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Daniel 1.8
Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu
ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles.
Introdução
- O povo foi levado cativo à Babilônia e Daniel era como se fosse o príncipe de Judá (v.1).
Nabucodonosor sitiou Judá e assim levou todos os habitantes e pertences para sua terra. Ele
sabia que o povo de Deus tinha muitas habilidades e homens muito inteligentes que poderiam
agregar ao seu reino.
- Daniel e seus irmãos e familiares foram levados a uma terra mais ou menos a 800 quilômetros
de distância.
- A ideia de Nabucodonosor era interessante. Sabia que muitos hebreus tinham uma inteligência
fora do comum e por isso pensa na oportunidade de usar esses seus cativos para ensinar a
cultura babilônica e assim fortalecer ainda mais seu império. O problema é que isso passava pela
fé. E Daniel, Misael, Hananias e Azarias não estavam dispostos a se renderem.
- No verso 6 eles tem os seus nomes mudados. A intenção era tirar todo e qualquer vestígio de
Deus sobre as suas vidas e os inclinarem para os deuses pagãos da Babilônia. Porém pouco se
importaram com isso. Seguiam com os nomes dados por suas famílias.
a) Daniel: Príncipe de Deus / Beltessazar: O tesouro de Bel
b) Hananias: Misericórdia de Jeová / Sadraque – A inspiração do sol
c) Misael: Quem é como Deus? / Mesaque – Que pertence à deusa Sesaque
d) Azarias: Jeová ajudará / Abedenego – Servo de Nebo
- Eles seriam treinados e preparados durante três anos na cultura e idioma caldeus. Era o
programa de educação feito pra eles.
- Chegamos ao verso 8 que é cerne da mensagem onde é oferecido a Daniel e seus amigos as
iguarias do Reino. Comer aquilo era compactuar com tudo o que viviam e até sua fé. Comer
alimentos dedicados aos deuses da Babilônia era romper com a fé em Deus. Era apostatar. E
eles jamais tomariam essa atitude. A isso chamamos fidelidade.
2 – Fidelidade no temor.
- O temor a Deus foi a causa principal de Daniel se manter sem se contaminar com os manjares
da Babilônia.
- E isso trazia pra ele privilégios da parte de Deus. No capítulo 2.19-20, Daniel recebe uma
revelação da parte de Deus sobre um sonho de Nabucodonosor que ninguém conseguia decifrar.
E isso custaria a morte dos seus amigos e dos sábios da época, mas o Senhor lhe honrou.
- O temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 9.10). Se alguém quer ser sábio, buscar a
sabedoria comece temendo a Deus. O que é temer?
- É agir com total reverência a Deus. É a cada momento estar prestando um culto a Deus. Em
tudo que fizer. Você percebe jovens hoje como Daniel. Boa aparência, até com alguma
inteligência, bem educados, mas passam longe daquilo que Deus quer por causa do temor.
- O temor é a reserva que precisamos ter antes de fazer ou falar algo para não machucar o
coração de Deus. Deus em sua infinita misericórdia, mesmo contrariando Nabucodonosor, mas
obedecendo ao seu Senhor, foi abençoado com a simpatia daquele que deveria entrega-lo ao rei.
Fez um desafio ao homem que depois de 10 dias comendo legumes somente ele estaria melhor
do aqueles que se esbanjariam nos banquetes. E Deus permaneceu com ele, lhe dando essa
graça. Mas isso começa lá em cima quando ele decidiu não ser infiel.
Conclusão
- Na Bíblia a relação de Cristo com a igreja é exemplificada no casamento onde Cristo é o noivo e
a igreja é a noiva que está na espera do seu prometido (como é na tradição judaica). E como em
qualquer relação desse tipo é fundamental a fidelidade.
- Ninguém se casa para ser traído. Todos esperam a fidelidade do cônjuge. Assim é Cristo com a
sua igreja. E essa fidelidade que tanto pregamos e queremos dos nossos esposos, esposas e
até namorados é a fidelidade que Jesus espera de nós.
- Apocalipse 2.10
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