BRASÍLIA – DF
2018
WELTON SILVA DE OLIVEIRA
BRASÍLIA – DF
2018
WELTON SILVA DE OLIVEIRA
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________
Profº Luciano Henrique Duque, Me.
Orientador
_______________________________________________
Profª Cleids Maria Lisbôa Cardoso Soares, Me.
Convidada 1
______________________________________________
Profº William Roberto Malvezzi, Me.
Convidado 2
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Lama 5 a 100
Húmus 10 a 150
Limo 20 a 100
Argilas 80 a 330
1.4 Motivação
1.5 Metodologia
simulação no software.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O eletrodo a que o autor se refere, nada mais é que qualquer tipo de corpo
metálico colocado no solo capaz de conduzir corrente elétrica.
FILHO, 2016)
𝑅T = 𝑉/𝐼 (2.1)
Onde:
V – tensão (V);
a despeio da alta resistividade do solo, sua resistência real pode ser bem pequena.
(VISACRO, FILHO, 2016)
𝑉 T = 𝑅T . 𝐼 (2.2)
Para este tópico, será dado uma breve introdução de alguns conceitos
fundamentais na segurança, tanto de pessoal quanto de equipamentos, afim de
realçar as relevância e restrições dos sistemas ne aterramento nas instalações
elétricas. Tendo em vista que o quesito segurança possui um elevado grau de
preocupação em qualquer projeto.
Com relação aos outros dois fatores, segurança dos seres vivos e proteção
dos equipamentos, a seguir será apresentado conceitos básicos de segurança
relacionados ao tema.
Para se ter uma noção acerca das causas que a corrente elétrica é capaz
de fazer, a medida em que se aumenta sua intensidade, Dalziel explica em um estudo
presente em (INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONICS ENGINEERS,
2000) onde conclui que:
𝑙 𝐴
𝑅=𝜌 𝑜𝑢 𝜌=𝑅 (2.3)
𝐴 𝑙
21
0,0 10.000.000
2,5 1.500
5,0 430
10,0 185
15,0 105
20,0 63
30,0 42
0 107
0,1 18
1,0 1,6
5,0 1,9
10,0 1,3
20,0 1,0
+ 20 72
+ 10 33
0 (água) 138
0 (gelo) 300
-5 790
- 15 3.300
𝑉
𝑅= (2.4)
𝐼
𝐴
𝜌=𝑅 (2.5)
𝑙
𝑙
𝑅=𝜌 (2.6)
𝐴
Onde:
𝜌=𝐾𝑅 (2.7)
Onde:
4. 𝜋. 𝑎
𝐾=
2𝑎 2𝑎 (2.8)
1+ −
√𝑎 2 + 4𝑏² √4𝑎2 + 4𝑏²
Onde:
𝜌 = 4𝜋𝑎𝑅 (2.9)
𝜌 = 2𝜋𝑎𝑅 (2.10)
{RT = (ρ/2πL) [Ln (4L/a) – 1]} para o caso específico de uma haste de 50 cm e raio de
0,5 cm, dados típicos de hastes de medição: RT ≈ 0,9.ρ. Ora, isto significa que, no caso
de solos de alta resistividade, a soma da resistência de aterramento das duas hastes
de corrente, que estão em série com a fonte de tensão do instrumento de medição,
pode limitar o valor da corrente no solo. (VISACRO, FILHO, 2016)
Por exemplo, num solo de 10.000 Ω.m, a corrente que circula pelo solo
pode ser limitada à ordem de 1 mA, se a fonte de tensão fornecer 20 V. Tal intensidade
de corrente não é usualmente adequada à sensibilização dos circuitos de medição,
que pode ocasionar a indicação de resultados falsos. (VISACRO, FILHO, 2016)
K
a(m)
b(m)
𝜋𝐿²𝑅
𝜌= (2.11)
2𝑀
Onde:
Onde:
ρ(1) + ρ(2) + ρ(3) + ρ(4) + ...+ ρ(n) – valores dos resultados das medições;
n – quantidade de medições.
Onde:
Vp – é o potencial de um na 1ª camada;
ρ1 – resistividade da 1ª camada;
h – profundidade da 1ª camada;
𝜌2
𝜌2 − 𝜌1 𝜌1 − 1
𝐾= = (2.14)
𝜌2 + 𝜌1 𝜌2 + 1
𝜌1
ρ2 – resistividade da 2ª camada.
−1 ≤ 𝐾 ≤ +1 (2.15)
CONFIGURAÇÃO DE WENNER
Onde:
40
K – fator de reflexão;
n – número de medições;
𝜌(𝑎1) 𝜌1
5º passo: Com o valor de 𝜌1
ou 𝜌(𝑎1)
obtido, entra-se nas curvas
teóricas correspondentes e traça-se uma linha paralela ao eixo da
abscissa. Esta reta corta curvas distintas de K. Proceder a leitura de
ℎ
todos os específicos K e 𝑎 correspondentes.
ℎ
6º passo: Multiplica-se todos os valores de encontrados no quinto
𝑎
passo pelo valor de a1 do terceiro passo. Assim, com o quinto e sexto
ℎ
passo, gera-se uma tabela com os valores correspondentes de K, e
𝑎
h.
7º passo: Plota-se a curva K x h dos valores obtidos da tabela gerada
no sexto passo.
8º passo: Um segundo valor de espaçamento 𝑎2 ≠ 𝑎1 é novamente
escolhido, e todo o processo é repetido, resultando numa nova curva
K x h.
9º passo: Plota-se esta nova curva K x h no mesmo gráfico do sétimo
passo.
10º passo: A intersecção das duas curvas K x h num dado ponto
44
Onde:
𝑅𝑇 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 +. . . +𝑅𝑛 (2.20)
do potencial é tanto maior quanto mais próxima do eletrodo está a fatia [...] (VISACRO,
FILHO, 2016)
𝑉𝑇 = 𝑅𝑇 ∙ 𝐼 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 +. . . +𝑅𝑛 ) ∙ 𝐼 (2.21)
𝑉𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜
𝑅𝑇 = (2.25)
𝐼
𝜌
𝑅𝑇 = (2.26)
2𝜋𝑟𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑑𝑜
Haste vertical
𝜌 4𝐿
𝑅𝑇 = (𝐿𝑛 − 1)
2𝜋𝐿 𝑎
Eletrodo horizontal
𝜌 2𝐿 4𝐿 2𝑑
𝑅𝑇 = (𝐿𝑛 + 𝐿𝑛 −2+ +⋯
2𝜋𝐿 𝑎 𝑑 𝐿
𝜌 1 1
𝑅𝑇 = ( + )
4𝜋 𝑟 2𝑑
𝜌 𝜌 7 𝑟2
𝑅𝑇 = + (1 + + 2 + ⋯)
8𝑟 8𝜋𝑑 24 4𝑑
49
(raio do eletrodo: a)
𝜌 2𝐿 𝐿 2𝑑
𝑅𝑇 = (𝐿𝑛 + 𝐿𝑛 + 2,91 − 1,07 . . )
8𝜋𝐿 𝑎 𝑑 𝐿
1 𝜌 4𝐿 𝐿 2𝑛
𝑅𝑇 = (𝐿𝑛 − 1 + 𝐿𝑛 )
𝑛 2𝜋𝐿 𝑎 𝑑 𝜋
1 𝜌 4𝐿 𝐾1 𝐿 2
𝑅𝑇 = [𝐿𝑛 −1+2 (√𝑛 − 1) ]
𝑛 2𝜋𝐿 𝑎 √𝐴
1 𝜌 4𝐿 𝐿 1,781𝑛
𝑅𝑇 = (𝐿𝑛 − 1 𝐿𝑛 )
𝑛 2𝜋𝐿 𝑎 𝑑 2,718
51
1 + 2𝑟/𝑠
𝑅𝑇 = 𝑅11
3
𝜌 4𝐿
𝑅11 = (𝐿𝑛 − 1)
2𝜋𝐿 𝑎
𝜌 𝜌 4𝐿
= (𝐿𝑛 − 1)
2𝜋𝑟 2𝜋𝐿 𝑎
um controle do valor da resistência de terra, pois este pode aumentar com o tempo
devido à dispersão dos sais pelo solo. (VISACRO, FILHO, 2016)
Onde:
𝜌𝑎 – Resistividade aparente;
𝐿1 + 𝐿2
𝜌𝑎 =
𝐿1 𝐿2 (2.28)
𝜌1 + 𝜌2
composto somente por hastes. Logo, caso o solo a ser estratificado necessite
modelagem em mais de duas camadas, é necessário realizar um procedimento de
redução de camadas, de modo que depois possa ser encontrado a resistividade
aparente (𝜌𝑎).
𝑑1 + 𝑑2 + 𝑑3 + ⋯ + 𝑑𝑛 ∑𝑛𝑖=1 𝑑𝑖
𝜌𝑒𝑞 = = (2.29)
𝑑1 𝑑2 𝑑3 𝑑𝑛 𝑑
∑𝑛𝑖=1 𝑖
𝜌1 + 𝜌2 + 𝜌3 + ⋯ + 𝜌𝑛 𝜌𝑖
𝑛
𝑑𝑒𝑞 = 𝑑1 + 𝑑2 + 𝑑3 + ⋯ + 𝑑𝑛 = ∑ 𝑑𝑖 (2.30)
𝑖=1
Onde:
Onde:
55
𝐴
𝑟= (2.32)
𝐷
Onde:
Para solo em duas camadas, este coeficiente é definido pela relação entre
a resistividade da última camada e a resistividade da primeira camada equivalente.
(KINDERMANN e CAMPAGNOLO, 1995)
𝜌𝑛+1
𝛽= (2.33)
𝜌𝑒𝑞
𝜌𝑎 = 𝑁 × 𝜌𝑒𝑞 (2.34)
Sendo assim, faz necessário a projeção de uma malha inicial para verificar
seu comportamento no solo estratificado, adaptando-a até que alcance os valores
desejados para a resistência do sistema de aterramento. A Figura 2.24 ilustra um
projeto inicial de malha.
𝑏
𝑁𝑏 = +1 (2.36)
𝑒𝑏
Onde:
Onde:
1 1 1 𝐴
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 = 𝑝𝑎 + 1+ (2.39)
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 √20𝐴𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 20 𝑙
1 + ℎ√𝐴
[ ( 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 )]
Onde:
3. DESENVOLVIMENTO
Como segundo fator para a escolha do local, buscou-se por uma área
grande o suficiente para que permitisse a realização das medições da resistividade do
solo. Tendo em vista que quanto maior for o número de medições em um mesmo
ponto, partindo dos espaçamentos 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 metros entre os eletrodos,
mais preciso tonara-se o modelo estratificado do solo.
A Figura 3.4 ilustra como ficou a distribuição das medições ao longo de toda
a área do estudo de caso.
63
Espaçamento
A B C D
(m)
16 18 Ω 15,5 Ω 15,1 Ω 19 Ω
Onde:
A, B, C e D – Eixos de medição.
4. 𝜋. 𝑎
𝐾=
2𝑎 2𝑎
1+ −
√𝑎2 + 4𝑏² √4𝑎2 + 4𝑏²
1 7,1515
2 13,0443
4 25,3780
8 50,3889
16 100,5928
1 1228,99 Ω.m
2 1108,44 Ω.m
4 1166,12 Ω.m
8 1376,87 Ω.m
16 1700,02 Ω.m
Como pode-se observar, não houve nenhuma medição que necessitou ser
eliminada, considerando um desvio de ≥50%. Sendo assim, os valores do Quadro 3.4
são válidos para utilizar na estratificação do solo.
𝜌(𝑎1 ) 1390,49 Ω. m
= = 0,897
𝜌1 1550 Ω. m
𝜌(𝑎1 )
Obtido o valor de em 𝑎1 = 0,5 𝑚, sabendo que K é negativo, iniciou-se
𝜌1
ℎ
a leitura dos valores de e K utilizando a família de curvas teóricas da Figura 2.19,
𝑎
𝜌(𝑎1 )
𝑎1 = 0,5 𝑚 = 0,897
𝜌1
𝒉
𝑲 𝒉 [𝒎]
𝒂
valor:
𝜌(𝑎2 ) 1108,44 Ω. m
= = 0,715
𝜌2 1550 Ω. m
𝜌(𝑎2 )
Obtido o valor de em 𝑎2 = 2 𝑚, sabendo que K é negativo, foi realizada
𝜌2
ℎ
uma nova leitura dos valores de 𝑎 e K utilizando a família de curvas teóricas da Figura
𝜌(𝑎2 )
𝑎2 = 2 𝑚 = 0,715
𝜌1
𝒉
𝑲 𝒉 [𝒎]
𝒂
-0,1 - -
ℎ1 = 𝑑1 = 0,373 𝑚
2
ℎ̂2 = 0,373 𝑚 + 𝑑̂2 = 6𝑚
3
ℎ̂2 = 4 𝑚
𝑑̂2 = 3,627 𝑚
0,373 𝑚 + 3,627 𝑚
𝜌̂21 =
0,373 𝑚 3,627 𝑚
+
1550 Ω. 𝑚 1095 Ω. m
𝜌̂21 = 1125,817 Ω. 𝑚
curva 𝐾 𝑥 ℎ.
𝜌1 1125,817 Ω. m
= = 0,883
𝜌(𝑎1 ) 1275 Ω. m
𝜌
Obtido o valor de 𝜌(𝑎1 ) em 𝑎1 = 6 𝑚, sabendo que 𝑲 é positivo, iniciou-se a
1
ℎ
leitura dos valores de e 𝑲 utilizando a família de curvas teóricas da Figura 2.20,
𝑎
𝜌1
𝑎1 = 6 𝑚 = 0,883
𝜌(𝑎1 )
𝒉
𝑲 𝒉 [𝒎]
𝒂
𝜌1
considerando que o 𝑲 é positivo, foi realizado o cálculo de , obtendo o seguinte
𝜌(𝑎2 )
valor:
𝜌1 1125,817 Ω. m
= = 0,793
𝜌(𝑎2 ) 1420 Ω. m
𝜌
Obtido o valor de 𝜌(𝑎1 ) em 𝑎2 = 2 𝑚, sabendo que 𝑲 é positivo, iniciou-se a
2
ℎ
leitura dos valores de e 𝑲 utilizando a família de curvas teóricas da Figura 2.20,
𝑎
𝜌1
𝑎2 = 9 𝑚 = 0,793
𝜌(𝑎2 )
𝒉
𝑲 𝒉 [𝒎]
𝒂
0,1 - -
𝜌3 = 2161,239 Ω. 𝑚
ℎ2 = 𝑑2 = 5,852 𝑚
2
ℎ̂3 = 5,852 𝑚 + 𝑑̂3 = 10 𝑚
3
ℎ̂3 = 6,666 𝑚
𝑑̂3 = 0,814 𝑚
média equivalente:
𝑑2 + 𝑑̂3
𝜌̂32 =
𝑑2 𝑑̂3
+
𝜌̂21 𝜌3
5,852 𝑚 + 0,814 𝑚
𝜌̂32 =
5,852 𝑚 0,814 𝑚
+ 2161,239 Ω. m
1125,817 Ω. 𝑚
𝜌̂32 = 1195,772 Ω. 𝑚
𝜌1 1195,772 Ω. m
= = 0,8168
𝜌(𝑎1 ) 1464 Ω. m
𝜌1
Obtido o valor de em 𝑎1 = 10 𝑚, sabendo que 𝑲 é positivo, iniciou-se
𝜌(𝑎1 )
ℎ
a leitura dos valores de e 𝑲 utilizando a família de curvas teóricas da Figura 2.20,
𝑎
𝜌1
𝑎1 = 10 𝑚 = 0,8168
𝜌(𝑎1 )
𝒉
𝑲 𝒉 [𝒎]
𝒂
0,1 - -
valor:
𝜌1 1195,772 Ω. m
= = 0,703
𝜌(𝑎2 ) 1700,02 Ω. m
𝜌
Obtido o valor de𝜌(𝑎1 ) em 𝑎2 = 16 𝑚, sabendo que 𝑲 é positivo, iniciou-se
2
ℎ
a leitura dos valores de e 𝑲 utilizando a família de curvas teóricas da Figura 2.20,
𝑎
𝜌1
𝑎2 = 16 𝑚 = 0,703
𝜌(𝑎2 )
𝒉
𝑲 𝒉 [𝒎]
𝒂
0,1 - -
𝜌4 = 2400,535 Ω. 𝑚
𝜌𝑒𝑞 = 1514,72 Ω. 𝑚
𝑑𝑒𝑞 = 13,695 𝑚
𝐴 = 100 𝑚 × 68 𝑚
𝐴 = 6800 𝑚²
𝐷 = 120,93 𝑚
6800 𝑚²
𝑟=
120,93 𝑚
𝑟 = 56,231 𝑚
56,231 𝑚
𝛼=
13,695 𝑚
𝛼 = 4,106
2400,535 Ω. 𝑚
𝛽=
1514,72 Ω. 𝑚
𝛽 = 1,585
Para 𝛽 = 1,585, a curva mais adequada para obter o valor de (𝑁) é a curva
de 𝛽 = 2, visto que é a curva mais próxima do valor calculado. De acordo com o
Gráfico 2.2.
𝜌𝑎 = 1,262 × 1514,72 Ω. 𝑚
𝜌𝑎 = 1911,576 Ω. 𝑚
1000 Ω. 𝑚 ≤ 𝜌𝑎 ≤ 5000 Ω. 𝑚
𝑎 = 100 𝑚
100 𝑚
𝑒𝑎 = = 50𝑚
2
𝑏 = 68 𝑚
86
68 𝑚
𝑒𝑏 = = 34 𝑚
2
100 𝑚
𝑁𝑎 = +1=3
50 𝑚
68 𝑚
𝑁𝑏 = +1=3
34 𝑚
𝐿𝑐𝑎𝑏𝑜 = 504 𝑚
𝐿ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒𝑠 = 3 𝑚 × 9
𝐿ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒𝑠 = 27 𝑚
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 504 𝑚 + 27 𝑚
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 531 𝑚
1 1 1
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 = 1911,576 Ω. 𝑚 + 1+
531 𝑚 √20 ∙ 6800 𝑚² 20
1 + 0,5 𝑚√
[ ( 6800 𝑚²)]
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 = 13,83 Ω
Desta vez, foram adicionados mais cabos e hastes a malha inicial, de modo
que o valor de (𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ) torne-se maior que o inicial.
𝑎 = 100 𝑚
100 𝑚
𝑒𝑎 = = 16,666 𝑚
6
𝑏 = 68 𝑚
88
68 𝑚
𝑒𝑏 = = 11,333 𝑚
6
100 𝑚
𝑁𝑎 = +1=7
16,666 𝑚
68 𝑚
𝑁𝑏 = +1=7
11,333 𝑚
𝐿𝑐𝑎𝑏𝑜 = 1176 𝑚
𝑁ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒𝑠 = 49
𝐿ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒𝑠 = 3 𝑚 × 49
𝐿ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒𝑠 = 147 𝑚
1 1 1
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎2 = 1911,576 Ω. 𝑚 + 1+
1323 𝑚 √20 ∙ 6800 𝑚² 20
1 + 0,5 𝑚√
[ ( 6800 𝑚²)]
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎2 = 11,67 Ω
𝐿𝑐𝑎𝑏𝑜 = 2856 𝑚
𝐿ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒𝑠 = 867 𝑚
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 3723 𝑚
1 1 1
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎3 = 1911,576 Ω. 𝑚 + 1+
3723 𝑚 √20 ∙ 6800 𝑚2 20
1 + 0,5 𝑚√
[ ( 6800 𝑚2 )]
𝑅𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎3 = 10,74 Ω
O TecAt Plus 6.3 fornece todas essas informações e muitas outras, tudo
através de relatórios descritivos, telas do software, tabelas, e gráficos 2-D e 3-D.
O TecAt recomenda que para erros acima de 30% seja refeita as medições.
hastes para aterramento, inseriu-se no TecAt a malha, conforme mostra a Figura 3.19.
Figura 3.19 – Simulação da Malha de Aterramento 3 no TecAt
Neste capítulo será discorrido uma avaliação dos resultados obtidos, que
se dará por meio da comparação entre o método calculado manualmente e o método
computacional. Segue as avaliações:
4.3 Estratificação
Cumprindo com o que foi dito no prefácio deste capítulo, foi feito um
comparativo para verificar a similaridade entre o método calculado manualmente e o
método computacional. O Quadro 4.2 mostra os dados obtidos das duas
estratificações.
1ª 1550 1570,31
2ª 1095 1036
3ª 2161,239 1746,33
4ª 2400,535 2406,72
Já o método utilizado pelo TecAt para modelar o solo, possui uma série de
otimizações de resultados obtidos e de correção de erros ínfimos na estratificação,
fazendo com que sua modelagem se torne mais precisa que a modelagem feita
manualmente.
A Figura 4.3 mostra qual o possível tipo de solo que o estudo de caso se
enquadra, conforme Quadro 1.1 retirado de (VISACRO, FILHO, 2016).
Nº de Cabos 6 14 34
Nº de Hastes 9 49 289
Neste estudo de caso, para reduzir a resistência do sistema, foi optado pelo
aumento do comprimento da Malha Inicial, acrescentando mais hastes e mais cabos
condutores. Assim, foram dimensionadas as Malhas 2 e 3, que apresentam resistência
menor que a Malha Inicial. O Gráfico 4.3 mostra a redução da resistência ao passo
102
O software, por sua vez, emitiu um relatório com o valor de 9,99 Ω para a
resistência da Malha 3, conforme mostra a Figura 4.4:
103
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 Conclusões
REFERÊNCIAS
CRUZ, E. C. A.; ANICETO, L. A. Instalações elétricas. 2. ed. São Paulo: Érica, 2012.
FLORES, A. J. M. Análise e aplicação de métodos para o cálculo da resistência de terra
em sistemas com N elétrodos instalados em solos heterogéneos. Universidade do Porto.
Porto, p. 98. 2014.