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A ESCOLA COGNITIVA

A Formulação de Estratégia como Processo Mental

Grupo: Matheus, Elvio, Zoel e Renato.


O que é Cognição?

• O termo vem da raiz latina cognoscere (conhôcere), que


significa “conhecer”.
• Quando falamos de cognição, geralmente fazemos referência
a tudo o que está relacionado com o conhecimento. Em
outras palavras, a acumulação de informações que
adquirimos através da aprendizagem ou experiência.
• Utiliza-se, em especial, o campo da psicologia cognitiva.
A Psicologia Cognitiva

• É o ramo na psicologia que trata do modo como os


indivíduos percebem, aprendem, lembram e representam
as informações que a realidade fornece.
• Os principais objetos de estudo são a percepção, o
pensamento e a memória, procurando explicar como o ser
humano percebe o mundo e como utiliza-se do
conhecimento para desenvolver diversas funções cognitivas
como: falar, raciocinar, resolver situações-problema,
memorizar, entre outras.

Fonte: cognifit.com/br/cognicao
A Escola Cognitiva
• Antes desta onda de trabalho, o que ocorria nas mentes dos
executivos era, em grande parte, uma incógnita.
• Os pesquisadores estavam mais preocupados com os
requisitos para pensar e não com o pensamento em si, por
exemplo, com o que um estrategista precisa saber.
• Aqui as perguntas são mais diretas, mas ainda distantes de
compreender os atos complexos e criativos que dão origem
às estratégias.
• Assim, os estrategistas são, em grande parte, autodidatas:
desenvolvem suas estruturas de conhecimento e seus
processos de pensamento, principalmente por meio de
experiência direta.
A Escola Cognitiva
• O papel dessa escola deu origem a duas alas distintas:

• Ala objetiva: mais positivista, trata o processamento e a


estruturação do conhecimento como um esforço para
produzir algum tipo de visão objetiva. Os olhos da mente
varrem o mundo, como uma câmera, mas capta imagens
um tanto que distorcidas.

• Ala subjetiva: estratégia é uma interpretação do mundo,


volta-se para dentro e faz a tomada do que vê lá fora. Os
eventos, os símbolos, o comportamento dos clientes,
etc.
A Escola Cognitiva

• A localização desta escola é como uma espécie de ponte


entre as escolas mais objetivas do design, de planejamento,
de posicionamento e empreendedora, e as escolas mais
subjetivas de aprendizado, cultura, poder, etc.
Cognição como Confusão
Vieses na tomada de decisões

• Busca de evidências de • Correlações Ilusórias


suporte • Percepção Seletiva
• Incoerência • Atribuição de Sucesso e
• Conservadorismo Fracasso
• Recentidade • Otimismo Injustificado
• Disponibilidade • Subestimar a Incerteza
• Ancoragem
Estudos de Duhaime e Schwenk (1985)

Como as distorções podem afetar as decisões de aquisição e


alienação?

• Raciocínio por analogia


• Ilusão de controle
• Aumentar o comprometimento
• Cálculo de resultado único
Estilos Cognitivos
(Esquema Myers-Briggs)

• Extroversão (E) (energizada • Introversão (I) (energizada


pelo mundo exterior) pelo mundo que há na
• Sensação (S). (A informação mente de cada pessoa)
vem da confiança dos • Intuição (N). (A informação
sentidos) vem da tentativa de
• Pensamento (T). (Confiar na compreender padrões)
análise para a decisão) • Sentimento (F). (Confiar nos
• Julgamento (J). (Viver de sentimentos p/ a decisão)
maneira planejada, • Percepção (P) (Viver de
controlada, ordenada) maneira flexível e
espontânea)
Cognição como Processamento de Informações
Cognição como Processamento de Informações
Cognição como Mapeamento
Cognição como Realização do Conceito
Cognição como Construção

• Refere-se a outro lado da Escola Cognitiva, potencialmente


mais frutífero. Vê a estratégia como interpretação, baseada
na cognição para construção.
• Para a “visão interpretativa construcionista”, aquilo que
está dentro da mente humana não é uma reprodução do
mundo externo (passa por filtros deturpadores).
• Rompimento da tendência de atribuição ao status quo uma
inevitabilidade lógica. A realidade existe em nossa cabeça.
• Estruturas mentais como premissas visando entendimento
cognitivo de como as mensagens externas interagem na
formação da estratégia na mente dos estrategistas. (A mente
constrói seu próprio mundo”; Bateson, 1955).
Premissas
• A formação da estratégia é um processo cognitivo que tem lugar na
mente do estrategista. (Escola de pensamento)
• Para a “visão interpretativa construcionista”, aquilo que está dentro
da mente humana não é uma reprodução do mundo externo. (“A
mente constrói o mundo”).
• Estratégias emergem como perspectivas que se formam à maneira
que as pessoas lidam com as informações vindas do ambiente.
• Para a ala objetiva as informações fluem através de todos os tipos de
filtros deturpadores antes de serem decodificadas pelos mapas
cognitivos, ou de acordo com a ala subjetiva, as informações são
interpretações de um mundo que existe somente em termos de
como é percebido.
• As estratégias, enquanto conceito, são difíceis de realizar. Quando
realizadas, ficam abaixo do ponto ótimo, e, subsequentemente, são
difíceis de mudar quando não são mais viáveis.
Contribuição, Crítica e Contexto
Obrigado!

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