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ÍNDICE

Introdução página 04

Técnicas das válvulas proporcionais 05

Solenóides proporcionais 06

Solenóide regulado por força 07

Solenóide regulado por posição 08

Válvula limitadora de pressão diretamente operada 09

Válvulas direcionais proporcionais 10

Conceito de malha aberta 11

Conceito de malha fechada 12

Histerese 13

Zona morta 13

Carretel de comando 14

Comando eletrônico para válvulas proporcionais 15

Filtragem do fluido hidráulico 21

Bibliografia 25

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VÁLVULAS PROPORCIONAIS

INTRODUÇÃO

No âmbito das válvulas hidráulicas direcionais havia apenas válvulas convencionais,


com uma função (abre/fecha).

Os carretéis dessas válvulas não podiam tomar posições intermediárias.

Tempos depois passou a ser empregada, nas indústrias, a válvula utilizada na aviação,
as servo-válvulas, (válvulas com função linear).

Para a utilização industrial essas válvulas tornam-se muito caras e sensíveis, sendo
utilizadas somente onde não se pode mais usar a hidráulica convencional.

A diferença de técnica e preço entre as válvulas convencionais e as servo-válvulas é


muito grande. Desenvolveram-se então as válvulas proporcionais que são adaptadas
tecnicamente para suprir as limitações das convencionais sem atingir entretanto a
sofisticação das servo-válvulas.

As proporcionais pertencem também ao grupo de válvulas contínuas.

Válvulas de regulagem

Válvula de comando Válvula contínuas Válvulas contínuas


(val. direcionais convencionais)

Servo-vávulas Vávulas proporcionais

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TÉCNICA DAS VÁLVULAS PROPORCIONAIS

Um sinal elétrico de entrada (entre 0 a 10V) é transformado, num amplificador


eletrônico, conforme o nível de tensão, em uma corrente elétrica. Por exemplo 1mV =
1mA.

Proporcionalmente a essa corrente elétrica como variável de entrada, o solenóide


proporcional produzirá a variável de saída que poderá ser força ou curso. Essas
variáveis (força ou curso), atuando como sinal de entrada no solenóide da válvula
hidráulica, representam proporcionalmente uma determinada vazão ou pressão.

Para o atuador isto significa alteração contínua da direção, velocidade e força.


Simultaneamente pode ser variada também a aceleração ou desaceleração,
progressivamente, com alteração da vazão em função do tempo.

O esquema abaixo resume essa explicação:

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SOLENÓIDES PROPORCIONAIS

O solenóide proporcional pertence ao grupo de solenóides de corrente contínua e é um


transdutor eletromecânico que transforma um sinal elétrico de entrada em um sinal
mecânico de saída, proporcional à corrente elétrica aplicada.

CONSTRUÇÃO DO SOLENÓIDE

1- Núcleo do polo 7 - Mola de pressão


2 - Haste guia 8 - Mancal limitador de impacto
3 - Mancal da bucha 9 - Tampa
4 - Anel amortecedor 10 - Câmara do núcleo
5 - Campo magnético 11 - Armadura
6 - Bobina de operação 12 - Cone de controle

O solenóide proporcional se distingue pela interrupção na câmara do núcleo por um


anel intermediário estreito (12), construído com material não magnético. Isso influencia
a distribuição das linhas do campo magnético produzindo de tal forma uma força
magnética "quase constante" durante todo o percurso da armadura.

De acordo com a aplicação prática, os solenóides proporcionais diferenciam-se em:

Solenóide regulado por força

Solenóide regulado por posição

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SOLENÓIDE REGULADO POR FORÇA

A força deste solenóide é regulada com a variação da corrente, sem que, no entanto,
seu núcleo execute um curso considerável, independentemente da posição em que se
encontre.

Por meio de uma realimentação da corrente ao amplificador, a corrente no solenóide e


consequentemente sua força é mantida constante, mesmo se houver variação das
forças resistivas.

A curva característica força x curso é, na faixa de trabalho, quase horizontal, isso


significa que a força do solenóide é praticamente independente do seu curso. Este tipo
de solenóide é utilizado em válvulas proporcionais direcionais e de pressão pilotada,
por ser de volume construtivo pequeno (devido seu pequeno curso)

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SOLENÓIDE REGULADO POR POSIÇÃO

Neste modelo, a posição do núcleo é regulada por um circuito fechado de regulagem e


mantida independentemente da força resistiva, desde que essa se mantenha na faixa
de trabalho admissível do solenóide.

Curso regulado

Amplificador de comparação do
valor de referência com o
valor real potenciômetro

O curso do solenóide situa-se entre 3 e 5 mm (conforme o tamanho construtivo) e é


utilizado principalmente para válvulas de 4 vias proporcionais, diretamente operada.

Com a utilização do retorno elétrico (feedback), a histerese e os erros de repetibilidade


são baixos, com isso se consegue aumentar a precisão de posicionamento do carretel
da válvula.
Um indicador de curso indutivo alojado na carcaça do solenóide fornece a informação
sobre o deslocamento da armadura e realimenta o circuito eletrônico de
Regulagem.
Força F (N)
15

10

-4 -2

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VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO DIRETAMENTE OPERADA

Conforme a figura abaixo, consiste essencialmente da carcaça, do assento da válvula,


do cone e do solenóide proporcional.

Quando o solenóide é energizado. Este pressiona a mola através do assento da


válvula, com isso pressiona o cone contra o assento, com uma força proporcional ao
sinal de entrada,

Na linha P instala-se uma pressão correspondente ao produto da área do assentamento


do cone e da força magnética.

A pressão pode ser modificada alterando-se o sinal elétrico de entrada.

Esse tipo de válvula é apropriado para atuar em trabalhos de pré-comando, pois tem:
pequena massa móvel, freqüência relativamente alta e mínima histerese. Em estado
sem corrente, a pressão teórica será zero.

VÁLVULAS PRÉ-OPERADAS

Para vazões maiores são utilizadas válvulas pré-operadas, que são executadas como
válvulas limitadora ou redutora de pressão.

A função básica corresponde à válvula pré-operada convencional. A diferença está


apenas no piloto. . A mola da válvula de pré-comando (que regula a pressão), foi
substituída por um solenóide proporcional de força regulada. Maior corrente de entrada
significa maior força no solenóide e com isso maior regulagem de pressão.

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