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MOVIMENTO RETILÍNEO, CIRCULAR E

OSCILATÓRIO

2ª AT da UC FÍSICA DAS CONSTRUÇÕES - 2019/2020


Posição

Numa primeira abordagem, apenas se estudam movimentos de


translação de corpos rígidos.
Assim pode usar-se o modelo do ponto material. Nestas condições
a posição de um ponto, pode ser indicada por:

Vetor posicional sempre definida em relação a um referencial;

Escalar indicando uma posição sobre uma trajectória pré definida


(é preciso arbitrar sobre esta um sentido considerado positivo e
indicar o sinal do escalar que caracteriza a posição).
Movimento Linear
Espaço percorrido

Deslocamento é uma diferença entre vectores posicionais (ou escalares


no caso do deslocamento escalar) que caracteriza a posição final e a
posição inicial do corpo.
Mesmo no caso de estar definida a trajectória do corpo o movimento
entre duas posições, uma inicial A e outra final B, podem verificar-se
duas situações:
1 - ter sido efectuada diretamente entre essas duas posições;
2 – ter ocorrido entre essas duas posições movimentos intermédios.

Nos dois casos de movimento a posição inicial e final são as mesmas,


pelo que o deslocamento escalar é o mesmo, mas o espaço (e) do 2º
percurso, valor sempre positivo, corresponde à distância total
percorrida.
Rapidez
Quando se dá o deslocamento de um corpo, esse movimento
processa-se num determinado intervalo de tempo, o que significa
que ele ocorre com certa rapidez.
Na maior parte dos casos o conhecimento da rapidez dos
movimentos dos corpos é uma informação relevante do ponto de
vista da prática quotidiana. e
rapidez =
∆t

Se houver inversão de sentido do movimento, o espaço percorrido


(e) é igual a soma dos módulos dos sucessivos deslocamentos
escalares referentes aos percursos efetuados entre sucessivas
inversões de movimento.
(É uma grandeza vetorial)

∆x x 2 − x1
v med = =
∆t t 2 − t1
ou Celeridade

e
vmed =
∆t
A velocidade média e a velocidade escalar média
podem ser iguais num movimento retilíneo,
sempre que não haja inversão do percurso da
trajetória, mas nunca o serão num movimento
curvilíneo.
Representação geométrica da velocidade instantânea
x = x0 + vmed ⋅ t

1
= (v0 + v )
1 v = v + a ⋅t
Sabendo que vmed de (1) obtêm-se: med 0
2 2

(Nesta equação relacionamos velocidade, aceleração e deslocamento)


As cinco equações que descrevem o movimento de uma partícula
com aceleração constante são as seguintes:
Grandeza Desconhecida

v = v 0 + at x e x0
1 2 v
x − x0 = v 0 t + at
2
v 2 = v 02 + 2a ( x − x0 ) t

x − x0 = (v 0 + v ) ⋅ t
1
a
2
1 2
x − x0 = vt − at v0
2

Estas equações não são válidas quando a aceleração não é constante.


VÁCUO

pedra

Se não existir resistência do ar (vácuo)


dx
v= e obtemos
dt
Gráfico da aceleração
em função do tempo

Integrando o gráfico da
aceleração em função do
tempo obtemos o gráfico
da velocidade em função
do tempo
Integrando o gráfico da
velocidade em função do
tempo obtemos o gráfico
da posição em função do
tempo
No movimento circular uniforme o vetor velocidade é
tangente à trajectória, muda constantemente de
direção, no entanto o seu módulo é constante.
A partícula descreve arcos iguais em intervalos de
tempo iguais, sendo T (período) o tempo
correspondente a uma volta completa da trajetória
circular de raio r.
O módulo da velocidade v pode determinar-se pela
expressão:
2πr
v=
T
No entanto é fácil de constatar que a direção da
velocidade não é constante, dado que está em
permanente mudança. Portanto, a aceleração não é nula.
No entanto, como a aceleração não pode apresentar
qualquer componente na direção da velocidade terá que
ser, forçosamente, centrípeta.
Φ=Θ o que significa que a direção de a é radial
Equivalentes Angulares às Equações Lineares

Como se acabou de verificar o movimento circular


uniforme pode ser descrito por equações lineares em
função de coordenadas x e y. Contudo, a trajetória circular
sugere um modo mais prático de caraterizar o movimento.
Através de um só parâmetro, o ângulo θ.

Os conceitos do movimento linear, tal como o


deslocamento, a velocidade e a aceleração são
substituídos pelos de deslocamento angular θ, que
corresponde a um ângulo, frequência angular ω, que
indica qual o ângulo varrido na unidade de tempo, e
aceleração angular α, que indica a taxa de variação da
velocidade angular.
Movimento Oscilatório
terramotos
F=ma
e sabendo que a = -ω2x, teremos:

mω2 = k ∴ ω2 = k/m
sendo k a constante elástica do sistema
k 2π m
ω= ∧ ω= → T = 2π
m T k
frequência
Oscilação forçada: quando a força externa é contínua e
periódica e possui a mesma frequência que a frequência
própria do sistema, haverá um efeito de ressonância que
aumentará a amplitude do deslocamento do sistema.
Nesta atividade, varinhas de madeira com comprimentos diferentes - carregadas com
massas idênticas - são postas a vibrar em frequências idênticas. Quando a vibração
coincide com a frequência própria de um dos sistemas, vibra com uma grande amplitude.
A 32 storey office building in Bangkok was analysed for its seismic response.
Two modes of vibration.
http://www.strand7.com/html/archive/structural/building.htm
The Millennium Bridge, London

If you've ever pushed someone on a swing you'll know that it doesn't take much effort to make them swing very
high, as long as your pushes are in time with their swinging. This is exactly what happened when the Millennium
Bridge first opened.

Like all suspension bridges the Millennium Bridge is flexible and swayed a little in response to wind and foot traffic.
What was surprising, however, was that people reacted to this slight movement by gradually falling into step with
the sideways motion of the bridge. This seems to have happened because the bridge naturally swayed at a
frequency that was close to the average walking pace for people crossing the bridge, around 1.7Hz.

As people synchronised their steps in response to the bridge's movement, they each provided an additional push
in time with the sway of the bridge. This in turn increased the distance the bridge swayed from side to side (in
exactly the same way as a small push in time with a swing will make it go higher and higher) which then led to
more people synchronsing their steps. This feedback loop continued until the movement became so large that
people began to stop walking and hold onto the hand rails for support.

Very quickly the bridge was closed and stabilisers were installed to stop the motion from occurring. You can see
these beneath bridge as you walk under it on the south bank
http://www.mathsinthecity.com/sites/millennium-bridge-london
BIBLIOGRAFIA

• Finn, Edward J.; Alonso Marcelo – Física. Escolar Editora, 2012;


• Gerthsen C.; Kneser; H. Vogel - Física (2ª edição). Serviço de
Educação da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1998.
(tradução da 17ª edição alemã, Springer, 1993;
• Halliday, David; Resnick, Robert; Walker Jearl – Fundamentos de
Física - Vol. 1 . Livros Técnicos e Científicos Ltda. Rio de Janeiro,
2012;
• Holzner, Steven - Physics Essentials For Dummies. Wiley Publishing,
Inc. 2010;
• Holzner, Steven - Physics I For Dummies, 2nd Edition. Wiley
Publishing, Inc. 2011;
• Tipler, P. Allen; Mosca, Gene - Física para Cientistas e Engenheiros -
Vol. 1,. Livros Técnicos e Científicos Ltda. Rio de Janeiro, 2009.
• http://www.mathsinthecity.com/
• http://www.strand7.com/html/archive/structural/building.htm

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