
conserva todas as coisas ilimitadamente. Nós não conseguimos entender, chegar até Ele,
manifestar ou representar Deus. Para Plotino Deus criou a si mesmo.

Segue o pensamento Platônico, mas não totalmente. Em Plotino não existe conflito entre a
alma e o corpo, como em Platão.
Século III até o XI – Santo Agostinho: foi um dos mais importantes teólogos e filósofos nos
primeiros séculos do cristianismo.
Com exceção da reencarnação e emanação de Plotino, tem-se o Cristianismo.
No Cristianismo o conhecimento é uma iluminação de Deus, e Ele dá a quem merecer.
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2.6 Aula do dia 29/04/2019 – Encontro dos grupos sobre o seminário do livro:
Introdução à Epistemologia de Gustavo Castañon.
Nesta aula cada grupo se reuniu com o objetivo de organizar e estudar para o seminário do
livro Introdução à Epistemologia, tendo a seguinte organização de grupos:

Parte I  TEORIA DO CONHECIMENTO E CIÊNCIA MODERNA


CAPÍTULO I – EPISTEMOLOGIA E FILOSOFIA
CAPÍTULO II – A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
CAPÍTULO III – O CRITICISMO KANTIANO
Componentes: Dédalo, Ediane, Macione, Lusianny.
Parte II  POSITIVISMO E SEUS ADVERSÁRIOS
CAPÍTULO IV – POSITIVISMO
CAPÍTULO V – FENOMENOLOGIA
CAPÍTULO VI – HISTORICISMO FRANCÊS
Componentes:, Alexandra, Angelita, Ana Rita, Eugênia, Selene e Dergival.

Parte III  FILOSOFIA DA CIÊNCIA CONTEMPORÂNEA


CAPÍTULO VII – POPPER E O RACIONALISMO CRÍTICO
CAPÍTULO VIII – KUHN E OS PARADIGMAS
CAPÍTULO IX – RACIONALISMO X RELATIVISMO: O DEBATE CONTEMPORÂNEO
Componentes: Adalgisa, Bruna, Danielle, Maria Antônia, Rosimar e Suely.

2.7 Aula do dia 13/05/2019 (reposição ao dia 08/05/2019) - Aula expositiva e explicativa
sobre os principais níveis de conhecimento.

Níveis de Método Objeto Exemplo


conhecimento
Filosófico Luz natural da razão Tudo Perguntas: Valeu a pena?
Observação Fenômenos Lei da Gravidade
Hipóteses naturais. Outras leis
Científico
Experimentação
Confirmação
Conclusão

Esses dois métodos orientam a origem do conhecimento.


Descarte  Racionalista  não admite os sentidos.
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Platão  as sensações são perigosas para a alma, a corrompe. Tudo que vem dos sentidos
deve ser eliminado. Purificação da alma a partir do castigo do corpo.
Aristóteles  os sentidos abrem as portas para o conhecimento.
São Tomás de Aquino  abre as portas para o conhecimento sensitivo.
Dando continuidade aos níveis científicos:
Níveis de Método Objeto Exemplo
conhecimento
Matemático Operacional Quantidade 3x2=6
Teológico Luz da revelação Tudo
(Deus – homem - divina (Deus Deus – Homem – Natureza
natureza) (milagre/nascimento proporciona as
– morte - ações)
ressurreição)
Religioso
(Religião é a ligação Não tem Não tem Atitude de vida
do homem com
Deus)
Mítico

2.8 Aula do dia 15/05/2019 - Apresentação dos grupos formados sobre o texto:
PROBLEMA GNOSIOLÓGICO.
O grupo 1 formado por Maria Antônia, Rosimar e Danielle, iniciou as apresentações expondo
e interagindo com a turma e o professor sobre as formas do conhecimento humano. Logo
após as colocações do professor foi dado prosseguimento coma a apresentação do grupo 2 -
Origem do conhecimento (alunos Degival, Alexssandra, Ana). Também foi feita a
intervenção do professor em seguida à apresentação dos mestrandos.
Após a exposição dos grupos foi disponibilizado pelo professor novo tema para estudo
ficando a turma organizada da seguinte forma:
Grupo 1 - "Epistemologia da vida cotidiana";
Grupo 2 - "Campo da teoria do conhecimento"

2.9 Aula do dia 22/05/2019- Discussão do texto o Problema Gnosiológico


No primeiro momento aconteceu a divisão da turma em grupos (3 e 4 componentes) para
apresentação do último seminário avaliativo sobre:
1. Teoria do caos.
2. Teoria da complexidade.
3. Teoria das ciências cognitivas.
4. Pós – modernidade.
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5. Teoria sistêmica.

Em seguida deu-se continuação às apresentações dos tópicos do texto "O problema


gnosiológico”.
Tópico 3 – Valor do conhecimento iniciou as apresentações grupo composto por Adalgisa,
Mayra, Bruna, Suely. Seguindo a mesma dinâmica de aula, o professor fez algumas
considerações e continuando o mestrando Macione apresentou o tópico 4 cujo título é “O
método”. E continuando foi apresentado o Tópico 5 - A filosofia da ciência (Problema
epistemológico).
Na conclusão do texto mostrou de acordo com as posições dos epistemólogos
contemporâneos que a razão humana ainda não conseguiu chegar a uma solução satisfatória,
com a qual todos possam concordar e assim é necessário continuar a filosofar sobre os setores
do conhecer e do agir, e assim no futuro serão obtidos resultados alternativos como no
passado.

3.0 Aula do dia 27/05/2019 - Apresentação dos grupos de estudos sobre os textos de
Antônio Chizzoti.
1- Epistemologia da vida cotidiana. Componentes: Adalgiza, Maria Antônia, Rosimar,
Bruna, Suely, Ediane, Francisco Macione e Lusiany, a qual não pode comparecer à
apresentação.
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2. Epistemologia - Campo da teoria do conhecimento. Componentes: Alexssandra,


Degival, Selene, Ana Rita, Eugênia, Angelita, Daniele, Dédalo e Lívia.
O grupo também apresentou por meio de aula expositiva e slides, explanando sobre a
Epistemologia e seu significado, bem como seus fundamentos. Ressaltam que a ciência não
se desenvolve por acumular conhecimentos e saberes, mas pelas várias rupturas desse
conhecimento, o grupo falou sobre Bachelard. Foi ressaltado também sobre a Epistemologia
de Foucault amplia as possibilidades de estudo sobre as condições do conhecimento e da
pesquisa educacional, sugerindo a possibilidade de se investigar o currículo.
Após as apresentações o professor fez suas colocações acerca do assunto, sempre dialogando
com a turma e exemplificando com a realidade atual.

3.1 Aula do dia 05/06/2019 – Apresentação do primeiro grupo - Teoria do Conhecimento


e Ciência Moderna (Introdução à epistemologia).
Apresentação dos trabalhos sobre “Introdução a epistemologia”.
Grupo 1 – Teoria do Conhecimento e Ciência Moderna, cujos componentes são: Dédalo,
Ediane, Macione, Lusianny e Maya.Tendo início com a Lusianny.
O grupo apresentou utilizando aula expositiva por meio de slides, onde os mestrandos foram
explicando como mostra abaixo:
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Dédalo Sentido amplo e restrito da Epistemologia/Fundamentos, apresentação por mapas


conceituais verdade/hipótese/tipos de conhecimento/Ciência Moderna.

Macione  Pressupostos metodológicos, Realismo ontológico regularidade do objeto


determinismo  naturalismo passagem clássica  Galileu (1973)  otimismo
epistemológico  ceticismo radical é inaceitável.
Pressuposto lógicos  regras que possibilitam a obtenção de argumentos válidos teorias
científicas ampliam essas regras Lógicaprincípios básicos não-contradição, de
identidade e o do terceiro excluído.

Mayra  Revolução Científica  características  síntese epistemológicas matemática e


experiência  experimentação. Para Galileu a natureza fala a linguagem matemática  as
respostas dependem da forma como são colocadas as questões conseqüências da Revolução
Científica separação entre o mundo dos valores e o mundo dos fatos.

Lusianny  Teoria dos juízos.


Fenômeno e número  das coisas se conhece os fenômenos e não os números, exemplificou
com o semáforo.
Os atributos do juízo de acordo com Kant:

Analítico  fruto somente da análise do sujeito, não acrescenta

Teoria dos juízos informação nenhuma. Ex. triângulo


Sintético  Agora se coloca no triângulo. Acrescenta-se algo novo.

Posteriori  experiência sensível


Priori  não precisa experiência
Também foi apresentada pelo grupo a tabela abaixo que mostra os tipos de juízos, exemplos e
categorias.
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Por fim, a mestranda Ediane falou sobre o construtivismo.


Construtivismo  Kantobjeto deveria girar em torno do sujeito.
O construtivismo responde que o fundamento dos juízos sintéticos a priori é o próprio sujeito
que sente e pensa, ou melhor, é o sujeito com as leis da sua sensibilidade (sentidos) e do seu
intelecto (razão). E são essas leis da sensibilidade e do intelecto, universais e inatas para Kant.
Também a mestranda Ediane colocou que em metafísica a essência de uma coisa é constituída
pelas propriedades imutáveis, que caracterizam sua natureza
O professor reforçou sobre a Teoria do juízo, conhecimento sobre metafísica, colocando que
chega num certo ponto que para.
Todo o estudo foi para que o conhecimento científico fosse possível.

3.2 Aula do dia 12/06/2019 - Apresentação do segundo grupo - Positivismo e seus


adversários (Introdução à epistemologia).
Composição do grupo: Alexandra, Angelita, Ana Rita, Eugênia, Selene e Dergival.

No primeiro momento iniciado pela Ana Rita foi falado sobre o positivismo, onde foi
apresentado um vídeo – O positivismo no Brasil  ortodóxico  heterodóxico Conte –
disciplina de Sociologia  Igreja positivista no Brasil  formação de crentes..
Augusto Conte foi o fundador do positivismo  Lei dos três estados.
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Como o livro não contextualiza o surgimento do positivismo e o processo de instalação no


Brasil, o vídeo teve o objetivo de esclarecer o assunto.
As mestrandas Eugênia e Ana Rita apresentam de forma dinâmica, explicando os slides de
maneira conjunta.
Augusto Comte Fundador do positivismo elementos políticossistema religioso
ideias hegemônicasdomínio século XIX até o início do século XX .

Teológico  fenômenos como produtos de


Augusto Comte  pretensões entidades sobrenaturais;
metafísicas não se deu conta da Lei Metafísico  fenômenos são explicados em
função de essências ou forças abstratas;
dos três estágios. Científico experimental positivo

Claude Bernard  Formulador da metodologia experimental


Método científico  observação pura e desinteressada 
hipóteseexperimento  transformação da hipótese

Outro slide apresentado pelo grupo foi sobre os representantes do positivismo. (John Stuart
Mill, Herbert Spencer) e sobre o formulador da Metodologia experimental.
Método científico: Observações pura e desinteressada, hipótese, experimento, transformação
da hipótese.
O Positivismo considera que a única base verdadeira para o conhecimento é a observação, a
experiência, devendo ser sistematizada, submetida a regras experimentais, trabalhada com o
raciocínio; porém, é a experiência a fonte última do conhecimento. O que é sistematizado por
Jhon Stuart Mill.
Características gerais do Positivismo
Reivindicação do primado da Ciência único método de obtenção de conhecimento é o
das ciências naturais.
Cientificismo exaltação ideológica da ciência  A ciência é o conhecimento, e único
meio para resolver, ao longo do tempo, todos os problemas humanos, sejam eles naturais
ou sociais.
Crença no progresso incontível  otimismo científico.
Generalização do método das Ciências Naturais  O método científico é o método das
ciências naturais, onde se identificam as leis causais e seu domínio sobre os fatos.
Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019

Sociologia ciência dos fatos sociais relações humanas e sociais aplicação do


método de investigação das Ciências Naturais.
Herança iluminista racionalidade científica como solução dos problemas da humanidade
Anti-metafísica  condenação do idealismo e do espiritualismo.

Dando continuidade a apresentação segue o mestrando Dergival falando sobre:

O positivismo lógico 
Pensamento caracterizado pelo aprofundamento da atitude caracteristicamente
antimetafísica do Positivismo.
Lógica e a Matemática são conhecimentos a priori.
Princípio da verificação empírica.
Preocupação não é o que de fato se faz na ciência, mas sim o que deve ser feito na
ciência.

Fenomenologia  Conceito de método


Precursor  Franz Brentano
Ciência da experiência
Nascimento associado ao primeiro ano do século, 1901, com a publicação das
“Investigações Lógicas” de Edmund Husserl (1859-1938).
Influenciou e continua influenciando em todos os campos da Filosofia.

A intencionalidade da consciência  Surge com Franz Brentano


Consciência tem intenção.
Conceito central da Fenomenologia
A consciência se caracterizava por sempre tender para algo diferente de si.

Intuição Eidética  Husserl (1973)  noemas fatos e essências  verdades de fato e


verdades de razão  As essências são o modo típico de aparecer dos fenômenos.
O conhecimento das essências é intuição, o que Husserl chama de intuição eidética.

Deram continuidade as mestrandas Angelita e Selene.


Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019

A crise das Ciências e da razão positivista  Crise da razão


Significado que as Ciências assumem na vida humana.
Ideologia cientificista do Positivismo.

3.3 Aula do dia 19/06/2019 – Apresentação do terceiro grupo-Filosofia da ciência


contemporânea (Introdução à epistemologia)

CAPÍTULO VII – POPPER E O RACIONALISMO CRÍTICO


CAPÍTULO VIII – KUHN E OS PARADIGMAS
CAPÍTULO IX – RACIONALISMO X RELATIVISMO: O DEBATE CONTEMPORÂNEO

Componentes: Adalgisa Figueira Moraes, Bruna Diniz Silva, Danielle Lima


Maria Antônia Moraes Santana, Rosimar Santana de Olanda, Suely Tenente

Inicio com Adalgisa:


KARL RAIMUND POPPER
 Nasceu em Viena na Áustria, em 28 de Julho de 1902, numa Família de origem Judaíca.
Em 1928, concluiu o doutorado em Filosofia, morreu em 17 de Setembro de 1994. Foi
considerado como o Filósofo mais influente do século XX;
 Foi também um Filósofo social e político, um grande defensor da democracia liberal e um
oponente do totalitarismo;
A ligação de Popper com a Psicologia

A CRÍTICA DE POPPER À INDUÇÃO


Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019

Popper considera que a indução conduz-nos a inconsistências, propondo em alternativa o


processo dedutivo. São deduzidas da teoria afirmações singulares, que Popper chama de
previsões.
Popper propõe a educação como alternativa á indução, e a falsificação á verificação.
O NOVO INATISMO E A REJEIÇÃO DA “TABULA RASA”
O inatismo considera que as condições do indivíduo para aprender são pré-determinadas; (
como por exemplo o aluno já traz uma herança geneticamente determinada, que lhe dá
possibilidades e impossibilidades).
Para Locke todo conhecimento provém da experiência, segundo ele, Deus nos conferiu apenas
as faculdades para que pudéssemos adquirir o conhecimento, dentro de certos limites.
Contrariando o inatismo, ele afirma que, ao nascermos, somos como uma folha em branco
“tábula rasa”. Ele negava radicalmente que existissem ideias inatas.
VERDADE E VEROSSIMILHANÇA
Definição de verdade;
Não há um critério de verdade;
A verdade, definitivamente, é a busca da ciência, mais o saber absolutamente seguro e
justificado não é possível para as ciências empíricas
O conhecimento cientifico é feito de conjecturas;
A busca não tem fim, pois somos buscadores da verdade, mas não somos possuidores.

PROGRESSO E AUTO-CORREGIBILIDADE NA CIÊNCIA


Não sabemos se nossas hipóteses sobre a realidade são verdadeiras. Sabemos apenas que com
o método, as teorias e os instrumentos que temos para aquele momento, são os melhores
disponíveis. Nunca podemos justificar uma crença como verdadeira.
Devemos considerar como a mais próxima da verdade entre as crenças testadas.
Como Popper, a definição platônica do conhecimento se transforma em “crenças mais
próxima da verdade, justificada”.
A DEFESA DA UNIDADE FUNDAMENTAL DO MÉTODO CIENTÍFICO
A Ciência é um dos tipos de conhecimento criados pelos seres humanos. É diferente dos
outros porque utiliza um método preciso e rigoroso.
KHUN E OS PARADIGMAS
Para Kuhn as Ciências evoluem por meio de paradigmas.
E o que é paradigma? Aquele conjunto de conquistas científicas universalmente reconhecidas
e pressupostos universalmente compartilhados sobre o método científico, que durante um
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período fornecem um modelo de problemas e soluções aceitáveis aos que pesquisam um certo
campo da ciência.
CIÊNCIA NORMAL
A comunidade científica sabe como é o mundo
Práticas teóricas e experimentais são regidas pelas regras ou princípios do paradigma vigente.
Parece ser uma tentativa de forçar a natureza a encaixar-se dentro dos limites preestabelecidos
e relativamente inflexíveis fornecidos pelo paradigma. “A ciência normal não tem como
objetivo trazer à tona novas espécies de fenômeno; na verdade, aqueles que não se ajustam
aos limites do paradigma frequentemente nem são vistos.”
(1991, p. 45)
Quando os Paradigmas não estão dando conta de sua existência  CIÊNCIA
EXTRAORDINÁRIA  Procura de um novo paradigma  Questionamentos REVOLUÇÃO
CIENTÍFICA (Crise) .

Superação da crise  Incorporar anomalias  Deixar anomalia de lado  Mudança de


paradigma.
RACIONALISMO X RELATIVISMO: O DEBATE CONTEMPORÂNEO
RACIONALISMO  acredita e busca um critério universal, racional para julgar teorias e a
cientificidade de determinados campos de conhecimento. O racionalista acha a distinção entre
a ciência e a não ciência fácil de compreender, visto que, são científicas apenas aquelas
teorias capazes de ser claramente avaliadas em termos do critério universal e que sobrevivem
ao teste.
RELATIVISMO  nega que haja um padrão de racionalidade universal não histórico, em
relação ao que possa se julgar que uma teoria é melhor que a outra. Aquilo que é considerado
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como melhor ou pior em relação as teorias científicas variará de individuo para individuo e de
comunidade para comunidade de acordo com os valores e interesse de cada um.
DEBATE CONTEMPORÂNEO Alan Chalmers (1993), define o debate contemporâneo da
filosofia da ciência como um embate entre o racionalismo, sustentados pelos autores ligados
racionalismo crítico, e o relativismo, defendido por autores ligados as ideias de Thomas
Kuhn.
Também foi falado sobre as críticas do Racionalismo crítico

As apresentações do grupo foram encerradas pela mestranda Daniele.

3.4 Aula do dia 26/06/2019 – Apresentação dos seminários sobre Teorias (Epistemologia
e ciências humanas: novos paradigmas contemporâneos

No primeiro momento aconteceu uma conversa sobre os instrumentos avaliativos solicitados


pelo professor e suas respectivas datas de entrega, havendo uma alteração nas datas no que se
refere às avaliações que ainda faltam entregar. O professor mostrou-se compreensivo e entrou
em acordo com a turma.
Dando início às apresentações:

Primeira teoria  Teoria do Caos


Mestrandos (as): Danielle de Lima, Maria Antonia, Francisco
Macione, Rosimar Santana

Maria Antonia iniciou a apresentação cumprimento os colegas de turma e o professor e logo


em seguida falando sobre Edward Norton Lorenz, o qual foi um meteorologista, matemático
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e filósofo estadunidense. Seus trabalhos com os fundamentos matemáticos do sistema de


equações da meteorologia nos laboratórios do MIT na década de 1960 foram os primeiros
estudos do que na teoria do caos se denominou posteriormente por atrator estranho. Nasceu
em 23 de maio de 1917, West Hartford, Connecticut, EUA e faleceu em 16 de abril de
2008, Cambridge, Massachusetts, EUA. Sua formação foi no Instituto de Tecnologia de
Massachusetts, Dartmouth College, Universidade Harvard, ganhou prêmios como: Prêmio
Kyoto, Medalha de Ouro Lomonossov, MAIS.
A apresentação foi de maneira expositiva e dialógica, onde todos os componentes do grupo
contribuíam e apresentavam aleatoriamente em consonância com os slides foram sendo
expostos.
O que é a teoria do caos e como ela pode afetar sua vida?
O caos é a ciência do imprevisível.
A ciência tradicional lida com fenômenos que são supostamente previsíveis, como a
gravidade ou as reações químicas, a Teoria do Caos trata de coisas que são impossíveis de
prever ou controlar, como a turbulência e o clima.
Cientificamente dizendo, a Teoria do Caos é uma área da matemática
que estuda como pequenas diferenças em condições iniciais, dentro
de sistemas dinâmicos e complexos, podem causar resultados
distintos.
A ideia principal da teoria do caos é que uma minúscula mudança no
início de um evento pode trazer consequências totalmente desconhecidas no futuro!

Como a teoria do caos pode afetar sua vida?

Imagine que você está indo viajar, mas nesse dia, o piloto do voo que você iria pegar se
atrasou por causa de um acidente no caminho causado por causa de um parafuso.
Por consequência, o seu voo também atrasou e por isso você perdeu o check in no hotel
que gostaria de ficar.
Ao ir para outro hotel, você conheceu pessoas maravilhosas que tornaram a sua viagem
uma experiência totalmente diferente, e por causa de uma dessas pessoas, você conseguiu
um emprego dos seus sonhos.
O acidente que atrasou o piloto lá no início do evento tinha sido causado por um parafuso
que se soltou de um caminhão e furou o pneu de um carro que estava na estrada.
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Nesse caso, por causa de uma pequena coisa, como um parafuso, você conheceu pessoas que
mudaram o seu destino. Isso é a Teoria do Caos.

Como a Teoria do Caos foi descoberta?


Foi descoberta no início dos anos 60, quando Edward Lorenz, um matemático e
meteorologista, estava usando um programa de computador para calcular padrões
climáticos.
Ele começou inserindo dados relacionados a temperatura, umidade, pressão de ar, força e
direção do vento, mas ele inseriu um desses dados com algumas casas decimais a menos.
Ele não imaginaria que eu uma mudança tão pequena no início, poderia causar resultados
totalmente diferentes no final.
A alteração que parecia insignificante, como aquele parafuso do nosso exemplo,
transformou completamente o padrão das massas de ar, causando um efeito totalmente
inesperado.
Com base nessas observações, ele formulou equações que mostravam o que ficou conhecido
como o Efeito Borboleta.

Para Edward Lorenz, O simples bater de asas de uma borboleta no Brasil, poderia causar
um furacão nos Estados Unidos, pode levar muito tempo, mas a conexão é real. Se a
borboleta não tivesse batido suas asas exatamente no ponto certo no espaço / tempo, o
furacão não teria acontecido, ou seja, pequenas mudanças nas condições iniciais levam a
mudanças drásticas nos resultados.

Imprevisibilidade, Ordem, desordem, Mistura e Fractal na Teoria do caos


Imprevisibilidade: nunca poderemos conhecer todas as condições iniciais de um sistema
complexo em detalhes suficientes. Não podemos esperar prever o destino final de um
sistema complexo. Pequenos erros na medição do estado de um sistema serão
amplificados drasticamente no final, o que torna qualquer predição inútil.
Ordem e desordem: Caos não é simplesmente desordem. O Caos explora as transições
entre ordem e desordem, que muitas vezes ocorrem de maneiras surpreendentes.
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Mistura: Dois pontos adjacentes em um sistema complexo podem acabar em posições


muito diferentes após algum tempo decorrido. Como por exemplo, duas moléculas de
água vizinhas podem acabar em diferentes partes do oceano ou mesmo em diferente
oceano.
Fractal: Os fractais são padrões infinitamente complexos
que são similares em diferentes escalas. Eles são criados
repetindo um processo simples em um loop contínuo. Os
fractais são imagens de sistemas dinâmicos, e eles nos são
extremamente familiares, já que a natureza está cheia de
fractals, como por exemplo, as árvores, nuvens, conchas marinhas, furacões, etc.

Segunda teoria Teoria da Complexidade


Mestrandas: Adalgisa Figueira Moraes, Mayra Caroline de Almeida E Suely Tenente dos
Santos.
A apresentação teve como recurso slide no Power point, conforme descrição do assunto
abaixo:
Adalgisa deu início comentando sobre Edgar Morin
Edgar Morin, (Paris, 8 de julho de 1921), é Antropólogo, Sociólogo e
Filósofo Francês.
Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e
Epistemologia.
Autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento
complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação do futuro
Foi dado prosseguimento abordando:
A complexidade torna-se o núcleo central dos desafios aos quais está submetido o pensamento
contemporâneo e se afirma como um novo paradigma em elaboração para compreender a
diversidade das atividades humanas
A cibernética provê conceitos como, regulação, autonomia, retroação, causalidade circular e a
teoria dos sistemas, as noções de totalidade, recursividade, auto-organização (1996).
Para Teoria da Complexidade
É necessário compreender o tanto o entrelaçamento dos diversos fatores naturais, biológicos,
culturais e psicológicos, que se interligam, quanto os liames entre caos e ordem, a relevância
das interações humanas, a dinâmica da auto-organização, a novidade dos fenômenos
emergentes e o acontecimento no que tem de singular, criador ou irredutível.
Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019

Avenidas da complexidade
1ª Avenida: A irredutibilidade do acaso e da desordem.
2ª Avenida: A transgressão nas ciências naturais, dos limites da abstração universalista que
elimina a singularidade, a localidade e a temporalidade.
3ª Avenida: Caminho da Complicação
4ª Avenida: Caminho da relação entre ordem, desordem e organização.
CATEGORIAS FUNDAMENTAIS:
A questão paradigmática vai além de simples questões epistemológicas ou metodológicas, já
que envolve o questionamento dos quadros gnoseológicos (pensamento da realidade) e
ontológicos (natureza da realidade), os quais se referem aos princípios fundamentais que
regem os fenômenos e o pensamento
UM SISTEMA É UM TODO: é um conjunto de partes coordenadas e não relacionadas,
formando um todo complexo ou unitário.
HOLOGRÂMICO: Cada parte inclui quase todas informações do conjunto que ele representa.
RETROATIVO OU AUTORREGULADO: A causa sobre o efeito e o efeito sobre a causa.
RECURSIVO: Uma organização que o produto também é o produtor.
AUTO-ECO-ORGANIZADOR: Uma vez esta depende do meio ambiente do qual recebe
impressões frente aos que reage.
DIALÓGICO: une os princípios ou noções antagônicas.
A teoria da complexidade representa hoje uma alternativa para ciências humanas e sociais
uma vez que contempla um conjunto de aspectos importantes e fundamentais para a
compreensão do mundo contemporâneo

Terceira teoria  Ciências Cognitivas


Mestrandas: ANGELITA SCHIMITZ, EUGENIA VILLÓRIA, LÍVIA

O grupo iniciou falando o conceito de cognição.


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Em seguida fizeram uma dinâmica com a turma mostrando o slide:

Falaram sobre a importância da atenção para a aprendizagem:

Prosseguindo:

O QUE SÃO CIÊNCIAS?

De acordo com Maturana (2001) as Ciências se configuraram em cultura que valoriza a


apropriação e a riqueza, trata o conhecimento como uma fonte de poder, aprecia o
crescimento e o controle, respeita hierarquias de dominação, valoriza a aparência e o sucesso,
perdeu de vista a sabedoria e não faz nada para cultivá-la.
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A noção de que a Ciência Cognitiva e a explicação do comportamento humano estão


intimamente ligadas foi expressa habilidosamente por Jerry Fodor;

A Ciência, verídico domínio cognitivo, não é exceção a esta forma de constituição, e se


chama de critério de aceitabilidade, que define e constitui a ciência de aceitabilidade, que
define e constitui a ciência como domínio cognitivo e que simultaneamente constitui como
cientista a pessoa que o aplica, de critérios de validação das explicações científicas, é este
critério de aceitabilidade que constitui a ciência como domínio cognitivo (MATURANA,
2001).

A tarefa primordial das ciências cognitivas

Inicialmente, a Ciência Cognitiva surge como alternativa intermediária entre tendências


introspeccionistas e o behaviorismo;

Os primórdios desta nova Ciência foram marcados pelo discurso mistificador acerca dos
cérebros eletrônicos e debates filosóficos pueris acerca do que computadores podem ou não
fazer;

A grande dificuldade enfrentada pela Ciência Cognitiva consiste em identificar os invariantes


organizacionais daquilo que se chama mente;

A Ciência Cognitiva se orienta por relação combativa entre seus dois principais paradigmas: o
representacionalismo e o conexionismo.
Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019
Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019

Esses foram alguns dos slides apresentados pelo grupo.

Quarta teoria  Teoria Sistêmica

Mestrandos (as): Alexssandra de Lemos Pinheiro,


Ana Rita de Cássia Silva Oliveira, Degival Alves de
Melo e Selene Dias Nunes.

O grupo iniciou comentando sobre a teoria com o organograma acima.

Continuando veio falando da cibernética

Cibernética

A cibernética é uma ciência nascida em 1942 e foi impulsionada inicialmente pelo


matemático Norbert Wiener.

Tem por objetivo o estudo comparativo dos sistemas e mecanismos de controle automáticos,
regulação e comunicação nos seres vivos e nas máquinas.

A cibernética de segunda geração volta se para o estudo dos


seres vivos, na construção de modelos de sistemas.

Com essa definição a cibernética de primeira geração esta


voltada para causalidade circular a retroalimentação ou
feedback (relacionado a engenharia).
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Logo em seguida o grupo fala sobre o que é Teoria geral de sistema e fundamentos
norteadores conforme demonstrado nas imagens abaixo:

Quinta teoria  Pós-modernismo

Mestrandas (os): Ediane Sousa Miranda, Bruna Diniz Silva,


Lusyanny Parente Albuquerque e Dédalo.
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Ediane deu início à apresentação, seguida de Dédalo, Lusyanny e Bruna

Pós-modernismo

Termo usado inicialmente com a promiscuidade de sentidos. Popularizou-se em Nova York


(1960), como critica de jovens artistas contra cultura oficial, institucionalizada nos museus e
academias, tipificando uma vanguarda que exaltava a cultura em massa e, os meios
tecnológicos de difusão como a televisão, o vídeo e o computado, Transmigrando dos Estados
Unidos para Europa.

O termo Pós-modernismo torna-se expressivo no meio acadêmico:

Como critica ao conhecimento e à racionalidade moderna;

Ganhou foro de uma critica a estética e aos modo de vida;

Uma critica à sociedade capitalista.


(LYORTAD, 1979)
Por extensão passou a significar superação da modernidade no sentido weberiano, como uma
critica ao estilo característico de racionalização iluminista e de organização social que
emergiram na Europa a partir do século XVII, produzindo um desenvolvimento cientifico,
artístico e político, que se tornou um paradigma exemplar de vida humana.

Além da crítica a racionalidade iluminista existe a crítica ao sujeito unitário e racional


cartesiano, que identifica esse sujeito como agente intelectual, abstrato, livre e imune as
circunstâncias históricas e culturais;

Esta crítica pretende mostrar que os sujeitos são concretos, premidos por necessidades, presos
por vínculos sociais e culturais, envolvidos pela força do desejo e comprometidos com o
poder.

Pós-modernismo nas artes

Exprime uma concepção estética;

Abandona os cânones normativos do passado como padrão de


produção artística;

Renuncia a filiação ao antigo como a matriz paradigmática estética;


Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019

Crítica as convenções estabelecidas às escolas estéticas aos nomes consagrados e a tudo


que tenha congelado a capacidade inventiva;

Movimento de vanguarda;

Crítica as formas de reprodução de sons, movimentos, imagens, na difusão gráfica em


revista e jornais.

Pós-modernismo na arquitetura

Designa uma nova correlação entre o sujeito, espaço urbano, e o local convivial da
moradia;

A cidade e a casa tendem a escapar as formas retilíneas de construção e arrumamentos;

Os materiais das edificações incorporam tanto o aço, o vidro e o alumínio, quanto o barro,
a madeira, a palha e tudo que redunde em um projeto reinventivo do habitat e do estilo de
vida humanos.

Movimento efêmero em torno da publicação da revista inglesa ‘’New Time’’ liderado


por Stuart Hall e Martin Jacques, difunde alguns conceitos:

Proclama a mudança substantiva no mundo do países capitalistas avançados;

Consequente declínio tanto da produção em massa quanto do proletariado tradicional;

O surgimento de uma multiplicidade de lutas sociais e politicas;

Suplantação da solidariedade humana.

Fortalece uma gama de discursos com conotações especificas com autores de diferentes
correntes;

Os defensores desta epistemologia consideram que a ciência é um conhecimento


cumulativo, racional e acabado que alcança um conhecimento rigoroso, sistemático e
explicativo da realidade;

Podem ser classificados pelos que fazem uma crítica a pressupostos positivistas como
Lakatos, Feyeraband, Kuhn, pelos que anunciam um paradigma

Pós-modernismo
Bases Epistemológicas para o Ensino de Ciências - PPGEC 2019

Podem ser classificados pelos que fazem uma crítica a pressupostos positivistas como
Lakatos, Feyeraband, Kuhn, pelos que anunciam um paradigma pós-empirista, como
Prigogine, Morin, Varella, Serres, e pelos filósofos, que no curso da história fizeram
exigência de uma nova racionalidade como Husserl, Heidegger, Habbermas e Castoriadis.

Para encerrar as atividades o Professor fez uma explanação sobre os assuntos estudados e
abordados na disciplina.

3. Considerações finais
O estudo da disciplina Epistemologia para o ensino de Ciências foi de grande relevância para
a reflexão de vários conhecimentos que nortearão a pesquisa no Mestrado do ensino de
Ciências, pois a Epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do
conhecimento, compreendendo a possibilidade do conhecimento e sua origem.

REFERÊNCIAS
BACHELARD, G. A Filosofia do Não. In: Bachelard. Os Pensadores. 2ª. ed., São Paulo,
Abril Cultural, 1984, 1-82.
BACHELARD, G. (1974). O Novo Espírito Científico. São Paulo: Abril Cultural.
CHIZZOTTI, A. Epistemologia e ciências humanas: novos paradigmas contemporâneos.
PUC, SP.
DAMIÃO, C. M. Educação, história e sociedade: módulo 1 : Filosofia e Educação, volume
2 / Elaboração de conteúdo:. – [Ilhéus, BA] : UAB/UESC, [2009].
MONDIN. B Introduziona alia Filosofia. Problem, sis temi, auto ri, opera © Edítrlce
Massimo, Milão. 1974 Traduzido da 2" edição, ampliada, publicada em 1976.

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