Marcelo Dias 1
“A DIFERENÇA ENTRE O ESTUDANTE EXCELENTE E O MEDÍOCRE ESTÁ NO QUE ELE FAZ COM
MÉTODOS DE ESTUDO BÍBLICO DEPOIS DE TERMINAR O CURSO”1
Introdução
POR QUÊ SER UM BOM ESTUDANTE DA BÍBLIA
1. Deus quer que ______________ do conhecimento de Sua Palavra (Cl 3:16)
2. Deus quer que todos os crentes _______________ Sua Palavra uns para os outros
(Cl 3:16)
3. Deus quer que sejamos __________________ por meio de Sua Palavra (Rm 12:1-2)
4. Deus promete _________________ na condução da vida de quem se ___________
e persevera na ______________ de Sua Palavra (Tg 1:22-25)
RESUMO DO PROCESSO
Método que vamos utilizar: O.I.A.
1. OBSERVAÇÃO: “O que vejo ?”
Observação é o exame cuidadoso e
completo do texto. É o alicerce do estudo
indutivo. Quanto mais nos saturarmos do texto, melhor será o estudo.
1
Este material teve três fontes principais: “How To Study The Bible: For Beginners”. Stage One & Two por Greg Herrick,
“How To Do Inductive Bible Study” e Apostila não publicada “Métodos de Estudo Bíblico” por Davi Cox Jr., Seminário
Bíblico Palavra da Vida.
S.B.P.V. − Métodos de Estudo Bíblico − Prof. Marcelo Dias 2
Como demonstrado na figura acima, começamos com uma visão geral do TODO e
depois vamos para as PARTES a fim de verificar o que os detalhes (as palavras e
expressões do parágrafo) significam. Algo de suma importância é manter a visão geral do
livro em mente enquanto estudamos os detalhes, pois com a linha de raciocínio do autor
em mente, os detalhes não serão interpretados isoladamente e diminui-se a chance de
erros.
Depois de estudarmos em detalhe cada parágrafo, voltamos a fazer uma nova
leitura do TODO para verificar como cada parágrafo contribui na formação da idéia geral
do livro.
Observação
Estude o Parágrafo
1. Identifique os limites do parágrafo
O primeiro passo é verificar onde o parágrafo começa e onde ele termina.
Essencialmente você pergunta: “Qual a unidade de pensamento que este versículo está
imediatamente relacionado?”.
É importante dizer que o parágrafo é um bloco de pensamento formado por uma
ou mais orações. O começo de um novo bloco de pensamento é o começo de um novo
parágrafo.
3. Note o que vem antes do parágrafo e o que vem depois dele, e escreva a
relação entre os parágrafos.
As perguntas aqui, às vezes difíceis de responder, são as seguintes: Como aquilo
que vem antes prepara o parágrafo estudado? E, como aquilo que vem depois dá
seqüência natural ao parágrafo?
Ex.: Atos 6:1-7
Narrando o anterior: Os apóstolos faziam muitos sinais e prodígios para autenticar a
pregação, foram perseguidos e presos por pregarem o evangelho, mas não pararam de
pregar (5:17-42). O resultado foi que a igreja continuou a crescer (6:1).
Narrando o posterior: Estevão, que era um dos 7 escolhidos para ajudar na distribuição
diária de alimentos, também fazia sinais e prodígios no meio do povo para confirmar a
Palavra que pregava, por isto também foi perseguido e acabou sendo morto, apedrejado.
Isto causou uma perseguição sobre a igreja e “todos foram dispersos exceto os apóstolos”
(8:1b), mas todos os que foram dispersos “iam por toda parte pregando a palavra” (8:4).
6.2.3 Conectivos importantes – Preposições (a, ante, até, após, com, contra,
de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás),
conjunções (e, bem como, também, se, mas, entretanto, todavia,
porque, pois, portanto, de modo que, etc.) (Fp 2:3; 1Pe 2:1; Ef 2:8)
Ex.: Atos 6:1-7 (ARA)
V.1
Ora – conjunção que liga com o contexto anterior
S.B.P.V. − Métodos de Estudo Bíblico − Prof. Marcelo Dias 8
Contraste – Mostra diferenças entre coisas, pessoas, idéias, etc. Sl 1:1-4; Pv 10:1;
Jo 3-4 (Nicodemos X Samaritana); Gn 38-39 (Judá X José); 1Sm 1-3 (Samuel → filhos de Eli →
Samuel). Justaposição.
Interpretação
Princípios Gerais de Interpretação da Bíblia
O objetivo do estudo bíblico é entender o que o autor quis dizer e não encontrar
base para opiniões pessoais. Por isto, à medida que se estuda o texto, deve-se ter em
mente princípios de interpretação da bíblia. Estes princípios são fundamentais para evitar
erros, pois estamos separados dos leitores originais por vários séculos. Separados pela
cultura, pela língua e pela história. Deste modo, é necessário passar o texto pelo crivo
dos seguintes princípios:
1. Interprete contextualmente
Um texto deve ser entendido à luz de seu próprio
contexto (O que vem antes e o que vem de pois). Isto quer
dizer que precisamos entender o texto dentro da linha de
raciocínio que o autor desenvolveu. Ex.: Is 41:6; Fp 4:13
MÃO ÚNICA qualquer outro livro. Por isto, suas palavras devem ser
entendidas de forma literal, a menos que o contexto indique
o contrário, demonstrando tratar-se de uma figura de linguagem. Ex.: A pedra em 1Sm
17:49; Jonas cp. Mt 12:39-41; Êx 14:21.
S.B.P.V. − Métodos de Estudo Bíblico − Prof. Marcelo Dias 11
3. Interprete gramaticalmente
No estudo bíblico é preciso observar o uso das palavras, o relacionamento entre
elas, e o relacionamento entre as frases. Isto quer dizer que precisamos conhecer regras
gramaticais.
3.1 Deve-se entender os vários significados que uma
palavra tem, e afirmar seu significado no texto
de acordo com o contexto onde ela está. Ex.: Salvar
(Mt 18:11, 27:42; Jo 3:17, 12:27); Fé (Gl 1:23; Rm 3:26);
Espetáculo (1Co 4:9); Dom (1Tm 4:14)
2. Examine o CONTEXTO.
O contexto é formado pelos versículos e capítulos
que cercam o texto estudado. Assim, cada passagem
deve ser entendida dentro do cenário mais amplo
(capítulo e livro) do qual faz parte. Desta forma,
procure adequar a palavra (ou expressão) à linha de
raciocínio do autor dentro do contexto. Isto é seguir o
fluxo natural do texto.
Escreva sua conclusão desta fase.
No AT isto pode ser feito com o programa “Bíblia Online” ou com a concordância
“Strongs” em inglês.
Escreva sua conclusão desta fase.
estava controlado pelo Espírito Santo (uma aprovação de Deus) para a tarefa de liderar
o povo após Moisés ter-lhe imposto as mãos, transferindo seu encargo para Josué.
Mt.9:18 demonstra imposição de mãos de Jesus para ressuscitar uma menina.
Mt.19:13 não está claro o motivo de Jesus impor as mãos, mas vinha junto com a
oração. Mc.6:5, 7:32, 8:23 e 25 demonstram Jesus impondo as mãos para curar.
Mc.16:18 demonstra Jesus dando autoridade para os apóstolos imporem as mãos para
curar. At.8:17 demonstra os apóstolos impondo as mãos sobre pessoas de Samaria
que tinham crido para receberem o Espírito Santo, o que demonstrava que os apóstolos
autenticavam a conversão dos samaritanos (cf. propósito de Atos). At.9:12 e 17
demonstram Deus chamando Ananias para impor as mãos sobre Saulo a fim de que
fosse curado da cegueira que o Senhor lhe deu. At.13:3 demonstra a imposição de
mãos sobre Saulo e Barnabé quando foram enviados para a tarefa de pregar o
evangelho em outras localidades. At.19:6 demonstra Paulo impondo as mãos sobre
um grupo de pessoas de Éfeso que haviam sido batizados com o batismo de João.
Paulo falou sobre Jesus e impôs as mãos sobre eles autenticando a salvação destes
gentios que haviam crido no momento. At.28:8 demonstra Paulo impondo as mãos para
curar um homem. Ap.1:17-19 demonstra Jesus impondo as mãos sobre João para
mostrar-lhe comunhão e encarregá-lo de um serviço, escrever o que iria ser dito.
1Tm.4:14 demonstra que o presbitério (grupo de presbíteros) impôs as mãos sobre
Timóteo encarregando-o para a obra do ministério (cf. 1Tm.4:6). 1Tm.5:22 a
imposição de mãos demonstra cumplicidade/comunhão com a pessoa a quem se
impõe as mãos. Gl.2:9 demonstra comunhão/concordância e autorização para um
serviço no corpo de Cristo. Hb.6:2 demonstra que o ensino sobre imposição de mãos é
básico.
A conclusão aqui é que a imposição de mãos está ligada á milagres de cura e
ressurreição (feito por poucos autorizados por Deus), á cumplicidade e autorização
para o serviço na obra de Deus, e á autenticação de que algumas pessoas se
converteram (confirmando o propósito de Atos).
Consulta: I. Howard Marshall em seu comentário sobre o livro de Atos diz que este ‘rito
indicava um revestimento de autoridade’. Charles C. Ryrie na Bíblia Anotada diz que
‘era um sinal formal de dedicação a este serviço.’ E continua dizendo que ‘o ritual
indicava um elo ou associação entre as partes envolvidas.’ Mas também diz que
algumas vezes ‘o ato estava relacionado á cura ou á comunicação do Espírito’.
1. “Sobre o que o autor está falando?” (O assunto central não deve ter verbo)
O assunto central de um parágrafo geralmente está relacionado com a oração
principal (ou principais) do parágrafo. Tais orações são orações coordenadas e nunca
subordinadas.
No entanto, há também subordinação por idéias, ou seja, uma idéia principal é
apresentada e as outras idéias estão ampliando ou acrescentando algo à idéia principal.
2. “O que o autor diz sobre o assunto de que está falando?” Esta parte é o restante
da idéia, o complemento do assunto, ou seja, o complemento do título.
Toda idéia completa tem duas partes: (1) o assunto (título), e (2) complemento (o
que se fala sobre o assunto). Todo parágrafo tem um assunto e um complemento que
formam a idéia principal dele.
Este processo deve ser feito também com as divisões do parágrafo. Use como
ponto de partida os títulos que deu para cada divisão.
Atos 6:1
Atos 6:2-4
Atos 6:5-6
Atos 6:7
Sujeito = O assunto central
O crescimento do número de discípulos...
Esboço de At 6:1-7
O crescimento no início da igreja... ...causou um problema na estrutura que
depois de resolvido sabiamente viabilizou o retorno do crescimento
Validação de At 6:1-7
A palavra “crescimento
“crescimento”” vem da palavra “multiplicando-se” v.1. A frase “início
“início
da igreja”
igreja” vem da interpretação da frase “naqueles dias” v.1.
A frase “causou problema na estrutura” vem da interpretação de que o
gerúndio “multiplicando-se” indica razão, e do fato que o crescimento
produziu negligência na distribuição diária das viúvas v.1
A palavra “resolvido
“resolvido”
” vem da solução proposta pelos apóstolos vrs.2-4 e da
aplicação da proposta pela comunidade vrs 5-6.
A frase “que
“que depois ... viabilizou”
viabilizou” vem da solução proposta pelos apóstolo
vrs.2-4 e da aplicação da proposta pela comunidade vrs 5-6
Esboço de At 6:1
O problema decorrente do crescimento... ...foi a omissão do suprimento diário das
viúvas helenistas
Validação de At 6:1
A palavra “omissão
“omissão”
” vem da frase “estavam
“estavam sendo esquecidas”
esquecidas”.
A frase “suprimento
“suprimento diário”
diário” vem da interpretação que a frase “distribuição
“distribuição
diária”
diária” significa alimento.
alimento. E a frase “viúvas
“viúvas helenistas”
helenistas” vem do fato que o
texto diz que as viúvas eram “deles
“deles”
” referindo-se aos helenistas.
Esboço de At 6:2-4
A solução oferecida pelos apóstolos... foi escolher homens com autoridade para
tal ministério sem negligenciar as prioridades de mestres
Validação de At 6:2-4
A frase “solução
“solução oferecida pelos apóstolos”
apóstolos” vem do v. 2 que diz: “os
“os doze
convocaram a comunidade dos discípulos e disseram”.
disseram”.
A frase “escolher
“escolher homens”
homens” vem do v. 3 e “com autoridade” das expressões
“boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria”. A frase “para
“para tal
ministério”
ministério” vem da expressão “aos
“aos quais encarregaremos deste serviço”
serviço”
Esboço de At 6:5-6
A resposta da comunidade diante da solução dos apóstolos... foi favorável e
promoveu a escolha de homens que foram autorizados pelos apóstolos
Validação de At 6:5-6
A frase “A resposta da comunidade” vem da reação dos irmãos expressada
nos vrs. 5-6
S.B.P.V. − Métodos de Estudo Bíblico − Prof. Marcelo Dias 19
A frase “foram
“foram autorizados”
autorizados” vem da expressão “impuseram
“impuseram as mãos”
mãos” v.6 e a
frase “pelos
“pelos apóstolos”
apóstolos” foi repetida do texto v.6
Esboço de At 6:7
O crescimento do número de discípulos... ...continuou
continuou e atingiu até sacerdotes
depois do problema ser resolvido
Validação de At 6:7
A palavra “crescimento” vem da frase “crescia a Palavra de Deus”. A frase
“número de discípulos” foi repetida do texto.
A palavra “continuou
“continuou”” vem da percepção que a resolução do problema de
estrutura deu continuidade no cresimento que é descrito no v.1
Aplicação
Aplique o Parágrafo à sua Vida Diária
Aplicação é o processo de relacionar as verdades da Bíblia à nossa vida, visando a
transformação. Precisamos atingir a nós mesmos com a Palavra de Deus (2Tm 3:16-17;
Tg 1:22). Para isto, siga os passos abaixo:
1. Transporte o ensino da época para agora
Usando as regras de interpretação, transporte o ensino que o autor deu aos leitores
para a sua realidade. Isto quer dizer que é necessário fazer uma ponte do então para o
agora.
Algumas vezes, o ensino dado aos leitores originais é transportado diretamente para
nós hoje, especialmente ordens que são dadas para as igrejas repetidas vezes e em
cartas diferentes. Tal ensino é transportado diretamente para nós porque, em tal texto,
compartilhamos das situações de vida semelhantes às situações do século I e da mesma
dispensação que eles (Ex.: Cl 3:13).
No entanto, é necessário cuidar para saber se o ensino é temporal e/ou cultural.
Muitas vezes isto é resolvido quando se observa a razão porque tal ensino foi dado.
Em suma, deve-se responder a pergunta: “Qual é o ensino eterno deste texto?”.
Ensino eterno é aquele que permanece por todas as eras. Tal ensino nem sempre é uma
ordem que se não for obedecida constitui um pecado, pode ser apenas um princípio que
nos conduz a uma vida de bons frutos terrenos e eternos.
Assim, transporte o ensino da época para hoje a partir do resumo das divisões e
subdivisões.
S.B.P.V. − Métodos de Estudo Bíblico − Prof. Marcelo Dias 21
Tenho aconselhado pessoas com base numa mistura de ensinos da Bíblia, no que
acho, e em ensinamentos da psicologia.
Não tenho um conhecimento profundo da Bíblia para aconselhar pessoas com ela.
APÊNDICE 1
Tipos de Estudo que Você Pode Fazer
Orientação para os tipos de estudo
O estudo de um parágrafo, de certa maneira é básico para todos os outros tipos de
estudo de Bíblia. Assim, todos os versículos estudados usando o método tópico,
teológico, histórico, ou biográfico, deveriam ser estudados dentro de seus determinados
parágrafos para que haja maior precisão no resultado, e assim unir cada parte do estudo
para chegar ao objetivo final.
1. Estudo de livro
O propósito de estudar um livro é entender seus vários temas e como eles se
integram à linha de pensamento como um todo. Geralmente isto é feito realizando uma
síntese inicial do livro onde os temas principais e secundários são observados e
passagens difíceis são trazidas à tona. Junto com isto está a necessidade de colocar o
livro em seu contexto histórico numa tentativa inicial de entender por que, por quem, e sob
quais circunstâncias foi escrito. As primeiras leituras são iniciais, preparatórias, uma visão
geral em essência. Ninguém estará numa situação boa para entender o livro antes de o
ter lido inteiro algumas vezes. Em outras palavras, as primeiras leituras iniciais de um
livro são cruciais para adquirir uma perspectiva apropriada do conteúdo. Depois que esta
fase preliminar for terminada, o leitor deverá levar ao fim uma análise mais detalhada das
várias partes (i.e., palavras, frases, cláusulas, orações, e a unidade básica do parágrafo).
Depois que este segundo passo for completado, o leitor deverá fazer uma síntese do livro
para entender melhor o significado das várias declarações ao longo do livro e como elas
se relacionam com o todo. Isto inclui fazer uma declaração do significado de cada
parágrafo e demonstrar como as declarações se relacionam com o livro inteiro. No fim
deve-se perguntar como o significado deste livro contribui para o cânon como um todo e
que diferença deve fazer em minha vida e na vida da igreja.
2. Estudo tópico
No método tópico você escolhe um assunto (o tópico) e estuda o que a Bíblia, um
livro ou um autor diz sobre este tópico. O seu objetivo é resumir tudo o que se diz sobre
este assunto.
Veja uma pequena lista de tópicos:
Conceitos: amor, pecado, alegria, paz, ira
Doutrinas: salvação, santificação, eleição, justificação
Teologia: Deus—Pai, filho, Espírito Santo, igreja, Bíblia
Biografias: a vida de Cristo, de Paulo, de Barnabé, de Davi, de Salomão etc.
S.B.P.V. − Métodos de Estudo Bíblico − Prof. Marcelo Dias 25
3.2.6 como o que ele fez se relaciona com o que ele acredita sobre Deus? Isto
de fato nos ensina que ele realmente crê em Deus?
3.2.7 quais eram as qualidades positivas e negativas dele?
3.2.8 que tipo de erros cometeu? estes erros fizeram ele aprender?
3.2.9 o que ou quem foi de grande influência na vida dele?
3.2.10 quem e como foram seu cônjuge e filhos?
3.2.11 como eles são vistos por outros escritores Bíblicos (por exemplo, Abraão
por Lucas em Atos)?
3.2.12 de que forma ele cresceu como pessoa ou não há nenhuma evidência
sobre isto? houve um ponto decisivo em sua vida?
3.2.13 como ele lidou com decepção? sucesso? ETC.
3.3 Faça um Gráfico Cronológico da Vida do Personagem.
Um gráfico cronológico é simplesmente uma linha reta que mostra todos os
eventos principais da vida de alguém, junto com as datas destes eventos e os
principais textos bíblicos que falam sobre estes eventos. Um manual bíblico,
dicionário bíblico, ou atlas podem ajudar muito nesta área. Veja um exemplo de um
gráfico cronológico:
GRÁFICO CRONOLÓGICO - DAVI
Preparação para ser Rei Serviço como Rei
Nascimento Unção Coroação Morte
Pastor Fugitivo Hebrom Jerusalém
Conjunções - palavra que liga 2 orações ou palavras que têm a mesma função na
oração. As conjunções demonstram o tipo de ligação que há entre as orações ou as
palavras.
● Ex.: Paulo sofre muito mas é fiel.
● Ex.: Pedro e Paulo foram aprisionados.
● Conjunções - Mas, porém, exceto, pois, portanto, logo, então, porque, porquanto,
se, ou, afim de que, de modo que, desde que, que etc.
S.B.P.V. − Métodos de Estudo Bíblico − Prof. Marcelo Dias 29
Bibliografia
BRAGA, J. – “Como Estudar A Bíblia”. São Paulo, Vida.
HENDRICKS, H. G. & HENDRICKS W. D. – “Vivendo Na Palavra”. São Paulo, Editora
Batista Regular.
HENRICHSEN, W. – “Princípios de Interpretação Bíblica”. São Paulo, Mundo Cristão.
HENRICHSEN, W. – “Métodos de Estudo Bíblico”. São Paulo, Mundo Cristão.
HERRICK, GREG − “How To Study The Bible: For Beginners”. Stage One & Two.
www.bible.org.
VIRKLER, H. A. – “Hermenêutica: Princípios E Processos De Interpretação Bíblica”. São
Paulo, Vida.
ZUCK, R. B. – “A Interpretação Bíblica”. São Paulo, Vida Nova.
“How To Do Inductive Bible Study” www.path-light.com